Porto Alegre, 26 a 30 de julho de 2009, Sociedade Brasileira de Economia, Administração e Sociologia Rural

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1 POLÍTICA PÚBLICA DE ELETRIFICAÇÃO RURAL NO ESTADO DO PARANÁ (PROGRAMA LUZ PARA TODOS): UMA ANÁLISE CUSTO EFETIVIDADE 2004/2007 Apresentação Oral-Políticas Sociais para o Campo ARNO PAULO SCHMITZ 1 ; GLAUCIO MARTINEZ LOPES 2. 1.UFPR - UNIV. FEDERAL DO PARANÁ, CURITIBA - PR - BRASIL; 2.COPEL - COMPANHIA PARANAENSE DE ENERGIA ELÉTRICA, PONTA GROSSA - PR - BRASIL. Política Pública de Eletrificação Rural no Estado do Paraná (Programa Luz Para Todos): uma análise custo efetividade 2004/2007 Grupo de Pesquisa: Políticas Sociais Para o Campo Resumo Este trabalho objetivou determinar os benefícios monetários e não-monetários do programa de eletrificação rural Luz para Todos no Estado do Paraná, representados pela evolução do Índice de Nível de Vida da população rural beneficiada. Para tanto, foram utilizados dados secundários da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, em paralelo às informações dos investimentos realizados no programa. A partir da obtenção destes parâmetros, foi também determinado o horizonte do retorno do investimento financeiro, considerando apenas o faturamento com as tarifas de consumo de energia elétrica. Como resultado, foi obtido o momento em que os benefícios não-monetários superam os custos, possibilitando estabelecer uma valoração econômica dos reflexos do bem-estar. Desta forma, foi possível comprovar que a composição dos benefícios não-monetários representados pelo Índice de Nível de Vida e os benefícios monetários contabilizados pela arrecadação tarifária viabilizam o investimento em um programa social de eletrificação rural, que traz desenvolvimento econômico e social. Palavras-chaves: Eletrificação rural, Programa Luz para Todos, Nível de vida Abstract This paper objectived to determine the non-monetary benefits of the program of electrification rural Luz para Todos in the State of Paraná - Brazil, represented by the evolution of the Index level of life of the population rural. For so much, secondary data of the PNAD of the IBGE, in parallel to the information of the investments accomplished in the program. Starting from the obtaining of these parameters, it was also certain the horizon of the return of the financial investment, just considering the revenue with the tariffs of electric power consumption. As result, it was obtained the moment in that the nomonetary benefits overcome the costs, making possible to establish an economic value of the real state of the good to be. This way, it was possible to prove that the composition of the no-monetary benefits - acted by the Index level of life - and the monetary benefits - counted by the tariff collection make possible the investment in a social program of rural electrification, that brings economic and social development. Key-words: Rural Electrification, Programa Luz para Todos, level of life. 1

2 1 INTRODUÇÃO Ao se falar de energia elétrica em uma grande cidade, as discussões se referem ao valor da tarifa, quedas de energia, postes atrapalhando o fluxo de pedestres. Este produto tornou-se tão acessível que o morador urbano não cogita uma vida normal sem o acesso a esta fonte de energia. Porém, há significativa parcela da população que jamais usufruiu os benefícios proporcionados pela eletricidade. Por outro lado, grande parte das pessoas que habitam o meio rural são pessoas de baixo poder aquisitivo, haja vista a concentração de pobreza, e estas sobrevivem das atividades agrícolas e pecuárias. O acesso às mesmas infra-estruturas urbanas é praticamente impensável, pois os detentores das tecnologias e responsáveis por sua implementação descartam a viabilidade econômica de oferecer tais benefícios a locais de baixa densidade de consumo e a consumidores com pouca capacidade de desembolso para pagar por seus serviços. A implementação da eletrificação rural geralmente apresenta restrições técnicas e econômicas às concessionárias de energia. A dificuldade é o atendimento a mercados consumidores dispersos, que dependem de alto investimento em redes aéreas, em locais remotos e pobres (CARMO, 2005). A energia elétrica pode ser considerada um produto de consumo doméstico e tem acrescentado conforto e bem estar social aos usuários, tanto que é impossível imaginar a vida sem ela. Em conjunto com a industrialização, a falta de eletricidade foi uma das responsáveis pelo êxodo rural, quando o homem do campo vinha em busca de melhorias na sua qualidade de vida. Pode-se considerar benéfico este êxodo em países altamente industrializados, onde as fábricas necessitam de mão de obra. Porém, em países com economias fortemente agropecuárias, o êxodo causa graves problemas, estimulando a criação de grandes latifúndios dedicados à monocultura e a favelização dos seus centros urbanos (BRASIL, 1984). Oliveira, Halmeman e Massochin (2006) acrescentam que um dos fatores do êxodo rural é a incapacidade do agricultor obter renda suficiente na sua propriedade. Com a disponibilidade da energia elétrica, a comunidade rural tem o estímulo para a produção agropecuária, acesso a certos tipos de capacitação pelo agricultor e sua família e possibilidade de integração social. A diferença entre o Brasil e os países com uma política agrária bem definida como Estados Unidos (EUA) e Japão é a forma de sobrevivência da comunidade rural: a sustentação da renda dos agricultores e famílias rurais derivam de ajudas diretas e transferências sociais (previdência social e aposentadoria aos agricultores mais idosos), permitindo que as pessoas continuem residindo no meio rural e executando outras atividades, incluindo as não-agrícolas (BALSADI, 2001). Oliveira (1992) acrescenta que nas atividades do meio rural, a energia elétrica pode ser classificada como bem de consumo final e como bem de produção. A iluminação, aquecimento e refrigeração, bem como utilizações em eletrodomésticos comuns representam a eletricidade como bem de consumo final. Na utilização para irrigação, secadores, motores e outros equipamentos inerentes à atividade econômica, a energia elétrica constitui-se como bem de produção. A agropecuária é uma atividade econômica bastante dependente das evoluções tecnológicas que necessitam de energia. Atualmente é inviável para uma propriedade rural 2

3 desenvolver atividades como bovinocultura leiteira, avicultura, lavoura irrigada e tantas outras, sem dispor de energia elétrica. O campo, para se desenvolver economicamente, precisa de energia. Desta forma, são perfeitamente justificáveis os programas governamentais de eletrificação rural, sob o argumento primário de aumento da produtividade e prevenção do êxodo rural (BRASIL, 1984). Um dos fatores limitantes de um programa de eletrificação rural é a escassez de recursos para investimentos, impondo que a disponibilidade orçamentária do governo seja aplicada em projetos com maiores possibilidades de retorno econômico. Geralmente, quem desconhece a realidade do setor agropecuário, alega que investimentos como o subsídio à eletrificação rural não provoca retorno econômico suficiente para a alocação de recursos oficiais. Em contra partida, é possível enumerar facilmente alguns benefícios deste programa social (BRASIL, 1984): a) economia de derivados de petróleo, possibilitando redução de importação deste insumo, e conseqüente redução dos impactos causados ao meio ambiente; b) aumento da capacidade de produção, decorrente da melhoria tecnológica e elevação da produtividade; c) expansão da demanda de eletrodomésticos e eletromecânicos, favorecendo o setor industrial; d) concepção de novas atividades nas áreas eletrificadas: granjas, pecuária de corte sob confinamento, implantação de abatedouros, instalação de frigoríficos, infra-estrutura para armazenagem de grãos e sementes oleaginosas; instalação de serrarias e outras atividades de beneficiamento de madeira, instalação de equipamentos para beneficiamento de cereais; e) integração da agropecuária com o desenvolvimento industrial, viabilizando a implantação de agro-indústrias. Existem também os benefícios de difícil valoração econômica, como fixação do homem no meio rural, melhorando seu nível de bem estar social e modificando sua percepção com relação ao ambiente mais distante; maior eficiência da mão de obra, com a possibilidade de educação técnica no período noturno; integrações globais, utilizando os modernos meios de comunicação; ampliação do mercado de trabalho para profissionais especializados, como dentistas, médicos, veterinários, agrônomos (BRASIL, 1984). A ausência de bem estar no campo tem como conseqüência o êxodo, causando efeitos colaterais nos centros urbanos como a pobreza, a redução da qualidade de vida da população e os crescentes custos de administração das grandes metrópoles (OLIVEIRA, 2001). Oferecer a oportunidade da comunidade rural ter acesso amplo à energia elétrica não era uma prática usual dos governantes até A partir da publicação da Lei (BRASIL, 2003), de 11 de novembro de 2003, o cenário da eletrificação rural sofreu uma mudança: estabeleceu-se que, até o final de 2008, todas as propriedades rurais deverão ser atendidas com eletricidade, sem custo aos interessados. Estava lançada a política pública para corrigir esta falha de mercado: o programa de eletrificação rural Luz para Todos, um projeto que visa oferecer o acesso à energia elétrica a toda comunidade, principalmente para a população que vive no campo. Dado o problema exposto, o objetivo geral desta pesquisa é analisar o custoefetividade da implantação de uma política pública deste porte, avaliando os benefícios não-monetários, que são uma medida do bem estar, e investigando o horizonte no qual a concessionária de energia começa a obter retorno financeiro apenas com as tarifas 3

4 cobradas. Como objetivos específicos busca-se a obtenção da valoração econômica dos benefícios, a quantificação dos custos de implantação de um sistema de eletrificação rural e a identificação do nível de vida, que auxiliará no estabelecimento dos benefícios nãomonetários. 2. EVOLUÇÃO HISTÓRICA DA ELETRIFICAÇÃO RURAL A substituição de derivados de petróleo pela eletricidade, além da redução de resíduos poluidores, oferece vantagens de custo e rendimento. A utilização de motores elétricos estacionários implica na redução de perdas totais de rendimento, menor custo de aquisição e manutenção, maior durabilidade e dispensa o armazenamento de combustível. O bombeamento para irrigação é outra técnica agrícola que migra rapidamente para o motor elétrico, garantindo aumento na produtividade e ganho na rentabilidade financeira da atividade agrícola (OLIVEIRA, 1992). A maioria da população rural sem acesso à eletricidade habita países em desenvolvimento. Dados do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) indicam estatísticas do percentual de domicílios com acesso à energia elétrica. Estas informações são apresentadas na tabela 1. Tabela 1 - Porcentagem de famílias com eletricidade. Países Ano Rural Urbano Bolívia ,9 95,8 Honduras ,7 95,4 Nicarágua ,9 91,7 Peru ,8 95,4 Guiana ,1 76,0 Guatemala ,0 96,4 El Salvador ,0 97,2 Equador ,4 99,4 Paraguai ,9 97,8 Colômbia ,0 90,7 Chile ,8 99,7 Brasil ,0 96,7 México ,5 99,7 Costa Rica ,3 99,8 Fonte: Banco Interamericano de Desenvolvimento (2008) Mesmo os bancos de desenvolvimento, que são os freqüentes financiadores dos programas de eletrificação rural, apegam-se à monitoração dos resultados de desenvolvimento econômico obtidos após o término da implantação da eletrificação: produção e produtividade agrícola, renda, produção industrial. Os aspectos sociais como educação, saúde, qualidade de vida e satisfação popular são deixados em segundo plano (CARMO, 2005). A avaliação de um programa de eletrificação rural deve quebrar os paradigmas dos resultados puramente econômicos. Os aspectos sociais e ambientais também devem ser valorados, expondo a melhoria da qualidade de vida da população atendida (GIANNINI et al., 2002). Gusmão et al (2002) ressalta que os benefícios advindos da eletrificação rural ultrapassam as fronteiras das comunidades beneficiadas. O impacto positivo pode se 4

5 refletir na demanda efetiva da indústria de equipamentos elétricos e mecânicos, eletrodomésticos, na arrecadação de impostos, da renda rural, da redução da desigualdade social e na redução das importações de petróleo. Massochin (2006) acrescenta que é importante o desenvolvimento de programas simultaneamente à chegada da energia elétrica às comunidades rurais, como projetos de geração de renda, melhoria da escolaridade, desenvolvimento de técnicas agrícolas, buscando consolidar a inserção social do rurícola. Um exemplo de programa paralelo à eletrificação rural foi adotado pela Companhia Energética de Minas Gerais (CEMIG), projeto este denominado Casa de Máquinas, onde os produtores rurais tinham à disposição equipamentos eletrorrurais disponibilizados pela concessionária, que os permitia beneficiar, armazenar e comercializar a produção, agregando valor ao que extraiam das atividades rurais (MATEUS et al, 2005). Num primeiro momento, quando as gestões das empresas de energia eram estatais, estabeleciam-se alguns programas de eletrificação rural de cunho social. Porém, era exigida uma compensação financeira do interessado, o que restringia o acesso à luz elétrica para boa parte da comunidade rural. O modelo de eletrificação rural adotado pelo Brasil seguiu a experiência norteamericana, desconsiderando as diferenças na indústria de geração de energia. Na década de 1930, o serviço de eletricidade nos Estados Unidos era gerido por empresas privadas, que objetivavam principalmente a rentabilidade dos investimentos, sem se preocupar com a expansão dos serviços no meio rural. Para corrigir esta externalidade, o governo americano estimulou a criação de cooperativas de eletrificação rural (MASSOCHIN, 2006). O marco inicial da eletrificação rural no Brasil data de 1923, na fazenda do Sr. João Nogueira de Carvalho, no município de Batatais, SP, quando instalou eletricidade para energizar uma máquina agrícola. A primeira cooperativa de eletrificação rural foi fundada em 1941 no Rio Grande do Sul, estado com considerável desenvolvimento destas entidades na época. Nos primeiros anos da década de 60, várias iniciativas estaduais impulsionaram o investimento em eletrificação, porém bem abaixo da demanda necessária. (BRASIL, 1984). Oliveira (2001) cita que naquela época já era evidente o desinteresse das concessionárias na realização da eletrificação rural. As distribuidoras de energia eram de propriedade privada e limitavam seus investimentos em empreendimentos com alto retorno econômico, atendendo apenas os grandes centros urbanos. Até o final da década de 60 não havia uma política definida sobre a expansão da eletrificação rural, ficando restrita ao investimento pontual de cooperativas e órgãos estaduais, longe de imaginar uma universalização deste serviço no meio rural. Um dos marcos legais da eletrificação rural no Brasil foi a criação do Estatuto da Terra em 1964, com normas e recomendações para a eletrificação através de cooperativas, com o apoio das concessionárias. Vários mecanismos foram instituídos, como: (i) isenção do empréstimo compulsório a que estavam sujeitos os demais consumidores; (ii) prioridade de financiamento; (iii) possibilidade de auxílio financeiro do Governo (OLIVEIRA, 2001). Massochin (2006) relata que o mercado rural não era atraente às concessionárias e daí a importância do Estatuto da Terra em eleger o cooperativismo como modelo para impulsionar o processo de eletrificação rural. Somente a partir de 1970, com a concepção do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA), e com a criação do Fundo de Eletrificação Rural (FUER) e do 5

6 Grupo Executivo de Eletrificação Rural de Cooperativas (GEER), foi estabelecido de forma geral e coordenada o Primeiro Programa Nacional de Eletrificação Rural (I PNER), parcialmente financiado pelo BID, atingindo propriedades rurais. O I PNER priorizou o atendimento às regiões de maior densidade populacional, visando demonstrar a capacidade de redução de custo daquele investimento (BRASIL, 1984). A criação do GEER impulsionou o desenvolvimento das cooperativas de eletrificação. Porém, a grande maioria não estava determinada a atender as necessidades do mercado consumidor. Como os recursos do GEER eram liberados direta ou indiretamente às cooperativas, muitas eram criadas como subsidiárias das concessionárias, que estavam interessadas em captar recursos públicos para expansão de seu mercado consumidor. Outro fator que desvirtuava o sistema cooperativista era a grande concentração fundiária do Nordeste brasileiro, ficando as cooperativas à mercê das manipulações políticas que impedia seu desenvolvimento autônomo (OLIVEIRA, 2001). Silva (1996) corrobora da opinião de que as cooperativas foram mais eficientes no Sul e Sudeste, pois estas regiões apresentavam características favoráveis no que diz respeito à estrutura fundiária, à disponibilidade de energia, à concentração demográfica e ao desenvolvimento tecnológico. Em contra partida, nas regiões Norte e Nordeste, as cooperativas foram um instrumento utilizado pelas concessionárias para ter acesso às vantagens creditícias que aquelas tinham à sua disposição. Entre 1976 e 1980, foi desenvolvido em todo Brasil pela Centrais Elétricas Brasileiras S.A. (ELETROBRÁS) um programa com recursos próprios, das concessionárias e dos usuários, que eletrificou propriedades rurais. Este programa tinha como princípio a minimização dos custos da eletrificação rural, utilizando técnicas compatíveis com a realidade nacional, além de priorizar o atendimento a pequenas e médias propriedades rurais, com foco nas atividades produtivas (OLIVEIRA, 1992). De 1979 a 1982 o GEER executou o II PNER, expandindo a eletrificação para beneficiados (OLIVEIRA, 1992). Mesmo com os investimentos realizados, o Censo Agropecuário de 1980 indicava que 83,3% das propriedades rurais no Brasil careciam de energia elétrica. As regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste acusavam déficits superiores a 90%. No final da década de 80 era evidente a desaceleração no processo de eletrificação rural, devido à escassez de recursos para investimentos (OLIVEIRA, 2001). A partir do momento em que os baratos e fartos créditos internacionais começaram a desaparecer, o crédito rural tornou-se a única forma de financiamento para os programas de eletrificação. Agravando ainda mais a situação da comunidade rural, o Estado eximiu-se da responsabilidade de financiar a eletrificação rural, transferindo para os interessados o ônus do investimento (SILVA, 1996). No final da década de 1990, o governo federal, com o apoio financeiro e técnico da ELETROBRÁS lançou o programa Luz no Campo. A meta era ligar um milhão de moradias no meio rural num horizonte de três anos ( ). Ao final de janeiro de 2004, ligações foram efetuadas, tornando o Luz no Campo o maior programa de eletrificação rural implementado no Brasil (MASSOCHIN, 2006). Em 11 de novembro de 2003, foi instituído pelo Governo Federal o programa Luz para Todos, com o objetivo de universalizar o atendimento à população do meio rural e efetivar dois milhões de ligações até o final de 2008, resultando em mais de 10 milhões de brasileiros tendo acesso à eletricidade. Os investimentos são da ordem de R$ 12 bilhões de reais, dos quais R$ 9 bilhões vêm de recursos federais dos fundos setoriais de energia: a 6

7 Conta de Desenvolvimento Energético (CDE) e a Reserva Global de Reversão (RGR) (BRASIL, 2008). 2.2 A ELETRIFICAÇÃO RURAL NO PARANÁ O ano de referência das primeiras ligações rurais no Estado do Paraná é 1967, quando a Companhia Paranaense de Energia (COPEL) - executou um plano piloto no município de Campo Mourão, ligando 350 propriedades rurais. Estas ligações ocorreram seguindo o modelo cooperativista, onde um grupo de interessados custeava os investimentos e manutenção do sistema. Este modelo mostrou-se ineficaz no Paraná, pois o desembolso de recursos pelos cooperados era bastante superior do que o atendimento prestado pela concessionária e cobrado do consumidor através da tarifa. Por este motivo, o sistema de cooperativas efetuou a ligação de das propriedades rurais do Estado (COMPANHIA PARANAENSE DE ENERGIA, 1997). Massochin (2006) cita que na época foram criadas vinte cooperativas de eletrificação rural, das quais apenas sete continuavam em operação em Paralelamente ao programa de cooperativas, alguns proprietários rurais contratavam empreiteiras e custeavam a extensão da rede elétrica para atender suas propriedades. O interessado ficava detentor do segmento de rede que derivava da linha tronco e responsável pela sua operação e manutenção (MASSOCHIN, 2006). Esgotado o modelo cooperativista, a partir de 1976 a COPEL passa a utilizar recursos disponibilizados pela ELETROBRÁS, possibilitando a ligação de propriedades (o que correspondia a 19% do total à época) até 1982, com o fim dos recursos subsidiados. Nesta etapa os recursos investidos eram assim divididos: COPEL (15%), ELETROBRÁS (15%) e dos interessados (70%). A contribuição do consumidor rural era comprometida com a assinatura de um Instrumento de Reconhecimento de Débito e um carnê com parcelamento para pagamento em até um ano (COMPANHIA PARANAENSE DE ENERGIA, 1997). Simultaneamente ao programa da ELETROBRÁS, a COPEL desenvolve em 1978 um conceito de atendimento por concentração, permitindo um menor custo da obra. Neste modelo, 50% dos custos ficavam com a COPEL e 50% para os consumidores, valor este parcelado em 30, 120, 270 e 360 dias. Este pequeno programa beneficiou 826 propriedades. Também em 1978, o Banco do Brasil ofereceu créditos rurais aos interessados em eletrificar a propriedade. O interessado poderia financiar o valor captado em cinco anos, com juros de 15% ao ano, sem correção monetária (isto que a inflação anual à época era de 40%). Contabilizaram-se nove obras e um total de ligações (MASSOCHIN, 2006). Em 1983, com aprovação e apoio do Banco Internacional para Reconstrução e Desenvolvimento (BIRD), através do acordo de empréstimo nº 2365-BR, a COPEL lançou seu mais ambicioso programa de eletrificação rural até então, o chamado Programa de Desenvolvimento do Sistema de Eletrificação, conhecido também como CLIC rural, que se estendeu até Este programa foi considerado prioritário pelo governo do Estado, que disponibilizou recursos para o atendimento a novas ligações rurais, conduzindo o total de beneficiados para 46% das propriedades (COMPANHIA PARANAENSE DE ENERGIA, 1997). 7

8 Em 1987 o governo estadual resolveu prorrogar o programa, implantando o CLIC RURAL II, nos mesmos moldes do programa anterior, ligando propriedades. Com a soma dos dois CLIC s em 1990 o Paraná ultrapassou os 50% no índice de eletrificação rural no estado (MASSOCHIN, 2006). Como o programa CLIC rural finalizado, a partir de 1992 a COPEL desenvolveu um novo programa, denominado Projeto Mutirão da Energia do Programa Social de Eletrificação Rural (PSER) Força Rural, em parceria com as Prefeituras Municipais, baseado no modelo de obras por mutirão, que até o final de 1994 elevou o percentual de atendimento às propriedades rurais para 56,9% do total. O objetivo principal do projeto era reduzir o custo das ligações rurais, pela execução das obras através das prefeituras, com o aproveitamento da mão de obra dos agricultores na execução de parcela dos serviços não especializados necessários à construção de redes. A participação do agricultor na execução diminuía o pagamento da participação financeira para viabilizar a eletrificação de sua propriedade. Desta forma, quanto maior fosse o número de interessados para uma mesma extensão de rede, menor seria o custo por pretendente (COMPANHIA PARANAENSE DE ENERGIA, 1992). Entre 1995 e 1998 o programa de eletrificação desenvolvido foi o LIG-LUZ rural, que levou a energia elétrica para mais de propriedades rurais. Neste programa, a COPEL custeava 75% do custo da obra se a propriedade estivesse a até 400 metros da rede elétrica existente. O beneficiado poderia pagar sua quota do investimento em até 36 parcelas, ou em até 3 safras, com o valor corrigido pelo preço da saca de milho de 60 kg (COMPANHIA PARANAENSE DE ENERGIA, 1996). Entre abril de 2000 e junho de 2003, a ELETROBRÁS coordena o programa Luz no Campo, executado pelas concessionárias estaduais. No Paraná, o número de beneficiados com o programa atinge novas propriedades rurais ligadas. A partir de julho de 2004 é operacionalizado no Paraná o programa federal de eletrificação rural Luz Para Todos, em parceria com o Governo do Estado e a COPEL. O objetivo era universalizar o atendimento de energia elétrica no meio rural até o final de Para isto, estabeleceu-se uma meta de novas ligações, baseado em dados estatísticos do Censo de 2000 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), utilizando o indicador de propriedades sem atendimento com energia elétrica (MASSOCHIN, 2006). 3. REFERENCIAL METODOLÓGICO O objeto deste estudo é a avaliação dos benefícios monetários e não monetários do programa de eletrificação rural no Paraná. 3.1 ANÁLISE CUSTO-EFETIVIDADE A literatura tradicional para a avaliação de projetos, sejam eles econômicos ou sociais, sugere a aplicação da análise custo-benefício (ACB). O objetivo deste método é apresentar os benefícios ou rendimentos frente aos custos necessários para implantar determinado projeto (ARDÓN; BITRÁN, 1997). Como todo projeto implica em custos, torna-se necessário dimensioná-los, da mesma forma que seus resultados. Quando é possível converter os custos e resultados do projeto em unidades monetárias, utiliza-se a técnica de análise custo-benefício, geralmente 8

9 aplicada em projetos econômicos. Nesta análise comparam-se os benefícios e custos: se os primeiros excedem aos segundos, em um julgamento inicial o projeto é viável (COHEN; FRANCO, 1999). Porém, a análise custo-benefício apresenta limitações quando há necessidade da avaliação de projetos sociais. O produto destes projetos, na maioria das vezes, não é tangível, dificultando sua tradução em unidades monetárias (COHEN; FRANCO, 1999). Ardón e Bitrán (1997) complementam que a análise custo-benefício é consagrada para projetos onde há inversão de capital, com aplicação menos eficiente no tratamento de programas sociais para a prestação de serviços complexos que envolvem a avaliação do bem-estar de uma comunidade. Para cobrir esta lacuna metodológica, foi desenvolvida a análise custo-efetividade (ACE), que é um método econômico para avaliação de alternativas de projeto, baseado nos custos de vida útil das alternativas (WANDERLEY, 2005). Quando a avaliação do impacto de um projeto social é realizada em termos da unidade dos produtos obtidos em relação aos custos monetários, o resultado é uma relação custo-efetividade (COHEN; FRANCO, 1999). A utilização da ACE permite a otimização de um projeto de duas formas tradicionais (COHEN; FRANCO, 1999): a) dado um objetivo a ser alcançado, esta técnica possibilita escolher o projeto de menor custo total; b) definido um montante de recursos para investimento no projeto, a ACE apresenta formas de ampliar os impactos relacionados aos objetivos esperados, de forma que permita obter o maior número de unidades de resultado ou benefício. As duas versões de identificação de alternativas na ACE são as avaliações ex-ante e ex-post. Na versão ex-ante, a capacidade do projeto é realizada de forma prospectiva, avaliando-a antes de sua implementação. Inicialmente devem ser levantados todos os custos demandados pelo projeto, estendidos por toda sua vida útil. Por outro lado, deve ser contabilizada toda a demanda que o projeto vai satisfazer, estimando quem são e quantos serão os destinatários, e quais os benefícios que receberão. Depois de analisados todos os custos e resultados, é possível escolher a alternativa ótima. Neste caso, a avaliação de projetos sociais pela ACE não calcula a taxa de rentabilidade do projeto, mas oferece subsídios para uma decisão política da alternativa mais eficiente e eficaz para alcançar os objetivos (COHEN; FRANCO, 1999). No âmbito dos projetos sociais, a metodologia mais utilizada é a versão ex-post da ACE. Ela pode ser de processos ou impacto: a primeira busca melhorar a eficiência operacional do projeto, enquanto que a segunda procura medir o grau de efetividade em que foram alcançados os objetivos. Utilizando a forma explicativa utilizada por Cohen e Franco (1999), pode-se detalhar a aplicação da análise custo-efetividade. Inicialmente é necessário construir a matriz de custos, identificando os sistemas (as linhas) e os diferentes tipos de custos (as colunas). Como resultado tem-se o custo total anual (CTA) e o custo por unidade do produto (CUP). Utiliza-se duas categorias de custos: a) Custos de capital Para o cálculo dos custos anuais de capital, utiliza-se a mesma metodologia convencional de avaliação de projetos econômicos: distribuir ao longo da duração do projeto os custos de capital em que se incorreu. 9

10 Utiliza-se a fórmula abaixo para calcular o custo anual de um bem de capital: n i (1 + i) a = CK n (1 + i) 1 onde: a: custo anual i: taxa de juros (ou taxa social de desconto) n: vida útil do bem (em anos) CK: custo do bem de capital Porém, quando o bem de capital tem um valor residual ou de recuperação, é necessário calcular a quantidade de dinheiro a receber no futuro, descontando os juros possíveis se dispusesse desta quantidade de dinheiro no presente. Para determinar o valor atual de um montante que será recebido no futuro, utiliza-se a fórmula: 1 VP = VF n (1 + i) onde, VP: valor presente VF: valor futuro i: taxa de juros n: número de anos no qual será recebido o montante futuro b) Custos de operação No caso da avaliação ex-ante, calcula-se a projeção dos custos estimados, ajustados pela taxa de inflação esperada. Quando utilizada a avaliação ex-post, os custos de operação anuais resultam da soma dos custos reais, obtidos dos registros específicos do projeto. 3.2 ÍNDICE DE NÍVEL DE VIDA O índice de nível de vida representa a qualidade de vida de uma determinada população, medindo um conjunto de informações sobre a infra-estrutura dos domicílios. O índice é construído pela média aritmética dos valores de dez variáveis binária e pode variar de 0 a 1. O nível de vida é considerado melhor quando o índice mais se aproxima de 1 (VERAS, 2004, p. 60). A tabulação dos dados pode seguir a apresentada por Veras (2004, p. 61): INIVI = (V 1 + V 2 + V 3 + V 4 + V 5 + V 6 + V 7 + V 8 + V 9 + V 10 ) / 10 em que: V 1 = tipo de parede: alvenaria = 1; o resto = 0 V 2 = telhado: telha ou laje de concreto = 1; outros = 0 V 3 = densidade de moradores: se pessoas residentes por cômodo > 2, V 3 = 0; se < 2, V 3 = 1 V 4 = água encanada: sim = 1; não = 0 V 5 = instalação sanitária: rede geral ou fossa séptica = 1; o resto = 0 V 6 = acesso à energia elétrica = 1; não = 0 V 7 = lixo com destinação = 1; o resto = 0 V 8 = geladeira ou freezer: sim para qualquer um dos dois = 1; nenhum = 0 V 9 = TV: sim = 1; não = 0 10

11 V 10 = telefone: sim = 1; não = 0 4 ANÁLISE DE RESULTADOS 4.1 CÁLCULO DOS CUSTOS DE CAPITAL Para aplicação da fórmula, são apresentadas as origens dos dados necessários à obtenção do custo anual do bem de capital. Da tabela 2 é extraído o custo do bem de capital, reflexo do custo total consolidado das 1ª e 2ª tranches do programa Luz para Todos na COPEL. Tabela 2 - Investimentos no Programa Luz para Todos, por categoria de inversão Paraná 2004 a 2007 Investimentos (R$ x 1.000) Discriminação Total 1ª tranche 2ª tranche Total , , ,06 Material , , ,66 Mão de obra de terceiros , , ,49 Transporte 4.811, , ,92 Engenharia e administração , , ,99 Fonte: Resumos das 1ª e 2ª tranches da COPEL aprovadas pela ELETROBRÁS (valores referidos a 01/01/2004). Dados fornecidos pela Superintendência de Engenharia da Distribuição da COPEL, responsável pela coordenação do programa Luz para Todos na companhia. Os custos apresentados referem-se aos dois contratos (tranches) assinados entre a COPEL e a ELETROBRÁS, e totalizam o investimento aprovado pela última - gestora do programa Luz para Todos. Na tabela 3 são estratificados estes custos ano a ano, de 2004 a 2007, possibilitando avaliar pontualmente o investimento realizado. Os valores são referidos a 2007, que é o ano utilizado como base para o cálculo da taxa social de desconto. Tabela 3 - Investimentos no Programa Luz para Todos, estratificados por ano Paraná 2004 a 2007 Investimento Fonte: Investimentos (R$ x 1.000) Total Total , , , , ,02 Resumos das 1ª e 2ª tranches da COPEL aprovadas pela ELETROBRÁS (valores referidos a 31/12/2007). Dados fornecidos pela Superintendência de Engenharia da Distribuição da COPEL, responsável pela coordenação do programa Luz para Todos na companhia. A determinação da taxa social de desconto é um ponto bastante polêmico entre os especialistas para aplicação no método do custo-efetividade. Considera-se que a opinião dominante é pela utilização de uma taxa de desconto única para custos e benefícios, que traduza o custo de oportunidade do capital. Desta forma, para análises de custo-efetividade realizadas no Brasil, a taxa de desconto deverá ser definida em função da taxa do Sistema Especial de Liquidação e de Custódia (SELIC) do Banco Central do Brasil, estabelecida pelo Comitê de Política Monetária (COPOM), e da previsão de inflação para o ano (WANDERLEY, 2005). Adotando como referência o ano de 2007, como a decisão do COPOM, de 05 de dezembro de 2007, fixa a taxa SELIC em 11,25% ao ano, e o Banco 11

12 Central do Brasil também registra o índice de inflação efetivo de 4,46% ao ano, a taxa real de desconto [d = ((1+SELIC) / (1+Inflação)) 1] será de 6,5% ao ano. Da tabela 4 é extraído a taxa de depreciação do bem, relacionado ao item Condutor e estrutura do sistema < 69 kv e transformador de distribuição, igual a 5,00%. Com este dado é possível estabelecer a vida útil do ativo em análise, que é igual a 20 anos. Tabela 4 - Taxas de depreciação de ativos da distribuição, de acordo com a resolução ANEEL nº 240 de 05/12/2006 Ativo % Condutor e estrutura do sistema => 69 kv 2,50 Condutor e estrutura do sistema < 69 kv e transformador de distribuição 5,00 Banco de capacitores < 69 kv 6,70 Banco de capacitores => 69 kv 5,00 Equipamento geral 10,00 Fonte: Companhia Paranaense de Energia. Relatório anual de gestão e sustentabilidade Curitiba,2007. Disponível em: < RelAnual_07port.pdf>. Acesso em 28 set Com a apresentação dos dados, torna-se possível aplicá-los à fórmula: n i (1 + i) a = CK n (1 + i) 1 onde: a = custo anual do bem de capital CK = custo total do investimento i = taxa social de desconto n = vida útil do bem 20 0,065 (1 + 0,065) a = ,00 20 (1 + 0,065) 1 a = R$ ,56 Considerando que o valor residual é nulo, o montante calculado representa o custo anual do bem de capital, referido a CÁLCULO DOS CUSTOS DE OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO Os custos totais de operação e manutenção foram obtidos do Relatório anual de gestão e sustentabilidade 2007 da COPEL, e totalizam R$ ,00. Utilizamos a fórmula para determinar o custo anual de operação e manutenção, referido a 2007: n i (1 + i) O & M = CK O& M n (1 + i) 1 onde: O & M = custo anual de manutenção e operação CK O & M = custo total de manutenção e operação i = taxa social de desconto n = vida útil do bem 12

13 O 0,065 (1 + 0,065) M = ,00 (1 + 0,065) 1 & O & M = R$ , CÁLCULO DO CUSTO TOTAL ANUAL (CTA) CTA = a + O&M CTA = , ,73 CTA = R$ , CÁLCULO DO CUSTO POR UNIDADE DE PRODUTO (CUP) O número de propriedades eletrificadas de 2004 a 2007 no programa Luz para Todos no Estado do Paraná, área de concessão da COPEL, são apresentados na tabela 5. Tabela 5 - Propriedades eletrificadas Paraná 2004 a 2007 Número de propriedades Total 1ª tranche 2ª tranche Total Fonte: Resumos das 1ª e 2ª tranches da COPEL aprovadas pela ELETROBRÁS Pela fórmula abaixo é obtido o custo unitário médio para atendimento a cada domicílio: CK + CK O& M CUP = N º propriedades , ,00 CUP = CUP = 5.583,44 (valor referido a 2007). Desta forma, para ligação de cada propriedade foi investido, em média, R$ 5.583,44. A COPEL, de 2004 a 2007, efetivou ligações de novos domicílios no meio rural do Paraná. Para obter uma perspectiva real da quantidade de domicílios ainda sem atendimento, a concessionária efetuou um inventário dos pedidos cadastrados no seu banco de dados, expurgando as solicitações em duplicidade. Esta repetição de cadastro ocorre porque, num mesmo domicílio, mais de um morador faz a solicitação de luz elétrica, com a perspectiva de agilizar o atendimento. A COPEL também realizou um recadastramento de 01/01/2008 a 31/03/2008, com ampla divulgação nos meios de comunicação e através dos órgãos fomentadores do desenvolvimento rural (sindicatos rurais, associações de moradores, etc.). O objetivo do recadastramento foi descartar pedidos onde o morador rural já deixou a propriedade e atender a novos ocupantes de domicílios rurais. O resultado destas ações apresentou a necessidade de investimento para atendimento de mais domicílios, com concentração principalmente na região centro-sul do Paraná (COMPANHIA PARANAENSE DE ENERGIA, 2007). 13

14 O atendimento adicional a estas propriedades erradicará o problema de acesso à energia elétrica e permitirá a toda população rural do Paraná o desenvolvimento social e econômico que poderá garantir o pleno nível de vida. Após estas considerações, o horizonte de domicílios que a COPEL deveria atender, considerando como marco zero o início de 2004, seriam unidades. O valor médio para atender cada domicílio, levando este valor para 2004 e considerando a taxa social de desconto de 6,5%, seria R$ 4.622,25. Desta forma, o investimento necessário seria de R$ ,00. Com estes dados é possível elaborar a tabela 6, onde o investimento inicial leva o índice 1,0, e é amortizado de 2004 a 2007, onde se tem dados reais de valores investidos. A partir de 2008, utiliza-se a ferramenta estatística de tendência para estimar, mantendo o padrão de investimento, em que ano seria atingido o montante necessário para atender a integralidade dos domicílios rurais, ou seja, o índice 0,0. Tabela 6 - Projeção para os investimentos, utilizando a ferramenta estatística tendência Área rural do Paraná (R$ x 1.000) Investimento necessário Investimento realizado Índice 1,0 0,8442 0,7166 0,5889 0,4613 0,3337 0,2060 0,0784 0,00 Fonte: 2004 a 2007 Investimentos realizados pela COPEL. Resumos das 1ª e 2ª tranches da COPEL aprovadas pela ELETROBRÁS 2008 a 2011 Projeção realizada através das ferramentas estatísticas do programa Excel, da plataforma Microsoft Office XP No gráfico 1 são apresentados os valores obtidos. De 2004 a 2007 os números são reais, obtidos de valores já realizados. A partir de 2008, a curva é projetada, seguindo a tendência do investimento realizado nos anos anteriores. 1,20 1,00 0,80 0,60 0,40 0,20 0, Investimento realizado Gráfico 1 Investimento financeiro 2004 a 2011 Investimento projetado Tabela 7 - População, tarifa média e energia faturada dos consumidores rurais COPEL 2005 a Número de unidades consumidoras rurais (1)

15 Tarifa média anual de fornecimento R$/MWh (excluído do cálculo PASEP/COFINS e ICMS) (2) 162,40 158,61 150,54 Energia faturada rural (GWh) (2) Fonte: (1) ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE DISTRIBUIDORES DE ENERGIA ELÉTRICA. Dados de Mercado das Empresas Distribuidoras. Disponível em: < Acesso em 26 out (2) COMPANHIA PARANAENSE DE ENERGIA. Relatório anual de gestão e sustentabilidade Curitiba,2007. Disponível em: < RelAnual_07port.pdf>. Acesso em 28 set Para o cálculo do retorno financeiro com a inclusão dos novos consumidores rurais, é necessário estabelecer o consumo e a tarifa média desta categoria de cliente. Na tabela 7 são apresentados dados do consumo, tarifa e número de consumidores rurais. Estes dados compreendem todo o conjunto de consumidores classificados como rurais pela companhia, não ficando limitado apenas aos consumidores de baixo consumo. A partir dos dados apresentados na tabela acima, é possível estabelecer uma média de consumo e de tarifa do consumidor rural, determinado na tabela 8. Tabela 8 - Faturamento médio por domicílio rural MÉDIA Consumo médio anual por domicílio rural (kwh) Tarifa média anual de fornecimento R$/kWh (excluído do cálculo PASEP/COFINS e ICMS) 0,162 0,158 0,150 0,157 Faturamento médio anual por domicílio rural (R$) 688,60 Fonte: Elaboração própria, a partir dos dados da tabela 7 Baseado no investimento realizado na ligação de novos consumidores pode-se estimar o faturamento anual com a inclusão destes clientes, apresentado na tabela 9. Tabela 9 - Faturamento anual com a inclusão dos novos consumidores Investimento realizado (em milhares de R$) Novos consumidores Faturamento anual (em milhares de R$) Fonte: Elaboração própria, a partir dos dados da tabela 8 Com a obtenção do faturamento anual, considerando a inclusão dos novos consumidores beneficiados com o programa Luz para Todos, estabelece-se o fluxo financeiro de arrecadação, permitindo visualizar o horizonte em que o faturamento equilibra com o valor investido. No gráfico 2, são plotadas a curva do investimento realizado e a curva da arrecadação com as tarifas rurais, referentes aos novos consumidores atendidos. 15

16 mil R$ Investimento Faturamento Gráfico 2 Investimento realizado x Faturamento com tarifas Percebe-se que apenas no ano de será recuperado o valor investido no programa de eletrificação rural. 4.5 CÁLCULO DO ÍNDICE DE NÍVEL DE VIDA (INIVI) Para composição do INIVI nesta pesquisa, foram utilizados nove indicadores para aferir o nível de vida da população rural no Estado do Paraná, extraídos da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), do IBGE, referentes às pesquisas de 2001 a O índice foi construído calculando a média aritmética dos nove indicadores. Os indicadores foram os seguintes: Pessoas alfabetizadas; Domicílios com água encanada; Domicílios com instalações sanitárias; Domicílios com energia elétrica; Domicílios com destinação do lixo; Domicílios com geladeira; Domicílios com TV; Domicílios com máquina de lavar roupa; Domicílios com telefone; Para determinação de cada indicador que compõe o INIVI, foi utilizada a relação entre o total de pessoas / domicílios que já usufruíam o benefício sobre o total de pessoas / domicílios no meio rural do Estado do Paraná. Como exemplo, o cálculo do indicador V6 Propriedades com geladeira em 2006, foi assim obtido: Domicílios _ que _ tinham _ geladeira Geladeira( 2006) = Total _ de _ domicílios Geladeira ( 2006) = Geladeira ( 2006) = 0,8906 A tabela 11 relaciona os indicadores, resultando no INIVI anual do meio rural do Estado do Paraná. Tabela 11 - Índice de Nível de Vida - INIVI Área rural do Paraná 2001 a 2007 Indicadores INIVI 0,6210 0,6529 0,6743 0,6829 0,6963 0,7272 0,7433 V1 Alfabetização 0,8498 0,8698 0,8618 0,8628 0,8743 0,8799 0,8785 V2 Água encanada 0,8437 0,8911 0,9111 0,9114 0,9161 0,9421 0,9450 V3 Instalação sanitária 0,8737 0,9267 0,9578 0,9352 0,9266 0,9549 0,

17 V4 Energia elétrica 0,8887 0,9289 0,9356 0,9288 0,9455 0,9528 0,9619 V5 Destinação do lixo 0,1670 0,1822 0,2422 0,2592 0,2600 0,2961 0,3446 V6 Geladeira 0,7794 0,8356 0,8511 0,8445 0,8658 0,8906 0,8879 V7 TV 0,7752 0,8067 0,8111 0,8207 0,8323 0,8627 0,8710 V8 Máquina de lavar roupa 0,2013 0,1533 0,1822 0,2095 0,1950 0,2275 0,2135 V9 Telefone 0,2099 0,2822 0,3156 0,3737 0,4507 0,5386 0,6406 Fonte: Calculados a partir dos dados apresentados na PNAD, de 2001 a 2007 A partir desta série de dados, foi utilizada a ferramenta estatística de tendência para estimar em que ano a população rural do Paraná atingiria o pleno índice de vida, ou seja, igual a 1,0. Ressaltando que a projeção não leva em conta os novos investimentos realizados, o que aceleraria o alcance do pleno nível de vida. Esta estimativa é apresentada na tabela 12. Tabela 12 - Projeção para o Índice de Nível de Vida INIVI, utilizando a ferramenta estatística tendência Área rural do Paraná INIVI 0,76 0,78 0,80 0,82 0,84 0,86 0,87 0,89 0,91 0,93 0,95 0,97 0,99 1,01 Fonte: Ferramentas estatísticas do programa Excel, da plataforma Microsoft Office XP O gráfico 3 apresenta os dados calculados e projetados do INIVI. A estimativa de alcance do pleno nível de vida é o ano de Para possibilitar um comparativo do investimento e o índice de nível de vida, há necessidade de colocá-los em um mesmo plano de referência. Isto possibilita a orientação quanto à evolução ao longo dos anos do índice de nível de vida da comunidade rural do Paraná e paralelamente os investimentos que estão sendo realizados no programa de eletrificação rural, apresentando uma correlação positiva: à medida que aumentam os investimentos em eletrificação, o índice de nível de vida se eleva. 1,20 1,00 0,80 0,60 0,40 0,20 0, Gráfico 3 Índice de nível de vida x Investimento financeiro 2001 a INIVI calculado Investimento realizado INIVI projetado Investimento projetado

18 A leitura do gráfico 3 permite identificar que o investimento inicial realizado em 2004 e 2005 representa um custo superando o benefício. Este resultado era esperado, por se tratar de uma política pública de desenvolvimento, que exige certo tempo de maturação. Mas a partir de 2006, percebe-se que os benefícios ultrapassam os custos. Esta é uma importante constatação desta pesquisa, pois os benefícios não-monetários geralmente ficam à margem das análises dos projetos de investimento. O grande volume de recursos financeiros aplicados neste programa de eletrificação rural em um curto período de tempo, tende a aumentar a inclinação da curva de beneficio, antecipando o almejado pleno nível de vida da população rural. 5. CONCLUSÕES A eletrificação rural no Brasil apresentou um início tardio, se comparado com os projetos realizados em países desenvolvidos. Este atraso revela um contra-senso, pois o país foi bastante favorecido pela natureza e apresenta um enorme potencial de energia hidráulica, que é renovável e apresenta um índice quase nulo de resíduos. A abundância desta fonte de energia elétrica não representou, por várias décadas, motivação suficiente para os gestores públicos erradicarem um grave problema social: a comunidade rural sem energia elétrica. A falta de energia elétrica no campo reflete uma grave falha de mercado, pois não é interesse dos concessionários realizar grandes investimentos em eletrificação rural. A responsabilidade sobre o tratamento desta externalidade negativa recai sobre o Estado, que utilizou sua força de poder concedente para determinar a universalização do atendimento com energia elétrica. Foi uma reação governamental para equilibrar os problemas sociais causados pela externalidade negativa. Os objetivos da pesquisa foram atingidos através da metodologia aplicada. O principal objetivo foi medir os benefícios não-monetários, representando a efetividade após os investimentos iniciais do programa Luz para Todos no Paraná. O indicador de efetividade utilizado foi o índice de nível de vida (INIVI), calculado com base nos dados secundários obtidos nas Pesquisas Nacionais de Amostras por Domicílio (PNAD s) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, de 2001 a Verifica-se o crescimento constante do índice de nível de vida no período apurado. Com as projeções efetuadas a partir dos dados calculados, estima-se que com os investimentos realizados até 2007, a população rural do Paraná atingiria o pleno nível de vida em Porém, a intenção do governo federal é manter o programa até a erradicação total da falta de energia no meio rural. Com isto, a tendência é um aumento na inclinação positiva da curva do INIVI, antecipando o prazo de obtenção de uma melhor qualidade de vida da comunidade rural. Ainda nesta análise do bem estar, outro resultado foi o momento em que os benefícios superam os custos (investimentos): entre os anos de 2004 e 2005 os custos superam os benefícios, quando o projeto está em fase de maturação e os benefícios ainda não afloraram. Porém, a partir de 2006, os benefícios refletidos pelo Índice de Nível de Vida, ultrapassam os custos, demonstrando que os resultados não-monetários são obtidos com maior antecedência que os resultados monetários. Quanto aos resultados monetários, outro objetivo da pesquisa, foi possível demonstrar que o valor investido seria equilibrado no ano de 2.013, através da arrecadação das tarifas dos novos consumidores rurais beneficiados pelo programa de eletrificação. 18

19 Talvez possa existir uma distorção na utilização do valor médio anual arrecadado com o consumidor rural, por se tratar de uma média geral de toda categoria rural. Compondo esta média, existem grandes propriedades com infra-estrutura considerável de irrigação, armazenagem de grãos e outros investimentos, que elevam a média de consumo de energia elétrica. Por outro lado, o beneficiado pelo programa Luz para Todos fica limitado a uma pequena carga instalada, onde muitas vezes o chuveiro elétrico é o responsável pelo maior consumo de energia do domicílio. Se o retorno do investimento considerasse apenas a média de consumo do conjunto de clientes do programa de eletrificação, é evidente que o prazo seria bem mais dilatado. Porém, como não existem dados estratificados apenas dos novos consumidores, a média geral permite dimensionar o prazo mínimo de retorno. Foi percebida uma correlação positiva entre o investimento em eletrificação rural e o índice de nível de vida. Porém, a eletrificação rural não é a única ferramenta para fomentar o desenvolvimento da qualidade de vida no campo. Nestes resultados não foram consideradas outras ações governamentais que possam ter contribuído para a evolução do índice de nível de vida, o que pode gerar um viés metodológico. Todavia, a experiência de outros países, conforme verificado nas literaturas que embasaram esta pesquisa, é forte argumento que as políticas de eletrificação rural são o primeiro passo para se conquistar dignidade na área rural. 6. REFERÊNCIAS ARDÓN, V.R.; BITRÁN, D.B. Lecciones Aprendidas en América Latina de Mitigación de Desastres en Instalaciones de la Salud Aspectos de Costo-Efectividad, Organización Panamericana de la Salud, Disponível em: < Acesso em: 29/10/2007. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE DISTRIBUIDORES DE ENERGIA ELÉTRICA. Dados de Mercado das Empresas Distribuidoras. Disponível em: < Acesso em 26 out BALSADI, O.V. Mudanças no meio rural e desafios para o desenvolvimento sustentável. São Paulo Perspec. 2001, vol.15, nº1, p Disponível em: < Acesso em: 02 jun BANCO INTERAMERICANO DE DESENVOLVIMENTO. Sociometro. Disponível em: < Acesso em: 03 ago BRASIL. Decreto 62724, de 17 de maio de Publicado no Diário Oficial da União em 20 de maio de BRASIL. Lei 10762, de 11 de novembro de Publicada no Diário Oficial da União em 12 de novembro de BRASIL. Ministério da Agricultura. Grupo executivo de eletrificação rural de cooperativas. Eletrificação rural no Brasil. Brasília, BRASIL. Ministério de Minas e Energia. Programa Luz para Todos. Disponível em: < Acesso em: 03 ago

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