Objetivo geral - Promover a integração social através da Recreação/Lazer entre crianças, jovens, adultos e idosos.

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1 TÍTULO: O TURISMO E O LAZER UNIDOS PARA UMA INTEGRAÇÃO SOCIAL AUTORES: Andréa Flávia Santos de Oliveira (deia_edf@yahoo.com.br); Arizângela da Silva Rodrigues (galega_edf@yahoo.com.br); Márcia Ferreira Chaves (marciafc17@uol.com.br); Maria Guadalupe Soares de Amorim (lupe.anjo@bol.com.br); Tereza Izabel Pereira de Melo Silva (teka_mrj@yahoo.com.br); Thaís Simões Nobre Pires (thaissimoes@yahoo.com.br) INSTITUIÇÃO: Universidade Federal de Alagoas ÁREA TEMÁTICA: Institucionalização da Extensão Universitária Apresentação/Justificativa O Instituto Xingo busca alternativas para proporcionar a melhoria da qualidade de vida e o bem estar social através das seguintes áreas temáticas: aqüicultura, arqueologia e patrimônio histórico, atividades agropastoris, biodiversidade da caatinga, educação, energia alternativa, gestão do trabalho, recursos hídricos, turismo e hotelaria. Embora esteja escalada na área de Educação, a Educação Física não passa de uma teoria. Este projeto visa o estudo das problemáticas significativas da prática pedagógica, na integração social entre jovens, crianças, adultos e idosos utilizando o lazer e a recreação como formas de intervenção profissional da Educação Física na área do turismo. É bem possível, contudo, que o lazer venha também assumindo, cada vez mais uma expressão de sociabilidade (Pais, 1992:109). O lazer é visto cada vez mais como uma forma de expressão da cultura do indivíduo, e suas práticas podem levar a sua sociabilização ou não, de acordo com a atividade escolhida, pois a expressão corporal dos indivíduos, manifestada no lazer e recreação reflete suas particularidades definidas pelo subjetivo e pela sua realidade sócio-econômica-cultural. Objetivo geral - Promover a integração social através da Recreação/Lazer entre crianças, jovens, adultos e idosos. Objetivos específicos

2 - Desenvolver atividades recreativas que possibilitem a integração entre crianças, jovens e adultos, requerendo uma participação mutua dessas clientelas. - Proporcionar a troca de experiência entre os participantes, minimizando as diferenças culturais entre eles. - Buscar, através das atividades, a quebra do cotidiano, trazendo novas possibilidades de lazer para a comunidade, levando assim a uma sociabilização. - Observar durante as atividades como se dão às relações de gênero entre as diferentes faixas etárias. - Estimular a auto-estima dos jovens durante as atividades, para que ele tenha uma vivência harmônica entre as crianças e adultos, além da conscientização do seu papel social. - Passar, através do lúdico-participativo, informações importantes sobre várias temáticas. - Resgatar e catalogar as atividades de lazer/recreação próprias da região, visando resgatar a memória histórica e cultural da mesma. - Integrar o turista com a comunidade local. Metodologia Este pré-projeto foi construído gradativamente, através de reuniões, onde discutimos e analisamos as possibilidades de sua concretização. Como não conhecíamos o local a ser trabalhado, pesquisamos esta realidade através de internet e da visita a campo. Este estudo tem como característica a pesquisa participante, pois os observadores visam uma integração com o grupo observado. O observador, enquanto parte do contexto de observação, estabelece uma relação face a face com os observadores (Gomes; et alli,1999:59) A partir das atividades iniciais, pretende-se ganhar a confiança do grupo observado, para haver uma participação do mesmo de forma significativa. Serão propostas oficinas recreativas que promoverão a participação das diversas faixas etárias. Amostra: crianças, jovens, adultos e idosos da comunidade local e turística. Instrumentos: oficinas recreativas baseadas na cultura local (danças, jogos populares, brinquedos cantados...).

3 A intenção é realizar as atividades nos pontos de maior concentração populacional, proporcionando aos turistas a terem outras opções de lazer, das quais o município é bastante carente. Partindo da realidade do lazer, turismo em Xingo utilizando a pesquisa-ação como meio de investigação, pelo fato de a investigação ser realizada de modo cooperativo e participativo. Deve ser feita uma coleta de dados da clientela para auxiliar a compreensão da problemática, utilizando entrevistas, diário de campo e recursos audiovisuais disponíveis para os demais que estarão interagindo com a pesquisa que se caracteriza como uma pesquisa matricial e abre possibilidades para este sub-projeto. Segundo a análise que HIERNAUX fez sobre os materiais e as experiências de SÁNCHEZ GAMBOA sobre a necessidade de compreensão das estruturas de sentido à luz do acontecer das experiências, faremos a opção da organização das atividades pelos dados coletados. O plano de pesquisa-ação é redefinido em função dos resultados e do andamento da mesma. Utiliza critérios qualitativos, onde o pesquisador integra-se no processo e seu objetivo é agir sobre a realidade imediata, intervindo direta e continuamente na mesma, tentando trazer soluções para os problemas comunitários pesquisados. Cruzando dados do conhecimento como referencial teórico, entrevista e observação das realidades abordadas, é possível analisar os dados sabendo que a forma de faze-lo estará sujeito a mudanças. A informação local deve ser registrada em um conjunto de formulários que devem conter os recursos naturais, culturais, infra-estrutura e os equipamentos do local. BIBLIOGRAFIA ANDRADE, José Vicente. Gestão em lazer e turismo. Belo Horizonte: Autêntica, ANDRADE, José Vicente. Lazer, princípios, tipos e formas na vida e no trabalho. Belo Horizonte: Autêntica, BARRETO, Margarita. Turismo e legado cultural. Campinas: Papirus, BUARQUE, Cristovam. Na fronteira do futuro: (O projeto da UnB). Brasília: UnB, CÂNDIDO, Índio. Controles em hotelaria: sistema macanizado para hotel. 1ª edição,

4 Caxias do Sul: EDUCS, CAPARROZ, Francisco Eduardo. Entre a educação física da escola e a educação física na escola: a educação física como componente curricular. Vitória: UFES, CHICON, José Francisco. Prática psicopedagógica em crianças com necessidades educativas especiais: abordagem psicomotora. Vitória: UFES, UNICAMP, 1998, v.1. SEMESTRAL. UNICAMP, , v.4. SEMESTRAL. UNICAMP, , v.5. SEMESTRAL. UNICAMP, 1998, n 3. SEMESTRAL. GALLARDO, Jorge, et al. Didática da Educação Física: A Criança em Movimento: Jogo, Prazer e transformação. São Paulo: FTD, LIMA, Ivam Fernandes. Maceió a cidade restinga:contribuição ao estudo geomorfológico do litoral alagoano. Maceió: EDUFAL, MARCELLINO, N. C. O turismo como lazer. In: Estudos do lazer: uma introdução. Campinas, SP: autores associados, MOESCH, Marutschka. A produção do saber turístico. São Paulo: Contexto, PAIVA, Maria das Graças de Mendes. Sociologia do Turismo. 5ª edição, Campinas: Papirus, PELLEGRINI FILHO, América: Ecologia, cultura e turismo. 5ª edição, Campinas: Papirus, SANTOS, Gildenir Carolino & GONÇALVES, Vera Lúcia. Catálogo Bibliográfico da Produção da Faculdade de Educação/UNICAMP: curso de mestrado de 1977 a Campinas: UNICAMP, SERRANO, Célia, et al. Olhares Contemporâneos Sobre o Turismo. Campinas: Papirus, SOARES, Carmen Lúcia, et al. Pesquisa Histórica na Educação Física. Vitória: UFES, 1999.

5 TEIXEIRA, Elder. Gestão da Qualidade em Destinos Turísticos. Rio de Janeiro: Qualitymark, TRIGUEIRO, Carlos Meira. Marketing & Turismo: Como planejar e administrar o Marketing turismo para uma localidade. Rio de Janeiro: Qualitymark, VAZ, Gil Nuno. Marketing Turístico: receptivo e emissivo: um roteiro estratégico para Projetos mercadológicos, públicos e privados. São Paulo: Pioneira, ZAIDAN FILHO, Michel. O fim do nordeste & outros mitos. São Paulo: Cortez, 2001.