CAUSAS E CONSEQUÊNCIAS DA RINITE ALÉRGICA

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1 CEFAC CENTRO DE ESPECIALIZAÇÃO EM FONOAUDIOLOGIA CLÍNICA MOTRICIDADE ORAL CAUSAS E CONSEQUÊNCIAS DA RINITE ALÉRGICA ANA PAULA MAISTRO LONDRINA 2000

2 CEFAC CENTRO DE ESPECIALIZAÇÃO EM FONOAUDIOLOGIA CLÍNICA MOTRICIDADE ORAL CAUSAS E CONSEQUÊNCIAS DA RINITE ALÉRGICA ANA PAULA MAISTRO Dissertação apresentada ao curso de Especialização em Motricidade Oral do Centro de Especialização em Fonoaudiologia Clínica, como requisito parcial à obtenção do título de Especialista. Orientadora: Profª. Drª. Miriam Goldenberg. LONDRINA 2000

3 RESUMO O objetivo desta pesquisa teórica é esclarecer aos profissionais da área da sáude e a população em geral sobre a Rinite Alérgica, uma afecção que devido a falta de controle ambiental vem se manifestando cada vez mais em nosso dia a dia, causando alterações anatômicas e neuromusculares que se não forem diagnosticadas e tratadas corretamente podem desenvolver sequelas locais, corporais e psicossociais nos portadores. Segundo estudos realizados, atualmente em nosso país de 10 a 25% da população são acometidas por esta afecção, sendo o maior fator de suscetibilidade o caráter genético, mas por ser muito complexa envolve também fatores ambientais e psicológicos. Não tem preferência por sexo ou raça, pode se manifestar em qualquer faixa etária, mas o maior risco de sensibilização ocorre nos primeiros anos de vida.os sintomas podem ser diários, periódicos ou ocasionais. O diagnóstico da Rinite Alérgica é relativamente simples através da combinação de dados obtidos na anamnese e no exame clínico. A Rinite Alérgica pode estar relacionada à distúrbios do sono, alterações do desenvolvimento crânio facial ou otite média secretora devido a obstrução crônica de vias aéreas que leva a uma respiração bucal, comprometendo o aproveitamento escolar e o desenvolvimento da linguagem, neste momento a atuação da Fonoaudiologia se faz presente.

4 O tratamento é lento, complexo e progressivo e tem como objetivo principal restabelecer a função nasal, afastando ou pelo menos diminuíndo o contato do portador com os alérgenos e fatores irritantes. O trabalho multidisciplinar deve ser adotado, visando uma melhor qualidade de vida aos portadores da Rinite para o seu desenvolvimento global.

5 ABSTRACT The objective os this theorical research is to explain to professionals from health and the inhabitants in general about Allergic Rhinitis, a disease due to the lack of enviroment control that shows plainly more and more in our days, causing anatomicals and neuromusculars alterations that, if they are not diagnosticated and attended correctly, they can develop local, corporals and psychosocials sequels in the carrier. According to studies put into practice, nowadays in our country 10 to 25 % of the population are taken with this disease, the greatest fact of susceptibility is the genetic character, but it is so complex that it involves enviromental and psychological factors. It doesn t have priority for sex or race, it can manisfest itself at any age, but the largest risk of sensibilization happens in the first year of life. The symptoms can be diary, periodic or occasional. The diagnostic os Allergic Rhinitis is relatively simple throgh combination of principles obtained from anemnesis and clinical examination. The Allergic Rhinitis can be related to perturbation of sleepiness, modifocations at the cranium facial development or secretor medium otitis due to a respiratory chronicle obstruction that takes to a bucal breath, implicating to the school-utilization and the speech-development, at this moment the performance of the Phonoaudiology is essencial.

6 It s a slow, complex and progressive treatment and it has as principal objective to restore the nasal function,removing or at least reducing the contact of the carrier with the allergens and irritant factors. The multidisciplinary work must be adoptted, looking at a better quality olf life to the carriers of Rhinitis for their global development.

7 Esta monografia é dedicada aos meus pais Antonio Carlos Maistro e Maria Tereza Barbosa Maistro que vêem incansavelmente, ao longo dos anos, apoiando-me na carreira profissional.

8 AGRADECIMENTOS Várias pessoas colaboraram para a realização desta monografia. Gostaria de ressaltar e agradecer particularmente à equipe em que trabalho. À Dra. Sandra Mantine, médica otorrinolaringologista que auxiliou-me no esclarecimento das dúvidas existentes, fornecendo - me parte do material para a montagem deste trabalho. À Sra. Mirian Luciano, pela dedicação e amizade, ajudando-me a reunir e organizar o material utilizado. Estenda à mão a quem necessita, sendo ele bom ou ruim; pois se fôssemos perfeitos, não estaríamos aqui. ( Maicon Grason, 1982 )

9 Sem uma boca fechada não há respiração nasal e sem respiração nasal, devido a todas alterações que daí advém, não há vida que seja de boa qualidade. George Catlin (1870 )

10 SUMÁRIO Introdução Anatomia das fossas nasais Fisiologia nasal Definição de Rinite Alérgica Considerações gerais sobre Rinite Alérgica Classificação da Rinite Alérgica Rinite Alérgica Sazonal Rinite Alérgica Perene Tratamento Considerações finais Referências Bibliográficas

11 INTRODUÇÃO Desde o nascimento, o ser humano traz uma conformação cranial quase completa. Já a face, por ser a região mais dinâmica do organismo, segundo constatou Moss em Teoria das Matrizes Funcionais, para o seu crescimento e desenvolvimento adequado depende da carga genética do indivíduo e das funções relacionadas a ela, como a sucção, mastigação, fonoarticulação e principalmente a respiração. Uma vez que estas funções se desenvolvam de forma anormal podem desencadear alterações severas na face, no que diz respeito à direção de crescimento dos ossos do terço médio, onde localiza-se o nariz, seios paranasais e na arcada dentária superior. A respiração por ser um dos mecanismos primordiais, deve ser realizada adequadamente, ou seja, de forma nasal, desde que não hajam interferências que prejudiquem este ato fisiológico. Entretanto, muitas vezes nos deparamos com problemas que por obstrução física, vem dificultar ou impedir totalmente a respiração por via nasal. Atualmente, a causa mais comum para que isso aconteça está relacionado à presença de uma afecção alérgica, onde ocorre um processo inflamatório da mucosa nasal, chamado Rinite, que segundo pesquisas realizadas acomete de 10 a 25% da população mundial *, que pode ser de origem genética ou principalmente * (Segundo arquivos da Fundação de Otorrinolaringologia)

12 desencadeada devido as condições ambientais em que vivemos, por estarmos expostos constantemente à poluição das cidades, fumaça de cigarros, presença de animais domésticos, brinquedos de pelúcia, ácaros e também devido as necessidades crescentes da vida moderna, onde a mulher passa a trabalhar cada vez mais cedo fora de casa, levando crianças com pouca idade à freqüentar creches, escolas, berçários, reduzindo o tempo de aleitamento materno e sendo expostos muito precocemente a uma grande variedade de vírus e bactérias. Nesses casos geralmente o nariz é o primeiro órgão de impacto, levando o indivíduo à uma situação de adaptação, devido a obstrução na sua respiração normal, adotando uma respiração por via oral para sua sobrevivência. Devido a essa adaptação, instala-se um desequilíbrio de toda a neuromusculatura estomatognática facial alterando a funcionalidade dos órgãos fono articulatórios e seu desenvolvimento normal, sendo portanto de grande importância a atuação precoce de uma equipe multidisciplinar em crianças que apresentam risco elevado de desenvolver a rinite e em casos onde já está presente esta afecção, com diagnósticos e tratamentos corretos para que os resultados sejam seguros e permaneçam por um maior período de tempo, evitando principalmente complicações indesejáveis, que podem desenvolver sequelas a nível local, corporal e psicossocial. O esclarecimento de profissionais como (fonoaudiólogos, otorrinolaringologistas, fisioterapeutas e alergistas) sobre a Rinite Alérgica, é muito importante devido à alta incidência de portadores dessa afecção que tem procurado atendimento clínico, onde muitas vezes encontramos dificuldades para realizar

13 diagnóstico e tratamento, devido ao desconhecimento das causas e manifestações da doença.

14 ANATOMIA DAS FOSSAS NASAIS Segundo Castro (1997), as fossas nasais são cavidades que ocupam no sentido ântero-posterior à região do central da face, exteriorizando-se por meio das narinas e através das coanas comunicando-se posteriormente com a nasofaringe. A porção medial é formada pelas porções óssea e cartilaginosa do septo nasal e sua parede lateral é formada pelos cornetos e meatos nasais. O assoalho é composto pelo palato duro, formado através dos ossos maxilar e palatino. Seu teto relacionase com os seios dos ossos frontal, etmóide e esfenóide e com a fossa craniana anterior. Sua porção anterior é denominada de vestíbulo nasal onde um epitélio escamoso queratinizado reveste os primeiros 2 cm das cavidades nasais. Apresentam glândulas sebáceas e sudoríparas e um número variável de vibrissas nasais, que desempenham a função de filtragem do ar inspirado, retendo as maiores partículas. Posterior ao vestíbulo nasal, entre a cartilagem lateral da pirâmide nasal e a cabeça do corneto inferior situa-se a válvula nasal, que é o maior responsável pela resistência das vias aéreas superiores. Nessa região quando ocorre a congestão nasal, tende a ficar mais estreita devido ao aumento da mucosa septal e do corneto inferior. Uma camada de mucosa nasal, reveste o restante das cavidades nasais, sendo o responsável pelas funções de umidificação, aquecimento, filtração e

15 regulagem do fluxo do ar inspirado, onde, de acordo com Castro (1997), está diretamente envolvida na fisiologia nasal e na Rinite Alérgica. O epitélio respiratório continua para as cavidades paranasais, faringe, tuba auditiva e orelha média, variando a espessura da mucosa de acordo com a composição tecidual. Parede lateral da fossa nasal e seios da face ( corte sagital da face ) Fonte: RINITE ALÉRGICA: Modernas abordagens para uma clássica questão. (Castro, 1997) O limite medial das fossas nasais corresponde ao septo nasal, separando-as em duas cavidades que vão desde as narinas até as coanas onde na sua porção anterior é formado pela cartilagem quadrangular, porção superior formado pela lâmina perpendicular do osso etmóide e porção posterior pelo osso vômer. Um desvio de septo nasal leva à assimetria das fossas nasais. Quando a respiração é realizada pela via nasal estimula o desenvolvimento do terço médio da face, alargando a arcada dentária superior e abaixando o palato duro. Quando não existe um desenvolvimento adequado reduz a dimensão das fossas nasais, desviando o septo, levando à obstrução nasal. A columela compõe a porção externa do septo nasal.

16 Porções de vários ossos articulados entre si (osso nasal, frontal, maxilar, lacrimal, etmoidal, concha nasal inferior, palatino e esfenóide) formam a parede lateral do septo, concedendo um relevo com saliências e reentrâncias, que são os cornetos nasais que se apresentam em número de três ou quatro (corneto inferior, corneto médio, corneto superior, corneto supremo) e os meatos nasais que são os espaços existentes imediatamente inferior e lateral ao corneto correspondente (meato inferior, meato médio e meato superior). Essas estruturas tem significado papel na fisiologia da respiração. Os seios paranasais que são em número de quatro, são cavidades que se desenvolvem e ocupam os ossos da face, sendo que os seios etmoidais e maxilares obtém volume significativo desde o nascimento e os seios frontais e esfenoidias a partir do 2 ou 3 ano de vida. Por volta dos dezoito anos de idade, segundo Castro ( 1997 ), é que se completa o desenvolvimento dos seios. A Rinite Alérgica, assim como outras patologias nasais, freqüentemente manifesta-se nestas cavidades. Segundo Sanchez (1998), a vascularização das cavidades nasossinusais são feitas tanto pelo sistema carotídeo externo ( artérias maxilar e facial ), como interno (artéria oftálmica). A drenagem venosa das cavidades nasais segue o padrão arterial. A inervação das fossas nasais é dividida em : sensitiva e autonômica. A sensitiva é dada pelos nervos oftálmico e maxilar do trigêmio e controlam tato, temperatura e dor. A inervação autonômica pode ser tanto simpática como parassimpática e não caminham diretamente para a mucosa nasal.

17 O nervo do canal pterigóide ou vidiano que é formado pela união das fibras parassimpáticas e simpáticas do nervo petroso superficial maior e do nervo petroso profundo respectivamente é de grande importância com relação a Rinite Alérgica, pois o mesmo transporta a inervação autonômica que está envolvida na vasodilatação e hipersecreção nasal. A sensação olfatória é gerada através do fluxo aéreo normal ( em torno de 15% ) que percorre a zona olfatória, estimulando as moléculas odoríferas que geram um potencial de ação que estimulará o córtex cerebral.

18 FISIOLOGIA NASAL A fisiologia nasal é extremamente dinâmica, e varia de acordo com mecanismos autônomos e em respostas a estímulos externos. As fossas nasais desempenham papel importante promovendo a filtragem ou purificação, o aquecimento e o umedecimento do ar inspirado. Atuam como protetor das cavidades paranasais e auriculares e das vias aéreas inferiores. Também apresentam funções olfatórias, como cavidade de ressonância vocal e como via respiratória. Estas funções podem ser prejudicadas na Rinite Alérgica devido a mesma alterar a mucosa e submucosa dos cornetos nasais localizados na parede lateral da fossa nasal. A mucosa nasal, que segundo Sennes (1997), é revestida por muco proveniente de secreção de glândulas, células e umidade do ar, repousa sobre uma rede de vasos e lacunas vascularizadas que permite a redução ou aumento do volume dos cornetos nasais, realizando o controle do fluxo aéreo nasal. Sob o controle do Sistema Nervoso Autônomo, em intervalos de 2 a 4 horas, uma das fossas nasais apresentará maior resistência a passagem de ar do que a outra, ou seja ficando mais permeável, através da obstrução e retração dos cornetos. Permanece durante um período de auto limpeza, onde a outra fossa que apresenta menor resistência a passagem do ar estaria responsável pela umidificação, aquecimento e filtração do ar. Esse ciclo é imperceptível, quando não existem alterações anatômicas ou patológicas que estreitem a cavidade nasal.

19 O ar inspirado que é conduzido as vias aéreas inferiores é preparado pelas fossas nasais, que atuam como passagem de ar e modulam o fluxo aéreo, sendo então aquecido, para chegar a laringe com 37 C, e mesmo com uma variação externa de 0 a 25 C não altera em mais de 1 grau essa temperatura. De acordo com Mello Júnior (1998), simultaneamente, existe a umidificação de cerca de 20 mil litros de ar inspirado diariamente, em contato com as secreções da cavidade nasal. Várias situações como inspiração de ar frio, posição supina e ingestão de álcool, exercício físico atuam aumentando a resistência nasal. A filtração ou purificação do ar inspirado é realizado pelas vibrissas ( pêlos que se alojam no vestïbulo nasal ) que realizam uma assepsia do ar pela função ciliar, pelo reflexo estimulatório e pela ação bactericida do muco nasal, sendo removidas pelo transporte mucociliar. Uma camada fina de muco recobre toda a superfície nasal, sendo composta por duas camadas distintas : uma mais viscosa externa e outra mais fluída interna. O transporte mucociliar é realizado através de uma velocidade variável das porções anteriores para as porções posteriores das fossas nasais, e o muco dos 2/3 posteriores da cavidade é substituído a cada 10 minutos aproximadamente. O muco nasal protege as cavidades nasais e paranasais por um processo mecânico e também bioquímico, por ser formado predominantemente por água (96%), proteínas ativas e mediadores de processos inflamatórios.

20 De acordo com Castro (1997), o equilíbrio de todas as variáveis nas cavidades nasais é que permitem o aquecimento, umidificação e filtragem do ar que é inspirado para ser conduzido as vias aéreas inferiores. Este equilíbrio na presença de patógenos, alérgenos ou irritantes pode ser alterado estabelecendo a Rinite.

21 DEFINIÇÃO DA RINITE Rinite é uma das enfermidades alérgicas mais freqüentes, e significa uma inflamação da mucosa nasal, que danifica o epitélio, expondo as terminações nervosas que serão responsáveis pelo surgimento de uma hipereatividade no sistema nervoso autônomo que controla a fisiologia nasal. A Rinite Alérgica que é considerada a mais importante das rinites não infecciosas, acomete basicamente a cavidade nasal e corresponde em cerca de 70% dos casos desta afecção. CONSIDERAÇÕES GERAIS SOBRE RINITE ALÉRGICA A alergia é uma resposta inflamatória aumentada ou exageradas as substâncias estranhas. As condições ambientais desempenham um papel importante no aparecimento das mesmas. Na Rinite Alérgica a inflamação é parte da reação aumentada ou exagerada da mucosa nasal por um ou mais alérgenos (pólen, bolor, pêlos e alguns elementos da poeira doméstica, ácaros, bactérias e alimentos). Por ser o nariz o primeiro órgão do sistema respiratório em contato com o ar inalado e os poluentes, faz com que se acumulem no muco poluentes, resultando em vários efeitos deletérios ao organismo.

22 Os trabalhos científicos que estudam a incidência da Rinite Alérgica estimam que de 10 a 25% da população apresente essa afecção, que por ser muito complexa envolve vários fatores como genéticos, ambientais e psicológicos. O mais importante fator de suscetibilidade para a Rinite Alérgica é o caráter genético, onde a incidência é maior em pessoas cujos pais são alérgicos. Não tem preferência por sexo ou raça, pode se manifestar em qualquer faixa etária, mas inicia-se geralmente em cerca de 75% dos casos até os 25 anos, onde o maior risco de sensibilização ocorre nos primeiros anos de vida. O diagnóstico da Rinite Alérgica é relativamente simples e consiste numa história familiar de atopia, num quadro clínico abundante, num citograma nasal com marcada eosinofilia, num aumento da Ig E (imunoglobilinar E) sérica, e em testes cutâneos positivos. A anamnese do paciente alérgico deve ser detalhada, levando em consideração os antecedentes familiares de alergia, a utilização de medicamentos, fatores desencadeantes e agravantes, hábitos, as condições domiciliares ( arejamento, limpeza, sinais de fungos no ambiente, carpete, cortinas, animais domésticos ), presença de indústrias na vizinhança, e seu ambiente profissional. A combinação de dados obtidos através da anamnese e do exame clínico com dados obtidos através de exames complementares é que servirá de base para o diagnóstico das doenças alérgicas, pois se realizado corretamente, esse diagnóstico e o tratamento adequado contribuirão para a eficácia dos resultados, perdurando por um maior período de tempo, evitando-se assim complicações

23 futuras. Os sintomas de Rinite Alérgica devido a hiperatividade do sistema nervoso autônomo que controla o tônus vascular, a sucção glandular e o batimento ciliar, assim como pelo próprio processo alérgico, expressam-se com graus de gravidade variável. Os principais são: espirros em salva, rinorréia aquosa, obstrução nasal e prurido nasal, ocular e faríngeo, variando de intensidade conforme o tipo de rinite e conseqüentes ao processo inflamatório da mucosa nasal. Segundo afirmam Mello Júnior & Castro (1998), dentre outras complicações, a Rinite Alérgica pode estar relacionada a distúrbios do sono, influenciando o rendimento profissional dos portadores, e em crianças, alterações do desenvolvimento crânio facial ou otite média secretora, onde o portador da rinite devido a obstrução crônica de vias aéreas passa a apresentar uma respiração de suplência, ou seja bucal, e com isto comprometendo o aproveitamento escolar e o desenvolvimento da linguagem. A rinite pode complicar-se com a sinusite e faringite, devendo estes fatores serem investigados. polipose nasal asma sinusite deformidades faciais Rinite Alérgica disfunção tubária otite secretora problemas sociais infecções do trato respiratório inferior Fatores associados e/ ou complicações da rinite alérgica Fonte: RINITE ALÉRGICA: Modernas abordagens para uma clássica questão (Castro 1997)

24 É bastante comum os pacientes portadores de Rinite Alérgica apresentarem uma prega na ponta do nariz, pelo fato de coça-lo de baixo para cima. A perda da olfação também manifesta-se muitas vezes devido à existência de edema intenso da mucosa nasal que impede a chegada das substâncias na região olfativa. Para a caracterização precisa de um paciente com rinite é importante descrever os sintomas referentes às vias aéreas e à pele, tanto atuais como passados.

25 CLASSIFICAÇÃO DA RINITE ALÉRGICA A Rinite Alérgica classifica-se em duas formas clínicas bastante distintas: uma zanonal e outra perene. Rinite Alérgica Sazonal A forma da rinite sazonal está relacionada a um padrão previsto a cada ano, que corresponde à exposição a um determinado alérgeno inalado, como por exemplo o pólen e os fungos do ar. Manifesta-se em regiões onde as estações do ano são bem definidas ou em localidades agrícolas de monocultura. É uma alergia pouco freqüente na maioria dos estados brasileiros, mas com importantes manifestações no sul do Brasil e em algumas regiões montanhosas e frias do sudeste. Embora a doença possa surgir pela primeira vez na meia idade, a maioria dos casos manifesta-se na infância e na adolescência. Segundo Castro (1997), o melhor exemplo deste tipo de afecção é a polimose, onde o paciente exposto ao pólen na primavera, constantemente apresenta prurido e rinorréia aquosa. Fungos do ar, assim como o pólen das gramíneas também podem ser os responsáveis. A congestão nasal exige o uso constante de lenços, dando ao paciente uma voz anasalada. A irritação da mucosa nasal provoca lacrimejamento, levando o paciente a esfregar os olhos, provocando um ciclo vicioso com olhos vermelhos e doloridos típicos da Rinite Alérgica.

26 Nos casos leves com uma duração de poucas semanas, o relato do caso é o bastante para o diagnóstico e tratamento. Rinite Alérgica Perene A Rinite Alérgica perene caracteriza-se pela presença de sintomatologia durante a maior parte do ano. Está relacionada a antígenos que se encontram presentes no ambiente com poeira, ácaros, baratas, animais de estimação como gatos, cães, cavalos e mofo, sendo o ácaro da poeira domiciliar o principal alérgeno no Brasil. Observa-se em pacientes com sintomas crônicos a inflamação crônica do epitélio e da submucosa nasal acentuada, espirros, rinorréia aquosa, secreção mucóide que são mais acentuadas nas primeiras horas de contato com o alérgeno. Os sintomas podem ser diários, periódicos ou ocasionais. A maioria das crianças com rinite perene apresentam sinais óbvios da doença que são: respiração bucal com má oclusão dentária, achatamento dos malares, palato arqueado, palidez facial associada a olheiras, sulco nasal transverso, caretas e prega nasal. Podem também apresentar gengivas hipertrofiadas devido à respiração bucal e halitose. Em casos agudos é freqüente a associação com conjuntivite, asma ou dermatite. O ato de assoar o nariz não é a maneira que preferem para remover o muco, sendo este eliminado através de fungadelas.

27 A hiper-reatividade do nariz a alterações minimas da temperatura do ar, fumaças, alterações na posição do corpo e gases irritantes é muito comum neste tipo de afecção. Segundo afirmam Oliveira & Sano (1997), faz-se necessário a avaliação audiológica dos pacientes alérgicos, quando associado à sinusite, pois devido a presença de edema da mucosa nasal, pode originar disfunção de Tuba de Eustáquio ou produção de secreção seromucosa em ouvido médio, determinando em cerca de 30% desses pacientes, déficit auditivo que principalmente em crianças, se não tratadas poderão evoluir para destruição dos ossículos do ouvido médio e consequentemente surdez, devendo ser eficientementes revertidas, principalmente em crianças em fase de aquisição de linguagem. À medida que a doença evolui, após todos os tipos de estímulos alérgicos e não- alérgicos, surgem respostas exageradas iniciando um círculo vicioso.

28 TRATAMENTO O tratamento da Rinite Alérgica é lento, complexo e progressivo. O objetivo do tratamento clínico da rinite é restabelecer a função nasal, para que se mantenha a funcionalidade de toda via aérea. A terapêutica empregada deve ser individualizada, considerando a intensidade e duração dos sintomas; o crescimento harmônico da criança, o tratamento das complicações infecciosas e mecânicas associadas e principalmente o desenvolvimento craniofacial. O ponto principal do tratamento, segundo afirma Oliveira (1989), tem por objetivo afastar ou pelo menos, diminuir o contato dos pacientes com os alérgenos e fatores irritantes, através da higiene do ambiente físico e da higiene nasal, sendo que quando esta medida não é suficiente para o controle dos sintomas, inicia-se a medicação sintomática ou profilática e imunoterapia. Castro ( 1998 ), afirma que pacientes atópicos quando da retirada ou redução da exposição aos alérgenos desencadeantes são muito beneficiados. Algumas medidas são recomendadas como: limpeza sistemática do dormitório e roupas de cama, uso de travesseiro de espuma, retirada de móveis estofados, carpetes, cortinas e bichos de pelúcia do quarto de dormir, evitar animais domésticos, ambientes com fumantes, mofo e umidade. Nas rinites sazonais devem-se evitar locais como parques e zonas rurais, durante a estação polínica, devido os mesmos apresentarem alta concentração de pólen.

29 É de grande importância que o paciente alérgico realize a higiene nasal e também exercícios físicos, pois as alergias quando tratadas adequadamente não impedirão estas atividades e os mesmos auxiliam na diminuição da congestão nasal, derretendo o muco persistente, aumentando o transporte mucociliar, reduzindo o sangramento nasal e melhorando o olfato. A avaliação otorrinolaringológica deve ser primordial antes de iniciar qualquer procedimento, pois muitas vezes é necessário um tratamento medicamentoso antes da fonoterapia. Em casos onde ocorram deformidades de arcada dentária, deve-se solicitar uma avaliação ortodôntica. Com relação à terapia fonoaudiológica, tanto o paciente como a família devem ser informados que a terapia não irá curar a Rinite Alérgica, mas dará condições ao paciente quando o mesmo não estiver em crise de respirar pelo nariz, facilitando a passagem de ar, para que o mesmo passe por todos os processos fisiológicos do ciclo nasal, ou seja processos de limpeza, aquecimento e umidificação. É de suma importância orientar o paciente e seus familiares que deve-se realizar um tratamento preventivo e não somente em crises, sobre a interrupção das atividades físicas diante das manifestações alérgicas e do desconforto respiratório.

30 CONSIDERAÇÕES FINAIS O mundo em que vivemos, está em pleno desenvolvimento, surgindo cada vez mais indústrias, que soltam em nosso ar muitos contaminantes, aumentando a poluição ambiental. Como uma das conseqüências deste crescimento desordenado, estão as patologias respiratórias, uma vez que mesmo o nariz tendo a função de filtrar e purificar o ar, esses poluentes vencem estas proteções, lesionando-as. Por ser a Rinite Alérgica uma afecção com grande incidência em crianças e adultos, e com várias manifestações, acredita-se que no Brasil de 15 a 20% são portadores, é extremamente importante despertar tanto os pais, quanto aos profissionais para uma atenção maior sobre como detectá- la precocemente, facilitando a avaliação do quadro clínico, para que seja realizado um enfoque terapêutico eficaz, uma vez que detectada e tratada corretamente evitam-se complicações indesejadas ao portador. Muitos são os pacientes que tem procurado atendimento clínico, muitas vezes sem saberem que são portadores da Rinite Alérgica, onde para um diagnóstico preciso, devem ser realizados os encaminhamentos necessários, e considerados desde ambiente doméstico, profissional, hábitos diários até a história familiar, para que fatores agravantes sejam eliminados ou ao menos minimizados visando um equilíbrio entre função e a saúde do mesmo. Mesmo sabendo que existem várias técnicas de tratamento e produtos de higiene ambiental, os profissionais precisam estar preparados para passarem as

31 orientações e esclarecimentos corretos sobre a Rinite Alérgica ao portador, uma vez que nenhum tratamento terá sucesso se não houver a colaboração do paciente e de sua família. O trabalho multidisciplinar deve ser adotado, para que diferentes especialidades possam atuar em conjunto, dando prioridade as maiores necessidades do paciente, visando uma melhor qualidade de vida para o mesmo, para o seu desenvolvimento pessoal, profissional e psicossocial.

32 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS AARONSON, D. Relatório internacional de consenso sobre o diagnóstico e tratamento da rinite. Fascículo 1, AMARAL, C. S. & MARTINS, E. R. Presença da rinite alérgica nos pacientes até 18 anos com alterações anatômicas e estruturais na arcada dentária. C. Alerg. Asma. Imon., 10 : 14-21, 1998 ARRAIS, A. et al. Rinites: aspectos atuais. Rev. Bras. Otorrinol., 1 : , BERND, L. A. Rinite alérgica - como eu trato. Rev. Bras. Alerg. Imunot., 16 : , 1993 CASANOVA, J. P. - Manual de fonoaudiologia. Porto Alegre, Artes Médicas, CASTRO, F.M. - Rinite alérgica: modernas abordagens para uma clássica questão. São Paulo, Lemos Editorial, p. & JÚNIOR, J. F. Rinite alérgica: abordagem inicial. Arquiv.Fund.Otorrinol,1: 44-7, JÚNIOR, J. F. Rinite alérgica. Rev. Bras. Otorrino, 58: 224, 1992 a. Perguntas & respostas sobre rinite alérgica. São

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