Pedreira da ESTUDO DE IMPACTE AMBIENTAL LAGOA RESUMO NÃO TÉCNICO CALCÁRIO ORNAMENTAL. Freguesia de Fátima, Concelho de Ourém, Distrito de Santarém

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1 Pedreira da LAGOA ESTUDO DE IMPACTE AMBIENTAL CALCÁRIO ORNAMENTAL CREME DE FÁTIMA OVELHEIRO & FILHOS LDA Freguesia de Fátima, Concelho de Ourém, Distrito de Santarém JANEIRO DE 2010

2 ESTUDO DE IMPACTE AMBIENTAL Projecto de Exploração da Pedreira da Lagoa (Calcário Ornamental) FREGUESIA DE FÁTIMA CONCELHO DE OURÉM DISTRITO DE SANTARÉM 1 INTRODUÇÃO O presente documento constitui o Resumo Não Técnico do Estudo de Impacte Ambiental do projecto de exploração da pedreira da OVELHEIROS & FILHOS, LDA, denominada Lagoa, localizada na freguesia de Fátima, concelho de Ourém, distrito de Santarém. Dando cumprimento à legislação em vigor sobre o Processo de Avaliação de Impacte Ambiental, este documento tem como principal finalidade dar apoio à participação pública, nele se descrevendo de forma sucinta e coerente, numa linguagem e apresentação acessível à generalidade do público, as informações relevantes que constam do Relatório Síntese do Estudo de Impacte Ambiental. O Resumo Não Técnico (RNT) e o Relatório Síntese (RS) integram o Estudo de Impacte Ambiental (EIA) da pedreira da Lagoa, sendo o EIA do projecto de exploração da pedreira acompanhado por um Plano de Pedreira (Plano de Lavra PL, e Plano Ambiental e de Recuperação Paisagística PARP), elaborado de acordo com a legislação em vigor que rege a actividade de exploração de pedreiras, nomeadamente o Decreto-Lei n.º 270/2001 de 6 de Outubro, alterado e republicado pelo Dec. Lei n.º 340/2007 de 12 de Outubro. Pag.1

3 A realização do EIA decorreu durante 7 meses, entre Janeiro e Julho de ENTIDADE LICENCIADORA E AUTORIDADE DE AIA O licenciamento do Projecto de Exploração da Pedreira da Lagoa é da competência da Direcção Regional de Economia de Lisboa e Vale do Tejo do Ministério da Economia e Inovação (DRELVT), nos termos da alínea b) do n.º 2 do Art.º 11.º do Dec. Lei n.º 270/01 de 6/10 (alterado pelo Dec. Lei n.º 340/07 de 12/10). A Autoridade de AIA é a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional de Lisboa e Vale do Tejo (CCDR-LVT). 3 FASE DO PROJECTO O EIA visou contribuir para a determinação e avaliação das principais condicionantes ambientais e dos impactes potencialmente significativos associados à execução do projecto de exploração (PP - Plano de Pedreira) da pedreira da Lagoa, permitindo ainda a proposta de medidas mitigadoras, cautelares e preventivas dos impactes ambientais decorrentes da Fase do Projecto que designamos por Fase de Execução, em conformidade com as directrizes constantes no PP elaborado, sobre as acções do qual recaiu o EIA. O Plano de Pedreira elaborado, envolve a execução do Plano de Lavra (PL) em paralelo com a execução do Plano Ambiental e de Recuperação Paisagística (PARP) a implementar durante a vida útil da exploração e no términus da actividade extractiva no local do projecto. 4 DONO DA OBRA E ENTIDADE RESPONSÁVEL PELO EIA O dono do empreendimento é a 0VELHEIRO & FILHOS, LDA, com sede em Rua Principal, n.º33, Casais de Santa Teresa, Aljubarrota (S. Vicente), que é também a entidade promotora e responsável pelo Estudo de Impacte Ambiental referente ao Projecto de Exploração da Pedreira da Lagoa. Pag.2

4 5 PRETENSÃO DA EMPRESA NA EXPLORAÇÃO DA PEDREIRA DA LAGOA A pretensão da Ovelheiros na exploração da pedreira da Lagoa, iniciou-se com o pedido de atribuição de licença de pesquisa nos termos do n.º1 do artigo 20.º do DL n.º 270/01 de 6/10, alterado pelo DL n.º 340/07 de 12/10, instruído na DRELVT. No essencial, a pesquisa visou o conhecimento aprofundado do recurso geológico a explorar, o estabelecimento do interesse económico do projecto, e a efectiva definição da área a interessar e a licenciar. Com o objectivo de efectivamente desenvolver uma pedreira de rocha ornamental no local de estudo, a 0VELHEIRO & FILHOS LDA deu então inicio à implementação do seu projecto económico com a aquisição dos terrenos da pedreira, e com a elaboração dos estudos necessários ao cumprimento da legislação em vigor que rege o sector extractivo. Após o estudo e as conclusões advindas dos desmontes experimentais efectuados na pedreira da Lagoa, aliado ao conhecimento e aspectos particulares da actividade de extracção realizada nas 2 pedreiras vizinhas, conclui-se que, de facto, existem reservas com possibilidade de serem comercializadas sob a forma de blocos de calcário ornamental. Neste contexto, a empresa decidiu que deveria elaborar um Plano de Pedreira e um Estudo de Impacte Ambiental, com a finalidade de obter a licença de exploração da pedreira que denominou por Pedreira da Lagoa, obedecendo a uma estratégia de rigor, de regularização, de continuidade da situação de intervenção consumada, e de cumprimento da legislação ambiental e da legislação sobre exploração de recursos geológicos. A Ovelheiro & Filhos Lda não possui actualmente qualquer unidade de transformação, dedicando-se exclusivamente, neste sector de actividade, à produção de blocos em bruto de dimensão comercial, sendo esta a forma de comercialização dos materiais pétreos que irá explorar na pedreira da Lagoa. Pag.3

5 O projecto de exploração que a empresa pretende levar a efeito assenta numa área de pedreira com m 2, dos quais apenas 8675 m 2 serão afectos à área de lavra. A efectiva exploração das reservas de calcário ornamental contidas na área de lavra da pedreira da Lagoa, permitirá uma rentabilidade económica sustentada, em consonância com a optimização e a racionalização da exploração do recurso. 6 ENQUADRAMENTO LEGISLATIVO DO PROJECTO A produção anual prevista de rocha ornamental ronda os 6253 m 3 (15320 toneladas), e o desmonte do maciço calcário será desenvolvido a céu-aberto, por degraus direitos, com a remoção dos blocos a ser efectuada por acção de meios mecânicos móveis. A potência total a instalar será de 1230 CV, o número de trabalhadores previsto é de 10, e a profundidade máxima a atingir com a escavação é de apenas 15 metros. O Plano de Pedreira (PP) foi realizado no cumprimento do Art.º 41º do Dec. Lei n.º 270/01 de 6/10 (alterado e republicado pelo Dec. Lei n.º 340/07 de 12/10), pelo que o conteúdo técnico do mesmo foi elaborado segundo as directivas consignadas no Anexo VI alínea B) Pedreiras das Classes 2 e 3, ao referido decreto-lei. A legislação específica sobre Estudos de Impacte Ambiental (Dec. Lei n.º 69/00 de 3/5, alterado e republicado pelo Dec. Lei n.º 197/05 de 08/11), impõem que as explorações com áreas superiores a 5 ha, ou que em conjunto com outras unidades similares localizadas num raio de 1km ultrapassem o valor referido, fiquem condicionadas a um processo de Avaliação de Impacte Ambiental (AIA) que sirva de base a uma avaliação integrada dos impactes causados pela exploração a médio e longo prazo, e à discriminação das respectivas medidas minimizadoras. Devido ao facto da área da pedreira, em conjunto com a área das 2 pedreiras similares localizadas num raio de 1km, ultrapassar os 5 ha, o licenciamento da pedreira da Lagoa Pag.4

6 fica condicionado ao processo de Avaliação de Impacte Ambiental (AIA), nos termos do Dec. Lei n.º 69/00 de 03/05 (alterado e republicado pelo Dec. Lei n.º 197/05 de 08/11). Neste sentido, para efeito da instrução do processo de licenciamento da pedreira da Lagoa, o presente Estudo de Impacte Ambiental (EIA) foi elaborado nos termos da Portaria n.º 330/2001 de 2/4 para uma área total de m 2, sendo assim acompanhado pelo correspondente Plano de Pedreira (PP): pelo Plano de Lavra (PL) referente aos 8675 m 2 adstritos à área de extracção/desmonte, e pelo Plano Ambiental e de Recuperação Paisagística (PARP) a implementar durante a actividade e após o final da vida útil da pedreira. 7 DESCRIÇÃO GERAL DO PROJECTO 7.1 Localização e Acessos A área em estudo (pedreira da Lagoa lugar de Boleiros) faz parte da freguesia de Fátima, concelho de Ourém, distrito de Santarém. Além das vias pertencentes à Rede Fundamental (Estrada Nacional EN1/IC2 e a Auto- Estrada A1), a zona da pedreira é, a Norte, servida pela Estrada Nacional EN356, que faz a ligação Batalha-Fátima-Ourém e, a Sul, pela Estrada Nacional EN243, que faz a ligação Porto de Mós-Torres Novas. A Estrada Municipal EM360, que na área em apreço passa defronte à pedreira da Lagoa e faz a ligação de Fátima à EN243 (Porto de Mós-Torres Novas), constitui o eixo viário mais próximo da área do projecto. A partir de Fátima (rotunda a sul da Cova da Iria), o acesso à pedreira da Lagoa faz-se pela EM360 em direcção a Sul, num percurso de 4,5 km até próximo do km 78 deste Pag.5

7 itinerário. Neste sentido, a pedreira da Lagoa posiciona-se à esquerda da vizinhança desta estrada, entre as povoações de Valinho de Fátima (a Norte) e Boleiros (a Sul), sendo o acesso proporcionado por vários caminhos adjacentes a este itinerário. A Planta Nº1 ilustra a localização da pedreira tendo em consideração o seu enquadramento à escala nacional, regional e local, focalizando-se aspectos rodoviários e administrativos da área de inserção do projecto. Ao nível local o posicionamento da pedreira é dado pela poligonal inserida no extracto da folha n.º 309 (Ourém) da CMP, à escala 1/25000 (IGE - série M888, ed. 3 de 2004). 7.2 Caracterização da Exploração Plano de Pedreira Áreas, Produções, e Reservas: A área total da pedreira é de m 2 (área a licenciar), correspondendo 8675 m 2 deste total à área de lavra. A produção média prevista para a pedreira é de cerca de 7356 m 3 /ano (6253 m 3 de rocha comercializável e 1103 m 3 de escombros). Do material total a desmontar m 3, as reservas comercializáveis m 3, correspondem a 85%, sendo de m 3 a produção de blocos de calcário sem aptidão ornamental e sem dimensão comercial (escombros) que serão necessários levar a depósito, correspondendo apenas a 15% do material desmontado. Da produção de blocos de calcário ornamental a extrair na pedreira da Lagoa, prevê-se que cerca de 60% se destinem ao mercado nacional, e os restantes 40% à exportação, sobretudo para alguns dos países da União Europeia com tradição no uso de rochas carbonatadas e similares, tais como Espanha, França, Bélgica e Itália. Fora da Europa pretende-se conquistar um dos mercados asiáticos mais importantes, como é o da China. Pag.6

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9 No Quadro 1 apresenta-se, de forma sucinta, a quantificação de diversos parâmetros associados ao projecto de exploração da pedreira da Lagoa. Quadro 1 Definição/quantificação dos principais parâmetros da pedreira da Lagoa. Parâmetros Definição/Quantificação Área total da poligonal do projecto - área da pedreira da Lagoa Área total de lavra 8675 m 2 Área de defesa - Área para parque de blocos - Área para deposição de escombros - Área para pargas de terras - Área ocupada pelas construções de apoio m 2 Área a licenciar m m 2 a) 395 m m m 2 70 m 2 Área de lavra intervencionada no âmbito da pesquisa realizada 650 m 2 Área de lavra por intervencionar 8025 m 2 Observações: a) inclui também as áreas ocupadas pelos acessos internos de circulação, pelos vários depósitos de materiais, e pelos anexos sociais e de apoio à produção. Cota base da escavação/cota de enchimento m 296/298 Reservas comercializáveis/produção anual m /6253 Tempo de vida útil da pedreira anos 15 Orçamento para a recuperação paisagística Vida Útil da Exploração: O calcário a desmontar na pedreira da Lagoa rondará os 7356 m 3 /ano, sendo de 6253 m 3 /ano (85%) a produção média assumida de blocos de calcário ornamental a comercializar, e os restantes 15% (1103 m 3 /ano) desaproveitados e levados a depósito (escombros). Tendo por base o referencial de 7356 m 3 /ano de calcário desmontado e as reservas exploráveis que totalizam os m 3, a vida útil da pedreira é estimada em cerca de 15 anos. Pag.7

10 Zonas de Defesa: O Plano de Lavra foi orientado no respeito e cumprimento das zonas de defesa estabelecidas no anexo II do Dec. Lei n.º 270/01 de 6/10 (alterado e republicado pelo Dec. Lei n.º 340/07 de 12/10), nomeadamente em relação à bordadura do céu-aberto. A pedreira da Lagoa ocupa uma área de m 2, dos quais 8675 m 2 correspondem à área de lavra proposta; o diferencial entre estes dois valores (7204 m 2 ) inclui as zonas de defesa e as áreas não ocupadas pela escavação (áreas ocupadas pelos acessos internos, pelos vários depósitos de materiais, e pelos anexos sociais e de apoio à produção). Infra-estruturas de Superfície: O recurso mineral a explorar (calcários ornamentais) será expedido da pedreira sob a forma de blocos em bruto com dimensão comercial, directamente para os clientes, e com destino aos vários circuitos e canais de distribuição nacionais e estrangeiros. No interior da pedreira apenas há a considerar os anexos sociais e sanitários, e arrecadações de apoio à produção e manutenção simples de equipamentos. Equipamentos Produtivos: O equipamento produtivo adstrito à actividade de exploração na pedreira da Lagoa totaliza uma potência de 1230 CV, e é o que consta da tabela abaixo indicada. Designação Marca-Modelo Quantidade Potência (cv) Função Giratória FIAT HITACHI Extracção/limpeza Dumper articulado VOLVO BM A Carregamento/transporte Pá carregadora c/ rodas FURUKAWA Carregamento/transporte Grupo Gerador (100 kva) ATLAS COPCO QAS Fornecimento de energia Roçadora de corrente QUARRY SERVICE 1 60 Extracção/corte Compressor COMPAIR 1 60 Energia/Extracção Compressor Atlas Copco XAS Energia/Extracção Máquina de fio diamantado POEIRAS 1 50 Extracção/corte Máquina de fio diamantado POEIRAS Extracção/corte Torre perfuradora OSM 1 20 Extracção/furação Torre perfuradora SIG 1 25 Extracção/furação Pag.8

11 Meios Humanos e Regime de Laboração: O quadro de pessoal afecto à actividade extractiva a desenvolver na pedreira da Lagoa totaliza 10 colaboradores, conforme consta da tabela abaixo indicada. A actividade laboral desenvolver-se-á durante os doze meses do ano, durante 8 horas todos os dias úteis da semana, num turno diário cujo horário decorre das 8.30 h até às h, com intervalo para almoço das h às h. Categoria Número Gerente 1 Director técnico 1 Empregada de escritório de 2ª 1 Encarregado (operador de máquinas) 1 Operador de máquinas 2 Cabouqueiro 4 TOTAL 10 Desmonte: O desmonte do maciço calcário processa-se a céu-aberto, por degraus direitos, com a remoção dos blocos a ser efectuada por acção de meios mecânicos móveis, sendo o corte por fio diamantado a principal técnica de desmonte a utilizar. As dimensões médias dos blocos comerciais à saída da pedreira serão próximas de m (6.75 m 3 ). O desmonte envolve as seguintes operações: A) Decapagem e armazenamento das terras vegetais; B) Deposição dos blocos calcários sem aptidão ornamental; C) Extracção dos blocos calcários com aptidão ornamental, envolvendo a conjugação das tarefas de Furação, Corte, Derrube, Esquadrejamento e Remoção dos blocos); D) Limpeza e saneamento dos pisos. Depressão escavada: Tendo em conta as características do jazigo mineral a explorar bem como a geometria e a topografia do terreno onde se pretende implantar o projecto de exploração da pedreira da Lagoa, de acordo com o Plano de Lavra, no fim da vida útil da exploração projectada, formar-se-á até às cotas do projecto uma depressão escavada com Pag.9

12 as características que constam da tabela abaixo indicada. Com uma escavação destas características, fica assegurada a estabilidade geomecânica do maciço, e sai favorecida a recuperação paisagística da corta de escavação (vide Planta n.º6 Planta Final de Lavra). Área de ocupação Profundidade máxima Bancadas Geometria Em número de 3, com 5 metros Bacia fechada de fundo largo, de Aproximadamente de altura cada uma, sub-verticais 15 metros secção transversal grosso modo 8675 m 2 e ligadas por pisos direitos com rectangular largura não inferior a 3 m As 3 bancadas da escavação são definidas por igual número de pisos de transição, os quais estão instalados à cota dos 306 m; 301 m; e 296 m (piso inferior - cota base da escavação). Terras: A volumetria total de terras prevista, 3904 m 3, que resultará das acções de decapagem a efectuar na área de lavra, terá como destino o armazenamento em pargas próprias posicionadas junto ao limite Noroeste da pedreira, para posteriormente serem reutilizadas nas tarefas de protecção e recuperação do céu-aberto. A distribuição da volumetria de terras é a que se apresenta na tabela seguinte. Pesquisa Projecto de Lavra Total Área de intervenção 650 m m m 2 Volumetria de terras Armazenadas 293 m 3 - A armazenar m m 3 Escombros: O material desaproveitado pelo processo produtivo (calcário sem aptidão ornamental, não comercializável), o mesmo servirá para constituir barreiras de protecção e segurança à escavação a partir do exterior (murete de blocos), e para utilizar nos enchimentos parciais da área escavada da pedreira, no âmbito da recuperação paisagística da mesma. Pag.10

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14 Prevê-se uma volumetria total que rondará os m 3 (15% das reservas exploráveis de calcário a desmontar até à cota do projecto). A distribuição da volumetria de escombros é a que se apresenta na tabela seguinte. Pesquisa Projecto de Lavra Total Área de intervenção 650 m m m 2 Volumetria de escombros Depositados 344 m 3 - A depositar m m 3 Protecção Ambiental e Recuperação Paisagística: As medidas de recuperação paisagística e de minimização da perturbação ambiental, a implementar na pedreira, visam a integração da área de intervenção do projecto de exploração na paisagem natural. O modelo de recuperação paisagística e ambiental deverá ser implementado em concomitância com o desenvolvimento da lavra, de forma a facilitar as tarefas finais de recuperação paisagística a implementar no final da vida útil da pedreira. Estas medidas englobam fundamentalmente a gestão (armazenamento e utilização) de terras vegetais e escombros, a protecção do céu-aberto, a execução de cortinas arbóreas, a modelação da escavação e zonas envolventes, as plantações arbóreas preconizadas, e por fim o desmantelamento das infra-estruturas seguido da recuperação das áreas desocupadas. O modelo de recuperação paisagística (vide Planta n.º7 Planta de Recuperação Paisagística Final) e ambiental incorpora duas fases de implementação: Recuperação Paisagística Inicial 1ª Fase: Engloba as medidas de recuperação paisagística e ambiental da pedreira a implementar no 1º quinquénio de actividade (0-5 anos), não se dissociando, no entanto, da 2ª fase de recuperação; Recuperação Paisagística Final 2ª Fase: Reflecte as tarefas de recuperação paisagística e ambiental da pedreira a implementar logo após a fase anterior, em concomitância com o desenvolvimento da lavra e no final da actividade (5-15 anos). Pag.11

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16 1ª Fase: As medidas de recuperação paisagística a implementar na 1ª Fase, consistem basicamente em acções de dissimulação da área de exploração pelo perímetro da área da pedreira e/ou de lavra. Estas medidas de camuflagem da área a intervencionar, correspondem às acções que envolvem a criação de ecrãs arbóreos e a formação de um enrocamento de blocos em zonas específicas do bordo superior da escavação. As medidas de recuperação paisagística a implementar na 1ª Fase são as seguintes: A) Deposição das Terras Vegetais Provenientes das Decapagens em pargas próprias, visando a posterior reutilização deste material nas tarefas de recuperação paisagística, como substrato às plantações arbóreas. B) Deposição do Material Estéril Proveniente do Desmonte do Maciço, com vista à posterior reutilização deste material nas tarefas de recuperação paisagística da escavação, permitindo o enchimento parcial da mesma até à cota dos 298 m. C) Constituição de Cortina Arbórea, com o intuito de camuflar a escavação e as zonas de trabalho a partir das zonas de maior amplitude e perspectiva visual. D) Implementação de um Enrocamento de Blocos de Cubicidade Métrica, que constitua de forma eficaz uma barreira física ao bordo superior da escavação, promovendo-se desta forma a segurança a partir do perímetro do céu-aberto. 2ª Fase: As medidas de recuperação paisagística a implementar na 2ª Fase, assentam num modelo de enchimento gradual da escavação segundo um ritmo de lavra à frente e recuperação atrás, por intermédio da utilização do material estéril (escombros) resultante do desmonte do maciço, de modo à reposição parcial da topografia original. Segue-se a reflorestação arbórea da área da pedreira, após o desmantelamento das infra-estruturas de apoio. As medidas de recuperação paisagística a implementar na 2ª Fase são as seguintes: E) Enchimento Parcial da Escavação, com a colocação dos materiais não aproveitáveis (estéril e/ou escombros) na base da área escavada, em camadas segundo uma grano-triagem decrescente, a que se seguem as tarefas de correcção, nivelamento e modelação da superfície do enchimento. Pag.12

17 F) Colocação de Substrato de Terras Vegetais Sobre a Área de Enchimento, com a colocação de um horizonte de terras sobre a plataforma de escombros criada, como substrato às plantações arbóreas. G) Reflorestação Arbórea Sobre a Plataforma de Enchimento definida à cota dos 298 metros, obedecendo a um modelo de plantação arbórea em quadrícula simples. H) Plano de Desactivação e Desmantelamento das Infra-Estruturas, através da remoção das infra-estruturas e edificações construídas, do parque de blocos e das áreas de deposição de terras e escombros, a que se segue a execução da plantação arbórea preconizada para a envolvente à escavação. I) Reflorestação Arbórea na Área Envolvente à Escavação, obedecendo a um modelo de plantação arbórea aleatória pelas zonas já desactivadas e desmanteladas. J) Vedação Periférica à Escavação, como medida de segurança ao céu-aberto, a qual terá lugar no período final da actividade extractiva, após a execução das principais acções de recuperação paisagística (enchimentos, regularizações, e plantações). 8 CARACTERÍSTICAS AMBIENTAIS DE REFERÊNCIA Geologia O recurso geológico a explorar faz parte da unidade dos Calcários Ornamentais da Formação de Moleanos, na variedade comercial designada por Creme de Fátima - calcário de cor creme claro, de rijeza média a baixa, com grão fino e matriz uniforme. Dado o enquadramento favorável da pedreira da Lagoa que se posiciona entre duas pedreiras similares vizinhas (pedreiras n.º5632 Boleiros e n.º6478 EM&R ), confirmadas a qualidade da rocha para fins ornamentais que é actualmente extraída no local alvo do projecto, conhecida a continuidade lateral e vertical do jazigo mineral, o desenvolvimento e orientação da fracturação do maciço, e os resultados favoráveis da pesquisa realizada na área da pedreira, conclui-se que esta conjugação de factores sugere a viabilidade da exploração das reservas contidas até à cota base do projecto (296 m), na área definida pelo Plano de Lavra proposto. Pag.13

18 Geomorfologia A pedreira da Lagoa insere-se na morfologia típica do Maciço Calcário Estremenho, concretamente no extremo NE do maciço a Norte da Serra de Aire, na transição para outra macro-unidade geomorfológica designada por Bacia de Ourém. A pedreira da Lagoa insere-se na unidade geomorfológica conhecida por Planalto de S. Mamede, concretamente na superfície de aplanação que se estende para norte e para nascente denominada por Plataforma de Fátima. A Pedreira da Lagoa insere-se no extremo NNE da bacia hidrográfica do ribeiro das Matas, situando-se, sob o ponto de vista geomorfológico, em zona aplanada, de média altitude, com declives abaixo dos 5%, onde as cotas originais do terreno variam entre os 300 e os 325 m. Solos Os solos da região são pouco espessos, rugosos, algo pedregosos e pouco férteis, permitindo uma cobertura vegetal de matos rasteiros adaptados a solos pobres, como são os de natureza calcária. Os solos agricultáveis, mercê das condições topográficas favoráveis, desenvolvem-se no fundo dos vales secos e das depressões cársicas onde ainda subsiste cobertura gresosa resultante da alteração dos calcários ( terra rossa ). O interior da pedreira da Lagoa é ocupado por terrenos improdutivos que outrora foram cultivados, mas que agora se encontram abandonados da prática agrícola, dando lugar à instalação da indústria extractiva representada pelas áreas escavadas das duas pedreiras que se posicionam na vizinhança próxima da pedreira da Lagoa, também ela representada por uma área escavada de 650 m 2 resultante do ensaio de pesquisa realizado. Planeamento e Ordenamento do Território Na Planta de Ordenamento do Plano Director Municipal de Ourém, a pedreira da Lagoa insere-se em espaço de Indústria Extractiva, mais especificamente em Espaço com Potencial para Futura Exploração, o qual abrange um território mais vasto, que vai para além dos limites da pedreira; Em termos de Áreas de Uso Condicionado, a área da pedreira assenta em solos pertencentes à Reserva Agrícola Nacional e em solos pertencentes à Reserva Ecológica Nacional (áreas de máxima infiltração). Segundo a legenda da Planta de Condicionantes, a pedreira da Lagoa insere-se em zona de exploração de Recursos Geológicos, conforme poligonal Pag.14

19 definida como Pedreiras, que engloba também as pedreiras vizinhas instaladas no local e que integram o que se denominou por Núcleo Extractivo da Lagoa (NEL), posicionando-se a pedreira da Lagoa entre as duas pedreiras existentes e actualmente em lavra activa (a pedreira n.º 5632 Boleiros e a pedreira n.º 6478 EM&R ). Relativamente a outras figuras de planeamento legalmente definidas por Planos Especiais de Ordenamento do Território, nomeadamente as que incidem sobre Áreas Protegidas e Classificadas, pode-se constatar que a área da pedreira da Lagoa se encontra fora dos limites e suficientemente afastada da Área Protegida Parque Natural das Serras de Aires e Candeeiros, e da Área Classificada Sítio da Rede Natura Serras de Aires e Candeeiros. Recursos Hídricos A pedreira da Lagoa localiza-se na bacia hidrográfica do ribeiro das Matas, a qual se insere numa bacia maior, a do rio Bezelga (afluente da margem direita do rio Nabão). Não há qualquer linha de água que atravesse a pedreira da Lagoa, ou que tenha drenagem na sua vizinhança mais próxima. A linha de água mais próxima é o ribeiro das Matas, com drenagem a Este e a cerca de 2 km da pedreira, que a jusante se liga à ribeira do Carneiro para formar o rio Bezelga. No interior da pedreira da Lagoa, e especialmente na área de lavra definida, não existe qualquer tipo de depressão cársica natural que corresponda a zona de infiltração de um curso de água de ordem superior com drenagem local. As depressões cársicas de Currais e de Valinho de Fátima, as mais próximas, posicionam-se, respectivamente, a NW e a W da pedreira, correspondendo ambas à passagem para circulação subterrânea de duas linhas de água superficiais: a de Currais, com cabeceira a abranger a zona de Pederneira, e a de Valinho de Fátima com cabeceira a abranger a zona de Cabeço do Moinho. O sistema aquífero Maciço Calcário Estremenho, de comportamento tipicamente cársico, é o que mais influencia o regime hídrico da região, não existindo na zona envolvente da pedreira nenhuma saída natural deste sistema (nascente e/ou captação). Face à escassez dos recursos hídricos superficiais, no interior da pedreira da Lagoa ocorrem 3 estruturas Pag.15

20 artificiais criadas pelo homem para a recolha, armazenamento e aproveitamento de águas pluviais, concretamente um poço e duas cisternas, as quais não serão afectadas pela lavra. Clima A área em estudo é caracterizada por apresentar um clima de transição entre as influências marítimas do Atlântico e do Mediterrâneo, com maior preponderância de temperaturas frias. O vento mais frequente sopra de noroeste, sendo este o rumo do vento mais veloz nos meses mais secos e quentes do ano (Julho e Agosto). Paisagem A bacia hidrográfica do ribeiro das Matas insere-se na paisagem típica do carso do Maciço Calcário Estremenho, localizando-se a pedreira da Lagoa numa unidade da paisagem designada por Relevos Calcários. Localmente, a paisagem é caracterizada por uma diversidade paisagística assente na coexistência de paisagens agrícolas e florestais, onde depois se intercalam e sobressaem todos os aspectos relacionados com a actividade extractiva instalada. Nos principais traços da paisagem na zona da pedreira da Lagoa destaca-se a cobertura vegetal rasteira e a ausência de vegetação de porte arbóreo, os pequenos muros de pedra solta que delimitam os terrenos, a agricultura familiar de subsistência, da pequena vinha e da pequena horta, e a alteração do espaço nas vertentes geomorfológica e paisagística pela interposição das escavações e escombreiras integradas no Núcleo Extractivo da Lagoa (NEL). A análise de visibilidade efectuada permitiu concluir sobre a moderada a elevada exposição visual da área do projecto, pelo que a pedreira é potencialmente visível a partir de caminhos, de algumas povoações, e dos itinerários e caminhos mais próximos. Ecologia Sob o ponto de vista da riqueza e preservação ecológica da área de inserção do projecto, verifica-se que a pedreira tem um enquadramento fora dos limites definidos pelo Parque e pelo Sítio Serras de Aires e Candeeiros, como também fora dos limites das áreas ardidas no período de incidência temporal 1990/2007. Com efeito, na área do projecto e envolvente próxima, podem somente identificar-se como principais classes de habitats os matos rasteiros à base de silvas, ervas, e tojos, as áreas abandonadas pela Pag.16

21 actividade agrícola ou a que ainda subsiste em pequenas parcelas de aproveitamento familiar, as pedreiras em lavra activa do NEL, os muros de pedra solta, e a estrutura arbórea e arbustiva periférica (olival e espaços florestais degradados) que se prolonga a NE para além dos limites definidos pela poligonal da pedreira da Lagoa. A consumação de decapagens superficiais no interior do NEL (Núcleo Extractivo da Lagoa), constituiu ao longo dos tempos a principal acção antrópica com consequências na ecologia. Hoje, é uma actividade perfeitamente instalada e circunscrita num espaço onde a ausência da fauna e de povoamentos florestais, e a proliferação dos matos espontâneos, são uma realidade em solos abandonados da prática agrícola, agora secos e pedregosos, constituindo a expressão mais directa da degradação da vegetação autóctone primitiva. A desertificação da fauna é uma realidade, devido à actividade extractiva instalada (movimentação de pessoas, e ruído gerado pela movimentação de máquinas). Ruído As medições do ruído ambiente efectuadas junto aos 2 receptores sensíveis identificados revelaram, na situação de intervenção actual, valores inferiores ao valor limite de exposição, tendo-se excedido ligeiramente o limite admissível para a incomodidade apenas num dos locais avaliados (na habitação posicionada a Oeste). O estudo concluiu que o efeito do ruído perturbador, considerando a actividade extractiva instalada ainda sem a entrada em funcionamento do projecto, não é contudo preocupante junto aos receptores sensíveis identificados na envolvente da pedreira da Lagoa. Qualidade do Ar A caracterização da qualidade do ar seguiu os preceitos, as recomendações, e a metodologia para a monitorização de níveis de partículas finas no ar ambiente, em pedreiras, no âmbito do procedimento de Avaliação de Impacte Ambiental. A recolha de poeiras efectuada junto ao receptor sensível mais próximo da pedreira da Lagoa, revelou que o valor limite diário para PM10 foi excedido apenas em um dos sete dias avaliados, verificando-se nos restantes seis dias níveis de concentração inferiores ao valor limite estipulado pela legislação em vigor. Considerando os efeitos associados às emissões advindas do interior do NEL (Núcleo Extractivo da Lagoa), concluiu-se que o Pag.17

22 efeito das partículas finas não é preocupante junto ao receptor sensível identificado mais próximo da pedreira da Lagoa (habitação posicionada a Oeste). Rede Viária A Estrada Municipal EM360, que na área em apreço passa defronte à pedreira da Lagoa e faz a ligação de Fátima à EN243 (Porto de Mós-Torres Novas), constitui o eixo viário mais próximo da área do projecto. O acesso à pedreira da Lagoa faz-se pela EM360 em direcção a Sul, num percurso de 4,5 km até próximo do km 78 deste itinerário. Neste sentido, a pedreira da Lagoa posiciona-se à esquerda da vizinhança desta estrada, entre as povoações de Valinho de Fátima (a Norte) e Boleiros (a Sul), sendo o acesso proporcionado por vários caminhos adjacentes a este itinerário, alguns comuns às explorações do NEL. O trânsito preferencial dos camiões oriundos da pedreira da Lagoa efectuar-se-á desde a pedreira para SE por caminho de terra batida em direcção à EM559-2 que liga a povoação da Amoreira (EM357) à povoação de Boleiros (EM360). Sócio-Economia A população do concelho pode-se considerar estável, com o vincado envelhecimento da estrutura populacional, onde a ocupação do espaço se relaciona com as actividades florestais, vitivinícolas, industriais e agrícolas. Dos pontos fortes regista-se o dinamismo empresarial, a localização geográfica, a qualidade de vida, a capacidade económica, o espírito associativo, a estabilidade laboral, a existência de uma boa escola profissional e de uma zona industrial, os nichos agrícolas, o forte sector da construção civil, as potencialidades turísticas, e a existência de importantes fluxos de capital da emigração. No sector primário verifica-se forte implantação da indústria extractiva, sendo a actividade florestal baseada na produção do pinheiro bravo, da resina e do material lenhoso. No sector secundário, as indústrias da madeira e mobiliário, e a construção civil, são as actividades dominantes. No sector terciário têm-se o comércio a retalho, a restauração e, por excelência, o turismo religioso, com forte ligação à indústria hoteleira. Património Cultural Na freguesia da área de inserção do projecto (Fátima), constatou-se que o património referenciado mais próximo da pedreira da Lagoa é o Imóvel denominado Pag.18

23 Capela de Boleiros / Igreja de Nossa Senhora do Livramento, distando em linha recta cerca de 0,5 km para SE da pedreira alvo de estudo. No património cultural, e sob o ponto de vista regional, destacam-se os sítios Lapa do Casal do Papagaio e Cabeço dos Valinhos, mas suficientemente afastados da área de projecto. No interior da área da pedreira da Lagoa, as únicas referências identificadas foram 3 estruturas artificiais outrora criadas pelo homem para a recolha, armazenamento e aproveitamento de águas pluviais (poço e duas cisternas), posicionadas para lá dos limites definidos pela área de lavra. O poço, designado por Poço da Lagoa, é a única ocorrência em pedra seca na área do projecto (estrutura circular com cerca de 3,5 metros de diâmetro, construído em pedra seca, associado a um pequeno tanque), estando a outras ocorrências relacionadas com a existência de alguns muros de pedra que dividem no local propriedades vizinhas, salientam-se os muros que limitam a área da pedreira a Oeste, os quais se posicionam para além da área de defesa estipulada neste sector (10 metros relativamente a prédios vizinhos), sendo portanto preservados no âmbito da implementação do projecto de exploração da pedreira da Lagoa. 9 IMPACTES AMBIENTAIS E MEDIDAS PRECONIZADAS A análise de impactes ambientais incidiu sobre os aspectos negativos/positivos gerados no meio ambiente pela exploração da pedreira da Lagoa, bem como sobre a ocorrência de eventuais impactes cumulativos relacionados com a proximidade de pedreiras similares que se distribuem ao redor da poligonal do projecto (até ao raio de 1Km), tendo-se designado no estudo esta zona de intervenção por Núcleo Extractivo da Lagoa (NEL) vide a Figura E ortofotomapa com localização da pedreira da Lagoa e unidades similares. A avaliação de impactes utilizou uma escala que os classificou como importantes, pouco ou muito importantes, e nulos. Clima Serão pouco importantes os impactes gerados no clima pela actividade extractiva que se pretende iniciar no local, uma vez que na situação actual não se detectaram Pag.19

24

25 quaisquer impactes induzidos no clima pela actividade das pedreiras actualmente existentes e em laboração no NEL, não sendo de prever qualquer alteração climática significativa na situação de exploração de uma nova área, quer devido à alteração topográfica originada pela escavação, quer pelas desmatações e decapagens a efectuar. Geomorfologia São importantes os impactes negativos (visual e topográfico) gerados pela escavação da pedreira alvo de estudo, sendo mais importantes quando associada às escavações das pedreiras vizinhas, no contexto de exploração que se verifica no interior do Núcleo Extractivo da Lagoa (escavações e escombreiras). Ao nível do incremento esperado com a deposição de materiais nas áreas de depósito (terras, escombros, e blocos), classificaram-se os impactes como pouco importantes face ao ordenamento sectorial definido, às reduzidas volumetrias previstas, e á reutilização destes materiais nas acções de recuperação paisagística. A implementação integral e faseda do Plano Ambiental e de Recuperação Paisagística, atenuará o impacte visual e morfológico gerado pela escavação da pedreira da Lagoa. A execução de um murete de blocos de escombro pelo bordo superior da escavação, e a constituição de cortina arbórea pela periferia da pedreira, são as medidas que no imediato deverão promover a segurança e diminuir o impacte visual sobre a área escavada. O enchimento gradual e parcial da escavação com os escombros e, no final, a reflorestação arbórea da plataforma de enchimento criada, e das zonas envolventes à escavação, constituem as principais medidas mitigadoras ao impacte visual originado pela pedreira. Solos - São pouco importantes os impactes gerados pela pedreira ao nível do solo, uma vez que é bastante reduzida a volumetria de solo a remover no contexto da intervenção a efectuar na pedreira da Lagoa, cerca de 3904 m 3, numa área com 0,86 ha. O estudo recomenda que, ao longo do tempo de vida útil da pedreira, as terras vegetais sejam reutilizadas nas acções de integração paisagística da pedreira. Ao nível da contaminação do solo por contacto com poluentes derramados (sobretudo de combustíveis e óleos), consideraram-se também pouco importantes os impactes gerados, uma vez que não se Pag.20

26 fará qualquer tipo de manutenção complexa de equipamentos na área da pedreira, recomendando-se a implementação eficaz do Plano de Gestão de Resíduos proposto. Ordenamento do Território Consideram-se pouco importantes os impactes negativos sobre a Reserva Ecológica Nacional (REN) e sobre a Reserva Agrícola Nacional (RAN), uma vez que a poligonal da pedreira da Lagoa se insere no interior de uma poligonal maior definida como espaço de Indústria Extractiva, concretamente como Espaço com Potencial para Futura Exploração (Ordenamento do PDM de Ourém), tendo a Ovelheiros no entanto accionado todos os mecanismos legais para a obtenção da compatibilidade da exploração da pedreira da Lagoa com a REN e com a RAN. Recursos Hídricos São pouco importantes os impactes gerados pela pedreira nos recursos hídricos, não sendo de admitir que induza a desequilíbrios no aquífero estudado, ou na qualidade da água que caracteriza o potencial hídrico da região. A escavação da pedreira da Lagoa não irá interferir com qualquer linha de água, nem com as estruturas cársicas identificadas (Currais e Valinho de Fátima) ligadas à circulação sub-superficial e profunda, uma vez que se encontra suficientemente afastada das mesmas. Como medidas cautelares, deverá evitar-se a comunicação hidráulica directa e/ou indirecta entre a área de escavação e as infra-estruturas artificiais de armazenamento de água pluvial que existem no local (poço e cisternas), e as situações de contaminação por hidrocarbonetos e/ou óleos derramados durante a circulação das máquinas. Ecologia O estudo revelou que são pouco importantes os impactes na fauna e na flora que serão gerados pela actividade de exploração na pedreira da Lagoa, uma vez que a área do projecto se insere numa zona intervencionada pela indústria extractiva e portanto de matriz claramente industrial (NEL), onde os principais impactes terão já ocorrido aquando do arranque da actividade das pedreiras similares que se distribuem na envolvente do projecto, que em conjunto originaram uma perda substancial do coberto vegetal natural e o afastamento de várias espécies animais. Pag.21

27 Os impactes cumulativos esperados com a implementação do novo projecto de exploração terão assim um significado bastante reduzido face à situação instalada. Não se situando a área do projecto e a sua envolvente mais próxima sobre áreas com elevado valor ecológico (protegidas e/ou classificadas), de forma a não incrementar os impactes já instalados, o estudo recomenda a implementação das acções de recuperação paisagística faseada, de forma a diminuir o efeito provocado pela destruição do coberto vegetal que será necessário efectuar na área de lavra. Paisagem A alteração conferida ao espaço proporcionada pela ocupação industrial, gera impactes importantes na paisagem, quer à escala da pedreira da Lagoa quer à escala do Núcleo Extractivo da Lagoa (NEL), devido à moderada a elevada amplitude visual sobre esta zona a partir do exterior, e também ao facto do impacte residual associado à presença da escavação, a qual permanecerá no local após o fim do tempo de vida útil da pedreira. Serão adoptadas medidas capazes de tornar eficiente a ocultação da área de escavação e da zona dos trabalhos a partir do exterior, nomeadamente a execução de uma cortina arbórea pelo perímetro do céu-aberto, e o enchimento gradual da depressão escavada com materiais, seguido das plantações arbóreas preconizadas. Paralelamente, e de forma a obter melhores índices de qualidade paisagística ao nível dos impactes visuais gerados pela área intervencionada dever-se-á, durante a vida útil da pedreira, limitar e controlar a altura dos depósitos (pargas, escombreiras e pilhas de blocos comerciais) nas respectivas áreas de deposição e de stocks, bem como manter os anexos existentes em perfeitas condições de integração paisagística, através da sua manutenção periódica (pinturas, substituição de materiais de acabamento desgastados, substituição de elementos estruturais enferrujados e/ou visualmente degradados). Ruído São pouco importantes os impactes negativos gerados pelo ruído no ambiente geral, uma vez que a incomodidade gerada actualmente a partir do NEL não é preocupante junto ao receptor sensível identificado mais próximo da pedreira (habitação a Oeste). Com a implementação do projecto de exploração da pedreira da Lagoa, não será de prever Pag.22

28 efeitos cumulativos ao ruído perturbador actualmente emitido, desde que seja implantada uma barreira acústica entre a escavação e a referida habitação, do género murete de blocos, que a Ovelheiros já providenciou para o local aquando da pesquisa realizada. O estudo recomenda no entanto um conjunto de medidas para controlar os níveis de incomodidade junto aos receptores sensíveis identificados, que passam essencialmente pelo controlo periódico dos níveis de ruído verificados (monitorização), pela execução da cortina arbórea, e pela adopção de um plano de manutenção preventiva dos equipamentos. Qualidade do Ar (PM10) São pouco importantes os impactes negativos gerados pelo empoeiramento no ambiente geral, uma vez que a actividade instalada no NEL não gera níveis críticos de partículas finas junto ao receptor sensível identificado (habitação mais próxima a Oeste). As concentrações obtidas, abaixo do valor recomendado em seis dos sete dias amostrados, fazem antever que as acções de decapagem a efectuar numa área de apenas 0,86 ha, e os trabalhos na pedreira da Lagoa (1,58 ha) não irão incrementar de forma acentuada os níveis de partículas finas junto ao receptor sensível identificado. O estudo recomenda no entanto um conjunto de medidas para controlar o empoeiramento junto ao receptor sensível identificado, que passam essencialmente pelo controlo periódico dos níveis de partículas finas verificados (monitorização), pela execução da cortina arbórea, pela aspersão controlada de água sobre os acessos internos de terra batida e sobre os materiais depositados, e fomentar a rápida reutilização dos escombros e das terras nas acções de recuperação previstas, de forma a permanecerem o menor tempo possível nos locais de depósito. Património Cultural São pouco importantes os impactes negativos gerados pela pedreira no património cultural da região, uma vez que não foram registadas nem se prevêem quaisquer incompatibilidades entre o projecto e o património nas vertentes arquitectónica e arqueológica. As medidas de mitigação a adoptar passam pelo acompanhamento arqueológico permanente, por um arqueólogo, dos trabalhos de Pag.23

29 desmatação, decapagem superficial do terreno e de todas as etapas de exploração que consistam na mobilização de sedimentos; pelo registo topográfico, fotográfico e memória descritiva dos muros de pedra seca, após a realização dos trabalhos de desmatação, devendo preservar-se os que não são afectados pelo plano de lavra; pela preservação in situ do poço e das duas cisternas; e pela obrigatoriedade do proprietário da exploração comunicar ao IGESPAR, I.P. o aparecimento de quaisquer cavidades cársicas para serem desencadeados os procedimentos necessários à sua avaliação espeleo-arqueológica. Rede e Circulação Viária São pouco importantes os impactes negativos gerados pela circulação dos camiões da pedreira na estrada municipal 360, com efeitos nas populações marginais a este itinerário (lugares de Boleiros e Valinho de Fátima). A boa sinalização existente, o bom estado do pavimento deste itinerário, e a previsão da circulação de apenas 2 camiões diários com o máximo de carga de 13,5 m 3 de blocos cada, oriundos da área do projecto, constituem factos que não permitem estabelecer um quadro de impactes significativos sobre o efeito da circulação dos camiões provenientes da pedreira alvo de estudo sobre a rede viária ou sobre as populações, as quais são perfeitamente marginais à circulação que é estabelecida para Norte ou para Sul deste itinerário. Algumas medidas de carácter geral e participativo podem ser no entanto tomadas, como averiguar junto da autarquia sobre a possibilidade de alcatroar o troço de terra batida que liga o sector NE da pedreira à EM559-2, participar na manutenção dos acessos comuns ao interior do NEL, e sensibilizar os condutores para a limitação de velocidade a respeitar quando circulam no interior das povoações, sobretudo quando vão vazios. Sócio-Economia A pedreira da Lagoa, e a restante actividade extractiva instalada no local, origina impactes positivos e importantes no meio sócio-económico local, regional, nacional e empresarial, sendo importante para o desenvolvimento integrado e sustentável da região. Local porque gera emprego e contribui para a dinamização da actividade económica ao nível da restauração, do comércio e de outros serviços locais; Regional porque é uma actividade que gera riqueza e contribui de forma positiva para o crescimento Pag.24

30 de outros sectores de actividade situados a jusante (indústria transformadora, venda de equipamentos, manutenção de máquinas, consultoria, e outras actividades); Nacional porque as exportações previstas, juntamente com outras do sector, contribuem para o equilíbrio da economia nacional; Empresarial porque a OVELHEIROS & FILHOS LDA pretende um forte posicionamento no fornecimento de uma rocha ornamental com boa aceitação nos mercados e de elevado valor comercial o Creme de Fátima, através de uma gestão equilibrada assente, por um lado, no profissionalismo e responsabilidade na actuação e, por outro, na tentativa sempre constante de promover e introduzir nos mercados nacional e internacional um produto natural como é o calcário sedimentar. Impactes Residuais O estudo revelou que o impacte negativo de carácter permanente gerado pela depressão escavada é pouco importante se devidamente recuperada e integrada no meio envolvente, não se comprometendo deste modo, e de forma irreversível, a recuperação de alguns dos valores paisagísticos e da biodiversidade existentes antes do inicio da actividade no local. 10 PLANOS DE MONITORIZAÇÃO O estudo apresenta propostas de monitorização para o ruído, poeiras e resíduos, no ambiente externo e interno da pedreira, no âmbito do processo de observação e recolha de dados sobre o estado do ambiente e sobre os efeitos ambientais que serão induzidos pela implementação do projecto, no âmbito do cumprimento integral e criterioso do Plano de Segurança e Saúde, e do Plano de Gestão de Resíduos. De forma resumida, todos os planos de monitorização propostos contemplam a discriminação dos seguintes aspectos: 1) os parâmetros a medir/observar; 2) os equipamentos/meios a utilizar; 3) as metodologias recomendadas; 4) os locais de medição/colheita/observação; 5) a periodicidade das campanhas; 6) a análise dos resultados. Pag.25

31 11 CONSIDERAÇÕES FINAIS Em termos ambientais, pretendeu-se com o Estudo de Impacte Ambiental diagnosticar os problemas associados à implementação e exploração da pedreira da Lagoa no lugar de Boleiros, não os tendo dissociado com os decorrentes da exploração actualmente verificada no interior do Núcleo Extractivo da Lagoa (NEL), tendo-se considerado como contributo para a sua resolução uma proposta de exploração e recuperação paisagística com regras, orientações e metodologias bem definidas, naturalmente à escala da área total do projecto (15879 m 2 ), cujo cumprimento permitirá uma melhor compatibilização entre a pedreira, o ordenamento do território, o ambiente e o desenvolvimento sócio-económico. Estando a pedreira da Lagoa inserida em espaço de Indústria Extractiva, mais especificamente em Espaço com Potencial para Futura Exploração segundo a legenda da Planta de Ordenamento do Plano Director Municipal de Ourém, e dado o seu enquadramento favorável posicionando-se entre duas unidades similares vizinhas (pedreiras n.º5632 Boleiros e n.º6478 EM&R ), estes factos são por si só bastante positivos, na medida em que se concentra este tipo de actividade num local de extracção único e particular, possibilitando um controlo mais eficaz do passivo ambiental gerado. A concentração e a produção de calcários ornamentais nesta zona corresponderá assim a uma inegável mais-valia social e económica para a região, não só pela criação dos empregos directos e indirectos, mas também por toda a actividade comercial induzida nas pequenas empresas locais, entre as quais se destacam os sectores da restauração, comércio de peças, pneus, equipamentos, entre outras. A produção de calcários ornamentais na pedreira da Lagoa assenta no cumprimento da legislação ambiental em vigor, na melhoria contínua das condições de trabalho na pedreira e da qualidade de vida das populações, e no respeito pelo meio ambiente. Pag.26

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