METODOLOGIA PARA AVALIAÇÃO DO IMPACTO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS DOMÉSTICOS SOBRE A SAÚDE DE UMA POPULAÇÃO
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- Cássio Vidal Lagos
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1 METODOLOGIA PARA AVALIAÇÃO DO IMPACTO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS DOMÉSTICOS SOBRE A SAÚDE DE UMA POPULAÇÃO Léo Heller (1) Engenheiro civil (UFMG, 1977) Mestre em Engenharia Sanitária (UFMG, 1989) Doutor em Epidemiologia (1995) Professor Adjunto do Departamento de Engenharia Sanitária e Ambiental da UFMG. Pesquisador da FAPEMIG e CNPq. Cícero Antônio Antunes Catapreta Engenheiro civil (PUC-BH, 1994) Especialista em Engenharia Sanitária e Ambiental (PUC-BH, 1996) Mestrando em Saneamento, Meio Ambiente e Recursos Hídricos - UFMG. FOTO Endereço (1) : Escola de Engenharia da Universidade Federal de Minas Gerais - Departamento de Engenharia Sanitária e Ambiental - Avenida do Contorno, o andar - Centro - Belo Horizonte - MG - CEP: Brasil - Tel.: (031) Fax: (031) RESUMO O objetivo do presente trabalho é o de apresentar a proposta de um modelo metodológico, visando avaliar o risco a que estão expostas as populações, de desenvolverem doenças relacionadas ao manejo inadequado dos resíduos sólidos domiciliares. O modelo metodológico baseia-se na aplicação do delineamento epidemiológico dos estudos transversais, também conhecido como seccional ou estudo de prevalência, o qual permite, através da análise de diversos parâmetros, medir os efeitos nocivos sobre a saúde de uma população decorrentes da sua exposição aos resíduos sólidos domiciliares. A metodologia proposta é composta, basicamente, por três etapas distintas, sendo a primeira caracterizada pela definição das áreas a serem investigadas. A segunda compreende a definição dos indicadores de saúde a serem analisados, as condições de exposição e dos estados doente e não doente e os possíveis fatores de confusão, assim como as fontes de coleta de dados. A terceira etapa consiste na análise dos dados, onde é mensurado o risco das populações expostas. Nesse âmbito, é apresentado, como exemplo, o emprego da metodologia proposta em algumas áreas da região periférica de Belo Horizonte. PALAVRAS CHAVE: Epidemiologia, Limpeza Urbana, Resíduos Sólidos, Saúde Pública. 19 o Congresso Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental 1702
2 INTRODUÇÃO Embora exista, no meio técnico, uma percepção sobre os efeitos dos resíduos sólidos domésticos sobre a saúde humana, não há uma demonstração definitiva sobre a natureza desta relação. Sabe-se que, quando não é propiciado um manejo adequado aos resíduos sólidos, estes podem abrigar agentes portadores de doenças, oferecendo riscos à saúde pública e aos profissionais encarregados da coleta de lixo. OLIVEIRA (1978) relata que a importância dos resíduos sólidos como causa direta de doenças não está conclusivamente provada, contudo, os resíduos sólidos aparecem como figura proeminente na estrutura epidemiológica de uma comunidade e, consequentemente, na saúde pública. Segundo FORATTINI (1969), por falta de registros estatísticos, não existem relatos da existência de doenças ocasionadas diretamente pelo lixo, tendo ele sido, por isto, considerado de importância secundária nas ameaças à saúde pública. FEDORAK & ROGERS (1991) relatam que informações concernentes aos efeitos provenientes dos resíduos sólidos municipais sobre a saúde humana são raras e que, na maioria da bibliografia disponível, pequena atenção tem sido dedicada à associação entre as formas de disposição final e a saúde. PARHEN (1987) reconhece que a literatura concernente aos efeitos sobre a saúde, decorrente da exposição aos resíduos sólidos municipais, é esparsa. Sabe-se ainda que o homem pode ser atingido pelos efeitos indesejáveis do lixo, por diversas formas, seja por contato direto ou indireto (NAJM, s.d.). FORATTINI (1969) cita que a ocorrência desses efeitos indesejáveis está na dependência dos modos pelos quais os resíduos sólidos podem alcançar o Homem. Em outras palavras, várias são as vias de acesso que o lixo pode dispor para atingir a população humana e produzir efeitos deletérios sobre a sua saúde. Logo, ante à carência de estudos direcionados à epidemiologia da limpeza urbana, propõe-se, através do presente trabalho, um modelo metodológico, visando avaliar o perfil epidemiológico e o risco a que estão expostas as populações de desenvolverem doenças relacionadas e decorrentes do manejo inadequado dos resíduos sólidos. DESENVOLVIMENTO A metodologia proposta consiste no desenvolvimento de um estudo epidemiológico do tipo transversal, também conhecido como estudo seccional e estudo de prevalência e, em linhas gerais, caracteriza-se por três etapas distintas:? definição das áreas de investigação;? coleta de dados;? análise dos dados coletados. 19 o Congresso Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental 1703
3 DEFINIÇÃO DAS ÁREAS DE INVESTIGAÇÃO A escolha das áreas de investigação é condicionada à estrutura do serviço de limpeza urbana da cidade ou região em estudo. Neste sentido, as áreas de estudo devem apresentar diferenciais internos quanto ao atendimento pelo serviço em análise. Especificamente no estudo desenvolvido em Belo Horizonte, o serviço adotado na análise é a coleta de lixo, mas outros serviços, como a varrição podem ser analisadas. Além de heterogêneas quanto ao serviço em análise, preferencialmente as áreas devem ser homogêneas quanto a outras características. Assim, para a definição destas áreas, devem ser levadas em consideração algumas outras variáveis mais específicas, como: padrão socio -econômico; densidade demográfica; existência de rede coletora de esgotamento sanitário; existência de rede de abastecimento de água potável; existência de sistema de drenagem urbana; existência de serviços de atendimento médico. Outras características podem ser consideradas ou algumas das citadas podem ser excluídas do processo seletivo, dependendo do objetivo da pesquisa. Outro aspecto importante na definição dessas áreas é o dimensionamento da amostra populacional necessária, de acordo com procedimentos estatísticos apropriados (NASCIMENTO et al., 1996). Além disso, a disponibilidade de dados locais, confiáveis e de fácil acesso, sobre indicadores de saúde adequados à hipótese da pesquisa, representa importante condicionante. COLETA DE DADOS INDICADORES DE SAÚDE Dentre os indicadores de saúde usualmente adotados em estudos sobre saneamento, a incidência de diarréia infantil, a prevalência e intensidade de parasitoses intestinais e índices antropométricos podem ser empregados, dependendo da disponibilidade de dados (BRISCOE et al, 1986). Em levantamento realizado por HELLER (1997), visando demonstrar quais indicadores são mais utilizados em estudos sobre a associação entre saneamento e saúde, ficou demonstrado, que o indicador diarréia é o mais freqüente, seguido das helmintoses, que são um componente das parasitoses (Figura 1). A relação dos indicadores parasitoses e diarréia com o manejo inadequado dos resíduos sólidos, assim como com alguns tipos de vetores, é admitida por diversos autores (LIMA, 1991; CAIRNCROSS & FEACHEM, 1993; RAJAGOPALAM, 1974 apud FEACHEM et al, 1986; MARA & ALABASTER, 1995). 19 o Congresso Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental 1704
4 Neste contexto, observa-se que, os dois indicadores de morbidade enfocados representam manifestações que podem ser facilmente transmitidas tanto pelo manuseio dos resíduos, como por algum tipo de vetor. Os indicadores antropométricos que refletem o grau de desnutrição - como peso e altura - também podem se apresentar adequados. Figura 1: Distribuição dos estudos epidemiológicos sobre a associação entre saneamento e saúde, segundo o indicador de saúde NÚMERO ESTUDOS Diarréia Helmintoses Mortalidade infantil Tracoma Índices antropométricos Giardíase Amebíase Doenças dermatológicas Outros Não identificado Fonte: HELLER, Devido à freqüência de doenças dermatológicas nos países em desenvolvimento, particularmente em crianças entre 6 meses a 10 anos de idade, tem-se sugerido a sua utilização como indicador de saúde, uma vez que constitui um bom indicador de higiene e educação ambiental (PORTER, 1984 apud BRISCOE et al, 1986). A associação entre a variável doenças dermatológicas e os resíduos sólidos domésticos é relatada por GIROULT & BROWN (1996), que mostra ser o status de saúde de catadores muito baixo, padecendo estes de muitas infecções, incluindo infecções dermatológicas. É usual adotar-se faixa etária entre 0 e 5 anos, pois as crianças com idade compreendida nesta faixa etária estão sujeitas a uma série de riscos, devido à resistência do organismo nos primeiros anos de vida ser pequeno, aumentando com o tempo, devido às constantes exposições a microrganismos (PEREIRA, 1995), o que as torna mais susceptíveis de apresentarem os indicadores recomendados. Deve ser também definido um grupo de indicadores de saúde, para efeito de controle. Nesse caso, enfermidades não relacionadas com o lixo, como traumatismo ou doenças do aparelho respiratório, obtidas para a mesma faixa etária, podem ser adotadas. DADOS SOBRE A EXPOSIÇÃO 19 o Congresso Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental 1705
5 Em relação aos dados concernentes à limpeza urbana, recomenda-se a utilização da variável coleta de resíduos sólidos domiciliares, pois, uma vez não existindo coleta em uma determinada região, independente desta ser beneficiada pelos demais serviços de limpeza urbana, os riscos à saúde da população devido aos resíduos ficam caracterizados. Além disto, deve-se considerar que dificilmente existe uma região beneficiada por diversos tipos de serviços limpeza urbana e que não possua um sistema de coleta, mesmo que este seja precário. E também que a eficiência dos serviços de limpeza urbana geralmente é avaliada através do levantamento da proporção da população atendida por serviços de coleta. Por fim, a ausência ou deficiência de um sistema de coleta de resíduos sólidos domiciliares é que provoca efetivamente a exposição da população às doenças relacionadas aos resíduos, uma vez que o lixo é disposto, sem controle, em geral nas proximidades dos domicílios. Contudo, deve-se estabelecer um critério para definição das áreas atendidas pela coleta, uma vez que a coleta de resíduos sólidos domiciliares geralmente é realizada por processos muito distintos, como por caminhões compactadores, caminhões de carroceria aberta, caçambas estacionárias, etc. No que concerne à metodologia adotada em Belo Horizonte, são empregados mapas que demonstram o quadro de atendimento por serviços de coleta de lixo. Para o traçado das áreas de influência considerou-se como área atendida (ou população atendida) aquela compreendida numa faixa de 80 m a partir do local de coleta. OBTENÇÃO DOS DADOS Caso se mostre viável o emprego de dados secundários sobre saúde, definidas as regiões de estudo e as unidades de saúde e/ou distritos sanitários, devem ser mantidos contatos, no intuito de que seja permitido o acesso e coleta dos dados. Caso contrário, deve-se estabelecer uma metodologia para coleta de dados primários, em visitas domiciliares. Na adoção de dados secundários, deve-se estabelecer uma metodologia de coleta de dados. Existem dois tipos de amostragem aplicáveis: a de conveniência (ou não aleatória) e a aleatória. Sendo que recomenda-se a utilização do método de amostragem aleatória, pois é o que permitem chegar aos melhores resultados (PEREIRA, 1995) Deve ser trabalhada também uma sub-amostra, a ser definida aleatoriamente, objetivando levantar dados sobre possíveis fatores que possam influenciar a relação entre limpeza urbana e os indicadores de saúde. Para esta sub-amostra, deve ser aplicado um questionário domiciliar objetivo, preferencialmente com um máximo de questões fechadas. ANÁLISE DOS DADOS MEDIDA DE RISCO 19 o Congresso Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental 1706
6 A medida de risco mais classicamente empregada em estudos desta natureza é o oddsratio (OR) que, no caso em questão, pode ter a seguinte definição: 19 o Congresso Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental 1707
7 População com coleta de lixo inadequada (exposta) População com coleta de lixo adequada (não exposta) População que apresenta o indicador de saúde (doente) a c População que apresenta o indicador de saúde controle (não doente) b d OR a?? d b? c Além do valor pontual do OR, deve-se também determinar seu intervalo de confiança, através de metodologia adequada (SCHLESSELMAN, 1982). Valores de OR, e respectivo intervalo de confiança, superiores a um significam presença de risco. Esta análise permite a verificação tanto da população estudada como um todo, como de subgrupos, bem como de diferentes definições de exposição. INFLUÊNCIA DAS VARIÁVEIS DE CONFUSÃO Adicionalmente, deve ser avaliada a influência das variáveis intervenientes na relação entre a exposição e o indicador de saúde escolhido. São os chamados fatores de confusão ou variáveis de confusão, designando situações nas quais os efeitos de duas exposições, sobre o risco de desenvolver uma doença, não estão separados. A variável de confusão constitui o terceiro fator, que explica a associação ilusória entre as duas variáveis centrais de uma investigação, a exposição principal e a doença (PEREIRA, 1995). Em outras palavras, a influência dos fatores de confusão pode distorcer os resultados e induzir a uma análise incorreta dos dados. Classicamente, recomenda-se para verificar a possível influência de variáveis de confusão, o emprego da análise estratificada de variáveis ou análise bivariada. Particularmente no estudo realizado em Belo Horizonte, foi analisada a variável esgotamento sanitário, potencialmente um fator de confusão para a relação coleta de resíduos sólidos - indicadores de saúde. 19 o Congresso Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental 1708
8 O EMPREGO DA METODOLOGIA EM BELO HORIZONTE O emprego da metodologia em Belo Horizonte procedeu-se em áreas periféricas, carentes de uma infra-estrutura básica e com ocupação irregular (vilas e favelas), tomando como ano base para coleta dos dados o de Para a escolha destas áreas, observaram-se os critérios mencionados na metodologia, levando-se em consideração, principalmente, o fato de serem as poucas ainda não integralmente atendidas pela coleta de resíduos sólidos no município. Ao todo foram investigadas sete vilas e favelas, podendo ser observadas na Tabela 1 algumas características dessas regiões: Tabela 1 : Áreas investigadas em Belo Horizonte. Vila/favela Localização População estimada (habitantes) Aglomerado da Barragem do Santa Lúcia Região Sul Aglomerado da Serra Região Sul Alto Vera Cruz Região Leste Conjunto Taquaril Região Leste Vila Pedreira Prado Lopes Região Noroeste Vila Califórnia Região Noroeste Vila São José Região Noroeste Total Para a definição do tamanho da amostra populacional, foram ensaiados alguns cenários de análise através do programa Epi Info, que mostrou ser necessária uma amostra de aproximadamente 1400 pessoas divididas em dois grupos. O primeiro grupo foi composto por pessoas que residem nas regiões em que o sistema de coleta é precário ou inexistente, enquanto o segundo representado por pessoas que residem em áreas em que o sistema de coleta de resíduos se apresenta adequado. A proporção de indivíduos a serem incluídos em cada grupo depende de vários aspectos, principalmente da disponibilidade de dados. No caso de Belo Horizonte, esta proporção se mostrou, em média, em 1 exposto para cada 4 não exposto. Definidas as áreas de estudo e o tamanho da amostra, contactou-se a Secretaria Municipal de Saúde, para se verificar como são organizados os prontuários médicos nas unidades de saúde das área de investigação. No entanto, esta etapa pôde ser, de certa forma, simplificada, porque essa Secretaria possui um sistema de informações, denominado 1M1, que juntamente com o programa Epi Info e o sistema de geoprocessamento do município, constituem uma base de dados já suficiente. As informações contidas neste banco de dados são coletadas quatro vezes ao ano, durante uma semana a cada trimestre. Com o auxílio de outro programa, o MapInfo versão 3.0, todos os dados referentes ao estudo em questão podem ser plotados em mapas e posteriormente impressos. Quanto aos dados referentes à qualidade dos serviços de limpeza urbana, a Superintendência de Limpeza Urbana de Belo Horizonte forneceu os mapas de como era o atendimento da coleta domiciliar à época referente ao estudo. Com esses dados em mãos, procedeu-se através do cruzamento entre as áreas de influência de atendimento por coleta de resíduos sólidos, a localização pontual da amostra a ser estudada e os dados sobre esgotamento sanitário, 19 o Congresso Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental 1709
9 definindo-se os grupos expostos e não expostos e procedendo-se em seguida à análise epidemiológica. 19 o Congresso Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental 1710
10 CONSIDERAÇÕES FINAIS Como pode-se observar, a metodologia de investigação epidemiológica aqui proposta, visando à identificação dos efeitos dos resíduos sólidos sobre a saúde de uma determinada população, procura estabelecer uma nova prática de avaliação, uma vez que quase não se localizou, na literatura pesquisada, estudos com preocupação similar. Pretende-se, com o seu aprimoramento a partir do estudo desenvolvido em Belo Horizonte, a sinalização de um modelo, a ser adaptado a cada situação e empregado em outras realidades onde esta avaliação mostra-se indicada. Na aplicação da metodologia em Belo Horizonte, tem se observado a sua conveniência, tanto pela simplicidade verificada, quanto pela possibilidade de identificação de relações consistentes entre exposição e indicadores de saúde. Obviamente, como em toda a atividade de pesquisa, cuidados na obtenção de dados confiáveis e no controle dos fatores de intervenientes, é indispensável para a adequada aplicação do método. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 1. BRISCOE, J., FEACHEM, R.G., RAHAMAN, M. M. Evaluating health impact; water supply, sanitation, and hygiene education. Ottawa: International Development Research Centre, p. 2. CAIRNCROSS, S., FEACHEM, R.G. Environmental health engineering in the tropics: an introdutory text. 2. ed. Chichester: John Wiley & Sons, p. 3. FEDORAK,P.M., ROGERS,R.E. Assessment of the potencial health risks associated with the dissemination of micro-organisms from a landfill site. ISWA, Cap. 9: Waste Management & Research, p FORATTINI. O. P. Aspectos epidemiológicos ligados ao lixo. In : Lixo e limpeza pública. USP/FSP/OMS/OPAS. São Paulo, GIROUT, E., BROWM, J.C.A. Public health aspects of municipal solid waste management. In: Internacional source book on environmentally sound technologies for municipal solid waste management/unep - Internacional Environmental Technology Centre. Osaka/Shiga, p. 6. HELLER, L. Estado da arte da investigação epidemiológica na área de saneamento. Revista Engenharia Sanitária e Ambiental, v.2, n.1, p , jan./ mar., LIMA, L.M.Q. Tratamento de lixo. 2 a ed. São Paulo: Helmus, p. 8. MARA. D. D., ALABASTER. G.P. An environmental classification of housing-related diseases in developing countries. Journal of Tropical Medicine and Hygiene, 1995, 98. p NAJM. A. C. M.. Aspectos Epidemiológicos. In : Gerenciamento de sistemas de resíduos sólidos. CETESB, s.d., v. 2, cap.15, p NASCIMENTO, N. O.; NAGHETTINI, M. C.; HELLER, L.; von SPERLING, M. Investigação científica em engenharia sanitária e ambiental. Parte III : Análise estatística de dados e de modelos. Revista Engenharia Sanitária e Ambiental, 1, n. 4, out./dez OLIVEIRA. W. E. Socio economic, environmental and health implications of solid wastes. In: REGIONAL SIMPOSIUM SOLID WASTES. St. Domingo. República Dominicana. Anais. 1978, p PEREIRA, M.G. Epidemiologia: teoria e prática. Rio de Janeiro: Guanabara, p. 13. PAHREN, R.H. Microorganisms in municipal solid waste and public health implications. In : CRC Critical Reviews of Environmental Control, p V RAJAGOPALAN, S. Guide to simple sanitary measures for the control of enteric diseases. Geneva : 1974, WHO apud FEACHEM. R., McGARRY. M., MARA. D. D. Water, wastes and health in hot climates. 4. ed. Chichester: John Wiley & Sons, 1986 Cap. 17. p SCHLESSELMAN, J. J. Case control studies; design, conduct, analysis..new York : Oxford University Press, p. (Monographs in Epidemiology and Bioestatistics, 2) 19 o Congresso Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental 1711
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