Registros de Confirmação de Batismo: testando possibilidades e limites de uma fonte. Estreito, Continente do Rio Grande de São Pedro, 1770

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Registros de Confirmação de Batismo: testando possibilidades e limites de uma fonte. Estreito, Continente do Rio Grande de São Pedro, 1770"

Transcrição

1 Registros de Confirmação de Batismo: testando possibilidades e limites de uma fonte. Estreito, Continente do Rio Grande de São Pedro, 1770 Martha Daisson Hameister Departamento de História/UFPR 1. Apresentação A presente comunicação não é mais do que a apresentação de uma fonte pouco usual em trabalhos de pesquisa em história da família e, menos ainda, em história da família escrava. Aliás, é um tipo de fonte que raramente é localizada ou identificada em suas especificidades, talvez por ser pouco conhecida e pouco recorrente. Em verdade, há alguns anos travou-se conhecimento da existência desse tipo de documentação entre os registros paroquiais relativos à Vila do Rio Grande e adjacências produzidos durante os três primeiros quartéis do século XVIII e, excetuando usos pontuais, não foi utilizada de modo mais produtivo. Supõe-se o motivo: são praticamente desconhecidas dos pesquisadores. Essa é, portanto, a intenção desta comunicação. Apresentar a fonte, os Registros de Confirmação de Batismo, especificamente os realizados na localidade do Estreito, no ano de 1770 e alguns usos que já foram feitos; apontar algumas possibilidades para ela, assim como alguns dos limites que a sua natureza impõe à pesquisa. As investigações que se utilizam dessa documentação como fonte estão em andamento, assim com não está concluído o preenchimento da base de dados que comporta as informações extraídas desses registros. Essa exposição é, reafirma-se aqui, é a primeira que se tenta buscando fazer a crítica a essa fonte e a exploração de algumas possibilidades. É portanto, uma exposição de resultados incipientes que podem ser alterados no andamento da própria investigação. 2. Sobre a Confirmação do Batismo e sua regulamentação Diz o Bautistério e Cerimonial dos Sacramentos da Santa Madre Igreja Romana, emendado, e acrescentado em muitas cousas nesta última Impressão, conforme o Catecismo, & Ritual Romano 1 (Igreja Católica, 1698) sobre o Sacramento 1 Doravante Bautistério e Cerimonial dos Sacramentos

2 da Confirmação, o segundo dos sacramentos da Igreja Católica: é assim dito porque acrescenta a graça, & imprime um sinal da alma, que nunca se pode tirar: pelo qual os confirmados se diferenciam dos batizados, que o não são, & como cavaleiros de Cristo se armam contra as tentações dos inimigos da alma, & recebe maior abundância de espírito & forças para professar, & com liberdade confessar publicamente a nossa Santa Fé (Bautistério e Cerimonial dos Sacramentos, Igreja Católica, 1698, p. 37). Comparando com a criança que necessita crescer para chegar à idade perfeita, a vida espiritual também deve receber aumento e o batismo seria aumentado e receberia força espiritual pela Confirmação, ainda que a Confirmação não fosse tão necessária quanto o batismo. Estariam aptas a receber este sacramento todos os meninos e meninas após os sete anos de idade, por ser esta a idade da razão. Para tanto, deveriam colocar-se em jejum de penitência. Tampouco o sacramento poderia ser dado se algum pecado houvesse sido cometido pecado sem arrependimento. Recomendava-se, ainda que não pareça condição sine qua non, a confissão antes do ato a Confirmação (Bautistério e Cerimonial dos Sacramentos, Igreja Católica, 1698, p ). O Bautistério e Cerimonial dos Sacramentos diz ainda que devem ser tomados padrinhos, mas não estabelece critérios para ser padrinhos da Confirmação. Afirma que somente os bispos ordinários podem ministrá-los. Ainda, faria parte dos deveres dos priores, reitores, vigários e curas, no dia do Espírito Santo, pregarem e declararem a seus fregueses a instituição, virtude, & dignidade deste Santo Sacramento, & a obrigação que tem de o receber & como nosso Senhor Jesu Cristo, na última ceia ensinou a seus Apóstolos a forma das palavras, & matéria da Crisma de que a Santa Madre Igreja de Roma usa. (Bautistério e Cerimonial dos Sacramentos, 1698, pp ) Pouco mais de dez anos depois, publicava-se a obra de Dom Sebastião Monteiro Da Vide, As Constituições Primeiras do Arcebispado da Bahia, na qual há também normatização para a administração do sacramento da Confirmação. Nos título XXI e XXII encontram-se essas disposições. O parágrafo 76 reafirma o fortalecimento na graça e na fé dos já batizados, informa as matérias desse sacramento, quais seriam óleo de oliveiras e bálsamo bentos pelo bispo e que somente por ele poderia ser ministrado. Não sendo de necessidade fundamental como o batismo, a salvação da alma e a purgação do pecado original, o reforço a esse primeiro sacramento também se reveste de importância, sendo pecado aquele que podendo recebê-lo, não o faz.: E posto que não haja preceito grave de receber este Sacramento, com tudo deixar de o receber, podendo, é culpa, e os que por desprezo não o recebam, pecam mortalmente 2

3 (Da Vide, Constituições Primeiras do Arcebispado da Bahia 2, 1707, p. 34, Tit. XXI 76). Permanecem as recomendações de quem o vai receber tenha o mínimo de sete anos, ressalvando que perigo de morte ou outra causa pode levar o Bispo Diocesano da diocese à qual pertence o crismando a dispensá-lo crismando desse quesito etário (Constituições Primeiras,1707, p. 34, Tit. XXI, 77). Ressalva feita que além da dispensa do bispo, que saibam ao menos a Doutrina Cristã, o Credo ou os Artigos da Fé, o Padre Nosso e a Ave Maria e os Mandamentos da Lei de Deus. Os maiores de idade deveriam confessar-se antes de receber o sacramento ou ao menos ter a devida dor e arrependimento de seus pecados; porque recebendo esse Sacramento em pecado mortal, peca gravemente (Constituições Primeiras,1707, p. 35, Tit. XXI, 77). Aos materiais ditos no parágrafo anterior, recomenda-se ao crismando levar uma faixa branca com a qual limpará o óleo. Há uma reiterada proibição para que nenhum excomungado, interdito ou ligado a pecado grave se intrometerá a receber este Sacramento) (Constituições Primeiras,1707, p. 35, Tit. XXI, 77). Assim como o batismo, havendo dúvidas se a pessoa foi ou não crismada, mesmo após investigação junto aos livros da Paróquia, se daria uma comunicação ao Bispo e este, se lhe parecer, autorizar a administração do sacramento condicionalmente, por este só poder ser dado uma vez (Constituições Primeiras,1707, p. 35, Tit. XXI, 78). A seguir, no mesmo parágrafo, dispõe que Quem receber, poderá mudar o nome. que se lhe pôs no Batismo, ainda que seja de Santo. O Título XXII traz as disposições acerca dos padrinhos de Crisma e quem não pode ser padrinho, além de orientações sobre a forma de proceder as anotações das crismas nos livros de registros. Sobre os padrinhos e madrinhas, é peremptório: Neste Sacramento da Confirmação haverá um só padrinho, ou uma só madrinha, e por honestidade não serão admitidos os homens por padrinhos das mulheres, nem as mulheres por madrinhas dos homens. Os padrinhos terão ao menos quatorze anos de idade, e as madrinhas doze, e não só devem ser batizados, mas também crismados. Hão de saber a Doutrina Cristã, para que ensinem aos afilhados. Não sejam admitidos por padrinhos da Crisma os que o foram no Batismo, nem pai nem mãe dos crismados, nem o marido da mulher, ou a mulher do marido, nem Frade, Freira, nem qualquer outro Religioso professo de Religião aprovada, (exceto os Cavaleiros e Freires das Ordens Militares) nem os excomungados, interditos, ou ligados com delitos mais graves, nem os mudos, surdos, dezasizados (Constituições Primeiras,1707, p. 36, Tit. XXII, 79). 2 Doravante Constituições Primeiras. 3

4 O parágrafo 80 dá conta da cerimônia em si, do rito, das posições ocupadas e os gestos a serem feitos pelos participantes durante o ato da Crisma, alertando também para os impedimentos matrimoniais criados entre os partícipes por parentesco espiritual. O crismando, seus pais e o padrinho/madrinha. De modo diferente do batismo, também ao bispo que crisma são estendidos os laços de parentesco espiritual. Ainda que não especifíque, ao que tudo indica os padrinhos ou madrinhas da Confirmação, tal como os padrinhos de batismo, passam a ser pais//mães dos crismandos e irmãos espirituais de seus pais, de onde advém o impedimento para o matrimônio (Constituições Primeiras,1707, p. 37, Tit. XXII, 80). No parágrafo 81 diz o como e o porquê para proceder os registros: Para constar a todo o tempo das pessoas que estão crismadas, e do parentesco espiritual, que em razão deste Sacramento se contrai, conformando-nos com a disposição do Sagrado Concílio Tridentino, mandamos, que no livro, que em cada Igreja há de haver para os batizados, se façam os assentos dos que se crismarem por letra, e não por algarismo, ou abreviatura, na forma seguinte: Aos tantos de tal mês, e de tal ano nesta Igreja de N. administrando nela o Sacramento da Confirmação o Reverendíssimo Senhor D. N. Arcebispo ou, de sua licença o Reverendíssimo Senhor D N Arcebispo, ou Bispo de N. Foram crismadas as pessoas seguintes. N. filho de N. e N. freguês de tal Igreja, ou morador em tal parte: foi padrinho N. ou madrinha N. casado, viúvo, ou solteiro, morador em tal parte. (Constituições Primeiras,1707, p. 37, Tit. XXII, 81, em itálico no original) No mesmo parágrafo, como deverá ser o assento daqueles que desejando, usaram a prerrogativa oferecida para a troca de nomes: N. que até agora se chamava N. filho de N e N. etc. (Constituições Primeiras 1707, p. 37, Tit. XXII, 81, em itálico no original), cuja anotação também deveria ser transferida para a margem do registro de batismo daquele que cambiou o nome. O último parágrafo reza acerca na necessidade do registro em seguimento imediato ao ato de crismar, a necessidade de preservar os registros, de mostrá-los ao visitador e dizer-lhes daqueles que necessitam da crisma na localidade, entre outros dispositivos que regulam a burocracia que margeia o sacramento. 3. A localidade do Estreito e seus registros eclesiásticos Após a evasão da Vila do Rio Grande devido à invasão dos espanhóis, uma boa parte da população transferiu-se ou foi transferida para a margem norte do canal que liga a Lagoa dos Patos ao mar, para a localidade denominada Estreito, um lugarejo que 4

5 até então era completamente dependente da Vila. Essa transferência, em 1763, deu-se em meio ao tumulto, aos roubos, às agressões a pessoas, estupros de mulheres, à perda de bens, morte de familiares e condução de famílias inteiras pelos castelhanos para as terras pertencentes à Coroa de Espanha, na Banda Oriental, localidade de San Carlos de Maldonado, hoje cidade de San Carlos no território uruguaio. No ano de 1770, quando inicia uma seqüência de ritos de confirmação de batismo coletivos, a vida já estava, de alguma maneira normalizada. Os livros da paróquia de Rio Grande lá ficaram quando da fuga. O padre Manuel Francisco da Silva, pároco da Vila, fez o termo de abertura do primeiro livro de batismos do Estreito no ano de 1765, cerca de dois anos após o incidente da invasão. Precavidamente, deixou quatro folhas em branco antes de iniciar os registros e quatro folhas ao final, todas elas rubricadas por ser assim preciso e necessário (1º Livro de Batismos do Estreito, ). Os livros de Rio Grande foram levados pelos castelhanos e pelo clero espanhol foram repatriados aos lusos através do Bispado do Rio de Janeiro, de tal modo que, quando a Vila foi retomada pelos lusos em 1777, os registros paroquiais já se encontravam lá, à disposição do novo pároco, já que o padre Manuel Francisco da Silva continuou no Estreito mesmo após a devolução do Rio Grande, dando seqüência à assistência dos seus paroquianos. Alguns registros produzidos durante os o período da invasão foram recuperados pelo pároco, talvez em anotações esparsas feitas na emergência, transferidos fora da ordem cronológica para esse primeiro livro. Pertencem ao ano de 1763 mas só foram anotados no ano de 1768, os registros (...) feitos no tempo, e confusão da corrida, e depois dela, e alguns ainda antes de haver este livro, e não só por mim, senão também pelos Padres Francisco de Lima Pinto, Manuel Marques de Souza, Bernardo Lopes, e Luís Rodrigues, e por inadvertência se não lançaram no princípio deste livro aonde tocavam seguindo sua ordem (1LBat-Estreito, fl. 19) Tais registros seguem do fólio 19 ao fólio 27. Essa alteração na ordem dos registros reflete a própria vida do Continente do Rio Grande nos primeiros quarenta anos de seu povoamento oficial. De 1737 a 1777 a paz e a beligerância se alternavam, os naufrágios, as mudanças, as chegadas de levas de migrantes açorianos faziam com que os períodos de normalidade da vila fossem repletos de novidades. A própria fundação de Rio Grande e os primeiros núcleos familiares que lá chegaram são fruto 3 Doravante 1LBat-Estreito. 5

6 dessas incertezas. Em função dos ataques à Colônia do Sacramento e o sítio a essa praça entre os anos de fizeram que muitas famílias fossem transferidas para o presídio militar que ali se erigia com função de proteger a retaguarda da Colônia e criar uma via de acesso pelo norte aos campos que a margeavam. Nisso, então, os registros do Estreito, por mais que pareçam anômalos, estão de acordo com as anomalias pelas quais o Continente do Rio Grande de São Pedro passava. Algumas das quais soam estranhos aos estudiosos do Brasil colonial. Vale a pena citar o caso da câmara de vereadores do Continente. A uma vila, na organização política lusa, sempre está associada uma câmara de vereadores. A Vila do Rio Grande possuía uma. No tempo e confusão da corrida, a câmara foi transferida para a Viamão, que passou a tê-la sem obter o estatuto de Vila. Quando da devolução, Rio Grande continuou a ter o estatuto de Vila, entretanto, sem uma câmara, pois esta, após ter sede em Viamão, foi transferida para Porto Alegre. Situação paradoxal: a única vila não possuía câmara e a única câmara não se situava em uma vila. Assim, situações como anotações fora da ordem cronológica mais parecem respeitar a ordem natural da confusão social e política do que serem destoantes delas. Dentro desse período de anomalia normal dessa fronteira deu-se a realização do primeiro conjunto de confirmações de batismo de toda o Continente do Rio Grande. Não há registro semelhante para nenhuma outra localidade até então. Um segundo conjunto de crismas foi percebido pela pesquisadora Sherol Santos no terceiro livro batismos da freguesia de Santo Antônio da Guarda Velha 4. São, então, os registros do Estreito, efetuados pelo Vigário Manuel Francisco da Silva, a esse tempo sem uma paróquia para exercer sua vigaria, já no Estreito, até a invasão, existiam apenas capelas ligadas à paróquia da freguesia de Rio Grande e a localidade é dita esta fronteira nos registros desse primeiro livro. O vigário Manuel Francisco da Silva encerra seus registros com uma contagem de novecentas pessoas, pouco mais ou menos que se crismaram nesse referido assento. Mas na conferência do número de crismados registrados no livro, somam-se apenas 822, de onde se infere que o pouco mais ou menos pecou por muito menos que a estimativa do vigário. Mas também não se pode exigir muito deste velho pároco. Tendo iniciado suas funções como vigário em Rio Grande no ano de 1747, em 1770 já 4 Em comunicação pessoal. 6

7 somavam vinte e três anos à frente da cristandade do Continente. Não se sabe com que idade chegou à localidade, mas percebe-se nesse ínterim de duas décadas, pouco mais ou menos, uma deterioração da visão do padre. No ano de 1765, em letra miúda em muito bem desenhada, Manuel Francisco da Silva registra quatro batismos por fólio tornam-se três no ano de 1768 e no mesmo ano passam a dois por fólio. Na mesma medida a letra aumenta de tamanho. Ao final do livro, no já no ano de 1779, apenas um registro por fólio, com a letra ainda bem desenhada porém em dimensões muito grandes. Nos registros o padre não dá mostras de queda na motricidade fina pois o primor da caligrafia não apresenta traços irregulares, seguindo clara e bem desenhada. Talvez o lapso de uns oitenta registros, pouco mais ou menos, tenha sido fruto da vista enevoada e cansada pela idade Os registros da Confirmação do Batismo ou Crisma na localidade do Estreito Nessa listagem de crismados estão relacionadas pessoas de todos os estatutos sociais, pretos, pardos, escravos, capitães, forros, índios. Também alguns laços parentais ficam registrados, no caso da madrinha ser casada ou ser uma jovem. Para os jovens há o registro do nome de seus pais ou ao menos de seu pai. Para os homens solteiros, exceto em alguns casos em que o pai tem alguma posição destacada principalmente nas tropas não aparece tal vínculo. Colocado logo abaixo, antes de seguir adiante, a imagem do fólio que contém o início de tais registros. Pode ser observado que, já no primeiro registro, ocorre o mesmo que ocorria nos registros batismais do Continente do Rio Grande de São Pedro e em outras localidades: as disposições das Constituições Primeiras não eram seguidas à risca! Tal como nos batismos, assim é disposto nas Constituições Primeiras, em citação anterior, padres não poderiam ser padrinhos. Tal como nos batismos de Rio Grande e do Estreito, amiúde o são, indo ao encontro de situação semelhantes vistas em outras localidades da colônia, da qual cita-se como exemplo o estudo de Brügger para São João del Rei 5. Nas crismas do Estreito, o primeiro padrinho de foi o padre Francisco de Lima Pinto, escudando talvez o pároco que ministra o sacramento de tornar-se também 5 Brügger, por exemplo, constata que alguns dos padrinhos mais concorridos para as crianças de São João del Rei eram padres. 7

8 padrinho dos crismandos. Essa situação que se repete nos quatro registros seguintes e ao longo dos registros de crisma desse livro, muitas outras vezes. São algumas das quebras de protocolo observadas nos registros paroquiais. Esses aspectos merecem atenção, mas o intuito desse escrito é trazer à toda algumas das peculiaridades dos registros de crisma em si e dos registros de crisma do Estreito. 8

9 9

10 No caso do Continente do Rio Grande de São Pedro a documentação de registros de Confirmação de Batismo mais antiga localizada, pode não ser a primeira de toda a região do Extremo-sul do Estado do Brasil. É possível que tenha havido cerimônias semelhantes na Colônia do Sacramento. Um indicativo dessa possibilidade é a presença, já nesse primeiro arrolamento de crismas, de Manuel Marques de Souza, filho de Antônio Simões e Maria Quitéria Marques de Souza, migrados da Colônia do Sacramento para a recém fundada localidade de Rio Grande em 1737, nascido em Rio Grande em 1743 (Domingues, 1981, p. 22). Essa família manteve contato e possivelmente alguma propriedade na Colônia do Sacramento em todo o período em que esteve sob posse lusa. Um outro Manuel Marques de Souza, irmão de Maria Quitéria, tio homônimo, portanto, de Manuel Marques de Souza nascido em Rio Grande, era dito Reverendo Padre e exercia seu ofício de clérigo na Colônia do Sacramento. Sabendo-se que durante o século XVIII, até a tomada dessa praça pelos castelhanos, houve momentos em que a população da Colônia ultrapassou as três mil almas, não é difícil supor que visitadores autorizados ou mesmo os padres da localidade, a exemplo do padre Manuel Francisco da Silva, tivessem obtido permissão para realizar o rito de confirmação do bispo do Rio de Janeiro. Sobre essas quebras de protocolo, podemos chamar a atenção também para a obrigatoriedade de que padrinhos e crismados fossem de sexos diferentes que não se evidenciou no registro da confirmação do jovem Isidorio, que em vez de um padrinho apresenta uma madrinha, Joana Maria do Sacramento (1LBat-Estreito, fl. 46). Entretanto, é dentro do protocolo que se encontra uma característica ímpar dessa documentação. A possibilidade formal da mudança de nome dos crismandos, conforme o já citado parágrafo 78 das Constituições Primeiras foi utilizada pelos habitantes do Continente. Não o foi em quantidade grande. Pelo contrário. Em oitocentos e vinte registros contaram-se apenas onze situações de troca de nome. O que chama a atenção é que esse recurso atingiu todos vários estatutos sociais, senão os mais relevantes. Abaixo, em ordem cronológica, aqueles que lançaram mão de tal recurso: Joaquina que até agora se chamava Emerenciana filha legítima dos ditos [Francisco Pinto e Bernarda Cabral]. Foi Madrinha Ana da Silveira. (1LBat-Estreito, fl. 51, 06/06/1770) Eugênio Barbosa, que até agora se chamava Paulo filho legítimo de José Barbosa, e de Páscoa do Espírito Santo. Foi Padrinho o Capitão Antônio Joaquim de Velasco. (1LBat- 10

11 Estreito, fl. 52v, 17/06/1770) Joaquina solteira, chamada antes Januária, filha legítima de Joaquim Soares já defunto, e de Gregória Maria. Foi Madrinha Ana Maria Teresa mulher de Gaspar de Souza. (1LBat-Estreito, fl. 55v, 19/06/1770) Matildes solteira chamada antes Laureana, filha natural de Joana preta forra solteira também, e de pai incógnito. Foi Madrinha Gregória Maria viúva. (1LBat-Estreito, fl. 55v, 19/06/1770) Maria índia solteira Tape, chamada antes Balchiora [sic]. Foi Madrinha Bárbara de Souza. (1LBat-Estreito, fl. 56, 19/06/1770) Maria preta solteira, chamada antes de Josefa escrava de José Francisco. Foi Madrinha Joana preta solteira. (1LBat-Estreito, fl. 56, 19/06/1770) Joaquina solteira chamada antes Marta, filha legítima de Rafael Rodrigues, e de sua mulher Anastácia Maria. Foi Madrinha Bárbara de Souza (1LBat-Estreito, fl. 57v, 20/06/1770). Manuel solteiro índio que antes se chamava Bruno. Foi Padrinho José Rabelo (1LBat- Estreito, fl. 58, 21/06/1770). Tomás Eusébio de Vila Nova, chamado Antes Eusébio, solteiro. Foi Padrinho João Batista de Carvalho Furriel. (1LBat-Estreito, fl. 63, 26/06/1770) Genoveva chamada Antes Remígia filha legítima de Antônio Gomes Parobé, e de sua mulher Francisca Maria. Foi Madrinha Genoveva Maria mulher de Manuel Teixeira. (1LBat-Estreito, fl. 72v, 20/08/1770) João chamado antes Damásio preto crioulo solteiro escravo de Miguel de Barros. Foi Padrinho João das Almas. (1LBat-Estreito, fl. 73v, 21/06/1770) E aqui se revela um grande auxílio desse tipo de documento a quem se alça a reconstituir famílias, biografias, trajetórias, micro-análises tendo o nome dos agentes sociais como seu principal identificador. Um pouco dos agentes sociais que somem dos olhos dos pesquisadores podem ser recuperados a partir da troca de nomes permitida no momento da crisma. Quanto aos motivos, pouco se pode dizer, por serem poucos os que usaram esse recurso e não se visualizar nenhum padrão. O terceiro registro transcrito acima parece indicar que a moça que a partir desse momento se chamou Joaquina adotou o nome do pai já falecido, talvez indicando uma posição diferenciada no grupo familiar. Maria, preta solteira, pode ter optado pelo novo nome como forma de enfraquecer o elo que o nome Josefa estabelecia com seu senhor José. Somente os dois últimos registros guardam semelhança na opção pelo novo nome: os crismados adotaram o nome de seus padrinhos. Também chama a atenção o número de pessoas não brancas que utilizam esse recurso. Cinco dos onze registros são de escravos, forros, filhos de forros ou indígenas, com toda a certeza. Dos seis restantes, não se pode afirmar que eram brancos ou não. A possibilidade de trocar o nome e com isso desvincular-se de um passado associado a 11

12 esse nome estava dada e sendo utilizada no momento da crisma. A ordem dos registros de crisma, ou seja, quem na localidade foi crismado antes dos outros também parece significar as hierarquias sociais. Não necessariamente que se crismassem todos os livres e aquinhoados da localidade antes dos mais pobres ou dos escravos, mas parece antes refletir o destaque do crismando em relação ao seu grupo específico de pertença ou de estatuto social correlato. O primeiro a ser crismado no Estreito, José Rodrigues Nicola, era morador da Vila do Rio Grande no mínimo desde 1740, possivelmente migrado da Colônia do Sacramento. Segundo os padrões de posse de escravos estabelecidos por Maria Luiza Bertulini Queiroz, Nicola situava-se no terceiro patamar dos maiores proprietários de escravos da localidade, entre 5 e 7 escravos numa escala cujo topo está somente um proprietário com 15 escravos (Queiroz, 1987, p. 100). O primeiro padrinho que quebrou a série de crismas em que o padre Francisco de Lima Pinto foi padrinho foi Manuel Marques de Souza, de família importante na região, também situados entre os maiores proprietários de escravos, sesmeiros, detentores de patentes militares. No âmbito dos parentes colaterais, era tio por afinidade de Manuel Marques de Souza o médico do presídio militar da Vila do Rio Grande e tio consangüíneo o Reverendo Padre homônimo seu (Hameister, 2006, cap. 5). Sem romper com essa lista de pessoas com algum destaque na sociedade, o primeiro escravo a ser crismado na localidade é o escravo do próprio padre Manuel Francisco da Silva, possivelmente por ter sua educação religiosa supervisionada pelo seu senhor. Não raro os escravos eram crismados imediatamente após o seu senhor ou após a esposa e filhos de seu senhor, indicando novamente que mais que o agrupamento por estatuto social, o grupo ou a família de pertencimento pesavam mais nessa seqüência. Tal é o caso de Manuel, preto solteiro, crismado logo após Francisco, filho solteiro de José Francisco Chaves, sendo que José Francisco era proprietário do escravo Manuel (1LBat-Estreito, fl. 46, 27/05/1770). Reforça essa idéia de grupos de afinidade as crismas em que soldados de diferentes companhias são crismados em seqüência, não raro os primeiros a receberem o sacramento serem tornarem-se padrinhos de seus companheiros que crismaram-se adiante. Nisso se repete o já observado em muitos trabalhos acerca do compadrio: o padrão estabelecido para os padrinhos é possuir estatuto social semelhante ou superior ao de seus afilhados. Entretanto, no caso das crismas pessoas adultas ou que já possuem 12

13 discernimento exigido nas Constituições Primeiras para receber o sacramento escolhem seus padrinhos. Toda a discussão que se procede acerca de quem escolhia os padrinhos das crianças escravas e escravos adultos (Gudeman & Schwartz, 1988) os pais das crianças ou seus senhores parece perder aqui o sentido, já que dotados de discernimento, compreensão e um conhecimento mínimo da fé católica, poderiam escolher seus próprios padrinhos. Como nos batismos, há pessoas de estatuto social bastante elevado como padrinhos de escravos. Como nos batismos, observou-se que esses escravos apadrinhados por gente importante também são escravos de gente com alguns diferenciais nessa sociedade. Citam-se o exemplo do escravo do padre Manuel Francisco da Silva sendo batizado pelo padre Francisco de Lima Pinto ou de Joaquim, preto crioulo, afilhado de crisma do mesmo padre Francisco de Lima Pinto e escravo do já citado José Rodrigues Nicola. Também é importante notar que a proibição de que se repetisse na crisma o mesmo padrinho/madrinha do batismo abre portas, nesse outro momento, para uma renovação de alianças sacramentadas, ou seja, limpas dos vínculos mundanos como seriam as sociedades em negócios ou relações de comércio. No caso do batismo quando respeitadas todas as formalidades, o vínculo firmado, em idade dos partícipes, geralmente afasta o batizando em uma ou mais gerações de seu padrinhos. Ao contrário, o vínculo gerado na crisma pode refletir proximidades, afinidades, alianças dadas entre pessoas de mesma idade e mesmo estatuto social, cuja escolha foi feita pelos crismandos dotados de discernimento. Assim, companheiros de armas, de ofício, vizinhos, sócios ou outra sorte de vínculos podiam atualizar esse tipo de vínculo sacramentado nesse momento da vida. Incluir novas pessoas que não eram presentes em suas vidas ou na vida de seus familiares quando do batismo, tanto expressar a mobilidade social naquela localidade, na qual alguém inexpressivo no momento do batismo possa ser alguém de destaque passados dez ou mais anos. Pode reiterar laços já existentes quando a escolha recai sobre membro da família dos padrinhos de batismo. Torna-se, portanto, mais útil ainda quando se pode comparar a posição social e grau de parentesco dos padrinhos de batismo com o padrinho ou madrinha de crisma. As possibilidades são muitas. 5. João das Almas e Maria Pinta da Costa 13

14 Nesse universo a ser descoberto, surgiu um personagem até então desconhecido para os que estudam os registros paroquiais dessa região 6. Até o início das crismas, um homem de nome João das Almas, casado com Maria Pinta da Costa havia batizado apenas uma criança, também no ano de 1770 (1LBat-Estreito, fl. 42v, 12/03/1770). Ao final dos registros das crismas, ele acrescentava ao seu rol de afilhados mais quinze pessoas. Sua mulher, que até então jamais batizara criança alguma, torna-se madrinha de cinco pessoas. Nem de um nem de outro há registro nos livros de Rio Grande, no tempo que antecedeu a correria 7. Surgiram do nada e tornam-se padrinhos preferenciais para as crismas e, depois de encerradas as crismas, também com um número significativo de afilhados. A grande peculiaridade é que nem João das Almas nem Maria Pinta batizavam crianças brancas e livres, com exceção de dois afilhados de crisma de João das Almas, os meninos João e Marcos filhos de Joaquim Vaz, casado com Quitéria Ferreira (1LBat-Estreito, fl. 71, 16/08/1770), ele com alguma patente da Companhia de Dragões. Todos os demais afilhados de João das Almas e Maria Pinta são o que poderia ser dito gente de cor, não necessariamente africanos ou afro-descendentes (1LBat- Estreito). Nem necessariamente escravos. Há entre seus afilhados escravos crioulos e africanos, há forros de nação e há forros sem nenhum complemento, mas há também gente denominada parda e parda forra, o que pode indicar indígenas. E há indígenas. Índios tape naturais das Missões Jesuíticas aldeia de São Borja, da aldeia de São Nicolau, ou genericamente ditos índios tape, que ofereceram seus filhos para o casal batizar ou chamavam João das Almas para ser padrinho de crisma. São ao todo onze vezes que João compareceu à pia batismal como padrinho e dez as vezes que Maria Pinta o fez. Entre afilhados de crisma e de batismo, ao final do primeiro livro de registros do Estreito, João das Almas foi padrinho vinte e seis vezes e Maria Pinta da Costa quinze (1LBat-Estreito). Comparando esse número de afilhados com o que se obteve para os padrinhos de 6 Cf. Hameister, 2006, Queiroz Sobre os livros batismais de Rio Grande do período que antecede a invasão da Vila pelos castelhanos, há que se fazer uma observação importante: contam-se apenas com os registros de escravos que foram efetuados antes da separação de livros para escravos e livres. Os livros específicos para o registros batismais de crianças escravas foram todos subtraídos do Arquivo da Diocese Pastoral de Rio Grande em data incerta. 14

15 um grupo de origem facilmente identificável da Vila do Rio Grande, os açorianos, no período imediatamente anterior, coloca o casal em situação comparável à elite da Vila, pessoas pertencentes às famílias mais importantes da localidade em relação aos seus compadres ilhéus. Maria Quitéria Marques de Souza, mãe de Manuel Marques de Souza, por exemplo, compareceu à pia batismal como madrinha de vinte crianças filhas de ilhéus e seu marido Antônio Simões o fez somente cinco vezes (Hameister, 2006, cap. 5). Mais intrigante ainda torna-se esse casal, João e Maria, quando em nenhum registro em que seus nomes figuram há qualquer indicação de que sejam brancos, pardos, índios, de nação, crioulos. Somente seus nomes, sem nenhuma outra referência, estão registrados. Pode-se pensar que seriam indígenas ou afro-descendentes. O sobrenome de João não é propriamente um sobrenome, podendo estar muito mais referenciado em atividades místicas ou de curandeirismo. Não há em nenhum documento consultado até o presente sejam listagens de condutores de tropas, de beneficiários de mercês, de casais, ou o que seja, nem ele e nenhum outro das Almas. Não há uma família das Almas. Não há alusão aos pais de João nem de Maria Pinta, não há nenhuma referência a terem migrado de algum outro lugar quando da transferência da população para o Estreito. Não há propriedades de terras, de escravos, de animais, de casas, de lavouras em seu nome, distanciando as posses materiais do prestígio que adquiriram. Nada indica que lá estavam, já que os registros dos batismos da população do Estreito no período que antecede a invasão da Vila do Rio Grande eram todos feitos nos livros dessa Vila. Tão intangíveis e misteriosos quanto as próprias almas que se afiguram no nome de João são ele e sua mulher. Do nada surgiram nesses registros e, percebe-se no momento da crisma possuírem ou terem construído uma posição que lhes confere ascendência sobre uma parcela importante da população. Com exceção do militar da Companhia de Dragões e sua mulher, nenhum outro notável ou ao menos distanciado há uma geração do cativeiro ou de territórios indígenas convidou-os para padrinhos. Talvez esses que são exceção o tivessem feito por gratidão a alguma prática religiosa, mística, ato de curandeirismo, atenção a um parto complicado ou outros favores que os livros da Igreja Católica não permitiam registrar. Dado o número de afilhados que possuíam, João das Almas e Maria Pinta da 15

16 Costa não parecem ser daqueles padrinhos em situação social semelhante a de todos os seus afilhados e compadres. O casal possuía ascendência sobre parcela importante daquilo que pode ser chamado de setores subalternos dessa sociedade. Dado o número de afilhados e por conseqüência compadres que possuíam, incorrem naquela categoria de pessoas com quem não se pode bulir impunemente (Hameister, cap. 6). Há um séqüito de apoiadores e aliados registrados nesses livros, membros de setores qualificados como base da pirâmide social. João das Almas mais parece ser um príncipe dessa ralé, mas ainda assim um príncipe... Seus aliados não ficavam apenas ao seu redor. Viviam ou freqüentavam as propriedades das boas famílias da localidade, fossem como escravos, como agregados ou como jornaleiros. Podiam ser seus olhos e ouvidos em vários locais do Estreito ao mesmo tempo. Se a súbita aparição do casal ocorreu neste livro de registros do Estreito, há um outro mistério decorrente de sua súbita aparição nos registros batismais: como e através de que meios construíram essa ascendência sobre tão variado grupo de subalternos do Estreito. As questões suscitadas por esse casal encaminham essa breve apresentação da fonte e de seu conteúdo para as suas considerações finais. 6. Considerações Finais Uma vez apresentada essa fonte e comentados alguns casos específicos ou generalizáveis de seus registros, cabe também indicar alguns de seus problemas. O primeiro deles é, dado a configuração e a raridade com que são encontradas, dificilmente vê-se nelas o corpus documental específico para uma pesquisa de grade fôlego. Mas, como parte integrante dos livros de registros batismais e do conjunto de registros paroquiais das localidades, apresentam conteúdos em quantidade e qualidade diferenciados dos demais. Podem ser importante para a complementação de dados colhidos acerca dos agentes sociais. Podem dar solução ao sumiço de alguns agentes sociais, quando se percebe que a pessoa não sumiu e sim o seu nome foi substituído por outro. Isso também pode explicar alguns dos surgimentos súbitos de pessoas muito bem inseridas entre os habitantes de uma localidade. Ou seja, através da troca de nomes, não foi um novo agente social que surgiu em cena, mas uma pessoa já conhecida que por motivos que nem sempre, ou melhor dizendo, quase nunca nos são dados a perceber 16

17 nesses registros, mudou seu nome sem que se modificasse o seu círculo de relações. Podem complementar estudos acerca de mobilidade social e espacial, já que boa parte dos registros trazem informações sobre a origem familiar do crismando e quem são os seus padrinhos, ou seja, aqueles aos quais se confia os cuidados, as responsabilidades relativas às suas almas imortais. Por outro lado, apresentam elas mesmas os seus problemas específicos. O caso de João das Almas e Maria Pinta da Costa é exemplar. Se até os meses que antecedem às crismas haviam comparecido à pia batismal apenas uma vez, nos anos que vão de 1770 a 1779, quando se encerra esse primeiro livro, ganharam espaço no mercado de compadrios. Bem provável a popularidade entre os seus afilhados de crisma tenha se estendido aos batismos, já que de um único compadrio de pia batismal em cinco anos, foram convidados mais vinte e uma nos nove anos subseqüentes. E aí sim, exclusivamente entre os setores ditos subalternos: índios, pretos, pardos, cativos, forros. Há que se investigar, portanto, qual a importância da confirmação do batismo e dos padrinhos desse rito para essas populações, assim como há que se investigar quais as qualidades que estes desejavam que um padrinho ou madrinha tivessem. Mais do que isso, a presença de João das Almas e de Maria Pinta da Costa nas crismas e batismos desses estratos baixos da pirâmide social evidencia uma autonomia de escolha de tais pessoas. Nem os ilustre padres ou capitães, nem um de seus pobres pares simplesmente. Havia gente que satisfazia os quesitos para cuidar das almas dos cristãos de pele escura que não eram colhidos necessariamente nem dentro do grupo dos mais ilustres da localidade nem tampouco entre os pura e simplesmente iguais a eles. Os registros de crisma trazem portanto, a confirmação de existência ou, melhor dito, da construção de um estrato intermediário entre os que tudo possuem e os que nada têm, capaz de conquistar a preferência desses segundos. A subserviência completa dos estratos inferiores nessas matérias então, pode ser questionada, ainda que não se tenha idéia de como se processou essa construção. E com a constatação de que, uma incluída essa fonte nos documentos de pesquisa, as soluções para os problemas de investigação que ela traz são eclipsado pelas perguntas que a ela se pode fazer, e que sabe-se lá se pode a fonte conter os dados da resposta ou clamar pelo cruzamento com os dados extraídos de outros documentos. Em suma e bem ao gosto daqueles que apreciam um novo desafio: mais do que respostas, as 17

18 relações de registros de crismas contém novas perguntas que clamam por resposta. Em vez de saciar, instiga-lhes a mais ainda a saudável curiosidade. FONTES PRIMÁRIAS MANUSCRITAS E PUBLICADAS: ARQUIVO DA DIOCESE PASTORAL DO RIO GRANDE. Livro 1 o de Batismos do Estreito DA VIDE, Sebastião Monteiro. Constituições Primeiras do Arcebispado da Bahia. Coimbra: Colégio das Artes da Companhia de Jesus, DOMINGUES, Moacyr. Cópia Resumida do Livro Primeiro de Batismos do Rio Grande de São Pedro Porto Alegre:dactiloescrito, IGREJA CATÓLICA. Bautistério e Cerimonial dos Sacramentos da Sancta Madre Igreja Romana. Coimbra: Officina de Joam Antunes & à sua custa, Livros, Artigos e Teses: BRÜGGER, Sílvia Maria Jardim. Minas Patriarcal - Família e Sociedade (São João del Rei, séculos XVIII e XIX). Niterói: PPG-HIS/UFF, UFF, [tese de doutoramento]. FRAGOSO, João Luís Ribeiro. "Fidalgos e parentes de pretos: notas sobre a nobreza principal da terra do Rio de Janeiro ( )". In: FRAGOSO, João Luís Ribeiro, ALMEIDA, Carla Maria Carvalho de & SAMPAIO, Antônio Carlos Jucá de. Conquistadores e Negociantes: histórias de elites no Antigo Regime nos trópicos. América lusa, séculos VI a XVIII. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, GUDEMAN, Stephen & SCHWARTZ, Stuart. "Purgando o Pecado Original: compadrio e batismo de escravos na Bahia no século XVIII". In: REIS, João José. Escravidão e Invenção da Liberdade. Estudos Sobre o Negro no Brasil. São Paulo: Brasiliense, QUEIROZ, Maria Luiza Bertulini. A Vila do Rio Grande de São Pedro. Rio Grande: FURG, HAMEISTER, Martha Daisson. "A inversão da lógica do dom: os compadrios entre desiguais na Vila de Rio Grande ( )". In: Anais da I Conferência Internacional de História Econômica e III Encontro Nacional de Pós-Graduação em História Econômica. Campinas: ABPHE/Unicamp, HAMEISTER, Martha Daisson. Para Dar Calor à Nova Povoação: estudo sobre estratégias sociais e familiares a partir dos registros batismais da Vila do Rio Grande ( ). Rio de Janeiro: Instituto de Filosofia e Ciências Sociais, Universidade Federal do Rio de Janeiro, [Tese de Doutoramento] 18

Catecismo da Doutrina Cristã

Catecismo da Doutrina Cristã Catecismo da Doutrina Cristã (Edição revista e atualizada) EDITORA AVE-MARIA Apresentação à nova edição Estamos apresentando aos fiéis cristãos o Catecismo da doutrina cristã, revisto e atualizado. Conservamos

Leia mais

agora a algumas questões Quem pode receber o

agora a algumas questões Quem pode receber o Pe. Henrique Soares da Costa Já vimos, nos artigos teologia do Batismo, isto é, do agora a algumas questões precedentes, os principais aspectos da significado deste sacramento. Respondamos, práticas. Quem

Leia mais

COMUNIDADE TRANSFORMADORA UM OLHAR PARA FRENTE

COMUNIDADE TRANSFORMADORA UM OLHAR PARA FRENTE 23 3 COMUNIDADE TRANSFORMADORA UM OLHAR PARA FRENTE Por que você deve dar este estudo Nas duas semanas anteriores, conversamos sobre dois aspectos de nossa missão comunitária que envolve: (a) olhar para

Leia mais

Juniores aluno 7. Querido aluno,

Juniores aluno 7. Querido aluno, Querido aluno, Por acaso você já se perguntou algumas destas questões: Por que lemos a Bíblia? Suas histórias são mesmo verdadeiras? Quem criou o mundo? E o homem? Quem é o Espírito Santo? Por que precisamos

Leia mais

Mosaicos #7 Escolhendo o caminho a seguir Hb 13:8-9. I A primeira ideia do texto é o apelo à firmeza da fé.

Mosaicos #7 Escolhendo o caminho a seguir Hb 13:8-9. I A primeira ideia do texto é o apelo à firmeza da fé. 1 Mosaicos #7 Escolhendo o caminho a seguir Hb 13:8-9 Introdução: Jesus Cristo é o mesmo, ontem, hoje e para sempre. Não se deixem levar pelos diversos ensinos estranhos. É bom que o nosso coração seja

Leia mais

Deus: Origem e Destino Atos 17:19-25

Deus: Origem e Destino Atos 17:19-25 1 Deus: Origem e Destino Atos 17:19-25 Domingo, 7 de setembro de 2014 19 Então o levaram a uma reunião do Areópago, onde lhe perguntaram: "Podemos saber que novo ensino é esse que você está anunciando?

Leia mais

Catecismos tupi e dispensas: a construção missionária da idéia de casamento para os. gentios

Catecismos tupi e dispensas: a construção missionária da idéia de casamento para os. gentios Catecismos tupi e dispensas: a construção missionária da idéia de casamento para os gentios Jaqueline Ferreira da Mota PPG-UFPA Orientadora: Maria Cândida D. M. Barros - UFPA Ronaldo Vainfas 1 (1997) afirma

Leia mais

FACULDADE DE ENSINO SUPERIOR DE LINHARES - FACELI SELEÇÃO E COMENTÁRIO DE CENAS DO FILME GLADIADOR LINHARES

FACULDADE DE ENSINO SUPERIOR DE LINHARES - FACELI SELEÇÃO E COMENTÁRIO DE CENAS DO FILME GLADIADOR LINHARES FACULDADE DE ENSINO SUPERIOR DE LINHARES - FACELI SELEÇÃO E COMENTÁRIO DE CENAS DO FILME GLADIADOR LINHARES 2011 FACULDADE DE ENSINO SUPERIOR DE LINHARES FACELI Ana Cistina de Souza Pires Grasiela Sirtoli

Leia mais

Por : Lourdinha Salles e Passos. Apresentação. Sendo assim, aprovo este Diretório para o Sacramento do Batismo, e o torno obrig

Por : Lourdinha Salles e Passos. Apresentação. Sendo assim, aprovo este Diretório para o Sacramento do Batismo, e o torno obrig Diretório do Sacramento do Batismo Por : Lourdinha Salles e Passos Apresentação Era meu desejo, de longa, que nossa Arquidiocese tivesse um Diretório do Sacram O Batismo, entre outros efeitos, incorporando-nos

Leia mais

Educação Patrimonial Centro de Memória

Educação Patrimonial Centro de Memória Educação Patrimonial Centro de Memória O que é história? Para que serve? Ambas perguntas são aparentemente simples, mas carregam uma grande complexidade. É sobre isso que falarei agora. A primeira questão

Leia mais

Sobre o Sistema FiliaWEB

Sobre o Sistema FiliaWEB Setembro/2009 SUMÁRIO SOBRE O SISTEMA FILIAWEB... 3 I - PAPÉIS E RESPONSABILIDADES NA NOVA SISTEMÁTICA DAS LISTAS DE FILIAÇÃO PARTIDÁRIA... 4 II CADASTRAMENTO DE USUÁRIO... 5 III REGISTRO DE FILIADOS...

Leia mais

2015 O ANO DE COLHER ABRIL - 1 A RUA E O CAMINHO

2015 O ANO DE COLHER ABRIL - 1 A RUA E O CAMINHO ABRIL - 1 A RUA E O CAMINHO Texto: Apocalipse 22:1-2 Então o anjo me mostrou o rio da água da vida que, claro como cristal, fluía do trono de Deus e do Cordeiro, no meio da RUA principal da cidade. De

Leia mais

ESCOLA BÍBLICA I. E. S.O.S JESUS

ESCOLA BÍBLICA I. E. S.O.S JESUS Data: 03/03/08 COMO A MORTE ENTROU NO MUNDO PECADO Significa errar o alvo, rebelião, desobediência. etc. HERMENEUTICA A arte de interpretar o sentido das palavras em leis, textos, Romanos, 5 : 12 12 Portanto,

Leia mais

EIXO TEMÁTICO I: HISTÓRIAS DE VIDA, DIVERSIDADE POPULACIONAL E MIGRAÇÕES.

EIXO TEMÁTICO I: HISTÓRIAS DE VIDA, DIVERSIDADE POPULACIONAL E MIGRAÇÕES. EIXO TEMÁTICO I: HISTÓRIAS DE VIDA, DIVERSIDADE POPULACIONAL E MIGRAÇÕES. Tema 1: Histórias de vida, diversidade populacional (étnica, cultural, regional e social) e migrações locais, regionais e intercontinentais

Leia mais

O céu. Aquela semana tinha sido uma trabalheira! www.interaulaclube.com.br

O céu. Aquela semana tinha sido uma trabalheira! www.interaulaclube.com.br A U A UL LA O céu Atenção Aquela semana tinha sido uma trabalheira! Na gráfica em que Júlio ganhava a vida como encadernador, as coisas iam bem e nunca faltava serviço. Ele gostava do trabalho, mas ficava

Leia mais

Desafio para a família

Desafio para a família Desafio para a família Família é ideia de Deus, geradora de personalidade, melhor lugar para a formação do caráter, da ética, da moral e da espiritualidade. O sonho de Deus para a família é que seja um

Leia mais

Uma volta no tempo de Atlântida

Uma volta no tempo de Atlântida Cristais mestres Esse curso, tratar-se de conhecimentos sagrados deixados por mestres antigos e passados adiante por aqueles que acreditavam que os que descobrissem zelariam por ele. Há muitos anos atrás,

Leia mais

Análise Econômica do Mercado de Resseguro no Brasil

Análise Econômica do Mercado de Resseguro no Brasil Análise Econômica do Mercado de Resseguro no Brasil Estudo encomendado a Rating de Seguros Consultoria pela Terra Brasis Resseguros Autor: Francisco Galiza Sumário 1. Introdução... 3 2. Descrição do Setor...

Leia mais

18/11/2005. Discurso do Presidente da República

18/11/2005. Discurso do Presidente da República Discurso do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, na cerimônia de entrega de certificado para os primeiros participantes do programa Escolas-Irmãs Palácio do Planalto, 18 de novembro de 2005

Leia mais

SÃO JOSÉ: A ENVERGADURA MORAL DO ESPOSO DA VIRGEM MARIA

SÃO JOSÉ: A ENVERGADURA MORAL DO ESPOSO DA VIRGEM MARIA SÃO JOSÉ: A ENVERGADURA MORAL DO ESPOSO DA VIRGEM MARIA Amados irmãos e irmãs em CRISTO, Neste pequeno artigo vou falar um pouco sobre São José, o esposo da Virgem Maria e o pai terreno de Nosso Senhor

Leia mais

Motivos de transferência do negócio por parte dos franqueados

Motivos de transferência do negócio por parte dos franqueados Motivos de transferência do negócio por parte dos franqueados Por Maria Teresa Somma Com o intuito de entender os motivos que levam franqueados a transferir o seu negócio, foi realizada uma pesquisa exploratória

Leia mais

LIBERDADE DE CONSCIÊNCIA, EXPRESSÃO E RELIGIÃO NO BRASIL Rev. Augustus Nicodemus Lopes APRESENTAÇÃO CARTA DE PRINCÍPIOS 2011

LIBERDADE DE CONSCIÊNCIA, EXPRESSÃO E RELIGIÃO NO BRASIL Rev. Augustus Nicodemus Lopes APRESENTAÇÃO CARTA DE PRINCÍPIOS 2011 LIBERDADE DE CONSCIÊNCIA, EXPRESSÃO E RELIGIÃO NO BRASIL [SLIDE 1] CAPA [SLIDE 2] UM ASSUNTO ATUAL APRESENTAÇÃO CARTA DE PRINCÍPIOS 2011 Os conceitos de liberdade de consciência e de expressão têm recebido

Leia mais

Jefté era de Mizpá, em Gileade, terra de Jó e Elias. Seu nome (hebraico/aramaico - יפתח Yiftach / Yipthaχ). Foi um dos Juízes de

Jefté era de Mizpá, em Gileade, terra de Jó e Elias. Seu nome (hebraico/aramaico - יפתח Yiftach / Yipthaχ). Foi um dos Juízes de Jefté era de Mizpá, em Gileade, terra de Jó e Elias. Seu nome (hebraico/aramaico - יפתח Yiftach / Yipthaχ). Foi um dos Juízes de Israel por um período de seis anos (Jz 2:7 ). Jefté viveu em Gileade e foi

Leia mais

BOLSA FAMÍLIA Relatório-SÍNTESE. 53

BOLSA FAMÍLIA Relatório-SÍNTESE. 53 CAPÍTULO6 BOLSA FAMÍLIA Relatório-SÍNTESE. 53 Aspectos de gênero O Programa Bolsa Família privilegia como titulares as mulheres-mães (ou provedoras de cuidados), público que aflui às políticas de assistência

Leia mais

DataSenado. Secretaria de Transparência DataSenado. Março de 2013

DataSenado. Secretaria de Transparência DataSenado. Março de 2013 Violência Doméstica e Familiar Contra a Mulher DataSenado Março de 2013 Mulheres conhecem a Lei Maria da Penha, mas 700 mil ainda sofrem agressões no Brasil Passados quase 7 desde sua sanção, a Lei 11.340

Leia mais

O QUE É ATIVO INTANGÍVEL?

O QUE É ATIVO INTANGÍVEL? O QUE É ATIVO INTANGÍVEL?! Quais as características do Ativo Intangível?! O problema da mensuração dos Ativos Intangíveis.! O problema da duração dos Ativos Intangíveis. Francisco Cavalcante(f_c_a@uol.com.br)

Leia mais

FICHA BIBLIOGRÁFICA. Título: Perfil da Mulher Metalúrgica do ABC. Autoria: Subseção DIEESE/Metalúrgicos do ABC

FICHA BIBLIOGRÁFICA. Título: Perfil da Mulher Metalúrgica do ABC. Autoria: Subseção DIEESE/Metalúrgicos do ABC FICHA BIBLIOGRÁFICA Título: Perfil da Mulher Metalúrgica do ABC Autoria: Subseção DIEESE/Metalúrgicos do ABC Equipe técnica responsável: Fausto Augusto Junior; Zeíra Mara Camargo de Santana; Warley Batista

Leia mais

Cadernos do CNLF, Vol. XVI, Nº 04, t. 3, pág. 2451

Cadernos do CNLF, Vol. XVI, Nº 04, t. 3, pág. 2451 O PLURAL DAS PALAVRAS TERMINADAS EM -ÃO: MUDANÇA OU VARIAÇÃO ESTÁVEL? Miriam Cristina Almeida Severino (UFRJ) cristinasmiriams@yahoo.com.br Christina Abreu Gomes (UFRJ) christina-gomes@uol.com.br 1. Introdução

Leia mais

IGREJA DE CRISTO INTERNACIONAL DE BRASÍLIA ESCOLA BÍBLICA

IGREJA DE CRISTO INTERNACIONAL DE BRASÍLIA ESCOLA BÍBLICA IGREJA DE CRISTO INTERNACIONAL DE BRASÍLIA ESCOLA BÍBLICA MÓDULO I - O NOVO TESTAMENTO Aula IV - Introdução ao Novo Testamento e o caráter Literário dos evangelhos A ORIGEM DO NOME A expressão traduzida

Leia mais

Segredos dos Psicotécnicos para quem não quer ser surpreendido neste volume:

Segredos dos Psicotécnicos para quem não quer ser surpreendido neste volume: Segredos dos Psicotécnicos para quem não quer ser surpreendido www.psicotecnicos.navig8.to www.psicotecnicos.prv.co.il www.psicotecnicos.ezdn.cc www.psicotecnicos.135.it www.psicotecnicos.has.it www.psicotecnicos.hit.to

Leia mais

BRASCAN RESIDENTIAL PROPERTIES S.A. PLANO DE OPÇÃO DE COMPRA DE AÇÕES

BRASCAN RESIDENTIAL PROPERTIES S.A. PLANO DE OPÇÃO DE COMPRA DE AÇÕES BRASCAN RESIDENTIAL PROPERTIES S.A. PLANO DE OPÇÃO DE COMPRA DE AÇÕES SUMÁRIO PLANO DE OPÇÃO PARA AÇÃO... 3 SEÇÃO 1. DISPOSIÇÃO GERAL... 3 1.1 Propósito... 3 1.2 Administração... 3 1.3 Interpretação...

Leia mais

A PRÁTICA PEDAGÓGICA DO PROFESSOR DE PEDAGOGIA DA FESURV - UNIVERSIDADE DE RIO VERDE

A PRÁTICA PEDAGÓGICA DO PROFESSOR DE PEDAGOGIA DA FESURV - UNIVERSIDADE DE RIO VERDE A PRÁTICA PEDAGÓGICA DO PROFESSOR DE PEDAGOGIA DA FESURV - UNIVERSIDADE DE RIO VERDE Bruna Cardoso Cruz 1 RESUMO: O presente trabalho procura conhecer o desempenho profissional dos professores da faculdade

Leia mais

Resultado da Avaliação das Disciplinas

Resultado da Avaliação das Disciplinas Avaliação Curso Direito Imobiliário Registral Aplicado aos Bens Públicos DISCIPLINAS: 1- Propriedade e demais direitos reais 2- Modos de aquisição e perda da propriedade e demais direitos reais CARGA HORÁRIA:

Leia mais

CARTA INTERNACIONAL. Indice:

CARTA INTERNACIONAL. Indice: CARTA INTERNACIONAL Indice: Introdução. I. Equipas de Jovens de Nossa Senhora II. A equipa III. As funções na equipa IV. A vida em equipa V. Abertura ao mundo, compromisso VI. O Movimento das E.J.N.S.

Leia mais

ENTREVISTA Questões para Adauto José Gonçalves de Araújo, FIOCRUZ, em 12/11/2009

ENTREVISTA Questões para Adauto José Gonçalves de Araújo, FIOCRUZ, em 12/11/2009 FGV CPDOC 29/10/2010 Disciplina: Pesquisas Qualitativas - Prof. Mariana Cavalcanti Aluna: Adriana Maria Ferreira Martins Matrícula 091401001 ENTREVISTA Questões para Adauto José Gonçalves de Araújo, FIOCRUZ,

Leia mais

1º VESTIBULAR BÍBLICO DA UMADUP. Livro de João

1º VESTIBULAR BÍBLICO DA UMADUP. Livro de João Upanema/RN, 03 de Agosto de 2013 1º VESTIBULAR BÍBLICO DA Livro de João Leia com atenção as instruções abaixo: 1. Verifique se o caderno de prova contém 30 (trinta) questões. Em caso negativo, comunique

Leia mais

Nem o Catecismo da Igreja Católica responde tal questão, pois não dá para definir o Absoluto em palavras.

Nem o Catecismo da Igreja Católica responde tal questão, pois não dá para definir o Absoluto em palavras. A pregação do Amor de Deus, por ser a primeira em um encontro querigmático, tem a finalidade de levar o participante ao conhecimento do Deus Trino, que por amor cria o mundo e os homens. Ao mesmo tempo,

Leia mais

A Cura de Naamã - O Comandante do Exército da Síria

A Cura de Naamã - O Comandante do Exército da Síria A Cura de Naamã - O Comandante do Exército da Síria Samaria: Era a Capital do Reino de Israel O Reino do Norte, era formado pelas 10 tribos de Israel, 10 filhos de Jacó. Samaria ficava a 67 KM de Jerusalém,

Leia mais

Jesus declarou: Digo-lhe a verdade: Ninguém pode ver o Reino de Deus, se não nascer de novo. (João 3:3).

Jesus declarou: Digo-lhe a verdade: Ninguém pode ver o Reino de Deus, se não nascer de novo. (João 3:3). Jesus declarou: Digo-lhe a verdade: Ninguém pode ver o Reino de Deus, se não nascer de novo. (João 3:3). O capítulo três do Evangelho de João conta uma história muito interessante, dizendo que certa noite

Leia mais

Deus o chamou para o ministério da palavra e do ensino também. Casou-se aos 21 de idade com a ministra de louvor Elaine Aparecida da Silva

Deus o chamou para o ministério da palavra e do ensino também. Casou-se aos 21 de idade com a ministra de louvor Elaine Aparecida da Silva Biografia Jessé de Souza Nascimento, nascido em 11/04/1986 em um lar evangélico. Filho de Adão Joaquim Nascimento e Maria de Souza Nascimento. Cresceu sendo ensinado dentro da palavra de Deus e desde muito

Leia mais

22/05/2006. Discurso do Presidente da República

22/05/2006. Discurso do Presidente da República , Luiz Inácio Lula da Silva, na cerimônia de assinatura de protocolos de intenções no âmbito do Programa Saneamento para Todos Palácio do Planalto, 22 de maio de 2006 Primeiro, os números que estão no

Leia mais

Q-Acadêmico. Módulo CIEE - Estágio. Revisão 01

Q-Acadêmico. Módulo CIEE - Estágio. Revisão 01 Q-Acadêmico Módulo CIEE - Estágio Revisão 01 SUMÁRIO 1. VISÃO GERAL DO MÓDULO... 2 1.1 PRÉ-REQUISITOS... 2 2. ORDEM DE CADASTROS PARA UTILIZAÇÃO DO MÓDULO CIEE... 3 2.1 CADASTRANDO EMPRESAS... 3 2.1.1

Leia mais

ESTUDO 1 - ESTE É JESUS

ESTUDO 1 - ESTE É JESUS 11. Já vimos que Jesus Cristo desceu do céu, habitou entre nós, sofreu, morreu, ressuscitou e foi para a presença de Deus. Leia João 17:13 e responda: Onde está Jesus Cristo agora? Lembremo-nos que: Jesus

Leia mais

TIPOS DE RELACIONAMENTOS

TIPOS DE RELACIONAMENTOS 68 Décima-Segunda Lição CONSTRUINDO RELACIONAMENTOS DE QUALIDADE Quando falamos de relacionamentos, certamente estamos falando da inter-relação de duas ou mais pessoas. Há muitas possibilidades de relacionamentos,

Leia mais

PERGUNTAS MAIS FREQÜENTES

PERGUNTAS MAIS FREQÜENTES PERGUNTAS MAIS FREQÜENTES PROGRAMAS COM CURSOS ACADÊMICO E PROFISSIONAL... 2 PROPOSTA DE PROGRAMA... 2 COMO COPIAR E COLAR... 2 INSTALAÇÃO DAS VERSÕES ANTERIORES DO COLETA DE DADOS:... 2 EXCLUSÃO DE UMA

Leia mais

Os Quatro Tipos de Solos - Coração

Os Quatro Tipos de Solos - Coração Os Quatro Tipos de Solos - Coração Craig Hill Marcos 4:2-8 Jesus usava parábolas para ensinar muitas coisas. Ele dizia: 3 Escutem! Certo homem saiu para semear. 4 E, quando estava espalhando as sementes,

Leia mais

Indicamos inicialmente os números de cada item do questionário e, em seguida, apresentamos os dados com os comentários dos alunos.

Indicamos inicialmente os números de cada item do questionário e, em seguida, apresentamos os dados com os comentários dos alunos. Os dados e resultados abaixo se referem ao preenchimento do questionário Das Práticas de Ensino na percepção de estudantes de Licenciaturas da UFSJ por dez estudantes do curso de Licenciatura Plena em

Leia mais

Porque Deus tanto amou o mundo que deu o seu Filho Unigênito, para que todo o que nele crer não pereça, mas tenha a vida eterna.

Porque Deus tanto amou o mundo que deu o seu Filho Unigênito, para que todo o que nele crer não pereça, mas tenha a vida eterna. PRIMEIRA LEI ESPIRITUAL: O AMOR DE DEUS TEXTO: João 3:16 Porque Deus tanto amou o mundo que deu o seu Filho Unigênito, para que todo o que nele crer não pereça, mas tenha a vida eterna. Jo 3:16 1 Qual

Leia mais

Entre 18 e 20 de fevereiro será celebrado em Sassone (Itália) a XXIV Assembleia Nacional da Federação Italiana de Exercícios Espirituais (FIES).

Entre 18 e 20 de fevereiro será celebrado em Sassone (Itália) a XXIV Assembleia Nacional da Federação Italiana de Exercícios Espirituais (FIES). Entre 18 e 20 de fevereiro será celebrado em Sassone (Itália) a XXIV Assembleia Nacional da Federação Italiana de Exercícios Espirituais (FIES). O objetivo é a relação entre os Exercícios Espirituais e

Leia mais

- Tudo isto através das mensagens do RACIONAL SUPERIOR, um ser extraterreno, publicadas nos Livros " SO EM DESENCANTO ". UNIVER

- Tudo isto através das mensagens do RACIONAL SUPERIOR, um ser extraterreno, publicadas nos Livros  SO EM DESENCANTO . UNIVER TIRE ALGUMAS DE SUAS DUVIDAS SOBRE CULTURA RACIONAL - O que é CULTURA RACIONAL? R - A Cultura Racional é a cultura do desenvolvimento do raciocínio. A cultura natural da Natureza. É o conhecimento da origem

Leia mais

MÓDULO 5 O SENSO COMUM

MÓDULO 5 O SENSO COMUM MÓDULO 5 O SENSO COMUM Uma das principais metas de alguém que quer escrever boas redações é fugir do senso comum. Basicamente, o senso comum é um julgamento feito com base em ideias simples, ingênuas e,

Leia mais

A PRÁTICA DO PRECEITO: AMAR O PRÓXIMO COMO A SI MESMO

A PRÁTICA DO PRECEITO: AMAR O PRÓXIMO COMO A SI MESMO CURSO A PRÁTICA DA FRATERNIDADE NOS CENTROS ESPÍRITAS A PRÁTICA DO PRECEITO: AMAR O PRÓXIMO COMO A SI MESMO A PRÁTICA DO PRECEITO: AMAR O PRÓXIMO COMO A SI MESMO Vimos na videoaula anterior que nas diversas

Leia mais

Centralidade da obra de Jesus Cristo

Centralidade da obra de Jesus Cristo Centralidade da obra de Jesus Cristo MÓDULO 3 3ª AULA AULA 3 MÓDULO 3 SALVAÇÃO EM CRISTO Jesus no Centro Por que deve ficar claro isso? Dá para evangelizar sem falar de Jesus? É possível partir de outro

Leia mais

CRÉDITO PROTEGIDO, VENDAS MAIS SEGURAS SERVIÇO BATIZADO COMO SEPROC FOI IMPLANTADO PELA ACIL APENAS CINCO ANOS

CRÉDITO PROTEGIDO, VENDAS MAIS SEGURAS SERVIÇO BATIZADO COMO SEPROC FOI IMPLANTADO PELA ACIL APENAS CINCO ANOS CRÉDITO PROTEGIDO, VENDAS MAIS SEGURAS SERVIÇO BATIZADO COMO SEPROC FOI IMPLANTADO PELA ACIL APENAS CINCO ANOS DEPOIS DE CRIADO EM SÃO PAULO E PORTO ALEGRE ACIL SETENTA ANOS DE UNIÃO E LUTA Michelle Aligleri

Leia mais

Estudos sobre o livro de Gênesis LIÇÃO Nº 8 O INÍCIO DO GOVERNO HUMANO

Estudos sobre o livro de Gênesis LIÇÃO Nº 8 O INÍCIO DO GOVERNO HUMANO Estudos sobre o livro de Gênesis LIÇÃO Nº 8 O INÍCIO DO GOVERNO HUMANO O Na sequência do estudo do livro do Gênesis, analisaremos hoje o estudo da primeira parte do capítulo 9, quando se institui a dispensação

Leia mais

Eventos independentes

Eventos independentes Eventos independentes Adaptado do artigo de Flávio Wagner Rodrigues Neste artigo são discutidos alguns aspectos ligados à noção de independência de dois eventos na Teoria das Probabilidades. Os objetivos

Leia mais

São Paulo/SP - Planejamento urbano deve levar em conta o morador da rua

São Paulo/SP - Planejamento urbano deve levar em conta o morador da rua São Paulo/SP - Planejamento urbano deve levar em conta o morador da rua Pesquisa traz reflexões para melhorar a situação da população de rua e indica falhas nas políticas públicas. Moradores de rua na

Leia mais

Futuro Profissional um incentivo à inserção de jovens no mercado de trabalho

Futuro Profissional um incentivo à inserção de jovens no mercado de trabalho Futuro Profissional um incentivo à inserção de jovens no mercado de trabalho SOUSA, Pedro H. 1 Palavras-chave: Mercado de Trabalho, Formação Acadêmica, Empreendedorismo. Introdução: O mercado de trabalho

Leia mais

REGULAMENTO GERAL DOS GRUPOS DE PESQUISA DO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE PERNAMBUCO

REGULAMENTO GERAL DOS GRUPOS DE PESQUISA DO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE PERNAMBUCO SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA DE PESQUISA, PÓS-GRADUAÇÃO

Leia mais

PED ABC Novembro 2015

PED ABC Novembro 2015 PESQUISA DE EMPREGO E DESEMPREGO NA REGIÃO DO ABC 1 Novembro 2015 OS NEGROS NO MERCADO DE TRABALHO DA REGIÃO DO ABC Diferenciais de inserção de negros e não negros no mercado de trabalho em 2013-2014 Dia

Leia mais

ADMINISTRAÇÃO GERAL MOTIVAÇÃO

ADMINISTRAÇÃO GERAL MOTIVAÇÃO ADMINISTRAÇÃO GERAL MOTIVAÇÃO Atualizado em 11/01/2016 MOTIVAÇÃO Estar motivado é visto como uma condição necessária para que um trabalhador entregue um desempenho superior. Naturalmente, como a motivação

Leia mais

A origem dos filósofos e suas filosofias

A origem dos filósofos e suas filosofias A Grécia e o nascimento da filosofia A origem dos filósofos e suas filosofias Você certamente já ouviu falar de algo chamado Filosofia. Talvez conheça alguém com fama de filósofo, ou quem sabe a expressão

Leia mais

Casa Templária, 9 de novembro de 2011.

Casa Templária, 9 de novembro de 2011. Casa Templária, 9 de novembro de 2011. Mais uma vez estava observando os passarinhos e todos os animais que estão ao redor da Servidora. Aqui onde estou agora é a montanha, não poderia ser outro lugar.

Leia mais

OS SENTIDOS DA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS NA CONTEMPORANEIDADE Amanda Sampaio França

OS SENTIDOS DA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS NA CONTEMPORANEIDADE Amanda Sampaio França OS SENTIDOS DA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS NA CONTEMPORANEIDADE Amanda Sampaio França amandi'a_07@hotmail.com Jaqueline dos Santos Costa santoscosta_jaqueline@hotmail.com Mirsa Gabriela gabiflorosa@hotmail.com

Leia mais

UNIDADE 1: A ARMADURA DE DEUS O CAPACETE DA SALVAÇÃO (MENSAGEM DA SALVAÇÃO)

UNIDADE 1: A ARMADURA DE DEUS O CAPACETE DA SALVAÇÃO (MENSAGEM DA SALVAÇÃO) Frutos-3 Impact0 LIÇÃO 1 VIVENDO A VIDA COM DEUS UNIDADE 1: A ARMADURA DE DEUS O CAPACETE DA SALVAÇÃO (MENSAGEM DA SALVAÇÃO) 9-11 Anos CONCEITO CHAVE O primeiro passo para se ganhar a batalha é escolher

Leia mais

Você foi criado para tornar-se semelhante a Cristo

Você foi criado para tornar-se semelhante a Cristo 4ª Semana Você foi criado para tornar-se semelhante a Cristo I- CONECTAR: Inicie o encontro com dinâmicas que possam ajudar as pessoas a se conhecer e se descontrair para o tempo que terão juntas. Quando

Leia mais

Início Rápido para o Templo

Início Rápido para o Templo Início Rápido para o Templo O FamilySearch.org facilita realizar as ordenanças do templo por seus antepassados. Todo o processo tem apenas alguns passos simples: 1. Descobrir antepassados que precisam

Leia mais

[fl. 1] Senhor, Despacho à esquerda: Como parece. Lisboa, 16 de novembro de 1689 [?] [rubrica]

[fl. 1] Senhor, Despacho à esquerda: Como parece. Lisboa, 16 de novembro de 1689 [?] [rubrica] AHU, Alagoas Avulsos, Documento 2 (Versão Adaptada) 1 Documento 2 Consulta do Conselho Ultramarino ao rei D. Pedro II sobre o requerimento de D. Maria da Silveira, viúva de Francisco Álvares Camelo, em

Leia mais

Seguindo essas diretrizes, o doutrinador José Eduardo Sabo Paes conclui que o Terceiro Setor representa o

Seguindo essas diretrizes, o doutrinador José Eduardo Sabo Paes conclui que o Terceiro Setor representa o O Terceiro Setor Terceiro setor é a tradução de Third Sector, um vocábulo muito utilizado nos Estados Unidos da América para definir as diversas organizações sem vínculos diretos com o Primeiro Setor (Público,

Leia mais

KJV King James Bible Study Correspondence Course An Outreach of Highway Evangelistic Ministries 5311 Windridge lane ~ Lockhart, Florida 32810 ~ USA

KJV King James Bible Study Correspondence Course An Outreach of Highway Evangelistic Ministries 5311 Windridge lane ~ Lockhart, Florida 32810 ~ USA 1 Dois Pais Espirituais Lição 1 (volte para as páginas 4, 5 e 6) Durante a história, Deus tem dado todo individo uma chance para aceitar o seu eterno plano da salvação. É triste, muitas pessoas tem rejeitado

Leia mais

INFORMATIVO. Novas Regras de limites. A Datusprev sempre pensando em você... Classificados Datusprev: Anuncie aqui!

INFORMATIVO. Novas Regras de limites. A Datusprev sempre pensando em você... Classificados Datusprev: Anuncie aqui! INFORMATIVO Novas Regras de limites A Datusprev sempre pensando em você... Classificados Datusprev: Anuncie aqui! A Datusprev abre espaço para divulgação. Aqui você pode anunciar compra, venda, troca,

Leia mais

LIÇÃO 1 Deus Tem Dons para Nós

LIÇÃO 1 Deus Tem Dons para Nós LIÇÃO 1 Deus Tem Dons para Nós Esta é a primeira de duas lições que lhe darão um bom fundamento para tudo quanto estudar neste curso. Nesta primeira lição, estudará a sua importância no corpo de Cristo.

Leia mais

BANDEIRAS EUROPÉIAS: CORES E SÍMBOLOS (PORTUGAL)

BANDEIRAS EUROPÉIAS: CORES E SÍMBOLOS (PORTUGAL) BANDEIRAS EUROPÉIAS: CORES E SÍMBOLOS (PORTUGAL) Resumo A série apresenta a formação dos Estados europeus por meio da simbologia das cores de suas bandeiras. Uniões e cisões políticas ocorridas ao longo

Leia mais

1. REGISTRO DE PROJETOS

1. REGISTRO DE PROJETOS 1. REGISTRO DE PROJETOS Nesta aplicação será feito o registro dos projetos/ ações de extensão, informando os dados iniciais do projeto, as classificações cabíveis, os participantes, a definição da região

Leia mais

MANUAL DA SECRETARIA

MANUAL DA SECRETARIA MANUAL DA SECRETARIA Conteúdo Tela de acesso... 2 Liberação de acesso ao sistema... 3 Funcionários... 3 Secretaria... 5 Tutores... 7 Autores... 8 Configuração dos cursos da Instituição de Ensino... 9 Novo

Leia mais

TÓPICO ESPECIAL DE CONTABILIDADE: IR DIFERIDO

TÓPICO ESPECIAL DE CONTABILIDADE: IR DIFERIDO TÓPICO ESPECIAL DE CONTABILIDADE: IR DIFERIDO! O que é diferimento?! Casos que permitem a postergação do imposto.! Diferimento da despesa do I.R.! Mudança da Alíquota ou da Legislação. Autores: Francisco

Leia mais

AS PROFISSÕES DE CONTADOR, ECONOMISTA E ADMINISTRADOR: O QUE FAZEM E ONDE TRABALHAM

AS PROFISSÕES DE CONTADOR, ECONOMISTA E ADMINISTRADOR: O QUE FAZEM E ONDE TRABALHAM 1 AS PROFISSÕES DE CONTADOR, ECONOMISTA E ADMINISTRADOR: O QUE FAZEM E ONDE TRABALHAM De acordo com uma pesquisa realizada em Brasília, conforme consta em reportagem publicada pelo jornalista Luis Bissigo,

Leia mais

RESENHAS SCHMITT E STRAUSS: UM DIÁLOGO OBLÍQUO

RESENHAS SCHMITT E STRAUSS: UM DIÁLOGO OBLÍQUO RESENHAS SCHMITT E STRAUSS: UM DIÁLOGO OBLÍQUO MEIER, Heinrich. Carl Schmitt & Leo Strauss. The Hidden Dialogue. Including Strauss s Notes on Schmitt s Concept of the Political & Three Letters from Strauss

Leia mais

Entre 1998 e 2001, a freqüência escolar aumentou bastante no Brasil. Em 1998, 97% das

Entre 1998 e 2001, a freqüência escolar aumentou bastante no Brasil. Em 1998, 97% das INFORME-SE BNDES ÁREA PARA ASSUNTOS FISCAIS E DE EMPREGO AFE Nº 48 NOVEMBRO DE 2002 EDUCAÇÃO Desempenho educacional no Brasil: O que nos diz a PNAD-2001 Entre 1998 e 2001, a freqüência escolar aumentou

Leia mais

Resumo Aula-tema 05: Direito de Família e das Sucessões.

Resumo Aula-tema 05: Direito de Família e das Sucessões. Resumo Aula-tema 05: Direito de Família e das Sucessões. Para o autor do nosso livro-texto, o Direito de família consiste num complexo de normas que regulam a celebração do casamento e o reconhecimento

Leia mais

DANIEL EM BABILÔNIA Lição 69. 1. Objetivos: Ensinar que devemos cuidar de nossos corpos e recusar coisas que podem prejudicar nossos corpos

DANIEL EM BABILÔNIA Lição 69. 1. Objetivos: Ensinar que devemos cuidar de nossos corpos e recusar coisas que podem prejudicar nossos corpos DANIEL EM BABILÔNIA Lição 69 1 1. Objetivos: Ensinar que devemos cuidar de nossos corpos e recusar coisas que podem prejudicar nossos corpos 2. Lição Bíblica: Daniel 1-2 (Base bíblica para a história e

Leia mais

POR QUE FAZER ENGENHARIA FÍSICA NO BRASIL? QUEM ESTÁ CURSANDO ENGENHARIA FÍSICA NA UFSCAR?

POR QUE FAZER ENGENHARIA FÍSICA NO BRASIL? QUEM ESTÁ CURSANDO ENGENHARIA FÍSICA NA UFSCAR? POR QUE FAZER ENGENHARIA FÍSICA NO BRASIL? QUEM ESTÁ CURSANDO ENGENHARIA FÍSICA NA UFSCAR? Póvoa, J. M, Ducinei Garcia Departamento de Física - Universidade Federal de São Carlos Via Washington Luiz, Km

Leia mais

Introdução. instituição. 1 Dados publicados no livro Lugar de Palavra (2003) e registro posterior no banco de dados da

Introdução. instituição. 1 Dados publicados no livro Lugar de Palavra (2003) e registro posterior no banco de dados da Introdução O interesse em abordar a complexidade da questão do pai para o sujeito surgiu em minha experiência no Núcleo de Atenção à Violência (NAV), instituição que oferece atendimento psicanalítico a

Leia mais

Dia 4. Criado para ser eterno

Dia 4. Criado para ser eterno Dia 4 Criado para ser eterno Deus tem [...] plantado a eternidade no coração humano. Eclesiastes 3.11; NLT Deus certamente não teria criado um ser como o homem para existir somente por um dia! Não, não...

Leia mais

Como conseguir um Marido Cristão Em doze lições

Como conseguir um Marido Cristão Em doze lições Como conseguir um Marido Cristão Em doze lições O. T. Brito Pág. 2 Dedicado a: Minha filha única Luciana, Meus três filhos Ricardo, Fernando, Gabriel e minha esposa Lúcia. Pág. 3 Índice 1 é o casamento

Leia mais

CENTRO HISTÓRICO EMBRAER. Entrevista: Eustáquio Pereira de Oliveira. São José dos Campos SP. Abril de 2011

CENTRO HISTÓRICO EMBRAER. Entrevista: Eustáquio Pereira de Oliveira. São José dos Campos SP. Abril de 2011 CENTRO HISTÓRICO EMBRAER Entrevista: Eustáquio Pereira de Oliveira São José dos Campos SP Abril de 2011 Apresentação e Formação Acadêmica Meu nome é Eustáquio, estou com sessenta anos, nasci em Minas Gerais,

Leia mais

Figura 1: tela inicial do BlueControl COMO COLOCAR A SALA DE INFORMÁTICA EM FUNCIONAMENTO?

Figura 1: tela inicial do BlueControl COMO COLOCAR A SALA DE INFORMÁTICA EM FUNCIONAMENTO? Índice BlueControl... 3 1 - Efetuando o logon no Windows... 4 2 - Efetuando o login no BlueControl... 5 3 - A grade de horários... 9 3.1 - Trabalhando com o calendário... 9 3.2 - Cancelando uma atividade

Leia mais

PLANO DE OPÇÃO DE COMPRA DE AÇÕES DE EMISSÃO DA VIA VAREJO S.A.

PLANO DE OPÇÃO DE COMPRA DE AÇÕES DE EMISSÃO DA VIA VAREJO S.A. PLANO DE OPÇÃO DE COMPRA DE AÇÕES DE EMISSÃO DA VIA VAREJO S.A. 1 ÍNDICE 1 OBJETIVOS... 3 2 PARTICIPANTES... 3 3 ADMINISTRAÇÃO DO PLANO... 3 4 AÇÕES OBJETO DESTE PLANO... 5 5 OUTORGA DA OPÇÃO... 5 6 EXERCÍCIO

Leia mais

ANTROPOLOGIA FILOSÓFICA DE EDITH STEIN. Prof. Helder Salvador

ANTROPOLOGIA FILOSÓFICA DE EDITH STEIN. Prof. Helder Salvador ANTROPOLOGIA FILOSÓFICA DE EDITH STEIN Prof. Helder Salvador 3 - A ANTROPOLOGIA COMO FUNDAMENTO DA PEDAGOGIA. Para Edith Stein existe uma profunda relação entre os termos metafísica, antropologia e pedagogia

Leia mais

História. Programação 3. bimestre. Temas de estudo

História. Programação 3. bimestre. Temas de estudo História Olá, pessoal! Vamos conhecer, entre outros fatos, como era o trabalho escravo no Brasil? CHIQUINHA GONZAGA Programação 3. bimestre Temas de estudo O trabalho escravo na formação do Brasil - Os

Leia mais

A formação moral de um povo

A formação moral de um povo É um grande desafio evangelizar crianças nos dias de hoje. Somos a primeira geração que irá dizer aos pais e evangelizadores como evangelizar os pequeninos conectados. Houve um tempo em que nos colocávamos

Leia mais

INSTRUÇÕES DOUTRINÁRIAS

INSTRUÇÕES DOUTRINÁRIAS INSTRUÇÕES DOUTRINÁRIAS Muito pouco foi escrito com referência a instruções doutrinárias na Corrente do Amanhecer. O que se tem, fora o Livro de Leis e Chaves Ritualísticas, são trabalhos isolados, como

Leia mais

GRUPOS NO JUDAISMO NA ÉPOCA DE JESUS

GRUPOS NO JUDAISMO NA ÉPOCA DE JESUS Jörg Garbers GRUPOS NO JUDAISMO NA ÉPOCA DE JESUS ORIGEM CARACTERÍSTICAS CONCEITOS RELIGIOSOS 1 FARISEUS 1.1 O NOME O nome fariseu provavelmente significa, os que se separam, os separados. O nome já expressa

Leia mais

junho/june 2012 - Revista O Papel

junho/june 2012 - Revista O Papel sérgio brito Por Luiz Bersou, diretor do Instituto Épico de Administração : luizbersou@bcaconsultoria.com.br Gestão por Ponto Flutuante H Gráfico 1 enry Ford, diz a história, propunha-se a fabricar carros

Leia mais

REFLEXÕES SOBRE A PRODUÇÃO DE SIGNIFICADO NA MATEMÁTICA ESCOLAR

REFLEXÕES SOBRE A PRODUÇÃO DE SIGNIFICADO NA MATEMÁTICA ESCOLAR REFLEXÕES SOBRE A PRODUÇÃO DE SIGNIFICADO NA MATEMÁTICA ESCOLAR Patrícia Lima da Silva¹ Brunna Sordi Stock² RESUMO No segundo semestre do ano de 2009, em uma das disciplinas obrigatórias do currículo de

Leia mais

Revista HISTEDBR On-line

Revista HISTEDBR On-line FONTES PRIMÁRIAS DA HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO NO BRASIL: A PRIMEIRA EDIÇÃO DE AS CONSTITUIÇÕES PRIMEIRAS DO ARCEBISPADO DA BAHIA - 1707. Paulo de Tarso Gomes UNISAL Americana- SP paulo.gomes@am.unisal.br Foto

Leia mais

Estamos começando um novo ano. É bom refletir sobre a natureza do nosso ministério.

Estamos começando um novo ano. É bom refletir sobre a natureza do nosso ministério. Por Bispo Paulo Lockmann. Bispo da Primeira Região Eclesiástica. 1) Pastor-Pastora Um Serviço Distinto Estamos começando um novo ano. É bom refletir sobre a natureza do nosso ministério. Tenho dito aos/às

Leia mais