FUNDAÇÃO ARMANDO ALVARES PENTEADO FACULDADE DE ECONOMIA. Brasil & Estados Unidos: embate na OMC pelo suco de laranja

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1 FUNDAÇÃO ARMANDO ALVARES PENTEADO FACULDADE DE ECONOMIA Brasil & Estados Unidos: embate na OMC pelo suco de laranja Fernando Mascaro e Silva Nogueira Monografia de Conclusão do Curso apresentada à Faculdade de Economia para obtenção do título de graduação em Relações Internacionais, sob a orientação da Profa. Peggy Beçak São Paulo, 2012

2 NOGUEIRA, Fernando. BRASIL & ESTADOS UNIDOS: EMBATE NA OMC PELO SUCO DE LARANJA. São Paulo, FAAP, 49 p. (Monografia apresentada ao curso de graduação em Relações Internacionais da Faculdade de Economia da Fundação Armando Alvares Penteado) Palavras-chave: 1. Brasil. 2. Estados Unidos. 3. Sistema Multilateral de Comércio. 4. OMC. 5. Suco de laranja, 6. Embate comercial.

3 Dedicatória Dedico este trabalho a meu avô, Manoel, que fez da sua história de vida minha inspiração em todas as minhas lutas, sejam elas vitoriosas ou não.

4 Agradecimentos Gostaria de agradecer inicialmente a meus pais, que em momento algum mediram esforços para que meus sonhos se concretizassem e nos momentos de dúvida, fizeram com que eu acreditasse na minha capacidade. A minha mãe, Claudia, que me acompanhou em todas as decisões da minha vida inclusive na mudança para São Paulo para fazer a faculdade, mostrando que quando a saudade aperta, o amor materno conforta mesmo que distante. Meu pai, Wagner que me ensinou a respeitar a ética acima de tudo, em qualquer momento. E mostrou que não são necessárias muitas palavras pra confortar ou motivar, suas atitudes demonstram por si só. Agradeço também a Julia, minha irmã, que não importando o momento que fosse sempre me alegrou tornando minha estadia em São Paulo e na FAAP mais engraçada. Não poderia deixar de citar, minha tia Ana, que sempre foi tão carinhosa comigo (e com todos meus amigos que acabaram por se tornar sobrinhos dela também) me ajudando na distância de casa. Minha orientadora, Peggy Beçak pela sua dedicação, zelo e compreensão em todos os momentos da execução do nosso trabalho. Gostaria ainda de agradecer a todos meus mestres ao longo dos 4 anos de faculdade transmitindo conhecimento profissional e pessoal, além da ajuda de todos os funcionários da FAAP em especial, os da Biblioteca que me ajudaram nesse e em tantos outros trabalhos. Não teria chego aqui, sem o apoio de todos meus amigos de Rio Claro que me mostraram que manter antigas amizades é tão importante quanto fazer novas. Por fim, agradeço ao Daniel, Felipe, Nicolas, Wagner, Alan, Renato, Gui que acabaram por se transformar em eternos amigos através de todo o período de 4 anos da faculdade.

5 Resumo Este trabalho tem por objetivo analisar os embates ocorridos no âmbito da OMC em relação às barreiras comerciais impostas pelos Estados Unidos ao suco de laranja brasileiro. E as razões pelas quais, os produtos agrícolas são importantes para a economia de países em desenvolvimento como o Brasil. Para isso, defende-se a hipótese que os subsídios e as taxas norte-americanas aplicadas ao suco de laranja brasileiro resultam em perdas comerciais e consequentemente, econômicas para a nação produtora. E ainda, analisasse de que forma a crescente atuação dos países em desenvolvimento na OMC pode ser benéfica para estas nações.

6 Lista de Figuras Figura 1 Divisão das regiões do cinturão citrícola p. 18 Figura 2 Área de produção de citros no Brasil p. 21 Figura 3 Procedimento no Sistema de Solução de controvérsias da OMC p. 32 Figura 4 A forma que o subsídio direto é aplicado em produtos agrícolas p. 38

7 Lista de Tabelas Tabela 1 Posição e participação do Brasil na produção e exportação mundial de produtos agrícolas em 2009 p. 21 Tabela 2 Subproduto e características da laranja p. 23

8 Lista de Gráficos Gráfico 1 Consumo de suco de laranja no mundo em 2009 p. 10

9 Sumário Dedicatória Agradecimentos Resumo Lista de Figuras Lista de Tabelas Lista de Gráficos Introdução 1. Contextualização histórica: a laranja no mundo 1.1. Introdução nos Estados Unidos 1.2. A laranja no Brasil 2. O efetivo estabelecimento de um Sistema Multilateral de Comércio OMC 2.1. Surgimento do GATT 2.2. A agricultura como tema principal de discussão 2.3. Relação dos países em desenvolvimento 3. O fim da hegemonia produtiva e os embates na OMC 3.1. Mudança na estrutura econômica mundial 3.2. Conflito na entrada de suco de laranja brasileiro em território norte-americano 3.3. Início do embate na OMC entre os países Conclusão Referências bibliográficas

10 1 Introdução O tema desta monografia é a cadeia citrícola no Brasil onde será apresentando uma breve contextualização histórica do bem no país até os dias de hoje, assim como as áreas que se tornaram grandes centros produtores do produto e os embates que tem se formado na cúpula da Organização Mundial do Comércio (OMC) por imposição dos Estados Unidos da América (EUA) e que acabam por se tornar uma barreira à entrada do produto brasileiro no comércio internacional. Tendo como objeto de pesquisa a relação Brasil Estados Unidos para comercialização do suco de laranja, a análise do objeto, será apresentado a importância que a produção de laranja tomou nos últimos anos para a economia brasileira, seus aspectos geográficos e condições climáticas que favoreceram a citricultura brasileira. O Brasil se tornou um grande produtor do bem e com reconhecimento mundial pela sua qualidade na atividade, isso ocasionou por parte dos EUA a perda do posto de maior produtor deixando ainda, uma brecha no atendimento do seu mercado interno. Com o intuito de conter a entrada no território americano, altas taxas antidumpings são impostas ao suco de laranja brasileiro, o que fez com que o governo do país fosse à cúpula da OMC para contestar tais medidas. As elevadas taxas protecionistas impostas pelo governo americano ao produto brasileiro implicam em perdas econômicas para o país que tem na exportação de produtos agrícolas uma importante fonte de renda. Em contrapartida, não é somente o Brasil que perde com a imposição dessas tarifas, pois diminuindo a entrada de bens agrícolas os Estados Unidos tem que direcionar parte do seu potencial para essa atividade. E sendo um importante produtor de bens de alto valor agregado, ele poderia focar sua produção nesse setor que detém vantagem comparativa em relação a outros países gerando assim, maior riqueza para o país. Quando se considera o envio de suco de laranja brasileiro para atender o mercado americano, surgem questões pertinentes como, as taxas abusivas impostas pelo governo da Flórida/EUA ao produto brasileiro poderiam representar um empecilho real a produção e a economia brasileira? Mesmo sendo considerado um importante importador de produtos agrícolas oriundos do Brasil, em especial neste caso, o suco de laranja, os Estados Unidos perceberam que nos últimos anos houve uma estagnação nessa atividade comercial e para promover um crescimento no envio de produtos para este país, a melhor maneira seria eliminar as taxas protecionistas impostas ao produto brasileiro e é daí que se levantam as seguintes hipóteses ao problema.

11 2 Hipótese 1: A OMC surge como um órgão que busca institucionalizar o comércio internacional onde todos seus signatários devem ser tratados de forma igualitária e ter seus interesses defendidos, portanto, cabe ao representante brasileiro recorrer a essa instância para assegurar que o comércio internacional do país, neste caso o suco de laranja, seja feito de forma livre e sem empecilhos externos. Hipótese 2: As eliminações das taxas protecionistas tendem a retomar o crescimento das relações comerciais entre os países. Hipótese 3: Se os Estados Unidos figuram como importante comprador de suco de laranja do Brasil e este, vem aos longos dos anos se confirmando como maior produtor mundial do bem, as sucessivas quedas na taxa de importação em decorrência dessas barreiras pode fazer com que a atividade deixe de se tornar atrativa para os produtores brasileiros e que seja abandonada implicando em grandes perdas econômicas ao país. Em relação a justificativa do estudo é que, em função dos países emergentes ao longo da década de 1990 terem se consolidado como grandes potências para a economia internacional eles começaram a ganhar uma notoriedade que nunca existiu antes. Em decorrência disso o Brasil obteve um lugar de destaque em relação a outras nações, o que possibilitou ao país alcançar o prestígio que antigas potências gozaram durante muitos anos. Esse processo de ascensão foi acelerado pela situação econômica que países como Estados Unidos e Itália se encontram em decorrência da Crise de Ao mesmo tempo em que a economia brasileira surge como promissora, a exportação de suco de laranja brasileiro figurou como importante alavancador desse processo por ter se tornado um produto com grande relevância na balança comercial. A entrada do bem no mercado americano, que perdeu favoritismo no segmento, fez com que produtores daquele país impusessem taxas abusivas e antidumping ao Brasil, criando embates na cúpula da OMC para assegurar o livre comércio entre os países. O objetivo geral desse estudo será analisar as barreiras tarifárias criadas pelos Estados Unidos ao suco de laranja brasileiro, que entra em seu território e tem reclamações por parte do Brasil para eliminá-las. Como objetivos específicos pretende-se: contextualizar a importância que a laranja alcançou na economia brasileira no decorrer do século XIX até os dias de hoje;

12 3 demonstrar a qualidade diferenciada do produto brasileiro em relação aos antigos produtores, que capacitou o Brasil como maior exportador de suco de laranja; mensurar a queda no favoritismo do produto americano, que fez com que os produtores deste país criassem imposições tarifárias para dificultar a entrada do produto brasileiro. No primeiro capítulo será feito uma contextualização histórica da laranja no mundo, desde sua origem no continente asiático até a chegada da espécie no território dos Estados Unidos. Ou seja, da evolução da atividade agrícola que mais tarde tornaria aquela nação como a maior produtora até a geada de 1962, que acabou com a hegemonia norte-americana na produção de suco de laranja. Na segunda parte será abordada da atividade citrícola no Brasil desde seu surgimento, onde o foco era atender seu mercado doméstico até o momento em que a atenção se voltou ao mercado externo demonstrando as razões que tornaram o país o maior exportador de suco de laranja. O segundo capítulo focará no processo de institucionalização do Sistema Multilateral de Comércio (SMC) que surgiu nos anos de 1950 através do surgimento do Acordo Geral sobre Tarifas e Comércio (GATT), e posteriormente OMC, órgãos reguladores que tendem a tornar mais justo o comércio internacional. Também serão abordadas as importâncias da atividade agrícola para os países em desenvolvimento e as razões que exigiram maior atenção nas rodadas de discussão dos órgãos reguladores em relação ao setor até o surgimento do Grupo dos 20 (G20) que é um grupo composto pelos ministros de finanças e chefe dos bancos centrais das 19 maiores economias do mundo e a União Européia. Por fim no terceiro capítulo, serão apresentadas as formas que o suco de laranja brasileiro, afeta a produção americana, o que faz com que barreiras tarifárias elevadas sejam criadas e impostas para o comércio com o Brasil, o que gera a recorrência à OMC imposições ao livre comércio.

13 4 1. Contextualização histórica: a laranja no mundo A laranja como conhecemos atualmente difere muito da que existiu no passado, ela no seu estado nativo ela consistia em um fruto duro e com casca grossa. Gregos e romanos habitualmente chamavam qualquer fruta de maça, a nossa conhecida romã era chamada de maça da Roma e o que para nós é conhecido como pêssego era denominado de maça da Pérsia e a laranja por sua vez, era a maça de cedro, o nome cedro acabou se tornando citros e intitulando todas as frutas de categoria cítrica. Há uma curiosa confusão histórica entre maça e laranja. Refere-se a um dos doze trabalhos de Hércules, o 11º. O desafio era conseguir algumas maças douradas, que vinham sendo mantidas sob a guarda insuperável do gigante Atlas e suas filhas, as Hespérides. Segundo vários intérpretes da fábula, essas maças douradas eram na verdade maduras laranjas, assim chamadas por causa do costume antigo de chamar toda fruta de maça. Os mesmos hermeneutas vão mais longe e, pela confusão de nomes entre laranja e maça, garantem ter sido a laranja (e não a outra) a fruta do Paraíso, a tal que acabou com a mordomia de Adão e Eva.(RIBEIRO, 1992, p. 51) Considerado o berço das grandes civilizações, o continente asiático também é o berço da laranja no mundo, razão pela qual partiu de lá para sua expansão no mundo. A fruta nasce no Sudeste Asiático, passa pela Malásia e depois rompe o oceano Índico em direção ao este da África. Aí caminha por terra até o Egito, serve aos mouros e um dia, saltando o Mediterrâneo, ganha a Europa. Daí, no movimento das grandes descobertas, cruza o Atlântico rumo ao Novo Mundo. Sua disseminação se deve aos grandes movimentos humanos dos gregos, do Império Romano, dos árabes, dos navegantes portugueses e espanhóis. (RIBEIRO, 1992, p. 118) A utilização do pé de laranja como produtor da fruta para consumo é um efeito recente. Existem referências sobre a laranja em um livro chinês que abordava o imperador Ta Yu de 2201 A.C. e o cultivo de pomares vem desde o ano 1000 antes da nossa era (RIBEIRO, 1992, p. 65). Se considerar que existam menções a fruta como Shu-ching no sexto século antes de Cristo (ZIEGLER, 1961) na história chinesa, porém nesta época ela tinha caráter meramente decorativo como planta de jardim. Da China, a planta teria lentamente se expandido para a África através de viajantes e fluxos migratórios, seguindo em direção ao continente europeu em 310 A.C.. Mas foi durante o período do Império Romano com o crescimento dos mercados e o aumento do fluxo de comércio, que ocorre uma expansão de pés de laranja no Sul da Europa se firmando durante a Idade Média na região. Nessa época a fruta era massivamente utilizada para fins medicinais, passando a ser adotada para consumo posteriormente, principalmente por pessoas ricas que criavam pequenas áreas de produção conhecidas como laranjais. (MORTON, 1987, p. 138)

14 5 No primeiro século D.C. a laranja, que foi designada pelos romanos como fruta indiana em razão do país de origem dos pés, foi cultivada na Palestina e no Egito a fim de alimentar o mercado de Roma, a razão disso era que a viagem entre Itália e Índia era muito longa o que fazia com que muitas das frutas estragassem e chegassem podres ao destino final. Mas não era só no Egito e no Iraque que pés de laranja eram cultivados, no sul da Europa era produzida a laranja-doce muito antes de Vasco da Gama ter chego a Índia em 1498, a evidência mais direta é uma carta escrita em 1483 por Luis XI da França que pedia pés de laranja-doce vindos de Provence para plantar em sua propriedade. (ZIEGLER, 1961) Desde Luís XIV, o Rei Sol da França, que a flor de laranjeira está na moda, tanto ao natural como para perfumes e colônias. Há na Itália uma espécie de mexerica cultivada só para fazer água-de-colônia. As casa de laranja (orangeries) do Palácio de Versalhers, que garantiam flores viçosas o ano inteiro para o rei, deram origem às casas de vegetação (estufas verdes), que os agrônomos e melhoristas do mundo inteiro hoje usam para controlas suas plantinhas e garantir seu experimento. (RIBEIRO, 1992, p. 94) No retorno de sua viagem a Portugal, Vasco da Gama levou um novo exemplar de laranja com qualidade superior a conhecida na época, que fez com que a atividade se tornasse mais profissional. O aperfeiçoamento implicou no desenvolvimento de casas especiais de cultivo, que mais tarde ficaram conhecidas como orangeries, espaços usados durante o inverno que tornava possível o cultivo nesta época do ano e no norte da Europa em função do seu clima. O pioneirismo de Portugal na atividade da laranja fez com que em 1640 a fruta proveniente do país se tornasse o tipo preferido em relação a chinesa, que era mais consumida. A entrada da fruta na América ocorreu durante o período do descobrimento em 1493 na segunda viagem de Cristovão Colombo ao continente americano, o explorador transportou exemplares de pé de limão e laranja oriundos das Ilhas Canárias para implantar nas áreas recém-descobertas. 1.1 Introdução nos Estados Unidos A expansão da laranja pelos Estados Unidos se iniciou com Ponce de Leon, conquistador espanhol considerado o primeiro europeu a visitar o estado da Flórida, e que plantou o pé da fruta pioneiro na região de St. Augustine naquele estado entre 1513 e 1565 (FLORIDA CITRUS MUTUAL, 2011) e em 1579 Menéndez noticiou que laranjas estavam ficando abundantes naquela ali (ZIEGLER, 1961, p. 98). Paralelamente a essa região, os

15 6 franceses introduziram a cultura agrícola também na Louisiana, New Orleans. Esta região em meados de 1872 geraram as sementes que foram distribuídas por todo o território da Flórida. As missões pelo estado do Arizona fizeram com que laranjais surgissem nesta área entre 1707 e Pela mesma ocasião porém mais tarde em 1769, San Diego na Califórnia recebeu exemplares que deram início aos pomares, o pioneiro deles foi a Missão de San Gabriel por volta de 1804 que atualmente é parte de Los Angeles. Algumas sementes coletadas na África do Sul durante uma viagem em 1781 geraram mudas no barco Discovery, e ao atracar em ilhas havaianas foram apresentadas a chefes tribais em Essa iniciativa fez com que a laranja fosse largamente cultivada no Havaí até ser constatada uma mosca que se alimentava do produto que culmina com o abandono da cultura no país. (MORTON, 1987, p. 189). Após a expansão no período acima pelo território americano, a laranja tornou-se o fruto mais cultivado em todo o mundo, abrangendo Extremo Oriente, África do Sul, Austrália e algumas áreas da América do Sul e Caribe. Alguns exemplos de países produtores que merecem destaque são Brasil, Espanha, Argentina, México, Egito dentre outros. Em relação aos Estados Unidos, os estados produtores são Califórnia, Texas e Arizona e outros que produzem também, mas em menor quantidade Louisianna, Mississipi, Alabama e Geórgia. Existiam alguns poucos pomares de laranja cultivados ao longo Rio St. Johns e em torno de Tampa, mas em sua maioria, os pés cresciam de maneira selvagem dentro das florestas. Isso se deve ao fato de que o solo arenoso e o clima sub-tropical serviam perfeitamente para o cultivo daquelas sementes trazidas pelos colonizadores. Para partir desse estágio primário e se tornar uma atividade comercial foram necessários 400 anos. Essa mudança de estágio ocorreu logo depois que a Espanha cedeu a Flórida para a Inglaterra em 1763 e a partir desse momento, se tornando uma colônia inglesa, ela fica submissa as regras deste país que se baseavam principalmente em trocas comerciais favoráveis aos ingleses. Isso fez com que a indústria de laranja expandisse para o Leste, gerando importância para St. Augustine. Este momento de transição foi marcante, mas é só em 1821 quando a Flórida se torna um estado americano que se fortalece a cultura da laranja. Em meio a esse período de ascensão ocorre a primeira peste, dentre muitas que ainda viriam, que ataca entre 1840 e 1870 afetando seriamente citricultura e causando prejuízo aos produtores. Quando se torna efetivamente uma atividade comercial rentável e passa receber mais atenção por parte dos agricultores que iniciaram a atividade, ao fim da Guerra Civil norte-

16 7 americana em 1865 (INFOPEDIA) a produção de citros na Flórida totalizou um milhão de caixas o que progrediu exponencialmente para cinco milhões em meados de A busca por uma bebida que fosse refrescante e saudável ao mesmo tempo por parte da população norte-americana contribuiu para a expansão da atividade, no entanto seria necessário melhorar e aumentar os meios para escoar a laranja, a solução encontrada foi investir nos meios de transporte que se tornaram mais eficazes possibilitando que novos mercados se abrissem no nordeste dos Estados Unidos. Nos anos posteriores a 1870 houve forte expansão em vista do mercado em potencial que se formava, entre 1874 e 1877 o volume total foi de 200 milhões gerando uma receita de US$ 2 milhões. O momento era perfeito para a lavoura de laranja, mais consumidores, melhor rede de distribuição, até que no dia 29 de dezembro de 1894 ocorreu a Great Freeze. Uma mudança drástica na temperatura da Flórida, que tradicionalmente tem altas temperaturas e enfrentava nesse momento uma forte queda que resultou em um severo inverno. Juntamente com esse fenômeno, vieram as nevascas que foram recordes em Tampa, Quincy entre outras cidades. A maioria dos agricultores de laranja acreditou que suas plantações iriam sobreviver a abrupta mudança, o resultado foi que de acordo com o jornal State, com uma estimativa de 2.5 milhões de caixas de laranja nos pomares, a fruta congelou. A perda direta estimada foi de US$ 2 milhões com outros US$500,000 perdido pelas companhias transportadores (CANNON, 2012, p. 67) As mudas mais novas em sua maioria foram destruídas, mas com o efeito passado e as temperaturas voltando a patamares normais as árvores mais antigas ressurgiram com flores, premeditando um recomeço. Em 7 de fevereiro de 1895, enquanto os laranjais se encontravam ainda fragilizados, os termômetros começaram a registrar novamente uma queda de temperatura até que nos dois dias seguintes atingiu níveis abaixo de zero. Porém, dessa vez não foram afetadas somente as frutas, as árvores foram destruídas inclusive aquelas mais antigas que eram o sopro de esperança para a produção daquele ano e agora, a perspectiva de uma boa colheita foi perdida. O resultado desse caos foram vários, as perdas atingiram as cifras de US$ 15 milhões e a produção do Estado caiu para caixas, ainda, o preço do acre 1 na região que no auge da produção atingiu US$1.000 agora passou a custar US$10. Sem maiores perspectivas de um recomeço naquela região, grande parte da população da Flórida caminhou rumo ao Norte do país. 1 Medida agrária utilizada para medir espaços de terra

17 8 Escureceu como uma mortalha funerária que se abateram sobre ele quando todas as árvores de fruta na Flórida, foram mortas. Eu em pé na margem do lago e via os vagões cheios da triste aparência dos homens e mulheres no seu caminho de volta ao norte. Eles haviam construído suas casas e fizeram os seus ídolos e depois, vêlos arrastados por uma noite pelas correntes frias do noroeste. Eles arriscaram tudo e perderam, agora eles estavam abandonandos e só restavam suas casas uma vez belas. (HENDLEY, 1946) Mesmo com a debandada em massa da população, alguns agricultores acreditavam que o investimento feito ali havia sido muito grande para ser abandonado persistindo na região. O resultado foi que seis anos após o desastre, em 1901 os produtores alcançaram a casa de um milhão de caixas exportadas. Somente em 1910 que a produção atingiu os níveis de précongelamento, alcançando em 1915, 10 milhões de caixas e finalmente em 1971 chegou a incrível quantidade de 200 milhões de caixas de frutas. Vários fatores têm influenciado essa mudança fenomenal. Ther é uma área muito grande, com satisfatórias condições climáticas e solo para o sucesso da produção de frutas cítricas. Áreas populosas estão relativamente perto da Flórida, tornando fácil para a comercialização da safra. O desenvolvimento de três sistemas ferroviários principais fora das linhas muitos curtas, construídos durante o século XIX, desde o transporte muito mais eficientes para a cultura do que as rotas de água anteriores oferecidas. E mais recentemente a disponibilidade de boas estradas em toda parte tem permitido o transporte por caminhão para abrir novos mercados e reduzir os custos para transportar muitos pontos. (...). Deve ser creditada com grande parte do desenvolvimento incrível de citros da Flórida, pois sem isso as ações da rápida expansão da indústria nos montes de areia da Flórida Central, dificilmente poderiam ter acontecido. (ZIEGLER, 1961, p.7) Buscando aumentar a demanda pela fruta, os produtores americanos lançam uma campanha incentivando os consumidores a beber a laranja, a razão disso é que para se produzir um copo de suco é necessário de três a quatros unidades. Buscando facilitar a extração do suco que na época era uma atividade muito trabalhosa, eles (os produtores) custearam a produção da máquina de espremer para que elas chegassem bem acessíveis as famílias americanas. Essa campanha é apresentada em um anúncio de jornal em 1916 Beba uma laranja! que dava o preço de um espremedor elétrico: 10 centavos de dólar, menos do que um maço de cigarros (RIBEIRO, 1992, p.45). O resultado foi positivo, durante a década de 1930 o consumo passou de meio litro por pessoa/ano para cinco litros pessoa/ano. (RIBEIRO, 1992) (...) em 1936, 90% das famílias americanas já tinham assimilado o costume uma verdadeira instituição nacional do suco de laranja no breakfast, o reforçado café da manhã dos americanos. Em muitas cidades, o mesmo esquema de distribuição do leite é usado para o suco, que chega à porta das casas cedinho, gelado, confiável, seguro, insubstituível.. (SICONGEL, p.1)

18 9 Visando aumentar a comercialização do produto, iniciou-se o processo de enlatamento de suco natural. Essa nova forma de apresentação do produto teve seu crescimento impulsionado com a eclosão da Segunda Guerra Mundial. Pois dessa forma facilitou-se o envio e durabilidade do produto em campos de combate, permitindo que as indústrias do setor se estabelecessem. Com o segmento se desenvolvendo e tornando mais profissionalizado, seriam necessárias melhores e novas formas de manter os nutrientes e o sabor do produto industrializado como se este tivesse sido extraído no momento em que o consumidor abre a embalagem. Para isso a Engenharia de Alimentação, após estudos, uniu as duas principais características do suco em uma única palavra, saboroma, ou seja, sabor e aroma que captam a essência da fruta, e no caso da laranja esta no óleo essencial. Comprovado que o modo concentrado era o mais viável para transporte foram necessários muitos experimentos a fim de se obter uma massa boa. Porém, quando se misturava novamente água a essa massa para o consumo, derivava uma mistura sem gosto, como disse um jornalista da época parecia um líquido amarelo com duas colheres de açúcar e uma aspirina dissolvida (SICONGEL, p. 2) Isso ocorria pelo fato que durante o processo de perda d água, o produto acabava por perder sua essência o que resultava em um líquido insosso. Para evitar que isso acontecesse se desenvolveu em 1940 o processo de hot Pack, onde o suco concentrado é embalado quente e poucos anos depois, em 1944 substitui-se a comercialização do embalado quente pelo congelado que tinha uma qualidade melhor que a anterior. A busca por um produto melhor era reflexo da ascensão social das famílias norteamericanas, o american way of life estabeleceu o suco de laranja como produto imprescindível ao breakfest. Portanto quanto mais recursos disponíveis a família teriam, mais suco de laranja ela vai consumir exigindo um produto de melhor qualidade. Essa exigência decorre principalmente daquela que administra o lar, a dona de casa, pois inicialmente ela descascava a laranja, depois ela exige um espremedor. Buscando eliminar o trabalho de limpar e lavar o utensílio ela demanda um produto que basta ser adicionada a água e está pronto para consumo. A escala final dessa cadeia é o produto pronto ao consumo, que resulta do processo de pasteurização, usado a mais de vinte anos. Instituído pelo american way of life o suco de laranja no café da manha tornou-se hábito em mais de 70% dos países que o consumem somente no período das sete as nove da manhã. (SICONGEL) O norte-americano dificilmente consome o produto em outro horário do dia, diferentemente do que acontece em países europeus que o tomam por simples prazer ou

19 10 vontade de matar a sede. Isso significa que é um produto tomado ao longo do dia, o que implicaria, teoricamente, em uma taxa de consumo maior nessa parte do mundo. (RIBEIRO, 1992) Gráfico 1: Consumo de suco de laranja no mundo em 2009 Consumo de suco de laranja no mundo (em milhões de tonelada) EUA Alemanha França Inglaterra Canadá Fonte: Citrus BR, Buscando atender essa demanda interna, existe um importante cinturão citrícola, no estado da Flórida que é o de Indian River com pomares que atingem 10 hectares, nele (e em basicamente toda as áreas produtores de laranja no país como Califórnia e Arizona) as plantações exibem pés em plena produção e também esqueletos de laranjeiras vitimadas pelas geadas. O solo é uma problemática, extremamente arenoso (95%) exige muito capital em adubos e fertilizantes, mas a pior delas é a questão da irrigação, as chuvas irregulares exigem sistemas avançados e eficazes que são altamente custosos. Mesmo enfrentando tantos problemas ambientais a indústria da laranja lutou se modernizou e prosperou contando nos dias de hoje com mais de citricultores, hectares de terra empregando pessoas direta e indiretamente mas, sempre sofreu com os efeitos das geadas (nos últimos cem anos foram contabilizadas 54) (WITT) que destruíam a safra do ano e quando mais severa algumas árvores. Nenhuma delas (1917, 1934, ) afetaram como a de 1962 que foi tão severa que chegou a ser considerada na época a pior e mais danosa a cultura da laranja. Foi esse fenômeno que abriu espaço para o Brasil dominar o mercado da fruta no lugar dos EUA. (FLORIDA CITRUS MUTUAL, 2011).

20 11... mais dramática geada da Flórida.Um momento de horror. A imagem dos laranjais secos e torcidos, enrugados de gelo e fumaça, levou dor e sofrimento aos produtores da Flórida. Diante da desgraça que vinha do céu, só lhes restava rezar e esperar. Mas a indústria americana de suco não reza, e não podia esperar. Era preciso encontrar com urgência um lugar livre de catástrofes naturais onde a laranja fosse garantida ano sim, outro também. (...) O lugar do mundo escolhido para ser o pneu estepe da Flórida foi o corredor da margem direita do Tietê, em São Paulo. O eixo Araraquara, Limeira, Matão e daí pra frente, Mina avante. O que era pra ser mero expediente de reserva acabou se tornando patente de comando. A semente jogada na beira do rio Tietê pegou com tanta força, espalhou-se por tantos Estados que hoje apenas 30 anos depois daquela geada- o Brasil é o maior produtor mundial de citros e maior exportador de suco de laranja. Entre nossos clientes preferidos, a própria Flórida, desde então dependente do Brasil para um suprimento de um dos artigos presente quase que religiosamente em seu café da manha, o orange juice. (RIBEIRO, 1992, p.7) O mercado norte-americano hoje é basicamente atendido por laranja brasileira, existem sessenta marcas que vendem o produto e todas elas recebem um percentual de suco proveniente do Brasil. E a forma pela qual o produto brasileiro atingiu essa capacidade será analisado em breve A laranja no Brasil Foi durante o período das Grandes Navegações que a atividade citrícola se inicia no Brasil, durante as viagens que duravam meses, até anos várias doenças dizimavam grande parte dos funcionários dos barcos. O escorbuto era uma delas que causa principalmente hemorragias e inchaços, as pessoas que apresentam essa doença se encontram no estágio de carência da vitamina C. Essa vitamina é essencial para o funcionamento do metabolismo, também fornece antioxidante que auxilia o corpo no combate a outras doenças. (ENCICLOPÉDIA DA SAUDE, 2010). Buscando diminuir essa taxa de mortalidade e assegurar que ao chegar a novas terras existisse quantidade de mão de obra suficiente, em 1501 os portugueses trouxeram as primeiras mudas de laranja para o Brasil, tendo origem espanhola, e sendo importante fonte de Vitamina C, necessária para curar o escorbuto. Inicialmente, a citricultura desenvolveu-se mais nos Estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Bahia (MATTOS JUNIOR, 2005, p. 6). em 1540, já existiam laranjais espalhados pelo nosso litoral, de norte a sul. A mais antiga referência a esse respeito menciona a presença de citrinas em produção na região de Cananéa, litoral sul de São Paulo, naquela data. Gabriel Soares 2, chegado à Bahia em 1567, ali viu e descreveu laranjeiras em produção. (RODRIGUEZ, 1991, p. 2). 2 Era filho de Portugal, passou à Bahia em 1570, fez se senhor-de-engenho e proprietário de roças e fazendas em um sítio entre o Jaguaribe e o Jequiriçá. (SOUZA, 1851, p. 12).

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