ÍNDICE DE COMPETITIVIDADE DO TURISMO NACIONAL FORTALEZA 2015
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1 ÍNDICE DE COMPETITIVIDADE DO TURISMO NACIONAL FORTALEZA 2015
2 2 APRESENTAÇÃO A fim de dar continuidade ao trabalho iniciado em 2008, o Ministério do Turismo (MTur), o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae Nacional) e a Fundação Getulio Vargas (FGV) consolidam, no presente documento, os resultados da edição 2015 do Índice de Competitividade do Turismo Nacional. Por meio do índice de competitividade do destino e dos índices desagregados em 13 dimensões ligadas à atividade turística, é possível analisar o nível de desenvolvimento de um destino turístico sob a ótica da competitividade conceito que impulsiona o destino a superarse ano após ano, proporcionando ao turista uma experiência cada vez mais positiva. A pesquisa é realizada anualmente em 65 destinos selecionados pelo MTur e Sebrae Nacional. Tais resultados foram gerados a partir de respostas coletadas por pesquisadores da Fundação Getulio Vargas em visita a campo nos 65 municípios avaliados, realizada entre os meses de maio a agosto de A partir da identificação e do acompanhamento de aspectos objetivos, gera-se um diagnóstico da realidade local. A principal finalidade deste documento é permitir que os destinos estudados utilizem essas informações para planejar e desenvolver vantagens competitivas, norteando a elaboração de políticas públicas que eliminem, gradativamente, os entraves ao desenvolvimento sustentável da atividade turística. Ministério do Turismo Sebrae Nacional Fundação Getulio Vargas
3 3 SUMÁRIO 1. ÍNDICE DE COMPETITIVIDADE RESULTADOS GERAIS RESULTADOS POR DIMENSÃO Infraestrutura geral Acesso Serviços e equipamentos turísticos Atrativos turísticos Marketing e promoção do destino Políticas públicas Cooperação regional Monitoramento Economia local Capacidade empresarial Aspectos sociais Aspectos ambientais Aspectos culturais... 40
4 4 1. ÍNDICE DE COMPETITIVIDADE 2015 O conteúdo desse documento apresenta ao destino turístico os resultados do Índice de Competitividade, levantamento que visa refletir o estágio de desenvolvimento do destino de acordo com o seguinte conceito: Competitividade é a capacidade crescente de gerar negócios nas atividades econômicas relacionadas com o setor de turismo, de forma sustentável, proporcionando ao turista uma experiência positiva. A competitividade do destino é avaliada de acordo com 13 dimensões e mais de 60 variáveis (Figura 1). A soma ponderada dos resultados conquistados pelo destino em cada uma dessas dimensões resulta no índice geral de competitividade do destino:
5 Figura 1. Dimensões e Variáveis que compõem o Índice de Competitividade DIMENSÃO VARIÁVEIS INDICE DE COMPETITIVIDADE DO TURISMO NACIONAL ÍNFRAESTRUTURA GERAL ACESSO SERVIÇOS E EQUIPAMENTOS TURÍSTICOS ATRATIVOS TURÍSTICOS MARKETING E PROMOÇÃO DO DESTINO POLÍTICAS PÚBLICAS COOPERAÇÃO REGIONAL MONITORAMENTO ECONOMIA LOCAL CAPACIDADE EMPRESARIAL ASPECTOS SOCIAIS ASPECTOS AMBIENTAIS ASPECTOS CULTURAIS Capacidade de atendimento médico para o turista no destino Acesso aéreo Sinalização turística Atrativos naturais Plano de marketing Estrutura municipal para apoio ao turismo Governança Pesquisas de demanda Aspectos da economia local Capacidade de qualificação e aproveitamento do pessoal local Acesso à educação Estrutura e legislação municipal de meio ambiente Produção cultural associada ao turismo Fornecimento de energia Acesso rodoviário Centro de atendimento ao turista Atrativos culturais Participação em feiras e eventos Grau de cooperação com o governo estadual Projetos de cooperação regional Pesquisas de oferta Infraestrutura de comunicação Presença de grupos nacionais e internacionais do setor do turismo Empregos gerados pelo turismo Atividades em curso potencialmente poluidoras Patrimônio histórico cultural Serviço de proteção ao turista Acesso aquaviário Espaço para eventos Eventos programados Promoção do destino Grau de cooperação com o governo federal Planejamento turístico regional Sistema de estatísticas do turismo Infraestrutura e facilidades para negócios Concorrência e barreiras de entrada Uso de atrativos e equipamentos turísticos pela população Rede pública de distribuição de água Estrutura municipal para apoio à cultura Estrutura urbana nas áreas turísticas Acesso ferroviário Capacidade dos meios de hospedagem Realizações técnicas, científicas ou artísticas Estratégias de promoção digital Planejamento para a cidade e para a atividade turística Roteirização Medição dos impactos da atividade turística Empreendimentos ou eventos alavancadores Geração de negócios e empreendedorismo Cidadania, sensibilização e participação na atividade turística Rede pública de coleta e tratamento de esgoto Sistema de transporte no destino Capacidade do turismo receptivo Diversidade de atrativos, opções e equipamentos de lazer Grau de cooperação público-privada Promoção e apoio à comercialização de forma integrada Setor específico de estudos e pesquisas Política de enfrentamento e prevenção à exploração de crianças e adolescentes Coleta e destinação pública de resíduos Proximidade de grandes centros emissivos de turistas Estrutura de qualificação para o turismo Patrimônio natural e unidades de conservação no território municipal Capacidade dos restaurantes Fonte: FGV/MTUR/SEBRAE, 2015
6 6 PESQUISA DE CAMPO A pesquisa em Fortaleza foi realizada entre os dias 08 e 12 de junho de Nesse período, o pesquisador da FGV realizou uma série de entrevistas com diversos atores, públicos e privados, envolvidos direta ou indiretamente com o turismo, como: prefeito; Secretaria Municipal de Turismo; outras secretarias municipais (Cultura, Meio Ambiente, Finanças, Infraestrutura ou Obras, Ação Social etc); representantes dos empresários do setor hoteleiro; representantes dos empresários do setor de alimentação; representantes dos empresários do setor de receptivo; Sebrae; conselho municipal de turismo; e instância de governança regional. Além do levantamento de dados por meio de entrevistas, foram realizadas visitas técnicas aos principais equipamentos e atrativos turísticos do destino, além dos terminais de chegada ao destino. Nesta etapa, vários pontos são observados pelo pesquisador, como as principais características físicas dos atrativos turísticos e da estrutura urbana do destino. Por fim, parte das perguntas é respondida com base em informações oriundas de fontes secundárias, de abrangência nacional, disponíveis em nível municipal. O levantamento dessas informações permitiu que fosse preenchido o instrumento de coleta de dados da pesquisa, composto por mais de 500 perguntas, divididas entre as 13 dimensões que compõem o Índice de Competitividade. CALCULO DO ÍNDICE Estabeleceu-se uma série de critérios junto a especialistas em diversas áreas, com o intuito de definir a importância e o peso de cada dimensão do estudo. Em seguida, foram atribuídos pontos às perguntas e pesos também às variáveis. A soma da pontuação obtida em cada pergunta, multiplicada pelo peso de cada variável, resulta nos índices de cada dimensão. Os resultados de cada dimensão, por sua vez, foram multiplicados por seu peso - atribuído de acordo com sua importância para a competitividade - e, mais uma vez, somados. O resultado desse cálculo corresponde ao índice geral de competitividade do destino.
7 7 ANÁLISE DOS RESULTADOS O presente relatório apresenta os resultados consolidados do destino em 2015: o índice geral de competitividade do destino e o indicador em cada uma das 13 dimensões avaliadas. Para fins de análise, os índices de competitividade foram divididos em cinco níveis, em uma escala de 0 a : Figura 2. Níveis do Índice de Competitividade Para comparar os resultados das últimas edições da pesquisa, é importante observar os critérios estatísticos nos quais esse levantamento se baseia. Considerou-se que o índice se manteve estável em casos de aumento ou queda de até 1,0 ponto na comparação dos indicadores entre anos seguidos. O documento apresenta ainda a média Brasil (média dos indicadores obtidos pelos 65 destinos), a média das cidades capitais, além da distribuição dos 65 destinos pesquisados em relação aos cinco níveis de competitividade nas 13 dimensões estudadas. No capítulo de Resultados Consolidados, é apresentada uma tabela com os resultados gerais do destino, do Brasil e do grupo das capitais dos últimos três anos. 1 Para o posicionamento em níveis, segundo a escala proposta, utilizou-se o critério de arredondamento das pontuações. Por exemplo: abaixo de 20,5, a pontuação posiciona-se no nível 1 (entre 0 e 20); acima de 20,6, classifica-se no nível 2 (entre 21 e 40), e assim por diante.
8 8 O índice geral vai indicar o nível de competitividade alcançado pelo destino. Porém, a competitividade deve ser analisada de forma relativa. Por isso, é fundamental analisar os resultados de forma crítica, ponderando questões ligadas às suas características geográficas, econômicas e ao posicionamento do destino, a fim de entender que os resultados de determinada dimensão serão influenciados por esses fatores. Dessa forma, não se espera que alguns destinos alcancem, necessariamente, o nível mais alto de competitividade em todas as dimensões. Isso é especialmente aplicado a alguns destinos não capitais ou que estejam direcionados a nichos específicos de mercado. É importante também verificar a evolução ao logo do tempo. Para identificar as áreas onde é preciso melhorar, o destino deve verificar as dimensões com índice mais baixo e avaliar quais são os aspectos que demandam ações de curto prazo. Para auxiliar nessa identificação, foram elencados, com base na análise dos resultados e, principalmente, das respostas obtidas em campo, os principais desafios do destino dentro da temática abordada em cada dimensão. Além de avaliar seus pontos fracos, o destino deve ter atenção nos seus pontos fortes, pois essas são fontes de vantagem competitiva. É importante também analisar as dimensões com os melhores índices e manter a continuidade das ações dentro destes aspectos. Cabe ressaltar que cada ponto deve ser discutido entre os atores envolvidos com o turismo no destino, tendo como base uma investigação mais detalhada sobre cada ponto, bem como um planejamento voltado para o desenvolvimento do turismo. Além de observar os fatores destacados neste relatório individual, é importante conhecer todos os fatores avaliados pelo Índice, ainda que o destino já os tenha desenvolvido, pois a continuidade das ações é fundamental para a competitividade do destino. Para isso, pode-se consultar o capítulo referente aos Aspectos Metodológicos do Índice na publicação Índice de Competitividade do Turismo Nacional - Relatório Brasil 2015, em especial a parte que detalha cada dimensão e variável.
9 9 2. RESULTADOS GERAIS O índice geral alcançado por Fortaleza indica que o destino situa-se no nível 4 de competitividade, e registrou evolução em relação ao último ano da pesquisa. O resultado é superior à média Brasil e à média das capitais, conforme é possível observar no Gráfico 1. Gráfico 1. Índices gerais de competitividade destino x Brasil x Capitais: Este índice foi influenciado pelos resultados de cada uma das 13 dimensões avaliadas, apresentados no Gráfico 2:
10 10 Gráfico 2. Índices do destino por dimensão, em ordem decrescente de desempenho As dimensões com os maiores índices são Capacidade empresarial e Economia local, resultados que atingiram o nível 5, o mais alto de competitividade na escala utilizada, como é possível verificar no Gráfico 2. Além destas, cabe destacar o desempenho das dimensões Serviços e equipamentos turísticos, Aspectos ambientais, Acesso, Aspectos culturais, Infraestrutura geral, Políticas públicas,
11 11 Aspectos sociais, Atrativos turísticos e Cooperação regional, com índices correspondentes ao nível 4 indicativo de que há espaço para melhorias e inovações. As dimensões com os menores índices registrados são Monitoramento e Marketing e promoção do destino, que alcançaram o nível 3 de Competitividade, resultado satisfatório. O Gráfico 3 mostra o posicionamento dos 65 destinos de acordo com o nível de competitividade alcançado. Observa-se que 28 destinos se encontram no mesmo nível que Fortaleza; enquanto a maior parte dos destinos pesquisados encontra-se no nível 3. Gráfico 3. Distribuição dos destinos de acordo com os níveis de competitividade, considerando o Índice geral Com base nas observações realizadas ao longo da pesquisa, nas respostas obtidas e, em especial, nos relatos dos próprios entrevistados, é possível destacar alguns dos principais fatores positivos, bem como os principais desafios para a competitividade do destino:
12 12 Diferenciais de FORTALEZA (CE): A finalização da requalificação da orla da Praia do Futuro que conferiu melhorias urbanísticas no principal atrativo natural de Fortaleza, além das requalificações finalizadas em outros pontos da cidade como os corredores de acesso ao Estádio Castelão, orla da Beira Mar, Praia de Iracema e outros pontos turísticos; O monitoramento da atividade turística realizado pelo Estado; com pesquisas de demanda e oferta e algum estudo e monitoramento dos impactos econômicos do turismo; A articulação entre o setor público, privado e outros na organização da atividade turística local e regional; As ações promocionais realizadas pelo município que integram outros destinos e regiões, a citar a iniciativa do Fortour Fortaleza Fan Tour; O uso do Centro de Convenções do Ceará e seus impactos na diversificação da oferta e público turístico no estado e capital. Desafios de FORTALEZA (CE): A segurança pública nas áreas turísticas e os mecanismos de combate a exploração sexual de crianças e adolescentes e trabalho infantil relacionados à atividade turística; A conservação urbanística no entorno de áreas turísticas, principalmente na Praia do Futuro e Praia de Iracema; Plano de marketing local para nortear a curto, médio e longo prazos programas e ações promocionais, como as estratégias em mídias digitais a citar a página promocional de turismo, inexistente ou aplicativos para smartphones; a ser elaborado de forma participativa com agentes turísticos do setor público, privado e outros e ser embasado em pesquisas e outros planos locais; Necessidade de melhorias na estrutura e serviços do terminal rodoviário e em mobilidade urbana, pelos problemas com congestionamentos e carência de estacionamentos em Fortaleza; A finalização de obras de requalificação para ampliar a conservação urbana em áreas turísticas e a oferta de atrativos, como o Aquário Oceânico do Ceará.
13 13 RESULTADOS CONSOLIDADOS A tabela 1 consolida os resultados gerais do destino, do Brasil e do grupo das capitais nos últimos três anos nas dimensões avaliadas. Tabela 1. Índices de competitividade do destino e médias Brasil e Capitais 2 Dimensões BRASIL CAPITAIS FORTALEZA ÍNDICE GERAL 58,8 59,5 60,0 66,9 68,2 68,6 69,1 68,5 71,9 INFRAESTRUTURA GERAL 68,6 68,2 67,7 75,4 76,3 76,0 76,6 78,6 74,1 ACESSO 62,6 62,2 61,9 74,9 76,0 75,4 78,4 78,6 78,3 SERVIÇOS E EQUIPAMENTOS TURÍSTICOS 56,8 58,7 59,0 69,1 71,6 72,3 72,8 76,6 79,4 ATRATIVOS TURÍSTICOS 63,2 63,4 63,2 62,9 64,2 64,0 62,2 59,3 62,9 MARKETING E PROMOÇÃO DO DESTINO 46,8 48,4 48,5 50,1 52,2 53,5 46,0 46,6 50,4 POLÍTICAS PÚBLICAS 57,6 58,1 58,9 62,1 63,9 63,9 69,8 60,9 71,5 COOPERAÇÃO REGIONAL 44,6 48,3 50,0 44,2 46,8 47,6 55,9 46,1 62,7 MONITORAMENTO 37,4 36,2 36,3 45,1 44,0 44,6 50,5 43,2 53,2 ECONOMIA LOCAL 63,6 63,6 64,7 75,4 76,0 77,2 80,0 78,6 82,3 CAPACIDADE EMPRESARIAL 61,2 61,9 62,7 86,0 85,8 86,7 87,3 88,3 89,6 ASPECTOS SOCIAIS 59,4 59,7 60,5 63,1 63,9 64,2 59,3 57,5 65,3 ASPECTOS AMBIENTAIS 67,7 67,3 68,2 73,5 74,3 74,9 76,4 82,6 78,8 ASPECTOS CULTURAIS 58,2 62,0 64,0 66,4 70,9 73,1 68,3 71,0 76,0 2 O resultado Brasil considera a amostra das 65 localidades analisadas. Os resultados das capitais refletem a média dos índices do grupo de cidades de mesma característica geopolítica.
14 14 3. RESULTADOS POR DIMENSÃO Conforme indicado na etapa anterior, o Índice de Competitividade do destino (Índice geral) é o resultado da soma ponderada dos índices registrados em cada uma das 13 dimensões. Nas próximas páginas, portanto, serão apresentados os resultados registrados pelo destino em cada dimensão, e a série histórica de índices. Para apoiar a compreensão, serão destacados os principais fatores positivos e os principais desafios para a competitividade do destino Infraestrutura geral Variáveis analisadas: Capacidade de atendimento médico para o turista no destino Fornecimento de energia Serviço de proteção ao turista Estrutura urbana nas áreas turísticas Na dimensão Infraestrutura geral, o índice registrado pelo destino em 2015 ficou abaixo do alcançado no ano anterior, mantendo-se no nível 4, como é possível observar no Gráfico 4. Este índice posicionou-se acima da média nacional e abaixo da média do grupo das capitais na dimensão. 3 Como ressaltado anteriormente, a totalidade dos quesitos considerados em cada dimensão pode ser conferida no Relatório Brasil 2015, no capítulo correspondente aos Aspectos Metodológicos do Índice. Optou-se por destacar aqui apenas os principais, para oferecer ao destino uma análise mais direcionada.
15 15 Gráfico 4. Índices Infraestrutura geral destino x Brasil x Capitais: O Gráfico 5 mostra o posicionamento dos 65 destinos pesquisados de acordo com o nível de competitividade alcançado na dimensão Infraestrutura geral. Ressalta-se que 33 destinos se encontram no mesmo nível que Fortaleza, estágio em que se encontra a maioria dos destinos pesquisados. Gráfico 5. Distribuição dos destinos de acordo com os níveis de competitividade, considerando o índice de Infraestrutura geral
16 16 Dentre os fatores que influenciaram o resultado da dimensão, destacam-se: Aumento do número de estabelecimentos com atendimento de urgência, leitos e profissionais de saúde; Presença de um grupamento especializado para o atendimento ao turista na Polícia Militar e delegacia especializada de proteção ao turista na Polícia Civil; Existência de elementos de drenagem pluvial, a citar o Programa de Drenagem Urbana (Drenurb) para ampliação e recuperação de sistemas de drenagem, limpeza e urbanização de lagoas, instalação de ecopontos, desenvolvimento de ações para o controle de enchentes, recuperação e preservação do meio ambiente natural e saneamento de bacias hidrográficas. Existência de elementos de acessibilidade como rampas e desníveis nas calçadas; vagas de estacionamento exclusivo para cadeirantes e idosos, pisos táteis, além da existência de ciclovias/ciclofaixas em grande parte das áreas turísticas. Entre os desafios enfrentados pelo destino, estão: Carência de conservação urbana no entorno de áreas turísticas, como na Praia do Futuro, e Praia de Iracema, incluindo a região do Centro Cultural Dragão do Mar, tendo em vista a presença de lixo, entulhos, pichações e mobiliários degradados; Carência de abrigos para transporte púbico, banheiros e telefones públicos adequados nas áreas de circulação turísticas Acesso Variáveis analisadas: Acesso aéreo Acesso rodoviário Acesso aquaviário Acesso ferroviário Sistema de transporte no destino Proximidade de grandes centros emissivos de turistas
17 17 Na dimensão Acesso, o índice alcançado pelo destino em 2015 permaneceu estável em relação ao registrado no ano anterior, mantendo-se no nível 4, como é possível observar no Gráfico 6. Este índice posicionou-se acima da média nacional e da média do grupo das capitais na dimensão. Gráfico 6. Índices Acesso destino x Brasil x Capitais: O Gráfico 7 mostra o posicionamento dos 65 destinos pesquisados de acordo com o nível de competitividade alcançado na dimensão Acesso. Observa-se que 31 destinos se encontram no mesmo nível que Fortaleza, estágio em que se encontra a maioria dos destinos pesquisados. Gráfico 7. Distribuição dos destinos de acordo com os níveis de competitividade, considerando o índice de Acesso
18 18 Dentre os fatores que influenciaram o resultado da dimensão, destacam-se: Ampliação da capacidade (volume de passageiros anuais) do Aeroporto Internacional Pinto Martins, que passou a contar com (Sete milhões e duzentos mil passageiros), dispõe de opções de transporte público ou concessões para atendimento ao público, como táxi convencional e especial e ônibus convencional, tendo ainda ligações aéreas regulares diretas para os principais centros emissivos de turistas nacionais e internacionais como São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Itália, Portugal e outros; Disponibilidade e estrutura do novo terminal aquaviário; Disponibilidade de serviço de táxi regularizado e padronizado, que oferece facilidades como sistema de chamada via aplicativos para smartphones e pagamento por cartões de crédito; O estado da BR 116, principal rodovia de acesso Fortaleza, segundo pesquisa realizada pela Confederação Nacional de Transporte CNT, avaliada como boa. Entre os desafios enfrentados pelo destino, estão: Estrutura do terminal rodoviário, que carece de melhorias nos serviços de atendimento ao turista, lojas, restaurantes e lanchonetes, conforto, limpeza, facilidades para pessoas com deficiência e outros; Inexistência de linha regular de transporte turístico (ônibus ou similar) que interligue os principais atrativos do destino; Existência de congestionamentos nas áreas turísticas; Carência de vagas para estacionamento nas áreas turísticas Serviços e equipamentos turísticos Variáveis analisadas: Sinalização turística Centro de atendimento ao turista Espaço para eventos Capacidade dos meios de hospedagem Capacidade do turismo receptivo Estrutura de qualificação para o turismo Capacidade dos restaurantes Na dimensão Serviços e equipamentos turísticos, o índice registrado pelo destino em 2015 ficou acima do registrado no ano anterior, mantendo-se no nível 4, como é possível observar no Gráfico 8. Este índice posicionou-se acima da média nacional e da média do grupo das capitais na dimensão.
19 19 Gráfico 8. Índices Serviços e equipamentos turísticos destino x Brasil x Capitais: O Gráfico 9 mostra o posicionamento dos 65 destinos pesquisados de acordo com o nível de competitividade alcançado na dimensão Serviços e equipamentos turísticos. Ressalta-se que 26 destinos se encontram no mesmo nível que Fortaleza, estágio em que se encontra a maioria dos destinos pesquisados. Gráfico 9. Distribuição dos destinos de acordo com os níveis de competitividade, considerando o índice de Serviços e equipamentos turísticos
20 20 Dentre os fatores que influenciaram o resultado da dimensão, destacam-se: Existência de sinalização turística viária nos padrões internacionais recomendados pelo Ministério do Turismo, com ampla cobertura, em bom estado de conservação e disponível em outro idioma, além de sinalização turística descritiva ou interpretativa, ainda que apenas em alguns dos atrativos; Existência de Centros de Atendimento ao Turista, localizados em diversos pontos, com profissionais que fornecem informações sobre o destino, entorno e outros serviços; Presença de Centro de convenções, o Centro de Eventos do Ceará, com estrutura, localização e oferta de transporte público ônibus e táxi adequados; além de outros espaços para a realização de eventos; Variedade de opções de meios de hospedagem e estabelecimentos de alimentação que valorizam e fortalecem a gastronomia regional; além da existência de empresas de receptivo, locação de automóveis, guias de turismo registrados no CADASTUR e com capacidade para atendimento em outros idiomas; Presença de instituições de qualificação profissional que oferecem cursos livres, técnicos, de graduação, de especialização e de mestrado de forma regular nas áreas relacionadas ao turismo no município. Entre os desafios enfrentados pelo destino, estão: Inexistência de sinalização com mapa turístico informativo nas áreas turísticas; Ausência de políticas locais de incentivo ao uso de tecnologias que priorizem a questão ambiental em meios de hospedagem; Inexistência de capacitação sobre higiene na manipulação de alimentos para proprietários e empregados de novos estabelecimentos de alimentação, por parte do governo municipal Atrativos turísticos Variáveis analisadas: Atrativos naturais Atrativos culturais Eventos programados Realizações técnicas, científicas ou artísticas. Diversidade de atrativos e equipamentos de lazer
21 21 Na dimensão Atrativos turísticos, o índice alcançado pelo destino em 2015 ficou acima do registrado no ano anterior, o que levou o destino a subir de nível na escala de competitividade considerada (nível 4), como é possível observar no Gráfico 10. Este índice foi similar em relação à média nacional e ficou abaixo da média do grupo das capitais na dimensão. Gráfico 10. Índices Atrativos turísticos destino x Brasil x Capitais: O Gráfico 11 mostra o posicionamento dos 65 destinos pesquisados de acordo com o nível de competitividade alcançado na dimensão Atrativos turísticos. Observa-se que 34 destinos se encontram no mesmo nível que Fortaleza, estágio em que se encontra a maioria dos destinos pesquisados.
22 22 Gráfico 11. Distribuição dos destinos de acordo com os níveis de competitividade, considerando o índice de Atrativos turísticos Dentre os fatores que influenciaram o resultado da dimensão, destacam-se: Existência de atrativos naturais para os quais há fluxo turístico, tais como a Praia do Futuro, a Beira Mar e a Praia de Iracema. Estrutura na Praia do Futuro, principal atrativo natural indicado, que, tendo sua requalificação finalizada, conta com novos mobiliários, ciclovias e alguns elementos de acessibilidade como rampas, calçadas largas, pisos regulares e outros. Na Beira Mar há destaque para a inauguração do Parque do Riacho Maceió (Parque Otacílio Teixeira Lima Neto - Bisão), com impactos na oferta de lazer na região do Mucuripe. Já na Praia de Iracema, destaque para a proposta de implementação do Projeto Praia Acessível; Presença de atrativos culturais com fluxo turístico, sendo indicados como principais: Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura, Mercado Central e Centro de Turismo. Estrutura disponível no Centro Dragão do Mar, que conta com restaurante/lanchonete, lojas, sinalização interpretativa, sinalização turística viária adequada na via de acesso e elementos de acessibilidade em alguns pontos como pisos táteis, rampas e outros; Existência de eventos programados que atraem turistas, dentre os principais: Réveillon, Fortal e Pré Carnaval. Boa estrutura física na Praia de Iracema, local onde acontece o Reveillon; Diversidade de equipamentos e opções de lazer, tais como: zoológico, planetário, shopping centers, casas noturnas e boates e espaços públicos requalificados ou em processo de requalificação que atendem também ao público local. Entre os desafios enfrentados pelo destino, estão: Inexistência de estudo de capacidade de carga ou suporte para o principal atrativo natural Praia do Futuro para o controle de visitantes e equipamentos turísticos com o intuito de minimizar o impacto da atividade turística sobre os recursos naturais;
23 23 Estado de conservação precário no entorno da Praia do Futuro com necessidade de melhorias em limpeza e conservação públicas, mesmo tendo sido melhorada a pavimentação das principais vias de acesso; Ausência de recursos que confiram acessibilidade para pessoas com deficiência na Praia de Iracema, local em que acontece o Réveillon; a receber, como dito o projeto Praia Acessível; Carência de quesitos de acessibilidade para pessoas com deficiência no Labomar UFC Marketing e promoção do destino Variáveis analisadas: Plano de marketing Participação em feiras e eventos Promoção do destino Estratégias de promoção digital Na dimensão Marketing e promoção do destino, o índice registrado pelo destino em 2015 ficou acima do conquistado no ano anterior, mantendo-se no nível 3, como é possível observar no Gráfico 12. Este índice posicionou-se acima da média nacional e abaixo da média do grupo das capitais na dimensão. Gráfico 12. Índices Marketing e promoção do destino destino x Brasil x Capitais:
24 24 O Gráfico 13 mostra o posicionamento dos 65 destinos pesquisados de acordo com o nível de competitividade alcançado na dimensão Marketing e promoção do destino. Ressalta-se que 33 destinos se encontram no mesmo nível que Fortaleza, estágio em que se encontra a maioria dos destinos pesquisados. Gráfico 13. Distribuição dos destinos de acordo com os níveis de competitividade, considerando o índice de Marketing e promoção do destino Dentre os fatores que influenciaram o resultado da dimensão, destacam-se: Existência do Plano de Marketing Turístico Polos Turísticos do Ceará pelo Prodetur Nacional, que favorece aspectos de Marketing para a capital, contemplada no Polo Litoral; Participação contínua em feiras do setor de turismo para promover o destino, com o apoio do órgão municipal de turismo, do estado do Ceará, da ABIH, do Convention & Visitors Bureau, dentre outras entidades parceiras, além da produção de eventos em âmbito nacional para promover o destino fora de seu território em 2014; Existência de marca promocional turística, material promocional institucional (folhetos com informações turísticas, material audiovisual, mapas, bolsas, blocos, entre outros) disponível em outros idiomas e distribuído nos eventos promocionais, centros de atendimento ao turista e outros, material promocional que apresenta informações sobre a oferta de espaços estruturados para eventos e agenda de eventos disponível para consulta em parceria com a Secultfor Secretaria de Cultura de Fortaleza; Realização de acompanhamento de notícias ou matérias específicas do setor de turismo, veiculadas na mídia sobre o destino (clipagem); Existência de página institucional do município na internet, acessível pelo endereço na qual são divulgadas informações turísticas; presença oficial do
25 25 destino em redes sociais, tais como Facebook e Instagram, com o intuito de divulgar suas atrações e eventos. Entre os desafios enfrentados pelo destino, estão: Inexistência de plano de marketing para Fortaleza para nortear a curto, médio e longo prazos programas e ações promocionais, como as estratégias em mídias digitais a citar a página promocional de turismo, inexistente ou aplicativos para smartphones; a ser elaborado de forma participativa com agentes turísticos do setor público, privado e outros e ser embasado em pesquisas e outros planos locais; Não participação contínua em feiras e eventos de outros setores, não diretamente ligados ao turismo; Ausência de página promocional de turismo na internet que forneça informações turísticas sobre o destino para o turista; Inexistência de aplicativo oficial do destino para smartphones, como citado Políticas públicas Variáveis analisadas: Estrutura municipal para apoio ao turismo Grau de cooperação com o governo estadual Grau de cooperação com o governo federal Planejamento para a cidade e para a atividade turística Grau de cooperação público-privada Na dimensão Políticas públicas, o índice registrado pelo destino em 2015 ficou acima do conquistado no ano anterior, mantendo-se no nível 4, como é possível observar no Gráfico 14. Este índice posicionou-se acima da média nacional e da média do grupo das capitais na dimensão.
26 26 Gráfico 14. Índices Políticas públicas destino x Brasil x Capitais: O Gráfico 15 mostra o posicionamento dos 65 destinos pesquisados de acordo com o nível de competitividade alcançado na dimensão Políticas públicas. Observa-se que 30 destinos se encontram no mesmo nível que Fortaleza, estágio em que se encontra a maioria dos destinos pesquisados. Gráfico 15. Distribuição dos destinos de acordo com os níveis de competitividade, considerando o índice de Políticas públicas
27 27 Dentre os fatores que influenciaram o resultado da dimensão, destacam-se: O compartilhamento de projetos pela Secretaria Municipal de Turismo de Fortaleza (Setfor) com outras Secretarias em 2014, como as Secretarias de Educação, Cultura, Infraestrutura, Copa e outras; Recebimento de recursos provenientes de emendas parlamentares em 2014; Existência de Conselho Municipal de Turismo ativo que realiza reuniões mensais; Recebimento de investimentos diretos do governo estadual e federal em projetos que visavam ao desenvolvimento do turismo em 2014; além da existência de 117 convênios firmados com o Governo Federal, sendo 7 diretamente com o Ministério do Turismo; Execução de ações em parceria com a iniciativa privada e/ou com entidades de classe representativas do setor ao longo de 2014 em áreas como participação de feiras e eventos de turismo, conservação urbana e outros. Entre os desafios enfrentados pelo destino, estão: Ausência de Fundo Municipal de Turismo; Carência de informações institucionais na página de Secretaria de Turismo de Fortaleza, disponível em: Inexistência de planejamento formal para o setor de turismo em Fortaleza que norteie as estratégias dos agentes, definindo diretrizes e metas para os próximos anos Cooperação regional Variáveis analisadas: Governança Projetos de cooperação regional Planejamento turístico regional Roteirização Promoção e apoio à comercialização de forma integrada Na dimensão Cooperação regional, o índice registrado em 2015 ficou acima do alcançado pelo destino no ano anterior, o que levou o destino a subir de nível na escala de competitividade (nível 4), como é possível observar no Gráfico 16. Este índice posicionou-se acima da média nacional e da média do grupo das capitais na dimensão.
28 28 Gráfico 16. Índices Cooperação regional destino x Brasil x Capitais: O Gráfico 17 mostra o posicionamento dos 65 destinos pesquisados de acordo com o nível de competitividade alcançado na dimensão Cooperação regional. Ressalta-se que 15 destinos se encontram no mesmo nível que Fortaleza; enquanto a maior parte dos destinos pesquisados encontrase no nível 3. Gráfico 17. Distribuição dos destinos de acordo com os níveis de competitividade, considerando o índice de Cooperação regional
29 29 Dentre os fatores que influenciaram o resultado da dimensão, destacam-se: Existência do Fórum de Turismo do Ceará, responsável por gerir as ações referentes à região Metropolitana, e que conta com a participação ativa de diversos atores do segmento turístico da região; Disponibilidade de gestor executivo com dedicação parcial à coordenação das atividades da instância de governança regional, bem como o fato de a instância manter reuniões mensais e dispor de suporte oferecido pelo Sebrae/CE para a condução de suas atividades; O fato de o destino integrar roteiros turísticos regionais, comercializados por operadores e/ou agências locais e nacionais. Realização de ações para mobilizar atores do setor de turismo para a importância da cooperação regional, no ano anterior, participação em eventos para a promoção e comercialização dos roteiros regionais das quais faz parte e realização de ações promocionais em parceria com outros destinos, como publicidade, realização de eventos, famtour e press trips; Existência de Plano de Desenvolvimento Integrado do Turismo Sustentável PDITS Litoral Leste em vigor. Entre os desafios enfrentados pelo destino, estão: O fato de o Fórum de Turismo do Ceará não contar com recurso próprio; Inexistência de página institucional da região turística e dos roteiros turísticos regionais na internet; Inexistência de material promocional dos roteiros turísticos que o destino integra Monitoramento Variáveis analisadas: Pesquisas de demanda Pesquisas de oferta Sistema de estatísticas do turismo Medição dos impactos da atividade turística Setor específico de estudos e pesquisas
30 30 Na dimensão Monitoramento, o índice registrado pelo destino em 2015 ficou acima do alcançado no ano anterior, mantendo-se no nível 3, como é possível observar no Gráfico 18. Este índice posicionouse acima da média nacional e da média do grupo das capitais na dimensão. Gráfico 18. Índices Monitoramento destino x Brasil x Capitais: O Gráfico 19 mostra o posicionamento dos 65 destinos pesquisados de acordo com o nível de competitividade alcançado na dimensão Monitoramento. Observa-se que nove destinos se encontram no mesmo nível que Fortaleza; enquanto a maior parte dos destinos pesquisados encontra-se no nível 1. Gráfico 19. Distribuição dos destinos de acordo com os níveis de competitividade, considerando o índice de Monitoramento
31 31 Dentre os fatores que influenciaram o resultado da dimensão, destacam-se: Existência de pesquisa de demanda periódica por parte do Estado cuja coleta de dados é realizada tanto na alta quanto na baixa temporada; Divulgação dos dados da pesquisa de demanda por meio de relatórios gerenciais internos, em documento institucional (publicação, internet), de forma sistemática para imprensa e aproveitados em planejamento, políticas públicas e ações de marketing e promoção por alguns setores; Existência da pesquisa de oferta turística por parte do Estado; Existência de conjunto técnico e sistema de estatísticas do turismo, estudo e monitoramento de alguns impactos econômicos do turismo por parte do Estado. Entre os desafios enfrentados pelo destino, estão: Ausência de relatórios de conjuntura turística, documentos que reúnam dados de pesquisas qualitativas com representantes dos segmentos relacionados ao turismo como agências de viagem, hotéis, restaurantes, locadoras etc), de forma conjunta e sua análise, visando o acompanhamento de indicadores e de estatísticas do setor; Inexistência de setor específico de estudos que realiza pesquisas em turismo no município, setor este sendo previsto; Inexistência de estudos e monitoramentos de impactos sociais e ambientais gerados pelo Turismo Economia local Variáveis analisadas: Aspectos da economia local Infraestrutura de comunicação Infraestrutura e facilidades para negócios Empreendimentos ou eventos alavancadores Na dimensão Economia local, o resultado conquistado pelo destino em 2015 ficou acima do registrado no ano anterior, o que levou o destino a subir de nível na escala de competitividade (nível 5), como é possível observar no Gráfico 20. Este índice posicionou-se acima da média nacional e da média do grupo das capitais na dimensão.
32 32 Gráfico 20. Índices Economia local destino x Brasil x Capitais: O Gráfico 21 mostra o posicionamento dos 65 destinos pesquisados de acordo com o nível de competitividade alcançado na dimensão Economia local. Ressalta-se que 14 destinos se encontram no mesmo nível que Fortaleza; enquanto a maior parte dos destinos pesquisados apresentou resultados no nível 4. Gráfico 21. Distribuição dos destinos de acordo com os níveis de competitividade, considerando o índice de Economia local
33 33 Dentre os fatores que influenciaram o resultado da dimensão, destacam-se: Aumento na receita de serviços com relação à 2013; Acesso gratuito à internet em locais públicos, como no Passeio Público e na Praça do Ferreira; Atuação de um Convention & Visitors Bureau, o Fortaleza Convention & Visitors Bureau que tem atuado na captação de eventos para além da capital, envolvendo a região; Realização de 11 eventos internacionais padrão ICCA em Fortaleza em 2014, Existência de regulamentação e implementação da lei municipal de incentivo à formalização de estabelecimentos comerciais e de prestadores de Serviços - Lei geral da micro e pequena empresa de Fortaleza Nº de 28 de maio de Além destes fatores, nesta dimensão, dados econômicos de fontes secundárias também foram observados, como o PIB, PIB per capita, volume de operações de crédito, receita de serviços do destino, valor da corrente de comércio, rendimento médio registrado, número de trabalhadores, número de empresas formais, saldo de admissões e desligamentos do destino nas atividades características do turismo, todos referentes ao último ano disponível Capacidade empresarial Variáveis analisadas: Capacidade de qualificação e aproveitamento do pessoal local Presença de grupos nacionais e internacionais do setor do turismo Concorrência e barreiras de entrada Geração de negócios e empreendedorismo Na dimensão Capacidade empresarial, o índice registrado pelo destino em 2015 ficou acima do registrado no ano anterior, mantendo-se no nível 5, como é possível observar no Gráfico 22. Este índice posicionou-se acima da média nacional e da média do grupo das capitais na dimensão.
34 34 Gráfico 22. Índices Capacidade empresarial destino x Brasil x Capitais: O Gráfico 23 mostra o posicionamento dos 65 destinos pesquisados de acordo com o nível de competitividade alcançado na dimensão Capacidade empresarial. Observa-se que 22 destinos se encontram no mesmo nível que Fortaleza, estágio em que se encontra a maioria dos destinos pesquisados. Gráfico 23. Distribuição dos destinos de acordo com os níveis de competitividade, considerando o índice de Capacidade empresarial
35 35 Dentre os fatores que influenciaram o resultado da dimensão, destacam-se: Presença de instituições de ensino com programas regulares de formação técnica e superior, e de escolas de formação em idioma estrangeiro, como Senac, Ibeu, Yazigi e Wizard; Presença de redes nacionais e internacionais de locação de automóveis, de meios de hospedagem e de alimentação; Existência de conglomerados de empresas turísticas que conseguem benefícios mútuos como na Praia do Futuro, Beira Mar, Varjota e outros; A oferta de cursos do Empretec em 2014 em Fortaleza, que ajuda a fomentar o empreendedorismo local. Entre os desafios enfrentados pelo destino, está: Presença de barreiras à entrada de novos empreendimentos turísticos, sinalizadas pelos entrevistados durante a pesquisa, entre elas: carência de incentivos fiscais, dificuldades para obtenção de licenciamento ambiental, custo elevado de terrenos e aluguéis (especulação imobiliária). Além disso, o saldo de empresas formais (considerando abertura e fechamento nos últimos dois anos), o salário médio, a massa salarial, a taxa de criação de empregos no destino nos últimos dois anos, e o volume de exportação de bens e serviços, também são dados que foram analisados Aspectos sociais Variáveis analisadas: Acesso à educação Empregos gerados pelo turismo Uso de atrativos e equipamentos turísticos pela população Cidadania, sensibilização e participação na atividade turística Política de enfrentamento e prevenção à exploração de crianças e adolescentes Na dimensão Aspectos sociais, o índice registrado pelo destino em 2015 ficou acima do resultado alcançado no ano anterior, o que levou o destino a subir de nível na escala de competitividade (nível 4), como é possível observar no Gráfico 24. Este índice posicionou-se acima da média nacional e da média do grupo das capitais na dimensão.
36 36 Gráfico 24. Índices Aspectos sociais destino x Brasil x Capitais: O Gráfico 25 mostra o posicionamento dos 65 destinos pesquisados de acordo com o nível de competitividade alcançado na dimensão Aspectos sociais. Ressalta-se que 29 destinos se encontram no mesmo nível que Fortaleza; enquanto a maior parte dos destinos pesquisados apresentou resultados no nível 3. Gráfico 25. Distribuição dos destinos de acordo com os níveis de competitividade, considerando o índice de Aspectos sociais
37 37 Dentre os fatores que influenciaram o resultado da dimensão, destacam-se: A população costuma ser consultada sobre atividades ou projetos turísticos por meio de convocações para audiências públicas e conselho de turismo; Envolvimento da comunidade local com a atividade turística e participação da sociedade na discussão de projetos turísticos, em caráter consultivo, por meio de sindicatos, associações e outras entidades; Adoção de políticas de prevenção à exploração sexual de crianças e adolescentes por parte do poder público municipal; Existência de política e/ou atividade de enfrentamento à exploração sexual de crianças e adolescentes. Entre os desafios enfrentados pelo destino, estão: Utilização de mão de obra informal durante a alta temporada, segundo relatos obtidos em campo, em atividades relacionadas ao turismo, como bares e restaurantes e receptivo, principalmente; Presença de deficiências dos profissionais de turismo de nível técnico-administrativo, conforme indicado pelos entrevistados durante a pesquisa, principalmente no que se refere a capacitação técnica (cursos, certificados); Presença de deficiências dos profissionais de turismo de nível operacional, conforme indicado pelos entrevistados durante a pesquisa, principalmente no que se refere a atendimento ao cliente, idiomas e capacitação técnica (cursos, certificados); Ausência de sensibilização dos cidadãos sobre os impactos da atividade turística para o destino, tanto positivos quanto negativos; e de política formal de conscientização do turista sobre como respeitar a comunidade local ou o destino; Aprimorar os mecanismos de combate à exploração sexual de crianças e adolescentes e do trabalho infantil em atividades relacionadas ao turismo.
38 Aspectos ambientais Variáveis analisadas: Estrutura e legislação municipal de meio ambiente Atividades em curso potencialmente poluidoras Rede pública de distribuição de água Rede pública de coleta e tratamento de esgoto Coleta e destinação pública de resíduos Patrimônio natural e unidades de conservação no território municipal Na dimensão Aspectos ambientais, o índice registrado pelo destino em 2015 ficou abaixo do alcançado no ano anterior, o que levou o destino a posicionar-se um nível abaixo (nível 4), como é possível observar no Gráfico 26. Este índice posicionou-se acima da média nacional e da média do grupo das capitais na dimensão. Gráfico 26. Índices Aspectos ambientais destino x Brasil x Capitais: O Gráfico 27 mostra o posicionamento dos 65 destinos pesquisados de acordo com o nível de competitividade alcançado na dimensão Aspectos ambientais. Observa-se que 40 destinos se encontram no mesmo nível que Fortaleza, estágio em que se encontra a maioria dos destinos pesquisados.
39 39 Gráfico 27. Distribuição dos destinos de acordo com os níveis de competitividade, considerando o índice de Aspectos ambientais Dentre os fatores que influenciaram o resultado da dimensão, destacam-se: Presença de um Conselho de Meio Ambiente ativo, política municipal de meio ambiente, a qual disciplina sobre ações do poder público no que tange ao meio ambiente, recursos hídricos, saneamento e desenvolvimento urbano e Plano Municipal de Resíduos Sólidos, em conformidade com a Política Nacional; Realização de campanhas educativas periódicas para o uso racional da água e monitoramento da balneabilidade da água realizado semanalmente; Destinação pública de resíduos sólidos residenciais e comerciais para aterro sanitário e existência de serviços de coleta seletiva de resíduos, realizada pelo poder público; Presença de Unidades de Conservação no território municipal, a APA da Sabiaguaba que conta com conselho gestor ativo. Entre os desafios enfrentados pelo destino, estão: Inexistência de um Código Ambiental Municipal; O fato de o destino não contar com um Plano Municipal de Meio Ambiente; Inexistência de estação de tratamento de água para reutilização.
40 Aspectos culturais Variáveis analisadas: Produção cultural associada ao turismo Patrimônio histórico cultural Estrutura municipal para apoio à cultura Na dimensão Aspectos culturais, o índice registrado pelo destino em 2015 ficou acima do alcançado no ano anterior, mantendo-se no nível 4, como é possível observar no Gráfico 28. Este índice posicionou-se acima da média nacional e da média do grupo das capitais na dimensão. Gráfico 28. Índices Aspectos culturais destino x Brasil x Capitais: O Gráfico 29 mostra o posicionamento dos 65 destinos pesquisados de acordo com o nível de competitividade alcançado na dimensão Aspectos culturais. Ressalta-se que 32 destinos se encontram no mesmo nível que Fortaleza, estágio em que se encontra a maioria dos destinos pesquisados.
41 41 Gráfico 29. Distribuição dos destinos de acordo com os níveis de competitividade, considerando o índice de Aspectos culturais Dentre os fatores que influenciaram o resultado da dimensão, destacam-se: Existência de atividade artesanal, culinária, tradições culturais, manifestações religiosas e realização de eventos tradicionais e típicos; Presença e diversidade de equipamentos culturais, como clubes, livrarias, centro cultural, teatro, biblioteca, museu, cinema e estádio; Existência de patrimônios imateriais registrados e patrimônios artísticos e históricos tombados que se constituem em atrativos turísticos, além de sítios arqueológicos registrados; Existência de uma Política Municipal de Cultura, que conta com um Plano Municipal de Cultura; ações para manutenção de calendário de festas tradicionais populares, legislação municipal de fomento à cultura, conselho e fundo municipal de cultura exclusivo e efetivo; Adesão do destino ao Sistema Nacional de Cultura. Entre os fatores limitantes à expansão do indicador, estão: Inexistência de projeto de turismo cultural; O fato dos sítios arqueológicos não se constituírem como atrativos turísticos; O fato do destino não dispor de patrimônio cultural da humanidade pela Unesco.
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