ANÁLISE DA CTOC. Elsa Costa e Paula Franco Consultoras da Câmara dos Técnicos Oficiais de Contas
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1 ANÁLISE DA CTOC Elsa Costa e Paula Franco Consultoras da Câmara dos Técnicos Oficiais Contas Tributação em se IVA do transporte intracomunitário bens Dada a dificulda sentida pelos vários intervenientes em operações transportes intracomunitários bens entenu-se oportuno esquematizar os diversos cenários correntes stas operações. A prestação serviços transporte bens é uma operação sujeita a sobre o valor acrescentado. O local das prestações serviços po variar consoante as características do serviço em si, dos intervenientes da operação e do local on é realizada. Conceito transporte intracomunitário bens para efeitos IVA: trata-se do transporte bens cujos lugares e se situam no Estados-s diferentes [alínea e) do n.º 2 do Art. 1º do Código do IVA]. É equiparado a um transporte intracomunitário qualquer transporte bens cujos lugares e se situem no ou no interior um outro, sempre que esse transporte se encontre directamente ligado a um transporte intracomunitário dos mesmos bens (n.º 5 do Art. 1º do ). A legislação, e comunitária, possui regras específicas para o transporte intracomunitário bens. Com a aplicação tais regras, conseguir-se-á saber quem é a entida responsável, qual o Estado que tem direito a receber esse, ou se existe alguma norma isenção que possa ser aplicada. No que respeita aos serviços transporte intracomunitário bens, a regra geral encontra-se estabelecida no n.º 7 do Art. 6º do Código do IVA. Assim, o transporte será tributado, ou não, consoante o lugar se situe no, ou fora le.
2 Regra geral => no local on se inicia o transporte Regras específicas => relacionadas com a qualida da entida adquirente (É, ou não, sujeito passivo em se ste? Tratando-se um sujeito passivo é-o em ou noutro?) À regra geral finida no n.º 7 do referido artigo acrescentam-se normas específicas localização em função do adquirente do serviço. Assim, termina-se no n.º 11 que, inpenntemente do lugar, o serviço transporte é tributável em Portugal sempre que o seu adquirente seja um sujeito passivo IVA, vidamente registado, e tenha utilizado o respectivo número intificação para efectuar a aquisição. Por outro lado, o mesmo transporte não será tributado em Portugal, mesmo que o lugar se situe no, quando o adquirente dos serviços for um sujeito passivo vidamente registado, para efeitos IVA, noutro, e tenha utilizado o respectivo número intificação para efectuar a aquisição, conforme o n.º 12. Assim, para a intificação simples da forma como a operação será tributada e quais as responsabilidas dos intervenientes, iremos esquematizar as várias situações existentes com o objectivo intificar o responsável e o local on se verificará a I. Em primeiro lugar abordaremos todas as operações em que o prestador serviços é um sujeito passivo em, tendo como variáveis o adquirente dos serviços e os locais on ocorrem os transportes. I.A) Quando o transportador e o adquirente são ambos sujeitos passivos (SP) em (TN) Esta esquematização visa essencialmente intificar todas as situações em que o transportador é um sujeito passivo em e o adquirente também, contudo as operações propriamente ditas envolvem o transporte do para outros Estados-s, e vice-versa, e entre outros Estados-s, que conforme foi acima referido enquadram-se no conceito transporte intracomunitário. Mencionamos ainda o enquadramento operações realizadas ntro do mesmo
3 , que embora não caiam no conceito transporte intracomunitário, entenmos ser oportuna a sua menção por forma a não excluir nenhuma operação entre os intervenientes mencionados. serviços TN EM Território Transportador Isento alínea (não há entrega q) n.º 1 do Art. ISENTO ) 14º EM TN Território Transportador n.º 11 Art. 6º EM 1 EM 2 Território Transportador n.º 11 Art. 6º EM 1 EM 1 EM 1 Transportador (*) Alínea b) n.º 5 Art. 6º (1) I. B) Quando o transportador é sujeito passivo (SP) em (TN) e o adquirente é sujeito passivo noutro (EM) Na tabela seguinte pretenm-se enquadrar todas as situações em que o transportador/prestador dos serviços é um sujeito passivo em, o adquirente dos serviços é um sujeito passivo noutro e as operações envolvem transportes intracomunitários. À semelhança do acima referido para a tabela anterior, abordaremos também as operações realizadas ntro do mesmo. serviços TN EM EM adquirente n.º 12 Art. 6º EM TN EM adquirente n.º 12 Art. 6º EM 2 EM 1 EM adquirente n.º 12 Art. 6º
4 SP SP em em SP EM 2 EM 1 EM 1 EM 1 Transportador (*) Alínea b) n. º 5 Art. 6º (1) SP EM 1 EM 1 EM 1 EM 1 Alínea b) n. º 5 Art. 6º O adquirente torna-se SP norma reflexa no EM igual à alínea g) do n.º 1 do Art. 2º (1) I. C) Quando o transportador é sujeito passivo (SP) em (TN) e o adquirente é particular ou entida país terceiro Também nos casos em que os adquirentes são particulares ou entidas estabelecidas em países terceiros ocorrem transportes intracomunitários. Neste caso há que terminar as obrigações e a responsabilida da liquidação do quando o transportador/prestador serviços é sujeito passivo em. serviços entida entida entida entida TN EM TN Transportador N. º 7 Art. 6º EM TN EM Transportador (*) Norma reflexa no EM igual ao n.º 7 Art. 6º EM 2 EM 1 EM 2 (EM início transporte) Transportador (*) Norma reflexa no EM igual ao n.º 7 Art. 6º EM 1 EM 1 EM 1 Transportador (*) Norma reflexa no EM igual à alínea b) n.º 6 Art. 6º (1)
5 II. Preten-se aqui esquematizar as operações cuja componente fixa é também o transportador/prestador serviços, embora, neste caso, o mesmo seja sujeito passivo noutro. II. A) Quando o transportador é sujeito passivo (SP) noutro (EM) e o adquirente é sujeito passivo em (TN) Porá parecer-nos neste tipo operações, sendo o prestador serviço/transportador sujeito passivo noutro, ser irrelevante para os intervenientes estabelecidos em conhecerem os contornos das regras aplicáveis, já que à seria daquele a responsabilida da entrega do tributo vido. No entanto tal iia é completamente incorrecta, pois na prática, pela aplicação das regras estabelecidas no art. 6.º do o adquirente po tornar-se responsável tornando-se por esse facto sujeito passivo conforme finido na alínea g) do n.º 1 do Art. 2º. Assim, a qualida do adquirente e a responsabilida que este porá ter na operação é tanto ou mais importante que a do prestador serviços. serviços TN EM TN (**) O adquirente ISENTO torna-se SP - alínea g) do n.º 1 do Art. 2º. N.º 11 Art. 6º. ISENTO alínea q) n.º 1 Art. 14º. EM TN TN (**) O adquirente torna-se SP - alínea g) do n.º 1 do Art. 2º. N.º11 Art. 6º EM 1 EM 2 TN (**) O adquirente torna-se SP - alínea g) do n.º 1 do Art. 2º. N.º11 Art. 6º
6 EM 1 EM 1 EM 1 Transportador (*) Transporte integralmente realizado EM1 (1) II.B) Quando o transportador e o adquirente são ambos sujeitos passivos (SP) num (EM) Neste tipo operações, cujos intervenientes não se encontrem estabelecidos em não são relevantes as operações inerentes aos serviços transporte para efeitos em, excepto, se a mesma ocorrer integralmente neste. Nesse caso a operação será aqui tributada pelo que um dos intervenientes terá que obrigatoriamente se registar em. serviços pela entrega do TN EM EM do adquirente -- Norma reflexa no EM igual ao n.º12 Art. 6º EM TN EM do adquirente -- Norma reflexa no EM igual ao n.º12 Art. 6º TN TN TN (Alínea b) n.º 6 Art. 6.º dos serviços (po ser do adquirente, caso este esteja registado em TN) O PS é obrigado a registar-se ou nomear representante em TN n.º 2 do Art. 29º II.C) Quando o transportador é sujeito passivo (SP) noutro (EM) e o adquirente é particular ou entida país terceiro serviços entida entida TN EM TN Transportador N.º 7 Art. 6º EM TN EM on se Transportador Norma reflexa no inicia o EM igual ao n.º 7 transporte Art. 6º
7 (*) Nestes casos, o transportador ve registar-se ou nomear representante no do local, contudo, também porá ser o adquirente a registar-se ou nomear representante nesse. (**) O adquirente torna-se obrigatoriamente sujeito passivo pela aquisição, nos termos da alínea g) do n.º 1 do Art. 2º do Código do IVA. (1) Estamos face a um transporte interno, integralmente realizado num EM, logo, não é transporte intracomunitário, contudo, entenu-se importante não omitir tais operações face às variáveis consiradas nos quadros.
Em termos conceptuais, a operação de
40 Fiscalidade Este artigo versa sobre o enquadramento em sede de IVA da prestação de transporte de bens e surge com o objectivo de compilar e esquematizar as diversas normas relativas ao tema. Espera-se,
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