MEMORIAL DESCRITIVO DISTRITO DE CELINA/ALEGRE ES
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- Maria Laura Pinho Canela
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1 MEMORIAL DESCRITIVO PAVIMENTAÇÃO E DRENAGEM DA RUA ANDRÉ MORELLI (PRINCIPAL) PAVIMENTAÇÃO E DRENAGEM DA RUA ANDRÉ MORELLI (CONTINUAÇÃO) PAVIMENTAÇÃO E DRENAGEM DA RUA PAULO AMITH PAVIMENTAÇÃO E DRENAGEM DA RUA ACÁCIO DE OLIVEIRA DISTRITO DE CELINA/ALEGRE ES
2 MEMORIAL DESCRITIVO ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS DRENAGEM E PAVIMENTAÇÃO LOCAL: PAVIMENTAÇÃO E DRENAGEM DA RUA ANDRÉ MORELLI (PRINCIPAL) PAVIMENTAÇÃO E DRENAGEM DA RUA ANDRÉ MORELLI (CONTINUAÇÃO) PAVIMENTAÇÃO E DRENAGEM DA RUA PAULO AMITH PAVIMENTAÇÃO E DRENAGEM DA RUA ACÁCIO DE OLIVEIRA Placa de obra - nas dimensões de 2.0 x 4.0 m, padrão iopes em chapa de aço e fixada em peças de madeira de 15cm x 15cm e peças diagonais de 10cm x 10cm que serviram como travamento. 1 DRENAGEM Corpo BSTC diâmetro 0,40m concreto simples inclusive escavação e reaterro. (MANILHA) Corpo BSTC diâmetro 0,60m concreto simples inclusive escavação e reaterro. (MANILHA) Caixa ralo em blocos pré-moldados e grelha articulada em FFA Dimensões de 0,90x1,20x1,50 cm executada com blocos de concreto 14x19x39cm. Após escavada a vala com o formato da caixa, o fundo é devidamente apiloado e nivelado sendo assentados os blocos de maneira consecutiva e alternada (amarração), com argamassa de cimento areia e cal e depois rebocados internamente. A grelha será articulada podendo ser verificada pela fiscalização a qualquer tempo. Poço de visita para BSTC diam. 0,60m em blocos de concreto /Caixa de passagem para tubos de D->0,60m H->1,40m com tampão em FFA. O poço de visita será de blocos de concreto diâmetro 0,15 x 0,20 x 0,40 cm, nas dimensões de 1,10 x 1,10 x 1,40 m, revestidos com argamassa de cimento areia e cal traço 1:2:3. Com tampa de concreto armado FCK 20 MPA, e tampão em FFA. ESCAVAÇÃO DA VALA Quando os tubos forem assentados em valas, estas deverão ter dimensões compatíveis com seu diâmetro permitindo a montagem, rejuntamento no caso de junta rígida e reaterro compactado da vala.
3 As valas deverão ser abertas sempre de jusante para montante, com acompanhamento topográfico e seguindo as cotas, alinhamentos e perfis longitudinais estipulados em projeto. Estudos geotécnicos irão determinar a necessidade ou não de escoramentos em função da estabilidade do solo e profundidade da vala, que poderão ser contínuos ou localizados, executados em madeira, perfis metálicos ou um misto (perfis metálicos e madeira). Lembrando que é obrigatório o escoramento para valas com profundidade superior a 1,25 m, conforme Portaria no. 18 do Ministério do Trabalho. Também, cuidados especiais deverão ser tomados nos casos em que for necessária a realização de rebaixamento do lençol freático. CONTROLE DE QUALIDADE DOS TUBOS DE CONCRETO (ENSAIOS) - Apesar das empresas fabricantes de tubos virem se aprimorando ano a ano, é importante que o contratante faça o controle de qualidade, a fim de garantir o perfeito atendimento as especificações exigidas no projeto e na normalização. Devem ser realizados os ensaios de controle de qualidade para o recebimento dos tubos na obra, estão previstos na NBR 8890/03, sendo os seguintes: Verificação das características geométricas (análise dimensional), Determinação da resistência à compressão diametral, Determinação do índice de absorção de água, e a verificação da estanqueidade da junta (quando tiver junta elástica). Atualmente, os fabricantes estão incorporando juntas elásticas aos tubos de concreto, a fim de garantir a estanqueidade do sistema e a rapidez das obras. ASSENTAMENTO DOS TUBOS Deverá seguir paralelamente à abertura da vala, de jusante para montante, com a bolsa voltada para montante. A decida dos tubos na vala deve ser feita cuidadosamente, manualmente ou com o auxílio de equipamentos mecânicos (equipamentos mecânicos). Os tubos devem estar limpos internamente e sem defeitos. Cuidado especial deve ser tomado principalmente com as bolsas e pontas dos tubos, contra possíveis danos na utilização de cabos e/ou tesouras. No momento do acoplamento os tubos devem ser suspensos por cabos de aço ou cinta, sempre pelo diâmetro externo, verificando-se o alinhamento dos extremos a serem acoplados.
4 Quando a rede tiver junta elástica, devemos observar se os anéis de borracha estão posicionados corretamente e após o acoplamento, não há a necessidade de realizar o rejuntamento. Caso os tubos tenham de junta rígida, após o acoplamento, deve-se executar o rejuntamento dos tubos pelo lado externo com a utilização de argamassa de areia e cimento. REATERRO DA VALA Deverá ser feito com material compatível e com o nível de compactação adequado. Cuidados especiais deverão ser tomados com o reaterro inicial ao lado dos tubos, pois normalmente o local é de difícil acesso, dificultando a compactação do solo. O material do reaterro deverá ser lançado em camadas de no máximo 20 cm, com umidade próxima da ótima e compactado com equipamento manual tipo sapo- mecânico, até uma altura mínima de 80 cm sobre a geratriz superior do tubo, quando poderá ser compactado com equipamento autopropelido. Antes de iniciar a compactação mecânica do reaterro com equipamento de grande porte, é importante que o engenheiro responsável verifique se o tubo foi dimensionado para aquela determinada solicitação de carga. 2 PAVIMENTAÇÃO Regularização e compactação do sub-leito (100% P.I.) H->0,20m e Base de solo cimento 2% mistura em pista, compactacao 100% proctor intermediario, exclusive escavacao, carga e transporte do solo. Estabilização granulométrica de solos c/ mistura de areia na pista 100% P.M. (80%, 20%) (h=12cm). De solo estabilizado granulométricamente com a utilização de solos em areia e cascalho natural. A sub-base e base de solo estabilizado granulométricamente consistirá em apenas uma camada com no mínimo 12 cm de espessura, construída sobre o subleito preparado com CBR mínimo de projeto = 20%, e obedecendo aos alinhamentos, perfis, dimensões e seção transversal típica estabelecida pelos projetos.
5 Os equipamentos a serem utilizados serão: motoniveladora pesada, com escarificador; carro tanque distribuidor de água; rolos compactadores tipos pé-de- carneiro, liso, liso-vibratório e pneumático; grade de discos. A execução compreende as operações de espalhamento, mistura e pulverização, umedecimento ou secagem, compactação e acabamento dos materiais importados, realizados na pista devidamente preparada na largura desejada, nas quantidades que permitam, após compactação, atingir a espessura projetada. A compactação será executada com o teor de umidade dentro dos limites para os quais se verifica o valor mínimo do ISC de projeto (CBR) = 20%. Dimensionamento de Pavimentação Subleito Calcula-se o CBR de projeto, para solos de características semelhantes, através da seguinte expressão: CBRproj=CBR 1,29xS, onde; com valor mínimo de 20%. Pavimentação com blocos PAVI-S (35 MPa), esp.->8cm, sobre colchão de solo cimento 5cm, inclusive fornecim. e transporte blocos e areia, em Vias Urbanas". Resistência a compressão mínima de 35MPa. Material para rejuntamento: Areia lavada: Serão utilizados areia lavada de rio média. Não será permitido o uso desses materiais quando eles apresentarem pó, matérias orgânicas ou qualquer outro tipo de impurezas. Blocos As peças pré-moldadas de concreto devem ser fabricadas por processos que assegurem a obtenção de concreto suficientemente homogêneo, compacto e de
6 textura lisa, devendo atender as exigências da NBR 9781 e as seguintes características: a) formato geométrico regular, não apresentando dimensões superiores a 45 cm nas duas direções ortogonais; b) devem possuir as arestas da face superior bisotadas com um raio de 3 mm; c) devem possuir dispositivos eficazes de transmissão de carga de um bloco a outro, não devendo possuir ângulos agudos e reentrâncias entre dois lados adjacentes; d) quanto ao desempeno das faces, não são toleradas variações superiores a 3 mm, que devem ser medidas com o auxílio de régua apoiada sobre o bloco. e) a resistência característica à compressão, determinada conforme NBR 9780 deve ser maior ou igual a 35 MPa para solicitação de veículos comerciais, ou de linha, e maior ou igual 50 MPa quando houver tráfego de veículos especiais ou solicitações capazes de produzir acentuados efeitos de abrasão, ou a resistência característica definida na estrutura do projeto de pavimento EXECUÇÃO Colchão de solo cimento Sobre a sub-base ou base concluída deve ser lançada uma camada de material granular inerte, solo cimento (solo brita), após compactada a 10 cm, na qual devem ser assentados os blocos de concreto. O pó de pedra deve ser confinado por guias e sarjetas, cuja colocação é obrigatória neste tipo de pavimento. Colocação de linhas de referência. Devem ser cravados ponteiros de aço ao longo do eixo da pista, afastados, no máximo, 10 m uns dos outros. Em seguida, cravar ponteiros ao longo de duas ou mais linhas paralelas ao eixo da pista, a uma distância desse eixo igual a um número inteiro, cinco a seis vezes as dimensões da largura ou comprimento das peças, acrescidas do espaçamento das juntas intermediárias. Marcar com giz nestes ponteiros, com o auxílio de régua e nível de pedreiro, uma cota tal que, referida ao nível da guia, resulte a seção transversal correspondente ao abaulamento estabelecido pelo projeto.
7 Em seguida distender fortemente um cordel pelas marcas de giz, de ponteiro a ponteiro, segundo a direção do eixo da pista, de modo que restem linhas paralelas e niveladas. Assentamento das Peças O assentamento das peças deve obedecer a seguinte seqüência: a) iniciar com uma fileira de blocos, dispostos na posição normal ao eixo, ou na direção da menor dimensão da área a pavimentar, a qual deve servir como guia para melhor disposição das peças; b) o nivelamento do assentamento deve ser controlado por meio de uma régua de madeira, de comprimento um pouco maior que a distância entre os cordéis, acertando o nível dos blocos entre estes e nivelando as extremidades da régua a esses cordéis; c) o controle do alinhamento deve ser feito acertando a face das peças que se encostam aos cordéis, de forma que as juntas definam uma reta sobre estes; d) o arremate com alinhamentos existentes ou com superfícies verticais deve ser feito com auxílio de peças pré-moldadas, ou cortadas em forma de ¼, ½ ou ¾ de bloco; e) de imediato ao assentamento da peça, deve ser feito o acerto das juntas com o auxílio de uma alavanca de ferro própria, igualando assim, a distância entre elas. Esta operação deve ser feita antes da distribuição do pedrisco para o rejuntamento, pois o acomodamento deste nas juntas prejudicará o acerto. Para evitar que areia da base também possa prejudicar o acerto, certos tipos de peça possuem chanfros nas arestas da face inferior; f) o assentamento das peças deve ser feito do centro para as bordas, colocandoas de cima para baixo evitando-se o arrastamento da areia para as juntas, permitindo espaçamento mínimo entre as peças, assegurando um bom travamento, de modo que a face superior de cada peça fique um pouco acima do cordel; g) o enchimento das juntas deve ser feito com areia, pedrisco, ou outro material granular inerte, vibrando-se a superfície com placas ou pequenos rolos vibratórios;
8 h) após a vibração, devem ser feitos os acertos necessários e a complementação do material granular do enchimento até ¾ da espessura dos blocos; Abertura do Tráfego Durante todo o período de construção do pavimento, devem ser construídas valetas provisórias, com a finalidade de desviar as águas de chuva. E não deve ser permitido o tráfego sobre a pista em execução sob a responsabilidade da executante, eventualmente, deve ser liberado o trecho ao tráfego por prazo não inferior a dez dias, para que se processe devidamente o adensamento do material de enchimento. Meio fio sarjeta de concreto tipo DP-1 (0,035m³/m) inclusive caiação. Meio-fio: Para assentamento dos meios-fios, deverá ser aberta uma vala ao longo do bordo do sub-leito preparado, de acordo com o projeto, conforme alinhamento, perfil e dimensões estabelecidas. Uma vez concluída a escavação da vala. O fundo da mesma deverá ser regularizado e apiloado. Os recalques produzidos pelo apiloamento, serão corrigidos através da colocação de uma camada do próprio material escavado, devidamente apiloada, em operações contínuas, até chegar ao nível desejado. Acompanhando o alinhamento previsto no projeto, as guias serão colocadas dentro das valas, de modo que a face que não apresente falhas ou depressões, seja colocada para cima. Os meios-fios deverão ter suas juntas tomadas com argamassa de cimento e areia no traço 1:4. O material retirado quando da escavação da vala, deverá ser recolocado na mesma, ao lado do meio-fio já assentado e devidamente apiloado, logo que fique concluída a colocação das referidas peças. O alinhamento e perfil das guias deverão ser verificadas antes do início do calçamento. Os desvios não poderão ser superiores a 20mm, em relação ao alinhamento e perfil projetados. As guias( meios-fios ),após,assentados, nivelados, alinhados e rejuntados serão reaterrados e escorados com material de boa qualidade de preferência piçarra.
9 Escavação manual em mat. 1ª cat. H= 0,00 a 1,50m. A execução da escavação manual será exclusivamente para o item meio fio e deverá ser executada conforme as indicações contidas no mesmo. Recomendações Gerais. Geométrico O pavimento concluído deverá estar de acordo com os alinhamentos, perfis, dimensões e seção transversal típica estabelecidas pelo projeto, permitindo-se as seguintes tolerâncias: O alinhamento do perfil do meio-fio serão verificados antes do início da pavimentação. Não deverá haver desvios superiores a 20mm, em relação ao alinhamento e perfil estabelecido. A face do calçamento não deverá apresentar, depressão em qualquer direção superior a20mm. As juntas dos blocos deverão ter uma dimensão de 2.5cm. Antes da colocação da areia lavada, o excesso de areia nas juntas, deverá ser retirado, com auxílio de um bastão de madeira ou metálico. A profundidade das juntas deverá ser de, no mínimo, 5cm. As juntas poderão ter uma variação de + / - 0.5cm em relação à dimensão prevista acima, considerando-se juntas isoladas da pavimentação.
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