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2 -8/,$12628=$0$726 Secretaria do Meio Ambiente (/,=$%(7+0$5,$62872:$*1(5 Instituto do Meio Ambiente -$<0(/(026 Chefe de Gabinete 6,/9,252%(5720$*$/+ (6255,&2 Diretor de Licenciamento Ambiental Execução: /RXLVH)HUQDQGH] 3('525,&$5'26,/9$025(,5$ Diretor de Fiscalização e Monitoramento Ambiental 0$5*$5(7+3(,;2720$,$ Coordenação de Informações Ambientais Execução: 0iULR*RUGLOKR)LOKR5RVDQ\'HVLGpULR'iILQL1DVFLPHQWR &$5/$)$%Ë2/$ Coordenação de Fiscalização Ambiental Execução: 0iUFLD7HOOHVH7DWLDQD2OLYHLUD 58<085,&<'($%5(8 Diretor de Recursos Florestais, Flora e Fauna Execução: %UXQD9DQHVVD&XQKDGRV6DQWRV &225'(1$d 2(;(&87,9$ 0$5*$5(7+3(,;2720$,$ Coordenadora de Informações Ambientais )/25$&(548(,5$ Assessoria Técnica 2

3 680È5,2 5HVXPR([HFXWLYR $SUHVHQWDomR 2. 2EMHWLYRV*HUDLV 3. -XVWLILFDWLYD 4. 0HWRGRORJLD*HUDO 5. 'LDJQyVWLFR(VSDFLDO 5.1. Objetivos Específicos Metodologia Produtos Conclusões /LFHQFLDPHQWR$PELHQWDO 6.1. Objetivos Específicos Metodologia Produtos Conclusões )LVFDOL]DomR$PELHQWDOGR)RPHQWR)ORUHVWDOHGR/LFHQFLDPHQWR$PELHQWDO QRV0XQLFtSLRV 7.1. Objetivos Específicos Metodologia Produtos Conclusões

4 &RQFOXV}HV)LQDLV 9. 5HFRPHQGDo}HV 4

5 5(6802(;(&87,92 $QWHFHGHQWHVH$SUHVHQWDomR A produção de celulose no Sul e Extremo Sul da Bahia começou no início da década de 90. Nessa região, uma das mais produtivas do mundo, o cultivo do eucalipto encontrou um grau de produtividade 5 vezes maior que em outras regiões do país. Ao longo de décadas, terras foram sendo adquiridas para implantação dos cultivos, substituindo outros usos, inicialmente para abastecer as fábricav já instaladas em Minas Gerais e no Espírito Santo e, depois no próprio estado. Conflitos socioambientais na região têm ocorrido em decorrência de questões fundiárias, problema do carvão, questão indígena, roubo de madeira, desmatamento, degradação de recursos hídricos, não cumprimento das condicionantes ambientais das licenças referentes a reservas legais e áreas de preservação permanente, utilização de insumos químicos nas plantações, migrações, êxodo rural, assim como, a diminuição de áreas agricultáveis, da produção agrícola e de empregos. Tais conflitos têm sido associados pelos movimentos sociais, à monocultura do eucalipto, cujas plantações já ocupam áreas em 24 municípios. Vale ressaltar, a expectativa de um possível agravamento das tensões na região com a implantação do Bahiabio, programa para o desenvolvimento de biocombustíveis (etanol e biodiesel) na região, recentemente lançado. O Instituto do Meio Ambiente IMA, por meio da sua Diretoria Geral, logo percebeu que precisava contar com uma visão de conjunto da atividade de silvicultura na região, assim como, compreender melhor os conflitos existentes para melhorar o controle ambiental da atividade. Assim, teve início em 2007 um processo de levantamento de informações (internas e externas) e a realização de reuniões, seminários 1 e estudos com o objetivo geral de 1 Em junho e novembro de 2007 foram realizados, em Porto Seguro, Teixeira de Freitas e Eunápolis seminários envolvendo a Secretaria do Meio Ambiente SEMA, o IMA e a Secretaria do Planejamento SEPLAN, as prefeituras, comunidades locais, organizações não governamentais ONGs, associações e demais atores que vivem ou trabalham na região. 5

6 construir um panorama atualizado e integrado da atividade no Sul e Extremo Sul do estado. Neste diagnóstico são apresentados um retrato do conhecimento existente na área de controle do IMA (licenciamento, fiscalização e monitoramento), assim como, os resultados dos estudos e mapeamentos realizados (com uso da ferramenta geoprocessamento) sobre a atividade de silvicultura de eucalipto na região. Foram obtidos os números da área total ocupada pelos plantios, das áreas licenciadas de cada empresa, a situação de regularização ambiental (existência de licenças, reservas legais e APPs), bem como levantadas as lacunas de conhecimento que necessitam ser preenchidas. Com esta etapa, dispõe-se, agora, de ferramentas para mostrar o que está acontecendo na região e para aprimorar a sua gestão. O trabalho representa um importante passo na busca de uma real governança para a região, devendo ter continuidade com a agregação, sobretudo dos atores setoriais atuantes na região. 0RWLYDo}HVGRWUDEDOKRH2EMHWLYRV A decisão de realizar o presente estudo foi motivada pelas constatação das seguintes necessidades: z 1HFHVVLGDGHGHTXDOLILFDUHDSULPRUDUDJHVWmRDPELHQWDOGDDWLYLGDGHGH VLOYLFXOWXUD GH HXFDOLSWR QD UHJLmR QDV HVIHUDV HVWDGXDO H PXQLFLSDO desconhecimento da área efetivamente ocupada por eucalipto; necessidade de sistematizar e avaliar a informação produzida pelo IMA - inclusive o levantamento de decisões e compromissos de gestões anteriores - para aprimoramento do controle ambiental; necessidade de visão integrada da gestão do IMA na região; necessidade de subsídios para respostas a solicitações de novas licenças etc. 6

7 z 1HFHVVLGDGH GH LQIRUPDo}HV SDUD DYDOLDomR GD VXVWHQWDELOLGDGH DPELHQWDO H VRFLRHFRQ{PLFD GD PRQRFXOWXUD GH HXFDOLSWR QD UHJLmR: registro histórico de intensos conflitos; pedidos de ampliações das indústrias; produção de etanol e biodiesel prevista para a região etc. z 1HFHVVLGDGH GH JHUDU LQIRUPDo}HV SDUD D $YDOLDomR $PELHQWDO (VWUDWpJLFD da Atividade de Silvicultura de Eucalipto no Sul e Extremo Sul da Bahia; Em decorrência, os objetivos gerais foram assim definidos: 1. Propiciar uma visão espacial de toda a atividade de silvicultura no sul e extremo sul do estado; 2. Contribuir para a qualificação dos processos de licenciamento e fiscalização ambiental, nas esferas estadual e municipal; 3. Gerar subsídios para avaliação da sustentabilidade ambiental e socioeconômica do plantio de eucalipto no sul e extremo sul do estado; 4. Gerar subsídios para a Avaliação Ambiental Estratégica da atividade de silvicultura no sul e extremo sul do estado. 'HVHQYROYLPHQWRGR(VWXGRH5HVXOWDGRV O trabalho foi desenvolvido em 3 frentes 2 : a da DQiOLVHHVSDFLDO, com a utilização das ferramentas de geoprocessamento e sensoriamento remoto; DGRFXPHQWDO, por meio do levantamento, sistematização e análise de todas as licenças ambientais emitidas pelo Estado ao longo do tempo e a das RSHUDo}HVGHFDPSR para verificação LQORFR da situação de regularização ambiental dos plantios da modalidade fomento e das licenças emitidas pelas prefeituras da região. 2 Participaram do estudo: as Diretorias de Licenciamento-DILIC através da Coordenação de Atividades Agrossilvopastoris - COAGRO?; a Diretoria de Fiscalização, através das Coordenações de Fiscalização COFISA e de Informações Ambientais COINF, Diretoria de Estudos Avançados DEAMA e Diretoria de Projetos DIPRO. 7

8 'LDJQyVWLFR(VSDFLDOÈUHDVRFXSDGDVSRUSODQWLRVGHHXFDOLSWR O componente espacial é o carro-chefe. A metodologia utilizada (incluindo-se aquelas referentes a processamentos e procedimentos específicos e validações) está bem fundamentada, ressalvas foram registradas ao longo do estudo para prevenir interpretações errôneas e generalizações, o que dá consistência e credibilidade aos resultados. Dos resultados, apresentados através de mapas, figuras e tabelas, destacam-se as seguintes conclusões: 1. A partir de mapeamentos realizados pelo IMA, foi estimada uma área total de KDGHDFHLURV ocupada por plantios de eucalipto no Sul e Extremo Sul da Bahia. 2. A partir de dados fornecidos pelas empresas, foi estimada a ocupação de uma área total KD GHDFHLURV por plantios (próprios e de fomento florestal) das empresas Veracel Celulose S.A., Aracruz Celulose, Suzano Papel e Celulose e CAF Santa Bárbara Ltda. 3. Comparando-se os levantamentos acima foi constatada uma diferença de KD, relativa a cultivos de eucalipto sobre os quais o IMA não tem conhecimento e/ou qualquer tipo de controle. 4. A diferença entre a área total de plantio de eucalipto mapeada pelo IMA de ,00 ha (sem 10% aceiros) e a área total ocupada por plantios próprios efetivamente implantados (considerando os dados fornecidos pelas empresas) de ,98 ha é ha. Se subtrairmos dos hectares a área total de plantios de fomento (s/ os 10% de aceiros) de ,59 ha, obtemos um valor restante de ,41, que é muito próximo ao valor de plantios não identificados encontrado nos trabalhos de mapeamento ( ha). 8

9 5. A diferença entre a área total de plantio de eucalipto mapeada pelo IMA + 10% aceiros ( ,00) e a área total de plantios próprios licenciados + fomentos + 10% aceiros ( ,54 ha) é de hectares. 6. Considerando que foram licenciados ,90 ha de plantios próprios, dos quais foram implantados ,98 ha, conclui-se que ainda restam ,92 ha para serem implantados. 7. Uma situação preocupante de alta concentração fundiária é ilustrada pelos percentuais das áreas dos municípios do Extremo Sul do estado, pertencentes às empresas Aracruz Celulose, Suzano Papel e Celulose, comprometidos por plantios de eucalipto: 1RYD9LoRVD $OFREDoD &DUDYHODV 0XFXUL (XQiSROLV 6DQWD&UX]GH&DEUiOLD 8. Se a área dos interstícios localizados entre os plantios mapeados e que podem estar relacionados à hidrografia, ao sistema viário, formações rochosas expostas, solos rasos não agricultáveis, entre outros, fosse considerada, a percepção espacial das áreas comprometidas pelos plantios ou que estão sob sua influência seria bem maior do que os valores expressos. 9. O total de área ocupada pelos plantios e pela sua área de influência ganharia especial significado se pudesse ser comparada com as áreas agricultáveis da região, informações que ainda não estão disponíveis. 10. Considerando-se os: (i) plantios de eucalipto; (ii) Unidades de Conservação de Uso Sustentável e de Proteção Integral, com suas respectivas zonas de amortecimento; (iii) Terras Indígenas; (iv) áreas requeridas ao Departamento 9

10 Nacional de Produção Mineral DNPM para mineração (2008); (v) assentamentos agrários do INCRA (2004); e os minicorredores do Projeto Corredores Ecológicos PPG7, tais usos totalizam um percentual de ocupação de 46% (15.372,4 Km 2 ) da área total dos 24 municípios mapeados (33.629,5 Km 2 ). 11. Não se conhecem os usos e vocações dos 54% do território (100% menos 46%). Terras agricultáveis? Área de influência efetiva dos plantios de eucalipto? Áreas ocupadas por rios, drenagens, estradas, acessos, núcleos urbanos? 12. Há uma tendência a um processo de homogeneização na dinâmica do uso da terra no Extremo Sul, onde as unidades pastagem e cultivo de eucalipto são elementos dominantes na paisagem regional. 'LDJQyVWLFR'RFXPHQWDO3ODQWLRVHPÈUHDV3UySULDV Este componente, por meio de consultas aos documentos licenciatórios, realizou o levantamento das áreas SUySULDV de plantio de eucalipto licenciadas pelo IMA, para as quatro grandes empresas instaladas na região (Veracel Celulose S.A, Suzano, Aracruz e CAF) localizadas no Extremo Sul da Bahia. A metodologia utilizada para o levantamento da área de plantio licenciada pelo IMA foi a seguinte: Pesquisa de processos por cliente no sistema Cerberus 3 ; Consulta direta em processos do Arquivo Técnico do IMA; Elaboração de planilhas por empresa para organizar os dados obtidos por processo e; Elaboração da planilha final. 3 Banco de dados que guarda as informações sobre os processos de licenciamento ambiental do IMA. 10

11 Os produtos deste levantamento são apresentados em planilhas e tabelas e permitem a seguinte conclusão: 1. A área total de efetivo plantio licenciada pelo CRA, atual IMA, obtida pelo somatório das áreas de cada empresa constantes nas licenças levantadas totaliza hectares, conforme apresentado na Tabela 01; 2. Área de efetivo plantio licenciada, por empresa e por processo em tabelas 4 contendo áreas totais e de efetivo plantio das propriedades, reserva legal, área de preservação permanente, infra-estrutura, e o número da sua respectiva Portaria/Resolução. Tabela 01. Área total licenciada publicada em Diário Oficial do Estado. (035(6$6 3/$17,26 35Ï35,26 /,&(1&,$'26 +HFWDUHV È5($ ()(7,9$0(17(,03/$17$'$ï VERACEL CELULOSE S.A , ,07 CAF SANTA BÁRBARA LTDA 8.833, ,59 ARACRUZ CELULOSE S.A , ,75 SUZANO BAHIA SUL PAPEL E CELULOSE , ,90 727$/ ¹ Dados fornecidos pelas Empresas. 3. A Veracel Celulose S.A. possui uma Licença de Ampliação (Resolução CEPRAM nº /96 processo nº /9) para 96 mil hectares de efetivo plantio de eucalipto. De acordo com o levantamento feito, constatou-se 4 ver Tabelas no corpo do trabalho 11

12 que a área de efetivo plantio autorizada soma ,24 hectares 5. A área efetivamente plantada, porém, corresponde a ,07ha. 4. Não se conhecia o valor total de áreas autorizadas para plantio à empresa Veracel. A diferença encontrada entre a área total licenciada pela Resolução CEPRAM nº /96 e a área total obtida a partir do somatório de licenças individuais pode ser atribuído a processos antigos (desde 1993) não registrados no CERBERUS e a inexistência de banco de dados. 5. O quantitativo das áreas de Reserva Legal das empresas foi de ,31ha levantados através das informações obtidas dos mapas de implantação de cada processo de licença. Não se conhece o quanto das reservas legais está realmente averbado em cartório. 'LDJQyVWLFRGDV2SHUDo}HVGH&DPSRÈUHDVGH)RPHQWR Este componente partiu da constatação de que era necessário superar o total desconhecimento por parte do estado, de como as atividades de silvicultura de eucalipto por meio da modalidade IRPHQWR vinham se desenvolvendo nos municípios e acarretando um grande número de denúncias por parte da sociedade. Nas atividades de campo foi verificada a regularização ambiental dos plantios de fomento, sendo avaliada a existência de Licenciamento Ambiental, a Averbação de Reserva Legal e seu estado de preservação, além de possíveis intervenções em Áreas de Preservação Permanente APP. Foram, também, emitidos autos de infração e aplicadas penalidades. 5 O trabalho leva em consideração que dos ,24 hectares, ,87 hectares foram licenciados sem que houvesse distinção entre área de efetivo plantio e área de infra-estrutura e que entre 8 e 10% deste total (média percentual para infra-estrutura operacional dos projetos florestais) estão sendo utilizados como área de infra-estrutura. 6 Trata-se de um mecanismo que as empresas produtoras de celuloseadotam para estimular os produtores rurais a plantarem eucalipto, permanecendo a titularidade da terra com os mesmos. Através de um contrato, as empresas produtoras de celulose prestam assistência técnica durante todo o ciclo da cultura, comprando, ao final, toda a produção 12

13 A metodologia utilizada considerou três etapas: Notificação das empresas para apresentarem arquivos georreferenciados, imagens de satélite ou fotografias aéreas das áreas de plantio próprias e fomento, das Áreas de Preservação Permanente além de informações sobre a área total de cada propriedade e de sua Reserva Legal. Levantamento documental nas Prefeituras das áreas de influência das empresas Veracel, Aracruz e Suzano, e análise das licenças emitidas pelos municípios e de todas as peças dos processos tais como: Roteiro de Caracterização, análise prévia, Certidão de Inteiro Teor, mapas, Parecer Técnico, etc. Com base nas informações levantadas nas etapas anteriores, seguiram-se as ações de fiscalização planejada nas propriedades rurais que realizam cultivos de eucaliptos por meio do programa de fomento das grandes empresas de celulose. Como produto das operações 571 propriedades que integram o programa de fomento florestal das empresas produtoras de celulose foram fiscalizadas. Foram aplicados 182 autos de infração de multas, 231 autos de infração de advertências, 51 autos de infração de interdição e 131 notificações, constituindo-se em um total de 464 autos de infração aos responsáveis pelas propriedades. As conclusões em relação à situação das áreas fomentadas é a seguinte: Situação da Veracel Celulose S.A: Foram fiscalizadas propriedades em 10 municípios (Itamaraju, Porto Seguro, Itabela, Guaratinga, Sta Cruz de Cabralia, Eunapólis, Itagimirim, Belmonte, Mascote), atingindo uma área total de ha, sendo com plantio efetivo o total de ha. 13

14 Constatou-se que: Em relação às licenças municipais, a maioria dos plantios (quase 70%) está sem licença ou com a mesma vencida. Em relação à Reserva legal 60% das 85 propriedades vistoriadas não possuem Reserva Legal averbada, 32% encontram-se preservadas e 15% não possuem nem área disponível para esse fim, estando todo o empreendimento ocupado por silvicultura de eucalipto ou pastagens. Em relação à Área de Preservação Permanente APP 30% apresentam sua APP totalmente preservada ou com pequenas áreas em regeneração; 70% possuem áreas ocupadas com pastagens, eucalipto ou estão completamente antropizadas; 01 propriedade não possui APP. Situação da Aracruz Celulose e Suzano Papel e Celulose. Foram fiscalizadas 486 propriedades em 15 municípios - Teixeira de Freitas (79), Vereda (13), Caravelas (80), Medeiros Neto (31), Alcobaça (44), Prado (21), Itamaraju (01), Porto Seguro (01), Itabela (01), Nova Viçosa (88), Mucuri (110), Lajedão (08), Itanhém (01), Jucuruçu (02), Ibirapuã (06), - em uma área total de ,0241ha, sendo com plantio efetivo o total de ,1928ha. Das propriedades inspecionadas, 213 estão acima de 100 hectares, portanto, passíveis de licenciamento ambiental e deste total, 116 não possuem licença (representando 53,2%) e 5 propriedades encontram-se com a licença vencida (2,3%). Efetivamente licenciadas correspondem a 92 (42,2%). 14

15 Em relação à Reserva Legal 82,1% das propriedades não possuem Reserva Legal averbada (399); 13% possuem Reserva Legal protocolada (62); e 4,5% possuem Reserva Legal averbada (22). Em relação às Áreas de Preservação Permanente - APP 466 fazendas possuem APP, sendo que grande parte encontra-se antropizada ou ocupada com atividade de silvicultura e pasto. &RQFOXV}HV*HUDLV Segue um resumo das principais conclusões do trabalho: Sobre a área ocupada A área total ocupada por plantios de eucalipto no Sul e Extremo Sul da Bahia foi estimada em KHFWDUHV(considerando acréscimo de 10% de aceiros) Deste total, hectares (considerando acréscimo de 10% de aceiros) são relativos a plantios (próprios e do fomento florestal) das empresas Veracel Celulose S.A., Aracruz Celulose, Suzano Papel e Celulose e CAF Santa Bárbara Ltda. A partir dos dados georreferenciados fornecidos pelas empresas e integrados ao mapeamento feito pelo IMA, foi calculada uma área total de , 91 hectares (ou ,4 com os 10% de aceiros), ocupada por plantios de eucalipto próprios das empresas Veracel Celulose S.A., Aracruz Celulose, Suzano Papel e Celulose e CAF Santa Bárbara Ltda. Foi calculada também uma área total de , 59 hectares (ou ,45 ha de acrescidos os 10% de aceiros), ocupada por plantios de eucalipto do programa de fomento das empresas Veracel Celulose S.A., Aracruz Celulose e Suzano Papel e Celulose. As informações levantadas a partir do trabalho de pesquisa dos processos de licenciamento ambiental registraram uma área total de plantios próprios de eucalipto 15

16 no Sul e Extremo Sul licenciada pelo IMA de ,90 hectares pertencente as empresas Veracel Celulose S.A., Aracruz Celulose, Suzano Papel e Celulose e CAF Santa Bárbara Ltda. Entretanto, deste total, ,98 hectares já foram implantados. Desta forma, constata-se uma diferença de 5.082,07 hectares entre a área total de , 91 ha de plantios de eucalipto próprios das quatro empresas (dados georreferenciados fornecidos pelas empresas) e a área de plantio próprio licenciada e implantada de ,98 ha. (VWD GLIHUHQoD SRGH HVWDU UHODFLRQDGD D SODQWLRV LPSODQWDGRVDSyVRSHUtRGRGHHDQRVTXHFRUUHVSRQGHPjVLPDJHQVGH VDWpOLWHXWLOL]DGDVSDUDRVPDSHDPHQWRVHUHDOL]DomRGRVFiOFXORV O total de hectares corresponde a plantiosnão identificados e sem qualquer conhecimento do órgão ambiental e que, teoricamente, não fazem parte do programa de fomento das empresas. A diferença entre a área total de plantio de eucalipto mapeada pelo IMA de ,00 ha (sem os 10% de aceiros) e a área total ocupada por plantios próprios efetivamente implantados (considerando os dados fornecidos pelas empresas) de ,98 ha é de ha. Ao subtrairmos dos hectares a área total de plantios de fomento (sem os 10% de aceiros) de ,59 ha, obtemos um valor restante de ,41, que é muito próximo ao valor de plantios não identificados ( ha) encontrado nos trabalhos de mapeamento. Considerando que foram licenciados ,90 ha de plantios próprios, dos quais foram implantados ,98 ha, conclui-se que ainda restam ,92 ha para serem implantados. A maioria das propriedades dos plantios de fomento não possui RL averbada e APP preservadas. Sobre os municípios mais ocupados por áreas de plantios, necessitando com urgência de políticas de uso do solo e fundiária: 16

17 Nova Viçosa 44%, Alcobaça 34,3%, Caravelas 34%, Mucuri, 33,5%,. Eunápolis 20% e Santa Cruz de Cabrália 18%. Sobre os Processos de concentração Fundiária e homogeneização da paisagem Constatou-se uma tendência a um processo de homogeneização na dinâmica do uso da terra no Extremo Sul, onde as unidades pastagem e cultivo de eucalipto são elementos dominantes na paisagem regional. Sobre as Reservas Legais Não se conhece a área total de Reserva Legal efetivamente averbada em cartório. Sabe-se que a maior parte não está averbada e boa parte delas não está preservada. A situação é mais grave nos plantios de fomento, onde é significativo o número de propriedades sem RL. Sobre as APP Não há valores atualizados e a maior parte não é respeitada, estando antropizada e ocupada por pastos ou eucalipto. Sobre as informações necessárias para aprimoramento do trabalho Levantamento de informações sobre a área agricultável de cada município; a área de influência dos plantios; outros usos da terra já consolidados. A região está incluída no Programa de Biocombustíveis (só para o etanol de cana serão hectares). Definição de critérios para delimitar a área efetivamente comprometida pelos plantios de eucalipto ou que estão sob sua influência. 17

18 Mapeamento da cobertura vegetal e uso da terra, utilizando imagens de satélite recentes e de alta resolução espacial em escalas de detalhe (1:25.000), visando obter dados mais precisos e atualizados a cerca da situação do uso e ocupação da Terra no Sul e Extremo Sul do estado. Governança Do conjunto de constatações trazidas pelo estudo deduz-se uma grave IDOWD GH JRYHUQDQoD, seja regional ou local, para lidar com a situação, que de longe ultrapassa os limites do controle ambiental. Não há ordenamento nem zoneamento do território; não há coordenação das intervenções públicas relativas aos plantios de eucalipto na região; não há políticas agrícolas, não há políticas fundiárias; não há controle da legalidade da venda de terras; não há estudos/normas específicas estabelecendo índices recomendáveis de ocupação para as plantações por municípios. Não há um mapeamento que proporcione uma visão de conjunto dos conflitos antigos e atuais, nem do status nem do tratamento dado aos mesmos nas esferas administrativas de diversos órgãos atuantes na região ou do judiciário. A impressão que se tem é que as condicionantes das licenças ambientais são percebidas como os únicos instrumentos de governança na região... 3ULQFLSDLV5HFRPHQGDo}HVH3URYLGrQFLDVHP&XUVR 3DUDDVXVWHQWDELOLGDGHDPELHQWDOHVRFLRHFRQ{PLFDGDPRQRFXOWXUDGH HXFDOLSWRQDUHJLmR: 3URYLGHQFLDUHVSHFLDOPHQWHMXQWRj6,&0H6(3/$1 A instituição de um programa de desenvolvimento relacionado à cadeia produtiva de papel, celulose e madeira no sul e extremo do estado. O referido programa deverá definir e detalhar )os incentivos e condições para a 18

19 expansão da atividade na região, levando em consideração os (i) benefícios socioeconômicos, (ii) as relações existentes entre as áreas agricultáveis e as restrições socioambientais (segurança alimentar, APP, Unidades de Conservação, Terras Indígenas, Assentamentos Rurais) de cada município, bem como, (iii) a sua interação com outros programas previstos para a região como, por exemplo, o BAHIABIO. 3URYLGHQFLDUHVSHFLDOPHQWHMXQWRj6($*5, O mapeamento das áreas agricultáveis (considerar a aptidão agrícola e exclusão de APP) de todos os municípios que já possuem ou onde estão previstos plantios de eucalipto ou pólos de biocombustíveis, relacionando-as à política agrícola, segurança alimentar, zoneamento e ordenamento; 3URYLGHQFLDUHVSHFLDOPHQWHMXQWRj6(3/$1 O levantamento, sistematização e análise de dados socioeconômicos de todos os municípios que possuem plantios de eucalipto, considerando especialmente o perfil socioeconômico dos municípios com as maiores áreas plantadas como Nova Viçosa, Caravelas, Alcobaça e Mucuri. Análises desta natureza podem indicar se a atividade econômica de silvicultura de eucalipto tem contribuído para a melhoria dos indicadores socioeconômicos e a qualidade de vida das comunidades que vivem no Sul e Extremo Sul do estado, especialmente nos municípios com as maiores áreas plantadas. É importante também que os dados levantados nestas regiões sejam comparados com os dados socioeconômicos de municípios do estado que possuem outros usos predominantes como pecuária, turismo, agronegócios (regiões Oeste e Litoral Norte, por exemplo). Também se recomenda a identificação e o mapeamento dos principais conflitos socioambientais na região. 3DUDTXDOLILFDUHDSULPRUDUDJHVWmRDPELHQWDOGDDWLYLGDGHGHVLOYLFXOWXUDGH HXFDOLSWRQDUHJLmR 19

20 4. Rever o sistema de licenciamento ambiental (estadual e municipal) dos plantios, desenvolver um programa de normatização para orientar o estado e as prefeituras para uma atuação harmônica e integrada (critérios, procedimentos, prazos de validade etc) (IMA/SEMA/CEPRAM); 5. Repensar o modelo de plantios por fomento e estabelecer uma gestão de co-responsabilidade socioambiental das empresas com os fomentados (IMA/ SEMA/CEPRAM); 6. Estabelecer um programa compartilhado (IBAMA, SEMA, Prefeituras, empresas, ONGs etc.) de gestão das RL e APP, começando por providenciar, junto às empresas, informações georreferenciadas e imagens de satélite atualizadas de alta resolução espacial das Reservas Legais e das APP para uma avaliação mais minuciosa da regularização ambiental, incluindo recuperação. (IMA/SEMA); 7. Propor às empresas uma forma de repartição mais justa, com a sociedade, dos benefícios obtidos pelo uso da biodiversidade as ótimas condições p/ o plantio por meio, p. ex, da criação e implantação das UC de proteção integral ou outra opção identificada pelas comunidades locais (IMA/SEMA/CEPRAM/SICM/SEAGRI); 8. Obter mapeamento da cobertura vegetal e uso da terra de toda região Sul e Extremo Sul, em escala de 1:25.000, utilizando imagens de satélite atualizadas e de alta resolução espacial (SEAGRI, SEPLAN e SEMA); 9. Elaborar mapas das áreas agricultáveis de todos os municípios que possuem plantios de eucalipto no Sul e Extremo Sul, em escala de 1: (SEAGRI); 20

21 10. Efetuar cálculos dos percentuais de ocupação dos plantios de eucalipto no Sul e Extremo Sul do estado, considerando as áreas agricultáveis dos municípios, bem como as áreas efetivamente comprometidas por esta atividade. Para tanto, é necessário definir critérios para delimitação de áreas espacialmente comprometidas com os plantios de eucalipto, ou seja, considerando a área necessária para implantação dos projetos, tais como, infra-estrutura viária e elétrica, edificações, aceros etc. (IMA/SEMA). 3URYLGrQFLDVHPFXUVR Realização de operações de fiscalização com os objetivos de conhecer e avaliar a regularização ambiental dos plantios de eucalipto excedentes mapeados pelo IMA, os quais totalizam hectares distribuídos em 23 municípios na região; (DIFIS 2009). Atualização, junto às empresas, da relação dos imóveis com Reserva Legal averbada e os respectivos documentos, inserindo as informações levantadas em banco de dados; (DIFIS ) Atualização, junto às empresas, informações georreferenciadas e imagens de satélite atualizadas de alta resolução espacial das Reservas Legais, das APP e dos plantios para uma avaliação mais minuciosa da regularização ambiental; (DIFIS ). Integração dos dados levantados nas prefeituras às informações georreferenciados fornecidas pelas empresas com o objetivo de avaliar, entre outros pontos, se os municípios com o maior número de licenças emitidas no âmbito do programa de fomento florestal correspondem àqueles com as maiores áreas plantadas, avaliando se a área licenciada corresponde à área plantada. (DIFIS 2009). 21

22 Atualização dos valores das áreas de 5HVHUYD/HJDOÈUHDGH3UHVHUYDomR 3HUPDQHQWH±$33LQIUDHVWUXWXUDHRXWURVXVRV, bem como da área total dos imóveis licenciados de todas as empresas que ainda não puderam ser calculados. Para tanto,já foram solcitados ás empresas a descrição detalhada das áreas. (DIFIS ). Ampliação da qualificação técnica dos funcionários que atuam no licenciamento ambiental da silvicultura pelas prefeituras; (DILIC 2009). Padronização dos prazos de validade das licenças ambientais emitidas pelo estado e prefeituras para a atividade da silvicultura (DILIC 2009). Integração dos resultados obtidos pelas Diretorias de Fiscalização e Monitoramento Ambiental e Diretoria de Licenciamento Ambiental DILIC, para: - estender para as demais empresas, o estudo feito para as áreas de plantio da Veracel analisando-se os dados constantes nas licenças e a sua correspondência aos dados georreferenciados fornecidos pelas empresas e às informações extraídas em imagens de satélite de alta resolução espacial (DILIC - DIFIS 2009); - verificar se os dados constantes nas licenças se refletem no campo no que se refere à regularização ambiental como, por exemplo, existência de Reserva Legal e APP protegidas (DILIC - DIFIS 2009). Aprimoramento do banco de dados CERBERUS, prevendo a sistematização de informações estratégicas, a inserção de dados de processos e autorizações antigos, possibilitando a realização de consultas gerenciais e técnicas eficientes relacionadas a todos aos processos de silvicultura de eucalipto, e a sua integração ao GEOBAHIA; (DIPRO -2009). 22

23 $35(6(17$d 2 Ao assumir o Instituto do Meio Ambiente IMA, a Diretoria Geral iniciou um processo de levantamento de informações (internas e externas) e a realização de estudos com o objetivo geral de construir um panorama atualizado e integrado a cerca da atividade de silvicultura de eucalipto no Sul e Extremo Sul do estado, envolvendo todas as diretorias relacionadas ao tema. Também foi iniciado um processo de diálogo e discussão a partir da realização de seminários e reuniões envolvendo a SEMA, o IMA e a Secretaria do Planejamento SEPLAN, juntamente com as prefeituras, comunidades locais, organizações não governamentais, associações e demais atores que vivem na região. Neste diagnóstico são apresentados os resultados dos estudos e levantamentos de informações, relacionados ao controle (licenciamento e fiscalização) e monitoramento ambiental desenvolvidos pelo Instituto do Meio Ambiente. 23

24 2%-(7,926*(5$,6 O desenvolvimento do diagnóstico da atividade de silvicultura de eucalipto no Sul e Extremo Sul da Bahia teve por objetivos: Realizar uma avaliação atual relacionada ao controle (licenciamento e fiscalização) e monitoramento ambiental da atividade de silvicultura de eucalipto no Sul e Extremo Sul da Bahia; Contribuir para a qualificação dos processos de licenciamento, fiscalização e monitoramento ambiental, nas esferas estadual e municipal; Gerar subsídios para a Avaliação Ambiental Estratégica da Atividade de Silvicultura de Eucalipto no Sul e Extremo Sul da Bahia; Fornecer subsídios para a avaliação da sustentabilidade ambiental e socioeconômica da monocultura de eucalipto no Sul e Extremo Sul do estado. 24

25 -867,),&$7,9$ A realização de um diagnóstico desta natureza é de grande relevância considerando questões como: necessidade de uma visão integrada a cerca da gestão ambiental por parte do IMA, relacionada a situação atual da monocultura de eucalipto na região de estudo; desconhecimento no estado da área efetivamente ocupada por plantios de eucalipto no Sul e Extremo Sul; necessidade de apoderamento das informações existentes no IMA relacionadas a atividade de silvicultura de eucalipto na região de estudo; tramitação de processo de licenciamento ambiental no IMA para ampliação da Veracel com demanda de áreas para implantação de novos plantios de eucalipto; registro histórico de intensos conflitos socioambientais na região; indicativo de ocupação de hectares em municípios do Sul e Extremo Sul do estado para implantação de cultivos do Programa ETANOL por parte da Secretaria de Agricultura do Estado da Bahia; necessidade de qualificar e aprimorar a gestão ambiental da atividade de silvicultura de eucalipto na região, nas esferas estadual e municipal; geração de informações para a Avaliação Ambiental Estratégica da Atividade de Silvicultura de Eucalipto no Sul e Extremo Sul da Bahia; fornecer informações para avaliação da sustentabilidade ambiental e socioeconômica da monocultura de eucalipto na região de estudo. 25

26 0(72'2/2*,$*(5$/ A realização do diagnóstico da silvicultura de eucalipto contemplou as macroestratégias listadas abaixo, as quais nortearam o desenvolvimento dos trabalhos: - (VWDEHOHFLPHQWRGHXPSURFHVVRGHDXVFXOWDomRHGLiORJR: (i) a partir da realização de reuniões técnicas nos municípios de Eunápolis e Teixeira de Freitas em junho de 2007, envolvendo a Secretaria de Meio Ambiente SEMA, o IMA, representantes das prefeituras, empresas produtoras de celulose, a sociedade civil organizada e comunidades locais; (ii) e, realização de um seminário no município de Porto Seguro em novembro de 2007, envolvendo a SEMA, a Secretaria de Planejamento SEPLAN, o IMA, representantes das prefeituras, empresas produtoras de celulose, a sociedade civil organizada e comunidades locais; - /HYDQWDPHQWR WUDWDPHQWR H LQWHJUDomR GH LQIRUPDo}HV (portarias, processos de licenciamento, licenças, documentos, mapeamentos, imagens de satélite e bases cartográficas) disponíveis no IMA sobre a atividade de silvicultura na região, envolvendo a Diretoria de Fiscalização e Monitoramento Ambiental e a Diretoria de Licenciamento Ambiental, e suas respectivas coordenações; - 5HDOL]DomR GH WUDEDOKRV GH FDPSR: (i) para fiscalização da regularização ambiental nas áreas dos plantios do programa de fomento florestal; (ii) checagem e validação das informações levantadas no mapeamento das áreas de plantio de eucalipto; (iii) e, levantamento quali-quantitativo das licenças ambientais emitidas pelos municípios; - 5HDOL]DomR GH WUDEDOKRV GH PDSHDPHQWR de plantios de eucalipto, e tratamento, integração e análise de informações georreferenciadas; - &RQVROLGDomR GDV LQIRUPDo}HV H HODERUDomR GH GRFXPHQWR ILQDO, integrandoos resultados obtidos pelas coordenações e diretorias. 26

27 ',$*1Ï67,&2(63$&,$/ 2EMHWLYRV(VSHFtILFRV Calcular os percentuais das áreas de plantio de eucalipto (próprias e fomento), e suas respectivas áreas de Reservas Legais e APPs, considerando o valor total (plantio próprio, fomento, RL e APP) e por município, a partir de dados georreferenciados fornecidos pelas empresas (2005 e 2007); Elaborar mapas temáticos para subsidiar os trabalhos de campo da fiscalização ambiental; Calcular e validar a área total de plantio de eucalipto no sul e extremo sul do estado a partir do mapeamento do bioma Mata Atlântica realizado pela Universidade Federal do Rio de Janeiro UFRJ e Instituto de Estudos Socioambientais do Sul da Bahia IESB, no âmbito do Projeto de Conservação e Utilização Sustentável da Diversidade Biológica PROBIO, Ministério do Meio Ambiente MMA (2007); Checar e validar as áreas de plantio, Reservas Legais e APPs utilizando imagens de satélite de alta resolução espacial disponíveis para áreas específicas do sul e extremo sul do estado; Mapear a área total de plantio de eucalipto no sul e extremo sul do estado utilizando imagens de satélite de média resolução espacial; Calcular os percentuais das áreas de efetivo plantio de eucalipto por município, considerando o mapeamento desenvolvido pelo IMA; Elaborar mapas temáticos para subsidiar os trabalhos de campo de fiscalização e para validação dos mapeamentos (PROBIO e IMA); 27

28 Elaborar mapas síntese integrando os resultados do mapeamento (IMA) e informações georreferenciadas disponíveis (unidades de conservação, Terras Indígenas, Assentamentos do INCRA, entre outros). 0HWRGRORJLD &ROHWD7UDWDPHQWR,QWHJUDomRH$QiOLVHGH,QIRUPDo}HV*HRUUHIHUHQFLDGDV Em 2005, o Núcleo Mata Atlântica NUMA do Ministério Público do Estado da Bahia MPE, em parceria com o então Centro de Recursos Ambientais CRA, encaminhou os arquivos georreferenciados das áreas de plantio de eucalipto, próprias e fomento, as áreas de Reservas Legais e Áreas de Preservação Permanente APPs dos plantios próprios, e áreas de imóveis fornecidos pelas empresas Veracel Celulose S.A., Aracruz Celulose, Suzano Papel e Celulose. A partir das informações encaminhadas pelo NUMA/MPE foram calculados os percentuais de ocupação por município e por empresa das áreas de efetivo plantio de eucalipto próprias e de fomento, das áreas de Reservas Legais e APPs dos plantios próprios, e dos imóveis. Também foram calculados os valores totais ocupados por plantios próprios, fomento, Reservas Legais e APPs nos municípios. Para realização dos cálculos foram utilizadas os arquivos georreferenciados em formato 6KDSHILOH e ferramentas de geoprocessamento disponíveis no programa ArcGis 9.0. Em abril de 2007 o CRA notificou as empresas Veracel Celulose S.A., Aracruz Celulose, Suzano Papel e Celulose e CAF Santa Bárbara Ltda., solicitando os arquivos georreferenciados das áreas de plantio de eucalipto próprias e de fomento, das áreas de Reservas Legais e APPs dos plantios próprios e fomento, e dos imóveis. O mesmo procedimento descrito anteriormente foi realizado para cálculo dos percentuais e valores totais por município. 28

29 Os dados georreferenciados obtidos em 2007 também foram utilizados para a elaboração de mapas temáticos, em escalas variadas, visando subsidiar os trabalhos de campo de fiscalização ambiental do programa de fomento florestal das empresas Veracel, Aracruz Celulose e Suzano Papel e Celulose, no que tange a regularização ambiental. Foi feita uma checagem e validação de algumas áreas de plantio próprias e de fomento, Reservas Legais e APPs em áreas específicas do Sul e Extremo Sul do estado, utilizando imagens dos satélites IKONOS e QUICKBIRD, de alta resolução espacial (1m e 60cm, respectivamente), adquiridas pelo IMA para mapeamento da cobertura vegetal e uso do solo de minicorredores, no âmbito do Projeto Corredores Ecológicos SEMA/MMA. Estas imagens recobrem uma área de cerca de Km 2 que abrange parte dos minicorredores de Monte Pascoal-Descobrimento e a porção terrestre do minicorredor marinho. Após a finalização dos trabalhos de mapeamento das áreas de plantio de eucalipto utilizando imagens de satélite de média resolução espacial feitos pelo IMA, cujos procedimentos estão descritos no item 3.2.2, foram feitos os cálculos de ocupação efetiva pelos plantios por município e da área total ocupada por esta atividade no sul e extremo sul do estado. Em seguida foram elaborados mapas síntese integrando os resultados do mapeamento do IMA as informações georreferenciadas relacionadas ocupações e usos da terra já existentes e previstos para a região tais como: Unidades de Conservação UC, Terras Indígenas, Assentamentos do INCRA, Programa BAHIABIO, Áreas Prioritárias para a Conservação e Uso Sustentável da Biodiversidade MMA (2007), áreas requeridas ao Departamento Nacional de Produção Mineral DNPM para mineração, minicorredores do Projeto Corredores Ecológicos PCE/SEMA/MMA/PPG7, entre outras. 3URGXWRV 0DSHDPHQWRGDVÈUHDVGH3ODQWLRGH(XFDOLSWRQR6XOH([WUHPR6XO 29

30 0DSHDPHQWRGR%LRPD0DWD$WOkQWLFD O MMA, por meio do Projeto de Conservação e Utilização Sustentável da Diversidade Biológica Brasileira PROBIO lançou em 2004 editais para mapeamento da cobertura vegetal dos biomas brasileiros, a partir de imagens Landsat, obtidas principalmente no ano Foram definidos padrões técnicos de mapeamento e legenda destacando-se: (i) unidade mínima de mapeamento (UMM) de 40 a 100 hectares, considerada a escala final 1: ; (ii) dados digitais para verificação compatíveis, no mínimo, com a escala 1: ; (iii) acurácia de classificação (acurácia temática) com limiar mínimo de 85% de acerto; (iv) arquivos VKDSHILOH referentes aos produtos entregues com consistência topológica (inexistência de sobreposição entre polígonos, de vazios entre polígonos, de polígonos com área zero, de laços nos arcos, de polígonos sem classe, etc.); e (iv) classificação de tipologias de vegetação segundo o manual técnico de vegetação do IBGE. O mapeamento da cobertura vegetal do bioma Mata Atlântica, realizado pela Universidade Federal do Rio de Janeiro UFRJ e o Instituto de Estudos Socioambientais do Sul da Bahia IESB, no âmbito do PROBIO/MMMA (2007), identificou as áreas de reflorestamento existentes no sul e extremo sul do estado. Por se tratar do mapeamento mais recente disponível na época para a região de estudo, tínhamos a expectativa de obter uma visão mais próxima da realidade quanto à área de efetivo plantio de eucalipto no sul e extremo sul do estado. Com este objetivo foram feitas análises da qualidade topológica e tratamento das informações georreferenciadas para extração dos polígonos de reflorestamento e cálculo da área total de plantio de eucalipto no sul e extremo sul do estado. Após a extração dos polígonos foi feita checagem das informações utilizando imagens de satélite de média e alta resolução espaciais disponíveis. Na etapa seguinte foram elaborados os mapas temáticos utilizados nos trabalhos de campo para checagem e validação do mapeamento. Nos trabalhos de campo foram checados e validados 98 (noventa e oito) pontos de controle. 0DSHDPHQWRGDÈUHDGH3ODQWLRGH(XFDOLSWRQR6XOH([WUHPR6XOGR(VWDGR 30

31 Esta atividade teve por objetivos mapear as áreas de plantio de eucalipto no Sul e extremo Sul do estado utilizando imagens de satélite de alta e média resolução espacial, bem como calcular a área total de plantio na região e os percentuais por município. ÈUHDGH$EUDQJrQFLD As áreas de plantio de eucalipto abrangem 24 municípios no sul e extremo sul do estado, conforme mapa abaixo: /0" !4 ( )! * 670" " " ( ' * + " $! " # 690" " '!, ( & -! $ &! % 6:0" :0" " Km. /0" !4 Figura 01. Municípios que compõe a região de estudo. 31

32 0HWRGRORJLDGR0DSHDPHQWR Foram utilizadas imagens dos satélites CBERS e LANDSAT obtidas gratuitamente por meio do site do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais INPE sendo selecionadas as imagens mais recentes e com o menor percentual de cobertura de nuvens. Para checagem e validação do mapeamento em algumas áreas específicas foram utilizadas imagens dos IKONOS e QUICKBIRD de alta resolução espacial (1m e 60cm), adquiridas pelo IMA para mapeamento da cobertura vegetal de minicorredores na área do Projeto Corredores Ecológicos SEMA/MMA. Na tabela 01 são descritas as características das cenas utilizadas no trabalho. Tabela 01. Descrição das características das cenas utilizadas no mapeamento. 6$7e/,7( &(1$ $12 5(62/8d 2 (63(&75$/P &%(56 148/ &%(56 148/ &%(56 148/ /$1'6$7 216/ /$1'6$7 216/ /$1'6$7 215/ , ,&.%,5' cm Na figura 02 são apresentadas às cenas das imagens de satélite utilizadas para o mapeamento das áreas de plantio de eucalipto. 32

33 Figura 02. Descrição das cenas de imagens de satélites utilizadas no mapeamento das áreas de plantio de eucalipto. Foram utilizados os arquivos digitais em formato 6KDSH dos municípios baianos produzido pelo IBGE, projetado de décimo de grau para UTM, e os arquivos fornecidos pelas empresas Veracel, Suzano Papel e Celulose e Aracruz em formato 6KDSH das áreas de plantio de eucalipto. Para o desenvolvimento dos trabalhos de mapeamento foram utilizados os programas ENVI 4.4 e ArcGis 9.2. A metodologia utilizada para o mapeamento de áreas de plantio de eucalipto baseouse no uso de tecnologias de sensoriamento remoto e Sistemas de Informações Geográficas SIG. O sensoriamento remoto envolveu o processamento das imagens 33

34 e constou de três etapas de trabalho: pré-processamento, processamento e pósprocessamento. 3Up3URFHVVDPHQWRGDV,PDJHQV Nesta etapa foram feitos o recorte das imagens a partir do 6KDSH de municípios, bem como o georreferenciamento e mosaicagem das imagens de satélite com características espectrais semelhantes. 3URFHVVDPHQWRGDV,PDJHQV No processamento propriamente dito, gerou-se a Composição Colorida utilizada no trabalho como o tripleto 2R4G3B (Figura 03). A banda 4 foi colocada no canal verde com o objetivo de ressaltar a vegetação que apresenta alta reflexão nesta banda. Figura 03. Composição colorida 2R4G3B destacando os eucaliptos em verde. 34

35 O método de classificação utilizado foi à Árvore de Decisão que executa classificações por meio de um processamento multi-etapas, usando uma série de decisões binárias para alocação de píxels. Cada decisão separa píxels pertencentes a um arranjo de imagens, dentro de duas classes baseadas numa determinada expressão. Para cada nova classe é possível subdividi-la em mais duas classes, ou seja, podem-se definir tantas classes quanto for necessário para gerar a classificação. As classes foram definidas a partir de expressões inseridas num fluxograma como pode ser observado na figura 04. Na separação das classes foi determinado o intervalo dos níveis digitais das bandas do vermelho, verde e infravermelho próximo para cada classe de interesse correspondente como plantio de eucalipto e solo exposto (área a plantar ou área cujo plantio foi recém-cortado), sendo ambas as classes unidas posteriormente. Figura 04. Fluxograma da Árvore de Decisão. 35

36 A figura 05 apresenta o resultado da Árvore de Decisão, sendo destacada dentro da área do círculo a feição de plantio de eucalipto com respostas espectrais diferentes, fato que naturalmente influencia no resultado da classificação onde o eucalipto é separado em classes diferentes. Para corrigir este e outros problemas foi necessária uma edição vetorial das classes geradas. Figura 05. Comparação do resultado da classificação por Árvore de Decisão com a composição colorida. 7UDEDOKRVGH&DPSR3DUD9DOLGDomRGR0DSHDPHQWR Os trabalhos de campo foram desenvolvidos por meio da realização de na região mapeada tendo por objetivos verificar as áreas que geraram dúvidas no mapeamento bem como validá-lo, tendo sido coletados 110 (cento e dez pontos de controle) com registro fotográfico. Foi gerada uma planilha com os pontos registrados constando informações como a identificação da foto tirada e a feição observada, possibilitando a consulta e comparação do mapeamento com as fotos obtidas em campo (Figura 06). 36

37

38 Figura 07. Edição vetorial das imagens de satélite. 38

39 7DEXODomRGRV'DGRV Esta etapa consistiu no cálculo das áreas de plantio de eucalipto por município. Para tanto foi utilizada uma ferramenta do programa ArcGis 9.2 denominada &OLS, que faz uma clipagem dos polígonos de plantios de eucalipto por meio do arquivo 6KDSH do município, sendo então calculada a área de plantio e a porcentagem da área plantada por município. 5HVXOWDGRVH&RPFOXV}HV Os resultados das análises espaciais e dos trabalhos de mapeamento desenvolvidos são apresentados a seguir por meio de tabelas, gráficos e mapas temáticos e sintéticos (em anexo). A partir dos trabalhos de mapeamento dos plantios de eucalipto localizados no Sul e Extremo Sul do estado da Bahia, realizados pelo IMA, foi mapeada uma área total de hectares (4.128,4 Km 2 ), que acrescidos os 10% de aceiros, totalizam KHFWDUHV(4.541 Km 2 ) (figura 8). A partir dos dados georreferenciados dos plantios próprios e de fomento de eucalipto fornecidos pelas empresas Veracel Celulose S.A., Aracruz Celulose, Suzano Papel e Celulose e CAF Santa Bárbara Ltda., (localização dos plantios a partir da integração de dados alfanuméricos e georreferenciados) foi estimada a ocupação de uma área total de hectares ou 3.791,74 km 2 no Sul e Extremo Sul do estado. Entretanto, após acrescentar a estes valores os 10% de aceiros obtêm-se um total de KHFWDUHV (4.170,9 km 2 ) ocupados pelas empresas citadas anteriormente. Analisando e comparando os resultados da área total de plantio de eucalipto mapeada pelo Instituto do Meio Ambiente IMA e a área total ocupada pelos plantios das Veracel Celulose S.A., Aracruz Celulose, Suzano Papel e Celulose e CAF Santa Bárbara Ltda., considerando o acréscimo de 10% dos aceiros, foi constatado uma diferença de KHFWDUHV (370,4 km 2 ), relativa a cultivos de eucalipto sobre os 39

40 quais o IMA não tem conhecimento e/ou qualquer tipo de controle (Tabela 2 e 3). Partindo do princípio que as empresas forneceram todos os dados georreferenciados dos seus plantios (próprios e do programa de fomento florestal), supomos que se trata de plantios que foram licenciados pelas prefeituras (única exceção foi o município de Jucurucu), e que não possuem qualquer relação com as empresas Veracel Celulose S.A., Aracruz Celulose, Suzano Papel e Celulose e CAF Santa Bárbara Ltda. O trabalho de mapeamento desenvolvido pelo IMA mapeou as áreas efetivamente ocupadas por plantios de eucalipto. Entretanto, para efeito de cálculo da área total ocupada por estes plantios, foram acrescidos de 8 a 12% (adotamos 10%) referente à área utilizada para os aceiros, que são terrenos localizados no entorno dos plantios, desprovidos de vegetação e utilizados para implantação de estradas de terra e acessos aos cultivos. Os dados apresentados na Tabela 4 referem-se aos percentuais das áreas dos municípios do Extremo Sul do estado que pertencem as empresas Aracruz Celulose, Suzano Papel e Celulose, e foram calculados considerando as informações georreferenciadas encaminhadas pelo Núcleo Mata Atlântica MPE em 2005 ao IMA, e as áreas dos municípios extraídas do arquivo georreferenciado fornecido pelo IBGE (2004). Estes resultados evidenciam uma situação preocupante de alta concentração fundiária, especialmente nos municípios de Nova Viçosa, Alcobaça, Mucuri, Caravelas e Ibirapoã. 0XQLFtSLRV ÈUHD7RWDOGH,PyYHLVGD 6X]DQRH$UDFUX] 1RYD9LoRVD $OFREDoD 0XFXUL &DUDYHODV,ELUDSRm Teixeira de Freitas 6,3 Vereda 5,3 Lajedão 1,7 Prado 0,3 Medeiros Neto 0,1 Tabela 4. Percentuais das áreas totais dos imóveis das empresas Suzano Papel e Celulose e Aracruz, por municípios do Extremo Sul da Bahia (dados fornecidos pelas empresas em 2005). 40

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