JUNTOS PARA A SEGURANÇA Uma introdução à NATO

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1 JUNTOS PARA A SEGURANÇA Uma introdução à NATO

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3 JUNTOS PARA A SEGURANÇA Uma introdução à NATO P04 Introdução P06 Reacção à mudança P14 Um actor fundamental em situações de crise P22 O alargamento das parcerias P28 A prossecução de uma política de porta aberta P30 Novas capacidades para novas ameaças P32 A dinâmica da Organização P35 O futuro

4 JUNTOS PARA A SEGURANÇA Uma introdução à NATO A Aliança do Atlântico Norte No decurso de mais de meio século de existência, tanto a Aliança como o mundo mais vasto sofreram uma evolução imprevisível para os fundadores da NATO. À medida que o ambiente estratégico continua a evoluir, o ritmo de transformação da NATO vai aumentando. A NATO tem de lidar com um espectro de desafios à segurança mais vasto do que no passado e tem de proteger as suas populações, tanto nos territórios nacionais como no estrangeiro. As ameaças como a proliferação das armas de destruição maciça e o terrorismo não conhecem fronteiras, o que significa que a NATO também tem de ser capaz de destacar e manter forças a grandes distâncias, como no Afeganistão. Simultaneamente, está a desenvolver os meios e as capacidades necessários para poder responder a estas novas exigências, contribuindo ainda para os esforços internacionais que lidam com estes múltiplos desafios. Apesar da natureza das ameaças enfrentadas pelos Estados membros e o modo como a NATO lida com essas ameaças estar a mudar, os princípios básicos de cooperação no seio da Aliança permanecem fiéis aos dogmas do Tratado de Washington. O princípio da defesa colectiva constitui o âmago do tratado fundador, permanecendo um princípio único e duradouro que vincula os membros uns aos outros, comprometendo-os à protecção mútua. A NATO garante um quadro político-militar para a gestão dos desafios à segurança, reunindo os interesses europeus e norte-americanos, com o objectivo da construção da segurança baseada no entendimento e na cooperação para benefício das gerações futuras. P04 Introdução

5 Nesta publicação, as referências à antiga República Jugoslava da Macedónia encontram-se assinaladas com um asterisco (*) que remete para a seguinte nota de rodapé: A Turquia reconhece a República da Macedónia com o seu nome constitucional. Introdução P05

6 Reacção à mudança 1949 A assinatura do Tratado de Washington, 4 de Abril As origens da Aliança 1961 A construção do Muro de Berlim Em 1949, numa altura em que os confrontos ideológicos entre o Ocidente e a Europa de Leste ganhavam força, doze países de ambos os lados do Atlântico constituíram a Organização do Tratado do Atlântico. O principal objectivo consistia em criar um pacto de assistência mútua para contrariar o risco da União Soviética tentar alargar o seu controlo sobre a Europa de Leste a outras regiões do continente. P06 Reacção à mudança

7 Naquela época, a Europa recuperava ainda da devastação causada pela Segunda Guerra Mundial. Contudo, entre 1947 e 1952, o Plano Marshall, financiado pelos Estados Unidos, proporcionou a estabilização das economias da Europa Ocidental. Ao comprometer-se ao princípio da defesa colectiva, a NATO complementou esse plano, ajudando a manter o ambiente seguro para o desenvolvimento da democracia e o crescimento económico. Segundo as palavras do Presidente norte-americano, Harry S. Truman, o Plano Marshall e a NATO eram duas faces da mesma moeda. Através da Aliança, a Europa Ocidental e a América do Norte alcançaram um nível de estabilidade sem precedentes No início dos anos cinquenta, os desenvolvimentos internacionais, que culminaram com a deflagração da Guerra da Coreia, pareceram confirmar os receios do Ocidente relativamente às ambições expansionistas da União Soviética. Assim, os Estados membros da NATO aumentaram os seus esforços de desenvolvimento das estruturas militares e civis necessárias para implementar o seu compromisso de defesa colectiva. A presença das forças norte-americanas em solo europeu, a pedido dos governos da Europa, ajudou a desencorajar a agressão soviética. Além disso, à medida que o tempo foi passando, foram aderindo mais Estados à Aliança. Através da Aliança, a Europa Ocidental e a América do Norte alcançaram um nível de estabilidade sem precedentes, criando as bases para a cooperação e integração económica europeia. No início dos anos noventa, após o final da Guerra Fria, a Aliança contribuiu activamente para derrubar a antiga divisão na Europa entre o Ocidente e o Oriente, estendendo a mão aos antigos inimigos e adoptando uma abordagem cooperativa à segurança. Reacção à mudança P07

8 1989 A queda do Muro de Berlim O fim da Guerra Fria Durante a Guerra Fria, o papel e o objectivo da NATO eram claramente definidos pela existência da ameaça que a União Soviética representava. No início dos anos noventa, o Pacto de Varsóvia tinha sido dissolvido e a União Soviética desmoronado. Com o desaparecimento dos seus adversários tradicionais, alguns comentadores acreditavam que já não era necessário a NATO continuar a existir e que os futuros gastos na defesa e investimentos nas forças armadas podiam ser substancialmente reduzidos. P08 Reacção à mudança

9 Muitos dos Aliados da NATO iniciaram mesmo uma política de corte das despesas com a defesa, tendo alguns chegado a reduzir essas despesas em cerca de 25%. Porém, rapidamente se chegou à conclusão que apesar do final da Guerra Fria ter afastado a ameaça de invasão militar, nalgumas regiões da Europa a instabilidade tinha aumentado. Na antiga Jugoslávia e nalgumas regiões da antiga União Soviética despoletaram diversos conflitos regionais, muitas vezes alimentados por tensões étnicas, e esses conflitos ameaçavam alastrar. preservar a paz e a estabilidade na Europa e impedir a escalada de tensões regionais Eram agora necessárias novas formas de cooperação política e militar para preservar a paz e a estabilidade na Europa e impedir a escalada das tensões regionais. De facto, a NATO empenhou-se em relações institucionalizadas com os seus antigos adversários, criando novos mecanismos de cooperação. Além disso, a NATO sofreu importantes reformas internas para adaptar as suas estruturas e capacidades militares, equipar os membros para as novas tarefas (como a gestão de crises, a manutenção da paz e as operações de apoio à paz), para além de continuar a assegurar a capacidade contínua do desempenho dos seus papéis de defesa fundamentais. Em resposta a estes desafios à segurança, a NATO não só continuou a ser uma Aliança fechada fundamentalmente com responsabilidades no domínio da defesa colectiva, como também se tornou o centro de parcerias entre países culturalmente diversos, em cooperação estreita no campo mais vasto da segurança A NATO participa na sua primeira operação de gestão de crises Ministério da Defesa do Reino Unido Reacção à mudança P09

10 9/ Atentados terroristas de grande escala em Nova Iorque e Washington D.C. 11 de Setembro A NATO invoca o Artigo 5º pela primeira vez na sua história O Conceito Estratégico adoptado em 1999, na Cimeira de Washington, descrevia as futuras ameaças como multidireccionais e muitas vezes difíceis de prever e dedicava uma atenção especial à ameaça colocada pela proliferação das armas de destruição maciça e os seus meios de entrega. Também tornava claro que os interesses de segurança da Aliança podiam ser afectados por outros riscos de natureza mais abrangente, como actos terroristas, sabotagem e crime organizado, para além da perturbação do fluxo dos recursos vitais. Os acontecimentos rapidamente comprovaram quão prescientes os Aliados haviam sido. A 11 de Setembro de 2001, terroristas recorreram a aviões comerciais de passageiros, utilizando-os como armas de destruição maciça contra alvos nos Estados Unidos. A chocante brutalidade dos atentados e os meios utilizados para os levar a cabo demonstraram a vulnerabilidade das sociedades abertas e democráticas a uma nova forma de guerra assimétrica. No dia seguinte, num acto de solidariedade, os Aliados invocaram o Artigo 5º do Tratado de Washington (a cláusula de defesa colectiva da NATO) afirmando assim que um ataque a um ou mais membros constituía um ataque a todos. P10 Reacção à mudança

11 Artigo 5º As Partes concordam em que um ataque armado contra uma ou várias delas na Europa ou na América do Norte será considerado um ataque a todas, e, consequentemente, concordam em que, se um tal ataque armado se verificar, cada uma, no exercício do direito de legítima defesa, individual ou colectiva, reconhecido pelo artigo 51 da Carta das Nações Unidas, prestará assistência à Parte ou Partes assim atacadas, praticando sem demora, individualmente e de acordo com as restantes Partes, a acção que considerar necessária, inclusive o emprego da força armada, para restaurar e garantir a segurança na região do Atlântico Norte. Qualquer ataque armado desta natureza e todas as providências tomadas em consequência desse ataque são imediatamente comunicados ao Conselho de Segurança. Essas providências terminarão logo que o Conselho de Segurança tiver tomado as medidas necessárias para restaurar e manter a paz e a segurança internacionais. Na sequência destes acontecimentos, a Aliança adoptou medidas para apoiar os Estados Unidos. Actuou depressa, destacando navios para o Mediterrâneo Oriental no início de Outubro, para abordar e efectuar buscas em navios suspeitos de actividades terroristas. Este destacamento prossegue nos dias de hoje sob a Operação Active Endeavour, que engloba agora todo o Mediterrâneo. Entre as medidas adoptadas, Aliados a título individual destacaram forças para o Afeganistão, para apoiar a operação conduzida pelos Estados Unidos contra a Al Qaeda, o grupo terrorista responsável pelos atentados de 11 de Setembro, e os Taliban, o regime que os abrigava. Desde Agosto de 2003 que a Aliança tem conduzido a missão de manutenção da paz que se lhe seguiu, a Força Internacional de Ajuda à Segurança. Aos atentados de 11 de Setembro seguiram-se outros em território Aliado, menos dramáticos em termos de escala, mas igualmente maléficos em termos de natureza. Estes incidentes, e outros noutras regiões do mundo, confirmaram aos líderes da NATO a importância de diversas percepções há muito em evolução. Reacção à mudança P11

12 contribuir para o desenvolvimento de soluções políticas, económicas e militares abrangentes Em primeiro lugar, as ameaças à comunidade transatlântica no século XXI serão cada vez mais assimétricas em termos de natureza e patrocinadas por grupos sub- Estatais em vez dos exércitos independentes das Nações Estado. Para lutar contra essas ameaças, as forças armadas Aliadas têm de se tornar mais destacáveis, mais móveis e mais eficazes. Em segundo lugar, estas novas ameaças podem ter origem para lá da região euro-atlântica. Por esse motivo, a NATO tem de se tornar uma Aliança com parceiros a nível mundial, que reconheçam que os riscos têm de ser enfrentados onde quer que surjam. Por fim, a NATO não pode confrontar estes perigos sozinha. A Aliança transatlântica tem de contribuir para o desenvolvimento de soluções políticas, económicas e militares abrangentes, trabalhando com organizações internacionais e não governamentais como as Nações Unidas, a União Europeia e a Organização para a Segurança e Cooperação na Europa. Só essa abordagem permitirá lidar com as raízes económicas, políticas e ideológicas dos conflitos. Com estas ideias em mente, os líderes da NATO embarcaram numa revisão das actividades e dos procedimentos de trabalho da Aliança, que resultaram numa série de iniciativas, que incluem : a criação de uma Força de Reacção da NATO: uma força tecnologicamente avançada, flexível, destacável, interoperável e sustentável, que compreende elementos terrestres, marítimos e aéreos uma estrutura de comando militar optimizada a melhoria das capacidades em áreas chave para as operações militares modernas, como o transporte aéreo estratégico e a vigilância ar-terra a adopção das Directivas Políticas Globais, cujo objectivo é enquadrar as prioridades estratégicas da Aliança durante os próximos dez a quinze anos a expansão das operações no Afeganistão, passando a cobrir todo o país, bem como a assistência através do treino de forças de segurança e de trabalho de reconstrução a ajuda ao governo do Iraque através do treino das suas forças de segurança, bem como o apoio da União Africana e o início de actividades anti-pirataria o empenhamento em relações institucionalizadas com países do Médio Oriente, através da Iniciativa de Cooperação de Istambul Paralelamente, a NATO também tem prosseguido uma política de integração euro-atlântica, estendendo convites de adesão à Aliança e aos seus programas de parceria, de modo a alargar os benefícios da segurança a um número mais vasto de países. P12 Reacção à mudança

13 Os AWACs da NATO fornecem vigilância aérea a grandes acontecimentos e situações de crises Boeing Reacção à mudança P13

14 Um actor fundamental em situações de crises 2003 A NATO assume a responsabilidade da ISAF no Afeganistão Ministério da Defesa do Canadá P14 Um actor fundamental em situações de crise Afeganistão No rescaldo imediato dos atentados de 11 de Setembro, os Estados Unidos lançaram a Operação Enduring Freedom, uma operação de luta contra o terrorismo no Afeganistão que expulsou o repressivo regime Taliban. Houve a preocupação de que as forças de segurança afegãs não teriam capacidade para estabilizar o país por si sós. Então, em Dezembro de 2001, realizou-se a Conferência de Bona, na qual foi solicitado às Nações Unidas (ONU) que aprovasse a implementação de uma força que ajudasse à criação e formação de forças de segurança. A Resolução 1386 do Conselho de Segurança das Nações Unidas, datada de 20 de Dezembro de 2001, previa a criação de uma Força Internacional de Ajuda à Segurança (ISAF) e o seu destacamento para Cabul e áreas limítrofes. Em Janeiro de 2002, a ISAF e a Autoridade de Transição Afegã, a antecessora do governo nacional afegão, negociaram um Acordo Técnico Militar que pormenorizava as missões da ISAF.

15 No início, a ISAF não era nem uma força da NATO nem das Nações Unidas, mas antes uma coligação dos interessados destacada sob a égide do Conselho de Segurança da ONU. Os países voluntários lideravam a ISAF durante rotações de seis meses (inicialmente o Reino Unido, a Turquia, a Alemanha e os Países Baixos). Apesar destas missões terem feito progressos, foram prejudicadas pela falta de continuidade até que, por fim, em Agosto de 2003, a Aliança assumiu o comando, o controlo e a coordenação estratégicos da missão, permitindo a criação de um quartel-general permanente da ISAF em Cabul. A ISAF funciona em cooperação estreita com o governo nacional afegão Inicialmente, o mandato da ISAF limitava-se à capital, Cabul, e áreas circundantes, expandindo-se gradualmente para cobrir todo o território afegão: primeiro, expandiu-se para o norte, depois para a região oeste, depois para sul e, finalmente, para a região leste do país, a mais perigosa e volátil do território afegão. O papel primordial da ISAF é ajudar o governo afegão a estender a sua autoridade a todo o país e criar um ambiente seguro. Para o fazer, a ISAF contribui para o desenvolvimento das forças de segurança afegãs através do treino do exército e da polícia, identifica as necessidades de reconstrução de instalações civis, apoia o governo no desarmamento de grupos armados ilegais, contribui para os esforços de luta contra os narcóticos e apoia as actividades de ajuda humanitária. A ISAF também tem tentado aumentar as interacções entre as entidades militares e civis e desenvolver uma abordagem mais sistemática à cooperação no terreno. Para ilustrar estes factos, algumas das Equipas de Reconstrução Provincial (pequenos grupos de pessoal militar e civil sob a responsabilidade da ISAF) trabalham por todo o país em projectos civis, como a construção de escolas e de orfanatos, a reparação de estradas, o desmantelamento de armamento, a desminagem, etc. A ISAF funciona em cooperação estreita com o governo nacional afegão. Por exemplo, durante os meses de Dezembro de 2003 e de Janeiro de 2004, ajudou as autoridades afegãs a garantir a segurança da realização da Loya Jirga Constitucional (um grande conselho), que adoptou a constituição afegã. Em Setembro de 2006, a NATO e o Afeganistão publicaram um Quadro para uma Cooperação Duradoura em Parceria, que se centra na promoção da reforma da defesa, na construção das instituições de defesa e na interoperabilidade entre o Exército Nacional Afegão e os membros da NATO. Para além disso, o Alto Representante Civil da NATO articula os objectivos políticos e militares da Aliança, trabalhando directamente com o governo afegão e com outras organizações internacionais, para além de manter o contacto com os países vizinhos. Um actor fundamental em situações de crise P15

16 A NATO conduziu na Bósnia e Herzegovina uma operação de manutenção da paz que durou dez anos Ministério da Defesa da Bélgica Os Balcãs No rescaldo da desintegração da antiga Jugoslávia, a NATO interveio militarmente para pôr termo ou evitar conflitos na Bósnia e Herzegovina em 1995, no Kosovo em 1999 e na antiga República Jugoslava da Macedónia (*) em Na Bósnia e Herzegovina, os Aliados da NATO efectuaram operações aéreas contra as forças sérvias da Bósnia em Agosto e em Setembro de Esta acção ajudou a mudar o equilíbrio de poder entre as partes no terreno e a persuadir a liderança sérvia da Bósnia a aceitar o acordo de paz negociado em Dayton, no Ohio. Os militares de manutenção da paz da NATO chegaram à Bósnia e Herzegovina em Dezembro de 1995, sob a Força de Implementação (IFOR). A IFOR foi sucedida pela Força de Estabilização (SFOR), cuja missão terminou com sucesso dez anos mais tarde, em Dezembro de O mandato de manutenção da paz passou, então, para as mãos da União Europeia. P16 Um actor fundamental em situações de crise

17 para criar um ambiente estável propício ao desenvolvimento futuro do Kosovo A intervenção militar da NATO no Kosovo deu-se depois de mais de um ano de escalada de violência e de repetidas violações por, parte de Belgrado das resoluções do Conselho de Segurança das Nações Unidas que exigiam o fim da repressão sobre a população albanesa do Kosovo. Em Março de 1999, a Aliança decidiu lançar uma campanha aérea contra as estruturas militares e paramilitares do governo Jugoslavo, responsável pela repressão. A decisão foi tomada após terem sido esgotadas todas as outras opções e de, uma vez mais, as conversações de paz não terem conseguido ultrapassar a intransigência de Belgrado. A campanha aérea durou setenta e oito dias e levou: ao fim de todas as acções militares por ambas as partes no conflito; à retirada do Kosovo do Exército Jugoslavo, da polícia e das forças paramilitares sérvias; ao acordo de destacamento para o Kosovo de uma presença militar internacional; ao acordo do regresso incondicional e seguro dos refugiados e pessoas deslocadas; e à garantia da boa-vontade de todas as partes de trabalharem num acordo político para o Kosovo. O mandato da Força do Kosovo conduzida pela NATO (KFOR) teve origem num Acordo Técnico-Militar assinado pela NATO e pelos comandantes jugoslavos e na Resolução 1244 do Conselho de Segurança das Nações Unidas, ambos de Junho de A KFOR passou a ser responsável pela dissuasão de novas hostilidades, pelo estabelecimento de um ambiente seguro e pela desmilitarização do Exército de Libertação do Kosovo. Para além disso, a KFOR apoia o esforço humanitário internacional e trabalha em conjunto com a presença civil internacional, a Missão das Nações Unidas para Administração Provisória do Kosovo (UNMIK), para criar um ambiente estável propício ao desenvolvimento futuro do Kosovo. A seguir à declaração de independência, a 17 de Fevereiro de 2008, a NATO reiterou que a KFOR permanecerá no Kosovo, com base na UNSCR 1244, a menos que o Conselho de Segurança das Nações Unidas decida em contrário. Esta posição foi reiterada uma vez mais pelos líderes da NATO na Cimeira de Estrasburgo/Kehl em Abril de Também declararam que a Aliança permanece totalmente empenhada no apoio ao estabelecimento das estruturas de segurança multiétnicas acordadas no Kosovo. Congratularam-se pelo início das operações da European Union Rule of Law Mission in Kosovo (EULEX, Missão da União Europeia para o Estado de Direito no Kosovo) e pelos progressos feitos até agora na implementação de compromissos prévios relativos a padrões, especialmente os relacionados com o estado de direito, a protecção das minorias étnicas e de locais históricos e religiosos, e o combate ao crime e à corrupção. Um actor fundamental em situações de crise P17

18 Para reforçar a estabilidade de longo prazo dos Balcãs Ocidentais, a NATO está a tentar integrar os países da região nas estruturas euro-atlânticas Em Agosto de 2001, o presidente da antiga República Jugoslava da Macedónia (*) solicitou o apoio da NATO para desarmar os grupos étnicos albaneses que, potencialmente, podiam destabilizar o país. A NATO concordou, sob a condição do governo restaurar certos direitos das minorias. Os representantes do governo e da comunidade étnica albanesa chegaram a um acordo político, mediado por enviados especiais de diversas organizações internacionais, nomeadamente da NATO e dos Estados Unidos. Este acordo abriu caminho para que a NATO destacasse cerca de homens para uma missão de trinta dias, cujo objectivo era desarmar os étnicos albaneses de forma voluntária. Para reforçar a estabilidade de longo prazo dos Balcãs Ocidentais, a NATO está a tentar integrar os países da região nas estruturas euro-atlânticas. A Albânia e a Croácia aderiram à NATO a 1 de Abril de 2009, a antiga República Jugoslava da Macedónia (*) é candidata à adesão à NATO e a Bósnia e Herzegovina, o Montenegro e a Sérvia tornaram-se Parceiros da NATO no dia 14 de Dezembro de A pedido de Skopje, as tropas da NATO permaneceram no país, dando protecção aos inspectores da União Europeia e da Organização para a Segurança e Cooperação na Europa até ao final de Março de 2003, altura em que a missão foi assumida pela União Europeia. Estas iniciativas ajudaram a impedir um conflito civil e a preparar o terreno para a reconciliação e reconstrução do país. A KFOR é actualmente a única força Aliada de grande escala destacada nos Balcãs, apesar da NATO manter quartéis-generais em Sarajevo e em Skopje para ajudar os governos dessas capitais na reforma da defesa. P18 Um actor fundamental em situações de crise

19 O Mediterrâneo Lançada a seguir aos atentados de 11 de Setembro, a Operação Active Endeavour é uma operação de vigilância marítima liderada pelas forças navais da NATO, cuja missão é detectar, dissuadir e proteger das actividades terroristas no Mediterrâneo. Os navios da NATO foram destacados para o Mediterrâneo Oriental e começaram a patrulhar a região logo a 6 de Outubro de Dado o seu sucesso, foi expandida ao Estreito de Gibraltar no início de 2003 e, subsequentemente, um ano mais tarde, em Março de 2004, a todo o Mediterrâneo. Apesar da operação se limitar a actividades relacionadas com o terrorismo, a segurança em geral no Mediterrâneo tem tido efeitos benéficos no comércio e nas actividades económicas. O Golfo de Áden A pirataria crescente no Golfo de Áden e ao largo do Corno de África ameaça minar os esforços humanitários internacionais em África e, numa escala mais geral, interromper vias de comunicação marítimas e interesses económicos vitais na zona. A NATO está activamente a contribuir para o aumento de segurança ao levar a cabo operações anti-pirataria na zona: Operação Allied Provider (2008), Operação Allied Protector (2009) e Operação Ocean Shield (a decorrer). Está a considerar a possibilidade de uma intervenção a longo prazo no combate à pirataria, em complementaridade absoluta com as Resoluções do Conselho de Segurança da ONU relevantes e com acções contra a pirataria levadas a cabo por outros agentes, incluindo a União Europeia. Um actor fundamental em situações de crise P19

20 Ajuda ao Iraque A NATO tem um interesse estratégico vital num Iraque estável, apoiando o governo iraquiano desde 2004 através da sua Missão de Treino no Iraque (NTM-I). A NATO e o Iraque também acordaram continuar a sua cooperação a longo prazo, tendo formalizado este acordo através da aprovação de propostas para um Quadro de Cooperação Estruturada. A NATO está a ajudar o país a garantir a sua própria segurança ao treinar pessoal militar iraquiano, tanto dentro como fora do Iraque, ao apoiar o desenvolvimento das instituições de segurança do país, ao coordenar a entrega de equipamento doado por países membros da NATO a título individual e, em geral, ao dar apoio à reforma da defesa iraquiana. A cooperação com o Iraque tem-se realizado em conformidade com a Resolução 1546 do Conselho da Segurança da ONU, que solicitou apoio a organizações regionais e internacionais para ajudar a responder às necessidades do povo iraquiano no que respeita à segurança e à estabilidade, na sequência de pedidos do governo iraquiano. UE Refugiados de Darfur Apoio à União Africana A primeira missão da NATO no continente africano foi dar apoio à missão da União Africana no Sudão (AMIS). Desde 2003 que os habitantes da província de Darfur, no Sudão, têm sido vítimas de uma guerra civil brutal. O conflito tem causado uma crise humanitária que tem resultado na morte de milhares de pessoas e no deslocamento de milhões. A pedido da União Africana (UA), a NATO apoiou a AMIS no Sudão, de Julho de 2005 até ao seu termo a 31 de Dezembro de Quando, em Janeiro de 2008, esta missão se tornou uma missão híbrida entre a União Africana e a ONU, a NATO expressou a sua prontidão para considerar quaisquer pedidos adicionais de apoio. Em Junho de 2007, a NATO concordou num pedido da União Africana para fornecer apoio sob a forma de transporte aéreo estratégico para o destacamento de tropas da UA para uma missão na Somália (AMISOM). O país tem vivido sem um verdadeiro governo desde 1991 e tem sofrido anos de combates entre senhores da guerra rivais, para além da fome e de doenças. Ainda a pedido da União Africana, a NATO também tem fornecido apoio ao nível da construção de capacidades de manutenção da paz de longo prazo dessa organização, em particular a Força de Alerta Africana. Para garantir o máximo de sinergia e de eficácia, a ajuda da NATO anda a par e passo e é estreitamente coordenada com outras organizações internacionais, fundamentalmente as Nações Unidas e a União Europeia, para além de parceiros bilaterais. P20 Um actor fundamental em situações de crise

21 As actividades mais vastas da NATO A cobertura que os media fazem da NATO centra-se, inevitavelmente, na diplomacia de alto nível, nas cimeiras da Aliança e nas campanhas militares. Porém, a maior parte do trabalho da Aliança realiza-se longe do olhar da publicidade. A NATO está diariamente envolvida numa vasta panóplia de projectos que ajudam a melhorar o ambiente de segurança da Europa, nomeadamente a reforma das forças armadas dos países da antiga Europa de Leste, a construção de programas de formação de antigos militares para os preparar para a vida civil e a assistência com a desminagem e a destruição de stocks de munições obsoletas. Além disso, a NATO está activa na coordenação de ajuda humanitária. Em 1999 abriu um Centro Euro-Atlântico de Coordenação de Assistência a Países Vítimas de Catástrofes (EADRCC), através do qual coordena a ajuda humanitária e de emergência da NATO e dos países Parceiros no caso de catástrofes naturais ou causadas pelo homem. Por exemplo, a NATO prestou assistência às vítimas das cheias a seguir ao Furacão Katrina, nos Estados Unidos, em Setembro de Um mês mais tarde, um devastador tremor de terra no Paquistão fez cerca de 73 mil mortos e deixou quatro milhões de pessoas sem casa. O Conselho do Atlântico Norte concordou em ajudar através do EADRCC. Em numerosas ocasiões, o EADRCC tem mobilizado recursos para ajudar países da região euro-atlântica atingidos por cheias, fogos e terramotos. A NATO dispõe de um programa científico que patrocina projectos de cooperação prática sobre temas relacionados com a segurança, nos domínios da ciência civil, ambiente e tecnologia. O Programa da NATO Ciência para a Paz e Segurança (SPS) procura desenvolver recomendações e soluções tangíveis para uma variedade de problemas, ao mesmo tempo que tenta dar resposta às necessidades específicas dos participantes. Participam nestas actividades cientistas de países membros da NATO, de países Parceiros e de países membros do Diálogo Mediterrânico, os quais contribuem eficazmente para a segurança geral ao facilitarem a colaboração, o trabalho em rede e a construção de capacidades. a maior parte do trabalho da Aliança realiza-se longe do escrutínio da publicidade Um actor fundamental em situações de crise P21

22 O alargamento das parcerias Os Parceiros da NATO criando instituições para o diálogo, a construção da confiança e a cooperação Desde o final da Guerra Fria, a NATO tem tomado uma série de iniciativas para fortalecer a segurança e a estabilidade, criando instituições para o diálogo, a construção da confiança e a cooperação. Tem estabelecido relações com os seus antigos adversários e outros Estados europeus, países vizinhos da região mediterrânica mais vasta e com países do Médio Oriente. Um passo inicial nesta direcção foi a criação do Conselho de Cooperação do Atlântico Norte, em Posteriormente renomeado Conselho de Parceria Euro- Atlântica, tornou-se o principal fórum para consultas e cooperação entre a NATO e os países não membros da região euro-atlântica. a reestruturarem as suas forças armadas, de modo a permitir que desempenhem o devido papel em sociedades democráticas e participem em operações de apoio da paz conduzidas pela NATO. O programa oferece oportunidades de cooperação prática em domínios muito diversos, permitindo que os países Parceiros individuais adaptem a sua participação de acordo com as suas necessidades ou os seus interesses específicos no domínio da segurança. A extensão e espectro de actividades são muito vastos, cobrindo áreas como a reforma da defesa, a gestão de crises, o planeamento de emergências civis, a cooperação no domínio da ciência, a educação e a formação e a destruição segura de munições, pequenas armas e armas ligeiras. Em 1994, a NATO introduziu uma iniciativa conhecida por Parceria para a Paz (PfP). Trata-se de um programa concebido para ajudar os países participantes P22 Alargamento das parcerias

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