Mãe só tem uma. Vana Medeiros. Para minha mãe, pra quem eu nunca gostaria de ter apagado a luz

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1 Mãe só tem uma Vana Medeiros Para minha mãe, pra quem eu nunca gostaria de ter apagado a luz

2 Prólogo (Menina entra vestida com roupas de criança. Traz nas mãos um livro infantil. Abre e lê para o público) MENINA Anúncio de morte, aos 37 anos, vítima de um ataque cardíaco. Deixa duas filhas pequenas, um marido dedicado, uma casa, um cachorro, três carros, vários móveis, entre eles uma poltrona valiosíssima, antiguidade. Deixa propriedades espalhadas pela cidade, apartamento na praia do Boqueirão, três carros, vários móveis, casa e cachorro. Um gato, três papagaios, vários móveis, casa e cachorro. Cachorro, casa, um marido dedicado, duas filhas pequenas, uma poltrona bem valiosa, mesa acompanha. Três décadas, dois diplomas, um marido rico e dedicado. Dedicado marido, dedicadas filhas, deixa ela. Dedicados diplomas, dedicado cachorro, um conjunto de dedicados de móveis e dedicadíssimas propriedades. Que vá em paz, amém. 1

3 Cena 1 (Mãe entra) MENINA Foi um dia inesquecível, de que eu não me lembro mais nada. Eu estou de chapéu coco, daqueles que a gente usa pra tapar o sol na cara na hora de carpir o terreno. O que torna tudo mais engraçado, percebe? Eu tenho apenas dois anos de idade, não tenho condições físicas, que dirá mentais, de carpir um terreno. Mas eu estou lá com o tal chapéu branco, uma fita azul que passa ali perto das abas, dando um tom até chique. Poderia ser uma daquelas socialites desocupadas que a gente vê em capa de revista curtindo o verão no castelo de Caras. Mas eu tenho um terreno pra carpinar e 60 anos a menos do que elas. Na verdade, não tenho exatamente um terreno, dessa parte eu me lembro sem precisar investigar as outras fotos, com dois anos a gente não tem muita coisa. Tenho mais a promessa de um terreno, entende? Uma promessa tão nova, tão recente, que ainda dá tempo de acreditar. Pois então, tenho dois anos e um tino para jardinagem, que desaparecia alguns meses depois, ao descobrir minha primeira minhoca. E um chapéu cheio até a borda com promessas. Eu seguro ela no colo. Esse chapéu que ela está usando é meu. Hahaha. Eu lembro. Eu coloquei sobre o rostinho dela morrendo de medo que o sol fizesse alguma coisa com a sua pele e, ai meu deus, que coisa engraçada, né, quando a gente é nova a gente fica engraçada. Não adiantou, ela ficou vermelha como um pimentão. ELA E as bochechas? Me diz, que bochechas são essas? Não é? ELA Você tinha um gosto incrível pra bebês. Obrigada. ELA Durante anos eu olhei pra essa foto. Anos? Já faz anos? ELA 2

4 Anos. Como o tempo passa rápido, não? ELA A melhor parte delas é a inocência. Um bebê bem inocente contamina com essa ideia de que eles têm a vida inteira pela frente. São tão ardilosos os bebês que eles fazem a gente acreditar que, com eles, não tem nada de mal em dormir pra sempre. Tem, sim. É claro que tem. Não tem, não, filha. Ela me falou. ELA Eu estava alucinando! Eu não tinha a menor ideia do que aconteceria quando eu chegasse de verdade nesse mundo. E o que aconteceu? ELA Ainda não sei. Nada de mais, acho. Nem pra mim. Você cresceu, saiu de casa, ficou adulta. Isso é alguma coisa, não? ELA Não. Eu queria que essa foto fosse uma parte maior de mim do que ela é. Essa foto tem tantas promessas. ELA E nenhuma delas se cumpriu. O que você faria de diferente se eu estivesse viva? Se eu tivesse continuado na foto? ELA Nada, acho. Mas gostaria que você estivesse por perto mesmo assim. Mas se nada iria mudar... 3

5 ELA Talvez mudasse, você não sabe. Sei, sim. Não muda. ELA Você não queria ter visto como eu me saí? Você cresceu, saiu de casa, ficou adulta. Não é muito diferente do resto do mundo, querida. Não é como se você tivesse descoberto a roda, é? ELA Tem razão, talvez não tivesse mudado nada. Temos as promessas, não é mesmo? Adoro rever álbuns de família. ELA São registros do quanto a gente não se completou. Exatamente. ELA Você se perdeu inteira. Não, acho que ainda devo ter esse chapéu. 4

6 Cena 2 Casa de uma família. É agora? Ainda não. Você já tomou seus remédios? Não consigo me lembrar de onde os deixei. Qual foi o último lugar em que os viu? Por aí. Definitivamente por aí. Então já temos uma pista. Você trocou as MENINAs? Troquei, você deixa elas na creche hoje? Assim que eu tomar meus remédios. Não posso sair sem eles. Você sabe que eles ficam sempre na gaveta, lembra? Não, não lembro. Se lembrasse não teria que tomá los, teria? Pro hospital, então? 5

7 Claro, não posso levá las pra creche antes que elas nasçam! Você fala cada coisa mais absurda. E se algo der errado desta vez? O que poderia dar errado? Você sabe. Não, não sei. Tenho uma leve suspeita, mas nunca sabemos até que algo aconteça. Todos estes partos estão acabando com você. Hospital acaba com a gente. E se a gente tentasse parto em casa dessa vez? Ouvi falar que tem várias opções. Fora de cogitação. Já tivemos essa conversa antes. Eu sei. Então por que insiste? Por que não? Você não quer as MENINAs aqui? Você sabe que sim. 6

8 Elas precisam continuar nascendo, então. Que nasçam. Mas podemos pelo menos tomar o café da manhã? Claro, querido. Podemos antecipar. Acho que ainda não está no momento certo. Pare de seguir este maldito roteiro! Que roteiro? Este, a sua vida é sempre assim. Não há nada de mal com um pouco de organização. Organização não é bem o nome disso. (Percebe que ela está sincronizando seus lábios com os dele) Você decorou minhas falas também? Querido, não fique bravo, você sabe como quero que tudo saia como o planejado. Só estou cuidando da nossa família. E onde está o café da manhã, então? Teimoso que nem uma porta. Tudo bem, vamos passar pra próxima etapa. (Entram MENINAs, vestindo apenas metade do figurino, como se não tivessem tido o tempo de terminarem de se vestir. Trazem carrinhos recheados de comidas vistosas) (Passa a falar exageradamente, como um mau ator de um comercial de margarina. Enquanto fala, enfia um funil na boca da esposa, e passa a jogar comida em sua boca por ali) Ó, o que temos aqui? Quantas delícias para mim e minha família, que maravilha! (faz que ouve) O que, querida? Se eu gostaria de uma xícara do nosso delicioso café sabor amêndoa do Himalaia? Claro, porque não? (Toma) Mas que maravilha! Nunca havia tomado nada com 7

9 tamanho sabor! (Enquanto isso, meninas terminam de vestir, figurino e maquiagem no palco, à mesa, mas alheias à ação) (como se estivesse repreendendo as filhas, que perderam a ação do roteiro) Meninas, já disse que não era para que se comportassem assim à mesa! É muito feio brincar com a comida. (enfia mais comida no funil) Além do mais, esquecemos de agradecer pelo quanto somos abençoados. Vocês sabiam que nem todas as famílias do mundo podem dar a sorte de ter tanta comida e tanto amor como nós? (Filhas terminaram de se vestir. Elas mesmas se posicionam como a mãe, com seus próprios funis) (continua seu discursos, derramando comida nas meninas) Existem muitos pais bêbados e drogados por aí, vocês sabiam disso? Aposto que não. Vocês precisam agradecer todos os dias por nunca terem tido um pai bêbado e drogado. s bêbados e drogados são péssimos, vocês não iriam querer um pai bâbado e drogado, podem acreditar em mim. (Pausa na ação, senta se à mesa) Queridas, é a vez de vocês de fazerem a oração. (pausa) Não estou ouvindo. (Blecaute) 8

10 Cena 3 Eu lembro desse dia. Lembra? A gente passou cinco horas no carro pra descer pra praia. Não, a gente estava indo pro interior. Era praia, sim. Você estava usando aquele chapéu. Engraçado, não me lembro desse chapéu. Eu lembro. As meninas eram tão pequenas que nem falavam ainda. Mas elas pensavam, acho. Foi na primeira vez em que a gente se separou. Não, foi a segunda. Quantas vezes foram? Ao todo? É. 9

11 Não sei. Posso te perguntar uma coisa? Que já não tenha perguntado? É. Acho difícil. Você sabia que a gente ia durar tudo isso? Lá no começo, sabia. Depois esqueci. Eu acho que eu nunca soube. Nem no começo? Não. Mas no começo é quando a gente tem que saber. Pois é. Minha vez agora. Fala. 10

12 Você prefere estar viva ou estar morta? Não vejo grandes diferenças. Tá, mas se fosse pra escolher. Não quero escolher, está bom assim. Tá, mas e se você tivesse que escolher. Que chato você é. Se só tivesse isso no mundo e você tivesse que escolher agora senão o mundo explode. Nunca ouviu falar que não se chuta cachorro morto? É parte do jogo. Eu não sabia que a gente estava jogando. Escolhe logo, pelo amor de Deus! Você sempre complica. É que não sei qual é essa mania de vocês acharem que a gente precisa sempre viver. Não precisa. Mas é natural querer viver. É o que nos ensinaram. 11

13 Você sabia que a gente nasce com esse instinto de sobrevivência? É Freud. É, também. E como estão as coisas com as meninas? Bem, acho. Elas não falam muito, as duas. Como assim? Estão sempre paradas, na delas. Sentem minha falta? Não. Não? Como assim, não? Não, ué! Não sentem. Nunca vi falando de você. Que coisa cruel de se dizer. Mas é a verdade. É horrível. 12

14 Ok, ok, tá bom. Faz o seguinte: acho que não sentem sua falta. Mas nunca se sabe. Elas podem não saber que eu não volto mais, certo? Duvido muito. Elas têm idade pra saber. Quanto tempo se passou? Todo ele. A mais velha chega aos 68. A mais nova não passa dos 37. Que triste. Foi a idade que você morreu. É, acho que foi. E você? Da última vez morri aos 70. Deve ser reflexo da expectativa de vida, que aumentou. Aumentou, é? Não sabia. Deu no jornal. 13

15 Cena 4 (Entra em cena Menina com o mesmo livro infantil da primeira cena) Anúncio de morte, aos 37 anos, vítima de um ataque cardíaco. Deixa duas filhas pequenas, um marido dedicado, uma casa, um cachorro, três carros, vários móveis, entre eles uma poltrona valiosíssima, antiguidade. Um marido rico e dedicado. Dedicado marido, dedicadas filhas, deixa ela. Dedicados diplomas, dedicado cachorro, um conjunto de dedicados móveis e dedicadíssimas propriedades. Morreu às 14h da tarde de uma bela quinta feira. Um céu azul mostrava que, apesar das suspeitas de suicídio por conta de uma overdose de remédios, ela era recebida pelos portões escancarados do paraíso. Lindo, meus amigos, lindo. Tão lindo o discurso do padre, não achou? Padre com discurso bonito assim não existe mais, né? Não, não existe. Emocionou, fez jus. Aliviou o remorso do marido. Não é pra isso que serve? Alivia o remorso. 14

16 Cena 5 12h. Mesa arrumada para o almoço. Tudo perfeitamente no lugar, inclusive a deitada e morta, no chão da cozinha. Como foi na escola hoje? Nada, não foi nada. Tão ruim assim, é? Eles me chamam de órfã. Dizem que minha morreu. E o que você acha disso? Que eles não sabem de nada. Então não sabem mesmo. Ela está morta, mas eu não me lembro de ter visto ela morrer, você lembra? Você trocou a ma? Ainda não. Por que não? (defendendo a Menina 2) Sua estava fazendo o café da manhã, não implique com ela! Tudo bem, só perguntei! 15

17 Então da próxima vez pergunte com mais educação. Parece que não te ensinamos nada. Você pode trocar a ma, por favor? Não dá pra deixar ela na creche se não a trocarmos antes, dá? Quem te ensinou a responder assim? (ainda deitada, esperneando como se fosse criança) Eu não quero ir pra creche! Eu já falei que não tem conversa. Mas Devia ter pensado nisso antes de me deixar sozinho pra cuidar de duas meninas. Se eu soubesse que você iria fazer esse trabalho porco, eu não teria deixado nada. Como se fosse você quem decidisse. Não é. Você viu onde eu deixei meus remédios? Pra que você precisa deles? É um antes do café e outro antes do almoço. 16

18 Mas que médico presunçoso! (repetindo a palavra, como se tivesse aprendido agora) Pre sun ço so. Como se soubesse que a gente vai durar até o almoço! Imagina, pai! A mamãe vai dizer agora que ele também receitou alguma coisa pro jantar! (os dois riem) 17

19 Cena 6 Visitando a Mãe no hospital Mas, mãe, por que justo hoje? Porque é hoje, linda. Não pode ser de outro jeito. Por que você não pode ser mais como a sua irmã? Porque eu não quero. Eu não quero saber, quero que você me responda. Filha, a mamãe vai contar uma história pra você. Palavra de mãe é sagrada. Eu nunca entendo as suas histórias. Ainda. Linda, o horário de visita está acabando. Vamos ter que ir pra casa. Mais tarde a gente volta. Como você sabe? Não sei, mas você sabe que é isso que eu tenho que falar agora. Que mais tarde a gente volta. Mas vocês não voltam mais tarde nem nunca mais. Não fala isso, mãe. Eu volto. 18

20 Não tem problema, linda. A mamãe vai ficar aqui esperando, tá? Não fala isso pra menina. E por que não? Porque você sabe que é mentira. Mentir é feio. A gente nunca vai saber antes que aconteça. Se você acha. Mas, pai, quando a gente volta pra ver a mamãe? Vamos só nos despedir da mamãe, está bem? Não precisa, querida. Não é a primeira vez, já cansamos das despedidas. Por que você insiste nisso? Sabe que elas têm que falar isso todas as vezes. Eu consigo mudar a ladainha. Se você acha. Mãe, quando eu chegar em casa, vou guardar todos os brinquedos. Assim você volta logo. 19

21 Eu queria tanto que ela morresse logo. Eu queria que ninguém morresse mesmo quando a gente quer que morra. Ninguém vai morrer, filha. Pai, é ruim mentir. Se você acha. Já é agora? Ainda não. 20

22 Cena 7 Todos cantam Parabéns à Você em volta da mesa. A filha mais velha completa 15 anos. O clima é muito festivo, até ser interrompido pela Mãe, que começa a tossir e tossir e tossir, cada vez mais forte. Ela já está muito debilitada. Parabéns, minha querida! O que ela vai ganhar de presente? Eu quero. Já ganhei, boba. Dá pras duas pararem de brigar pelo menos hoje? (para Menina 2) Hoje não é seu aniversário. No seu aniversário você também ganha presente. E no da mamãe? Ela ganha presente também? É no mesmo que o seu. Ela já ganhou o presente dela. Não entendo ganhar presentes. O que você não entende? Por que eu mereci um presente? A gente comemora mais um ano da sua vida no mundo. Se você não quer, eu quero. Não começa. 21

23 E todo mundo no mundo ganha presente no aniversário? Todo mundo. E quanta gente que é todo mundo? Muita gente, filha, muita gente. Então ela tem razão. Se toda essa gente consegue, não deve ser tão difícil assim. O que não é tão difícil? Não morrer. Não fala besteira, menina. Para de falar nessas coisas. A mãe da minha amiga já morreu. E ela sabe disso? Nem sempre. E é bom ou ruim? Ela achava que ia ser bom, mas é ruim. 22

24 É ruim ter uma morta? Não, é ruim ter que falar disso o tempo todo. E do que ela morreu? Ninguém sabe. E assim é pior? Não é muito bom, ficar falando o tempo todo de alguma coisa que ninguém sabe o que é. Ninguém sabe nada. Eu sei que você me ama mais. Ele ama mais eu! Eu não amo mais ninguém. (emburrada) Ama mais a mamãe que eu sei. Não amo, não, juro! Promete? Pra sempre. (Mãe começa a tossir mais e mais, até que se contorce no chão. Ninguém parece notar.) 23

25 É agora? Acho que não. 24

26 Cena 8 (Entra em cena Menina com o mesmo livro infantil da primeira cena) Anúncio de morte, aos 37 anos, vítima de um ataque cardíaco. Deixa duas filhas pequenas, um marido dedicado, uma casa. Dedicado marido, dedicadas filhas, deixa ela. Dedicados diplomas, dedicado cachorro, um conjunto de dedicados móveis. Morreu às 14h da tarde de uma bela quinta feira. A causa da morte, na certidão de óbito, vem como ataque cardíaco. Em uma mulher de 37 anos. Existem aproximadamente 170 bilhões de Galaxias no universo. Dentre estas, a nossa, a Via Láctea. A Via Láctea possui 100 bilhões de planetas. Dentre estes, a Terra. Na Terra moram mais de sete bilhões de pessoas. Você, eu e ela. E mais sete bilhões de pessoas. A causa da morte foi insignificância. 25

27 Cena 9 Desse dia eu lembro. Por que será que a gente sempre lembra de coisas que queria esquecer? Eu não queria esquecer. Por quê? Era parte de quem ela é. É parte da gente também. É, sim. Ela só estava defendendo a gente. Eu não me sinto desprotegida. Deveria? Acho que sim, ninguém nunca diz o que a gente deveria sentir. Você que não presta atenção. Eu estava prestando naquele dia. Não estava, não. Ele disse pra você não ir lá fora. Você foi. Eu não entendia porque não podia. 26

28 Você não entende nada de nada. Não podia porque não podia, ué. Eles só precisam dessas coisas pra lembrar a gente que eles são os pais. E você pode culpar eles? Mas eu nunca esqueço! Eles esquecem. Eu achava que eles eram os adultos. Eles estão só obedecendo ordens. 27

29 Cena 10 Está aberta a sessão. Na pauta da reunião de hoje, precisamos decidir o futuro desta família. Já está decidido, querido. Não sem antes uma votação que o referende. Você e essa sua mania de democracia. Vivemos afinal em um regime democrático. Nós quem? Por acaso eu já te obriguei a fazer alguma coisa? A morrer. Morrer não se faz, acontece. Se você acha. Vamos votar de uma vez! Achei que ser filha de pais mortos era melhor do que ser filha de pais que brigam o dia todo. Não faz a menor diferença, querida. Pra você. 28

30 A pauta de hoje é simples, gostaria que fizéssemos uma votação direta e rápida. A mamãe ainda não cozinhou o jantar. A vida de vocês é melhor com ou sem a mamãe? E o que importa? É só pra saber. Pra quem saber? Pra gente saber se vocês sentem minha falta. Mas você não vai embora nunca. É porque eu fico preocupada com vocês. Mas não dá pra ter uma morta se ela nunca está morta, dá? Não fala assim com a sua! Se ela diz que está morta, ela está morta. É feio duvidar dos mais velhos. E, além do mais, vocês já viram ela morrer quantas vezes nesses anos todos? E tudo que eu faço é por vocês, minhas queridas. Eu preciso morrer, entendem? 29

31 Ninguém pediu pra você morrer. Ótimo argumento, querida. Um ponto a favor da morte. Mas ninguém pediu pra ela ficar também. Hum, tem razão. Voltamos ao empate. Mas vocês não me querem aqui? A gente não precisava querer. Era sua obrigação ter ficado. Calma lá! Não existe nenhum contrato que obrigue a. Eu revirei a casa atrás disso, acreditem em mim. E por que precisa de um contrato? Não precisa, entende? Mas é sempre bom, garante as expectativas com relação às duas partes. MENINAS 1 e 2 Eu só quero viver a minha vida! (para a ) Falei que era isso? A vida! E por que eu não podia viver junto? Porque a gente já sabe como a história acaba, linda. Por que brigar tanto contra o mundo? Você está morta. 30

32 Você não tem o direito de habitar entre os vivos. Você não tem motivos pra continuar aqui. O mundo continua a girar sem você, entende? Claro que eu entendo. Eu só não sei porque isso me impede de continuar aqui, cuidando de vocês, garantindo que vocês façam tudo como o planejado. Planejado por quem? E eu vou saber por quem? Só estou fazendo meu papel. O nosso único papel é saber quando ir embora. 31

33 Cena 11 (Mãe e Meninas no palco. As duas Meninas estão usando vestidos iguais, mais adultos e largos do que elas, o mesmo modelo usado pela Mãe. Quando a cena começa, elas estão experimentando a nova roupa e falam juntas, em uníssono) E aí, gostaram? MENINAS Lindo, mamãe! Eu acho que ainda precisa de alguns ajustes. Mas por enquanto está bom, vocês ainda precisam crescer muito até lá. MENINAS Até quando, mamãe? Até estarem do meu tamanho. Mas e se a gente quiser ficar assim? Não podemos? Não é assim que funciona, queridas. MENINAS Por quê? (Mãe começa a costurar as costas dos vestidos juntas, de modo que as duas filhas ficam unidas pelas costas, quase como gêmeas siamesas bizarras ao final da cena) Quando vocês chegaram ao mundo, ele já estava assim, esperando por vocês, certo? MENINAS (Gritam com a agulha) Ai!!... (respondem a Mãe) Certo! 32

34 Pois então, existem algumas coisas que precisamos fazer mesmo sem querer. MENINAS (Voltam a gritar) Aaaaaaiiii!! (respondendo) Por quê? Porque vocês são minhas filhas e eu sou mãe de vocês. Quando eu não estiver mais aqui, vocês é que vão viver por mim, entendem? MENINAs (Gritando mais uma vez) Aaaaaaaaaiii! (respondendo) Não! Vocês vão entender um dia. MENINAS E se a gente não quiser? Como assim? Se a gente não quiser Viver como você... Não se preocupem, meus anjinhos. Vocês não vão nem perceber. 33

35 Cena 12 (Entra em cena Menina com o mesmo livro infantil da primeira cena) Anúncio de morte, aos 37 anos, vítima de um ataque cardíaco. Deixa dedicado marido, dedicadas filhas, dedicada ela. Morreu às 14h da tarde de uma bela quinta feira. A causa da morte, na certidão de óbito, vem como ataque cardíaco. Aqui vai, portanto, uma lista de motivos que ela tinha para se matar: Item número 1: as duas filhas. Item número 2: como é possível que uma pessoa tenha duas filhas e queira continuar vivendo? Item número 3: ter duas filhas é o mesmo que decretar sua morte para o mundo. Ninguém que tem duas filhas não pensa no peso de ser esmagado pela responsabilidade de ter duas filhas. Item número 4: Ninguém que tem duas filhas não sabe que sua vida era muito melhor quando não tinha nenhuma das duas filhas. Item número 5: Duas filhas são dois sinais de que a vida acabou, pulando e correndo pela sua sala, te lembrando que a vida agora é preparar lancheiras e assegurar que dois sinais de que a sua vida acabou não morram, porque o seu novo trabalho no mundo é garantir que a sua vida não acabou em vão. Item número 6: só os idiotas aceitam passivamente o fim de sua vida em vida, e continuam a pastorear passivamente os dois estridentes sinais de que sua vida acabou que agora pulam em cima do sofá e destroem o seu sofá e levam a merda da sua vida que já acabou mesmo no meio do caminho. Só idiotas não sabem que o item número 7 é óbvio, é o único caminho a seguir se você tentar se ater a uma merda de uma dignidade que você não tem nem nunca teve, desde que casou com a merda daquele sociopata que está te matando por dentro e porque não completar o serviço e vai em frente e espero só que ele não acabe com a vida delas também. 34

36 Cena 13 (No palco, toda a família. Eles estão paradas, em uma pose típica de álbum de família. Todas usam vestidos bem coloridos. O pai está com um figurino cinza, preto e branco. Todos passam a cena imóveis) E esta aqui, mãe? Está bonita. Não, filha, o álbum tem que ser temático, tem que ter unidade. O que é isso? Precisa ter começo, meio e fim. Mas essa foto pode ficar no fim se você não gostou. Não é essa a questão, linda. Tem que ser tudo sobre o mesmo tema. São fotos parecidas, entende? Mas que ideia tão besta. É pra gente se lembrar desse momentos pra sempre. Me passa essa aí do seu lado. Esta aqui? Isso! Estava um dia tão bonito! (é projetada por cima da família a foto de céu azul, um jardim de cemitério) Eu não lembro desse dia. (fotos vão revelando um enterro de criança) O seu pai não aparece em nenhuma foto. 35

37 Ele sempre estava tirando. Queria que ele aparecesse em alguma. Eu apareço em um monte! (Na projeção, aparece aqui uma imagem da família Mãe, Pai, as duas filhas, como se estivessem em uma foto antiga, amarelada, sobre posta à nova imagem) Aqui! Que tal esta? É um álbum temático, linda. Eu não entendi o que é isso. (são projetadas sobre eles imagens de vários enterros) É quando todas as fotos têm o mesmo tema, entende? 36

38 Cena 14 As duas meninas entram no palco, e se sentam na boca de cena, de costas para a plateia, preparando se para assistir à ação. É agora? Acho que sim. (entra Pai e Mãe) Mas por que agora? Por que é assim, você sabe que é assim. Não tem que ser assim. Você sempre disse que tem. Você decorou esses malditos roteiros! Eu queria Eu queria Queria o quê? A gente não tem que querer nada. Eu queria descobrir um jeito de não ser assim. Descobriu? Acho que estou perto. Eu falei com as meninas ontem, acho que Você não falou com ninguém. Está alucinando de novo. 37

39 Eu, eu posso melhorar, eu juro. Você já jurou um milhão de vezes. Mas agora é diferente. Até as suas falas são iguais. Eu consigo... Você é uma fraca. (timidamente) Não, não sou É uma fraca, uma doente. Eu só preciso de um pouco de ajuda. Você já teve toda a ajuda que precisava! Mas se a gente tentar de outro jeito. Eu vou resistir, eu juro que vou. Estou me sentindo mais forte agora. (rindo, sarcástico e nervoso) Você é uma piada, sabia? Você jurou! Eu não jurei porra nenhuma. Você é a merda dessa família. É uma bosta. Você só destrói todo mundo perto de você. 38

40 Eu não sou nada disso. Eu estou tentando Está tentando o quê? Acabar com a vida das suas filhas? É isso que você está tentando? Elas me amam. Elas têm medo de você. Uma louca. Não fala assim. Eu estou tentando controlar as coisas, mas não é tão fácil. (pega uma vasilha repleta de remédios, entrega ao Pai) (recoloca o funil na boca da Mãe) Claro que é fácil. Qualquer um consegue. (começa a despejar os remédios pelo funil) Ou você acha que a minha vida é fácil? Você acha que vai ser fácil pra mim ficar sozinho com duas filhas pequenas? Eu vou ser viúvo, sabe o que é isso? Você está me obrigando a salvar esta família, mas pensa no trauma que isso pode deixar na minha cabeça? Por acaso, em algum dia da sua vida, você pensou no trauma que isso pode deixar em mim? Você é uma sociopata, sabia? Uma sociopata. 39

41 Cena 15 (Sofá no centro do palco. Mesa com abajur na mesinha ao lado. MENINA está sentada. encostada no seu ombro, luz contra elas, como se as duas estivessem conversando assistindo à televisão.) Detesto esse programa. Eu nunca vejo TV. As coisas estão mais estranhas. Estranhas como? Não vejo mais propósito em ver TV. Sei lá, pra gente se distrair. Distrair do quê? Sei lá, da vida. Mas a vida já não é suficiente? A vida não é distração. Mas é tão linda. Eu acho linda. Porque você não vive mais ela. A distância ajuda mesmo. 40

42 Lá fora ela é mais bonita. Não é, não. É a mesma coisa. Mas eu queria ver um pouco, às vezes. Você já vê tudo, por aqui. Você acabou de dizer que ver TV não faz sentido. Eu não estava pensando direito. Mãe, está chegando a hora, você sabe disso. Não, de novo, não. A gente nunca fala nisso! Porque não precisa falar. Você está morta! Não, não estou! Está, claro que está. O que você estaria fazendo aqui comigo se não estivesse morta? (A emoção entre as duas segue em um crescente a seguir) Mas eu me sinto bem aqui. A gente não precisa disso. 41

43 Você não precisa mesmo. Mas eu preciso. Você precisa da sua. Você não sabe disso. Todo mundo precisa de mãe. Às vezes eu sou diferente, especial... Ninguém é, entende? Todo mundo precisa. Às vezes eu sou incrível, eu posso ser incrível. Pessoas incríveis existem. Não existem, linda. (Pausa) Desculpa, desculpa. Não, não vai fazer nenhuma loucura. Desculpa, desculpa, desculpa. Não, filha, por favor, não. Eu não quero morrer de novo. Desculpa. (pausa, apaga o abajur) Tchau, mãe. 42

44 Cena 16 Escuro. Ouve se apenas um choro ao fundo. Choro miúdo, mas profundo. Soluços. Luzes acendem gradativamente, mas o ambiente precisa conservar certo grau de sombra, como se fosse um porão muito assustador, frio, úmido. Lá, apenas a Mãe, nua, suja, maltratada. Chora. Rodeia a cena, sempre agachada, de cócoras, ou engatinhando. Mãe chupa ossos que estão no chão, restos de lixo. Aumenta o choro. Ouve se um barulho. Ela se assusta. Entra Menina 2, com um prato de comida, vistosa, como o café da manhã do início do espetáculo. Aproxima se com cuidado, chama a Mãe como se fosse um animal. Coloca o prato no chão, ela ataca violentamente. Blecaute. 43

45 Cena 17 Menina agora é Mãe. E a Mãe, sua filha. MENINA Quando eu tinha sua idade, queria ser enfermeira. MENINA Enfermeira? Que profissão mais chata! MENINA É nada, filha, ajuda as pessoas! É muito bonita. MENINA Você está falando como se fosse a vovó. MENINA Você nunca conheceu sua vó. MENINA Não, mas se ela falasse, seria assim, velha chata. MENINA Tá, então, o que você quer ser? MENINA Não queria ser você. MENINA Entendo. MENINA Nem a vó também. MENINA Acho que você não tem muitas opções. MENINA Só quero ser eu. MENINA Não é assim tão fácil. 44

46 MENINA Por que está todo mundo sempre falando de quando eu morri? MENINA É assim que você se sente? MENINA O tempo todo. Ninguém fala de outra coisa. Parece que nunca viram uma morta antes. MENINA Ninguém se lembra mais, todo mundo já esqueceu. Faz tanto tempo. MENINA E o que você sabe sobre o tempo? Quer me ensinar o que eu sempre soube? MENINA Que o tempo cura tudo? Que uma hora a gente esquece? MENINA Que só tem uma. MENINA Vai ver não dá tempo. MENINA Mas você já sabe quem é você? MENINA Ainda não. Quando eu tinha a sua idade, queria ser você. MENINA Queria, é? MENINA É, mas hoje não quero mais. MENINA E quem você quer que eu seja? MENINA Eu queria que você fosse melhor. Melhor do que você é, sabe? MENINA 45

47 Acho que sei. MENINA Eu sempre achei que você era melhor do que era na verdade. Não é tão difícil, é só sintonizar. MENINA Entre eu e você? MENINA Entre você e a você melhor que eu criei. MENINA E como a gente faz isso? MENINA Não sei. Achei que toda já nascesse sabendo. 46

Os dois foram entrando e ROSE foi contando mais um pouco da história e EDUARDO anotando tudo no caderno.

Os dois foram entrando e ROSE foi contando mais um pouco da história e EDUARDO anotando tudo no caderno. Meu lugar,minha história. Cena 01- Exterior- Na rua /Dia Eduardo desce do ônibus com sua mala. Vai em direção a Rose que está parada. Olá, meu nome é Rose sou a guia o ajudara no seu projeto de história.

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