CURSO ONLINE - DIREITO COMERCIAL AFRFB/AFT 2012 PROFESSOR LUCIANO OLIVEIRA - AULA 06

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1 Olá, amigo(a) concurseiro(a)! Esta é nossa Aula 06 de Direito Comercial para AFRFB e AFT A última aula teórica! A próxima aula do nosso curso (Aula 07) será uma grande revisão em exercícios, em que serão apresentadas diversas questões comentadas, todas diferentes das vistas até aqui neste curso, inclusive as mais recentes questões de Direito Comercial da Esaf (AFRFB 2009, AFT 2010 e Fiscal de Rendas RJ 2010). Hoje veremos o item 2 do edital: 2. Microempresa e empresa de pequeno porte (Lei Complementar n. 123/2006). Vamos à aula! 1 - INTRODUÇÃO Vocês sabem qual é o objeto da Lei Complementar 123/2006 (LC 123/2006)? Ela estabelece normas gerais relativas ao tratamento diferenciado e favorecido a ser dispensado às microempresas (ME) e empresas de pequeno porte (EPP) no âmbito dos Poderes das entidades da Federação (art. 1. da LC 123/2006). Essa Lei tem por base constitucional os arts. 146, 170, IX, e 179 da Carta Magna. O art. 146 da CF/88 reza que cabe à Lei Complementar estabelecer normas gerais em matéria de legislação tributária, especialmente sobre a definição de tratamento diferenciado e favorecido para as microempresas e para as empresas de pequeno porte (art. 146, III, "d", da CF/88), podendo esta Lei instituir um regime único de arrecadação dos impostos e contribuições da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios (art. 146, par. único, da CF/88). Este regime único é o Simples Nacional, que foi efetivamente instituído pela Lei! Além disso, vejam só, o art. 170, IX, da Lei Maior prevê como princípio da ordem econômica o tratamento favorecido para as EPP constituídas sob as leis brasileiras e que tenham sua sede e administração no País. Já o art. 179 da Lei Maior dispõe que as pessoas políticas dispensarão às ME e EPP, assim definidas em lei, tratamento jurídico diferenciado, visando a incentivá-las pela simplificação de suas obrigações administrativas, tributárias, previdenciárias e creditícias, ou pela eliminação ou redução destas por meio de lei. Vejam só esta questão de concurso: 1

2 (CESPE/ANALISTA TÉCNIC0/SEBRAE-BA/2008) A CF, no tocante ao tratamento diferenciado que deve ser dispensado às micro e pequenas empresas, menciona as três esferas da administração e se refere a três tipos de discriminação: eliminação, redução e simplificação de obrigações. Gabarito: Certo O item é correto, conforme o disposto no art. 179 da CF/88. As regras específicas relativas ao Simples Nacional estão no Capítulo IV da LC 123/2006 (arts. 12 a 41 - quando nada for dito, os artigos citados serão da LC 123/2006) e são estudadas na matéria de Direito Tributário. Nesta aula, veremos os demais dispositivos dessa norma aplicáveis às ME e EPP relacionados com o Direito Comercial, OK? Eis algumas questões da Esaf sobre o tema: (ESAF/AUDITOR/TCE-GO/2007) A Constituição Federal permite a edição de lei complementar que defina tratamento diferenciado e favorecido para microempresas e empresas de pequeno porte. Gabarito: Certo O item é correto porque a previsão de tratamento diferenciado e favorecido para microempresas e empresas de pequeno porte está nos arts. 146 e 179 da CF/88. (ESAF/PFN/ ) Uma norma geral poderá, a pretexto de definir tratamento diferenciado e favorecido para as micro e pequenas empresas, instituir regime único de arrecadação de impostos e contribuições dos entes federados. Gabarito: Certo O item é verdadeiro, conforme o art. 146, par. único, da CF/88. (ESAF/ADVOGADO/IRB/2004) Cabe à lei complementar estabelecer normas gerais em matéria de legislação tributária, inclusive sobre definição de tratamento diferenciado e favorecido para as microempresas e para as empresas de pequeno porte. Gabarito: Certo 2

3 A afirmativa é correta, conforme o art. 146, III, d, da CF/88. Instâncias de Decisão Segundo a Lei, as seguintes instâncias farão a gestão do tratamento diferenciado e favorecido a ser dispensado às ME e EPP (art. 2. ): - Comitê Gestor do Simples Nacional, vinculado ao Ministério da Fazenda, para tratar dos aspectos tributários. A ele compete regulamentar os itens relativos ao regime do Simples Nacional (art. 2., 6. ); - Fórum Permanente das ME e EPP, para tratar dos demais aspectos. Sua finalidade é orientar e assessorar a formulação e a coordenação da política nacional de desenvolvimento das ME e EPP, bem como acompanhar e avaliar a sua implantação (art. 2., 5. ); - Comitê para Gestão da Rede Nacional para a Simplificação do Registro e da Legalização de Empresas e Negócios (COGERENASIRELEN - caramba! Agora você me mata!), vinculado ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), para tratar do processo de registro e de legalização de empresários e de pessoas jurídicas. Compete a essa instância regulamentar os itens relativos à abertura, legalização e funcionamento de empresários e de pessoas jurídicas de qualquer porte, atividade econômica ou composição societária (art. 2., 7. ). Veja que este Comitê não trata unicamente de aspectos relativos às ME e EPP. Agente de Desenvolvimento Está previsto na Lei também que o Poder Público Municipal deverá designar um agente de desenvolvimento, para a efetivação do disposto na LC 123/2006, observadas as especificidades locais (art. 85-A). E qual é a função desse agente? Ela será caracterizada pelo exercício de articulação das ações públicas para a promoção do desenvolvimento local e territorial, mediante ações locais ou comunitárias, individuais ou coletivas, que visem ao cumprimento das disposições e diretrizes contidas na Lei, sob supervisão do órgão gestor local responsável pelas políticas de desenvolvimento (art. 85-A, 1. ). Só que, fiquem atentos, o agente de desenvolvimento deverá preencher alguns requisitos. São eles: residir na área da comunidade em que atuar; haver concluído, com aproveitamento, curso de qualificação 3

4 básica para a formação de agente de desenvolvimento; e haver concluído o ensino fundamental (art. 85-A, 2. ). E o MDIC, juntamente com as entidades municipalistas e de apoio e representação empresarial, prestarão suporte aos referidos agentes na forma de capacitação, estudos e pesquisas, publicações, promoção de intercâmbio de informações e experiências (art. 85-A, 3. ). 2 - MICROEMPRESA E EMPRESA DE PEQUENO PORTE Muito bem! Vamos ver o conceito de microempresa e empresa de pequeno porte. Importantíssimo, não é? Claro. Para os efeitos da LC 123/2006, consideram-se ME ou EPP a sociedade empresária, a sociedade simples e o empresário devidamente registrados no Registro de Empresas Mercantis ou no Registro Civil de Pessoas Jurídicas, conforme o caso, desde que (art. 3. ): _ - no caso das microempresas, a receita bruta, em cada anocalendário, seja igual ou inferior a R$ ; - no caso das empresas de pequeno porte, a receita bruta, em cada ano-calendário, seja superior a R$ e igual ou inferior a R$ Certinho? Grave esses valores. Eles são importantes para a prova! Eis um item da Esaf sobre o assunto: (ESAF/AFPS/2002/ADAPTADA) Microempresa e empresa de pequeno porte são sinônimos na legislação do Simples Nacional. Gabarito: Errado A assertiva é errada, pois a Lei expressamente diferencia ME de EPP, conforme o valor da receita bruta anual. E o que é a tal da receita bruta? Ora, considera-se como receita bruta, neste caso, o produto da venda de bens e serviços nas operações de conta própria, o preço dos serviços prestados e o resultado nas operações em conta alheia, não incluídas as vendas canceladas e os descontos incondicionais (comerciais) concedidos (art. 3., 1. ). E se a atividade do empresário se iniciar no meio do ano-calendário, os limites acima serão proporcionais ao número de meses em que a ME/EPP houver exercido atividade, inclusive as frações de meses (art. 3., 2. ). Vejam uma questão de prova sobre o ponto acima: 4

5 (CESPE/ANALISTA TÉCNICO/SEBRAE-BA/2008) Considerando que uma empresa tenha apresentado, relativamente ao ano-calendário, a relação de contas a seguir, é correto afirmar que, pelo critério do limite da receita bruta, tal empresa poderá enquadrar-se na condição de microempresa. CONTA VALOR (EM R$) Vendas de bens Descontos comerciais sobre vendas Descontos financeiros a clientes Abatimentos Vendas anuladas Gabarito: Errado O item é errado porque a receita bruta da empresa, neste caso, é calculada da seguinte maneira: Vendas de bens (-) Descontos comerciais sobre vendas (-) Vendas anuladas (=) Receita Bruta O que insere a empresa na faixa de empresa de pequeno porte. Note ainda que os descontos financeiros e os abatimentos não são descontados do total da receita bruta, em atendimento ao que dispõe o art. 3., 1., da Lei. Saibam ainda que o enquadramento ou o desenquadramento do empresário ou da sociedade simples ou empresária como ME ou EPP não implica alteração, denúncia ou qualquer restrição em relação a contratos por elas anteriormente firmados (art. 3., 3. ). Além disso, fiquem atentos: ainda que se enquadre como ME ou EPP, segundo o critério acima, ficará excluída do tratamento jurídico diferenciado previsto na LC 123/2006 a pessoa jurídica (art. 3., 4. ): - de cujo capital participe outra pessoa jurídica; - que participe do capital de outra pessoa jurídica; - constituída sob a forma de cooperativa, salvo as de consumo; - constituída sob a forma de sociedade por ações; - que seja filial, sucursal, agência ou representação, no país, de pessoa jurídica com sede no exterior; 5

6 - resultante ou remanescente de cisão ou outra forma de desmembramento de pessoa jurídica, ocorrida em um dos cinco anos-calendário anteriores; - que exerça atividade de banco comercial, de investimentos e de desenvolvimento, de caixa econômica, de sociedade de crédito, financiamento e investimento ou de crédito imobiliário, de corretora ou de distribuidora de títulos, valores mobiliários e câmbio, de empresa de arrendamento mercantil, de seguros privados e de capitalização ou de previdência complementar (de modo geral: que seja instituição financeira); - de cujo capital participe pessoa física inscrita como empresário ou que já seja sócia de outra empresa que receba o tratamento jurídico diferenciado da LC 123/2006, desde que a receita bruta global ultrapasse o valor de R$ ; - cujo titular ou sócio participe com mais de 10% do capital de outra empresa não beneficiada pela LC 123/2006, desde que a receita bruta global ultrapasse o valor de R$ ; - cujo sócio ou titular seja administrador (ou equiparado) de outra pessoa jurídica com fins lucrativos, desde que a receita bruta global ultrapasse o valor de R$ ; Ufa! Quanta hipótese! E o pior é que pode haver uma questãozinha sobre isso. Tentem gravar pelo menos as mais curtinhas! Vejam que eu já coloquei a lista acima numa ordem mais fácil de memorizar. Na hipótese de a ME ou EPP incorrer em alguma das situações acima previstas, ela será excluída do regime jurídico diferenciado, com efeitos a partir do mês seguinte àquele em que surgir a situação impeditiva, OK? (art. 3., 6. ) Vejam estas questões de prova sobre o assunto: (CESPE/AUDITOR/TCU/2007/ADAPTADA) O regime diferenciado e favorecido instituído pelo Estatuto Nacional da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte não se aplica às sociedades por ações, aos bancos comerciais e às cooperativas em geral (excetuadas as de consumo). Gabarito: Certo O item é correto, pois todas as hipóteses citadas são exemplos de pessoas jurídicas excluídas do tratamento jurídico diferenciado da LC 123/2006, conforme visto acima. 6

7 (CESPE/TÉCNICO MUNICIPAL DE NÍVEL SUPERIOR/FISCALIZAÇÃO TRIBUTÁRIA/VILA VELHA-ES/2007) Considere-se que vários professores de língua árabe tenham decidido constituir cooperativa para prestação de serviços educacionais. Nesse caso, a cooperativa constituída pelos professores não pode gozar dos benefícios do regime diferenciado e favorecido conferido às microempresas e empresas de pequeno porte. Gabarito: Certo A questão está certa, pois as cooperativas (salvo as de consumo) também são excluídas do regime jurídico diferenciado da LC 123/2006. Muito bem! No caso de início de atividades, a ME que, no anocalendário, exceder o limite de receita bruta de R$ passará, no anocalendário seguinte, à condição de EPP (art. 3., 7. ). O mesmo se aplica à EPP em início de atividades que, no ano-calendário, não ultrapassar o limite de receita bruta de R$ , a qual passará, no ano-calendário seguinte, à condição de ME (art. 3., 8. ). Faz sentido, não é? Agora, em ambos os casos, deve ser observada a proporcionalidade em relação ao número de meses, caso a empresa seja iniciada no meio do ano-calendário. Além disso, se a EPP, no ano-calendário, exceder o limite de receita bruta anual de R$ , ela ficará excluída, no ano-calendário seguinte, do regime diferenciado da LC 123/2006 (art. 3., 9. ). Por outro lado, se a ME ou a EPP, no decurso do ano-calendário de início de atividade, ultrapassar o limite de receita bruta de R$ vezes o n. de meses de funcionamento no período, ela deverá ser excluída do regime diferenciado, com efeito retroativo ao início da sua atividade (art. 3., 10). Puxa vida! Todavia, se o excesso verificado não for superior a 20%, os efeitos da exclusão dar-se-ão no ano-calendário subsequente (art. 3., 12). Aí a Lei dá uma colher de chá! Imaginem, por exemplo, que uma EPP iniciou sua atividade em 01. /03/2009. Em 31/07/2009 (cinco meses após), verifica-se que sua receita bruta até o momento é de R$ (média de R$ /mês - excesso de 50%). Neste caso, ela deverá ser excluída do regime diferenciado, de forma retroativa. Por outro lado, se a receita bruta, em 31/07/2009, fosse de R$ (média de R$ /mês - excesso de 10%), a exclusão só teria efeitos a partir do ano seguinte. Eis mais uma questão de prova: 7

8 (FCC/AGENTE FISCAL DE RENDAS/SEFAZ-SP/2006) Considere o estabelecimento comercial paulista Alpha Beto, que atua no mercado há cerca de 2 anos e se encontra perfeitamente enquadrado como microempresa, nos termos da Lei Complementar no 123/06. Por hipótese, considere, também, que, para esse estabelecimento, ocorreram os seguintes eventos: - As vendas cresceram abruptamente e, em agosto de 2008, a receita bruta acumulada desde 01/01/08 ultrapassou o limite de R$ ,00. - Em novembro de 2008, aproveitando o caixa excedente bem como o fato de seu concorrente, localizado na mesma rua, passar por dificuldades relacionadas com seu fluxo de caixa, adquire 40% das suas quotas sociais, de tal forma que o estabelecimento Alpha Beto passa a figurar como seu sócio minoritário. Com base nesses eventos, é correto afirmar que o estabelecimento Alpha Beto " (A) assume a condição de empresa de pequeno porte, com efeitos retroativos a partir a janeiro de (B) assume a condição de empresa de pequeno porte, com efeitos a partir de setembro de (C) assume a condição de empresa de pequeno porte, com efeitos a partir do ano-calendário de (D) sofre exclusão do regime de que trata a Lei Complementar no 123/06, com efeitos a partir de janeiro de (E) sofre exclusão do regime de que trata a Lei Complementar no 123/06, com efeitos a partir de dezembro de Gabarito: E O fato de a sociedade ter se tornado sócia de outra pessoa jurídica faz com que ela seja excluída do regime favorecido da LC 123/2006, com efeitos a partir do mês seguinte ao que incorrida a situação impeditiva, no caso, dezembro de 2008 (art. 3., 4., VII, e 6. ). Assim, o gabarito é a letra E. 3 - INSCRIÇÃO E BAIXA DA EMPRESA Na elaboração de normas de sua competência, os órgãos e entidades dos três âmbitos de governo envolvidos na abertura e fechamento de empresas deverão considerar a unicidade do processo de registro e de legalização de empresários e de pessoas jurídicas (eita palavreado bonito!). Para tanto, devem procurar articular suas competências e buscar, em conjunto, compatibilizar e integrar procedimentos, de modo a evitar a duplicidade de exigências e garantir a linearidade do processo (mais 8

9 palavreado bonito!...rs), da perspectiva do usuário (art. 4. ). Note que se trata de regra de cunho programático. O que se deve buscar, sempre, é simplificar a vida da ME ou EPP, quanto aos atos de inscrição e baixa no competente registro. No caso de microempreendedor individual (MEI) (empresário individual optante pelo Simples Nacional que tenha auferido, no anocalendário anterior, receita bruta de até R$ art. 18-A, 1. ), o processo de registro deverá ter trâmite especial, opcional para o empreendedor, na forma a ser disciplinada pelo COGERENASIRELEN (lembra o que é isso?!) (art. 4., 1. ). Neste caso, os custos relativos a abertura, inscrição, registro, alvará e demais itens ficam reduzidos a zero (art. 4., 3. ). Os órgãos e entidades envolvidos na abertura e fechamento de empresas deverão manter à disposição dos usuários informações que permitam pesquisas prévias às etapas de registro ou inscrição, alteração e baixa de empresários e pessoas jurídicas, para dar certeza ao usuário quanto à documentação exigível e à viabilidade do registro ou inscrição (art. 5. ). Além disso, os requisitos de segurança sanitária, metrologia, controle ambiental e prevenção contra incêndios, para os fins de registro e legalização, deverão ser simplificados, racionalizados e uniformizados (art. 6. ). Nesse sentido, os órgãos e entidades responsáveis pela emissão de licenças e autorizações de funcionamento somente realizarão vistorias após o início de operação do estabelecimento, desde que a atividade, por sua natureza, comporte grau de risco compatível com esse procedimento (art. 6., 1. ). Neste caso, os Municípios poderão emitir alvará de funcionamento provisório, que permitirá o início de operação do estabelecimento imediatamente após o registro (art. 7. ). Se se tratar, por outro lado, de atividades com grau de risco alto (definidas pelos órgãos e entidades competentes), a vistoria deve ser prévia (art. 6., 2. ), não sendo possível a emissão do alvará provisório (art. 7. ). E aí, pescaram tudo? E, ainda: será assegurada ainda às ME e EPP entrada única de dados cadastrais e de documentos, resguardada a independência das bases de dados e observada a necessidade de informações por parte dos órgãos e entidades que as integrem (art. 8. ). Vejam agora esta questão sobre o tema: 9

10 (CESPE/TÉCNICO DE CONTABILIDADE/PETROBRAS/2007) De acordo com o novo Estatuto Nacional da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte, entre as medidas simplificadoras de procedimentos, será assegurada aos empresários a entrada única de dados cadastrais e de documentos, tornada possível com a unicidade da base de dados. Gabarito: Errado O item é errado porque o sistema de entrada única de dados cadastrais e de documentos deve resguardar a independência das bases de dados (e não promover a unicidade da base de dados). Vamos lá! O registro de atos constitutivos, alterações e extinções (baixas) deverá ocorrer independentemente da regularidade de obrigações tributárias, previdenciárias ou trabalhistas do empresário, da sociedade, dos sócios, dos administradores ou de empresas de que participem, sem prejuízo das responsabilidades por tais obrigações, apuradas antes ou após o ato de extinção (art. 8. ). O arquivamento dos atos constitutivos das ME e EPP e de suas alterações não exige apresentação de (art. 8., 1. ): - certidão negativa criminal, que será substituída por declaração do titular ou administrador, firmada sob as penas da lei, de não estar impedido de exercer atividade mercantil ou administração de sociedade, em virtude de condenação criminal; - prova de quitação, regularidade ou inexistência de débito referente a tributo ou contribuição de qualquer natureza. Agora, vejam só: não se aplica às ME e EPP a obrigatoriedade de que os atos e contratos constitutivos, sob pena de nulidade, só sejam admitidos a registro nos órgãos competentes quando visados por advogados, conforme o art. 1., 2., da Lei n 8.906/1994 (Estatuto da OAB) (art. 8., 2. ). E, se houver obrigações tributárias, previdenciárias ou trabalhistas, o titular, o sócio ou o administrador da ME e EPP que se encontre sem movimento (sem mutação patrimonial e atividade operacional durante o ano-calendário - art. 8., 9. ) há mais de três anos poderá solicitar a baixa nos registros dos órgãos públicos, independentemente do pagamento de débitos tributários, taxas ou multas pelo atraso na entrega das respectivas declarações nesses períodos (art. 8., 3. ), que deverá ser feita no prazo de 60 dias (art. 8., 6. ), após o qual a baixa será presumida (art. 8., 7. )! 10

11 Eis uma questão de concurso sobre o ponto acima: (CESPE/ASSISTENTE DE TI/SEBRAE-BA/2008) As microempresas que se encontrem sem movimento há mais de dois anos poderão dar baixa nos registros dos órgãos públicos federais, estaduais e municipais, somente após confirmar a quitação de débitos tributários, taxas ou multas devidos pelo atraso na entrega das respectivas declarações nesses períodos. Gabarito: Errado O item é errado porque o período sem movimento previsto na Lei é de três anos (e não dois) e, ultrapassado esse período, a baixa poderá ser requerida independentemente do pagamento de débitos tributários, taxas ou multas pelo atraso na entrega das respectivas declarações nesses períodos. Só que essa baixa não impede, porém, que, posteriormente, sejam cobrados impostos e contribuições (e respectivas penalidades), decorrentes da falta de recolhimento ou da prática de outras irregularidades (art. 8., 4. ). Além disso, a solicitação de baixa importará responsabilidade solidária dos titulares, dos sócios e dos administradores do período de ocorrência dos respectivos fatos geradores (art. 8., 5. ). Ah! Fica vedada a instituição de exigência documental ou formal, restritiva ou condicionante, pelos órgãos envolvidos na abertura e fechamento de empresas, que exceda o estrito limite dos requisitos pertinentes à essência do ato de registro, alteração ou baixa da empresa (art. 11). Assim, não poderão ser exigidos de ME e EPP (art. 10): - quaisquer documentos adicionais aos requeridos pelos órgãos executores de registro, excetuados os casos de autorização prévia; - documento de propriedade ou contrato de locação do imóvel para instalação do estabelecimento, salvo para comprovar de endereço; - comprovação de regularidade dos prepostos com seus órgãos de classe, como requisito para deferimento de inscrição, alteração ou baixa da empresa ou para autenticação de instrumento de escrituração. Certinho? 4 - FISCALIZAÇÃO ORIENTADORA 11

12 Muito bem! A fiscalização das ME e EPP, quanto aos aspectos trabalhista, metrológico, sanitário, ambiental e de segurança, deverá ter natureza prioritariamente orientadora, quando a atividade ou situação, por sua natureza, comportar grau de risco compatível com esse procedimento (art. 55). Mas como seria essa fiscalização orientadora? É o seguinte: para tanto, deverá ser observado o critério de dupla visita para lavratura de autos de infração (art. 55, 1. ), ou seja, a primeira constatação de irregularidades deve ser objeto de orientação por parte do agente público de fiscalização e, apenas em caso de não-adoção das providências cabíveis, poderão ser aplicadas medidas punitivas à ME ou EPP, entendeu? Agora, no caso de atividades e situações consideradas de alto grau de risco (definidas pelos órgãos e entidades competentes), não poderão ser aplicadas essas regras (art. 55, 3. ), tá certo? Ah, também não se aplica o critério de dupla visita quando se tratar de infração por falta de registro de empregado ou anotação da Carteira de Trabalho e Previdência Social (CTPS), ou, ainda, na ocorrência de reincidência, fraude, resistência ou embaraço à fiscalização (art. 55, 1., 2. a parte). Por fim, as regras acima não se aplicam ao processo administrativo fiscal relativo a tributos, que seguirá as regras legais próprias atinentes aos processos administrativos fiscais do respectivo ente federativo (art. 55, 4. ). Segue uma questão sobre o tema: (CESPE/TÉCNICO DE SEGURANÇA/PETROBRAS/2004) O critério da dupla visita deve ser observado pelo AFT [Auditor Fiscal do Trabalho] quando se tratar de microempresa, na forma da lei específica. Gabarito: Certo O item é correto, conforme previsão do art. 55, 1., da LC 123/ ACESSO AOS MERCADOS Em matéria de acesso aos mercados, a LC 123/2006 estabelece regras diferenciadas e favorecidas aplicáveis às aquisições públicas que envolvem ME e EPP. Aqui a gente vai entrar no campo do Direito Administrativo, na parte de licitações. Vejam só! 12

13 Nas licitações públicas, a comprovação de regularidade fiscal das ME e EPP somente será exigida para efeito de assinatura do contrato (art. 42). Mas preste atenção: Isso não significa que elas não devam apresentar a documentação fiscal durante o procedimento competitivo. Não é isso! A própria Lei esclarece que essas empresas, por ocasião da participação no certame, deverão apresentar toda a documentação comprobatória de regularidade fiscal, mesmo que esta apresente alguma restrição (art. 43). O que ocorre é que, caso venha a vencer a licitação e haja restrição na comprovação de sua regularidade fiscal, a ME ou EPP terá dois dias úteis, a partir do momento em que tenha sido declarada vencedora, prorrogáveis por igual período, a critério da Administração, para a regularização da documentação, pagamento ou parcelamento do débito, e emissão de eventuais certidões negativas ou positivas com efeito de certidão negativa (art. 43, 1. ). A não regularização da documentação fiscal no prazo acima implicará a decadência do direito à contratação, sem prejuízo das sanções legalmente estabelecidas, sendo facultado à Administração convocar os licitantes remanescentes, na ordem de classificação, para a assinatura do contrato, ou, ainda, revogar a licitação (art. 43, 2. ). Outra regra prevista na Lei é a de que será assegurada, nas licitações, como critério de desempate, a preferência de contratação para as ME e EPP (art. 44). Agora veja só que interessante: a norma legal define como empate, para tais fins, as situações em que as propostas apresentadas pelas ME e EPP sejam iguais ou até 10% superiores à proposta mais bem classificada (art. 44, 1. ), ou, em se tratando da modalidade de pregão, até 5% superior ao melhor preço (art. 44, 2. ). Isso significa, por exemplo, que, se a proposta da empresa vencedora de uma concorrência pública for de R$ e a de uma ME ou EPP que tenha participado do certame for de R$ , as duas propostas deverão ser consideradas empatadas. Entretanto, ocorrendo o empate acima descrito, o objeto da contratação não será adjudicado imediatamente à ME ou EPP. Entenda o procedimento (art. 45): a ME ou EPP mais bem classificada, dentre as que se enquadrem nas condições acima expostas (propostas até 10% - ou até 5%, no pregão - superiores à mais bem classificada) poderá apresentar proposta de preço inferior ao da oferta considerada vencedora do certame. Somente neste caso é que será adjudicado em seu favor o objeto licitado (art. 45, I). 13

14 Agora, não ocorrendo a contratação da ME ou EPP que tinha o direito de fazer a oferta em primeiro lugar, serão convocadas as remanescentes que porventura se enquadrem na situação de empate com a vencedora, na ordem classificatória, para o exercício do mesmo direito (art. 45, II). Se houver equivalência dos valores apresentados pelas ME e EPP, a Lei determina que se realize sorteio para que se identifique a que primeiro poderá apresentar melhor oferta (art. 45, III). Finalmente, não havendo contratação de ME ou EPP nos moldes acima, o objeto licitado será adjudicado em favor da proposta originalmente vencedora do certame (art. 45, 1. ). Ressalte-se, ainda, que essas regras somente serão aplicadas quando a melhor oferta inicial já não tiver sido apresentada por ME ou EPP (art. 45, 2. ). Nossa, quanta coisa! Entenderam tudinho? Tem mais: a Lei prevê ainda que a ME ou EPP titular de direitos creditórios decorrentes de empenhos liquidados pelo Poder Público não pagos em até trinta dias, contados da data de liquidação, poderão emitir um título de crédito chamado cédula de crédito microempresarial (art. 46), o qual será regido, subsidiariamente, pela legislação prevista para as cédulas de crédito comercial, tendo como lastro o empenho do Poder Público (art. 46, par. único). Vejam este item de prova sobre o assunto: (CESPE/ASSISTENTE DE TI/SEBRAE-BA/2008) A microempresa titular de direitos creditórios decorrentes de empenhos liquidados por órgãos e entidades da União, dos estados, do Distrito Federal e dos municípios não pagos em até trinta dias contados da data prevista para liquidação poderão emitir cédula de crédito microempresarial. Essa cédula é um título de crédito regido, subsidiariamente, pela legislação prevista para as cédulas de crédito comercial, tendo como lastro o empenho do poder público. Gabarito: Certo A questão é certa, conforme o art. 46 da LC 123/2006. A Lei prevê também o tratamento diferenciado e simplificado para as ME e EPP, nas contratações públicas, com o objetivo de promover o desenvolvimento econômico e social no âmbito municipal e regional, ampliar a eficiência das políticas públicas e incentivar a inovação tecnológica, desde que tal tratamento esteja previsto e regulamentado na 14

15 legislação do respectivo ente federativo (art. 47). Em razão disso, a Lei permite que a Administração realize processo licitatório (art. 48): - destinado exclusivamente à participação de ME e EPP, quando a contratação for de valor até R$ ,00; - em que se exija dos licitantes a subcontratação de ME ou EPP, desde que o percentual máximo do objeto a ser subcontratado não exceda a 30% do total licitado. Neste caso, os empenhos e pagamentos do órgão ou entidade da administração pública poderão ser destinados diretamente às ME e EPP subcontratadas (art. 48, 2. ); - em que se estabeleça uma cota de até 25% do objeto para a contratação de ME e EPP, em certames para a aquisição de bens e serviços de natureza divisível. Exige-se, contudo, que o valor a ser licitado nessas condições não exceda a 25% do total licitado em cada ano civil (art. 48, 1. ). Além disso, os processos licitatórios não poderão conceder os privilégios acima descritos quando (art. 49): - não houver previsão expressa no instrumento convocatório da licitação; - não houver um mínimo de 3 fornecedores competitivos enquadrados como ME ou EPP sediados local ou regionalmente e capazes de cumprir as exigências estabelecidas no instrumento convocatório; - o tratamento diferenciado e simplificado não for vantajoso para a Administração ou representar prejuízo ao conjunto ou complexo do objeto a ser contratado; e - a licitação for dispensável ou inexigível, nos termos dos arts. 24 e 25 da Lei 8.666/1993. Beleza? Fixem tudo, pois pode ser importante na hora da prova! Eis uma questão da Esaf sobre o assunto: (ESAF/ANALISTA ADMINISTRATIVO/ÁREA ADMINISTRAÇÃO/ANA/2009) Como forma de ampliar a participação, nos mercados, das microempresas e empresas de pequeno porte, a legislação lhes concedeu tratamento favorecido, diferenciado e simplificado nas contratações públicas federais de bens, serviços e obras. Nesse contexto, podemos afirmar que a tais entidades foram conferidos os seguintes benefícios, exceto: 15

16 a) exigência, em alguns casos, da comprovação de regularidade fiscal apenas no momento da contratação, e não como condição para participar da licitação. b) preferência de contratação assegurada, nas licitações do tipo menor preço, como critério de desempate. c) exclusividade na participação de processos licitatórios nos casos em que o valor das contratações não exceda R$ ,00 (oitenta mil reais). d) possibilidade de se exigir sua subcontratação, nos casos em que empresas de maior porte se sagrem vencedoras do processo licitatório. e) contratação assegurada, na modalidade de concorrência, quando o processo licitatório tiver por objeto a aquisição de serviços voltados à inovação tecnológica. Gabarito: E Todos esses benefícios são elencados na LC 123/2006, com exceção da letra E. A letra A está no art. 42. A letra B, no art. 44. A letra C consta do art. 48, I. E a letra D, do art. 48, II. Vejam outras questões abordando os assuntos acima tratados: (CESPE/ANALISTA/TCU/2007) A União, em suas contratações públicas, não pode conceder tratamento diferenciado às microempresas e empresas de pequeno porte, pois tal comportamento violaria o princípio da isonomia entre os licitantes. Gabarito: Errado A questão é errada porque a LC 123/2006 concede tratamento diferenciado às ME e EPP, sem que isso viole o princípio da isonomia entre os licitantes, uma vez que é a própria CF/88 que prevê a possibilidade de a Lei estabelecer tratamento diferenciado e favorecido às ME e EPP. (CESPE/DEFENSOR PÚBLICO DA UNIÃO/DPU/2007) Determinado estado da Federação deflagrou procedimento administrativo licitatório destinado exclusivamente à participação de microempresas e empresas de pequeno porte, cujo objeto é estimado em R$ ,00. Nessa situação, o referido estado agiu em desacordo com a lei e com princípios licitatórios, em especial contra o princípio da isonomia. Gabarito: Errado 16

17 O item é errado porque o art. 48, I, da LC 123/2006 permite que a Administração realize processo licitatório destinado exclusivamente à participação de ME e EPP, quando a contratação for de valor até R$ , ASSOCIATIVISMO Em matéria de associativismo (palavra bonita, né?), a LC 123/2006 estabelece que as ME e EPP optantes pelo Simples Nacional poderão realizar negócios de compra e venda de bens e serviços, para os mercados nacional e internacional, por meio de consórcio simples, por prazo indeterminado, nos termos e condições estabelecidos pelo Poder Executivo federal (art. 56). O consórcio deverá ser composto exclusivamente por ME e EPP optantes pelo Simples Nacional (art. 56, 1. ) e será destinado ao aumento de sua competitividade e à sua inserção em novos mercados internos e externos, por meio de ganhos de escala, redução de custos, gestão estratégica, maior capacitação e acesso ao crédito e às novas tecnologias (art. 56, 1. ). Vejam esta questão sobre o assunto: (CESPE/ASSISTENTE DE TI/SEBRAE-BA/2008) As microempresas optantes pelo Simples Nacional poderão realizar negócios de compra e venda de bens e serviços tanto para o mercado nacional quanto para o internacional por meio de consórcio. O consórcio poderá ser composto apenas por empresas nacionais, independentemente do regime de tributação adotado pelas outras empresas participantes. Gabarito: Errado O item está errado porque o que a Lei prevê é que o consórcio seja composto apenas por ME e EPP optantes pelo Simples Nacional. 7 - ESTÍMULO AO CRÉDITO E À CAPITALIZAÇÃO Dispõe a LC 123/2006 também (mas essa Lei fala de tudo!) que o Poder Executivo federal proporá, sempre que necessário, medidas no sentido de melhorar o acesso das ME e EPP aos mercados de crédito e de capitais, objetivando a redução do custo de transação, a elevação da eficiência alocativa, o incentivo ao ambiente concorrencial e a qualidade do conjunto informacional, em especial o acesso e portabilidade das informações cadastrais relativas ao crédito (art. 57). 17

18 Nesse sentido, poderá ser instituído pelo Poder Executivo Sistema Nacional de Garantias de Crédito (que integra o Sistema Financeiro Nacional - SFN), com o objetivo de facilitar o acesso das ME e EPP ao crédito e aos demais serviços das instituições financeiras. Esse sistema deverá proporcionar às ME e EPP tratamento diferenciado, favorecido e simplificado, sem prejuízo de atendimento a outros públicos-alvo (art. 60-A). Além disso, os bancos comerciais ou que possuam carteira comercial e a Caixa Econômica Federal deverão manter linhas de crédito específicas para as ME e EPP. E o montante disponível e as condições de acesso dessas linhas devem ser expressos nos respectivos orçamentos e amplamente divulgados (art. 58). As instituições financeiras deverão se articular com as respectivas entidades de apoio e representação das ME e EPP, para proporcionar e desenvolver programas de treinamento, desenvolvimento gerencial e capacitação tecnológica (art. 59). O Banco Central do Brasil (Bacen) poderá disponibilizar dados e informações para as instituições financeiras do SFN, para ampliar o acesso ao crédito para ME e EPP e fomentar a competição bancária (art. 62), exceto quanto à disponibilização de dados e informações específicas relativas ao histórico de relacionamento bancário e creditício dessas empresas, que poderá ser feita apenas aos próprios titulares (art. 62, 1. ). Já para fins de apoio creditício às operações de comércio exterior das ME e EPP, deverão ser utilizados os parâmetros de enquadramento ou outros instrumentos de alta significância aprovados pelo Mercosul (art. 61). Por fim, prevê a Lei que o Conselho Deliberativo do Fundo de Amparo ao Trabalhador (CODEFAT) poderá disponibilizar recursos financeiros por meio da criação de programa específico para as cooperativas de crédito de cujos quadros de cooperados participem ME e EPP (art. 63). Esses recursos deverão ser destinados exclusivamente às ME e EPP (art. 63, par. único). Ah! A título de esclarecimento, o FAT é um fundo especial, de natureza contábil-financeira, vinculado ao Ministério do Trabalho e Emprego, destinado ao custeio do programa do seguro-desemprego, do abono salarial e ao financiamento de programas de desenvolvimento econômico. 8 - ESTÍMULO À INOVAÇÃO Muito bem! As entidades federativas, suas respectivas agências de fomento, as Instituições Científicas e Tecnológicas (ICT), os núcleos de 18

19 inovação tecnológica (NIT) e as instituições de apoio manterão programas específicos de apoio à inovação para ME e EPP, inclusive quando estas revestirem a forma de incubadoras de empresas (entidades que ofereces facilidades para novas ME e EPP, oferecendo infra-estrutura física e serviços compartilhados) (art.65). As pessoas jurídicas acima citadas terão por meta a aplicação de, no mínimo, 20% dos recursos destinados à inovação para o desenvolvimento de tal atividade nas ME e EPP (art.65, 2. ). Para efeitos da LC 123/2006, considera-se (art. 64): - Inovação: a concepção de um novo produto ou processo de fabricação, bem como a agregação de novas funcionalidades ou características ao produto ou processo que implique melhorias incrementais e efetivo ganho de qualidade ou produtividade, resultando em maior competitividade no mercado (art. 64, I); - Agência de fomento: órgão ou instituição de natureza pública ou privada que tenha entre os seus objetivos o financiamento de ações que visem a estimular e promover o desenvolvimento da ciência, da tecnologia e da inovação (art. 64, II). Ex.: CNPq, FINEP; - Instituição Científica e Tecnológica (ICT): órgão ou entidade da administração pública que tenha por missão institucional, dentre outras, executar atividades de pesquisa básica ou aplicada de caráter científico ou tecnológico (art. 64, III). Ex.: Embrapa, Fiocruz; - Núcleo de Inovação Tecnológica (NIT): núcleo ou órgão constituído por uma ou mais ICT com a finalidade de gerir sua política de inovação (art. 64, IV). Ex.: Centro de Apoio ao Desenvolvimento Tecnológico da Universidade de Brasília (UnB); - Instituição de apoio: instituições criadas sob o amparo da Lei 8.958/1994, com a finalidade de dar apoio a projetos de pesquisa, ensino e extensão e de desenvolvimento institucional, científico e tecnológico (art. 64, V). Ex.: Fundação Universitária de Brasília (FUBRA), instituição de apoio à UnB; Fundação de Desenvolvimento da Universidade de Campinas (Funcamp). Tranquilo? Releiam tudo, para fixar! 9 - REGRAS CIVIS E EMPRESARIAIS Pequeno Empresário A LC 123/2006 define como pequeno empresário, para efeito de aplicação do disposto nos arts. 970 e do CC/2002, o empresário individual caracterizado como microempresa na forma da LC 123/2006 que aufira receita bruta anual de até R$ (art. 68). 19

20 Os artigos citados do Código Civil rezam que o pequeno empresário receberá da lei tratamento favorecido, diferenciado e simplificado, quanto à sua inscrição e aos efeitos daí decorrentes (art. 970), bem como será dispensado de seguir um sistema de contabilidade, com base na escrituração uniforme de seus livros, e de levantar anualmente o balanço patrimonial e o de resultado econômico (art , 2. ). Vejam uma questão sobre o assunto: (CESPE/33. EXAME DE ORDEM/OAB-RJ/2007) Considera(m)-se como pequeno empresário, para efeito de enquadramento nas regras do art. 970 e do 2. do art do Código Civil, A o empresário individual caracterizado como microempresa que aufira receita bruta anual de até R$ ,00. B a sociedade simples e o microempresário individual que aufiram receita bruta anual de até R$ ,00. C as sociedades simples e empresária que aufiram receita bruta anual de até R$ ,00. D o empresário individual ou empresário de pequeno porte caracterizado como microempresa que aufira receita bruta anual de até R$ ,00. Gabarito: A A letra A é o gabarito porque apenas o empresário individual caracterizado como microempresa que aufira receita bruta anual de até R$ é classificado como pequeno empresário (art. 68 da LC 123/2006). Vale notar ainda a semelhança entre o pequeno empresário e o microempreendedor individual (MEI). Mas não confunda! Este é definido como o empresário individual optante pelo Simples Nacional que tenha auferido receita bruta, no ano-calendário anterior, de até R$ (art. 18-A, 1. ). Nome Empresarial As ME e EPP, nos termos da legislação civil, acrescentarão à sua firma ou denominação as expressões "Microempresa" ou "Empresa de Pequeno Porte", ou suas respectivas abreviações, "ME" ou "EPP", conforme o caso, sendo facultativa a inclusão do objeto da sociedade (art. 72). Exemplos: 20

21 "João da Silva Tecidos - ME" "Laticínios Brasil Ltda. - EPP" Deliberações Sociais e Estrutura Organizacional As ME e EPP são desobrigadas da realização de reuniões e assembleias em qualquer das situações previstas na legislação civil, as quais serão substituídas por deliberação representativa do primeiro número inteiro superior à metade do capital social (art. 70). Essa regra, porém, não se aplica (art. 70, 1. ): - se houver disposição contratual em contrário; - em caso de justa causa que enseje a exclusão de sócio; - se um ou mais sócios puserem em risco a continuidade da empresa em virtude de atos de inegável gravidade. Nesses casos, realizar-se-á a reunião ou a assembleia de acordo com a legislação civil (art. 70, 2. ). A Lei dispõe ainda que as ME e EPP ficam dispensadas da publicação de qualquer ato societário (art. 71). Eis uma questão de concurso: (CESPE/ASSISTENTE DE TI/SEBRAE-BA/2008) As sociedades enquadradas como microempresas, nos termos da legislação civil, são dispensadas da publicação de qualquer ato societário. Gabarito: Certo O item é correto, conforme o art. 71 da LC 123/2006. Protesto de Títulos Por fim, a LC 123/2006 estabelece que o protesto de título, quando o devedor for ME ou EPP, fica sujeito às seguintes condições (art. 73): - sobre os emolumentos do tabelião não incidirão quaisquer acréscimos a título de taxas, custas e contribuições para o Estado ou Distrito Federal, carteira de previdência, fundo de custeio de atos gratuitos, fundos especiais do Tribunal de Justiça, bem como de associação de classe, ressalvada a cobrança do devedor das despesas de correio, condução e publicação de edital para realização da intimação; 21

22 - para o pagamento em cartório do título protestado, não poderá ser exigido cheque de emissão de estabelecimento bancário, mas, feito o pagamento por meio de cheque, a quitação dada pelo tabelionato de protesto será condicionada à efetiva liquidação do cheque; - o cancelamento do registro de protesto, fundado no pagamento do título, será feito independentemente de declaração de anuência do credor, salvo no caso de impossibilidade de apresentação do original protestado pelo devedor; - para a aplicação das regras acima, o devedor deverá provar sua qualidade de ME ou EPP perante o tabelionato de protestos de títulos, mediante documento expedido pela Junta Comercial ou pelo Registro Civil das Pessoas Jurídicas, conforme o caso; - quando o pagamento do título ocorrer com cheque sem a devida provisão de fundos, serão automaticamente suspensos pelos cartórios de protesto, pelo prazo de um ano, todos os benefícios acima previstos para o devedor ME ou EPP, independentemente de lavratura e registro do respectivo protesto. Vejam esta questão sobre o assunto: (CESPE/ASSISTENTE DE TI/SEBRAE-BA/2008) O protesto de título de microempresas é sujeito a regras específicas. Desse modo, o cancelamento do registro de protesto, fundado no pagamento do título, será feito somente com declaração de anuência do credor, salvo no caso de impossibilidade de apresentação do original protestado. Gabarito: Errado O item é errado porque o cancelamento do registro de protesto, fundado no pagamento do título, será feito independentemente de declaração de anuência do credor, salvo no caso de impossibilidade de apresentação do original protestado pelo devedor (art. 73, III). Bom, por hoje é só, pessoal. Com isso, terminamos a parte teórica de nosso curso (Ufa!...rs). A aula que vem será destinada exclusivamente à revisão de conteúdo, por meio de questões comentadas, todas diferentes das vistas até agora neste curso, inclusive as mais recentes questões de Direito Comercial da Esaf (AFRFB 2009, AFT 2010 e Fiscal de Rendas RJ 2010). Um grande abraço e bons estudos! Luciano Oliveira 22

23 10 - RESUMO DESTA AULA INSTÂNCIAS DE DECISÃO NA LC 123/2006 MICROEMPRESA E EMPRESA DE PEQUENO PORTE MICROEMPREENDEDOR INDIVIDUAL (MEI) PEQUENO EMPRESÁRIO Comitê Gestor do Simples Nacional, para tratar dos aspectos tributários. Fórum Permanente das ME e EPP, para tratar dos demais aspectos. Comitê para Gestão da Rede Nacional para a Simplificação do Registro e da Legalização de Empresas e Negócios (COGERENASIRELEN), para tratar do processo de registro e de legalização de empresários e de pessoas jurídicas. Sociedade empresária, sociedade simples ou empresário registrado no Registro de Empresas Mercantis ou no Registro Civil de Pessoas Jurídicas, conforme o caso. Microempresas: receita bruta, em cada ano-calendário, igual ou inferior a R$ Empresas de pequeno porte: receita bruta, em cada ano-calendário, superior a R$ e igual ou inferior a R$ Início de atividade no próprio anocalendário: proporcionalidade da receita bruta ao número de meses, inclusive as frações. Empresário individual optante pelo Simples Nacional que tenha auferido, no ano-calendário anterior, receita bruta de até R$ Empresário individual caracterizado como ME na forma da LC 123/2006 que aufira receita bruta anual de até R$ A de cujo capital participe outra pessoa jurídica. A que participe do capital de outra pessoa jurídica. A constituída sob a forma de cooperativa, salvo as de consumo. As sociedades por ações A que seja filial, sucursal, agência ou 23

24 representação, no país, de pessoa jurídica com sede no exterior. A resultante ou remanescente de cisão PESSOAS JURÍDICAS EXCLUÍDAS DO TRATAMENTO JURÍDICO DIFERENCIADO ou outra forma de desmembramento de pessoa jurídica, ocorrida em um dos 5 anos-calendário anteriores Instituições financeiras A de cujo capital participe pessoa física inscrita como empresário ou que já seja sócia de outra empresa que receba o tratamento jurídico diferenciado da LC 123/2006. (*) A de cujo titular ou sócio participe com mais de 10% do capital de outra empresa não beneficiada pela LC 123/2006. (*) A que cujo sócio ou titular seja administrador (ou equiparado) de outra pessoa jurídica com fins lucrativos.(*) (*) = desde que a receita bruta global ultrapasse o valor de R$ INSCRIÇÃO E BAIXA DA ME E EPP Unicidade do processo de registro e de legalização. Evitar a duplicidade de exigências e garantir a linearidade do processo. Microempreendedor individual (MEI): processo de registro deverá ter trâmite especial, opcional para o empreendedor. Custos de registro são reduzidos a zero. Requisitos de segurança sanitária, metrologia, controle ambiental e prevenção contra incêndios, para fins de registro e legalização, deverão ser simplificados. As vistorias só serão feitas após o início da atividade, quando o grau de risco for compatível (emissão de alvará de funcionamento provisório). Registro e baixa ocorrerão independentemente de regularidade tributária, previdenciária ou trabalhista. Arquivamento não exige certidão negativa criminal, nem prova de regularidade fiscal. Atividade com grau de risco compatível 24

25 FISCALIZAÇÃO ORIENTADORA com o procedimento Critério de dupla visita para lavratura de autos de infração (primeira visita: orientação). Exceções: - falta de registro de empregado ou anotação da CTPS; - reincidência, fraude, resistência ou embaraço à fiscalização; - processo administrativo fiscal. AQUISIÇÕES PÚBLICAS Comprovação de regularidade fiscal das ME e EPP somente será exigida para assinatura do contrato. Em caso de empate, as ME e EPP têm preferência na contratação. É considerado empate: - propostas iguais ou até 10% superiores; - propostas até 5% superior ao melhor preço (pregão). Havendo empate, a ME ou EPP mais bem classificada pode apresentar proposta de preço inferior, vencendo a licitação. Não ocorrendo a contratação, segue-se as remanescentes na ordem de classificação. A Administração pode realizar licitação (máx. de 25% do total licitado no ano civil): - destinada exclusivamente à participação de ME e EPP, quando a contratação for de valor até R$ ,00; - em que se exija a subcontratação de ME ou EPP (máx. de 30% do total licitado) (empenhos poderão ser pagos diretamente às ME e EPP); - em que até 25% do objeto seja para contratação de ME e EPP, nas aquisições de bens e serviços divisíveis. Os benefícios acima não poderão ser concedidos se: - não houver previsão expressa no instrumento convocatório; - não houver um mínimo de 3 ME ou EPP; 25

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