PALAVRAS-CHAVE: Educação Especial. Plano Nacional de Educação Política Nacional de Educação Especial Inclusiva.

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1 Universidade Estadual de Maringá 29 de Junho a 02 julho de 2015 ISSN A EDUCAÇÃO ESPECIAL NO PLANO NACIONAL DE EDUCAÇÃO : RUPTURA OU CONTINUIDADE DE UMA TENDÊNCIA HISTÓRICA Gedeli Ferrazzo (Faculdade São Lucas) geferrazzo@hotmail.com Rosângela de Fátima C. França (Universidade Federal de Rondônia) 6rosangela@gmail.com Marco Antônio de Oliveira Gomes (Universidade Federal de Rondônia) marcooliveiragomes@yahoo.com.br Cláudia Barbosa Lôbo (Mestranda em Educação Universidade Federal de Rondônia) claudiapvh@hotmail.com RESUMO Este artigo tem como objeto analisar as proposições de educação especial presentes no percurso da elaboração do Plano Nacional de Educação , a partir da Conferência Nacional de Educação, de Apoiado nos documentos produzidos pelo MEC, pelo Governo e pela sociedade civil, o texto analisa os dados referentes a constituição da Política Nacional de Educação Especial Inclusiva, no âmbito do PNE O texto faz uma retomada histórica da Educação Especial no Brasil desde o início do período republicano, com a expansão das instituições especializadas no atendimento aos deficientes, de cunho filantrópico- assistenciais, e suas respectivas configurações ao longo da história em consonância com as transformações sociais. A retomada histórica se faz pertinente para o entendimento da formulação do PNE , bem como o estudo das propostas: Documento final da CONAE, do Projeto de Lei 8.035/2010, do substitutivo Ângelo Vanhoni e da versão final do PNE aprovado pela lei nº , em 25 junho de Dentro da perspectiva do materialismo histórico dialético o presente texto tomou como referência autores que analisam o processo histórico da educação especial em nossas terras tais como: Jannuzzi (2004), Bueno (1993), Romaneli (1996), além das contribuições de Kuenzer (2010), Saviani (2007), entre outros. A partir desta análise, o texto aponta para a necessidade de conferir materialidade ao discurso acerca da inclusão das pessoas com deficiência que garanta não somente acesso, mas a permanência e o sucesso, na escola. PALAVRAS-CHAVE: Educação Especial. Plano Nacional de Educação Política Nacional de Educação Especial Inclusiva. 1 INTRODUÇÃO Ao redigir esse artigo, cuja finalidade é contribuir com o debate sobre a Política Nacional de Educação Especial Inclusiva, a partir da análise do Plano Nacional de Educação (PNE) , uma questão se coloca como problema a ser investigado: As proposições 1

2 de Educação Especial presentes na elaboração do PNE se configuram na ruptura ou na continuidade de uma tendência histórica? Diante do direcionamento que vem se dando às iniciativas de políticas educacionais direcionadas à educação especial, articulada ao contexto da qualidade educacional, que se tem oportunizado às pessoas com deficiência, bem como ao embate que se coloca a sociedade entre a organização do ensino especial nas instituições especializadas e na rede regular de ensino, o presente trabalho tem por objetivo analisar as proposições presentes no percurso da elaboração do novo Plano Nacional de Educação , para a Educação Especial. Para tanto, é feito uma retomada na trajetória do PNE , através do estudo do Documento Final da CONAE, do Projeto de Lei 8.035/2010, do substitutivo do Congresso Nacional e da aprovação final em 25 de junho de 2014, a fim de compreender as concepções de Estado e de educação elucidadas em cada proposta, e seus limites estruturais e conjunturais acompanhado pela implementação de uma política educacional inclusiva. Nessa direção, à análise adotada no texto se ampara na perspectiva de totalidade, reconhecendo o caráter contraditório, pois não há como desvincular a educação escolar das contradições presentes em uma sociedade de classes e dos diferentes projetos políticos pedagógicos em disputa. 2 O ESTADO BRASILEIRO E A EDUCAÇÃO ESPECIAL A oferta educacional direcionada às pessoas com deficiências no Brasil teve seu inicio em 1854, por meio do decreto Imperial 1.458, no qual D. Pedro II fundou o Imperial Instituto dos Meninos Cegos, na cidade do Rio de Janeiro. Seguido pela criação do Instituto dos Surdos-Mudos em 1857, sancionado pela lei n 839/1857 (MAZZOTTA, 1996). Já nas primeiras décadas do regime republicano a educação especial se caracterizou pela ampliação de instituições especializadas no atendimento aos deficientes, de cunho médico-pedagógico, em grande parte direcionada à área da deficiência mental. Destacam-se nesse período a criação do Pavilhão Bourneville em 1903, na cidade do Rio de Janeiro e o Instituto Pestallozzi em 1927, na cidade de Canoas-RS. A organização dessas instituições refletia a totalidade das ideias difundidas na Europa, apropriadas por estudiosos brasileiros, comungada pela afirmação dos ideais liberais de extensão das oportunidades educacionais como forma de garantir aos indivíduos a igualdade de oportunidades. Contudo, a criação dessas instituições especializadas, em sua maioria privadas e filantrópicas, fundamentou duas tendências importantes na organização da educação especial que se constituía no país: 2

3 [...] a inclusão da educação especial no âmbito das instituições filantrópicoassistenciais e a sua privatização, aspectos que permanecerão em destaque em toda a sua história, tanto pela influência que elas exercerão em termos de política educacional como pela quantidade de atendimentos oferecidos (BUENO, 1993, p. 88). Com o processo de substituição de importações, em meados do século XX, a educação passa a ser a posição central das propostas de reformas, preconizadas em prol de um desenvolvimento capitalista, na qual poderia tirar o país do profundo atraso econômico e político. De acordo com Romanelli (1996, p. 59): As mudanças introduzidas nas relações de produção e, sobretudo, a concentração cada vez mais ampla de população em centros urbanos tornaram imperiosa a necessidade de se eliminar o analfabetismo e dar um mínimo de qualificação para o trabalho a um máximo de pessoas. O capitalismo, notadamente o capitalismo industrial, engendra a necessidade de fornecer conhecimentos a camadas cada vez mais numerosas, seja pelas exigências da própria produção, seja pelas necessidades do consumo que essa produção acarreta. Ampliar a área social de atuação do sistema capitalista industrial é condição de sobrevivência deste. Ora, isso só é possível na medida em que as populações possuam condições mínimas de concorrer no mercado de trabalho e de consumir. Onde, pois, se desenvolvem relações capitalistas, nasce a necessidade da leitura e da escrita, como pré-requisito de uma melhor condição para concorrência no mercado de trabalho. Nesse contexto, fomentado pela ampliação urbana e industrial e acompanhado pela expansão da educação básica, a educação especial sofre seu processo mais intenso de ampliação. Configurado pelo aumento, a partir da década de 1950, da organização de instituições especializadas 1 assistencial e filantrópico. para as pessoas com deficiência, principalmente no campo Tais instituições se constituíram como referencial para o atendimento especializado aos deficientes no país, tanto pela quantidade de vagas ofertadas, bem como pela qualidade técnica das equipes de atendimento. Para Bueno (1993, p. 90): [...] na medida em que essas entidades se constituíam em instituições especializadas e se estendendo às deficiências mental, visual, auditiva e física, enquanto que o poder público, salvo raríssimas exceções, se utilizava do sistema de classes especiais em escolas regulares e se restringia à deficiência mental, o número de atendimento dessa rede privado-assistencial passou a ser muito superior que o da rede pública, assim como sua abrangência em relação ao universo das deficiências. A abrangência na oferta de atendimento as pessoas com deficiência proposto por essas instituições consolidou a expansão da educação especial no âmbito filantrópico-assistencial, refletindo de maneira incisiva nas políticas educacionais da época. De modo que o conteúdo 1 Destacam-se nesse período a criação das principais instituições especializadas no atendimento as pessoas com deficiência do país. Em 1954 a APAE (Associação dos Pais e Amigos dos Excepcionais) inaugura sua primeira unidade de atendimento na cidade do Rio de Janeiro. Já em 1971 é criada a Federação Nacional das Sociedades Pestalozzi do Brasil, sendo que o movimento pestalozziano começou em 1925 em Canoas- RS. 3

4 expresso na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional n 4.024/61 título X, se assinala a ênfase na oferta dos serviços pelas instituições privadas, garantido por meio de apoio financeiro, enquanto esta oferta na educação regular é proposta dentro do possível. Art. 88. A educação de excepcionais deve, no que for possível, enquadrar-se no sistema geral de educação, a fim de integrá-los na comunidade. [...] Art. 89. Toda iniciativa privada considerada eficiente pelos conselhos estaduais de educação, e relativa à educação de excepcionais, receberá dos poderes públicos tratamento especial mediante bolsas de estudo, empréstimos e subvenções. Com o Golpe de Estado de 1964, a ditadura civil-militar 2 amplia o processo de desenvolvimento industrial, por meio da internacionalização da economia brasileira. Nesse contexto, para uma reorientação do sistema educacional brasileiro a luz das necessidades do desenvolvimento capitalista internacional, a LDB é reformulada fomentando na Lei nº 5.692/71, de 11 de agosto de 1971, na qual reformulou o ensino primário e médio, ampliando a obrigatoriedade da escolarização brasileira para oito anos, a fim de proporcionar ao educando a formação necessária ao desenvolvimento de suas potencialidades como elemento de auto realização, qualificação para o trabalho e preparo para o exercício consciente da cidadania" (BRASIL, 1971). Visando garantir a continuidade da ordem socioeconômica no país a LDB nº 5.692/71 assinalou o caráter tecnicista, vinculado à teoria do capital humano 3, priorizando o ensino profissionalizante para as classes populares. Nesse cenário, medidas específicas promoveram um processo intenso de ampliação da educação especial pública com a criação de classes e escolas especiais, promovida pela implantação do Centro Nacional de Educação Especial (CENESP) em A criação do CENESP preconizava em nível governamental uma ação política mais efetiva, que poderia organizar o que vinha sendo realizando precariamente na sociedade (JANNUZZI, 2004). Contudo, se no artigo 9 da LDB nº 5.692/71 o tecnicismo não se apresentava a educação especial, quando apenas se assinalava tratamento especial aos alunos que apresentavam alguma deficiência, este se tornou evidente nas metas implementadas pelo CENESP, implantadas por duas diretrizes básicas de ações: a integração e a racionalização. 2 O golpe de Estado de 1964, que configurou a intervenção dos militares na política brasileira, envolveu uma articulação entre o conjunto das classes dominantes, ou seja, a burguesia industrial, o capital mercantil, latifundiários e militares, bem como uma camada (de caráter civil) de intelectuais e tecnocratas (GERMANO, 1994, p ). 3 Ancorada na concepção pedagógica produtivista, cuja fundamentação filosófica se expressa pelo positivismo. Compreende a educação como pressuposto para o desenvolvimento econômico, sendo ela um dos mais importantes meios para a ampliação da produtividade econômica de um país, tornando a educação um valor econômico um bem de produção (SAVIANI, 2007). 4 Criado pelo decreto nº , de 13 de julho de 1973 do Presidente Emílio Garrastazu Médici, fizeram parte da implementação o grupo de trabalho constituído por profissionais do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (INEP), representantes do Departamento de Ensino Complementar e da Secretaria Geral, tendo como assessoria os consultores do acordo MEC/USAID - United States Agency for International Development (PIRES, 1974, p. 81). 4

5 A primeira tinha por objetivo promover a normalização das pessoas com deficiência, e assim, garantir sua integração na sociedade, a segunda se caracterizava pelo levantamento e diagnóstico, no equacionamento das variáveis objetivos-recursos-limitações, em prol da plena utilização dos recursos que se dispunha (BUENO, 1993). Desse modo, as ações promovidas pelo CENESP, elaborada dentro da concepção da teoria do capital humano, tendo por base a integração e a normalização das pessoas com deficiência, assinalava a preocupação com a relação custo-benefício de elevação da produtividade pela qualificação técnica, frente às exigências do capital. Cabe destacar que o movimento de integração proposto em oposição à institucionalização das pessoas com deficiência, não rompeu com a concepção fragmentada de condicionamento do homem ao mundo material. Apenas teve uma reconfiguração frente as necessidades do capital, que passa a conceber a educação das pessoas com deficiência, também como um valor econômico, um bem de produção, na qual essas necessitam ser integralizadas na sociedade como garantia de equacionar, minimizar suas despesas. Com a crise estrutural das relações capitalistas de produção, já no início dos anos 1970, um novo ciclo se instaura, pela organização das reformas neoliberais e a inserção do paradigma técnico-econômico-científico toyotista. Por via da falaciosa globalização, as ações neoliberais condicionam os países periféricos a um processo de dependência estrutural neoimperialista e de intensificação da internacionalização ao capital estrangeiro. No Brasil, esse novo padrão de acumulação do capital, começa a ser implementado no final da década de 1980, introduzido por um conjunto de reformas políticas e sociais que favorecesse a ampliação dos mercados globalizados, por meio de um receituário coordenado pelos organismos internacionais como o Fundo Monetário Internacional (FMI), o Banco Mundial e a Organização Mundial do Comércio (OMC). Nesse contexto, o processo de redemocratização do país, configurado pela Constituição Federal de 1988, se constituiu enquanto síntese da luta entre forças econômicas e sociais. De modo que redação final da Constituição de 1988 incorporou a educação como um direito social, fomentando uma política educacional de caráter universal, indicando em seu art. 208, cap. III: atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência, preferencialmente na rede regular de ensino, bem como, outros dispositivos que contemplam as pessoas com deficiências, art. 7, XXXI, art. 23, II, art. 24, XIV, art. 37. VIII art. 203, IV e V, art. 227, 1, II, 2 e art

6 Partindo do pressuposto de universalização da educação 5, por meio das reformas educacionais fomentadas pela Constituição de 1988 e pelos principais documentos internacionais 6, a proposta de inclusão social 7, por via da educação, passa a ser referendada como solução aos problemas referente ao crescimento econômico e o aliviamento da pobreza. Tal proposta ganha destaque com a nova LDB n 9.394/91, pela via das parcerias e de responsabilização dos profissionais da educação das atribuições concernentes à gestão das escolas, bem como a descentralização do repasse do dinheiro público. Contudo, a LDB 9.394/96, trouxe preceitos importantes para a educação especial, dedicando o capítulo V inteiramente a essa área, definindo-a como uma modalidade da educação escolar a ser ofertada preferencialmente na rede regular de ensino. No entanto, apesar da Lei inserir a oferta da educação especial preferencialmente na rede regular de ensino, ela não deixou de congregar esforços para minimizar a responsabilidade do Estado com as demandas sociais, por meio do empenho em reduzir custos ou transferi-los a inciativa privada e as organizações de cunho filantrópico-confessional, conforme prevê o artigo Com efeito, a nova LDB refletiu o ideário neoliberal, por meio do consenso ideológico que ampara o aumento do poder da iniciativa privada e das organizações não governamentais com consequente redução do papel do Estado nas ações e investimentos públicos. Seguindo o do receituário das agências multilaterais a LDB 9.394/96 também inseriu um conjunto de medidas a fim de garantir a universalização da educação básica, enquanto consenso de equiparação à exclusão social. Em seu título IX, artigo 87 institui a Década da Educação, tendo como ação a elaboração do Plano Nacional de Educação (PNE) em colaboração com os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, com diretrizes e metas para os dez anos da educação brasileira, de acordo com os princípios da Declaração Mundial sobre Educação para Todos. No entanto, após cinco anos a promulgação da LDB é que foi aprovado o Plano Nacional de Educação , Lei /01. De acordo como PNE : O grande avanço que a década da educação deveria produzir seria a construção de uma escola inclusiva que garanta o atendimento à diversidade humana (BRASIL, 2001). De acordo com Kuenzer (2010, p. 852), o PNE se estabeleceu antes como: 5 De acordo, Garcia (2010, p. 13) a proposição de universalização da educação básica ganhou força, a partir da década de 1990, por expressar uma demanda da sociedade e ser um quesito importante na manutenção de contratos entre as agências financiadoras internacionais e estados nacionais. 6 Em 9 de março de 1990, em Jomtien, na Tailândia, foi aprovada a Declaração Mundial Sobre Educação Para Todos. Em 10 de junho de 1994, é aprovada a Declaração de Salamanca, enfatizando a inclusão das pessoas com deficiência na escola comum, a fim de promover a igualdade de oportunidades. 7 Começa a se compor no cenário educacional a substituição da bandeira da integração pelo novidadeiro discurso da inclusão. 8 Consultar Jannuzzi e Caiado (2013). 6

7 [...] um rol de boas intenções do que um efetivo documento de planejamento a orientar objetivamente as ações, a permitir o acompanhamento dos investimentos e a avaliação dos resultados, em um processo de análise crítica que deveria ter se desenvolvido no transcurso do decênio. Dessa forma, as limitações da análise, decorrentes da ausência de indicadores que permitissem acompanhar e avaliar o desenvolvimento das metas do PNE contribuiu para que o mesmo se convertesse em um fim em si mesmo. 3 PLANO NACIONAL DE EDUCAÇÃO DECÊNIO As limitações decorrentes da ausência de indicadores das metas atingidas no PNE , bem como, a insípida análise da real situação da educação brasileira, por si só, já se colocam como limitadoras, a uma formulação criteriosa das metas e orientação as formas de enfrentamento para o próximo decênio, contribuindo diretamente para que tal processo se transforme apenas em mera formalidade. Nesse contexto, na tentativa de aprofundar o debate entre governo e sociedade civil, com vistas a um processo democrático de construção do PNE , a Conferência Nacional de Educação CONAE (2010) submeteu junto à sociedade brasileira, o processo de construção coletiva das diretrizes, metas e ações para a política nacional de educação. Tendo como conceitos norteadores a inclusão, a igualdade e a diversidade. A referida Conferência foi instituída pela Portaria Ministerial nº 10 de setembro de 2008, através da qual o Ministério da Educação (MEC), constituiu a Comissão Organizadora da Conferência Nacional da Educação CONAE, no intuito de constituir políticas educacionais que garantam a democratização da gestão e a qualidade social da educação (BRASIL, 2008). Como fruto da negociação de interesses contraditórios, o documento final da CONAE elencou diretrizes e estratégias de ação a fim de orientar as ações do Estado no acompanhamento e controle do novo PNE Entre os seis eixos que compõem o documento final da CONAE, evidenciamos aqui o Eixo VI: Justiça Social, Educação e Trabalho: Inclusão, Diversidade e Igualdade, especificamente o tema agregado a este eixo educação especial, que está organizado em 23 propostas que reafirmam o direito de acesso incondicional à educação das pessoas com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades/superdotação, cujo texto determina a implementação de: [...] condições políticas, pedagógicas e financeiras para uma Política Nacional de Educação Especial Inclusiva, assegurando o acesso, a permanência e o sucesso, na escola, aos/às estudantes com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades superdotação na educação básica e na educação superior. [...] Garantir a transformação dos sistemas educacionais em inclusivos e a afirmação da escola como espaço fundamental na valorização da diversidade e garantia de cidadania. [...] Incluir crianças, adolescentes, jovens e adultos com necessidades educacionais especiais, no ensino regular (CONAE, 2010, p. 132). 7

8 Dessa formar, a proposta submetida pela CONAE a fim de orientar a estruturação do novo PNE , anuncia à garantia de acesso e permanência efetiva de oportunidades educacionais de qualidade as pessoas com deficiência na rede regular de ensino, por meio de ações como a valorização e formação dos profissionais de educação em nível nacional, a formação para a inclusão de docentes para o atendimento educacional especializado e dos/das demais profissionais da educação (CONAE 2010, p. 133). Entretanto, a proposta do PNE apresentada pelo Governo Federal ao Congresso Nacional em dezembro de 2010, através do projeto de Lei 8.035/2010, composto de 12 artigos e um anexo com 20 metas e 150 estratégias, não refletiu o conjunto das decisões propostas no documento da CONAE. [...] a proposta de plano não traduz o conjunto das deliberações aprovadas pela Conferência Nacional de Educação (CONAE), apresentando limites na organização, concepção de metas, articulação entre metas e estratégias etc (ANPED, 2011, p. 17). Ademais, é importante observar a preponderância do governo em tentar articular seu discurso hegemônico, de igualdade e de construção democrática, à elaboração do PNE , fazendo uso inequivocamente de alusões quanto à sua formulação: Partindo das contribuições advindas das deliberações aprovadas pela CONAE, das diversas avaliações do PNE vigente e de documento básico preparado pelo CNE. [...] debruçou-se sobre esses estudos e documentos, apreciando cada uma das contribuições apresentadas, de modo a construir um documento que se aproximasse ao máximo dos anseios da sociedade (BRASIL, 2010, p. 63, grifos nossos). Ao analisarmos a meta 4, da versão do PNE proposta pelo Governo Federal, essa explicita a pretensão governamental em materializar uma política de inclusão na perspectiva de romper com a discriminação e estigmatização das pessoas com deficiência, mas dicotomicamente se articula a um caráter estatístico, junto à pressão social e econômica para que o Brasil eleve seus índices de desenvolvimento escolar, considerando o contexto atual da educação básica brasileira: Universalizar, para a população de quatro a dezessete anos, o atendimento escolar aos estudantes com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação na rede regular de ensino (BRASIL 2010, p. 28). Ao considerarmos as diretrizes e estratégias de ação emanadas do documento final da CONAE, como Incluir crianças, adolescentes, jovens e adultos com necessidades educacionais especiais, no ensino regular, é possível aferir que a meta 4 do Projeto de Lei (8.035/2010), evidencia muito mais a preocupação do governo em melhorar os indicadores nacionais da educação básica, na perspectiva de cumprir com seus compromissos contratuais firmados junto a agências de fomento internacionais, do que proporcionar além do acesso, a 8

9 permanência e o sucesso das mesma. De modo que, ao assinalar a idade de universalização do atendimento escolar destinado às pessoas com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação na rede regular de ensino, prioriza os aspectos quantitativos, aleijado grande parte dessa população alvo do acesso à escolarização. Dessa forma, a inclusão das pessoas com deficiência esbarra em uma inclusão estatística, e consequentemente em uma inclusão marginal 9. Ao passo que a concretização de uma política que garanta o acesso e permanência das pessoas com deficiência na Educação Básica, necessita prever a abrangência no tempo de escolarização das mesmas, pois: A população que demanda esta universalização, em especial aqueles com deficiência e transtornos globais do desenvolvimento, chega à escola e permanece num processo de aprendizagem que necessita de um tempo maior de permanência na escola, portanto, a faixa etária de quatro a dezessete anos não é suficiente para garantir-lhes o direito de acesso a escolarização (ANPED, 2011, p. 38). Como estratégias para alcançar a Meta 4, o Projeto de Lei (8.035/2010) PNE anuncia o computo da dupla matrícula; a implantação de salas de recursos multifuncionais; ampliação da oferta do atendimento educacional especializado, fomentado a formação continuada dos professores do atendimento educacional especializado e a expansão do programa de acessibilidade nas escolas da rede regular de ensino. Cabe ressaltar que as estratégias supracitadas focalizam no atendimento educacional especializado (AEE), sua proposição central para o alcance da Meta 4, contudo, carece de um proposta articulada com a realidade de grande parte das escolas brasileiras que apresentam precariedade na infraestrutura e ausência de suporte ao professor. Do mesmo modo, tais estratégias corroboram para fortalecer a ideia de que a inclusão escolar e o processo de ensino aprendizagem desses alunos são de responsabilidade quase que exclusivamente do professor do AEE. Sobre essa questão Mazzotta (2011), constata que algumas situações, como o número de alunos por professor, a ausência de recursos materiais e pedagógicos, bem como a precariedade de suporte e orientação das instancias administrativas dificultam a concretização da inclusão escolar das pessoas com deficiência, contribuindo para o equivocado entendimento que a educação desses alunos é de responsabilidade exclusivamente dos professores do AEE. Já no âmbito da Câmara Federal, a tramitação do Projeto de Lei (8.035/2010) PNE , passa pela apreciação dos deputados, sendo criada a Comissão Especial da Câmara na elaboração do substitutivo PNE , tendo como relator o deputado Ângelo 9 De acordo com Martins (1997, p. 26), a inclusão marginal constitui o conjunto das dificuldades da inclusão daqueles que estão sendo alcançados pela nova desigualdade social produzida pelas grandes transformações econômicas e para os quais não há senão, na sociedade, lugares residuais. 9

10 Vanhoni (PT-PR), no qual submete o projeto a um relatório substitutivo, alterando parte das metas e estabelecendo submetas ou metas intermediárias. Diante de eventuais resistências contemporiza, o substitutivo, altera a meta 4 e acaba efetivando a sua proposta, sendo aprovado pela Câmara dos Deputados em 16 de outubro de Na versão do PNE Projeto de Lei (8.035/2010), a meta 4, que antes se pautava exclusivamente pela inclusão das pessoas com deficiência na rede regular de ensino, o PNE substitutivo agora abre lacunas para a predominância de serviços do segmento assistencialista, filantrópico e organizações não governamentais. Universalizar, para a população de quatro a dezessete anos, o atendimento escolar aos alunos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação, preferencialmente na rede regular de ensino, garantindo o atendimento educacional especializado em salas de recursos multifuncionais, classes, escolas ou serviços especializados, públicos ou comunitários, nas formas complementar e suplementar, em escolas ou serviços especializados, públicos ou conveniados (BRASIL 2012, p. 15, grifos nossos). Nessa perspectiva, a meta supracitada configura-se a uma política educacional orientada para a descentralização e o corte de gastos do Estado em nome da flexibilidade do mercado, garantindo à eficácia dos gastos sociais, conferindo a sociedade civil à responsabilidade que competiria ao Estado. Contudo, não se pode deixar de evidenciar que a luta de diferentes setores da sociedade civil, organizada por meio de associações filantrópicas, confessionais e comunitárias que historicamente determinou um segmento social e econômico organizado para atender as pessoas com deficiência, incidiu de forma contundente perante a comissão Especial da Câmara dos Deputados Federais na elaboração do substitutivo PNE Sob gritos de "Vota, Vota!" e a presença de representantes da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae), o relator do Plano Nacional de Educação (PNE), deputado Ângelo Vanhoni (PT-PR), anunciou ontem que acolheu reivindicação de entidades de surdos e cegos, garantindo o atendimento educacional especializado em classes, Escolas e serviços públicos dos Alunos com deficiência, quando não for possível sua integração nas classes comuns (MOURA, O Estadão, 30 de maio de 2012). Não desmerecendo o importante papel cumprido pelas instituições/organizações assistencialistas junto às pessoas com deficiência, bem como a histórica função desempenhada por essas instituições em proporcionar pela primeira vez um atendimento educacional a essa população, contudo, tais instituições se mantêm com recursos oriundos da caridade e de míseros recursos providos pelo governo, no qual a dependência do repasse público cria um círculo vicioso, que leva ao subfinanciamento, ao atendimento precário em muitos casos e à desvalorização dos profissionais da educação (ANPED, 2011, p. 93). 10

11 Quanto as estratégias para atingir a Meta 4, o substitutivo Ângelo Vanhoni (PNE ), vai além do Projeto de Lei (8.035/2010) PNE , prevendo: a criação de centros multidisciplinares de apoio aos professores da educação básica; a articulação pedagógica entre o ensino regular e o atendimento educacional especializado; o fomento de pesquisas desenvolvidas para elaboração de metodologias, materiais didático e suporte a educação especial; estimulação da escolarização dos alunos com deficiência na educação de jovens e adultos para a população maior de dezessete anos; ampliação das equipes de profissionais da educação especial, etc. No que se refere ao financiamento e subsídios para a materialização da meta 4 a estratégia proposta no substitutivo Ângelo Vanhoni (PNE ), suscita o financiamento de instituições filantrópico-assistenciais aos estudantes que recebem atendimento educacional especializado: Contabilizar, para fins do repasse do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação FUNDEB, as matrículas dos (as) estudantes da educação regular da rede pública que recebam atendimento educacional especializado complementar e suplementar, sem prejuízo do cômputo dessas matrículas na educação básica regular, e as matrículas efetivadas, conforme o censo escolar mais atualizado, na educação especial oferecida em instituições comunitárias, confessionais ou filantrópicas sem fins lucrativos, conveniadas com o poder público, com atuação exclusiva na modalidade, nos termos da Lei n , de 20 de junho de 2007 (BRASIL, 2012 p. 16). A estratégia explicita a intenção do substitutivo ao PNE (PL 8.035/10), quanto ao financiamento da educação especial, repassando o investimento do FUNDEB à instituições comunitárias, confessionais ou filantrópicas, retrocedendo claramente à priorização do atendimento junto ao ensino público regular, o que agrava a omissão do Estado com esta modalidade de ensino. Dessa forma, o governo responde que a eficiência da política educacional se orienta no sentido de otimizar os recursos públicos a partir da lógica do custobenefício. Com efeito, o conjunto de estratégias que compõe a meta 4, do substitutivo Ângelo Vanhoni revela por um lado, uma preocupação maior com a necessidade da articulação pedagógica entre o ensino regular e o atendimento educacional especializado, bem como a ampliação da equipe de profissionais de apoio a educação especial e o fomento a pesquisa, no entanto, preconiza a universalização da educação especial pela perspectiva de menor custo e maior acesso, repassando parte da responsabilidade do Estado a sociedade civil. Após cerca de um ano e meio de tramitação na Câmara, o substitutivo ao projeto de lei PNE seguiu para apreciação ao Senado Federal em 25 de outubro de 2012, tramitando sob a identificação de Projeto de Lei da Câmara nº 103, de No Senado a matéria tramitou pelas Comissões de Assuntos Econômicos, de Constituição, Justiça e 11

12 Cidadania e pela Comissão de Educação, recebendo a relatoria dos senadores Vital do Rêgo e Eduardo Braga, na aprovação do texto final do substitutivo do senado ao projeto de lei n.º 8.035/10. Sendo enviado à Câmara dos Deputados em 31 de dezembro de Em síntese, a tramitação do PNE PL n.º 8.035/10 no Senado encontrou seu maior impasse na Comissão de Assuntos Econômicos, presidida pelo senador José Pimentel (PT- CE), no qual, por votação, retirou do texto da meta 4 a palavra preferencialmente. Tal alteração alarmou as entidades filantrópico-assistenciais, provocando manifestações acerca da manutenção da meta No entanto, as pressões dessas entidades junto ao governo surtiram efeito, retornando a palavra preferencialmente ao texto do substitutivo do Senado Federal. Após o retorno a câmara dos deputados, da PL nº em 31 de dezembro de 2013 o PNE só foi aprovado em 25 junho de De acordo com o PNE aprovado, a Meta 4 para a educação especial prevê: Universalizar, para a população de 4 (quatro) a 17 (dezessete) anos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação, o acesso à educação básica e ao atendimento educacional especializado, preferencialmente na rede regular de ensino, com a garantia de sistema educacional inclusivo, de salas de recursos multifuncionais, classes, escolas ou serviços especializados, públicos ou conveniados (BRASIL, 2014). Desse modo, a proposta evidencia a forte influência exercida pelas organizações filantrópico-assistenciais, bem como a necessidade do Estado em descentralizar os gastos públicos, que historicamente condicionaram as proposições políticas educacionais para a educação brasileira. Quanto ao conjunto de estratégias que compõe a meta 4 da versão do PNE aprovado em 25 junho de 2014, revela que a política pautada em um discurso inclusivo, constitui-se na universalização da educação pela perspectiva do menor custo e maior acesso. Destacando-se as estratégias que propõe uma parceria com as instituições filantrópicoassistenciais, quanto à formação continuada, a produção de material didático, a acessibilidade e a ampliação do atendimento escolar integral as pessoas com deficiência. Por outro lado, verifica-se estratégias visando a articulação entre diferentes órgãos do governo, como saúde e assistência social, para atendimento das pessoas com deficiência com idade superior à faixa etária de escolarização obrigatória, o que implica em uma proposta articulada com aqueles grupos não favorecidos pela universalização educacional. Dessa forma os fatores constituídos ao longo da história, na formulação das proposições políticas educacionais para a educação especial, incidiram em grande medida na 10 Disponível em: 12

13 elaboração e aprovação do PNE , prevalecendo à continuidade de uma tendência histórica, no qual delega o atendimento das pessoas com deficiência pela via do barateamento de gastos e o repasse a sociedade civil. CONSIDERAÇÕES FINAIS O direito à educação não deve ser objeto de negociação. Não se trata de uma mercadoria, mas as proposições neoliberais caminham no sentido contrário. Essa perspectiva também se materializa na proposta do PNE , onde verifica-se a defesa do privatismo e de redução de recursos, seguindo a lógica do mercado. Embora a iniciativa da sociedade brasileira expressa pelo documento da CONAE, tenha congregado o embate de uma proposta forjada para uma política nacional de educação especial, amparada nas mesmas diretrizes e ações da educação básica. A proposta final do PNE não corroborou com tal proposta, prevalece à ênfase da atuação das escolas especiais/instituições especializadas de caráter filantrópico. Assim o Estado, mediante a pulverização de recursos para o alcance da eficiência mercadológica, propaga que esta modalidade de ensino continue sendo delegada pelo assistencialismo e a caridade, de modo que tais instituições continuam a responder pelas obrigações do Estado. A análise empreendida nesse texto, possibilita concluir que o PNE , aprovado pela lei nº em 25 de junho de 2014, invoca considerações que representam a indignação de uma política pautada na flexibilização, equacionada no assistencialismo, na qual submete a Educação Especial como uma modalidade a ser oferecida preferencialmente, na rede regular de ensino. Dessa forma, as proposições de Educação Especial presentes no PNE decênio , se assinalam em um claro retrocesso com relação à priorização do atendimento junto ao ensino regular, prevalecendo a lógica contumaz do estado mínimo, na qual repassa a responsabilidade do Estado a sociedade civil. No entanto, para que o PNE possa de fato contribuir com a Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva, é imperativo conferir materialidade e ações objetivas para uma inclusão de qualidade das pessoas com deficiência, para além do discurso, no qual o acesso professado sobre o viés da democratização deixe de ser apenas uma mera oportunidade de certificação, a qual não assegura nem inclusão e nem permanência, mas uma política nacional de educação especial que objetive a materialização nas ações pedagógicas e subsídios financeiros, tendo como prioridade o acesso, a permanência e o sucesso. REFERÊNCIAS: 13

14 ASSOCIAÇÃO NACIONAL DE PÓS-GRADUAÇÃO E PESQUISA EM EDUCAÇÃO (ANPED). Por um Plano Nacional de Educação ( ) como Política de Estado. Rio de Janeiro, BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Lei número 4.024, 20 de dezembro de Disponível em: Acesso em 22/05/2012. BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Lei número 5.692, 11 de agosto de Disponível em: Acesso em 22/05/2012. BRASIL. Constituição Federal Brasília: Senado, Disponível em: Acesso em 29/05/2012. BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Lei número 9.394, 20 de dezembro de Disponível em: Acesso em 22/05/2012. BRASIL. Lei nº , de 09 de janeiro de Aprova o Plano Nacional de Educação e dá outras providências. 2001a. Disponível em: Acesso em 24/09/2012. BRASIL. Portaria N 10, de 3 de setembro de Constitui a Comissão Organizadora da Conferência Nacional da Educação CONAE. Disponível em: Acesso em 30/03/2013. BRASIL. Plano Nacional de Educação para o decênio Projeto de Lei de 20 de dezembro de Disponível em: Acesso em 08/04/2013. BRASIL. Comissão Especial destinada a proferir parecer ao Projeto de Lei N.º 8.035, de 2010 Plano Nacional de Educação para o decênio de , 13 de junho de Disponível em: Acesso em 28/03/2013. BRASIL. Lei nº , de 25 de junho de Aprova o Plano Nacional de Educação - PNE e dá outras providências. Disponível em: publicacaooriginal pl.html. Acesso em: 24/09/2014. CONFERÊNCIA NACIONAL DE EDUCAÇÃO (CONAE), 2010, Brasília, DF. Construindo o Sistema Nacional Articulado de Educação: o Plano Nacional de Educação, diretrizes e estratégias. Brasília, DF: MEC, Disponível em: Acesso em 26/03/2013. BUENO, J. G. S. Educação especial brasileira: integração/segregação do aluno diferente. São Paulo: EDUC, GARCIA, R. M. C. Políticas inclusivas na educação: do global ao local. In: BAPTISTA, C. R.; CAIADO, K. R. M; JESUS, D. M. Educação Especial: diálogo e pluralidade. Porto Alegre: Editora Mediação, 2010, p

15 GERMANO, J. W. Estado Militar e Educação no Brasil ( ). 2. ed. São Paulo: Cortez, JANNUZZI, G. A educação do deficiente no Brasil: dos primórdios ao início do século XXI. Campinas. SP: Autores Associados, JANNUZZI, G.; CAIADO, K. R. APAE: 1954 A 2011: Algumas Reflexões. Campinas, SP: Autores Associados, KUENZER, Acácia Zeneide. O ENSINO MÉDIO NO PLANO NACIONAL DE EDUCAÇÃO : SUPERANDO A DÉCADA PERDIDA? Educação e Sociedade, Campinas, v. 31, n. 112, p , jul.-set MARTINS, J. S. Exclusão social e a nova desigualdade. São Paulo: Paulus, MAZZOTTA, M. J. S. Educação especial no Brasil História e políticas públicas. São Paulo: Cortez, MOURA, R, M. Escola especial entra em meta do PNE. Brasília: O Estadão, 30 de maio de Disponível em: acesso em: 07/04//2015. PIRES, N. Educação especial em foco. Rio de Janeiro: Centro Brasileiro de Pesquisas Educacionais, ROMANELLI, O, O. História da educação no Brasil. 18. ed. Petrópolis-RJ: Vozes, SAVIANI, D. A pedagogia no Brasil: História e Teoria. Campinas, SP: Autores Associados,

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