A AGRICULTURA CAMPONESA NA AMAZÔNIA: UM ESTUDO DE CASO NO ASSENTAMENTO DE VILA AMAZÔNIA, PARINTINS-AM

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "A AGRICULTURA CAMPONESA NA AMAZÔNIA: UM ESTUDO DE CASO NO ASSENTAMENTO DE VILA AMAZÔNIA, PARINTINS-AM"

Transcrição

1 A AGRICULTURA CAMPONESA NA AMAZÔNIA: UM ESTUDO DE CASO NO ASSENTAMENTO DE VILA AMAZÔNIA, PARINTINS-AM RESUMO LUÍS FERNANDO BELÉM DA COSTA 1 MANUEL DE JESUS MASULO DA CRUZ 2 RILDO OLIVEIRA MARQUES 3 Este estudo dedicou-se principalmente a analisar a produção camponesa por meio da agricultura voltada para a confecção e comercialização da farinha de mandioca(manihotesculentacrantz)na Agrovila de Santa Tereza, localizada no Assentamento do INCRA (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária) de Vila Amazônia em Parintins-Am.Além do destaque voltado para a produção e comercialização da farinha, principal foco de analise desta pesquisa, tambémfoi identificadona área de estudoo extrativismo por meio da colheita do tucumã (Astrocaryumaculeatum) e a criação de pequenos animais, principalmente patos e galinhas, que são tanto usados para o alimento das famíliascomo para a comercialização. Dessa forma, refletiu-se sobre a reprodução do campesinato diante do processo de monopolização territorial. Palavras chave: Campesinato, monopolização do território, assentamento. ABSTRACT his study is devoted mainly to analyze the peasant production through focused agriculture to manufacturing and marketing of cassava flour (ManihotesculentaCrantz) in Agrovila of Santa Tereza, located in the settlement of INCRA (National Institute of Colonization and Agrarian Reform) Village Amazon in Parintins-Am. Besides the attention focused on the production and marketing of flour, the main focus of this research analysis, tambémfoi identificadona area estudoo extraction by harvesting the tucumã (Astrocaryumaculeatum) and the creation of small animals, mainly chickens and ducks, which are both used for food of famíliascomo for marketing. Thus, it is reflected on the reproduction of the peasantry before the territorial monopolization process. Keywords:Peasantry, monopolizationof the territory, settlement. 1-Introdução Para entender o campesinato na Amazônia é preciso entendê-lo como parte integrante do modo capitalista de produção, que ao se expandir de forma contraditória no campo permite a reprodução dessa classe. O camponês amazônico guarda consigoa singularidade, que se revela na sua forma única de lhe dar com a 1 Acadêmico do Programa de Pós-Graduação em Geografia da Universidade Federal do Amazonas. de contato: luis.geouea@gmail.com 2 Docente do Programa de Pós-Graduação em Geografia da Universidade Federal do Amazonas. E- mail de contato: masulo@bol.com.br 3 Acadêmico do Programa de Pós-Graduação em Geografia da Universidade Federal do Amazonas. de contato: rildomarques.geo@gmail.com 1404

2 ambiente amazônico de várzea e terra firme, por isso concordamos com Gonçalves (2010) quando esse autor afirmaque a Amazônia é, sobretudo, diversidade e complexidade. Este estudo dedicou-se principalmente a analisar a produção camponesa por meio da agricultura voltada para a confecção e comercialização da farinhana Agrovila de Santa Tereza, localizada no Assentamento do INCRA de Vila Amazônia em Parintins-Am. Além do destaque voltado para a produção e comercialização da farinha, principal foco de analise desta pesquisa, também foi identificado na área de estudo o extrativismo por meio da colheita do tucumã e a criação de pequenos animais, principalmente patos e galinhas, que são tanto usados para o alimento das famílias como para a comercialização. Este artigo está organizado em dois momentos: Na primeira parte se discute teoricamente os conceitos de campesinato e monopolização do território e sua importância para a temática aqui discutida. E na segunda parteé discutida especificamente a produção camponesa no Assentamento de Vila Amazônia voltada principalmente para a confecção e comercialização da farinha. Este artigo é fruto de um trabalho de campo realizado respectivamente nos dias 01 e 02 de maio deste ano de 2015 na Agrovila de Santa Maria em Vila Amazônia, onde foram visitadas três propriedades camponesas que praticam a agricultura voltada para a confecção da farinha de mandioca. Por causa do tempo da pesquisa não foi possível aprofunda-la da forma desejada, porém, foi possível construir um panorama geral do objeto de estudo, o que nos possibilitou certo conhecimento referente à atividade camponesa no local de estudo. A pesquisa possui uma abordagem qualitativa, tendo utilizado os seguintes procedimentos metodológicos; escolha da área de estudo, coletas de dados em campo por meio de entrevistas e aplicação de questionários, além de registros fotográficos. 1405

3 2- Campesinato e monopolização do território É importante antes de nos atermos sobre as discussões do campesinato na Amazônia, termos uma noção geral do termo camponês, e nesse sentido Shanin(1980) nos oferece importante contribuiçãoquando argumenta que ocamponês é uma mistificação, e que em qualquer continente, estado ou região, os assim designados diferem em conteúdo de maneira tão rica quanto o próprio mundo. Nesse sentido o uso e a generalização do conceito não implicamna homogeneização dos camponeses. Para Shanin (1980) oscamponeses diferem necessariamente de uma sociedade para outra e, também, dentro deuma mesma sociedade; trata-se do problema de suas características gerais e específicas. Ainda para este autor os camponeses necessariamente relacionam-se e interagem com nãocamponeses;trata-se da questão da autonomia parcial de seu ser social. O campesinato éum processo e necessariamente parte de uma história social mais ampla; trata-se daquestão da extensão da especificidade dos padrões de seu desenvolvimento, das épocas significativas e das rupturas estratégicas que dizem respeito aos camponeses (SHANIN, 1980). Sobre o termo camponês aplicado á Amazônia nos apoiamos em Cruz (2007) que usa o termo camponês Ribeirinho e Witkoski (2010)que trabalha com o termo camponês Amazônico, ambos aplicados no mesmo sentido, onde o camponês Ribeirinho ou Amazônico é analisado na sua polivalência, pois este campesinato se apropria dos ambientes terra, água e floresta para se reproduzir enquanto tal. Nesse sentido para esses autores a caracterização geral para compreensão da dinâmica camponesa considera o trabalho familiar um elemento central da produção camponesa, em que todos os membros da família trabalham coletivamente, visando um objetivo comum. Especialmente na Amazônia a reprodução do campesinato requer uma combinação de atividades em que se realizam ao mesmo tempo diferentes tarefas como agricultura, pesca, extrativismo, artesanato, dentre outras. Existem várias correntes que se dedicam a estudar a relação capital versus campesinato no campo, no entanto, a corrente predominante na geografia agraria 1406

4 brasileira segundo Cruz (2007) é aquela que entende que para se entender o desenvolvimento do capitalismo no campo é preciso entendê-lo nas suas contradições, ou seja, é o próprio capitalismo dominante que gera relações de produção capitalistas e não-capitalistas, combinadas ou não, em decorrência do processo contraditório intrínseco a esse desenvolvimento. (OLIVEIRA, 2007, p. 11) É importante ao se falar do tema monopolização do capital se ater as transformações que este processo gera no espaço agrário brasileiro e mais especificamente na Amazônia. Faz-se necessário por este viés, entender a forma como o capital vem agindo diante das classes camponesasna região norte, e dessa forma Oliveira (2007, p.08) oferece importante contribuição sobre esse tema quando expõe que: Para uns, ele leva inevitavelmente à homogeneização: a formação de um operariado único num pólo, e de uma classe burguesa no outro. Para outros, esse processo é contraditório, portanto heterogêneo, o que leva a criar obviamente, no processo de expansão do assalariamento no campo, o trabalho familiar camponês. Nesse sentido o autor entende o capitalismo através de uma das leis da dialética, que é justamente a contradição, e por isso mesmo o desenvolvimento do modo capitalista de produção é entendido como processo contraditório de reprodução ampliada do capital, que pressupõe a criação capitalista de relações não-capitalistas de produção, uma vez que o capital, ao reproduzir-se, reproduz também de forma ampliada as suas contradições. (OLIVEIRA, 2007) Ainda de acordo com Oliveira (2007) a lógica do capital para lucrar sobre o camponês sem, contudo fazê-lo um trabalhador assalariado é quando o submete aos seus ditames, assim está sujeitando a renda da terra ao capital. Está convertendo a renda da terra embutida no produto produzido pelo camponês e sua família em capital. Está se apropriando da renda sem ser o proprietário da terra. Está produzindo o capital pela via não especificamente capitalista. A autora Eliane Paulino (2006) também oferece importante contribuição nesse tipo de discussão quando argumenta que: O que está em jogo são as estratégias por meio dos quais os capitalistas se apropriam da riqueza gerada unicamente pelo trabalho, acredita-se ser 1407

5 necessário partir para a distinção entre as relações tipicamente capitalistas, nas quais a equação salarial garante a sua apropriação, das formas não tipicamente capitalistas, em que não é o trabalho, mas o produto que o contém, que irá compor a taxa de lucro dos capitalistas. Dessa forma, a autora deixa claro que o capital não precisa transformar os camponeses em assalariados, apenas precisa se apropriar do produto fruto do trabalho destes para que ocorra o lucro. É preciso também entender de acordo com Oliveira (2007) que na lógica camponesa de produção uma parte da produção agrícola entra no consumo direto do produtor, do camponês, como meio de subsistência imediata, e a outra parte, o excedente, sob a forma de mercadoria, é comercializada. Nesse sentido, a discussão de tais conceitos se tornam importantes para que possamos refletir sobre a produção e a reprodução camponesa na Amazônia, mais especificamente a partir de suas relações com o capital, que apesar de se expandir cada vez mais no ambiente camponês, não os elimina, ao contrario, os recria. 3- A produção camponesa no assentamento de Vila Amazônia A história de ocupação da localidade de Vila Amazônia, antiga Vila Batista, encontra-se atrelada principalmente à presença dos imigrantes japoneses no município de Parintins entre , posteriormente a área permaneceu sob o controle de diversas empresas até a década de 1980 quando passou pelo processo de desapropriação pelo Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária INCRA (SILVA, 2009). Atualmente o Assentamento de Vila Amazônia é composto por 01 Agrovila (em destaque no mapa abaixo) denominada de Santa Maria, o qual esta pesquisa está dirigida, e mais 14 comunidades rurais. 1408

6 Figura 01: Mapa de localização de Santa Maria em Vila Amazônia Fonte: bases cartográficas digitais (IBAMA, 2010);(CPRM, 2010) Organizadores: Rildo Marques e Luís Costa, O presente artigo teve como intuito analisar a agricultura camponesa praticada na referida Agrovila 4, que fica distante aproximadamente 07 km da sede municipal por via fluvial, buscando compreender, sobretudo a forma como ocorre a produção camponesa e a comercialização dos seus principais produtos como a farinha de mandioca, e relação desta lógica de produção com o processo de monopolização do território camponês pelo mercado capitalista. Para fazer tais analises nos embasamos teoricamente nos autores já citados anteriormente que versam sobre a discussão do campesinato num contexto mais geral e local, dentre os quais destacamos Shanin (1980), Wtkikoki(2010) e Cruz 4 O termo Agrovila adotado pelo poder publico municipal de Parintins se refere às comunidades maiores, com certa população, certos serviços como energia elétrica, água encanada e ruas asfaltadas, ou seja, onde existe certa infraestrutura urbana. 1409

7 (2007). No sentido da discussão do processo de monopolização territorial nos fundamentamos principalmente em Oliveira (2007) e Paulino (2006). Entre as principais atividades realizadas pelos camponeses encontram-se de forma combinada o extrativismo, onde se destaca o cultivo do tucumã, a criação de pequenos animais como patos e galinhas e a agricultura, principalmente voltada para a confecção da farinha de mandioca, que nesta pesquisa é nosso principal foco de analise. A produção camponesa local está ligada a combinação de atividades assim como os locais estudados por Cruz (2007) e Wtkikoki (2010), onde os sujeitos estudados por estes autores se apropriavam dos ambientes: terra, água e floresta para se reproduzir enquanto camponeses. No caso de Santa Maria o elemento água tem pouco destaque, já que o pescado consumido é principalmente comprado por pescadores de outras comunidades, no caso do Assentamento de Vila Amazônia o que prevalece na atividade camponesa é essencialmente o elemento terra e floresta. Constatou-se que a produção camponesa na comunidade pesquisada voltase principalmente para a fabricação da farinha de mandioca, que é utilizada tanto para o consumo próprio das famílias, como para a comercialização de seu excedente tornando-se sua principal fonte de renda dada principalmente à sua alta procura no mercado; a comercialização desse produto é realizada com os intermediários (atravessadores e/ou feirantes) que compram o produto no porto da Agrovila e comercializam na cidade de Parintins-Am. Nesse sentido, Oliveira (2007) argumenta que na lógica camponesa uma parte da produção agrícola entra no consumo direto do produtor, do camponês, como meio de subsistência imediata, e a outra parte, o excedente, sob a forma de mercadoria, é comercializada, como é ocaso aqui descrito da produção camponesa no assentamento de Vila Amazônia. Essa lógica de produção permite não apenas a reprodução camponesa, como também garante o lucro dos capitalistas, pois como expressa Paulino (2006) o que está em jogo são as estratégias por meio dos quais os capitalistas se apropriam da riqueza gerada unicamente pelo trabalho. Dessa forma, esclarece a autora que seja necessária partir para a distinção entre as relações tipicamente capitalistas, nas 1410

8 quais a equação salarial garante a sua apropriação, das formas não tipicamente capitalistas, em que não é o trabalho, mas o produto que o contém, que irá compor a taxa de lucro. A cultura da produção da farinha de mandioca é muito antiga na Amazônia, é, sobretudo, herança indígena como afirma Djalma Batista (2007, p.73) Na Amazônia, desde antes da colonização europeia, a mandioca é fator preponderante e básico da alimentação, representando uma supremacia indiscutível sobre todas as demais culturas de subsistência. Tal herança segundo Benchimol (1999) guardou suas marcas no espaço rural Amazônico mesmo depois dos processos de miscigenação. Antes de nos atermos especificamente na analise da reprodução camponesa a partir da sua relação com o capital, descreveremos um pouco os processos que envolvem a agricultura voltada para a produção da farinha de mandioca. Inicialmente, antes da plantação da maniva é feito o roçado, onde a mata é derrubada e queimada, para que depoispossa ficar pronta para o plantio. Segundo os produtores estudados, nesse trabalho inicial os mesmos pagam a mão de obra, fazendo apenas por conta própria os processos posteriores. Desse modo, o ajuri ou puxirum que Oliveira (2007) aponta ser um importante componente na atividade camponesa, já que é um processo de ajuda mútua que não envolve o trabalho assalariado, têm pouco destaque em nossa área de pesquisa. O local de produção dos produtores estudados fica próximo da sede da agrovila, mas especificamente atrás da mesma, tanto o roçado como o barracão da farinha 5. A figura a seguir faz uma representação da unidade de produção camponesa de Santa Maria-Vila Amazônia. 5 O barracão da farinha é o local onde acontece todo o processo de produção da farinha de mandioca 1411

9 Figura02: Representação da unidade de produção camponesa Fonte: trabalho de campo, O processo a seguir (descascação da mandioca) é um momento do trabalho que consideramos muito importante pela interação social que exerce na família, onde o processo da descasca da mandioca torna-se um momento de sociabilidade, dialogo, planejamentos familiares e brincadeiras como fica evidente na figura 03 em destaque. Cabe dizer que antes desse processo a mandioca ainda passa por outros como a ralação e o tipiti. (a mandioca é ralada ou triturada num material especifico e depois colocada no tipiti para sair o tucupi, para depois ir para o forno). Figura 03: momento de descascação da mandioca. Fonte: Luís Costa,

10 Nas propriedades pesquisadas de Santa Maria-Vila Amazônia, identificou-se uma produção consistente no que tange a confecção da farinha de mandioca, onde um saco desse produto é vendido por em média R$ 200,00, vendidos geralmente numa média de 04 a 06 sacos por mês, o que representa uma renda familiar que fica em torno de R$ 800,00 a R$ 1200, 000 mensal. A seguir a figura 04 demonstra o processo de torração da farinha no forno. Figura 04: torração da farinha. Fonte: Luís Costa, O trabalho de torrar a farinha é uma das fases finais do processo de confecção da farinha, e que por isso mesmo exige muito cuidado e paciência por parte do agricultor para que saia da melhor forma possível. Estando a farinha torrada, geralmente já está pronta para o consumo e a venda. Para complementar a renda as famílias pesquisadas também recorrem em certas épocas do ano, geralmente no início do ano, a colheita e venda do tucumã, que é um importante elemento na alimentação das famílias camponesas da região Amazônica, no qual geralmente uma parte vai para o consumo e outra para a comercialização. No caso de Santa Maria as famílias também criam pequenos animais, principalmente patos e galinhas, que assim como no caso do tucumã, uma parte entra no consumo direto e outra vai para a comercialização, dessa forma se tornando uma importante forma de renda dessas famílias, que ainda recebem obenefício do programa Bolsa Família do Governo Federal. 1413

11 Assim as famílias camponesas de Vila Amazônia se reproduzem combinando múltiplas atividades, que ora se manifesta no trabalho com a terra e a floresta, e ora com criação de pequenos animais, dependendo da época especifica do ano. Dessa forma, a partir da relação com o capital essas famílias se reproduzem socialmente, culturalmente e economicamente. 4- CONSIDERAÇÕES FINAIS O entendimento do campesinato na Amazônia compreende conhecer suas diferentes territorialidades, que ora se manifesta no trabalho com a terra, e ora com a água e a floresta, e assim enquanto classe exerce sua polivalência e se reproduz como parte integrante da sociedade capitalista. Na Agrovila de Santa Maria apesar das suas características em termos de serviços e modo de vida se assemelhar cada vez mais com o ambiente urbano, ainda sim existem várias famílias que praticam a agricultura, o extrativismo e a criação de pequenos animais, pelo menos 40% segundo informações dos próprios agricultores. Geralmente essas famílias produtoras tem tanto terreno na parte urbana da Agrovila como na parte periférica-rural da mesma (terrenos localizados as margens de estradas). Da mandioca os camponeses estudados fazem a farinha, a crueira, a tapioca, o tucupi, o caxiri, o beijú, o tacacá, entre outros, que são tanto usados para o consumo das famílias como para a comercialização, e isso evidência a importância da mandioca como parte integrante da cultura Amazônica historicamente construída. A relação com o mercado capitalista não apenas garante o sucesso da produção como permite que as famílias camponesas possam ter renda do que produzem e com isso possam comprar outras mercadorias na cidade, contribuindo para a reprodução da eterna dialética entre campo-cidade, cidade-campo. Nesse sentido, o entendimento do campesinato na Amazônia, deve considerar as especificidades locais presentes nas diversas territorialidades que permitem a reprodução do modo de vida camponês, que longe de serem o atraso, 1414

12 são sim o sinal do progresso, pois certamente tem muito a ensinar com seus modos de vida para uma sociedade em crescimento e transformação 5- REFERÊNCIAS BATISTA, Djalma. O Complexo da Amazônia: análise do processo de desenvolvimento. 2ed. Manaus: Ed. Valer, Edua e Inpa, p. BENCHIMOL, Samuel. Amazônia: formação social e cultural. Manaus, editora Valer, editora da Universidade do Estado do Amazonas, CRUZ, Manuel Mazulo. A territorialização camponesa na várzea da Amazônia (tese de doutorado). Universidade de São Paulo, GONÇALVES, Carlos Walter Porto. Amazônia, Amazônias. 3º ed. São Paulo, contexto, HARRIS, Mark. Presente Ambiente: uma maneira amazônica de estar no tempo. In: ADAMS, Cristina; MURRIETA, Rui; NEVES, Walter. Sociedades caboclas amazônicas. São Paulo, annablume, OLIVEIRA, Ariovaldo Umbelino. Modo de Produção Capitalista, Agricultura e Reforma Agrária. São Paulo: Labur Edições, 2007, 184p. PAULINO, Eliane Tomiase. Por uma geografia dos camponeses. São Paulo: editora da UNESP, WITKOSKI, A.C. Terras, florestas e aguas de trabalho: os camponeses amazônicos e as formas de uso de seus recursos naturais. 2ª edição. São Paulo: Annablume, SAQUET, M. A. Por uma abordagem territorial das relações urbano-rurais no Sudoeste paranaense. In: SPOSITO, M. E. B; WHITACKER, A. M.(orgs). Cidade e campo: relações e contradições entre urbano e rural. São Paulo: Expressão Popular, SHANIN, Teodor. A definição de camponês: conceituações e desconceituações: o velho e novo em uma discussão marxista. IN: Estudos CEBRAP, n. 26, Editora Vozes, SILVA, C. M. M. Mocambo, Caburi e Vila Amazônia no município de Parintins: múltiplas dimensões do rural e do urbano na Amazônia / Charlene Maria Muniz da Silva. (dissertação de mestrado) - Manaus: UFAM,

COMUNIDADE NOVA ESPERANÇA - JORGE TEIXEIRA MANAUS/AM: A PRODUÇÃO E A REDE DE COMERCIALIZAÇÃO DE HORTALIÇAS

COMUNIDADE NOVA ESPERANÇA - JORGE TEIXEIRA MANAUS/AM: A PRODUÇÃO E A REDE DE COMERCIALIZAÇÃO DE HORTALIÇAS COMUNIDADE NOVA ESPERANÇA - JORGE TEIXEIRA MANAUS/AM: A PRODUÇÃO E A REDE DE COMERCIALIZAÇÃO DE HORTALIÇAS Martha Benfica do Nascimento 1 martha_benfica@hotmail.com Licenciatura Plena em Geografia Universidade

Leia mais

MÍDIAS NA EDUCAÇÃO Introdução Mídias na educação

MÍDIAS NA EDUCAÇÃO Introdução Mídias na educação MÍDIAS NA EDUCAÇÃO Michele Gomes Felisberto; Micheli de Oliveira; Simone Pereira; Vagner Lean dos Reis Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Farroupilha Introdução O mundo em que vivemos

Leia mais

Avaliação da cadeia produtiva da mandioca para farinha de mesa na Vila de Igarapé-Açu, Capitão Poço, Pará.

Avaliação da cadeia produtiva da mandioca para farinha de mesa na Vila de Igarapé-Açu, Capitão Poço, Pará. Resumos do IX Congresso Brasileiro de Agroecologia Belém/PA 28.09 a 01.10.2015 Avaliação da cadeia produtiva da mandioca para farinha de mesa na Vila de Igarapé-Açu, Capitão Poço, Pará. Evaluation of Supply

Leia mais

FUVEST Resolvida 12/Janeiro/2016

FUVEST Resolvida 12/Janeiro/2016 pra quem faz questão das melhores faculdades Resolvida 12/Janeiro/2016 2 a Fase - 3 o Dia - Geografia Observe o mapa a seguir. Considere o trabalho análogo à escravidão no meio rural brasileiro. a) Indique

Leia mais

PERFIL EMPREENDEDOR DOS APICULTORES DO MUNICIPIO DE PRUDENTÓPOLIS

PERFIL EMPREENDEDOR DOS APICULTORES DO MUNICIPIO DE PRUDENTÓPOLIS PERFIL EMPREENDEDOR DOS APICULTORES DO MUNICIPIO DE PRUDENTÓPOLIS Elvis Fabio Roman (Bolsista programa universidade sem fronteiras/projeto associativismo apícola no município de Prudentópolis), e-mail:

Leia mais

DA GOMA DE MANDIOCA A FÉCULA INDUSTRIALIZADA NO MUNICÍPIO DE TEFÉ - AM

DA GOMA DE MANDIOCA A FÉCULA INDUSTRIALIZADA NO MUNICÍPIO DE TEFÉ - AM DA GOMA DE MANDIOCA A FÉCULA INDUSTRIALIZADA NO MUNICÍPIO DE TEFÉ - AM Débora Mota da silva Acadêmica do Programa de Pós-Graduação em Geografia da Universidade Federal do Amazonas; e-mail de contato: demotas@gmail.com

Leia mais

ANÁLISE DA RELAÇÃO ENTRE EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS E ECONOMIA SOLIDÁRIA NO ASSENTAMENTO FAZENDA MATA EM AMPARO-PB.

ANÁLISE DA RELAÇÃO ENTRE EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS E ECONOMIA SOLIDÁRIA NO ASSENTAMENTO FAZENDA MATA EM AMPARO-PB. ANÁLISE DA RELAÇÃO ENTRE EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS E ECONOMIA SOLIDÁRIA NO ASSENTAMENTO FAZENDA MATA EM AMPARO-PB. Antonio Josinaldo Soares Silva Universidade Federal de Campina Grande (josinaldosoares10@bol.com.br)

Leia mais

EDUCAÇÃO PARA O EMPREENDEDORISMO: UMA PROPOSTA METODOLÓGICA PARA EDUCAÇÃO BÁSICA.

EDUCAÇÃO PARA O EMPREENDEDORISMO: UMA PROPOSTA METODOLÓGICA PARA EDUCAÇÃO BÁSICA. EDUCAÇÃO PARA O EMPREENDEDORISMO: UMA PROPOSTA METODOLÓGICA PARA EDUCAÇÃO BÁSICA. Deranor Gomes de Oliveira. Colegiado de Administração Universidade Federal do Vale do São Francisco - UNIVASF deranor@hotmail.com

Leia mais

APRESENTAÇÃO Conselhos Municipais de Desenvolvimento Rural Sustentável (CMDRS)

APRESENTAÇÃO Conselhos Municipais de Desenvolvimento Rural Sustentável (CMDRS) APRESENTAÇÃO A formação dos Conselhos Municipais de Desenvolvimento Rural Sustentável (CMDRS) e a participação atuante das comunidades são imprescindíveis para o desenvolvimento rural. É função dos Conselhos

Leia mais

Módulo 9 A Avaliação de Desempenho faz parte do subsistema de aplicação de recursos humanos.

Módulo 9 A Avaliação de Desempenho faz parte do subsistema de aplicação de recursos humanos. Módulo 9 A Avaliação de Desempenho faz parte do subsistema de aplicação de recursos humanos. 9.1 Explicações iniciais A avaliação é algo que faz parte de nossas vidas, mesmo antes de nascermos, se não

Leia mais

OS PAEs COMO POSSIBILIDADE DE REGULARIZAÇÃO FUNDIÁRIA E SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL EM ÁREAS RIBEIRINHAS: O CASO DA ILHA CAMPOMPEMA (PA)

OS PAEs COMO POSSIBILIDADE DE REGULARIZAÇÃO FUNDIÁRIA E SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL EM ÁREAS RIBEIRINHAS: O CASO DA ILHA CAMPOMPEMA (PA) OS PAEs COMO POSSIBILIDADE DE REGULARIZAÇÃO FUNDIÁRIA E SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL EM ÁREAS RIBEIRINHAS: O CASO DA ILHA CAMPOMPEMA (PA) Ana Karolina Ferreira Corrêa Universidade Federal do Pará anageo.correa@gmail.com

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO NO AGRONEGÓCIO BRASILEIRO

A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO NO AGRONEGÓCIO BRASILEIRO A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO NO AGRONEGÓCIO BRASILEIRO Adriana Botelho Taliarine dritaliarine@hotmail.com Darci de Jesus Ramos Prof. MSc. José Ricardo Favoretto Fatec Itapetininga - SP RESUMO: O aumento da

Leia mais

CASTILHO, Grazielle (Acadêmica); Curso de graduação da Faculdade de Educação Física da Universidade Federal de Goiás (FEF/UFG).

CASTILHO, Grazielle (Acadêmica); Curso de graduação da Faculdade de Educação Física da Universidade Federal de Goiás (FEF/UFG). ANÁLISE DAS CONCEPÇÕES DE EDUCAÇÃO INFANTIL E EDUCAÇÃO FÍSICA PRESENTES EM UMA INSTITUIÇÃO FILÁNTROPICA E MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO INFANTIL DA CIDADE DE GOIÂNIA/GO CASTILHO, Grazielle (Acadêmica); Curso de

Leia mais

Modos de vida no município de Paraty - Ponta Negra

Modos de vida no município de Paraty - Ponta Negra Modos de vida no município de Paraty - Ponta Negra Resultados gerais Dezembro 2010 Projeto Community-based resource management and food security in coastal Brazil (Universidade Estadual de Campinas/UNICAMP)

Leia mais

Programa de Fomento às Atividades Produtivas Rurais

Programa de Fomento às Atividades Produtivas Rurais Programa de Fomento às Atividades Produtivas Rurais Informe nº 4 Informações sobre a renda familiar do Cadastro Único O que é o Programa de Fomento? O Programa de Fomento às Atividades Produtivas Rurais

Leia mais

A AGRICULTURA URBANA COMO MANIFESTAÇÃO DA RURALIDADE NA CIDADE DE ALFENAS

A AGRICULTURA URBANA COMO MANIFESTAÇÃO DA RURALIDADE NA CIDADE DE ALFENAS A AGRICULTURA URBANA COMO MANIFESTAÇÃO DA RURALIDADE NA CIDADE DE ALFENAS Deywison Tadeu Resende Gonçalves deywisont@hotmail.com Bolsista PIBIC/CNPq Geografia UNIFAL-MG Ana Rute do Vale ana.vale@unifal-mg.edu.br

Leia mais

PREVISÃO DE DEMANDA - O QUE PREVISÃO DE DEMANDA - TIPOS E TÉCNICAS DE PREVISÃO DE DEMANDA - MÉTODOS DE PREVISÃO - EXERCÍCIOS

PREVISÃO DE DEMANDA - O QUE PREVISÃO DE DEMANDA - TIPOS E TÉCNICAS DE PREVISÃO DE DEMANDA - MÉTODOS DE PREVISÃO - EXERCÍCIOS CONTEÚDO DO CURSO DE PREVISÃO DE DEMANDA PROMOVIDO PELA www.administrabrasil.com.br - O QUE PREVISÃO DE DEMANDA - TIPOS E TÉCNICAS DE PREVISÃO DE DEMANDA - MÉTODOS DE PREVISÃO - EXERCÍCIOS - HORIZONTE

Leia mais

ENSINO DE CIÊNCIAS NO ENSINO FUNDAMENTAL EM DIFERENTES ESPAÇOS EDUCATIVOS USANDO O TEMA DA CONSERVAÇÃO DA FAUNA AMAZÔNICA.

ENSINO DE CIÊNCIAS NO ENSINO FUNDAMENTAL EM DIFERENTES ESPAÇOS EDUCATIVOS USANDO O TEMA DA CONSERVAÇÃO DA FAUNA AMAZÔNICA. 1 ENSINO DE CIÊNCIAS NO ENSINO FUNDAMENTAL EM DIFERENTES ESPAÇOS EDUCATIVOS USANDO O TEMA DA CONSERVAÇÃO DA FAUNA AMAZÔNICA. Clodoaldo Pires Araújo 1 Ruth Cristina Soares Gomes 2 Augusto Fachín Terán 3

Leia mais

A HOTELARIA NA CIDADE DE PONTA GROSSA PR: UMA ANÁLISE DO PERFIL DO HÓSPEDE E DA OCUPAÇÃO HOTELEIRA ATRAVÉS DE PROJETO DE EXTENSÃO

A HOTELARIA NA CIDADE DE PONTA GROSSA PR: UMA ANÁLISE DO PERFIL DO HÓSPEDE E DA OCUPAÇÃO HOTELEIRA ATRAVÉS DE PROJETO DE EXTENSÃO 13. CONEX Apresentação Oral Resumo Expandido 1 ISSN 2238-9113 ÁREA TEMÁTICA: (marque uma das opções) ( ) COMUNICAÇÃO ( ) CULTURA ( ) DIREITOS HUMANOS E JUSTIÇA ( X ) EDUCAÇÃO ( ) MEIO AMBIENTE ( ) SAÚDE

Leia mais

A porta de entrada para você receber os benefícios dos programas sociais do Governo Federal.

A porta de entrada para você receber os benefícios dos programas sociais do Governo Federal. A porta de entrada para você receber os benefícios dos programas sociais do Governo Federal. Para que serve o Cadastro Único? O Cadastro Único serve para que as famílias de baixa renda possam participar

Leia mais

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA FARROUPILHA PRÓ-REITORIA DE EXTENSÃO

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA FARROUPILHA PRÓ-REITORIA DE EXTENSÃO SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA FARROUPILHA PRÓ-REITORIA DE EXTENSÃO ANEXO I. PROJETO DE CURTA DURAÇÃO 1. IDENTIFICAÇÃO 1.1 Título do

Leia mais

CÓDIGO CRÉDITOS PERÍODO PRÉ-REQUISITO TURMA ANO INTRODUÇÃO

CÓDIGO CRÉDITOS PERÍODO PRÉ-REQUISITO TURMA ANO INTRODUÇÃO PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS ESCOLA DE GESTÃO E NEGÓCIOS CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS, ADMINISTRAÇÃO E ECONOMIA DISCIPLINA: ESTRUTURA E ANÁLISE DE CUSTO CÓDIGO CRÉDITOS PERÍODO PRÉ-REQUISITO

Leia mais

7 etapas para construir um Projeto Integrado de Negócios Sustentáveis de sucesso

7 etapas para construir um Projeto Integrado de Negócios Sustentáveis de sucesso 7 etapas para construir um Projeto Integrado de Negócios Sustentáveis de sucesso Saiba como colocar o PINS em prática no agronegócio e explore suas melhores opções de atuação em rede. Quando uma empresa

Leia mais

08/05/2009. Cursos Superiores de. Prof.: Fernando Hadad Zaidan. Disciplina: PIP - Projeto Integrador de Pesquisa. Objetivos gerais e específicos

08/05/2009. Cursos Superiores de. Prof.: Fernando Hadad Zaidan. Disciplina: PIP - Projeto Integrador de Pesquisa. Objetivos gerais e específicos Faculdade INED Cursos Superiores de Tecnologia Disciplina: PIP - Projeto Integrador de Pesquisa Objetivos gerais e específicos Objetivo resultado a alcançar; Geral dá resposta ao problema; Específicos

Leia mais

Disciplina: GEOGRAFIA Professor: FERNANDO PARENTE Ano: 6º Turmas: 6.1 e 6.2

Disciplina: GEOGRAFIA Professor: FERNANDO PARENTE Ano: 6º Turmas: 6.1 e 6.2 Rede de Educação Missionárias Servas do Espírito Santo Colégio Nossa Senhora da Piedade Av. Amaro Cavalcanti, 2591 Encantado Rio de Janeiro / RJ CEP: 20735042 Tel: 2594-5043 Fax: 2269-3409 E-mail: cnsp@terra.com.br

Leia mais

Situação do cooperativismo agropecuário no Chile

Situação do cooperativismo agropecuário no Chile ABSTRACT Situação do cooperativismo agropecuário no Chile No Chile existe uma única lei de cooperativas, chamada Lei Geral de Cooperativas, n 20190, promulgada em 25 de setembro de 2003 e modificada pela

Leia mais

Como podemos melhorar nossas vidas e o PAC

Como podemos melhorar nossas vidas e o PAC seminário 10 anos de actionaid no brasil Como podemos melhorar nossas vidas e o PAC Nós, movimentos sociais, organizações da sociedade civil e grupos beneficiários da política pública de habitação reunidos

Leia mais

O papel das empresas e o lucro. 20 de Setembro de 2009

O papel das empresas e o lucro. 20 de Setembro de 2009 O papel das empresas e o lucro 1 20 de Setembro de 2009 O papel das empresas e o lucro Roberta Atherton Magalhães Dias No ano de 2005, a Futura realizou uma pesquisa que avaliava, na percepção dos capixabas,

Leia mais

PALAVRAS-CHAVE Incubadora de Empreendimentos Solidários, Metodologia, Economia Solidárias, Projetos.

PALAVRAS-CHAVE Incubadora de Empreendimentos Solidários, Metodologia, Economia Solidárias, Projetos. 12. CONEX Apresentação Oral Resumo Expandido 1 ÁREA TEMÁTICA: (marque uma das opções) ( ) COMUNICAÇÃO ( ) CULTURA ( ) DIREITOS HUMANOS E JUSTIÇA ( ) EDUCAÇÃO ( ) MEIO AMBIENTE ( ) SAÚDE ( X ) TRABALHO

Leia mais

Uma década de interiorização do ensino superior no Estado do Amazonas: relato de caso da Universidade do Estado do Amazonas

Uma década de interiorização do ensino superior no Estado do Amazonas: relato de caso da Universidade do Estado do Amazonas Artigo Uma década de interiorização do ensino superior no Estado do Amazonas: relato de caso da Universidade do Estado do Amazonas Marly Guimarães Fernandes Costa e José Aldemir de Oliveira Resumo O presente

Leia mais

INVESTIMENTO A LONGO PRAZO 1. Princípios de Fluxo de Caixa para Orçamento de Capital

INVESTIMENTO A LONGO PRAZO 1. Princípios de Fluxo de Caixa para Orçamento de Capital 5 INVESTIMENTO A LONGO PRAZO 1. Princípios de Fluxo de Caixa para Orçamento de Capital 1.1 Processo de decisão de orçamento de capital A decisão de investimento de longo prazo é a decisão financeira mais

Leia mais

PADRÃO DE RESPOSTA. Pesquisador em Informações Geográficas e Estatísticas A I PROVA 5 - GEOGRAFIA AGRÁRIA

PADRÃO DE RESPOSTA. Pesquisador em Informações Geográficas e Estatísticas A I PROVA 5 - GEOGRAFIA AGRÁRIA Questão n o 1 Conhecimentos Específicos O candidato deverá contemplar em seu texto os seguintes aspectos: Na perspectiva da Geografia Tradicional, até os anos 60 do século XX, período em que se enfatizavam

Leia mais

Coordenadores: Prof. Luis E. Aragón, Universidade Federal do Pará, Belém Prof. José Aldemir de Oliveira, Universidade Federal do Amazonas, Manaus

Coordenadores: Prof. Luis E. Aragón, Universidade Federal do Pará, Belém Prof. José Aldemir de Oliveira, Universidade Federal do Amazonas, Manaus ST7 - A Amazônia no cenário sul-americano Coordenadores: Prof. Luis E. Aragón, Universidade Federal do Pará, Belém Prof. José Aldemir de Oliveira, Universidade Federal do Amazonas, Manaus Introdução Esta

Leia mais

A USINA HIDRELÉTRICA DO ESTREITO-MA: ANÁLISE DE SEUS ESPAÇOS DE INFLUÊNCIA SOB A CONTRIBUIÇÃO DO TRABALHO DE MILTON SANTOS

A USINA HIDRELÉTRICA DO ESTREITO-MA: ANÁLISE DE SEUS ESPAÇOS DE INFLUÊNCIA SOB A CONTRIBUIÇÃO DO TRABALHO DE MILTON SANTOS Thaís Samara de Castro Bezerra José Carlos Bezerra Universidade Estadual da Paraíba UEPB thaissamara@hotmail.com karligor@hotmail.com A USINA HIDRELÉTRICA DO ESTREITO-MA: ANÁLISE DE SEUS ESPAÇOS DE INFLUÊNCIA

Leia mais

20o. Prêmio Expressão de Ecologia

20o. Prêmio Expressão de Ecologia 20o. Prêmio Expressão de Ecologia 2012-2013 HORTA ORGÂNICA -CANTEIROS COM GARRAFAS PET COLETA SELETIVA DE LIXO ÁREA DE REVEGETAÇÃO NATIVA AOS REDORES DA ESCOLA CONSTRUÇÃO DA AGENDA 21 ESCOLAR CAMPANHA

Leia mais

1 Um guia para este livro

1 Um guia para este livro PARTE 1 A estrutura A Parte I constitui-se de uma estrutura para o procedimento da pesquisa qualitativa e para a compreensão dos capítulos posteriores. O Capítulo 1 serve como um guia para o livro, apresentando

Leia mais

Curso: Diagnóstico Comunitário Participativo.

Curso: Diagnóstico Comunitário Participativo. Curso: Diagnóstico Comunitário Participativo. Material referente ao texto do Módulo 3: Ações Básicas de Mobilização. O conhecimento da realidade é a base fundamental ao desenvolvimento social, que visa

Leia mais

PUBLICO ESCOLAR QUE VISITA OS ESPAÇOS NÃO FORMAIS DE MANAUS DURANTE A SEMANA DO MEIO AMBIENTE

PUBLICO ESCOLAR QUE VISITA OS ESPAÇOS NÃO FORMAIS DE MANAUS DURANTE A SEMANA DO MEIO AMBIENTE PUBLICO ESCOLAR QUE VISITA OS ESPAÇOS NÃO FORMAIS DE MANAUS DURANTE A SEMANA DO MEIO AMBIENTE Marcia Karina Santos Ferreira 1 ; Augusto Fachín Terán 2 ¹Licenciada em Pedagogia. Universidade do Estado do

Leia mais

Sistemas de Informação Gerencial

Sistemas de Informação Gerencial Sistemas de Informação Gerencial Ao longo da historia da administração ocorreram muitas fases. Sendo que, seus princípios sempre foram semelhantes, mudando apenas o enfoque conforme a visão do pesquisador.

Leia mais

Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome

Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome O Brasil assume o desafio de acabar com a miséria O Brasil assume o desafio de acabar com a

Leia mais

Trabalho com Pedagogia da Alternância nas Casas Familiares Rurais arcafar.pa@veloxmail.com.br (91) 248-7407

Trabalho com Pedagogia da Alternância nas Casas Familiares Rurais arcafar.pa@veloxmail.com.br (91) 248-7407 Trabalho com Pedagogia da Alternância nas Casas Familiares Rurais arcafar.pa@veloxmail.com.br (91) 248-7407 Informações sobre a Organização ARCAFAR/PA - Associação Regional das Casas Familiares Rurais

Leia mais

Escola Bilíngüe. O texto que se segue pretende descrever a escola bilíngüe com base nas

Escola Bilíngüe. O texto que se segue pretende descrever a escola bilíngüe com base nas Escola Bilíngüe É uma escola unique Diana Mandelert Diana Cerdeira Apresentação O texto que se segue pretende descrever a escola bilíngüe com base nas informações obtidas na página da escola na Internet,

Leia mais

Ciências/15 6º ano Turma:

Ciências/15 6º ano Turma: Ciências/15 6º ano Turma: 2º trimestre Nome: Data: / / 6ºcie302r Roteiro de Estudos- Recuperação de Ciências 6 ANO 2º trimestre Atividades para a oficina de estudo: Ciências - 6º ano 2º trimestre * Organizador-

Leia mais

Empreenda! 9ª Edição Roteiro de Apoio ao Plano de Negócios. Preparamos este roteiro para ajudá-lo (a) a desenvolver o seu Plano de Negócios.

Empreenda! 9ª Edição Roteiro de Apoio ao Plano de Negócios. Preparamos este roteiro para ajudá-lo (a) a desenvolver o seu Plano de Negócios. Empreenda! 9ª Edição Roteiro de Apoio ao Plano de Negócios Caro (a) aluno (a), Preparamos este roteiro para ajudá-lo (a) a desenvolver o seu Plano de Negócios. O Plano de Negócios deverá ter no máximo

Leia mais

O TRABALHO SOCIAL EM HABITAÇÃO COM UM CAMPO DE ATUAÇÃO DO ASSISTENTE SOCIAL

O TRABALHO SOCIAL EM HABITAÇÃO COM UM CAMPO DE ATUAÇÃO DO ASSISTENTE SOCIAL O TRABALHO SOCIAL EM HABITAÇÃO COM UM CAMPO DE ATUAÇÃO DO ASSISTENTE SOCIAL HADDAD, Tatiana Paula (Estágio I), e-mail: tphaddad@hotmail.com; PETILO, Kássia Schnepper (Estágio I), e-mail: kassiaschnepper@hotmail.com;

Leia mais

ESTÁGIO DE VIVÊNCIA- RESIDÊNCIA AGRÁRIA

ESTÁGIO DE VIVÊNCIA- RESIDÊNCIA AGRÁRIA ESTÁGIO DE VIVÊNCIA- RESIDÊNCIA AGRÁRIA BARROS (1), Adamastor Pereira; LIMA (1),Andréia Santos de; MEDEIROS (2), Marcos Barros de, OLIVEIRA (1), Maria Eduarda Benjamim; SOUZA (1), Walter Ubiratan Pinheiro

Leia mais

Sinaes Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior. Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes. Relatório da IES

Sinaes Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior. Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes. Relatório da IES Sinaes Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior ENADE 2009 Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes Relatório da IES Universidade Federal de Ouro Preto no município: OURO PRETO SUMÁRIO Apresentação...

Leia mais

VI Seminário de Pós-Graduação em Filosofia da UFSCar 20 a 24 de setembro de 2010

VI Seminário de Pós-Graduação em Filosofia da UFSCar 20 a 24 de setembro de 2010 Fundamentos metodológicos da teoria piagetiana: uma psicologia em função de uma epistemologia Rafael dos Reis Ferreira Universidade Estadual Paulista (UNESP)/Programa de Pós-Graduação em Filosofia FAPESP

Leia mais

Questão 13 Questão 14

Questão 13 Questão 14 Questão 13 Questão 14 Observe a paisagem da cidade do Rio de Janeiro para responder à questão. O mapa representa dois graves problemas ambientais no Brasil. Identifique-os seqüencialmente: Assinale a alternativa

Leia mais

DITADURA, EDUCAÇÃO E DISCIPLINA: REFLEXÕES SOBRE O LIVRO DIDÁTICO DE EDUCAÇÃO MORAL E CÍVICA

DITADURA, EDUCAÇÃO E DISCIPLINA: REFLEXÕES SOBRE O LIVRO DIDÁTICO DE EDUCAÇÃO MORAL E CÍVICA DITADURA, EDUCAÇÃO E DISCIPLINA: REFLEXÕES SOBRE O LIVRO DIDÁTICO DE EDUCAÇÃO MORAL E CÍVICA Rafael Nóbrega Araújo, graduando em História (UEPB) e-mail: rafaelnobreg@hotmail.com Patrícia Cristina Aragão,

Leia mais

Resumos do V CBA - Outras temáticas

Resumos do V CBA - Outras temáticas 1 A pluriatividade como estratégia para ampliar a sustentabilidade das famílias de pescadores artesanais 1 The pluriatividade as strategy to extend the sustentabilidade of the artisan fishing families

Leia mais

O EMPREGO DOMÉSTICO. Boletim especial sobre o mercado de trabalho feminino na Região Metropolitana de São Paulo. Abril 2007

O EMPREGO DOMÉSTICO. Boletim especial sobre o mercado de trabalho feminino na Região Metropolitana de São Paulo. Abril 2007 O EMPREGO DOMÉSTICO Boletim especial sobre o mercado de trabalho feminino na Abril 2007 Perfil de um emprego que responde por 17,7% do total da ocupação feminina e tem 95,9% de seus postos de trabalho

Leia mais

O AMBIENTE MOTIVADOR E A UTILIZAÇÃO DE JOGOS COMO RECURSO PEDAGÓGICO PARA O ENSINO DE MATEMÁTICA

O AMBIENTE MOTIVADOR E A UTILIZAÇÃO DE JOGOS COMO RECURSO PEDAGÓGICO PARA O ENSINO DE MATEMÁTICA O AMBIENTE MOTIVADOR E A UTILIZAÇÃO DE JOGOS COMO RECURSO PEDAGÓGICO PARA O ENSINO DE MATEMÁTICA Poliana Helena Batista Thomaz PUC-Campinas Maria Auxiliadora Bueno Andrade Megid PUC-Campinas Na pesquisa

Leia mais

PLURIATIVIDADE AGRÍCOLA E AGRICULTURA FAMILIAR I. META Mostrar o processo de inserção da agricultura familiar na economia brasileira.

PLURIATIVIDADE AGRÍCOLA E AGRICULTURA FAMILIAR I. META Mostrar o processo de inserção da agricultura familiar na economia brasileira. Aula PLURIATIVIDADE AGRÍCOLA E AGRICULTURA FAMILIAR I META Mostrar o processo de inserção da agricultura familiar na economia brasileira. OBJETIVOS Ao final desta aula, o aluno deverá: entender o conceito

Leia mais

ipea políticas sociais acompanhamento e análise 7 ago. 2003 117 GASTOS SOCIAIS: FOCALIZAR VERSUS UNIVERSALIZAR José Márcio Camargo*

ipea políticas sociais acompanhamento e análise 7 ago. 2003 117 GASTOS SOCIAIS: FOCALIZAR VERSUS UNIVERSALIZAR José Márcio Camargo* GASTOS SOCIAIS: FOCALIZAR VERSUS UNIVERSALIZAR José Márcio Camargo* Como deve ser estruturada a política social de um país? A resposta a essa pergunta independe do grau de desenvolvimento do país, da porcentagem

Leia mais

PROJETO ESCOLA DE JOVENS RURAIS - EJR

PROJETO ESCOLA DE JOVENS RURAIS - EJR SEMENTE CRIOULA PROJETO ESCOLA DE JOVENS RURAIS - EJR P R E F E I T O M U N I C I P A L E R V I N O W A C H H O L Z V I C E - P R E F E I T O M U N I C I P A L D I E G O V E N Z K E M U L L E R S E C R

Leia mais

SIGNIFICADOS ATRIBUÍDOS ÀS AÇÕES DE FORMAÇÃO CONTINUADA DA REDE MUNICIPAL DE ENSINO DO RECIFE/PE

SIGNIFICADOS ATRIBUÍDOS ÀS AÇÕES DE FORMAÇÃO CONTINUADA DA REDE MUNICIPAL DE ENSINO DO RECIFE/PE SIGNIFICADOS ATRIBUÍDOS ÀS AÇÕES DE FORMAÇÃO CONTINUADA DA REDE MUNICIPAL DE ENSINO DO RECIFE/PE Adriele Albertina da Silva Universidade Federal de Pernambuco, adrielealbertina18@gmail.com Nathali Gomes

Leia mais

TÍTULO: AUTORES: e-mail: INSTITUIÇÃO: ÁREA TEMÁTICA INTRODUÇÃO

TÍTULO: AUTORES: e-mail: INSTITUIÇÃO: ÁREA TEMÁTICA INTRODUÇÃO TÍTULO: AGRICULTURA ORGÂNICA: ALTERNATIVA DE RENDA NOS ASSENTAMENTOS RURAIS DO TRIÂNGULO MINEIRO E ALTO PARANAÍBA AUTORES: Gabriel José Barbosa, Murilo M. O. de Souza e David G. Francis e-mail: jbarbosa@bol.com.br,

Leia mais

Desigualdade Económica em Portugal

Desigualdade Económica em Portugal Observatório Pedagógico Desigualdade Económica em Portugal Carlos Farinha Rodrigues ISEG / Universidade Técnica de Lisboa AULA ABERTA - ECONOMIA INTERNACIONAL 28/11/2012 28 de Novembro de 2012 2 Objectivos:

Leia mais

Palavras-chave: associações, semiárido, espaço rural. INTRODUÇÃO

Palavras-chave: associações, semiárido, espaço rural. INTRODUÇÃO 1412 OS SUJEITOS COLETIVOS NO ESPAÇO RURAL DO MUNIÍPIO DE CONCEIÇÃO DO COITÉ 1; Joselane da Rocha Brandão Edinusia Moreira Carneiro Santos 2 1. Graduada em Geografia, Universidade Estadual de Feira de

Leia mais

Composição dos PCN 1ª a 4ª

Composição dos PCN 1ª a 4ª Composição dos PCN 1ª a 4ª Compõem os Parâmetros os seguintes módulos: Volume 1 - Introdução - A elaboração dos Parâmetros curriculares Nacionais constituem o primeiro nível de concretização curricular.

Leia mais

RESUMO EXPANDIDO. O Novo Código Florestal: impacto sobre os produtores rurais de Juína e região

RESUMO EXPANDIDO. O Novo Código Florestal: impacto sobre os produtores rurais de Juína e região RESUMO EXPANDIDO O Novo Código Florestal: impacto sobre os produtores rurais de Juína e região Carlos Dutra 1 O novo Código Florestal, diante de uma visão mais restrita e imediatista, afeta sobremaneira

Leia mais

O TERRITÓRIO BRASILEIRO. 6. Fronteiras Terrestres

O TERRITÓRIO BRASILEIRO. 6. Fronteiras Terrestres O TERRITÓRIO BRASILEIRO 6. Fronteiras Terrestres Até o começo do século XVII, os colonizadores se concentraram em cidades fundadas na região litorânea do Brasil, principalmente no Nordeste. A principal

Leia mais

9. EDUCAÇÃO ESCOLAR INDÍGENA

9. EDUCAÇÃO ESCOLAR INDÍGENA 9. EDUCAÇÃO ESCOLAR INDÍGENA 9.1 ORGANIZAÇÃO DA EDUCAÇÃO INDÍGENA 9.1.1 Objetivos gerais A Constituição Federal assegura às comunidades indígenas o direito de uma educação escolar diferenciada e a utilização

Leia mais

Palavras-chave: Metodologia da pesquisa. Produção Científica. Educação a Distância.

Palavras-chave: Metodologia da pesquisa. Produção Científica. Educação a Distância. XV ENCONTRO DE INICIAÇÃO À DOCÊNCIA - ENID Universidade Federal da Paraíba De 26 a 28 de novembro de 2013 A PRODUÇÃO CIENTÍFICA NO CURSO DE PEDAGOGIA A DISTÂNCIA DA UFPB: UMA ANÁLISE DOS RESUMOS DAS MONOGRAFIAS

Leia mais

O Empreendedor Fabiano Marques

O Empreendedor Fabiano Marques O Empreendedor Fabiano Marques O interesse pelo empreendedorismo no mundo é algo recente. Neste sentido, podese dizer que houve um crescimento acentuado da atividade empreendedora a partir de 1990. Com

Leia mais

SUSTENTABILIDADE NA AMAZÔNIA. Profa. Dra. Therezinha de Jesus Pinto Fraxe Coordenadora do Núcleo de Socioeconomia

SUSTENTABILIDADE NA AMAZÔNIA. Profa. Dra. Therezinha de Jesus Pinto Fraxe Coordenadora do Núcleo de Socioeconomia SUSTENTABILIDADE NA AMAZÔNIA Profa. Dra. Therezinha de Jesus Pinto Fraxe Coordenadora do Núcleo de Socioeconomia Introdução A formação social amazônica foi fundamentada historicamente em tipos variados

Leia mais

Neste contexto, o Fluxo de Caixa torna-se ferramenta indispensável para planejamento e controle dos recursos financeiros de uma organização.

Neste contexto, o Fluxo de Caixa torna-se ferramenta indispensável para planejamento e controle dos recursos financeiros de uma organização. UNIDADE II FLUXOS DE CAIXA Em um mercado competitivo, a gestão eficiente dos recursos financeiros, torna-se imprescindível para o sucesso da organização. Um bom planejamento do uso dos recursos aliado

Leia mais

Instrumentos Econômicos de Gestão Ambiental. Subsídio Ambiental

Instrumentos Econômicos de Gestão Ambiental. Subsídio Ambiental Instrumentos Econômicos de Gestão Ambiental Subsídio Ambiental Acabamos de perceber que um tributo sobre emissões funciona como se estivéssemos estabelecendo um preço pelo uso do patrimônio ambiental que

Leia mais

Aula 8 ELABORAÇÃO DO PROJETO DE PESQUISA. Weverton Santos de Jesus João Paulo Mendonça Lima

Aula 8 ELABORAÇÃO DO PROJETO DE PESQUISA. Weverton Santos de Jesus João Paulo Mendonça Lima Aula 8 ELABORAÇÃO DO PROJETO DE PESQUISA META Apresentar e descrever a construção de um projeto de pesquisa e seus elementos pré-textuais, textuais e pós-textuais; OBJETIVOS Ao fi nal desta aula, o aluno

Leia mais

Gestão de impactos sociais nos empreendimentos Riscos e oportunidades. Por Sérgio Avelar, Fábio Risério, Viviane Freitas e Cristiano Machado

Gestão de impactos sociais nos empreendimentos Riscos e oportunidades. Por Sérgio Avelar, Fábio Risério, Viviane Freitas e Cristiano Machado Gestão de impactos sociais nos empreendimentos Riscos e oportunidades Por Sérgio Avelar, Fábio Risério, Viviane Freitas e Cristiano Machado A oferta da Promon Intelligens considera o desenvolvimento de

Leia mais

Engenharia de Software e Gerência de Projetos Prof. Esp. André Luís Belini Bacharel em Sistemas de Informações MBA em Gestão Estratégica de Negócios

Engenharia de Software e Gerência de Projetos Prof. Esp. André Luís Belini Bacharel em Sistemas de Informações MBA em Gestão Estratégica de Negócios Engenharia de Software e Gerência de Projetos Prof. Esp. André Luís Belini Bacharel em Sistemas de Informações MBA em Gestão Estratégica de Negócios Cronograma das Aulas. Hoje você está na aula Semana

Leia mais

DESAFIOS DE UMA PRÁTICA INOVADORA DE EDUCAÇÃO DO CAMPO: REFLEXÃO SOBRE O CURSO TÉCNICO EM AGROPECUÁRIA COM ÊNFASE EM DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

DESAFIOS DE UMA PRÁTICA INOVADORA DE EDUCAÇÃO DO CAMPO: REFLEXÃO SOBRE O CURSO TÉCNICO EM AGROPECUÁRIA COM ÊNFASE EM DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL DESAFIOS DE UMA PRÁTICA INOVADORA DE EDUCAÇÃO DO CAMPO: REFLEXÃO SOBRE O CURSO TÉCNICO EM AGROPECUÁRIA COM ÊNFASE EM DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL Ketiane dos Santos Alves 1 ; Milca Jorge de Souza 1 ; José

Leia mais

Capítulo 2. Processos de Software. 2011 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados. slide 1

Capítulo 2. Processos de Software. 2011 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados. slide 1 Capítulo 2 Processos de Software slide 1 Tópicos apresentados Modelos de processo de software. Atividades de processo. Lidando com mudanças. Rational Unified Process (RUP). Um exemplo de um processo de

Leia mais

Averiguar a importância do Marketing Ambiental numa organização cooperativista de agroindustrial de grande porte da região de Londrina.

Averiguar a importância do Marketing Ambiental numa organização cooperativista de agroindustrial de grande porte da região de Londrina. INTRODUÇÃO No mundo globalizado a disciplina de Marketing se torna cada dia mais evidente e importante para as decisões das organizações do mundo contemporâneo. Numa mudança constante de estratégias para

Leia mais

A Alienação (Karl Marx)

A Alienação (Karl Marx) A Alienação (Karl Marx) Joana Roberto FBAUL, 2006 Sumário Introdução... 1 Desenvolvimento... 1 1. A alienação do trabalho... 1 2. O Fenómeno da Materialização / Objectivação... 2 3. Uma terceira deterninação

Leia mais

O Marketing e suas áreas...

O Marketing e suas áreas... O Marketing e suas áreas... Business-To-Business (B2B) refere-se a mkt de produtos e serviços p/ organização, De Consumo produtos e serviços p/ uso pessoal ou doméstico, De Relacionamento conceito recente

Leia mais

Mosaicos #7 Escolhendo o caminho a seguir Hb 13:8-9. I A primeira ideia do texto é o apelo à firmeza da fé.

Mosaicos #7 Escolhendo o caminho a seguir Hb 13:8-9. I A primeira ideia do texto é o apelo à firmeza da fé. 1 Mosaicos #7 Escolhendo o caminho a seguir Hb 13:8-9 Introdução: Jesus Cristo é o mesmo, ontem, hoje e para sempre. Não se deixem levar pelos diversos ensinos estranhos. É bom que o nosso coração seja

Leia mais

Compra Direta Local da Agricultura Familiar do Recife

Compra Direta Local da Agricultura Familiar do Recife Prefeitura da Cidade do Recife Secretaria de Desenvolvimento Econômico PROGRAMA DE AQUISIÇÃO DE ALIMENTOS Compra Direta Local da Agricultura Familiar do Recife Recife, 2004 Preâmbulo O presente projeto

Leia mais

Breve histórico da profissão de tradutor e intérprete de Libras-Português

Breve histórico da profissão de tradutor e intérprete de Libras-Português O TRABALHO DO TRADUTOR E INTÉRPRETE DE LIBRAS-PORTUGUÊS NAS UNIVERSIDADES FEDERAIS BRASILEIRAS. Resumo Autores: Sônia Aparecida Leal Vítor Romeiro Isabella Noceli de Oliveira Carla Couto de Paula Silvério

Leia mais

Os gráficos estão na vida

Os gráficos estão na vida Os gráficos estão na vida A UUL AL A Nas Aulas 8, 9 e 28 deste curso você já se familiarizou com o estudo de gráficos. A Aula 8 introduziu essa importante ferramenta da Matemática. A Aula 9 foi dedicada

Leia mais

Eixo Anhanguera-Bandeirantes virou polo lean, diz especialista

Eixo Anhanguera-Bandeirantes virou polo lean, diz especialista Eixo Anhanguera-Bandeirantes virou polo lean, diz especialista Robson Gouveia, gerente de projetos do Lean Institute Brasil, detalha como vem evoluindo a gestão em empresas da região O eixo Anhanguera

Leia mais

Assine e coloque seu número de inscrição no quadro abaixo. Preencha, com traços firmes, o espaço reservado a cada opção na folha de resposta.

Assine e coloque seu número de inscrição no quadro abaixo. Preencha, com traços firmes, o espaço reservado a cada opção na folha de resposta. 1 Prezado(a) candidato(a): Assine e coloque seu número de inscrição no quadro abaixo. Preencha, com traços firmes, o espaço reservado a cada opção na folha de resposta. Nº de Inscrição Nome PROVA DE CONHECIMENTOS

Leia mais

PED ABC Novembro 2015

PED ABC Novembro 2015 PESQUISA DE EMPREGO E DESEMPREGO NA REGIÃO DO ABC 1 Novembro 2015 OS NEGROS NO MERCADO DE TRABALHO DA REGIÃO DO ABC Diferenciais de inserção de negros e não negros no mercado de trabalho em 2013-2014 Dia

Leia mais

Projeto Grêmio em Forma. relato de experiência

Projeto Grêmio em Forma. relato de experiência Projeto Grêmio em Forma relato de experiência Instituto Sou da Paz Organização fundada em 1999, a partir da campanha dos estudantes pelo desarmamento. Missão: Contribuir para a efetivação, no Brasil, de

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO DO SUL PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO MATEMÁTICA. Seleção 2009. Prova Escrita 06/02/2009

UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO DO SUL PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO MATEMÁTICA. Seleção 2009. Prova Escrita 06/02/2009 UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO DO SUL PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO MATEMÁTICA Seleção 2009 Prova Escrita 06/02/2009 Número de inscrição: Esta prova é composta de três partes: Parte A: conteúdos

Leia mais

Influência das práticas de sustentabilidade para a decisão de compra: um estudo com consumidores d' O Boticário.

Influência das práticas de sustentabilidade para a decisão de compra: um estudo com consumidores d' O Boticário. Influência das práticas de sustentabilidade para a decisão de compra: um estudo com consumidores d' O Boticário. Autoras : Elissandra Barbosa da Silva Simone Costa Silva Andréa Marques de Maria Francicleide

Leia mais

5 CONCLUSÃO. 5.1. Resumo

5 CONCLUSÃO. 5.1. Resumo 70 5 CONCLUSÃO 5.1. Resumo Conforme visto no capítulo anterior, por meio das análises dos resultados da pesquisa de campo, realizadas no software SPSS 17.0 versão Windows, foram obtidas as funções de utilidade;

Leia mais

5 Considerações finais

5 Considerações finais 5 Considerações finais 5.1. Conclusões A presente dissertação teve o objetivo principal de investigar a visão dos alunos que se formam em Administração sobre RSC e o seu ensino. Para alcançar esse objetivo,

Leia mais

BSC Balance Score Card

BSC Balance Score Card BSC (Balance Score Card) BSC Balance Score Card Prof. Gerson gerson.prando@fatec.sp.gov.br Uma das metodologias mais visadas na atualidade éobalanced ScoreCard, criada no início da década de 90 por Robert

Leia mais

1. Seu município enfrenta problemas com a seca? 43 Sim... 53% 38 Não... 47%

1. Seu município enfrenta problemas com a seca? 43 Sim... 53% 38 Não... 47% O CASO DO MARANHÃO O Estado do Maranhão tem uma área territorial de pouco mais de 331 mil de km² e é o 2º maior estado do Nordeste em dimensões territoriais correspondente a 4% do tamanho do Brasil, e

Leia mais

O ENSINO DE GEOGRAFIA NA EDUCAÇÃO DO CAMPO: A PERSPECTIVA 1 DO TERRITÓRIO

O ENSINO DE GEOGRAFIA NA EDUCAÇÃO DO CAMPO: A PERSPECTIVA 1 DO TERRITÓRIO O ENSINO DE GEOGRAFIA NA EDUCAÇÃO DO CAMPO: A PERSPECTIVA 1 DO TERRITÓRIO TESSMANN, Jéssica Moara da Cunha Universidade Federal de Pelotas UFPel (jessica_tessmann@hotmail.com) DAL MOLIN, Adriana Universidade

Leia mais

FORMAÇÃO CONTINUADA DO PROFESSOR DO ENSINO FUNDAMENTAL I PARA USO DAS TECNOLOGIAS: análise dos cursos EaD e da prática docente

FORMAÇÃO CONTINUADA DO PROFESSOR DO ENSINO FUNDAMENTAL I PARA USO DAS TECNOLOGIAS: análise dos cursos EaD e da prática docente FORMAÇÃO CONTINUADA DO PROFESSOR DO ENSINO FUNDAMENTAL I PARA USO DAS TECNOLOGIAS: análise dos cursos EaD e da prática docente Claudia Amorim Francez Universidade Estadual Paulista UNESP- Araraquara E-mail:

Leia mais

Anais da Semana de Ciência e Tecnologia, Ouro Preto, v. 4, p. 1 120, 2012.

Anais da Semana de Ciência e Tecnologia, Ouro Preto, v. 4, p. 1 120, 2012. A RESPONSABILIDADE CIVIL COMO FATOR PARA DESENVOLVIMENTO DA ATIVIDADE TURÍSTICA SUSTENTÁVEL Márcio Da Luz Guilherme 1, Kerley dos Santos Alves 2 1- Especialização em Direito Civil e Processo Civil,Universidade

Leia mais

A crítica à razão especulativa

A crítica à razão especulativa O PENSAMENTO DE MARX A crítica à razão especulativa Crítica a todas as formas de idealismo Filósofo, economista, homem de ação, foi o criador do socialismo científico e o inspirador da ideologia comunista,

Leia mais

IV Encontro Nacional da Anppas 4,5 e 6 de junho de 2008 Brasília - DF Brasil

IV Encontro Nacional da Anppas 4,5 e 6 de junho de 2008 Brasília - DF Brasil IV Encontro Nacional da Anppas 4,5 e 6 de junho de 2008 Brasília - DF Brasil Análise dos Rendimentos em Comunidades de Várzea do Rio Solimões, Amazonas Renata Reis Mourão Mestre em Desenvolvimento Regional,

Leia mais

Memorando Sobre as Leituras VA ~ VC. de respostas políticas para a geração de emprego no setor informal e no desenvolvimento de

Memorando Sobre as Leituras VA ~ VC. de respostas políticas para a geração de emprego no setor informal e no desenvolvimento de Memorando Sobre as Leituras VA ~ VC Kyoung-Hee Yu 11.471 Tarefa #3 01/04/03 Como alunos de desenvolvimento, estamos familiarizados com os pacotes padrão de respostas políticas para a geração de emprego

Leia mais