Higiene e saúde ambiental

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1 Higiene e saúde ambienal CAPÍTULO 11 Mais vale prevenir do que remediar! A higiene pessoal, a limpea da casa e da comunidade, o conrolo dos insecos, e um esilo de vida saudável são esraégias simples, mas muio imporanes, que podem ajudar a prevenir muias doenças. Fala de higiene (limpea) A limpea é muio imporane na prevenção de infecções. Tano a higiene pessoal, das casas, dos alimenos e da água, como a limpea da comunidade em que vivemos (saneameno) são muio imporanes. Muias infecções do inesino são ransmiidas duma pessoa para oura, por causa da fala de higiene e de saneameno básico. Muios micróbios e parasias são ransmiidos aravés das fees de pessoas ou animais infecados. Eles podem ser levados das fees duma pessoa, para a boca de oura pessoa, quer aravés dos alimenos, da água, das moscas e ouros animais, quer direcamene aravés das mãos mal lavadas. Basa uma quanidade minúscula e invisível de fees enrar na boca para infecar uma pessoa. Esa forma de ransmissão chama-se ransmissão fecal-oral (das fees para a boca). As vias de ransmissão fecal-oral podem ser resumidas no seguine diagrama: HIGIENE E SAÚDE AMBIENTAL 181

2 QUAL É A ORIGEM DA CÓLERA, DAS DIARREIAS E DOS PARASITAS INTESTINAIS? AS FEZES! 1 grama de fees duma pessoa infecada pode coner: Doenças comuns de ransmissão fecal-oral Esas são algumas doenças que são frequenes na comunidade e que esão direcamene relacionadas com a fala de higiene e de saneameno. Iso é, são doenças de ransmissão fecal-oral: Diarreias Cólera Diseneria Febre ifóide Hepaie A Lombrigas e ouros parasias inesinais A ransmissão desas doenças pode ser muio direca: Por exemplo: uma criança que em diarreia e não lava as mãos com sabão depois de defecar, oferece um biscoio ao amigo. Os seus dedos, ainda sujos com fees, esão cheios de micróbios (ão pequenos que não são visíveis). Alguns deses ficam agarrados ao biscoio. Ao comer o biscoio, o amigo engole ambém os micróbios. Em breve o amigo ambém erá diarreia. Ou pode ser mais indireca: Por exemplo: as fees duma pessoa com cólera podem enrar na água e esa fica conaminada. A parir desse momeno qualquer pessoa que beber dessa água corre o risco de apanhar cólera, porque bebeu água conaminada com a bacéria que esava nas fees da oura pessoa. 182 HIGIENE E SAÚDE AMBIENTAL

3 Muias vees os porcos, cães, cabrios, galinhas e ouros animais faciliam a ransmissão de micróbios e ovos de parasias para as pessoas. Por exemplo: Um homem com diarreia ou com parasias defeca nas raseiras da casa. O cão cheira as fees e suja o nari e as paas. Depois o cão passeia pelo quinal. No quinal, uma criança esá a brincar no chão. Dese modo, pare das fees do homem passam para a criança ambém. A criança corre o risco de conrair diarreia se levar as mãos conaminadas com as fees do homem à boca. Mais arde, a criança começa a chorar e a mãe pega nela ao colo. Depois, a mãe prepara a comida mas esqueceu-se de lavar as mãos depois de pegar na criança. A família ingere a comida. E em seguida a família oda fica com diarreia ou vermes. HIGIENE E SAÚDE AMBIENTAL 183

4 Se a família ivesse omado qualquer das precauções abaixo indicadas, podia er eviado a ransmissão da doença: Se o homem ivesse defecado numa larina ou casa de banho Se a família não ivesse deixado o cão solo no quinal Se não ivessem deixado a criança brincar onde o cão inha esado Se a mãe ivesse lavado as mãos com sabão após er pegado a criança e anes de preparar a comida Doenças relacionadas com a fala de água Muias doenças são causadas pela fala de água, ou pelo uso de quanidades insuficienes de água para a higiene pessoal dos membros da família (banhos, lavagem de mãos e do roso). As doenças de ransmissão fecal-oral ambém se ransmiem facilmene quando há fala de água para as pessoas lavarem as mãos. Algumas doenças da pele como, por exemplo, a sarna e os piolhos, são mais facilmene ransmiidas a pessoas que não omam banho odos os dias. Os piolhos ambém persisem em famílias que não dispõem de água suficiene para a higiene pessoal e domésica (lavagem de roupa) da família. Algumas doenças dos olhos como, por exemplo, o racoma e a conjunivie são mais facilmene ransmiidas quando as pessoas não lavam a cara com frequência. É preciso que haja água e sabão, em quanidade suficiene, não só para garanir a higiene pessoal, mas ambém para a lavagem das oalhas, lençóis e manas. A prevenção de muias doenças depende mais da quanidade de água uiliada para a higiene do que da sua qualidade. Doenças causadas por agenes baseados na água São aquelas cujo vecor, que ransmie a doença, vive na água. Um exemplo é a bilhariose, que é causada por um parasia (o schisosoma) que para complear o seu ciclo de vida na naurea depende dum ipo de caracol que vive na água. Para eviar ese ipo de doenças deve-se eviar o conaco com águas paradas e pouco profundas. 184 HIGIENE E SAÚDE AMBIENTAL

5 Conceios básicos de higiene Higiene pessoal 1. Lavar sempre as mãos com água correne e sabão (ou cinas): anes de comer, de preparar alimenos e de dar comida às crianças; bem como depois de uiliar a larina, de defecar ou de limpar o rabo duma criança. Não basa passar os dedos por água é necessário esfregar as duas mãos com sabão ou com cina. A fala de sabão não deve ser obsáculo para não lavar as mãos, porque muias vees há soluções locais ou radicionais que são boas alernaivas. É sempre melhor lavar as mãos em água correne. Se não exisirem orneiras, exisem invenções muio simples, como por exemplo: Faer um pequeno furo pero da base duma garrafa plásica de dois liros. Pendurar a garrafa, enchê-la com água e fechar bem a ampa. Sempre que se quiser lavar as mãos, abrir um pouco a ampa da garrafa para que enre ar e um jaco de água escorrerá aravés do pequeno furo, como se fosse uma orneira de pouca pressão. 2. Tomar banho e dar banho às crianças odos os dias, se possível. 3. Para prevenir o racoma (ver pág. 536), é imporane que as crianças enham sempre as caras lavadas para eviar que a doença se ransmia duma criança para oura. 4. Escovar bem os denes, odos os dias, e, sempre, depois de comer doces. 5. Core as unhas frequenemene. Os micróbios e ovos dos vermes escondem-se, muias vees, debaixo das unhas compridas. HIGIENE E SAÚDE AMBIENTAL 185

6 6. Mudar e lavar frequenemene a roupa pessoal, as oalhas e os lençóis. Sempre que possível, a roupa deve ser lavada em casa com água limpa. 7. Não omar banho nos charcos, nas valas de drenagem ou nas águas provenienes dos esgoos. 8. Eviar que as crianças brinquem ou omem banho em pequenas lagoas e rios. Podem apanhar bilhariose, doença causada por um parasia (ver pág. 322). Há pessoas que não podem eviar ese conaco, por exemplo: pescadores de água doce, culivadores de arro, pessoas que rabalham nas planações de cana ou que enham que corar caniço em onas pananosas. Esas pessoas devem ser aconselhadas a usar boas de borracha para se proegerem. 9. Se for possível, nunca se deve andar descalço, nem deixar que as crianças andem descalças. O ancilosoma é um parasia que penera no corpo pela plana dos pés (ver pág. 317). A infecção pelo ancilosoma causa uma anemia que pode ser muio grave. 10. Despiolhar, frequenemene, oda a família. Os piolhos e as pulgas são poradores de doenças. Não se deve deixar enrar em casa cães e ouros animais que possam er pulgas. 11. Não cuspir para o chão. A saliva pode ransmiir doenças. Ao ossir ou espirrar, deve-se cobrir a boca com a mão, ou com um pano ou lenço. Se for possível, lavar as mãos com sabão logo a seguir. Higiene do lar O local adequado e a esruura apropriada para uma casa A casa é o local mais imporane para a vida familiar. Uma casa bem localiada e em boas condições de higiene pode proeger a saúde da família. Em ermos de saúde, a localiação da casa é muio imporane. A casa deve esar localiada: Próxima duma fone de abasecimeno de água limpa Afasada das onas baixas ou pananosas 186 HIGIENE E SAÚDE AMBIENTAL

7 É muio imporane aconselhar as pessoas que querem consruir uma casa, que esa deverá er: Coberura adequada, para eviar a enrada da água da chuva Poras e janelas, para permiir a venilação da casa Redes nas poras e janelas para eviar a enrada de animais e insecos Possibilidade de drenagem da água das chuvas. A casa deve esar localiada numa ona ala para eviar que a água das chuvas fique acumulada e haja humidade denro Chão e paredes bem maicados para eviar poeiras, permiir uma boa limpea e eviar a enrada de insecos Um local para coinhar e para guardar os alimenos Um local para os membros da família omarem banho Drenagem adequada para recolher as águas dos banhos e da lavagem da roupa numa fossa. Esa fossa deverá er no fundo pedras grandes e em cima pequenas Locais apropriados para deposiar o lixo Locais apropriados para consruir uma larina. É uma boa ideia que os líderes comuniários garanam que anes de a família ser auoriada a consruir o seu novo lar, seja consruída a larina A casa deve ser suficienemene espaçosa para alojar odos os membros da família. Há doenças que se ransmiem facilmene, duma pessoa para oura, quando numa casa pequena vivem e dormem muias pessoas. Como maner uma boa higiene da casa? 1. Limpar, frequenemene, o inerior da casa. Varrer e lavar o chão, as paredes e por baixo dos móveis. 2. Maner o quinal e o páio da casa sempre limpo: varrer e lavar odos os dias. 3. Usar sempre a larina. Não praicar fecalismo a céu abero (iso é, eviar faer necessidades maiores ao ar livre). Ver na pág. 205 como raar as fees das crianças. 4. Não deixar que os animais (paos, cabrios, porcos ou ouros) enrem denro da casa, ou andem à sola nos locais onde brincam as crianças. HIGIENE E SAÚDE AMBIENTAL 187

8 5. Não deixar que os cães lambam as crianças. Os cães ambém podem ransmiir doenças. 6. Os lençóis e os coberores devem ser lavados e esendidos ao sol com frequência. Se em casa houver percevejos, ou pessoas com sarna, oda a roupa pessoal, de cama e as oalhas de banho, êm de ser lavadas e secas ao sol. Depois, e sempre que possível, devem ser passadas a ferro. 7. Remover diariamene o lixo proveniene da coinha, da casa e do quinal e deposiá-lo numa cova preparada para esse efeio aerro saniário. De cada ve que se deposia lixo, deve ser colocado um pouco de erra por cima. 8. Tapar buracos e aberuras do chão ou das paredes, onde as baraas, carraças, percevejos e escorpiões se possam esconder. 9. Desruir e/ou aerrar poças de água e charcos, que são lugares onde os mosquios se muliplicam. Higiene dos alimenos A higiene dos alimenos que a família consome consiui um facor muio imporane para a prevenção das doenças, principalmene as diarreias e algumas parasioses. Iso é muio imporane nas crianças que apanham diarreia com maior facilidade e frequência. As diarreias nas crianças, principalmene se repeidas, podem levar à desidraação e more da criança, ou faer com que esa vá perdendo peso, afecando o seu esado nuricional e, consequenemene, o seu crescimeno e desenvolvimeno. Por isso, é necessário garanir que: os alimenos que a família consome são frescos e seguros; quem cuida da alimenação da família cumpre odos os cuidados de higiene necessários à preparação e conservação dos mesmos. 188 HIGIENE E SAÚDE AMBIENTAL

9 Preparação dos alimenos 1. Lavar sempre as mãos com sabão anes de começar a preparação duma refeição. Também é preciso er o cuidado de volar a lavar as mãos, de cada ve que se inerrompe a preparação da comida especialmene quando se inerrompe para limpar ou mudar as fraldas dum bebé, ou limpar uma criança depois de defecar, ou ainda se a pessoa que prepara os alimenos inerrompe para ir defecar. 2. Lavar bem as verduras e os legumes, com água limpa, anes de os preparar, principalmene se eses não vão ser coidos (por exemplo: saladas). 3. Lavar muia bem a frua, anes de a comer. Se iso não for possível, a frua deve ser descascada, anes de ser comida. 4. Os alimenos crus, especialmene a carne, o frango e o peixe, podem ser conaminados com micróbios perigosos. Por isso, deve-se eviar o conaco enre alimenos crus, especialmene a carne e o peixe, e alimenos já coinhados. Depois de preparar os alimenos crus, é muio imporane lavar bem as mãos anes de ocar nouros alimenos. Os alimenos que vão ser coidos, não devem ser lavados junamene com alimenos que vão ser consumidos crus ou semicoidos, ais como saladas e fruas. 5. Maner limpas odas as superfícies onde se preparam os alimenos e usar uensílios limpos para preparar e servir os alimenos. Lavar ambém a faca com que se prepara os alimenos! 6. Uiliar sempre copos, praos e igelas limpos. Coinhar os alimenos 1. Deve-se coer bem odos os alimenos, em paricular as carnes, peixes, mariscos e vegeais. 2. Não se deve comer ovos crus. Os ovos devem ser coidos aé a clara (a pare branca) ficar coida e a gema (a pare amarela) ficar firme. Conservação dos alimenos coidos 1. A comida deve ser preparada na alura da refeição. Deve-se sempre garanir que odos os alimenos são consumidos logo após serem coidos. 2. Todo o alimeno que enha sido guardado à emperaura ambiene por 4 horas ou mais após ser coido deve ser muio bem reaquecido anes de ser consumido. HIGIENE E SAÚDE AMBIENTAL 189

10 Proecção dos alimenos e limpea dos uensílios 1. Não deixar que as moscas, ou ouros insecos pousem ou andem sobre os alimenos. Eses insecos são poradores de micróbios e ransmiem doenças. Não deixar resos de comida espalhados nem praos sujos, porque isso arai as moscas e fa muliplicar os micróbios. Os alimenos devem ser proegidos, manendo-os apados ou guardados em recipienes com ampas. 2. Proeger os alimenos e as áreas da coinha conra animais domésicos e ouros animais. 3. Não deixar no chão os praos, as panelas e ouros uensílios de coinha. Quando numa casa o local para preparar os alimenos é o quinal, deve ser aí consruída uma copa simples apenas feia de esacas e uma chapa. No mínimo, deve ser consruída uma banca ou usar uma bacia grande para colocar os uensílios da coinha e os praos depois de lavados, para eviar que se sujem com erra que pode esar conaminada. Com a copa, ou uma boa plaaforma, os praos, panelas e os ouros uensílios ambém ficam fora do alcance dos animais. Se for possível, guardar os praos e odos os uensílios de coinha num lugar cobero (exemplo: um armário). 4. Eviar uiliar biberões para dar o leie aos bebés. Denro de biberões não fervidos e mal lavados podem crescer bacérias que causam diarreia e podem levar à more das crianças. 5. Não deixar as crianças apanharem coisas do chão, nem deixar que comam algo que enha caído no chão sem anes er sido lavado. 6. Guardar/armaenar os alimenos que não se esragam num lugar seguro (separados dos pesicidas, agenes desinfecanes ou ouros químicos óxicos). Consumir alimenos frescos e seguros 1. Quando não se em a cerea da origem dos produos, nem como foram preparados, é mais seguro não os comer. 2. Não consumir comida preparada há muio empo (aniga) ou que cheira mal. Deiar fora oda a comida com bolor, ou que se desconfia que esá esragada. Pode provocar inoxicações. 3. Sempre que possível, dar só alimenos que foram preparados de fresco, principalmene às crianças, aos idosos e às pessoas doenes. 190 HIGIENE E SAÚDE AMBIENTAL

11 4. Não consumir comida enlaada, quando a laa se apresena: com a ampa abaulada (parece que esá inchada); amolgada; a derramar o coneúdo; a esguichar líquido quando é abera. CUIDADO com os vendedores desonesos que aliciam as pessoas, com desconos, para venderem alimenos enlaados fora de prao!! 5. Hoje em dia, a maioria dos alimenos enlaados ou vendidos em embalagens indusriais, apresenam o prao de validade escrio nos róulos, como: Vender aé... ; Consumir de preferência aé... ; ou Consumir aé... ; ou Consumir anes de.... É necessário procurar e ler esa informação nos róulos. Não é seguro consumir alimenos depois da daa indicada. 6. Nunca se deve comprar ovos paridos. As rachas permiem a enrada de micróbios. 7. Usar somene leie paseuriado ou fervido. A paseuriação é um processo aravés do qual o leie é aquecido a emperauras muio alas, o que desrói os micróbios. Pode não ser seguro beber leie de produção caseira. Ese leie deve ser fervido anes de ser bebido. Higiene da água A água é um líquido precioso e sem ela não há vida nem saúde. Para as acividades diárias da vida duma comunidade, e para que esa viva com saúde, é necessário que haja água disponível para: Beber Coinhar Tomar banho Lavar as mãos Lavar a louça Lavar a roupa Regar as machambas Dar de beber aos animais HIGIENE E SAÚDE AMBIENTAL 191

12 No enano, é preciso er cuidado porque aravés de consumo de água conaminada, pode-se apanhar doenças perigosas, ais como a cólera e ouras doenças diarreicas. Muias vees, embora parecendo límpida, a água pode coner micróbios que provocam doenças. A água considerada LIMPA para beber (poável) pode ser obida nas seguines fones seguras: Torneiras e fonanários Poços proegidos (com ampa), e revesidos de blocos Furos proegidos Nascenes proegidas Cisernas proegidas Nem sempre é possível uiliar a água proveniene de fones seguras de abasecimeno. Muias vees, a água a que uma comunidade em acesso provém de: Pequenos lagos Rios Poços ou furos não proegidos Reservaórios para recolha de água das chuvas A água que se ira desas fones pode não ser limpa e provocar doenças. Exisem vários méodos descrios adiane para purificá-la e orná-la limpa (poável). É muio imporane idenificar as fones de água a que uma comunidade em acesso. É necessário saber de onde e como as pessoas iram a água, anes de as aconselhar sobre o que pode e deve ser feio, para garanir o consumo de água poável. Se as pessoas da comunidade iram a água de lagos, aconselhar a: Traar a água para beber Eviar omar banho nos lagos Procurar, com a ajuda das esruuras locais, uma fone alernaiva, o mais segura possível, de onde se possa irar água poável. A água dos lagos não é boa para beber, mas pode ser uiliada para regar as machambas e para dar de beber aos animais. 192 HIGIENE E SAÚDE AMBIENTAL

13 Se a comunidade ira água do rio e não é possível arranjar ouro local, aconselhar a faer o seguine: Escolher um local adequado para irar a água do rio. Como mosra a figura, ese deve esar localiado acima do local onde se lava a roupa, se oma banho e se dá de beber aos animais. Traar a água para beber (ver em baixo). É imporane informar a comunidade que a presença dum rio ou dum lago demonsra que naquela ona a água esá pero da superfície, porano a comunidade pode facilmene se organiar para cavar um poço e de cerea enconrará água a poucos meros de profundidade. O que faer quando a população ira a água das nascenes? A água da nascene pode ser limpa e boa para beber (poável), se a nascene esiver devidamene proegida. Se a nascene não esá proegida e se não exise ouro síio para irar a água, as pessoas devem ser aconselhadas a: Colocar uma vedação à vola de oda a nascene. Faer uma vala à vola da nascene para drenar a água da chuva. Consruir um dreno para a água em excesso, proegido conra a erosão. Maner os animais afasados da nascene incluindo, se possível, as aves, e udo o que possa provocar sujidade. Se a comunidade ira água de poços não proegidos: Se o poço não esá bem proegido, é imporane discuir com a população o que pode ser feio para o proeger. Considera-se que um poço é bem proegido quando: Esá colocado a pelo menos 20 meros duma larina Tem pelo menos 3 meros de profundidade Tem à vola uma proecção com uma parede de pelo menos meio mero de alura Tem uma ampa Tem uma bomba ou um balde para irar a água Exise uma vala à vola para drenar a água das chuvas e a própria água que as pessoas deixam verer quando usam o poço. HIGIENE E SAÚDE AMBIENTAL 193

14 Se a população uilia a água das chuvas, aconselhar a: Esvaiar e limpar o reservaório onde é recolhida a água no início de cada época chuvosa Uiliar objecos limpos e/ou aplicar uma orneira para irar a água do reservaório Tapar o reservaório durane o período em que não chove Traar a água para beber, sempre que possível. É imporane maner bem limpos os poços e as fones de água públicas. Não deixar que os animais se aproximem dos lugares onde as pessoas vão buscar água para beber. Se for necessário, colocar uma cerca em vola, para maner os animais longe da fone. Ninguém deve defecar (faer cocó), nem airar lixo pero da fone de água. Também não se deve deixar que as pessoas omem banho, ou lavem a roupa e/ou a loiça pero da fone de água. A água duma fone pode ficar conaminada se não for recolhida num recipiene adequado. ATENÇÃO Para maner a água poável desde a fone aé que seja consumida em casa, aconselha-se o seguine: Uiliar, sempre que possível, recipienes para ransporar a água, que enham uma boca (ou aberura) pequena Maner os recipienes bem limpos Lavar os recipienes, pelo menos uma ve por semana, de preferência com sabão Tapar os recipienes durane o ranspore da água para casa Armaenar a água, denro de casa, em recipienes limpos e apados Sempre que possível, a água que se uilia em casa deve ser enornada a parir dos recipienes onde esá armaenada Se não é possível eviar mergulhar um objeco na água, uiliar um uensílio com pega (ex.: jarro ou púcaro), para eviar que os dedos oquem na água do recipiene 194 HIGIENE E SAÚDE AMBIENTAL

15 Como raar a água O ideal seria que oda a água fosse proveniene duma fone segura de água, com garania de que a água para beber é limpa (poável). Mas, quando isso não é possível, oda a água deverá ser raada em casa. Esa medida é muio imporane para as crianças, as pessoas com o HIV, e quando há muios casos de diarreia e/ou epidemias de cólera ou diseneria. Muias vees é possível ransformar água que não é própria para beber em água poável, mas nalguns casos não. No enano, mesmo a água imprópria para consumo humano pode ser úil para saisfaer ouras necessidades de higiene domésica, para as machambas, ou para os animais. Algumas sugesões para o raameno da água Os méodos de raameno de água que podem ser uiliados em casa ou na comunidade são: Decanação É possível reduir os micróbios que provocam doenças deixando a água no recipiene durane 3 dias, em repouso. Quando se deixa a água durane 3 dias a sujidade fica acumulada no fundo do recipiene. Depois, quando se começa a uiliar a água iso deve ser feio com cuidado para esa não urvar, ou seja, para não levanar a sujidade que se acumulou no fundo. A água deve ser reirada com um púcaro com asa. Ese méodo não é suficiene para eliminar odos os micróbios nocivos (que provocam doenças) da água. Sujidade não acumulada no fundo (espalhada) Sujidade acumulada no fundo (decanação) HIGIENE E SAÚDE AMBIENTAL 195

16 Filração É ouro méodo seguro para raar a água. Exisem filros já preparados para filrar a água, mas uma alernaiva é o uso de panos limpos. A filração da água aravés de panos não oferece muia segurança, mas é um méodo que pode ser uiliado em siuações de emergência, ou durane uma epidemia de cólera. Os filros de cerâmica oferecem muio mais segurança do que qualquer ouro méodo de filração Depois da filração, é sempre aconselhável ferver ou raar a água com cloro. Também é possível consruir filros simples de areia. Pode-se pedir ajuda a uma pessoa com experiência nesa área, principalmene a pessoas ligadas à aberura de poços. Fervura Um bom méodo de raameno da água consise em colocar a água ao lume e deixar ferver durane algum empo. No enano, uma ve que ese méodo exige disponibilidade de fogo e de empo (para ferver e depois arrefecer), nem sempre exisem condições para que possa ser uiliado. COMO FAZER? 1. Colocar a água numa panela ao lume; 2. Quando começar a ferver, deixar que coninue a ferver durane mais um minuo e depois irar do fogo 3. Deixar arrefecer a água anes de consumir, manendo-a em recipiene apado. 196 HIGIENE E SAÚDE AMBIENTAL

17 Cloragem Quando surge uma epidemia de cólera numa comunidade, é necessário dar mais aenção ao raameno da água para beber. O ideal seria que odas as famílias ivessem possibilidade de ferver a água, uma ve que a bacéria que causa a cólera (vibrião) é facilmene desruída pela fervura. Mas, quando não há condições para ferver a água, pode-se uiliar o cloro para raá-la. O vibrião e ouros micróbios morrem em conaco com o cloro. O cloro pode ser obido aravés da uiliação de lixívia (javel) que geralmene se enconra à venda no mercado. No enano, a concenração de cloro varia de acordo com o ipo de lixívia. Por isso, nem sempre é fácil saber qual a quanidade de lixívia a acrescenar à água que se uilia em casa. As insruções sobre a quanidade de lixívia a uiliar enconram-se na pág Exisem produos com uma concenração mais fixa e que já apresenam, no róulo, as insruções sobre as quanidades que devem ser uiliadas para a desinfecção da água. São eses produos comerciais, específicos para a purificação da água, que devem ser procurados e aconselhados a uiliar. NOTA: Numa siuação de cólera, a cloragem dos poços é uma medida que pode ajudar. Mas é necessária uma boa monioriação em relação à medição dos níveis de cloro e é necessário que esa medida seja complemenada com o raameno da água em casa. Traameno solar Ese é um méodo simples, mas exige paciência. Só se deve usar ese méodo quando não houver nenhuma hipóese de ferver a água. 1. Arranjar uma garrafa ransparene de vidro ou de plásico. 2. Começar por lavar muio bem a garrafa e a ampa. 3. Logo de manhã pôr água limpa aé a meade da garrafa. 4. Agiar bem a garrafa, umas 30 vees. A água em que ser bem agiada aé ficar cheia de oxigénio. Quando esá com oxigénio aparecem bolhas de ar denro da água. Iso ajuda os raios de sol a maar os micróbios que esão denro da água. 5. Depois disso encher o reso da garrafa com mais água limpa. HIGIENE E SAÚDE AMBIENTAL 197

18 6. Colocar a garrafa deiada (na posição horional) a apanhar sol. Se possível, colocar no elhado de chapa de inco ou por cima duma superfície prea. NÃO DEIXAR A GARRAFA À SOMBRA durane ese processo. 7. Deixar a garrafa ao sol aé ao fim da arde (17 horas). 8. Ao fim do dia esa água já esá boa para ser bebida. Se for um dia de pouco sol, é preciso deixar a garrafa ao sol durane dois dias. Deve-se maner a água armaenada na mesma garrafa que se usou para o raameno ao sol. Se iso não for possível, a água deve ser armaenada num recipiene bem lavado para eviar conaminação. Para beber, use sempre água de fones seguras. MAS... Para a prevenção de doenças de ransmissão fecal-oral, é muio imporane usar água em quanidades suficienes, ainda que esa não seja oalmene purificada, para garanir a lavagem das mãos e a higiene pessoal e da família. Ambiene saudável Garanir e maner a higiene pessoal, da casa, dos alimenos e da água são medidas fundamenais para a prevenção de doenças no seio da família. Mas, para que haja boa saúde numa comunidade, é necessário garanir que esa viva num ambiene saudável. As fees humanas, o lixo domésico e a água esagnada faciliam o crescimeno de insecos e ouros ransmissores de doenças. Para garanir um ambiene saudável é necessário organiar medidas de saneameno básico no seio da comunidade. Por ouro lado, é necessário garanir que o ambiene não fique poluído por produos químicos ou pesicidas óxicos. Deposição e raameno dos dejecos humanos A práica de fecalismo a céu abero (faer cocó no chão e ao ar livre) é muio prejudicial para o ambiene e as pessoas. Ela facilia a criação de moscas e de ouros insecos que ransporam micróbios das fees para as pessoas e/ou para a comida e a água que as pessoas consomem. As necessidades de saneameno urbano e rural são muio diferenes enre si. Numa comunidade rural ou suburbana, o melhor méodo de deposição de fees é o uso de larinas. 198 HIGIENE E SAÚDE AMBIENTAL

19 Uso de larinas Cada casa deve er uma larina. É necessário que cada família garana a consrução da sua própria larina e que odos os membros da família, incluindo as crianças, a uiliem realmene. O poso de saúde, a escola e ouros locais públicos, devem er larinas que deverão ser manidas limpas, bem como água para lavar as mãos depois de as usar. Onde consruir larinas? As larinas devem ser consruídas a, pelo menos, 20 meros das fones de água e sempre num pono mais baixo em relação ao poço, para eviar que o coneúdo da larina possa conaminar a água. Se exisirem poços ou ouras fones de água muio pero da larina, os líquidos que se enconram na cova da larina podem-se misurar com a água dos poços e esa fica conaminada com fees. HIGIENE E SAÚDE AMBIENTAL 199

20 Tipos de larinas Exisem muios ipos de larinas. A decisão do ipo de larina a consruir depende de vários facores: o maerial local disponível, o ipo de erreno; e os recursos financeiros da família e da comunidade. Algumas ideias para consruir larinas: Larina radicional de fossa simples abera Um buraco fundo, proegido por uma casinha, funciona muio bem. Quano mais profundo for o buraco, menos problemas haverá com as moscas e com o mau cheiro. Aqui esá o desenho duma larina simples e fácil de consruir: 1. Faer um buraco com 1,8 m de profundidade e 1,1 m de diâmero. 2. Depois, cobre-se o buraco com paus fores, deixando um espaço na pare cenral para se faerem as necessidades. 3. O buraco deverá ficar sempre cobero com uma ampa. Ese ipo de larina funciona, a curo prao. A longo prao, não é a melhor solução para os problemas de saneameno comuniário. Quando se cava a erra para abrir o buraco, é preciso er o cuidado de verificar se o erreno é firme e seguro. Se não for seguro e para eviar a queda das paredes, esas êm que ser proegidas com pau-a-pique. 200 HIGIENE E SAÚDE AMBIENTAL

21 Um inconveniene desas larinas é que quando a cova fica cheia, em de ser apada e é preciso procurar ouro lugar para abrir uma nova cova. Em lugares onde há muia concenração de pessoas isso pode ser um problema. NUNCA se deve abrir uma larina muio pero da aniga porque o seu coneúdo pode invadir a nova e provocar a queda desa. A nova cova deve esar a, pelo menos, 2,7 m da aniga (se esa iver as medidas aconselhadas por ese livro). Em lugares onde chove muio, a cova pode-se encher de água e faer ransbordar as fees. Em locais onde o nível da agua é muio alo (iso é, onde basa cavar alguns meros para enconrar água), as fees da larina podem conaminar as fones de água da comunidade. Nesas onas é muio imporane revesir a cova com blocos ou um ambor para eviar que ela caia. Para além disso, pode-se usar a areia reirada da cova para se consruir uma base à vola da cova, onde se põe a laje, para que o piso (chão em vola da cova) da larina eseja acima do nível da água quando chove. Uma larina de fossa simples abera pode er os seguines problemas: É difícil maner o piso limpo, o que pode favorecer a ransmissão de doenças (por exemplo, ancilosomíase); As moscas muliplicam-se no buraco e ransporam os micróbios para o ambiene; Cheira mal; As crianças podem cair na cova; O piso pode cair faendo a larina desabar; Quando a cova fica cheia, é necessário procurar ouro local para a nova larina. A larina de fossa abera é fácil de consruir e muio baraa, porque só implica o cuso da mão-de-obra, mas, como a cova é abera por cima, deixa enrar moscas. Em seguida se apresena duas sugesões para a consrução de dois ipos de larinas melhoradas. Esas foram concebidas de modo a não serem criadouros de moscas, nem fones de maus cheiros. HIGIENE E SAÚDE AMBIENTAL 201

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