Eventos climáticos extremos: suas causas e seus efeitos sobre as populações vulneráveis e a pobreza

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1 Eventos climáticos extremos: suas causas e seus efeitos sobre as populações vulneráveis e a pobreza MOACIR JOSÉ SALES MEDRADO CURITIBA PARANÁ- 22 DE MARÇO DE 2013

2 O MUNDO MODERNO Mais do que nunca, dependemos da geração de eletricidade, do transporte de passageiros e mercadorias, da produção de alimentos e de outras conquistas de nossa civilização, todas envolvendo a emissão de gases do efeito estufa (GEE) O progresso econômico e científico, que contribuiu decisivamente para a solução de problemas históricos e aumentou o nível de bem-estar da população nas últimas décadas, trouxe um (eu diria três) inimigo desconhecido até agora. GASES DE EFEITO ESTUFA AQUECIMENTO DA TERRA MUDANÇA CLIMÁTICA Fonte:

3 TEMPO = CLIMA? Tempo e clima são coisas diferentes No dia-a-dia, a previsão do tempo é a estimativa do que se espera que ocorra em termos de temperatura e de precipitação pluvial em um curto período. Nesse sentido, o tempo está constantemente mudando. O clima é a sucessão de tempo registrados por um determinado período. Assim, para definir o clima com maior exatidão, é necessário considerar a média das variáveis climáticas em um longo período.

4 AQUECIMENTO GLOBAL = MUDANÇAS CLIMÁTICAS? As mudanças do clima e o aquecimento global estão interrelacionados, mas não são o mesmo fenômeno. É natural que a Terra passe por alterações climáticas, esfriando e esquentando em diferentes momentos. Em séculos passados, lagos ficaram anos congelados na Europa e longosperíodos de clima estável foram sucedidos por glaciações. Nem todo evento atípico ou extremo é resultado da mudança de clima. Isto porque na história do planeta sempre houve extremos de frio e de calor. Já o aquecimento global é, realmente, um aumento da temperatura além do natural e da capacidade da atmosfera em reter calor. Em resumo, a questão do aquecimento da Terra está diretamente relacionada à quantidade de energia que entra (via radiação) e sai (via calor) da Terra. A questão é: qual a parcela diz respeito às causas naturais e qual resulta da contribuição das atividades humanas, com o progressivo aumento na concentração dos gases de efeito estufa na atmosfera nos últimos 150 anos.

5 MUDANÇAS NO CLIMA Desde os anos 1970, cada nova década foi mais quente que a anterior e nove dos dez anos mais quentes de todos os tempos estão no século 21. O planeta está agora quase 0,8ºC mais quente do que foi háum século. Em todo o mundo, sete países viveram recordes históricos de temperatura em 2011: Armênia, China, Irã, Iraque, Kuait, República do Congo e Zâmbia.

6 EFEITO DAS MUDANÇAS NO CLIMA O aumento da frequência dos eventos extremos é um sinal de que a mudança climática não virásóna forma de aumento das temperaturas e sim como anomalias intensas e desagradáveis. Omar Baddour, da Organização Meteorológica Mundial Fonte:

7 EXTREMOS CLIMÁTICOS X AQUECIMENTO GLOBAL Angry Summer: Relatório liga extremos climáticos na Austrália a aquecimento global Os cientistas climáticos costumam ser reticentes ao relacionar eventos de extremos climáticos ao aquecimento global, jáque essa ligação costuma ser bastante incerta e permeada de dúvidas. Mesmo assim, estudiosos da Comissão Climática do governo da Austrália publicaram o Relatório Angry Summer ligando os efeitos climáticos ao aquecimento global. Segundo o documento, pelo menos 123 recordes climáticos ocorreram durante os três meses avaliados pelo estudo. Entre eles, o verão mais quente járegistrado, o dia mais quente na Austrália como um todo e a semana mais quente járegistrada.

8 EXTREMOS CLIMÁTICOS X AQUECIMENTO GLOBAL

9 OS PAÍSES DE RENDA ELEVADA IMPÕEM DEMANDAS DESPROPORCIONAIS SOBRE OS RECURSOS NATURAIS

10 OS PAISES DE RENDA ELEVADA IMPÕEM DEMANDAS DESPROPORCIONAIS SOBRE OS RECURSOS NATURAIS A pegada ecológica per capita de países de renda elevada supera a dos países de renda baixa e média (Figura 5). Por outro lado os países de renda baixa e média haviam demandado menos do que a biocapacidade per capita média disponível no mundo até 2006, quando os países de renda média extrapolaram este valor. O Índice Planeta Vivo dos países de renda elevada aumentou de 7% entre 1970 e 2008 (Figura 6). Talvez, devido ao fato deles serem capazes de adquirir e importar recursos de países de renda mais baixa, degradando a biodiversidade desses países e, ao mesmo tempo, mantendo a sua biodiversidade e seus ecossistemas remanescentes. Em contraste o Índice dos países de renda baixa sofreu queda de 60%. Essa tendência pode ser catastrófica, não sópara a biodiversidade, mas também para as pessoas. Embora todas as pessoas dependam dos serviços ecossistêmicos e dos bens naturais, as populações mais carentes são as que sentem mais diretamente o impacto da degradação ambiental. Sem acesso a terra, água limpa, alimentos, combustíveis e matéria prima adequadas, as populações vulneráveis não são capazes de se libertar do ciclo da pobreza e prosperar.

11 Extremos de calor Secas severas ou prolongadas Ciclones tropicais; furacões e tufões Tempestades intensas; alagamentos; chuvas pesadas Ondas de frio; Extremos de Baixa temperatura; tempestades de neve A7%C3%A3o_Fortaleza.pdf

12 Extremos de calor Secas severas ou prolongadas Ciclones tropicais; furacões e tufões Tempestades intensas; alagamentos; chuvas pesadas Ondas de frio; Extremos de Baixa temperatura; tempestades de neve A7%C3%A3o_Fortaleza.pdf

13 EVENTOS CLIMÁTICOS EXTREMOS Fonte:

14 EVENTOS CLIMÁTICOS EXTREMOS Fonte:

15 EVENTOS CLIMÁTICOS EXTREMOS Fonte:

16 EVENTOS CLIMÁTICOS EXTREMOS Ninguém é imune à mudança climática, nem rico nem pobres. É um desafio existencial para toda raça humana, o nosso modo de vida, nossos planos para o futuro. Nós coletivamente somos o problema. Então devemos ter as soluções. Se agirmos em conjunto com o propósito claro, podemos enfrentar este desafio. Ban Ki-moon

17 EVENTOS CLIMÁTICOS EXTREMOS FORA DO BRASIL Menahem Kahana -10.jan.13/AFP Vinte centímetros de neve caíram nesta semana em Jerusalém; tempestade de neve foi a pior em 20 anos

18 EVENTOS CLIMÁTICOS EXTREMOS FORA DO BRASIL Endereço imagem: P La Paz: deslizamentos em consequência de chuvas fortes ( Cidade de La Paz)

19 EVENTOS CLIMÁTICOS EXTREMOS FORA DO BRASIL Escassez de água e impacto na agricultura na bacia Murray-Darling Austrália A7%C3%A3o_Fortaleza.pdf

20 EVENTOS CLIMÁTICOS EXTREMOS FORA DO BRASIL Pior inundação em 50 anos -Austrália A7%C3%A3o_Fortaleza.pdf

21 IMPACTO POTENCIAL DAS MUDANÇAS CLIMÁTICAS SOBRE O BRASIL REGIÃO Projeção do clima futuro (cenário de altas emissões A2) Projeção do futuro (cenário de baixas emissõe s- B2) Impactos possíveis Norte incluindo a Amazônia 4 a 8 o C mais quente, com redução de 15% a 20% do volume de chuvas, atrasos na estação chuvosa e possíveis aumentos na frequência de extremos de chuva no oeste da Amazônia 3 a 5 o C mais quente, com redução de 5% a 15% nas chuvas. O impacto não é muito diferente daquele previsto pelo cenário A2 Impactos na biodiversidade, risco da floresta ser substituida por outro tipo de vegetação (tipo cerrado). Baixos níveis dos rios amazônicos podendo afetar o transporte. Risco de incêndios florestais devido ao ar mais seco e quente. Impactos no transporte de umidade atmosférica para as regiões Sul e Sudeste, com consequências para a agricultura e geração de energia hidroelétrica As projeções e os impactos são derivados das análises dos modelos do IPCC AR4 e do relatório de clima do INPE para os cenários de altas (A2) e baixas (B2) emissões.

22 IMPACTO POTENCIAL DAS MUDANÇAS CLIMÁTICAS SOBRE O BRASIL REGIÃO Projeção do clima futuro (cenário de altas emissões A2) Projeção do futuro (cenário de baixas emissõe s- B2) Impactos possíveis Nordeste 2 a 4 o C mais quente, 15% a 20% mais seco. Diminuição do nível dos açudes 1 a 3 o C mais quente, com redução de até15% no volume de chuva. Diminuição do nível dos açudes Aumento das secas, especialmene no semiárido. Impactos na agricultura de subsistência e na saúde. Perda da biodiversidade da caatinga. Risco de desertificação. Migração para outras regiões pode aumentar (refugiados do clima). Chuvas intensas podem aumentar o risco de deslizamentos podendo afetar as populações que moram em morros desmatados, enchentes urbanas mais intensas. As projeções e os impactos são derivados das análises dos modelos do IPCC AR4 e do relatório de clima do INPE para os cenários de altas (A2) e baixas (B2) emissões.

23 IMPACTO POTENCIAL DAS MUDANÇAS CLIMÁTICAS SOBRE O BRASIL REGIÃO Projeção do clima futuro (cenário de altas emissões A2) Projeção do futuro (cenário de baixas emissõe s- B2) Impactos possíveis Sudeste 3 a 6 o C mais quente. Eventos extremos de chuva, seca e temperatura mais frequentes e intensos. 2 a 3 o C mais quente. Consequências semelhantes às do cenário A2. Impacto na agricultura, na biodiversidade, na saúde da população e na geração de energia. Eventos de extremos de chuvas mais intensos aumentam o risco de deslizamentos podendo afetar as populações que moram em morros desmatados, enchentes urbanas mais intensas. As projeções e os impactos são derivados das análises dos modelos do IPCC AR4 e do relatório de clima do INPE para os cenários de altas (A2) e baixas (B2) emissões.

24 IMPACTO POTENCIAL DAS MUDANÇAS CLIMÁTICAS SOBRE O BRASIL REGIÃO Projeção do clima futuro (cenário de altas emissões A2) Projeção do futuro (cenário de baixas emissõe s- B2) Impactos possíveis Centro -Oeste 3 a 6 o C mais quente. Risco de veranicos mais intensos. 2 a 4 o C mais quente. Risco de veranicos mais intensos. Redução da biodiversidade no Pantanal e no Cerrado. Impacto na agricultura e na geração de energia hidroelétrica As projeções e os impactos são derivados das análises dos modelos do IPCC AR4 e do relatório de clima do INPE para os cenários de altas (A2) e baixas (B2) emissões.

25 IMPACTO POTENCIAL DAS MUDANÇAS CLIMÁTICAS SOBRE O BRASIL REGIÃO Projeção do clima futuro (cenário de altas emissões A2) Projeção do futuro (cenário de baixas emissõe s- B2) Impactos possíveis Sul 2 a 4 o C mais quente, aumento das chuvas de 5% a 10%. Aumento no volume das chuvas e na forma dos eventos intensos de chuva. Alta evaporação devido ao calor podendo afetar o balanço hídrico. Extremos de temperatura mais intensos, cuasando um inverno mais quente com poucos eventos intensos de geadas. 1 a 3 o C mais quente. Aumento das chuvas de até5%. As consequência são parecidas com as do cenário A2, embora a intensidade possa variar. Extremo de chuva mais frequente aumenta o risco de deslizamentos podendo afetar as populações que moram em morros desmatados, enchentes urbanas mais intensas, impacto na saúde da população, na agricultura e na geração de energia. Risco (ainda pouco provável) de mais eventos de ciclones extratropicais. As projeções e os impactos são derivados das análises dos modelos do IPCC AR4 e do relatório de clima do INPE para os cenários de altas (A2) e baixas (B2) emissões.

26 EVENTOS CLIMÁTICOS EXTREMOS NO BRASIL Eventos Climáticos Extremos Recentes no Brasil Amazônia Secas 2005, 2010 Enchente 2012 (maior járegistrada em Manaus) Perdas agrícolas, desabastecimento (água e alimentos), impactos no transporte regional, impactos na saúde pública, interrupção do ano letivo Nordeste Secas 2012 (pior seca em 50 anos, cidades afetadas) Perdas agrícolas e na pecuária, falta de água para consumo humano, impactos na saúde pública Migração Enchentes (2009, 2010, 2011) Mortes, desabrigados, perdas agrícolas, desabastecimento, impactos econômicos, impactos na saúde pública

27 EVENTOS CLIMÁTICOS EXTREMOS NO BRASIL Eventos Climáticos Extremos Recentes no Brasil Sudeste Chuvas, enchentes, deslizamentos 2010, 2011, 2012 Mortes, desabrigados, perdas agrícolas, desabastecimento, perdas econômicas, impactos na saúde pública Sul Secas 2012 (pior em 50 anos, cidades) Perdas agrícolas e na pecuária, escassez de água para consumo humano, impactos na saúde pública Migração Enchentes (2009, 2010, 2011) Mortes, desabrigados, perdas agrícolas, desabastecimento, impactos econômicos, impactos na saúde pública

28 EVENTOS CLIMÁTICOS EXTREMOS NO BRASIL Fonte

29 EVENTOS CLIMÁTICOS EXTREMOS NO BRASIL

30 EVENTOS CLIMÁTICOS EXTREMOS NO BRASIL Eventos Hidrometeogeológicos Severos Zona Serrana do Rio de Janeiro A7%C3%A3o_Fortaleza.pdf

31 EVENTOS CLIMÁTICOS EXTREMOS NO BRASIL

32 EVENTOS CLIMÁTICOS EXTREMOS NO BRASIL Ranking que classifica nações conforme sua resiliência ao clima apresenta Dinamarca e Suíça no topo e coloca o Brasil em 58 de 176 países, devido às condições ruins de urbanização, infraestrutura e governança

33 ECONOMIA DAS MUDANÇAS CLIMÁTICAS NO BRASIL Economia das Mudanças Climáticas no Brasil Perdas estimadas entre R$ 719 bilhões e R$ 3,6 trilhões até2050 Amazônia e Nordeste do Brasil regiões mais afetadas. Para se ter uma ideia: O desastre climático mais caro do ano de 2011 foram as inundações na Tailândia, no segundo semestre, que terminaram submergindo um terço das províncias do país. Com prejuízos de 45 bilhões de dólares ou 14% do PIB da Tailândia, foram também a catástrofe natural mais custosa que o país já viveu. As fazendas de São Paulo perderam 50 milhões de dólares durante uma onda de calor em 2004, áreas geralmente úmidas da Amazônia estão secando, e partes do Gasoduto Bolívia-Brasil estão sendo danificadas por condições meteorológicas extremas. FBDS,

34 MUDANÇA CLIMÁTICA E POBREZA A população dos países economicamente menos desenvolvidos é, em especial, a que mais sofre com o impacto negativo do aquecimento global. Como em qualquer parte do mundo, as pessoas mais atingidas são as que vivem em condições de pobreza. Há alguns anos os efeitos da mudança climática em muitas regiões do mundo colocam a luta contra a pobreza diante de cada vez mais novos desafios. Um grande número de óbitos ocorridos por catástrofes climáticas é detectado nos países mais pobres do planeta. Ao mesmo tempo, prognósticos de cientistas demonstram que a temperatura nesses países não aumentou e tampouco aumentará mais do que em outras regiões da terra. Quais são as causas, então, para o risco diferenciado frente à mudança climática? A mudança climática éuma das causas da pobreza. Fonte:

35 O SENTIMENTO COMUNITÁRIO FRENTE À MUDANÇA CLIMÁTICA NO BRASIL Quanto aos Efeitos Provocados pelas Mudanças Climáticas AÇÕES DO COEP JUNTO A COMUNIDADES

36 O SENTIMENTO COMUNITÁRIO FRENTE À MUDANÇA CLIMÁTICA NO BRASIL Quanto aos Efeitos Provocados pelas Mudanças Climáticas AÇÕES DO COEP JUNTO A COMUNIDADES

37 O SENTIMENTO COMUNITÁRIO FRENTE À MUDANÇA CLIMÁTICA NO BRASIL Quanto à População Afetada Pelos Problemas Ambientais AÇÕES DO COEP JUNTO A COMUNIDADES

38 O SENTIMENTO COMUNITÁRIO FRENTE À MUDANÇA CLIMÁTICA NO BRASIL Quanto à Responsabilidade Para Cuidar da Questão AÇÕES DO COEP JUNTO A COMUNIDADES

39 O SENTIMENTO COMUNITÁRIO FRENTE À MUDANÇA CLIMÁTICA NO BRASIL Quanto à Importância de Alguns Quesitos para a Qualidade de Vida da Comunidade AÇÕES DO COEP JUNTO A COMUNIDADES

40 Modelo Conceitual da Vulnerabilidade Social Tempestades Inundações Secas Aquecimento Global Eventos Climáticos ( Hazard ) Exposição Situação Geográfica Infraestrutura Perfil Demográfico Características ambientais Tipo e qualidade de serviço Tipo e Localização espacial transporte saneamento habitação trabalho lazer Morbidade e Mortalidade População Resposta Determinantes Imediatos Fatores Individuais Percepção do do Risco idade sexo etnia Capacidade físicaf Renda Fatores Individuais Informação e Percepção do Risco Organização Comunitária Atenção Médica Defesa Civil Vulnerabilidade Educação Poder Político Cultura Determinanates Primários rios

41 CÁLCULO DO ÍNDICE DE VULNERABILIDADE SOCIECONÔMICA O IVSE éa média aritmética simples dos 5 índices por dimensão Com base na construção adotada, valores baixos do IVSE estão associados a baixa vulnerabilidade ( ) 1 IVSE = I + I + I + I + 5 DEMOG RENDA EDUCA SANEA I SAÚDE Onde: I DEMOG Índice para Demografia I RENDA - Índice para Renda I EDUCA Índice para Educação I SANEA Índice para Saneamento I SAUD E Índice para saúde

42 MAPA DO IVSE NOS ESTADOS DO BRASIL ÍNDICE DE VULNERABILIDADE SOCIOECONÔMICA - INPE RR AP AM PA MA CE PI RN PB AC RO MT TO BA PE AL SE DF GO MG MS ES PR SP RJ SC IVSE 0,100-0,180 RS 0,181-0,250 0,251-0, ,381-0,620 Quilômetros 0,621-0,760

43 MAPA DO IVSE NOS ESTADOS RIO DE JANEIRO DO BRASIL INDICADOR COMPOSTO DE VULNERABILIDADE IVM Índice de Vulnerabilidade Municipal IVSF: Índice de Vulnerabilidade Social da Família ICC: Índice de Cenário de Clima IVS: Índice de Vulnerabilidade de Saúde IVAm: Índice de Vulnerabilidade Ambiental IVD: Índice de Vulnerabilidade Demográfica CONFALONIERI, 2012

44 O DESENVOLVIMENTO DENTRO DOS LIMITES DE UM ÚNICO PLANETA PRECISAMOS CONTABILIZAR MELHOR O VERDADEIRO VALOR DO CAPITAL NATURAL E DOS ECOSSISTEMAS NO RITMO ATUAL, A HUMANIDADE PRECISARÁ DE 2,9 PLANETAS ATÉ

45 O QUE FAZER FRENTE AOS RISCOS A EVENTOS CLIMÁTICOS EXTREMOS Aprimorar os sistemas de alertas e, em alguns casos, realocar as pessoas. Implementar políticas de diminuição de pobreza Melhorar o nível educacional das populações para aumentar o grau de conscientização das pessoas sobre os riscos dos eventos climáticos extremos. Melhorar as condições de desenvolvimento socioeconômico Financiar mais pesquisas sobre extremos climáticos relacionados às regiões do Brasil. Incorporar o conceito de justiça climática

46 O QUE FAZER, FRENTE AOS RISCOS A EVENTOS CLIMÁTICOS EXTREMOS? Aprimorar os sistemas de alertas e, em alguns casos, realocar as pessoas. Fortalecimento dos sistemas agrícolas por meio da diversificação e das estratégias de manejo dos riscos Ampliar as políticas visando a prevenção uma vez que segundo a ONU (Organização das Nações Unidas), cada dólar investido em prevenção poupa sete dólares gastos em reconstrução Tornar operantes as Coordenadorias Municipais de Defesa Civil (Comdecs) dos municípios brasileiros Introduzir técnicas de manejo de terra sem fogo; o reforço do monitoramento, o controle e a aplicação da atual legislação brasileira sobre incêndios ilegais; a criação de áreas protegidas; e programas de educação ambiental

47 O QUE FAZER FRENTE AOS RISCOS A EVENTOS CLIMÁTICOS EXTREMOS? Ampliar os trabalhos de mapeamento de riscos e os planos de intervenção estruturais nos municipios Incluir nos Planos Diretores, zonas especiais de interesse social de rampliação da oferta de terrenos bem localizados, urbanizados e regularizados para a produção habitacional de interesse social em áreas centrais, próximas de fontes de emprego e renda. utilização de cartas geotécnicas de aptidão àurbanização como subsídio para a elaboração de planos diretores, leis de uso e ocupação do solo, planos de expansão urbana e atépara o processo de licenciamento dos novos parcelamentos do solo. promoção da cultura de riscos nos espaços escolares

48 O QUE FAZER FRENTE AOS RISCOS A EVENTOS CLIMÁTICOS EXTREMOS? instituir programas habitacionais de interesse social que consigam fornecer alternativas concretas de moradia para as classes mais pobres, de maneira a reduzir a pressão pela ocupação irregular de encostas ou margens de rios. Estabelecer políticas de combater a retenção especulativa dos terrenos, de maneira a ampliar o acesso àterra urbanizada e bem localizada, próxima de fontes de emprego e renda, para a produção de habitação popular Melhorar a disponibilidade de dados no Brasil. Aperfeiçoar continuamente o Zoneamento de Risco Climático para a agricultura brasileira Aperfeiçoar o mecanismo de Reduções de Emissões do Desmatamento e Degradação - REDD. e REDD+

49 AÇÕES DO COEP JUNTO A COMUNIDADES É o momento de empresas, fazendas e indivíduos começarem a definir agora como poderão adaptar suas propriedades a eventos climáticos ainda mais extremos. No nível estratégico, é essencial que empresas e governos procurem formas de desacelerar o aquecimento global e reduzir as emissões de CO2. Mas também queremos ver políticas pragmáticas, que ajudem as pessoas a enfrentar as mudanças que já estão acontecendo. Marco Antonio de Simas Castro General Representative & Managing Director Lloyd s Brazil Tudo que acontece no mundo, seja no meu país, na minha cidade ou no meu bairro, acontece comigo. Então eu preciso participar das decisões que interferem na minha vida COEP

50 MUITO OBRIGADO A TODOS MOACIR JOSÉ SALES MEDRADO mjsmedrado@gmail.com ; moacir@mcagroflorestal.com.br Diretor Geral da Medrado e Consultores Agroflorestais Associados Ltda. MCA Fone Residencial: Fone Celular: (mais utilizado) Fone Comercial:

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