Sistema de Pagamentos Brasileiro

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1 Sistema de Pagamentos Brasileiro Deban-Departamento de Operações Bancárias e de Sistema de Pagamentos Dez/2004

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3 SISTEMA DE PAGAMENTOS BRASILEIRO Índice Introdução Aspectos institucionais Aspectos legais O papel dos intermediários financeiros O papel do Banco Central do Brasil O papel de outras entidades públicas e privadas Instrumentos de pagamento utilizados por não-bancos 2.1 Pagamentos em espécie Pagamentos sem utilização de papel-moeda (non-cash) Transferências de crédito Cheques Cartões de crédito Cartões de débito Cartões de loja Cartões com valor armazenado (charge cards) Débitos diretos Sistemas de liquidação 3.1 Visão geral dos sistemas de liquidação Sistemas de liquidação de transferências de fundos interbancárias Sistema de Transferência de Reservas - STR Sistema de Transferência de Fundos Sitraf Centralizadora da Compensação de Cheques e Outros Papéis - Compe Sistema de Liquidação Diferida das Transferências Interbancárias de Ordens de Crédito - Siloc Câmara Tecban Sistemas de liquidação de títulos, valores mobiliários, moedas estrangei ras e derivativos Sistema Especial de Liquidação e Custódia Selic Câmara de Custódia e Liquidação Cetip Companhia Brasileira de Liquidação e Custódia - CBLC BM&F - Câmara de Ativos BM&F - Câmara de Derivativos BM&F - Câmara de Câmbio Rede do Sistema Financeiro Nacional RSFN Dados estatísticos Tabela 1 Dados estatísticos básicos Tabela 2 Meios de liquidação utilizados por não-bancos Tabela 3 Meios de liquidação utilizados por instituições bancárias Tabela 4 Estrutura do sistema financeiro Tabela 5 Papel moeda emitido Tabela 6 Caixas automáticos Tabela 7 Número de cartões de pagamento em circulação... 35

4 Tabela 8 Indicadores de uso de instrumentos de pagamento Quantidade de transações Tabela 9 Indicadores de uso de instrumentos de pagamento Valor das transações Tabela 10 Sistemas interbancários de transferências de fundos Quantidade de transações Tabela 11 Sistemas interbancários de transferências de fundos Valor das transações Tabela 12 Depositários de títulos Dados básicos Tabela 13 Depositários de títulos Valor dos títulos registrados Tabela 14 Sistemas de liquidação de títulos, derivativos e moeda estrangeira Quantidade de transações Tabela 15 Sistemas de liquidação de títulos, derivativos e moeda estrangeira Valor das transações Tabela 16 Poder de compensação em sistemas de liquidação Tabela 17 Operações de crédito intradia Quadros Quadro 1: Estrutura do sistema financeiro... 4 Quadro 2: Participação relativa do papel-moeda em poder do público nos meios de pagamento... 6 Quadro 3: Cetip Grade horária Quadro 4: CBLC Ciclo de liquidação por tipo de título e de operação Quadro 5: CBLC Grade horária Quadro 6: BM&F Ativos Grade horária Diagramas e gráficos Diagrama 1: Arranjo geral dos sistemas de liquidação Diagrama 2: STR Estrutura técnica Diagrama 3: STR Grade horária Diagrama 4: Sitraf Grade horária Diagrama 5: Sitraf Fluxo de processamento Diagrama 6: Visão geral do sistema financeiro (mercados x sistemas de compensação e liquidação) Diagrama 7: Selic Exemplos de operações associadas Gráfico 1: Uso relativo dos instrumentos de pagamento... 7 Relação de siglas e abreviaturas... 41

5 SISTEMA DE PAGAMENTOS BRASILEIRO Introdução Até meados dos anos 90, as mudanças no Sistema de Pagamentos Brasileiro SPB foram motivadas pela necessidade de se lidar com altas taxas de inflação e, por isso, o progresso tecnológico então alcançado visou principalmente o aumento da velocidade de processamento das transações financeiras. Na reforma recentemente conduzida pelo Banco Central do Brasil, o foco foi redirecionado para a administração de riscos. Nessa linha, a entrada em funcionamento do Sistema de Transferência de Reservas - STR, em 22 de abril de 2002, marca o início de uma nova fase do SPB. Com esse sistema, operado pelo Banco Central do Brasil, o País ingressa no grupo de países em que transferências de fundos interbancárias podem ser liquidadas em tempo real, em caráter irrevogável e incondicional. Esse fato, por si só, possibilita redução dos riscos de liquidação 1 nas operações interbancárias, com conseqüente redução também do risco sistêmico, isto é, o risco de que a quebra de um banco provoque a quebra em cadeia de outros bancos, no chamado "efeito dominó". Outra alteração importante ocorreu no regime de operação da conta Reservas Bancárias. A partir de 24 de junho de 2002, depois de observada uma regra de transição, qualquer transferência de fundos entre contas da espécie passou a ser condicionada à existência de saldo suficiente de recursos na conta do participante emitente da correspondente ordem. Com isso houve significativa redução no risco de crédito incorrido pelo Banco Central do Brasil. A liquidação em tempo real, operação por operação, a partir de 22 de abril de 2002, passou a ser utilizada também nas operações com títulos públicos federais cursadas no Sistema Especial de Liquidação e de Custódia - Selic, o que se tornou possível com a interconexão entre esse sistema e o STR. A liquidação dessas operações agora observa o chamado modelo 1 de entrega contra pagamento, conforme denominação utilizada em relatórios do Bank for International Settlements - BIS. A reforma do SPB, entretanto, vai além da implantação do STR e da alteração do modus operandi do Selic. Para redução do risco sistêmico, objetivo maior da reforma, foram igualmente importantes algumas alterações legais. Nesse sentido, a Lei , de março de 2001, reconheceu a compensação multilateral nos sistemas de compensação e de liquidação e estabeleceu que, em todo sistema de compensação multilateral considerado sistemicamente importante, a correspondente entidade operadora deve atuar como contraparte central e assegurar a liquidação de todas as operações cursadas. Todas essas alterações têm o propósito de fortalecer o sistema financeiro, dando, assim, continuidade à reestruturação iniciada, em 1995, com o Programa de Estímulo à Reestruturação e ao Fortalecimento do Sistema Financeiro Nacional - Proer e, mais adiante, com o Programa de Incentivo à Redução da Participação do Setor Público Estadual na Atividade Bancária - Proes. Como se observa, no início do processo o foco esteve direcionado para o fortalecimento das instituições financeiras, via fusões e transferências de controle, e para a redução da presença do setor público na atividade bancária. A reforma do sistema de pagamentos, que está centrada, conforme mencionado, no gerenciamento dos riscos de liquidação, constitui, assim, uma segunda etapa do processo de reestruturação do sistema financeiro. No conjunto, procura-se reduzir a possibilidade de ocorrência de crise no sistema financeiro e, por efeito, na economia real. 1. Aspectos institucionais Aspectos legais De acordo com a Lei (Lei da Reforma do Sistema Financeiro Nacional), que regula o funcionamento do sistema financeiro brasileiro, o Conselho Monetário Nacional - CMN é o órgão formulador da política da moeda e do crédito, devendo atuar inclusive no sentido de promover o aperfeiçoamento das instituições e dos instrumentos financeiros, com vistas à maior eficiência do sistema de pagamentos e de mobilização de recursos. O Banco Central do Brasil é o principal órgão executor da política traçada pelo CMN, cumprindo-lhe também, nos termos da mencionada lei, autorizar o funcionamento e exercer a 1 Os riscos de liquidação compreendem os riscos de crédito e de liquidez, isto é, respectivamente, o risco de perda definitiva do valor total ou parcial de uma operação e o risco de a liquidação de uma operação somente ocorrer em data posterior à combinada. 2 Lei resultante da conversão da Medida Provisória (inicialmente Medida Provisória 2.008, de ).

6 fiscalização das instituições financeiras 3, emitir moeda e executar os serviços do meiocirculante.adicionalmente, o Banco Central do Brasil tem competência legal para submeter as instituições financeiras a regimes de intervenção ou de administração especial, podendo, também, decretar sua liquidação extrajudicial (Lei e Decreto-Lei 2.321). A Lei , o marco legal da reforma do sistema de pagamentos brasileiro, estabelece, entre outras coisas, que: compete ao Banco Central do Brasil definir quais sistemas de liquidação são considerados sistemicamente importantes; é admitida compensação multilateral de obrigações no âmbito de um sistema de compensação e de liquidação; nos sistemas de compensação multilateral considerados sistemicamente importantes, as respectivas entidades operadoras devem atuar como contraparte central e adotar mecanismos e salvaguardas que lhes possibilitem assegurar a liquidação das operações cursadas; os bens oferecidos em garantia no âmbito dos sistemas de compensação e de liquidação são impenhoráveis; e os regimes de insolvência civil, concordata, falência ou liquidação extrajudicial, a que seja submetido qualquer participante, não afetam o adimplemento de suas obrigações no âmbito de um sistema de compensação e de liquidação, as quais serão ultimadas e liquidadas na forma do regulamento desse sistema. Os princípios básicos de funcionamento do sistema de pagamentos brasileiro foram estabelecidos por intermédio da Resolução 2.882, do Conselho Monetário Nacional, e seguem recomendações feitas, isolada ou conjuntamente, pelo BIS - Bank for International Settlements e pela IOSCO - International Organization of Securities Commissions, nos relatórios denominados "Core Principles for Systemically Important Payment Systems" e "Recommendations for Securities Settlement Systems". A mencionada resolução dá competência ao Banco Central do Brasil para regulamentar, autorizar o funcionamento e supervisionar os sistemas de compensação e de liquidação, atividades que, no caso de sistemas de liquidação de operações com valores mobiliários, exceto títulos públicos e títulos privados emitidos por bancos, são compartilhadas com a Comissão de Valores Mobiliários - CVM. O Banco Central do Brasil, dentro de sua competência para regular o funcionamento dos sistemas de compensação e de liquidação, estabeleceu, por intermédio da Circular 3.057, entre outras coisas, que: os sistemas de liquidação diferida considerados sistemicamente importantes devem promover a liquidação final dos resultados neles apurados diretamente em contas mantidas no Banco Central do Brasil; são considerados sistemicamente importantes todos o sistemas que liquidam operações com títulos, valores mobiliários, outros ativos financeiros, inclusive moeda estrangeira, e derivativos financeiros, bem como os sistemas de transferência de fundos por intermédio do qual sejam feitas transferências de valor superior a R$ 10 milhões por operação ou que apresentem giro diário superior a R$ 5 bilhões, valores referenciais normativamente denominados K1 e K2 4 o prazo limite para diferimento da liquidação da operação deve ser de até: (i) o final do dia, no caso de sistema de transferência de fundos considerado sistemicamente importante; (ii) um dia útil, no caso de operações à vista com títulos e valores mobiliários, exceto ações; e (iii) três dias úteis, no caso de operações à vista com ações realizadas em bolsas de valores. O prazo limite de liquidação para outras situações é estabelecido pelo Banco Central do Brasil em exame caso a caso; e a entidade operadora deve manter patrimônio líquido compatível com os riscos inerentes aos sistemas de liquidação que opere, observando limite mínimo de R$ 30 milhões ou de R$ 5 milhões por sistema conforme ele seja ou não considerado sistemicamente importante. Os cheques são regulados segundo os princípios gerais da Convenção de Genebra (Lei 7.357) e as relações financeiras entre os agentes econômicos, aí incluídas as questões relacionadas com transferências de fundos e compensação e liquidação de obrigações, são comandadas por contratos entre as partes, 3 De acordo com o ordenamento jurídico em vigor, são consideradas instituições financeiras as pessoas jurídicas, públicas ou privadas, que tenham como atividade principal ou acessória a coleta, a intermediação ou a aplicação de recursos financeiros próprios ou de terceiros, em moeda nacional ou estrangeira, e a custódia de valor de propriedade de terceiros. 4 Para maiores informações ver o art. 8º do regulamento anexo à Circular

7 sujeitos às disposições, principalmente, do Código Civil (Lei ), do Código Comercial (Lei 556), da Lei do Mercado de Capitais (Lei 4.728) e da chamada Lei do Colarinho Branco (Lei 7.492), além da já mencionada Lei As relações entre as instituições financeiras e seus clientes subordinam-se também às disposições da Lei de Defesa do Consumidor (Lei 8.078) O papel dos intermediários financeiros No atual arranjo do sistema financeiro, as principais instituições estão constituídas sob a forma de banco múltiplo (banco universal), que oferece ampla gama de serviços bancários. Outras instituições apresentam certo grau de especialização, conforme exemplos a seguir: bancos comerciais, que captam principalmente depósitos à vista e depósitos de poupança e são tradicionais fornecedores de crédito para as pessoas físicas e jurídicas, especialmente capital de giro no caso das empresas; bancos de investimento, que captam depósitos a prazo e são especializados em operações financeiras de médio e longo prazo; caixas econômicas, que também captam depósitos à vista e depósitos de poupança e atuam mais fortemente no crédito habitacional; bancos cooperativos e cooperativas de crédito, voltados para a concessão de crédito e prestação de serviços bancários aos cooperados, quase sempre produtores rurais; sociedades de crédito imobiliário e associações de poupança e empréstimo, também voltadas para o crédito habitacional; sociedades de crédito e financiamento, direcionadas para o crédito ao consumidor; e empresas corretoras e distribuidoras, com atuação centrada nos mercados de câmbio, títulos públicos e privados, valores mobiliários, mercadorias e futuros. Dentre as instituições relacionadas, ocupam posição de destaque no âmbito do sistema de pagamentos os bancos comerciais, os bancos múltiplos com carteira comercial, as caixas econômicas e, em plano inferior, os bancos cooperativos e as cooperativas de crédito. Essas instituições captam depósitos à vista e, em contrapartida, oferecem aos seus clientes contas movimentáveis por cheque, muito utilizadas pelo público em geral, pessoas físicas e jurídicas, para fins de pagamentos e transferências de fundos. O sistema financeiro conta com instituições financeiras da espécie, incluindo cooperativas de crédito, totalizando cerca de 17 mil agências e 90 milhões de contas (dez/04). No quadro a seguir é mostrada a estrutura do sistema financeiro brasileiro, com indicação da área de competência de cada órgão de supervisão: - 3 -

8 Órgãos de regu- Instituições lação e fiscali - zacão 5 Categoria Discriminação CMN CNSP CGPC B C B C V M SUSEP SPC Instituições financeiras que captam depósitos à vista Demais instituições financeiras Outros intermediários ou auxiliares financeiros Entidades ligadas aos sistemas de previdên - cia e de seguros Entidades administra - doras de recursos de terceiros Entidades operadoras de sistemas de liquidação Bancos múltiplos c/ carteira comercial Bancos comerciais Caixas econômicas Cooperativas de crédito Bancos múltiplos s/ carteira comercial Bancos de investimento Bancos de desenvolvimento Sociedades de crédito, financiamento e investimento Sociedades de crédito imobiliário Companhias hipotecárias Associações de poupança e empréstimo Bolsas de mercadorias e de futuros Bolsas de valores Sociedades corretoras de títulos e valores mobiliários Sociedades distribuidoras de títulos e valores mobiliários Sociedades de arrendamento mercantil Sociedades corretoras de câmbio Agentes autônomos de investimento Entidades fechadas de previdência privada Entidades abertas de previdência privada Sociedades seguradoras Sociedades de capitalização Sociedades administradoras de seguro-saúde Fundos mútuos Clubes de investimentos Carteiras de investidores estrangeiros Administradoras de consórcios Sistemas de compensação e de liquidação O papel do Banco Central do Brasil O Banco Central do Brasil tem como missão institucional a estabilidade do poder de compra da moeda e a solidez do sistema financeiro. No que diz respeito ao sistema de pagamentos, nos termos da Resolução 2.882, o Banco Central do Brasil deve atuar no sentido de promover a solidez, o normal funcionamento e o contínuo aperfeiçoamento do sistema de pagamentos. Para funcionamento, os sistemas de liquidação estão sujeitos à autorização e à supervisão do Banco Central do Brasil, inclusive aqueles que liquidam operações com títulos, valores mobiliários, moeda estrangeira e derivativos financeiros 6. Como previsto na Lei , compete também ao Banco Central do Brasil a definição de quais são os sistemas de liquidação sistemicamente importantes. O Banco Central do Brasil é também provedor de serviços de 5 CMN - Conselho Monetário Nacional; CNSP Conselho Nacional de Seguros Pricvados; CGPC Conselho de Gestão da Previdência Complementar; BCB - Banco Central do Brasil; CVM - Comissão de Valores Mobiliários; SUSEP - Superintendência de Seguros Privados; SPC - Secretaria de Previdência Complementar. 6 Os sistemas que liquidam operações com títulos e valores mobiliários estão sujeitos também à autorização da CVM, competindo ao Banco Central do Brasil, nesse caso, com exclusividade, a análise dos aspectos relacionados com o controle do risco sistêmico. Os sistemas que liquidam títulos públicos e títulos emitidos por bancos estão sujeitos à supervisão exclusiva do Banco Central do Brasil

9 liquidação e nesse papel ele opera o STR (item 3.2.1) e o Selic (item 3.3.1), respectivamente um sistema de transferência de fundos e um sistema de liquidação de operações com títulos públicos. Para operacionalização de algumas de suas atribuições, o Banco Central do Brasil oferece às instituições bancárias e aos bancos de investimento contas denominadas Reservas Bancárias, cuja titularidade é obrigatória para as instituições que recebem depósitos à vista e opcional para os bancos de investimento e para os bancos múltiplos sem carteira comercial. Por intermédio dessas contas, as instituições financeiras cumprem os recolhimentos compulsórios/encaixes obrigatórios sobre recursos à vista, sendo que elas funcionam também como contas de liquidação. Cada instituição é titular de uma única conta, centralizada, identificada por um código numérico. No Brasil, por disposição legal, uma instituição bancária não pode manter conta em outra instituição bancária. Por isso, exceto aqueles efetuados em espécie e aqueles que se completam no ambiente de um único banco, isto é, quando o pagador e o recebedor são clientes do mesmo banco, todos os pagamentos têm liquidação final nas contas Reservas Bancárias. Por determinação constitucional, o Banco Central do Brasil é o único depositário das disponibilidades do Tesouro Nacional. Também as entidades operadoras de sistemas de liquidação defasada, se considerados sistemicamente importantes, são obrigadas a manter conta no Banco Central do Brasil, para liquidação dos resultados líquidos por elas apurados. Para assegurar o suave funcionamento do sistema de pagamentos no ambiente de liquidação de obrigações em tempo real, o Banco Central do Brasil concede crédito intradia aos participantes do STR titulares de contas Reservas Bancárias, na forma de operações compromissadas com títulos públicos federais, sem custos financeiros O papel de outras entidades públicas e privadas Conforme já mencionado, os sistemas que liquidam operações com títulos e valores mobiliários (exceto títulos públicos e títulos privados emitidos por bancos) sujeitam-se à autorização de funcionamento e à supervisão da Comissão de Valores Mobiliários - CVM, competência essa compartilhada com o Banco Central do Brasil. A Associação Nacional das Instituições do Mercado Aberto - Andima, associação civil sem fins lucrativos que congrega os interesses das instituições financeiras que atuam no mercado aberto, é a mantenedora do Selic (item3.3.1). A Câmara Interbancária de Pagamentos - CIP, associação civil sem fins lucrativos com sede na cidade de São Paulo, opera o Sistema de Transferência de Fundos Sitraf (item 3.2.2) e o Sistema de Liquidação Diferida das Transferências Interbancárias de Ordens de Crédito Siloc (item 3.2.4). A Tecnologia Bancária S.A. - TecBan, empresa privada com fins lucrativos localizada na cidade de São Paulo, opera a rede de auto-atendimento bancário denominada Banco24Horas, bem como uma câmara de compensação relacionada com operações de varejo (item 3.2.5). Na liquidação de operações com títulos e valores mobiliários, além do Banco Central do Brasil, que opera o Selic, e da Bolsa de Mercadorias e Futuros BM&F, tratada adiante, atuam a Cetip (item 3.3.2) e a CBLC (item 3.3.3). A Cetip é uma associação civil sem fins lucrativos e a CBLC, empresa privada com fins lucrativos constituída sob a forma de sociedade anônima. A BM&F, entidade civil sem fins lucrativos sediada em São Paulo, é a principal bolsa do país em operações com derivativos. A entidade mantém sistemas para liquidação de operações com títulos (item 3.3.4), com derivativos (item 3.3.5) e com moeda estrangeira (item 3.3.6). Na compensação de cheques, tem papel de destaque o Banco do Brasil S.A., responsável pela operação da Centralizadora da Compensação de Cheques e Outros Papéis Compe (item 3.2.3). As propostas de aperfeiçoamento e demais assuntos relativos a essa área são preliminarmente examinados por um grupo consultivo (Grupo Compe), do qual participam representantes do Banco Central do Brasil, do Banco do Brasil e de diversas associações de bancos. Com a crescente utilização de instrumentos eletrônicos de pagamento, observada nos anos mais recentes, as empresas emissoras e administradoras de cartões de crédito e de débito passaram a desempenhar papel mais importante no sistema de pagamentos, com destaque para a Visa, Mastercard e American Express, entre as bandeiras, e para a Credicard, principal administradora e emissora de cartões de crédito

10 A ECT - Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos atualmente desempenha importante papel no sistema de pagamentos, tendo em conta que, atuando como correspondente bancário 7, ela atende a quase todos os municípios brasileiros nos quais inexistem agências bancárias. 2. Instrumentos de pagamento utilizados por não-bancos Pagamentos em espécie O dinheiro em espécie é usado principalmente para pagamentos de baixo valor, relacionados com as pequenas compras do dia-a-dia. No final de 2004, o total de moeda em circulação era de cerca de R$ milhões, sendo aproximadamente R$ milhões em cédulas e R$ milhões em moedas metálicas. As cédulas são emitidas em sete denominações (R$ 100; R$ 50; R$ 20; R$ 10; R$ 5; R$ 2,00 e R$ 1) e as moedas metálicas, em seis denominações (R$ 1; R$ 0,50; R$ 0,25; R$ 0,10; R$ 0,05 e R$ 0,01). Tanto cédulas quanto moedas metálicas têm curso forçado no território brasileiro, mas a aceitação de moeda metálica como meio de liquidação é obrigatória apenas até 100 unidades de cada valor. No período 2000 a 2004, o papel-moeda em poder do público correspondeu, em média, a 39,9% do agregado monetário M1, conforme quadro a seguir: Quadro 2: Participação relativa do papel-moeda em poder do público nos meios de pagamento 1/ Ano Papel-moeda em poder do público (PMPP) Total dos meios de pagamento (M1) PMPP/M1 R$ milhões R$ milhões % , , , , ,7 Média 39,9 Fonte: Banco Central do Brasil. 1/ Posição em final de ano Pagamentos sem utilização de papel-moeda (non-cash) Pagamentos que não envolvem a utilização de papel-moeda são efetuados principalmente por meio de cheques, transferências de crédito, cartões de crédito e de débito e, também, por débitos diretos. Todas essas movimentações, quando cursadas no Sistema Financeiro Nacional, são realizadas exclusivamente na moeda nacional. Os gráficos a seguir mostram o uso relativo desses instrumentos, em volume e em valor, em 2004: 7 Tipicamente, correspondentes bancários são casas lotéricas, supermercados, farmácias e outros varejistas que, atuando em nome dos bancos, entre outras coisas, recebem pagamentos e propostas de abertura de contas. 8 São considerados não-bancos as pessoas físicas e as pessoas jurídicas não bancárias, ou, em outras palavras, todos os agentes econômicos exclusive os bancos (instituições que captam depósitos à vista)

11 Gráfico 1 Uso relativo dos instrumentos de pagamento Em volume Cartão créd/déb 34% Transf. crédito 67% Em valor Cheque 29% Cheque 40% Débito direto 10% Transf. crédito 16% Cartão créd/déb 2% Déb. direto 2% Transferências de crédito No Brasil, as transferências de crédito interbancárias efetuadas por não-bancos compreendem as Transferências Eletrônicas Disponíveis (TEDs) por conta de cliente, os Documentos de Crédito (DOCs) e as movimentações interbancárias relacionadas com os bloquetos de cobrança. A transferência de crédito feita por intermédio da TED é disponibilizada para o favorecido no mesmo dia (same day funds), geralmente em poucos minutos após a emissão da correspondente ordem pelo remetente. No caso do DOC, os recursos são disponibilizados para o favorecido, para saque, no dia útil seguinte (D+1) 9. A transferência de crédito relacionada com bloqueto de cobrança, cuja liquidação interbancária também ocorre em D+1, é colocada à disposição do favorecido em prazo menor ou maior conforme acordo entre ele e seu banco. O pagamento por transferência de crédito pode ser iniciado nos caixas das agências bancárias, em máquinas de atendimento automático (ATM) ou pela Internet (Internet banking). Os bloquetos de cobrança contêm código de barras que possibilita a leitura ótica de seus dados (Optical Character Recognition OCR). Quaisquer que sejam o modo 10 e o meio utilizados para dar início à transferência de crédito, a movimentação de fundos é sempre feita eletronicamente. Em 2004 foram efetuadas cerca de 1,0 bilhão de transferências de crédito interbancárias, totalizando cerca de R$ 4,4 trilhões (valor médio de R$ por transação). No período 2000/2004, os pagamentos feitos com esse instrumento evoluíram, em quantidade, cerca de 46,6% (média de 10,0% a.a.) Cheque O cheque continua sendo um importante instrumento de pagamento no Brasil, embora tenha havido redução em seu uso nos últimos anos, devido, principalmente, a sua substituição por instrumentos eletrônicos. 9 Embora a liquidação interbancária ocorra na manhã de D+1, vários bancos, como era a praxe antes da existência da TED, consideram que os recursos foram transferidos para o favorecido na noite do dia anterior (Do). 10 Sob o ponto de vista do cliente, a transferência de crédito pode ser iniciada em papel ou eletronicamente

12 Com formato e características básicas padronizados, as folhas de cheque contêm registros magnéticos que possibilitam a leitura automática de seus dados fundamentais (Magnetic Ink Character Recognition MICR). O cheque, algumas vezes, é entregue ao beneficiário para ser sacado em data futura ( cheque pré-datado ), situação na qual ele funciona como instrumento de crédito. No Brasil, as contas de depósito à vista são as únicas movimentáveis por cheques. A liquidação interbancária dos cheques é feita em D+1, segundo sistemáticas diferenciadas conforme seu valor 11. Nas contas dos clientes, tomando-se como data-base a de acolhimento do documento (D), os lançamentos são normalmente feitos: a crédito do depositante do cheque, na noite de D+1 no caso de cheque acima, ou na noite de D+2 no caso de cheque abaixo 12 ; e a débito do emissor do cheque, ao final de D no caso de cheque acima, ou na noite de D+1 no caso de cheque abaixo. Em 2004, foram emitidos cerca de 2,5 bilhões de cheques, no valor global de cerca de R$ 2,0 trilhões (valor médio de R$ 781 por cheque). No período 2000/2004, os cheques emitidos apresentaram redução de 12,4% no que diz respeito à quantidade (-3,0%a.a.) Cartões de crédito Lançado no Brasil em 1956, o cartão de crédito ganhou maior importância a partir da década de 90. Contribuíram para isso a eliminação de algumas restrições antes impostas ao seu uso, como, por exemplo, a que proibia sua utilização para compra de combustíveis, bem como a extinção da regra da bandeira exclusiva, condição de mercado existente até 1996 que impedia um mesmo emissor (banco) de operar com mais de uma bandeira 13. Na sistemática observada no País, o titular do cartão de crédito não paga encargos financeiros quando as compras de mercadorias e serviços são pagas na primeira data de vencimento seguinte. O prazo médio, entre a data da compra e a do vencimento, é de cerca de 25 dias, segundo informações de empresas do setor. O número de cartões de crédito evoluiu de 29,4 milhões (média de 1 cartão para cada 5,7 habitantes), em 2000, para 53,5 milhões em 2004 (média de 1 cartão para cada 3,4 habitantes), com variação da ordem de 82,0% no período (média de 16,2% a.a). Em 2004 foram efetuadas cerca de 1,3 bilhão de transações com cartões de crédito, no valor global de cerca de R$ 92,5 bilhões, com valor médio de cerca de R$ 74 por transação. No período 2000/2004, as transações com cartões de crédito cresceram cerca de 77,4% em quantidade (média de 15,4% a.a) Cartões de débito Os cartões de débito podem ser utilizados em caixas automáticos, de uso exclusivo (rede proprietária de um banco) ou compartilhado, ou em estabelecimentos comerciais que contam com máquinas apropriadas para a realização de transferências eletrônicas de fundos a partir do ponto de venda (EFTPOS Electronic Funds Transfer from the Point of Sale). Os principais produtos são o Visa Electron, da Visa, o Maestro e o RedeShop, da Mastercard, e o Cheque Eletrônico da TecBan. A exemplo dos cartões de crédito, os cartões de débito com tarja magnética estão sendo paulatinamente substituídos por unidades dotadas de microprocessador (chip). O débito na conta do titular do cartão é normalmente feito no momento do pagamento, enquanto o crédito na conta do estabelecimento comercial é feito em determinado prazo, maior ou menor conforme o contrato estabelecido com a administradora do cartão. Em 2004, foram efetuadas cerca de 912,1 milhões de transações com cartão de débito, no valor global de cerca R$ 42,2 bilhões, com valor médio da ordem de R$ 46 por transação. No período 2000/2004, a quantidade de cartões de débito evoluiu de 85,5 milhões (média de 1 cartão para cada 1,9 habitante) para 149,1 milhões de unidades (média de 1 cartão para cada 1,2 habitante), com crescimento de cerca de 74,4% 11 A partir de , os cheques de valor igual ou superior ao VLB-Cheque, valor referencial atualmente fixado em R$ 250 mil, passaram a ser liquidados bilateralmente entre os bancos, sem compensação, por intermédio do STR. Os de valor inferior ao VLB- Cheque continuam a ser liquidados por intermédio da Compe (anteriormente, todos os cheques eram liquidados por intermédio desse sistema). 12 O cheque acima é o cheque de valor igual ou superior a R$ 300, As principais bandeiras são Visa, Mastercard e American Express

13 (média de 14,9% a.a.). Os pagamentos com esse instrumento, no mesmo período, apresentaram crescimento de cerca de 343,2 % em quantidade (média de 45,1% a.a.) Cartões de loja (retailer cards) Os cartões de loja, emitidos principalmente por grandes redes varejistas, normalmente só podem ser usados nas lojas da rede emissora. A utilização do cartão de loja geralmente implica a postergação do pagamento 14. No vencimento, quase sempre tendo de voltar ao estabelecimento comercial, o devedor utiliza dinheiro em espécie ou outro instrumento de pagamento (dinheiro em espécie, cheque ou cartão de débito) para liquidar sua obrigação. A quantidade de cartões de loja evoluiu de 42 milhões em 2000 para 100 milhões em 2003, com crescimento de cerca de 138% (média de 33,5% a.a). O número de cartões em 2004 e, bem assim, outras informações relacionadas com o uso desses cartões (quantidade e valor das transações) não estão disponíveis Cartões com valor armazenado (charge cards) O cartão com valor armazenado é utilizado para pagamento de serviços específicos, relacionados principalmente com o uso de telefones e meios de transporte públicos, ou compras de pequeno valor. No primeiro caso, atualmente o mais comum, os emissores são as próprias concessionárias dos serviços públicos e a aquisição do cartão é feita principalmente em pequenos estabelecimentos comerciais credenciados. Nessa situação os serviços são pré-pagos e o cartão, quando esgotado seu limite de utilização, é geralmente descartado. No segundo caso, o cartão é emitido por instituição bancária que o carrega com certo valor, para utilização pelo cliente nos estabelecimentos comerciais credenciados. Esse tipo de cartão, que é dotado de microprocessador, pode ser recarregado várias vezes, observando-se, em cada uma delas, valor limite de carregamento fixado pelo emissor. Nesse formato, o cartão com valor armazenado ainda se encontra em fase embrionária no Brasil, sendo utilizado no âmbito de projetos pioneiros desenvolvidos pela Visa e pela Mastercard. Brasil. Não estão disponíveis estatísticas relacionadas com o uso desse instrumento de pagamento no Débitos diretos O débito automático em conta, ou débito direto, é normalmente utilizado para pagamentos recorrentes, isto é, que observam uma certa periodicidade, tais como os referentes aos serviços de água, luz e telefone. Nesses casos, mediante iniciativa do prestador do serviço, beneficiário do pagamento, o valor da obrigação é debitado direta e automaticamente na conta bancária do devedor, ao amparo de uma prévia autorização por ele dada ao seu banco. Essa autorização é normalmente concedida por tempo indeterminado, com validade, portanto, enquanto não for revertida. Em 2004, foram realizados cerca de 657,4 milhões de pagamentos por débito direto, no valor global de cerca de R$ 118,5 bilhões (valor médio de R$ 180 por transação). No período 2000/2004, os pagamentos por débito direto evoluíram cerca de 103,9% em quantidade (média de 19,5% a.a.). 3. Sistemas de liquidação 3.1 Visão geral dos sistemas de liquidação O diagrama a seguir apresenta uma visão geral dos sistemas de compensação e de liquidação: 14 Algumas vezes o emissor do cartão admite o parcelamento da obrigação, sem encargos financeiros explícitos

14 Diagrama 1: Arranjo geral dos sistemas de liquidação Banco Central do Brasil CIP - SITRAF transferências de fundos HÍBRIDO CIP - SILOC DOC e bloqueto de cobrança LDL COMPE cheque LDL SELIC títulos públicos federais LBTR TECBAN transferências de fundos LDL STR transferências de fundos LBTR RSFN BM&F Derivativos mercadorias, futuros, opções e swaps LDL BM&F Câmbio câmbio interbancário LDL Contas de Liquidação CETIP títulos privados; títulos estaduas e municipais; swaps LDL/LBTR CBLC ações e outros títulos privados LDL / LBTR BM&F Ativos títulos federais LDL

15 3.2 - Sistemas de liquidação de transferências de fundos interbancárias O STR é o centro de liquidação das operações interbancárias, em decorrência da conjugação dos seguintes fatos: primeiro, por disposição legal (Lei 4.595), todas as instituições bancárias (instituições que captam depósitos à vista) têm de manter suas disponibilidades de recursos no Banco Central do Brasil; segundo, por determinação regulamentar (Circular 3.057), os resultados líquidos apurados nos sistemas de liquidação considerados sistemicamente importantes devem ter sua liquidação final em contas Reservas Bancárias mantidas no Banco Central do Brasil; e finalmente, também por disposição regulamentar (Circular 3.101), todas as transferências de fundos entre contas mantidas no Banco Central do Brasil têm de ser feitas por intermédio do STR. Transferências interbancárias de fundos são também liquidadas por intermédio do Sitraf, Siloc, Compe e Câmara TecBan. O Sitraf utiliza modelo híbrido de liquidação 15. Os demais são sistemas de liquidação diferida, com compensação multilateral. Entre esses sistemas, apenas o Sitraf é considerado sistemicamente importante. Para o suave funcionamento do sistema de pagamentos no ambiente de liquidação em tempo real recentemente implementado, três aspectos são especialmente importantes: primeiro, o Banco Central do Brasil concede crédito intradia aos participantes do STR titulares de conta Reservas Bancárias. Para tanto são utilizadas operações compromissadas com títulos públicos federais, sem custos financeiros, isto é, o preço da operação de volta é igual ao preço da operação de ida; segundo, a verificação de cumprimento dos recolhimentos compulsórios é feita com base em saldos de final do dia, valendo dizer que esses recursos podem ser livremente utilizados ao longo do dia para fins de liquidação de obrigações 16 ; por último, o Banco Central do Brasil, se e quando julgar necessário, pode acionar rotina para otimizar o processo de liquidação das ordens de transferência de fundos mantidas em filas de espera no âmbito do STR Sistema de Transferência de Reservas - STR O STR é um sistema de transferência de fundos com liquidação bruta em tempo real (LBTR), operado pelo Banco Central do Brasil, que funciona com base em ordens de crédito, isto é, somente o titular da conta a ser debitada pode emitir a ordem de transferência de fundos. O sistema é de importância fundamental principalmente para liquidação de operações interbancárias realizadas nos mercados monetário, cambial e de capitais, inclusive no que diz respeito à liquidação de resultados líquidos apurados em sistemas de compensação e liquidação operados por terceiros. São também liquidados por intermédio do STR os cheques de valor igual ou superior ao VLB-Cheque (R$ 250 mil), bem como os bloquetos de cobrança de valor igual ou superior ao VLB-Cobrança (R$ 5 mil). Nos dois casos, a liquidação é feita bilateralmente entre os bancos, por valores brutos agregados (sem compensação). As ordens de transferência de fundos podem ser emitidas pelos participantes em nome próprio ou por conta de terceiros, a favor do participante destinatário ou de cliente do participante destinatário, sendo que, por acordo entre os participantes, atualmente está sendo observado o limite mínimo de R$5 mil por transferência. A transferência de fundos é considerada final, isto é irrevogável e incondicional, no momento em que feitos os correspondentes lançamentos nas contas de liquidação (contas Reservas Bancárias, Conta Única do Tesouro Nacional e contas mantidas no Banco Central do Brasil por entidades operadoras de sistemas de compensação e de liquidação). O participante destinatário é informado da transferência de fundos apenas no momento em que ocorre sua liquidação. 15 Os sistemas híbridos de liquidação combinam características da liquidação líquida defasada e da liquidação bruta em tempo real. 16 A utilização de recursos mantidos em contas Reservas Bancárias, cujo saldo é considerado para fins de verificação do recolhimento compulsório e encaixe obrigatório relacionados com recursos à vista, independe de qualquer providência especial. Para utilização de outros recursos, registrados em outras contas de recolhimento compulsório/encaixe obrigatório, o participante precisa encaminhar ao STR ordem específica determinando a transferência dos recursos, da conta em que se encontravam registrados, para sua conta Reservas Bancárias

16 O diagrama a seguir mostra a estrutura técnica do STR, em linhas gerais: Diagrama 2: STR - Estrutura técnica Banco Central do Brasil STR contas de liquidação C E N T R O 1 cabos de fibra ótica (2 redes inde - pendentes) RSFN Provedor 1 instituições financeiras câmaras e prestadores de serviços de compensação e de liquidação STR contas de liquidação C E N T R 0 2 RSFN Provedor 2 Secretaria do Tesouro Nacional Na emissão de uma ordem de transferência de fundos, o participante determina seu nível de preferência para fins de liquidação, que pode ser, em ordem decrescente, "A", "B", "C" ou "D". O nível de preferência "A" é aplicável exclusivamente às ordens de transferência de fundos relacionadas com saques e depósitos de numerário e com a liquidação de resultados financeiros apurados em outros sistemas de compensação e de liquidação, cujas entidades operadoras possuam conta de liquidação no Banco Central do Brasil. Quando não indicada a preferência, o STR assume o menor nível ("D"). A ordem de transferência de fundos é submetida à liquidação no momento de seu recebimento pelo STR, sendo encaminhada para fila de espera se ocorrer qualquer uma das seguintes hipóteses: (i) insuficiência de recursos na conta de liquidação do participante emitente; (ii) existência de outra ordem de transferência de fundos em fila de espera, do mesmo participante, com nível de prioridade igual ou superior. O enfileiramento não se aplica às ordens de transferência de fundos relacionadas com o Selic, bem como

17 àquelas emitidas por entidades operadoras de sistemas de compensação e de liquidação. Nesses casos, havendo insuficiência de fundos, as ordens de transferência de fundos são imediatamente rejeitadas pelo STR. As ordens mantidas em fila de espera são ordenadas, por participante, com base no nível de preferência de cada ordem e, quando apresentarem o mesmo nível de preferência, na cronologia do recebimento de cada uma delas. Como regra geral, uma ordem mantida em fila de espera não pode ser liquidada antes daquela que a antecede, isto é, o processamento da fila é feito com base no princípio "primeiro que entra primeiro que sai". Para evitar situações de travamento no fluxo de pagamentos, o Banco Central do Brasil pode acionar, se e quando julgar necessário, rotina de otimização do processo de liquidação. Participam obrigatoriamente do STR, além do Banco Central do Brasil, as instituições titulares de conta Reservas Bancárias e as entidades prestadoras de serviços de compensação e de liquidação que operem sistemas considerados sistemicamente importantes. As entidades responsáveis por sistemas não considerados sistemicamente importantes participam opcionalmente do STR. A Secretaria do Tesouro Nacional - STN também participa do sistema, sendo liquidadas pelo STR, entre outras, transferências de fundos relacionadas com recolhimentos de impostos ao Tesouro Nacional e com o pagamento de despesas do governo federal. Participam do STR (dez/2004), além do Banco Central do Brasil e da STN, 141 instituições titulares de contas Reservas Bancárias e cinco entidades operadoras de sistemas de compensação e de liquidação 17. A utilização do STR sujeita o participante ao pagamento de tarifa, cujo preço é fixado pelo Banco Central do Brasil com o objetivo de recuperação de custos (cobertura dos custos de implantação e de operação do sistema). A tarifa básica é cobrada das duas pontas da ordem de transferência de fundos, isto é, do participante emissor e do participante destinatário. A tarifa é reduzida para a metade de seu valor integral, se a liquidação da transferência de fundos ocorrer até 8h. O STR é colocado à disposição dos participantes, para registro e liquidação de ordens de transferência de fundos, em todos os dias considerados úteis para fins de operações praticadas no mercado financeiro. O horário regular de funcionamento é das 6h30 às 18h30 (horário de Brasília), sendo que o registro de ordens de transferência de fundos a favor de cliente só é permitido até às 17h30. A grade horária do STR, contemplando os principais eventos, é mostrada no diagrama a seguir: 17 Algumas entidades mantêm mais de uma conta de liquidação no STR (CIP = 2 e BM&F = 3)

18 Diagrama 3: STR - Grade horária Abertura Sitraf - pré-depósitos Siloc 1ª sessão Compe sessão noturna TecBan-1ªsessão Encerramento Compe sessão diurna Sitraf ciclo complementar TecBan 2ª sessão Siloc 2ª sessão Sitraf ciclo principal BM&F - Ativos CBLC BM&F - Derivativos BM&F - Câmbio Cetip 6h h30 Transferências de fundos em nome de cliente Operações LBTR da Cetip Solicitação de crédito intradia ( repo intradia ) Transferências de fundos em nome próprio do participante; operações do Selic; pagamento de repo intradia

19 3.2.2 Sistema de Transferência de Fundos Sitraf O Sitraf, que é operado pela CIP, utiliza compensação contínua de obrigações (continuous net settlement). As ordens de transferência de fundos são emitidas para liquidação no mesmo dia (D), por assim dizer, "quase em tempo real". É um sistema híbrido de liquidação no sentido de que reúne características dos sistemas de liquidação diferida com compensação de obrigações (LDL) e dos sistemas de liquidação bruta em tempo real (LBTR). Em situações de agendamento, a ordem de transferência de fundos é submetida ao processo de liquidação no início do dia indicado. O sistema, que entrou em funcionamento em 06 de dezembro de 2002, funciona com base em ordens de crédito, isto é, somente o titular da conta a ser debitada pode emitir a ordem de transferência de fundos, a qual pode ser feita em nome próprio do participante ou por conta de terceiros, a favor do participante destinatário ou de cliente do participante destinatário. A liquidação é efetuada com base em recursos mantidos pelos participantes no Banco Central do Brasil, seja no que diz respeito aos pré-depósitos efetuados no início de cada dia e às suas eventuais complementações, seja no que diz respeito às transferências de fundos efetuadas para atendimento das ordens de transferência de fundos no denominado ciclo complementar. As mensagens eletrônicas de transferência de fundos, que transitam exclusivamente por intermédio da Rede do Sistema Financeiro Nacional - RSFN, são padronizadas e observam procedimentos específicos de segurança (criptografia e certificação digital). Os serviços de processamento de dados, incluindo desenvolvimento e manutenção de programas computacionais e implantação e manutenção de infraestrutura tecnológica, são fornecidos pela Cetip. O Sitraf é suportado por dois centros de processamento de dados (centro principal e centro secundário) localizados na cidade do Rio de Janeiro, sendo que o centro secundário funciona em hot standby. O sistema opera em ambiente de baixa plataforma e tem capacidade para processar 90 mil pagamentos por hora (25 por segundo). Condicionada também à participação no capital social da CIP, a participação direta no Sitraf é restrita às instituições titulares de conta Reservas Bancárias, isto é, bancos comerciais, bancos múltiplos com carteira comercial, caixas econômicas e bancos de investimento (119 participantes em dez/2004).os participantes se sujeitam ao pagamento de tarifa, que é cobrada do emissor da ordem de transferência de fundos e da instituição destinatária. O preço da tarifa é fixado com o propósito de cobertura dos gastos de operação do sistema e de recuperação dos recursos investidos em sua implantação. Com o mesmo propósito, os participantes pagam à CIP uma contribuição anual. O sistema funciona em todos os dias considerados úteis e inicia suas operações às 6h30 (horário de Brasília). Feita a abertura, cada participante transfere para a conta de liquidação do Sitraf no Banco Central do Brasil, até 7h30, o valor do pré-depósito para ele determinado, calculado com base no seu histórico de operações, isto é, em dados estatísticos. Essas transferências de fundos são comunicadas à CIP pelo Banco Central do Brasil e, para cada participante, constitui a massa de recursos sobre a qual as mensagens de transferência de fundos são liberadas. No âmbito do Sitraf, cada pré-depósito é creditado em uma conta titulada pelo correspondente participante, cujo saldo é sensibilizado pelas ordens de transferência de fundos liberadas pelo sistema. É permitido ao participante efetuar depósitos complementares ao inicial. Os participantes podem emitir ordens de transferência de fundos no período de 7h30 às 17h. O ciclo completo de liquidação é constituído pelo ciclo principal, que se estende até 17h e cuja liquidação final, em contas mantidas no Banco Central, ocorre às 17h10, e pelo ciclo complementar, das 17h10 às 17h Diagrama 4: Sitraf - Grade horária Pré-depósito ciclo principal ciclo complementar 6h30 7h30 17h10 17h25 Durante o ciclo principal, as ordens de transferência de fundos são processadas com base no saldo da conta de cada participante, sendo que todas elas devem sempre apresentar saldo igual ou maior do que zero. Para evitar possível concentração de liquidez, durante o ciclo principal o sistema também observa, em relação ao saldo de cada conta, limite superior equivalente a valor múltiplo do pré-depósito inicialmente efetuado pelo participante 19, o qual é desconsiderado no período de 17h às 17h10. O algoritmo de processamento pode considerar a ordem de transferência de fundos isoladamente ou no contexto de uma 18 Os participantes podem cancelar ordens de transferência de fundos remanescentes até 17h O limite superior é equivalente a n vezes o valor do pré-depósito, sendo que n pode ser alterado pela CIP de tempos em tempos

20 tranche de compensação bilateral ou multilateral. O fluxo de processamento é mostrado no diagrama a seguir: Diagrama 5: Sitraf - Fluxo de processamento Ordens de pagamento Classificação por valor Unilateral Bilateral Sim viável? viável? Sim Não Fila Multilateral viável? Não Sim Ordem aprovada No ciclo complementar, os participantes que apresentarem ordens de transferência de fundos pendentes de liberação devem efetuar o necessário depósito adicional, até o horário limite de 17h20. As ordens de transferência de fundos remanescentes são então processadas para fins de liberação, sendo que, às 17h25, a CIP transfere, para as contas reservas bancárias dos participantes, os eventuais saldos remanescentes em suas respectivas contas no âmbito do Sitraf. Os depósitos na conta de liquidação do Siraf no Banco Central do Brasil 20, feitos pelos participantes, bem como a devolução, pela CIP, de saldos remanescentes no final do ciclo complementar, são efetuados por intermédio do STR. Como princípio de funcionamento, o participante destinatário só é informado da transferência de fundos no momento de sua liberação pela CIP. 20 Pré-depósito, depósito complementar durante o ciclo principal e depósito adicional durante o ciclo complementar

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