Luiz Carlos Balcewicz * RESUMO

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1 1 EVOLUÇÃO DO COMÉRCIO DOS PRINCIPAIS HERBICIDAS UTILIZADOS NA CULTURA DA SOJA NOS MAIORES ESTADOS PRODUTORES BRASILEIROS - PERÍODO SEUS IMPACTOS SOBRE A BIODIVERSIDADE E A ATUAÇÃO DO GESTOR PÚBLICO. RESUMO Luiz Carlos Balcewicz * O presente estudo detalha a evolução dos quinze principais ingredientes ativos de herbicidas comercializados para a cultura da soja no Brasil e nos três maiores estados produtores (Mato Grosso, Paraná e Rio Grande do Sul). As informações são originadas dos Relatórios de consumo de ingredientes ativos de agrotóxicos e afins no Brasil, no período de , realizado pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis IBAMA. Este trabalho correlaciona os dados e discutem-se as possíveis razões para essas variações, seus eventuais impactos à biodiversidade e a importância dessa questão para atuação do gestor governamental na proposição e aplicação de políticas públicas. Palavras-chave: Herbicidas. Glifosato. Soja. Biodiversidade. 1 INTRODUÇÃO A aprovação da Lei de Biossegurança no Congresso Nacional, em 2007 que liberou o cultivo comercial de organismos geneticamente modificados (OGMs) - foi realizada com fortes embates, de um lado, por movimentos organizados da sociedade civil e, de outro, por grupos majoritários - de deputados e senadores - que representavam os interesses de produtores rurais e empresas multinacionais, além de outros segmentos do agronegócio no país. Naquela oportunidade, um dos argumentos mais intensamente utilizados foi de que os OGMs, a exemplo da soja transgênica, deviam terem liberados seus plantios comerciais porque, segundo seus defensores, utilizariam-se de menores quantidades de agrotóxicos (leia-se, herbicidas para controlar as plantas daninhas), portanto, seriam menos prejudiciais à biodiversidade. O presente estudo analisou a variação das quantidades demandadas dos quinze principais herbicidas (ingredientes ativos = i.a.) para a cultura da soja no Brasil, com ênfase * Engenheiro Agrônomo na UFPR (1982), Mestre em Ciências Florestais na UFPR (2000).

2 2 para os estados do Mato Grosso, Paraná e Rio Grande do Sul - maiores produtores de soja do país e a variação das áreas de semeadura dessa cultura, no período de , correlacionou os dados e inferiu sobre os possíveis impactos à biodiversidade e a atuação dos gestores públicos com intuito de introduzir na agenda governamental propostas de políticas públicas que mitiguem os impactos decorrentes da liberação do comércio dos OGMs. Relacionam-se as quantidades consumidas dos quinze principais ingredientes ativos (i.a.) de herbicidas para a soja (tabela 1 e apêndices A a F), em cada ano do período 2000 a 2005 em nível de país e nos estados do Mato Grosso (MT), Paraná (PR) e Rio Grande do Sul (RS) maiores produtores de soja. Esses dados foram obtidos a partir da análise dos Relatórios de consumo de ingredientes ativos de agrotóxicos e afins no Brasil, realizados e disponibilizados pela Coordenação Geral de Controle e Qualidade Ambiental (CGQUA), da Diretoria de Licenciamento e Qualidade Ambiental (DILIQ), do IBAMA. Também foram utilizadas informações da Companhia Nacional de Abastecimento CONAB, das áreas de semeadura (tabela 2) no período objeto do estudo ( ) tendo-se construído o apêndice G, com informações de produção e produtividade da soja (Glycine max (L.) Merrill) para o período estudado. Calculou-se a variação em i.a. por hectare (tabela 3) dessa quantidade consumida dos quinze principais herbicidas no período e áreas citadas. Analisaram-se também as quantidades consumidas dos quatorze principais herbicidas consumidos (tabela 4) separadamente do consumo de herbicidas a base de glifosato - tabela 5. Por fim, correlacionou-se as quantidades consumidas dos quatorze principais herbicidas (exceto glifosato), só glifosato, com a área de semeadura de soja no Brasil e estados (tabela 6). Com base nas informações deste estudo e de outras recolhidas em regiões produtoras, observar-se-á que ocorre um incremento significativo do uso do glifosato que coincide com as áreas de semeadura de soja transgênica. Esse fato vai em sentido contrário à afirmação de que a redução de consumo ocorrida com outros quatorze tipos de herbicidas (específicos, seletivos), também utilizados na cultura da soja, possa ser vantajosa para a biodiversidade, tendo em vista que o incremento com o consumo de somente um herbicida (glifosato) é superior em muitas vezes a redução ocorrida com esses específicos.

3 3 2 CONTEXTUALIZAÇÕES 2.1 O consumo de herbicidas e seus impactos na biodiversidade. Segundo BROOKES (2008), no Brasil, os produtores reduziram em 1% o volume de herbicidas pulverizado com a soja RR, o que não parece tão pouco quando esclarecido que isso significa por volta de 3,16 mil toneladas de produtos químicos. Esse estudo mostrou que a diminuição na aplicação de herbicidas também afetou o meio-ambiente: 4% menos impacto foram observados nas áreas onde a soja tolerante a herbicidas foi cultivada. Por outro lado, BENBROOK citado por LONDRES (2004), ao rebater a informação de que redução dos custos de produção das lavouras transgênicas estaria relacionada, exclusivamente, à suposta redução no uso de agrotóxicos, segundo o Departamento de Agricultura dos EUA, a soja tolerante a herbicida (transgênica) requer em média 11% mais agrotóxicos do que a soja convencional, havendo zonas onde se têm utilizado até 30% mais. BENBROOK (2001) relata como o aumento maciço da utilização de um só herbicida fez aumentar a resistência de algumas plantas daninhas ao glifosato, o que levou os agricultores a usarem maiores quantidades do herbicida. Estudos de outros institutos mostram também que esse aumento no uso do herbicida está deixando resíduos até duzentas vezes maiores nos alimentos processados que contêm soja, que representam mais de 60% dos produtos encontrados nos supermercados. Conforme dados do Departamento de Agricultura dos EUA, citados por Amigos da Terra Internacional (2003), os cultivos RR têm levado a um aumento de mais de 15 vezes no uso de glifosato, o herbicida associado a essa variedade, nas principais áreas produzidas de 1994 até Segundo esse estudo, em 2006, o uso de glifosato na soja teve um aumento de 28 porcento. Além do uso do herbicida, também aumentou a intensidade com que é aplicado, tendo em vista que de 1994 até 2006 a quantidade de glifosato aplicada por hectare de soja cresceu mais de 150 pontos percentuais.

4 4 2.2 A soja transgênica e o consumo de herbicidas seletivos. No estudo BROOKES e BARFOOT (2007), um dos primeiros levantamentos quantitativos sobre o impacto da biotecnologia de observam-se que foram reduzidos em 42,3% a utilização de herbicidas seletivos pelos agricultores do Rio Grande do Sul entre 1999 e 2003, sendo esses herbicidas aqueles que são tóxicos somente às espécies de plantas daninhas e não causam danos à cultura da soja, ou seja, selecionam essa cultura e por isso, normalmente possuem custos mais elevados. Esta informação será comprovada nas discussões dos dados apresentados neste trabalho, onde se observa que no período os quatorze principais herbicidas utilizados para a soja, exceto o glifosato, tiveram uma redução ainda maior, cerca de 62%. Poderá ser constatado, contudo, um incremento substancial no consumo do herbicida a base de glifosato, que extrapola em mais de cinco vezes a redução de consumo dos quatorze herbicidas, anteriormente citado. 2.3 A soja transgênica e o consumo de glifosato. Segundo MENGO (2008) um dos graves problemas da soja transgênica, conhecida como soja RR, é o pouco conhecimento da ação de monocultivo continuado de soja sobre a fertilidade e a estrutura dos solos onde se cultiva. De fato, não se sabe as reais conseqüências para a biodiversidade agrícola com o constante cultivo da soja transgênica e as constantes aplicações do herbicida glifosato, entretanto, já se percebe resistência de parte de algumas espécies de plantas daninhas. Afirma MENGO (2008) que após transcorrida mais de uma década esse sistema está provocando a desertificação biológica dos solos argentinos,... que se está desenvolvendo um imenso processo de devastação, erosão e desertificação estrutural dos solos submetidos ao sistema de semeadura direta e cultivo de soja RR. Segundo LAPOLLA (2003) o uso contínuo e crescente de herbicidas produzem modificações na microflora e microfauna do solo, destrói a vida bacteriana e permite a proliferação de fungos que modificam a mineralização da matéria orgânica, destruindo a fertilidade natural dos solos. Outro problema detectado foi a aparente redução da fixação simbiótica de nitrogênio que levou a necessidade de fertilização química. LAPOLLA (2003) relata que a própria vida animal em sistemas de produção com elevada contaminação química são ameaçados diretamente por envenenamento, ausência

5 5 de alimentos. As perdizes e lebres e as próprias minhocas (de fundamental ação benéfica para os solos) são destruídas pelo uso contínuo e crescente de agroquímicos, constatando-se efeitos daninhos como o incremento de espécies ameaçadas de extinção, especialmente em locais com aplicação massiva deste sistema que devasta a biodiversidade dos ecossistemas agrícolas. Por fim, LAPOLLA (2003) afirma que, o uso continuado de herbicidas, produz também a aparição de super-plantas daninhas resistentes ao herbicida utilizado de forma repetitiva, no caso, o glifosato. Assim, surge a necessidade de se utilizar de outros herbicidas em mistura, como o 2-4-D, o Paraquat, o Diquat e outros produtos, os quais são cancerígenos, altamente tóxicos e contaminantes de solo e água.

6 6 3 ANÁLISE DOS DADOS E DISCUSSÕES DOS RESULTADOS Analisando-se os dados contidos na tabela 1, observa-se que a quantidade total comercializada dos quinze principais ingredientes ativos (i.a.) de herbicidas para a soja consumida no país, teve um incremento de 62,5%, variando de 56,2 milhões de quilos para 91,4 milhões de quilos de i.a., no período de 2000 a Tabela 1 - Quantidades comercializadas dos quinze principais herbicidas para soja, estados do MT, PR e RS e Brasil, em toneladas de ingrediente ativo (i.a.), 2000 a 2005 e variação percentual no período. BR/Estado \ Ano Variação % período Mato Grosso 7.274, , , , , ,7 90,7% Paraná , , , , , ,0 8,1% Rio G. do Sul 8.968, , , , , ,3 59,3% Brasil , , , , , ,7 62,5% Fonte: IBAMA. Cálculos: autor. Nesse período à o incremento no consumo dos quinze principais herbicidas para soja no estado do Mato Grosso (MT) foi de 90,7 %, de 7,3 para 13,9 milhões de quilos de i.a.. Observa-se que no estado do Paraná (PR) a quantidade consumida desses variou de 12,3 para 13,3 milhões de quilos de i.a., incremento de 8,1%. No Rio Grande do Sul (RS) o incremento no mesmo período foi de 59,3% passando de 9 para 14,3 milhões de quilos de i.a., após ter atingido 20,3 em Uma provável explicação para essa redução de consumo de herbicidas utilizado na cultura da soja do ano de 2004 para 2005 esteja relacionada à crise da agricultura ocorrida após a redução dos preços das commodities agrícolas, nessa safra. Observa-se na tabela 2 que, no período 2000 a 2005, a área semeada de soja no estado do Mato Grosso foi de 3,12 para 6,2 milhões de hectares, um incremento de 98,6%, enquanto que no Paraná o aumento foi de 2,82 para 3,98 milhões de hectares de área de soja, incremento de 41,3% e no Rio Grande do Sul o incremento foi da ordem de 33,6%, de 2,97 para 3,97 milhões de hectares.

7 7 Tabela 2 - Área semeada com soja (em 1000 ha) nos estados do MT, PR e RS e Brasil - período 2000 a e variação percentual no período. BR/Estado \ Ano Variação % período Mato Grosso 3.120, , , , , ,8 98,6% Paraná 2.818, , , , , ,5 41,3% Rio G. do Sul 2.970, , , , , ,4 33,6% Brasil , , , , , ,4 62,8% Fonte: CONAB. Cálculos: autor. A variação de semeadura em termos de país, nesse período, aproximou-se dos 63% de incremento, aproximando-se de 9 milhões de hectares, saindo de 13,97 milhões de hectares em 2000 para 22,75 milhões de hectares em Fazendo-se uma breve análise conjunta das tabelas 1 e 2, percebe-se uma elevada correlação entre o consumo dos quinze principais herbicidas utilizados para a cultura da soja em relação à área semeada dessa cultura em termos de país. Pode-se dizer que existe correlação quase perfeita, muito próxima de 1, como poderá ser verificado mais à frente. Se por um lado o estado do Mato Grosso possui uma alta correlação entre consumo dos herbicidas e área semeada se soja, de outro, o Paraná teve um incremento de somente 8,1% no consumo dos quinze principais herbicidas para 41,3% de aumento de área semeada com soja, enquanto o Rio Grande do Sul teve um aumento no consumo dos herbicidas no patamar próximo de 60%, para um incremento de área de soja superior a 33%. Na tabela 3 observam-se as quantidades consumidas dos quinze principais herbicidas da soja por hectare, obtidas a partir do resultado do quociente entre os dados da tabela 1 sobre a tabela 2. No estado do Mato Grosso, maior produtor de soja do país, ocorreu uma redução do uso de herbicidas para soja em cerca de 4% (de 2,33 para 2,24 quilogramas de i.a./ha), no período de 2000 a 2005; para o Paraná também ocorreu uma redução do uso desses herbicidas na ordem de 23,5% (de 4,36 para 3,33 kg/ha); observa-se, entretanto, que para o Rio Grande do Sul ocorreu um incremento da ordem de 19,2%, de 3,02 para 3,6 kg/ha. Em nível de país o consumo em quilogramas de i.a. por hectare praticamente ficou estável, ao redor de 4,0 kg/ha. 1 Cabe esclarecer que as coletas de informações de volumes comercializados de agrotóxicos são de responsabilidades do IBAMA, são realizadas ano a ano e refere-se ao ano civil (janeiro a dezembro) e os dados referente as áreas de semeadura com a cultura da soja, de responsabilidade da CONAB, referem-se ao ano agrícola (julho a junho). Em que pese esse fato, não ocorrem alterações significativas dos resultados, independente da forma de cálculo e ajustes que se realize.

8 8 Tabela 3 - Quantidade em quilos por hectare (kg/ha) de ingrediente ativo (i.a. ) dos quinze principais herbicidas utilizados na cultura da soja nos estados do MT, PR e RS e Brasil 2000 a e variação percentual no período. BR/Estado \ Ano Variação % período Mato Grosso 2,33 1,77 1,58 2,10 2,40 2,24-4,0% Paraná 4,36 3,53 3,59 3,35 3,43 3,33-23,5% Rio G. do Sul 3,02 3,13 2,76 3,83 4,96 3,60 19,2% Brasil 4,03 3,69 3,18 3,62 4,28 4,02-0,2% Fonte: IBAMA e CONAB. Cálculos: autor. Na tabela 4 constam as quantidades comercializadas, em toneladas de i.a., dos quatorze principais 2 herbicidas para a cultura da soja, no período de 2000 a 2005, desconsiderando-se o glifosato 3 que será tratado em separado, na tabela seguinte. Observa-se, por um lado, que o Mato Grosso teve um incremento no consumo 83,5%, passando do consumo de 2,2 para 4,1 milhões de quilos de i.a., enquanto que no Paraná o incremento foi de 10,3%, passando de 3,8 para 4,2. Tabela 4 -Quantidades comercializadas dos quatorze principais herbicidas para a cultura da soja (sem o glifosato), em toneladas de i.a., nos estados do MT, PR e RS e Brasil - período 2000 a e variação percentual no período. BR/Estado \ Ano Variação % período Mato Grosso 2.234, , , , , ,1 83,5% Paraná 3.834, , , , , ,7 10,3% Rio G. do Sul 1.567, ,4 977,0 860,7 875,6 591,9-62,2% Brasil , , , , , ,2 22,0% Fonte: IBAMA. Cálculos: autor. Por outro lado, para o Rio Grande do Sul, no mesmo período, ocorreu uma redução significativa, de cerca de 1 milhão de quilos de i.a., uma diminuição de 62,2% no consumo desses quatorze herbicidas, passando de 1,57 para 0,59 milhões de quilos de i.a.. Em nível de Brasil percebe-se um incremento de 22%, passando de 16,7 para 20,4 milhões de quilos de i.a., no período citado. 2 Os 14 principais herbicidas considerados foram os de ingrediente ativo a base de Alaclor, Bentazone, Cletodim, Clomazona, Clorimurom-etílico, Diclosulam, 2,4-D Ácido, Fenoxaprope-p-etílico, Imazaquim, Imazetapir, Lactofem, Metribuzin, Setoxidim e Trifluralina. Este último e o 2,4-D Ácido foram comercializados sob diversas marcas comerciais, sendo que o 2,4-D é utilizado na operação de manejo de plantas daninhas visando o preparo das áreas para possibilitar a semeadura direta. 3 Dentre os 15 ingredientes ativos analisados no período de 2000 a 2005, em todos os estados, o glifosato (sob as diversas marcas comerciais disponíveis) foi o mais comercializado.

9 9 É oportuno destacar que existem outros 4 herbicidas que também tiveram quantidades comercializadas significativas, contudo, não foram considerados por terem sido cancelados ou perdido o registro para a cultura de soja, no decorrer do período analisado. Nos apêndices A, B, C, D, E e F encontram-se relacionadas as quantidades comercializadas dos quinze principais ingredientes ativos (i.a.), para os estados do MT, PR, RS e Brasil, para o período , respectivamente. Quando se analisa de forma isolada as quantidades comercializadas do herbicida glifosato, na tabela 5, observa-se que em todos os estados e em nível de Brasil ocorreu um incremento sólido e significativo no decorrer desse período, exceto em 2002 e Em 2002, a redução ocorreu, muito provavelmente, devido às incertezas comuns em ano eleitoral e à eventos climáticos adversos ocorridos em áreas de produção. Em 2005, essa redução ocorreu, possivelmente, devido a eventos climáticos adversos e à queda dos preços das commodities em 2004, que desestimulou o setor produtivo na safra seguinte. Tabela 5 - Quantidades comercializadas de glifosato nos estados do MT, PR e RS e Brasil, em toneladas de ingrediente ativo, período 2000 a 2005 e variação percentual no período. BR/Estado \ Ano Variação % período Mato Grosso 5.039, , , , , ,7 93,9% Paraná 8.441, , , , , ,2 7,1% Rio G. do Sul 7.401, , , , , ,3 85,0% Brasil , , , , , ,6 79,6% Fonte: IBAMA. Cálculos: autor. Para o Mato Grosso constata-se um incremento de 5,04 para 9,77 milhões de quilos do ingrediente ativo glifosato que acompanhou de forma muito próxima o incremento da área semeada de soja - no período ,6%, conforme se observa na tabela 2. Com relação ao Paraná observa-se que a variação no incremento foi de 7,1% passando de 8,44 para 9,04 milhões de quilos para um incremento de área superior a 41%, enquanto que no Rio Grande do Sul o incremento do comércio desse produto (glifosato) foi da ordem de 85%, passando de 7,4 para 13,7 milhões de quilos de i.a. para um aumento da área semeada de soja próxima de 33%. 4 Fluazifoque-p-butílico, Fomesafem, Metolachlor, Propaquizofope e Sulfosate.

10 10 A partir dos dados acima, pode-se inferir que a intensa campanha contrária à semeadura de soja geneticamente modificada, encetada pelo Governo do Paraná após 2002 tem contribuído favoravelmente à menor utilização das sementes transgênicas e, por conseqüência, para a menor utilização do herbicida glifosato devido ao menor plantio de soja transgênica naquele estado. No Rio Grande do Sul - estado que mais se cultiva soja transgênica no país, é possível que o incremento maior da utilização de glifosato, além de estar diretamente relacionada ao aumento da área de soja transgênica, sua maior utilização (kg de i.a.) por hectare pode indicar uma maior utilização devido menor acompanhamento técnico no manejo das plantas daninhas ou, possivelmente, à própria necessidade de maior dosagem do glifosato devido à resistência de plantas daninhas, já observada em várias regiões daquele estado. Independente dos motivos, é necessária a reflexão para verificar se o menor uso de um milhão de quilos (-62,2%) dos quatorze principais herbicidas da soja (exceto o glifosato) da tabela 4, no período , compensam em termos econômicos e socioambientais, o significativo aumento do consumo de herbicidas à base de glifosato (tabela 5) da ordem de 6,3 milhões de quilos de ingrediente ativo (i.a.), que foi de 7,4 em 2000 para 13,7 milhões de quilos em 2005 (85,0% de incremento), depois de ter atingido 19,4 milhões de quilos de ingrediente ativo no ano anterior (2004) 160% a maior do que o ano A tabela 6 mostra as correlações existentes entre o consumo dos quinze e quatorze principais herbicidas utilizados na cultura da soja (1ª e 2ª coluna, respectivamente) e a quantidade consumida de glifosato (em separado, 3ª coluna) em relação às áreas semeadas de soja. Tabela 6 - Correlação entre quantidades comercializadas dos quinze principais herbicidas, quatorze principais (sem glifosato) e só glifosato, usados na cultura da soja, e área de semeadura nos estados do Mato Grosso, Paraná e Rio Grande do Sul e Brasil, período 2000 a Estado Mato Grosso Paraná Rio G. do Sul Brasil Fonte: Cálculos do autor Quinze principais herbicidas Quatorze principais herbicidas (-glifosato) Só glifosato 0,927 0,928 0,916 0,821 0,204 0,712 0,857-0,921 0,884 0,918 0,827 0,927

11 11 Para o Brasil, observam-se altas correlações para o caso dos quinze principais herbicidas e só glifosato e uma correlação menor para os quatorze herbicidas específicos. Com relação ao MT observa-se que a correlação existente para o glifosato (3ª coluna) é quase perfeita e muito similar à existente em nível de Brasil. Esse fato é perfeitamente explicável - e aceitável - devido esse estado ser o maior produtor de soja do país e ter incrementado ano a ano - no período de 2000 a a área de semeadura da cultura, no sistema direto, principalmente. Para o PR observa-se uma menor correlação do glifosato, a qual pode ser explicada pela menor semeadura da área de soja transgênica naquele estado. A correlação positiva reduzida, quase nula, para os quatorze principais herbicidas sem glifosato (2ª coluna) acentua significativamente essa hipótese. Quando se analisa, entretanto, os dados do RS observam-se uma alta correlação para o conjunto dos quinze principais herbicidas e para o glifosato e, também, uma correlação alta, contudo, negativa, para os quatorze principais herbicidas (2ª coluna da tabela 6). Esses resultados podem ser explicados pela significativa redução desses herbicidas específicos, possivelmente devido a um maior incremento da semeadura de soja transgênica naquele estado.

12 12 4 CONCLUSÕES Pelos dados apresentados observa-se que uma parte das variações das quantidades comercializadas de herbicidas no período , no Brasil, se deve à incorporação de novas áreas de plantio (conversão de áreas de florestas para pastagens e, posteriormente, para semeadura de soja) em todos os estados, em especial para o MT que teve a sua área de plantio quase duplicada. A alteração de sistema de semeadura do sistema convencional para o direto (plantio direto) embora não tenha sido evidenciado em tabela específica, teve uma ocorrência variável nos três estados analisados (MT, PR e RS) e, muito provavelmente, também contribuiu para a variação das quantidades consumidas de herbicidas da soja no período. O PR foi o estado precursor do sistema de semeadura direta e, mesmo com um incremento significativo da área de semeadura de soja no período , observa-se uma menor correlação entre o a quantidade consumida de glifosato em relação e a área plantada, o que pode ser mais um indicador de que reduzida área semeada com soja transgênica. Com relação aos dados do RS a inferência mais apropriada para o incremento significativo das quantidades comercializadas de glifosato está relacionada ao aumento da área semeada com soja transgênica, as quais se utilizam de maiores volumes desse herbicida, inclusive em substituição aos demais herbicidas seletivos ou específicos. Isso pode ser comprovado, de um lado, pela estreita correlação positiva existente (0,89) entre a quantidade de glifosato consumida e a área semeada de soja no RS e, por outro lado, devida a elevadíssima correlação negativa existente entre os quatorze demais herbicidas e a evolução dessa área, no período. Um fato que deve preocupar os gestores públicos refere-se às possíveis conseqüências prejudiciais para o meio ambiente que o uso intensivo de um mesmo ingrediente ativo (i.a.) de herbicida (no caso, o glifosato) poderá causar em relação ao desequilíbrio das espécies, como exemplo o surgimento de espécies resistentes e a extinção de outras, provocando perdas de biodiversidade e inviabilizando o desenvolvimento sustentável tão almejado por todos. Assim sendo, este estudo contribui para que essa temática retorne ao debate, com possibilidade de rediscutir-se sobre as eventuais vantagens e desvantagens da liberação dos OGMs no país, bem como, coloca em cheque os argumentos utilizados pelos defensores

13 13 desse tipo de produto quanto à eventual redução do uso de agrotóxicos, fato que não encontra comprovação pelos dados disponibilizados. Os dados apresentados nesse estudo, portanto, poderão contribuir para os gestores de políticas públicas recolocarem essa temática na agenda governamental visando uma eventual revisão do marco legal existente. Tal ação é justificável tendo em vista que a legislação em vigor foi aprovada com base em teses de suposto menor impacto dos OGMs sobre a biodiversidade, devido à menor utilização de agrotóxicos, situação esta que não se comprovou no período , conforme demonstrado neste trabalho. EVOLUTION OF THE COMMERCE OF THE MAIN HERBICIDAS USED IN THE CULTURE OF THE SOY IN THE BIGGEST BRAZILIAN PRODUCING STATES - PERIOD ITS IMPACTS ON THE BIODIVERSITY AND THE PERFORMANCE OF THE PUBLIC MANAGER. ABSTRACT The present study details the evolution of the main fifteen active ingredients of the weedkiller used for the soybean in Brazil and also for the three main brazilian producing states (Mato Grosso, Paraná and Rio Grande do Sul). The information is based on the Reports of Consumption of Active Ingredients of Pesticides in Brazil, during the period of , carried by the Brazilian Institute of the Environment and Natural Renewable Resources IBAMA. This work correlates all this data and discuss the possible reasons for these variations and impacts on biodiversity and the importance of this question for performance of the governmental manager in the proposal and application of public politics. Keywords:. Weedkiller. Gliphosate. Soybean. Biodiversity.

14 14 REFERÊNCIAS AMIGOS DA TERRA. Agricultura y Alimentación. Quién se beneficia con los cultivos transgénicos? el uso creciente de plaguicidas. Resumen Ejecutivo. Enero Número 112. Disponível em: < Acesso em: 30 nov BENBROOK, C. M. Troubled Times Amid Commercial Sucess for Roundup Ready Soybeans. Nortwest Science and Environmental Policy Center. AgBioTech InfoNet Technical Paper, N.4. Idaho, Disponível em: < Acesso em: 27 jul Impacts of genetically engineered crops on pesticide use in the United States: the first eight years. AgBioTech Infonet Technical Paper, N 6. Idaho, Disponível em: < em: 25 mar BROOKES, G. Global impact of biotech crops: socio-economic and environmental effects PG Economics Limited. Press release: 11 June 2008: Dorchester, UK. Disponível em: < Acesso em: 20 nov BROOKES, G.; BARFOOT, P. GM Crops: The Global Economic and Environmental Impact - The First Nine Years , Disponível em: < Acesso em: 25 set LAPOLLA, A.J. El monocultivo de soja transgénica: Gran negocio o política de dominación colonial? Disponível em: < Acesso em: 25 set LONDRES, F. Com bom senso e sem transgênicos. Caros Amigos. São Paulo. n. 35. p.13. fev < Acesso em: 27 set MENGO, R.I. República Argentina: Impacto social, ambiental y productivo de la expansión sojera. < Sustentable/Republica_Argentina_impacto_social_ambiental_y_productivo_de_la_expansion _sojera> Acesso em: 27 jul MONSANTO. Effects on the Environment: benefits of crops developed through biotechnology. Disponível em: < Acesso em: 25 mar

15 15 Apêndice A - Quinze principais ingredientes ativos de herbicidas utilizados em soja, BR, MT, PR, RS, em mil litros/kg de ingrediente ativo, ano ingrediente ativo (i.a.) Brasil MT PR RS 1 Alaclor 833, , ,389 7,089 2 Bentazone 1.185, , , ,350 3 Cletodim 205,450 14, ,610 20,790 4 Clomazona 599, ,350 24,840 51,540 5 Clorimurom-etílico 40,400 6,220 13,600 0,180 6 Diclosulam 41,690 19,640 6,500 4, ,4-D Ácido 9.016, , , ,189 8 Fenoxaprope-p-etílico 84,120 7,170 27,830 11,000 9 Glifosato , , , , Imazaquim 260,328 30,870 79,261 42, Imazetapir 185,611 12,850 63,331 72, Lactofem 455,850 43,810 38, , Metribuzin 298,120 12,520 18,640 23, Setoxidim 198,640 16,650 54,710 47, Trifluralina 3.313, , , ,543 Total principais , , , ,9 Total Herbicidas , , , ,3 part.% 15 princ.herb 59,9% 63,2% 64,4% 64,1% produção (1000 t) , , , ,2 área plantio (1000 ha) , , , ,0 produtividade (kg/ha) 2.751, , , ,0 kg/ha de i.a. 15 ph 4,03 2,33 4,36 3,02 kg/ha de i.a. total herb 6,72 3,69 6,77 4,71 kg/ha sem gliphosato 1,20 0,72 1,36 0,53 kg/ha só glifosato 2,83 1,62 3,00 2,49 Fonte: cálculos do autor

16 16 Apêndice B - Quinze principais ingredientes ativos de herbicidas utilizados em soja, BR, MT, PR, RS, em mil litros/kg de ingrediente ativo, ano ingrediente ativo (i.a.) Brasil MT PR RS 1 Alaclor 496,820 51,570 31,890 6,410 2 Bentazone 714, ,080 71,290 42,850 3 Cletodim 199,470 19, ,720 10,850 4 Clomazona 697,140 79,160 20, ,720 5 Clorimurom-etílico 16,230 5,140 Nd 0,080 6 Diclosulam 27,770 9,720 6,940 5, ,4-D Ácido 9.492, , , ,360 8 Fenoxaprope-p-etílico 91,780 10,910 28,470 11,140 9 Glifosato , , , , Imazaquim 231,900 11,370 62,050 49, Imazetapir 144,430 42,160 45,040 11, Lactofem 556,570 88, ,030 27, Metribuzin 543,570 8,740 44,970 16, Setoxidim 145,570 42,690 20,990 8, Trifluralina 2.701, , , ,230 Total principais , , , ,2 Total Herbicidas , , , ,6 part.% 15 princ.herb 65,9% 69,9% 64,5% 71,8% produção (1000 t) , , , ,0 área plantio (1000 ha) , , , ,6 produtividade (kg/ha) 2.577, , , ,0 kg/ha de i.a. 15 ph 3,69 1,77 3,53 3,13 kg/ha de i.a. total herb 5,60 2,53 5,48 4,36 kg/ha sem gliphosato 0,98 0,55 1,03 0,37 kg/ha só glifosato 2,71 1,22 2,50 2,76 Fonte: cálculos do autor

17 17 Apêndice C - Quinze principais ingredientes ativos de herbicidas utilizados em soja, BR, MT, PR, RS, em mil litros/kg de ingrediente ativo, ano ingrediente ativo (i.a.) Brasil MT PR RS 1 Alaclor 599,507 56, ,844 7,032 2 Bentazone 754, , ,190 36,430 3 Cletodim 193,940 23, ,750 11,570 4 Clomazona 535,160 58,930 7, ,590 5 Clorimurom-etílico 77,516 22,693 16,204 3,150 6 Diclosulam 50,160 22,090 7,140 3, ,4-D Ácido 8.480, , , ,551 8 Fenoxaprope-p-etílico 51,820 6,520 19,100 1,910 9 Glifosato , , , , Imazaquim 250,562 10,421 89,651 48, Imazetapir 168,537 41,267 49,643 16, Lactofem 243,066 67,600 47,106 5, Metribuzin 511,420 26,170 48,660 3, Setoxidim 205,690 51,370 22,900 21, Trifluralina 2.994, , , ,208 Total principais , , , ,5 Total Herbicidas , , , ,3 part.% 15 princ.herb 72,6% 73,6% 76,4% 83,3% produção (1000 t) área plantio (1000 ha) , , , , , , , ,5 produtividade (kg/ha) 2.571, , , ,2 kg/ha de i.a. 15 ph 3,60 1,58 3,59 2,76 kg/ha de i.a. total herb 4,95 2,15 4,70 3,32 kg/ha sem gliphosato 0,92 0,56 0,78 0,27 kg/ha só glifosato 2,67 1,03 2,81 2,49 Fonte: cálculos do autor

18 18 Apêndice D - Quinze principais ingredientes ativos de herbicidas utilizados em soja, BR, MT, PR, RS, em mil litros/kg de ingrediente ativo, ano ingrediente ativo (i.a.) Brasil MT PR RS 1 Alaclor 601,802 64,246 51,787 13,095 2 Bentazone 878, , ,840 38,150 3 Cletodim 264,430 38, ,500 7,380 4 Clomazona 690,600 Nd 10, ,080 5 Clorimurom-etílico 46,017 14,784 12,584 0,601 6 Diclosulam 50,650 24,020 6,850 1, ,4-D Ácido , , , ,634 8 Fenoxaprope-p-etílico 129,970 19,180 47,020 5,050 9 Glifosato , , , , Imazaquim 225,421 19,089 68,008 18, Imazetapir 191,047 52,764 43,170 9, Lactofem 562, , ,859 3, Metribuzin 594,730 49,140 66,230 1, Setoxidim 111,490 27,880 17,590 11, Trifluralina 3.625, , , ,546 Total principais , , , ,9 Total Herbicidas , , , ,9 part.% 15 princ.herb 79,2% 87,3% 79,7% 88,5% produção (1000 t) , , , ,1 área plantio (1000 ha) , , , ,7 produtividade (kg/ha) 2.815, , , ,0 kg/ha de i.a. 15 ph 4,19 2,49 3,62 4,24 kg/ha de i.a. total herb 5,30 2,85 4,55 4,79 kg/ha sem gliphosato 1,08 0,83 1,01 0,24 kg/ha só glifosato 3,12 1,66 2,61 4,00 Fonte: cálculos do autor

19 19 Apêndice E - Quinze principais ingredientes ativos de herbicidas utilizados em soja, BR, MT, PR, RS, em mil litros/kg de ingrediente ativo, ano ingrediente ativo (i.a.) Brasil MT PR RS 1 Alacloro 494,396 35,634 32,145 9,173 2 Bentazone 1.158, , ,690 26,530 3 Cletodim 375,450 67, ,880 4,610 4 Clomazona 1.125, ,690 37, ,980 5 Clorimurom-etílico 137,563 52,787 17,378 0,457 6 Diclosulam 52,000 24,660 6,700 0, ,4-D Ácido , , , ,667 8 Fenoxaprope-p-etílico 169,519 34,040 55,960 5,840 9 Glifosato , , , , Imazaquim 218,254 16,440 75,657 0, Imazetapir 260,517 73,508 48,859 20, Lactofem 730, , ,858 3, Metribuzin 691,610 60,400 50,700 2, Setoxidim 216,410 77,700 31,040 13, Trifluralina 3.895, , , ,125 Total principais , , , ,8 Total Herbicidas , , , ,8 part.% 15 princ.herb 81,4% 86,8% 85,3% 89,5% produção (1000 t) , , , ,9 área plantio (1000 ha) , , , ,1 produtividade (kg/ha) 2.244, , ,0 698,0 kg/ha de i.a. 15 ph 4,28 2,40 3,43 4,96 kg/ha de i.a. total herb 5,25 2,77 4,02 5,53 kg/ha sem gliphosato 0,97 0,81 0,93 0,21 kg/ha só glifosato 3,31 1,60 2,50 4,74 Fonte: cálculos do autor

20 20 Apêndice F - Quinze principais ingredientes ativos de herbicidas utilizados em soja, BR, MT, PR, RS, em mil litros/kg de ingrediente ativo, ano ingrediente ativo (i.a.) Brasil MT PR RS 1 Alacloro 303,943 13,321 28,452 4,018 2 Bentazone 1.048, , ,640 26,030 3 Cletodim 325,430 94, ,390 2,720 4 Clomazona 800, ,070 32,520 70,120 5 Clorimurom-etílico 107,700 44,560 10,759 0,725 6 Diclosulam 27,800 16,910 2,160 0, ,4-D Ácido , , , ,471 8 Fenoxaprope-p-etílico 113,182 25,640 35,630 2,060 9 Glifosato , , , , Imazaquim 141,664 18,982 44,552 0, Imazetapir 345, ,514 32,477 52, Lactofem 846, , ,219 4, Metribuzin 693,230 70,420 65,730 2, Setoxidim 194,600 84,010 21,410 10, Trifluralina 1.701, , ,972 42,558 Total principais , , , ,3 Total Herbicidas , , , ,7 part.% 15 princ.herb 82,4% 86,5% 84,8% 88,1% produção (1000 t) área plantio (1000 ha) 55027, ,4 9645,6 7776, ,4 6196,8 3982,5 3967,4 produtividade (kg/ha) 2418,8 2695,0 2422,0 1960,0 kg/ha de i.a. 15 ph 4,02 2,24 3,33 3,60 kg/ha de i.a. total herb 4,87 2,59 3,93 4,09 kg/ha sem gliphosato 0,90 0,66 1,06 0,15 kg/ha só glifosato 3,12 1,58 2,27 3,45 Fonte: cálculos do autor

21 21 Apêndice G - Produção (mil t), área semeada (mil ha) e produtividade (kg/ha) da cultura de soja, no MT, PR, RS e Brasil, período 2000/ /06. MATO GROSSO 2000/ / / / / /06 produção (mil t) 9.640, , , , , ,4 área (mil hectares) 3.120, , , , , ,8 produtividade (kg/ha) 3.090, , , , , ,0 PARANÁ 2000/ / / / / /06 produção (mil t) 8.623, , , , , ,6 área (mil hectares) 2.818, , , , , ,5 produtividade (kg/ha) 3.060, , , , , ,0 RIO G DO SUL 2000/ / / / / /06 produção (mil t) 7.113, , , , , ,1 área (mil hectares) 2.970, , , , , ,4 produtividade (kg/ha) 2.395, , , ,0 698, ,0 BRASIL 2000/ / / / / /06 produção (mil t) , , , , , ,1 área (mil hectares) , , , , , ,4 produtividade (kg/ha) 2.751, , , , , ,8 Fonte: CONAB

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