PRÁTICAS EDUCATIVAS DO MUSEU NACIONAL DO RIO DE JANEIRO NO INÍCIO DO SÉCULO XX.

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "PRÁTICAS EDUCATIVAS DO MUSEU NACIONAL DO RIO DE JANEIRO NO INÍCIO DO SÉCULO XX."

Transcrição

1 PRÁTICAS EDUCATIVAS DO MUSEU NACIONAL DO RIO DE JANEIRO NO INÍCIO DO SÉCULO XX. Paulo Rogério Marques Sily 1 Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ)/Colégio Pedro II prsily@yahoo.com.br Palavras-chaves: museus escolares cultura material escolar práticas educativas. Esse trabalho tem por objetivo apresentar indícios e pistas que permitam considerar a criação de coleções didáticas e a confecção de mapas murais, produzidos pelo Museu Nacional do Rio de Janeiro, assim como a distribuição e os usos desses materiais nos estabelecimentos de ensino, como exemplos de estratégias de divulgação e de ensino da História Natural nos museus escolares do país, nos anos de 1920, em meio a um contexto de debates e valorização de ações relativas à educação, na perspectiva de afirmação do nacionalismo 2. Para isso, pretendo interpretar e compreender esses objetos em sua materialidade e intencionalidade, tendo como referencial teórico e metodológico as contribuições de Carlo Ginzburg (1989; 2001) e os marcos conceituais apontados por Abreu Junior (2005), buscando contribuir para a pesquisa no campo da cultura material escolar. Tenho como questões principais: por que, no início do século XX, a aquisição e os usos de coleções didáticas e mapas murais nos gabinetes escolares ganharam relevância nas escolas brasileiras? Quais relações podemos estabelecer entre a produção desses materiais, a criação de museus escolares e as políticas de educação? Qual papel desempenhou o Museu Nacional no contexto educacional brasileiro, nas duas últimas décadas da Primeira República? Para este estudo utilizei como fontes de pesquisa a documentação existente na Seção de Memória e Arquivo do Museu Nacional/UFRJ (SEMEAR), no Núcleo de Documentação do Colégio Pedro II (NUDOM) e no Centro de Memória (CEMI) do Instituto Superior de Educação do Rio de Janeiro (ISERJ), tais como: Relatórios Anuais dos Diretores do Museu Nacional e do Colégio Pedro; Livro de Ofícios expedidos pelo Museu Nacional e Livro de Ofícios recebidos e expedidos pelo Colégio Pedro II; Livro de Recibos e publicações do Instituto de Educação do Rio de Janeiro; Boletim de Instrução Pública do Distrito Federal; Revista Pedagógica; Publicações do Ministério da Justiça e Negócios Interiores, entre outros. Além desses documentos, tive acesso a exemplares das coleções didáticas e mapas murais produzidos pelo Museu Nacional, podendo proceder a uma análise mais detalhada desses materiais, assim como busquei a leitura e estudo de teses, dissertações e publicações referentes à Educação, ao Museu Nacional e ao contexto histórico e cultural do Brasil na Primeira República. Para tanto, apresento a trajetória de constituição do Museu Nacional, como instituição dedicada à pesquisa e educação, destacando sua relevância na produção e divulgação de conhecimento para o público, em geral, até os dias de hoje. Em seguida, busquei situar as transformações mais significativas que ocorriam no início do século XX, dando relevância às novas tendências da educação, do ensino e da cultura, partindo das inovações propostas pela Reforma Benjamim Constant, de 1890, com destaque para

2 a organização de gabinetes escolares nos estabelecimentos de ensino, assim como as idéias nacionalistas, os debates e ações promovidas referentes à escolarização e educação brasileira. Adiante, apresento uma breve análise das coleções didáticas e mapas murais, buscando compreender suas origens, materialidade e intencionalidade, nos diferentes contextos nos quais estão inseridos esses objetos. Por fim, apresento a relevância desses materiais, destacando as inspeções oficiais realizadas nos estabelecimentos escolares e gabinetes de História Natural e as considerações finais. Da Casa dos Pássaros ao Museu Nacional: trajetória institucional. A mais antiga instituição científica do Brasil e da América do Sul, o Museu Nacional tem suas mais remotas origens, ainda, no período colonial brasileiro, na Casa de História Natural, chamada pelo povo de Casa dos Pássaros, criada no governo do Vice-Rei, D. Luiz de Vasconcelos ( ). Nesse período era costume dos Vice-Reis o envio de objetos da natureza do Brasil para a metrópole a fim de divulgar e tornar conhecido o que existia na terra, expor o exótico, apresentar à corte de Lisboa as belezas e riquezas naturais da colônia. Eram enviados exemplares de animais, plantas, minerais e adornos indígenas, coletados no Brasil por viajantes e colonizadores. Conforme nos informa Carvalho (1977), no período Joanino, em 1818, D. João VI assinou decreto determinando a criação de um Museu Real, de acordo com os interesses naturalistas da Imperatriz Leopoldina e da Missão Científica que viera para o Brasil, formada por pesquisadores como Martinus, Ender, Natterer, Pohl, entre outros. Instalado, inicialmente, no campo de Sant Anna, sendo para lá transportado o acervo existente na Casa dos Pássaros, onde durante sete anos as coleções foram usadas para o ensino, com a Independência, em 1822, passou a Museu Imperial, sediado no campo de Sant Anna, conservando esta denominação até a República, quando passou a Museu Nacional. Transferido em 1892 para o Paço de São Cristóvão, na Quinta da Boa Vista, até então, local de residência da família Imperial durante oitenta e um anos, o Museu Nacional está, hoje, localizado em um dos mais belos parques públicos da cidade do Rio de Janeiro, comportando original acervo histórico e paisagístico. Seu acervo constituído, atualmente, de mais de um milhão de peças, está distribuído nos departamentos de Geologia, Paleontologia, Arqueologia, Antropologia, Botânica e Zoologia, reunido ao longo de séculos, através da compra de peças de valor histórico e científico, doações e da aquisição de material através de inúmeras expedições empreendidas por cientistas do Museu Nacional, por todo o território nacional, com destaque para as expedições dirigidas pelo Marechal Cândido Rondon durante assentamento das Linhas Telegráficas de Mato Grosso ao Amazonas, entre 1906 e Como unidade da Universidade Federal do Rio de Janeiro, desde o Museu Nacional desenvolve a pesquisa e o ensino em cursos de Pós-Graduação, nas áreas de Antropologia Social, Botânica e Zoologia. Em seus laboratórios e Salas de Pesquisa, atualmente, sob a orientação de professores e pesquisadores de Pós-Graduação, o Museu Nacional recebe inúmeros estagiários, procedentes de cursos universitários, mas também alunos de Ensino Médio, vinculados ao Programa de Iniciação Científica Júnior, desde 2000, em parceria com o Colégio Pedro II, o primeiro estabelecimento de ensino público do país, sendo, atualmente, a maior escola pública de Educação Básica da América Latina. O Museu Nacional recebeu no ano de 2007, um público estimado em torno de pessoas, formado, sobretudo, por professores e alunos de escolas de Educação

3 Básica, visitando as galerias do palácio, conhecendo as coleções organizadas em mª, em trinta e uma salas de exposição, permanente 4. A Reforma de 1890 e a organização dos gabinetes de História Natural. As décadas de 1870 e 1880 foram marcadas por conflitos entre concepções políticas e ideológicas que refletiam o conjunto de transformações sociais e econômicas que o Brasil vivia, estando em jogo, principalmente, forças monarquistas e escravocratas, contrárias, às republicanas e pelo fim da escravidão. A proclamação da República e a nova organização do Estado a partir de 1889, implicaram em uma reordenação do poder, afastando as oligarquias mais tradicionais, particularmente, os cafeicultores fluminenses, afirmando o poder das diversas oligarquias regionais, que assumiram o poder da máquina administrativa. A afirmação da mão de obra livre e remunerada e a crescente chegada de imigrantes, principalmente nas regiões sudeste e sul do país, implicaram em mudanças nas relações de trabalho e produção no campo, assim como nas cidades, com destaque para o desenvolvimento industrial, contribuindo para ampliar e diversificar a economia, a sociedade e a cultura brasileira, criando novas demandas sociais. No aspecto político, a República, apesar de inaugurar o federalismo e a descentralização, dando maior acesso às forças sociais dominantes ao Estado, caracterizou-se pela permanência da oligarquia rural no poder e pela manutenção de uma ordem política excludente em relação à participação política das camadas populares. Em meio a essa conjuntura, quais as tendências da cultura e da educação brasileiras? Em seus estudos sobre a educação no Brasil, Otaíza Romanelli (1978) nos informa que no período Imperial a educação esteve voltada para atender às elites rurais e à nova camada intermediária que se impunha social e economicamente após a Independência, que já percebia o valor da escola como instrumento de ascensão social, interessada em ocupar, na ordem oligárquica, as funções administrativas, burocráticas e intelectuais. O quadro geral do ensino no Brasil, durante o Império, compunha-se de poucas escolas primárias, dos Liceus provinciais, em cada capital de província e dos colégios particulares, em algumas cidades importantes, alguns cursos normais, o Liceu de Artes e Ofícios, criado na Corte, em 1856, os cursos superiores de Direito, Medicina, Engenharia e Artes, prioritariamente. Cabe destacar, ainda, o Colégio Pedro II, criado na Corte, sendo o único mantido pelo Governo Central para servir de modelo aos demais cursos secundários do país e preparatório para os cursos de nível superior. Somente esta instituição tinha o privilégio de conferir o grau de bacharel aos estudantes, título necessário para o ingresso nas universidades brasileiras. Numa tentativa de organizar o sistema educacional no início da República, a reforma Benjamim Constant, em 1890, criou o Ministério da Instrução Pública. Dentre suas propostas, apenas parte delas foram postas em prática, com destaque para a substituição de um currículo acadêmico por um currículo enciclopédico; a inclusão de disciplinas científicas; o estabelecimento do ensino seriado; a busca de maior organicidade ao sistema como um todo; a criação do Pedagogium, centro de aperfeiçoamento do magistério e impulsor das reformas.

4 Proposto ao governo da República, em 1890, pelo Inspector Geral da Instrução Pública do Distrito Federal, Sr. Benjamin Franklin Ramiz Galvão, foi aceito e criado projeto de organização do Museu Pedagógico, denominado Pedagogium, pelo Sr. Ministro da Instrução Pública 5, Benjamim Constant. Tendo o Pedagogium por finalidades, impulsionar a reforma educacional e os melhoramentos necessários à Instrução Nacional, oferecendo aos professores públicos e particulares os meios de instrução profissional de que poderiam carecer, a exposição dos melhores métodos e do material de ensino mais aperfeiçoado, em seu artigo 1, estabelece, dentre os meios necessários para alcançar tais objetivos a organização de gabinetes e laboratórios de ciências físicas e naturais e a organização de coleções modelos para o ensino científico concreto nas escolas públicas (REVISTA PEDAGÓGICA.1890, p. 35). De acordo com o Regulamento da instrução primária e secundária do Distrito Federal, constante do Decreto nº 346, de 16 de abril de 1890, a instrução primária, livre, gratuita e leiga, seria dada no Distrito Federal em escolas públicas, em duas categorias: Escolas Primárias do 1º Grau e Escolas Primárias do 2º Grau 6. Em ambas as escolas primárias, está presente em suas grades curriculares o ensino de Elementos das Ciências Físicas e História Natural, devendo ser aplicado em todas as disciplinas o método intuitivo, servindo o livro de simples auxiliar, de acordo com programas minuciosamente especificados. Ainda por esse Regimento ficou estabelecido que cada escola primária terá além das salas de classe e outras, dependências, sua biblioteca especial, um museu escolar provido de coleções mineralógicas, botânicas e zoológicas, de instrumento e de quanto for indispensável para ensino concreto, um ginásio para exercícios físicos, um pátio para jogos e recreios, e um jardim preparado segundo preceitos pedagógicos 7. Para o funcionamento das escolas primárias o governo providenciaria a construção de edifícios apropriados ao ensino, de acordo com os mais severos preceitos da higiene escolar e com habitações anexas destinadas ao professor, sendo de responsabilidade do Conselho Diretor da Instrução Primária e Secundária a formulação e aprovação do projeto de construção desses prédios escolares 8. No ensino secundário integral, de acordo com a Reforma Benjamim Constant, a disciplina de História Natural compunha o curso integral de estudos, equivalente a sete anos, dado pelo Estado, no Ginásio Nacional 9. Os conteúdos da disciplina de História Natural seriam ministrados no 6º ano, no 2º período referentes às noções de botânica, zoologia, meteorologia, mineralogia e geologia 10. Museu Nacional: pesquisa e educação no início do século XX. No período compreendido entre 1822 e 1868 o Museu Imperial esteve subordinado ao Ministério dos Negócios do Império, o mais importante junto à Academia Imperial de Medicina, a Academia de Belas Artes, Arquivo Público, Biblioteca Nacional, Escola Politécnica e Observatório Nacional. Esse Ministério abrigava os demais órgãos voltados para a Instrução. A vinculação com a Educação se intensifica quando, com a Reforma Benjamim Constant, em 1890, o Museu Nacional passa a participar como membro do Conselho Diretor da Instrução Primária e Secundária do Distrito Federal 11, com voz e voto, nas

5 decisões referentes à educação, pertinentes à Secretaria de Instrução Pública do Distrito Federal. Em 1892, sofrendo reformas institucionais, sendo transferido para o Paço Imperial de São Cristóvão, o Museu Nacional afirmava-se como casa de ensino e pesquisa e não apenas como depósito de peças (DIAS, 2005, p. 42), desenvolvendo atividades e práticas educativas em diferentes áreas do conhecimento, relacionadas à História Natural. Durante as duas primeiras décadas do século XX as atividades do Museu Nacional buscaram atender seus objetivos institucionais relacionados à pesquisa, organização e divulgação de seu acervo, conforme podemos encontrar nos relatórios anuais, organizados pelos Diretores, no sentido de apresentar as atividades desenvolvidas aos Ministérios aos quais esteve vinculado 12. A divulgação da História Natural, a propagação do gosto e o interesse pela mesma e as oportunidades de travar conhecimento com os diferentes tipos de rochas, plantas e animaes do país e, em grão menor, com os tipos que representam o solo, a flora e a fauna de outros países eis um dos principais fins a que se destina o Museu Nacional à semelhança dos outros institutos congêneres, pátrios e estrangeiros (MUSEU NACIONAL, 1920). Buscando atender às diretrizes de uma política educacional, traçada pela Instrução Pública do Distrito Federal e de difusão da História Natural, o Museu Nacional desenvolve um conjunto de métodos de divulgação, como podemos ler em relatório do Museu Nacional, de 1919, organizado pelo então diretor, Bruno Álvares da Silva Lobo: Desejoso de atingir a tantos quanto possa interessar o estudo da História Natural, fez, como nos annos anteriores, uso dos seguintes méthodos de divulgação e ensino: a) Mostruários scientificamente organizados; b) Guias de colleções expostas; c) Escola de Botanica; d) Admissão de praticantes nas secções e laboratórios; e) Distribuição de colleções didáticas; f) Organização de mapas muraes; g) Arquivos do Museu Nacional (RELATÓRIO DO MUSEU NACIONAL, 1919, p. 34). A partir de 1919, em suas diferentes seções, o Museu Nacional produz coleções didáticas e confecciona mapas murais, destinados aos estabelecimentos de ensino, de todos os níveis, em todo o país, com o objetivo de divulgar as riquezas naturais do Brasil, popularizar a cultura natural brasileira e contribuir para o desenvolvimento das Sciências Naturais nos estabelecimentos de ensino superior e secundário, dando-lhe um cunho prático, pela distribuição de colleções didácticas de História Natural (MUSEU NACIONAL, 1920, p. 49). Essas práticas educativas desenvolvidas pelo Museu Nacional encontram sentido e ressonância nas idéias nacionalistas que a partir da Primeira Guerra Mundial ( ) serviram de base para os debates e ações de movimentos que se afirmaram no Brasil nos anos de Afirmou-se a crença de que, pela multiplicação das instituições escolares, da disseminação da educação escolar seria possível incorporar grande parte da população brasileira na perspectiva do progresso nacional, superando a injustiça social,

6 configurada na república oligárquica, pelo domínio das elites sobre a maioria que não sabia ler e escrever, correspondente a 80% dos brasileiros 13. A preocupação para com os problemas nacionais, particularmente os relacionados com a educação, deu origem a amplos debates na sociedade 14, estimulando reformas da escolarização que buscaram modificar os padrões de ensino e cultura das instituições escolares, nas diferentes modalidades e níveis de ensino, configurados em novos modos de formulação de programa escolar, nova instrumentação para tornar mais eficaz o trabalho docente, e, também, diversificar as atividades escolares e introduzir novas práticas. Uma das características desse novo ideário assentava-se na crítica ao ensino livresco, abstrato, na forma de ensino acadêmico, predominante nos cursos secundário e superior. Propunha-se um ensino mais prático, concreto e científico, conforme podemos ler nos Anais da IIIª Conferência Nacional de Educação, realizada em São Paulo, em : (...) desenvolver, disciplinar e apurar a percepção externa, a atenção, o raciocínio, a comparação, a generalização (...) as operações intelectuais, em suma, mais necessárias à observação perspicaz, ao estudo paciente e à interpretação exata dos fenômenos da natureza, à experimentação cuidadosa, à análise, à crítica e à contraprova dos resultados obtidos nessa aplicação rigorosa do método objetivo (ibid., p. 157). Materialidade e intencionalidade dos objetos. Considerando que todo objeto tem sua história singular, sua historicidade, o que permite, através de seu estudo, conhecer as redes e contextos nos quais foram gerados e, portanto, é fruto, compreendo essas coleções e mapas murais como vestígios, que oferecem a possibilidade de, a partir do estudo de sua materialidade e intencionalidade (ABREU JUNIOR, 2005), proceder a uma aproximação para com as condições culturais e históricas em meio as quais foram produzidos, identificar práticas educativas desenvolvidas pelos museus e nos gabinetes escolares, assim como, as formas como foram utilizados e ressignificados, como objetos de estudo. No entanto, como proceder a essa investigação? Quais procedimentos metodológicos podem e devem servir de referência para a pesquisa com fontes dessa natureza? Dentre as contribuições propostas por Carlo Ginzburg (1989), considero fundamental, para as pesquisas futuras, utilizar suas considerações teóricas, mais especificamente àquelas por ele estudadas, referentes a um modelo epistemológico surgido no final do século XIX, no âmbito das Ciências Sociais, denominado paradigma indiciário, o qual propõe um olhar para o universo micro, o universo do diminuto e do detalhe, considerando, dessa forma, que a cada encontro de particularidades significativas ressaltam-se as minudências que compõem a base da urdidura do contexto (ABREU JUNIOR. op.cit., p. 147). Dessa forma, acredito poder problematizar o objeto em estudo, com um olhar epistemológico, que permita uma investigação minuciosa, adotando, como nos orienta Abreu Junior (ibid, p.152), com base em Ginzburg (2001), uma postura de estranhamento, frente ao objeto analisado. Um olhar que não se atém à linearidade das causas aos efeitos, mas que rompendo com a visão globalizante das estruturas sociais, leva em conta a leitura do que é pequeno e dos detalhes, sem, no entanto, desprezar a idéia de totalidade, como escreve o autor:

7 Assim, Ginzburg inaugura um caminho em que o debruçar-se pelo micro-universo, longe de impedir a visão do todo, permite a abertura para enxergar algo novo ou emergente de qualquer jeito, uma outra forma que se diluiria na absorção de uma estrutura globalizante. Os detalhes são os indícios aos quais o investigador deve estar atento para a compreensão de uma história mais complexa, pois inabarcável em categorias fechadas e merecedora de cuidados e critérios rigorosos e diferenciados de investigação (ABREU JUNIOR. op.cit., p. 149). Referindo-se ao conto do escritor americano, Edgar Alan Poe A carta roubada -, Abreu Junior (ibid, p. 150) toma como marco conceitual a valorização do que é considerado banal e corriqueiro ; dos objetos que em nosso cotidiano não são, em geral, por nós percebidos como dignos de serem utilizados como fontes para pesquisas. Materiais que, muitas vezes, como as coleções didáticas e mapas murais utilizados nas escolas brasileiras no início do século XX, foram esquecidos e abandonados, quando não postos fora, como descartável. Coleções Didáticas e Mapas Murais: origem, confecção e distribuição. Como visto anteriormente, desde a Reforma Benjamin Constant, a proposta de desenvolver um ensino intuitivo e concreto nas escolas brasileiras foi uma preocupação dos órgãos de governo ligados à Instrução. Para isso, criaram, entre outras medidas, museus escolares, compostos, entre outros materiais, por coleções didáticas e mapas murais, que permitissem aos professores e alunos um método de ensino e aprendizagem mais prático, particularmente aqueles conteúdos ministrados nas disciplinas das ciências naturais e físicas. De acordo com a documentação pesquisada, até agora, foi possível concluir que até o final do século XIX, essas coleções didáticas e quadros murais não eram produzidos no Brasil, sendo importados de diferentes países da Europa, como podemos verificar em documento emitido pelo então presidente do Pedagogium, Sr. Joaquim José de Menezes Vieira, em 15 de maio de 1891, dirigido ao Sr. Ministro Benjamin Constant: (...) atendendo ao estado miserável do museu no tocante ao material para o ensino de ciências físicas e de História Natural, pedi ao Sr. Ministro, em ofício de 13 de outubro de 1890, que por conta do crédito aberto por Decreto de 4 do mesmo mês, ficasse a minha disposição na Delegacia do Tesouro Nacional, em Londres, a quantia de $000 para ocorrer às despesas com a aquisição desse material e do mais que se tornasse preciso à biblioteca, á escola modelo e às oficinas. Em 17 de outubro, sendo atendido, imediatamente, encomendei ao representante dos principais editores e fabricantes o material mais urgente. Esta encomenda acha-se na Alfândega a espera que se realize a mudança para o prédio da rua do Visconde do Rio Branco (INSTRUÇÃO PÚBLICA, 1891, A E 7). Informações sobre a origem dessas coleções, ainda, carecem de maiores pesquisas. No entanto, Relatório do Inspetor da Instrução Pública, de 1891, destinado ao

8 Sr. Ministro e Secretário de Estado dos Negócios da Instrução Pública, Correios e Telégrafos, em prestação de contas das atividades desenvolvidas pela sua Secretaria, faz referência às dificuldades encontradas para a entrada, no almoxarifado, de material comprado no exterior, destinado às escolas de 2º Grau, em função da demora do desembarque das cargas dos paquetes transatlânticos, no porto do Rio de Janeiro. Dentre os materiais chegados da Europa, de maior interesse para esse trabalho, estão listados os quadros naturais de P. Gervais; quadros de anatomia e de Fisiologia, de P. Regnard e Johnson; globos geográficos, de Ch. Simon; parte das coleções de zoologia, botânica e mineralogia, do editor Deyrolle; gabinetes escolares de física, da casa Hachette; parte das coleções de História Natural, e os mapas geográficos, de Levasseur, dentre outros 16. Assim, as pesquisas até aqui por mim realizadas indicam que a produção de coleções didáticas e confecção de mapas murais pelo Museu Nacional têm origem no atendimento à demanda por material didático, ainda em 1891, quando foi ordenado pelo então Ministro da Instrução Pública ao Diretor do Museu Nacional que preparasse pequenas coleções de história natural apropriadas para o ensino elementar que deveriam ser remetidas ao Pedagogium para posterior distribuição nos estabelecimentos de ensino 17. Na busca dessas coleções didáticas e mapas murais venho me debruçando sobre documentação disponível no Museu Nacional, assim como nos arquivos de estabelecimentos de ensino que os receberam e utilizaram em seus gabinetes de História Natural e museus escolares. Surpreendi-me ao constatar que, nas instituições escolares, seus exemplares não se encontram arquivados, sequer guardados, estando, no entanto, na memória de alguns funcionários, mais antigos, que deles falam com clareza, descrevendo-os, em detalhes. Esse desprestígio para com os materiais escolares, relacionados à educação, principalmente nas escolas, fato comum não apenas no Brasil 18, é destacado por Dominique Julia (2001), quando aponta as dificuldades encontradas para uma análise histórica da cultura escolar e de suas práticas culturais devido à escassez de fontes preservadas, com relação àquelas utilizadas e produzidas pelos agentes da escola, principalmente, alunos e professores. Considerando a importância pedagógica desses materiais, para a época em que foram utilizados, e a diversidade das coleções didáticas produzidas pelo Museu Nacional, compostas de exemplares de fauna, flora, mineralogia, geologia e antropologia brasileira, assim como dos mapas murais que, através de desenhos, reproduziam espécies, dessas mesmas áreas científicas, em tecido e papel, tamanho 0,84 X 1,15, cabe, no mínimo, a denúncia quanto ao descaso para com esses materiais, de uso escolar 19. Dentre os objetivos para sua produção e distribuição pelo Museu Nacional, nos anos de 1920, e sua utilização nos estabelecimentos escolares destaca-se o de tornar o ensino das ciências, no caso relacionadas à História Natural, mais prático, concreto e intuitivo, a fim de facilitar o processo de ensino-aprendizagem e o conhecimento do Brasil, como podemos ler em Relatório do Museu Nacional, de 1919: Além das colleções didácticas de História Natural, chamou a si o Museu Nacional, a confecção de mapas muraes, os quaes já estão sendo organizados. Com o auxílio das colleções didácticas e dos mappas muraes será possível ensinar a História Natural, nos diversos estabelecimentos de ensino, documentando o professor a prelecção com os elementos do solo, flora e fauna do Brasil. Demais, representa um dos meios de

9 melhor tornar conhecido o nosso paiz aos que se iniciam na vida prática (RELATÓRIO DO MUSEU NACIONAL, 1919, p.51). As coleções didáticas foram produzidas nas seções do Museu Nacional, em grande número, na medida em que, anualmente, eram enviados a muitos estabelecimentos de ensino espalhados pelo país e também para o exterior 20. Para efeito de ilustração, o departamento de Botânica produziu e distribuiu, nos anos de 1921 e 1922, respectivamente, 40 e 23 coleções 21. A correspondência das instituições de ensino, por ofício, para o Ministério ao qual estava subordinado o Museu Nacional, solicitando o envio de coleções didáticas; assim como as respostas dos Diretores do Museu Nacional para os estabelecimentos de ensino, demonstram o papel que o Ministério exercia como mediador entre as instituições e como organizador da educação nacional, assim como o reconhecimento por parte dos professores e autoridades de ensino quanto ao trabalho científico e educativo desempenhado pelo Museu Nacional. No sentido de ilustração, em livro de ofícios do Colégio Pedro II, datado de 1918, encontramos documentos referentes à correspondência entre esta instituição e o Ministério da Agricultura, Indústria e Comércio, em papel timbrado, do Museu Nacional, dirigido ao Exmo. Sr. Director do Collegio Pedro II Dr. Carlos de Laet -, assinado pelo Diretor do Museu Nacional, Sr. Bruno Lobo, o seguinte texto: Com as cópias do offício do Sr. Professor Bourguy de Mendonça e da relação junta, tenho a honra de remeter ao gabinete de História Natural do Collegio Pedro II uma colleção de peixes, crustáceos e conchas de molluscos, das duplicatas do Museu Nacional (LIVRO DE OFÍCIOS, 1918, F 103). Tomando como referência os relatórios anuais dos Diretores do Museu Nacional dos anos de 1919 e de 1920, apenas para dar uma idéia do número de coleções didáticas produzidas e distribuídas, são citados, respectivamente, 33 e 37 estabelecimentos, no Brasil, sendo em número de 90, as coleções enviadas no ano de Em sua maioria esses estabelecimentos estavam concentrados no Distrito Federal, sendo enviadas coleções também para outros estados da região Sudeste, Sul, Nordeste e Norte, como podemos observar no quadro nº. 1, abaixo. Distribuição de coleções didáticas, por estado da Federação. Ano Estado da Estabelecimentos Ano Estado da Estabelecimentos Federação de ensino (nº) Federação de ensino (n ) Rio de Janeiro 22 Rio de Janeiro 20 São Paulo 1 São Paulo Minas Gerais Minas Gerais 3 Rio Grande do 1 Rio Grande 5 Sul do Sul Santa Catarina - Santa 2 Catarina Paraná - Paraná 1 Bahia 1 Bahia 1 Alagoas 1 Alagoas - Rio Grande do 1 Rio Grande - Norte do Norte Pará 3 Pará 1 Fonte: Relatórios Anuais do Museu Nacional, anos de 1919 e 1920.

10 Cabe destacar, no período a que se refere o quadro nº.1, a predominância de estabelecimentos de ensino situados no Rio de Janeiro e a ausência de estados da Região Centro-Oeste e do Norte, com exceção do Pará, demonstrando a não integração dessas regiões ao sistema educacional e à nação. Além dessas coleções distribuídas no Brasil, foram produzidas e enviadas pelo Museu Nacional, em 1919, três coleções para a França, Estados Unidos da América do Norte e Japão e uma, em 1920, para o Paraguai. Quanto aos mapas murais, entre os anos de 1919 e 1922 o Museu Nacional confeccionou 13 exemplares, em diferentes áreas científicas, conforme quadro nº. 2, abaixo: área Temática Número Antropologia 1 Aves 1,2,3 Zoologia Mamíferos 1,2 Répteis e batráquios 1 Peixes 1 Geologia Rochas eruptivas 1 Rochas sedimentares 1 Classificação das plantas 1 Botânica Morfologia externa e interna da folha 1 Caule e raiz. 1 A importância atribuída às coleções didáticas e aos mapas murais produzidos pelo Museu Nacional, pode ser percebida quando nos relatórios anuais do Museu Nacional seus exemplares ganharam relevância não apenas nos textos escritos, mas, também, em imagens reproduzidas em suas páginas, demonstrando o interesse da instituição em tornar a produção desses materiais conhecidos das autoridades brasileiras, particularmente, aqueles que exerciam cargos no Ministério da Agricultura, Indústria e Comércio, ao qual o Museu Nacional encontrava-se vinculado. Como parte da coleção intitulada Quadros elementares de história natural do Brasil produzidos pelo Museu Nacional do Rio de Janeiro, escrito no alto à direita, o mapa mural aqui reproduzido é o primeiro exemplar da área de Antropologia (n 1), tratando da ordem dos Primatas, com representações, em desenho, do Homo Sapiens, Gorilla, Chimpanzé, Orango e Gibbão. Confeccionado em tecido e papel, em sua margem inferior, apresenta uma breve descrição das espécies reproduzidas, em desenho, no mapa mural: O homem é o único primata cosmopolita, vive em todas as regiões. O Gorila e o Chimpanzé vivem na África intertropical. O Gibão acha-se na Ásia Meridional. O Orango encontra-se em Bornéo, Sumatra e mais ilhas do Archipélago Malaio. Todos esses símios que são os mais próximos da espécie humana, formam a família dos Anthropínios. São também chamados macacos Catarhinos ou do Antigo Continente. Os Símios do Novo Continente, macacos platyrhinos, são providos de cauda e afastam-se mais do typo humano.

11 Esse exemplar foi organizado pelo professor Roquette Pinto e desenhado por P. Sandig, editado pela Companhia Lith Ypiranga, estabelecida em São Paulo e no Rio de Janeiro, em Na busca dos mapas murais para essa pesquisa, consegui localizar um exemplar, como que deixado de lado, em uma das salas do Museu Nacional, no setor de Assistência ao Ensino (SAE) e um, outro, guardado na papeleira do Centro Institucional de Memória (CEMI), do ISERJ, junto a, inúmeros, mapas murais, de origem européia e americana, produzidos no início do século XX. Na Biblioteca do Museu Nacional, no setor de Obras Raras, graças ao empenho de seus funcionários, tive acesso a nove dos treze exemplares de mapas murais, originalmente confeccionados, guardados em espaço reservado como mapoteca. Esses mapas murais estavam espalhados e agora, graças a esse trabalho, serão arquivados em conjunto, faltando localizar três exemplares, para estar completo 22. O empenho da Instrução Pública, através de seu Ministério, em consonância com aqueles que estavam na Direção do Museu Nacional, com destaque para os Srs. Bruno Lobo ( ), Arthur Neiva ( ) e Roquette Pinto ( ), na produção de coleções didáticas e na confecção e distribuição de mapas murais, pode justificar-se pela importância que atribuíam à popularização da cultura brasileira, permitindo que o maior número de pessoas, no Brasil, conhecesse espécies animais, vegetais e minerais, valorizando as riquezas nacionais. Podemos encontrar essas preocupações nos registros oficiais dos Diretores do Museu Nacional para o Ministro da Agricultura, Indústria e Comércio, em seus relatórios anuais. A orientação do Museu Nacional se manteve, no correr do ano findo, fiel ao princípio que a instrução popular e a diffusão de noções sobre as sciencias naturaes, em todos os meios, constitue um dos seus deveres primordiaes, Teve durante todo o exercício findo muito a peito a divulgação dos conhecimentos os elementos de nosso solo, fauna e flora e typos de habitantes regionaes, procurando proporcionar ao público e aos que estudam, por todos os méthodos ao seu alcance a oppportunidade de se familiarizarem com as rochas, plantas, animaes e núcleos humanos existentes em nosso Paíz, estimulando desse modo o gosto e o interesse pelo estudo da natureza

12 em suas diferentes manifestações (Relatórios Anuais do Museu Nacional, anos de 1919 e 1920, p. 16). A importância atribuída aos Museus Escolares e Gabinetes de História Natural, assim como a preocupação por parte do Ministério da Agricultura, Indústria e Comércio e do Museu Nacional com relação à sua organização e funcionamento nos estabelecimentos de ensino resultou em diversas inspeções oficiais realizadas por funcionários públicos em escolas de ensino elementar e secundário em diferentes estados brasileiros. Inspeção nos gabinetes escolares: pela valorização das novas práticas educativas. Uma dessas inspeções foi realizada no final do ano de 1920 pela Sra. Bertha Lutz, então Secretária do Museu Nacional, sendo visitadas escolas dos estados de São Paulo e Minas Gerais. Quando de seu regresso ao Distrito Federal apresentou relatório 23 ao Ministro, Sr. Bruno Álvares da Silva Lobo, com parecer sobre sua viagem, visitas e inspeção. Neste relatório relata a Sra. Bertha Lutz o grande número de coleções encontradas nos estabelecimentos de ensino visitados, principalmente de mineralogia, em sua maioria, procedentes da Escola de Ouro Preto (MG), assim como a existência de gabinetes de História Natural, onde aconteciam aulas práticas dessa disciplina, destacando o empenho e dedicação de diretores e professores desses estabelecimentos para com a disciplina, as coleções e os museus escolares. No entanto, apesar dessas positivas considerações, considerou problemático o fato desses gabinetes não terem uma sistematização das coleções, avaliando ser preferível que houvesse menos material, mas que no espaço que ocupa o gabinete obedecesse a uma metodização mais rigorosa, faltando aos organizadores diretores e professores maior experiência e orientação. Nesse sentido, sugere, para uma boa organização dos museus e gabinetes escolares no Brasil: maior divulgação dos processos de colheita e conservação do material; orientação da organização do material exposto, a sua disposição e sua documentação. Para tais tarefas indica o Museu Nacional como instituição capaz de fazê-lo, com a colaboração do Conselho Superior de Ensino. Conclui o relatório considerando a necessidade de incentivar e ampliar a criação dos museus escolares e gabinetes de História Natural, tendo o Museu Nacional à função de auxiliar mais diretamente em sua organização, imprimindo-lhes uma orientação científica, tendo ao mesmo tempo valor prático, filosófico e pedagógico. Sugere, ainda, que os mapas murais, em confecção, deveriam servir para complementar as coleções, compondo os museus escolares. Quanto aos seus objetivos, pondera que as medidas por ela sugeridas, caso colocadas em prática, seriam de real serviço, permitindo substituir o ensino teórico pelo ensino prático por si só tão estéril e improfícuo, despertando o interesse e a curiosidade dos alunos e gravando no seu espírito, por meio de exemplares concretos, os princípios de uma disciplina que se baseia essencialmente no estudo da natureza, através de suas variantes e modalidades e que, portanto, possui real interesse filosófico e social (MUSEU NACIONAL, 1921, p ). As preocupações da Sra. Bertha Lutz, em consonância com as do Museu Nacional e da Instrução Pública, se aproximam das idéias e princípios nacionalistas, que marcaram as duas últimas décadas da Primeira República no Brasil, particularmente os

13 referentes à instrução e educação no Brasil, aos novos métodos de ensino e a popularização do conhecimento sobre a cultura brasileira. Considerações finais: Neste artigo busquei analisar algumas das práticas educativas desenvolvidas pelo Museu Nacional do Rio de Janeiro no início do século XX. Através do estudo da materialidade e da intencionalidade das coleções didáticas e mapas murais, pude esboçar uma rede de relações entre esses materiais, sua instituição de origem, concepções de educação e de ensino, na época em debate, políticas públicas anunciadas, que permitiram situá-las e compreendê-las em seus contextos histórico, educacional e cultural. Pude inferir que no Museu Nacional, seus agentes, encontravam-se sintonizados nos debates nacionais, particularmente aqueles que se ocupavam das questões referentes aos destinos da nação, referentes à educação, ao ensino, a escolarização e aos novos métodos pedagógicos, levando-os à implementação de ações, junto a órgãos oficiais de governo, com ideais nacionalistas, em defesa da popularização do conhecimento, particularmente aqueles referentes à cultura brasileira. Notas 1 Doutorando em Educação na UERJ. Professor do Colégio Pedro II. Coordenador do Programa de Iniciação Científica Júnior PIC Jr. Colégio Pedro II e Museu Nacional. 2 O presente texto resulta de pesquisas que venho desenvolvendo para o curso de Doutorado em Educação da Universidade Estadual do Rio de Janeiro, iniciado no primeiro semestre de 2008, sendo estas as primeiras reflexões sobre o tema. Investigando no campo da História da Educação, na linha de Instituições, Práticas Educativas e História, sob a orientação da professora, Doutora, Ana Chrystina Venâncio Mignot, pretendo desenvolver a pesquisa tendo como tema as práticas educativas de museus nas primeiras décadas do século XX, no Brasil. Nesse artigo, faço um recorte da temática proposta, utilizando como referência para pesquisas o Museu Nacional do Rio de Janeiro e como objeto de estudo as coleções didáticas e os mapas murais produzidos nesta instituição, destinados aos estabelecimentos de ensino do Distrito Federal, principalmente, e de outros estados do país. 3 Pelo Decreto nº de 16 de janeiro de 1945, foi incorporado o Museu Nacional à Universidade do Brasil e integrado a ela pelo Decreto nº de 18 de julho de 1946, na qualidade de Instituição Nacional. (CARVALHO, 1977, p. 33). 4 A exposição permanente do Museu Nacional encontra-se, hoje, distribuída em 2 salas históricas, 13 salas relacionadas às Ciências Humanas, 2 salas de Paleontologia, 1 sala de Meteorítica, 13 salas de Zoologia. 5 Decreto ministerial n 667, de 16 de agosto de Cf. Regulamento da Instrução Primária e Secundária do Distrito Federal, constante do Decreto nº 346, de 16 de abril de 1890, Título II, p Cf. Regulamento da Instrução Primária e Secundária do Distrito Federal, constante do Decreto nº 346, de 16 de abril de 1890, Título II, p. 30 e Cf.Regulamento da Instrução Primária e Secundária do Distrito Federal, constante do Decreto nº 346, de 16 de abril de 1890, Título II, p O ginásio Nacional, anteriormente denominado Instituto Nacional de Instrução Secundária, hoje, Colégio Pedro II. 10 Cf. Revista Pedagógica. Tomo I, n. 1, 1890, p O Conselho Diretor da Instrução Primária e Secundária do Distrito Federal era composto pelos seguintes membros: o Inspetor Geral, Presidente; os dois Reitores do Ginásio Nacional; o diretor da Escola Normal; o diretor do Pedagogium; o diretor do Museu Nacional; um professor primário do 1º grau; um professor primário do 2º grau; um lente do Ginásio Nacional; dois lentes de curso superior, um da Escola de Medicina e outro da Escola Politécnica. Cf Revista Pedagógica, p Ao longo de sua história institucional o Museu Nacional, até 1937, esteve subordinado aos seguintes Ministérios: de 1818 a 1822 Ministério dos Negócios do Reino; 1822 a 1868 Ministério do Negócios

14 do Império; 1868 a 1890 Ministério da Agricultura, Comércio e Obras Públicas; 1890 a 1892 Ministério da Instrução Pública, Correios e Telégrafos; 1892 a 1909 Ministério da Justiça e Negócios Interiores; 1909 a 1930 Ministério da Agricultura, Indústria e Comércio; 1930 a 1937 Ministério da Educação e Saúde Pública. (CARVALHO, op. cit., p.33) 13 Pela Constituição brasileira de 1891, art. 70, parágrafo 2º o analfabeto não tinha direito ao voto. 14 Cf Jorge Nagle destacaram-se nesses debates as Ligas Nacionalistas, tanto a Nacional como as estaduais, criadas na segunda década do século XX. (NAGLE, 2001, p. 136) 15 A Iª Conferência Nacional de Educação foi realizada em Curitiba, em dezembro de 1927 e a IIª, em Belo Horizonte, em novembro de Todas as três organizadas por iniciativa da Associação Brasileira de Educação (ABE), criada em Cf. relatório do Inspetor Geral da Instrução Pública, Correios e Telégrafos A-F Cf. Relatório do Inspetor Geral de Instrução Pública, Correios e Telegrafos A-F Recentemente, devido a preocupação com a preservação da memória e da história das instituições escolares e a educação, em geral, vêm sendo realizadas em Núcleos de Documentação e Centros de Memória institucional, a guarda e a manutenção de materiais, escritos ou não, produzidos e/ou utilizados nos estabelecimentos de ensino. 19 Felizmente, graças ao interesse por esses materiais nessa pesquisa, funcionários da Seção de Arquivo e Memória e da Biblioteca do Museu Nacional, têm empenhado esforços em procurar possíveis exemplares dessas coleções e mapas murais, em diferentes seções e setores da instituição. 20 Até hoje, o Setor de Assistência ao Ensino (SAE), do Museu Nacional faz empréstimo de coleções didáticas aos estabelecimentos de ensino que as solicitam, assim como de livros e boletins científicos. No entanto, a produção de coleções com fins didáticos e pedagógicos para serem distribuídos em estabelecimentos de ensino deixou de ser feita. 21 Cf. Relatórios de Diretores do Museu Nacional, anos de 1922 e Faltam ser localizados os mapas murais: Répteis e Batráquios e Peixes (Zoologia); Caule e Raiz (Botânica). 23 Faço referência ao Relatório da Sra. Bertha Lutz, intitulado A organização de gabinetes escolares de História Natural, de 1921, publicado no relatório do Sr. Bruno Lobo para o Ministério da Agricultura, Indústria e Comércio, em Referências bibliográficas: ABREU JUNIOR, L de M. Apontamentos para uma metodologia em cultura material Escolar. Pró-Posições. Revista Quadrimestral da Faculdade de Educação/ UNICAMP, Campinas, SP. V. 16, n.1 (46), jan/abr CARVALHO, J. C. de M. Museu Nacional. Boletim do Conselho Federal de Cultura, Brasília: MEC, jul/ago/set, COLÉGIO PEDRO II. Livro de Ofícios DIAS, C. da C. De Sertaneja a Folclórica, a trajetória das Coleções Regionais do Museu Nacional 1920 a Tese de Doutorado em História da Arte Estudos de Imagens da Representação Cultural. UFRJ, GINZBURG, C. Mitos, Emblemas e Sinais. Morfologia e História. S.P: Companhia das Letras, Olhos de Madeira: nove reflexões sobre a distância. S. P: Companhia das Letras, JULIA, D. A cultura escolar como objeto histórico. Revista Brasileira de História da Educação, Campinas: Editores Associados, 2001.

15 MUSEU NACIONAL DO RIO DE JANEIRO. Relatório apresentado ao Exmo. Sr. Ministro da Agricultura, Indústria e Comércio pelo professor Bruno Lobo. Ano de R.J. Imprensa Nacional, MUSEU NACIONAL DO RIO DE JANEIRO. Relatório ao Exmo. Sr. Ministro da Agricultura, Indústria e Comércio pelo professor Bruno Lobo. Ano de R.J.Imprensa Nacional, MUSEU NACIONAL DO RIO DE JANEIRO. Relatório ao Exmo. Sr. Ministro da Agricultura, Indústria e Comércio pelo professor Bruno Lobo. Ano de R.J. Imprensa Nacional, NAGLE, J. Educação e Sociedade na Primeira República. 2ª ed. R.J.: DP & A, REVISTA PEDAGÓGICA. Tomo I, nº 1, RELATÓRIO DO INSPETOR GERAL DE INSTRUÇÃO PÚBLICA, CORREIOS E TELEGRAFOS ROMANELLI, O. de O. História da Educação no Brasil ( ). 11ª ed. Petrópolis: Vozes, 1978.

Atividade de Aprendizagem 1 Aquífero Guarani Eixo(s) temático(s) Tema Conteúdos Usos / objetivos Voltadas para procedimentos e atitudes Competências

Atividade de Aprendizagem 1 Aquífero Guarani Eixo(s) temático(s) Tema Conteúdos Usos / objetivos Voltadas para procedimentos e atitudes Competências Aquífero Guarani Eixo(s) temático(s) Vida e ambiente / Terra e universo Tema Água e vida / ciclo hidrológico do planeta Conteúdos Águas subterrâneas Usos / objetivos Aprofundamento do estudo sobre as águas

Leia mais

CEDOPE - CENTRO DE DOCUMENTAÇÃO E PESQUISA DE HIS- TÓRIA DOS DOMÍNIOS PORTUGUESES

CEDOPE - CENTRO DE DOCUMENTAÇÃO E PESQUISA DE HIS- TÓRIA DOS DOMÍNIOS PORTUGUESES CEDOPE - CENTRO DE DOCUMENTAÇÃO E PESQUISA DE HIS- TÓRIA DOS DOMÍNIOS PORTUGUESES SÉCULOS XV A XIX O CEDOPE tem como objetivo central constituir-se em centro de pesquisas relativas à história do universo

Leia mais

Pesquisa com Professores de Escolas e com Alunos da Graduação em Matemática

Pesquisa com Professores de Escolas e com Alunos da Graduação em Matemática Pesquisa com Professores de Escolas e com Alunos da Graduação em Matemática Rene Baltazar Introdução Serão abordados, neste trabalho, significados e características de Professor Pesquisador e as conseqüências,

Leia mais

OS CONHECIMENTOS DE ACADÊMICOS DE EDUCAÇÃO FÍSICA E SUA IMPLICAÇÃO PARA A PRÁTICA DOCENTE

OS CONHECIMENTOS DE ACADÊMICOS DE EDUCAÇÃO FÍSICA E SUA IMPLICAÇÃO PARA A PRÁTICA DOCENTE OS CONHECIMENTOS DE ACADÊMICOS DE EDUCAÇÃO FÍSICA E SUA IMPLICAÇÃO PARA A PRÁTICA DOCENTE Maria Cristina Kogut - PUCPR RESUMO Há uma preocupação por parte da sociedade com a atuação da escola e do professor,

Leia mais

O professor faz diferença?

O professor faz diferença? Artigo publicado no Correio do Estado em 24/07/09 Campo Grande - MS A pedagogia faz diferença. Esta é a tese que será defendida no Seminário Internacional promovido pela Secretaria Estadual de Educação

Leia mais

EDUCAÇÃO E PROGRESSO: A EVOLUÇÃO DO ESPAÇO FÍSICO DA ESCOLA ESTADUAL ELOY PEREIRA NAS COMEMORAÇÕES DO SEU JUBILEU

EDUCAÇÃO E PROGRESSO: A EVOLUÇÃO DO ESPAÇO FÍSICO DA ESCOLA ESTADUAL ELOY PEREIRA NAS COMEMORAÇÕES DO SEU JUBILEU 1 EDUCAÇÃO E PROGRESSO: A EVOLUÇÃO DO ESPAÇO FÍSICO DA ESCOLA ESTADUAL ELOY PEREIRA NAS COMEMORAÇÕES DO SEU JUBILEU Resumo Rodrigo Rafael Pinheiro da Fonseca Universidade Estadual de Montes Claros digasmg@gmail.com

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DAS DISCIPLINAS DE MATEMÁTICA E FÍSICA NO ENEM: PERCEPÇÃO DOS ALUNOS DO CURSO PRÉ- UNIVERSITÁRIO DA UFPB LITORAL NORTE

A IMPORTÂNCIA DAS DISCIPLINAS DE MATEMÁTICA E FÍSICA NO ENEM: PERCEPÇÃO DOS ALUNOS DO CURSO PRÉ- UNIVERSITÁRIO DA UFPB LITORAL NORTE A IMPORTÂNCIA DAS DISCIPLINAS DE MATEMÁTICA E FÍSICA NO ENEM: PERCEPÇÃO DOS ALUNOS DO CURSO PRÉ- UNIVERSITÁRIO DA UFPB LITORAL NORTE ALMEIDA 1, Leonardo Rodrigues de SOUSA 2, Raniere Lima Menezes de PEREIRA

Leia mais

DIFICULDADES DE LEITURA E ESCRITA: REFLEXÕES A PARTIR DA EXPERIÊNCIA DO PIBID

DIFICULDADES DE LEITURA E ESCRITA: REFLEXÕES A PARTIR DA EXPERIÊNCIA DO PIBID DIFICULDADES DE LEITURA E ESCRITA: REFLEXÕES A PARTIR DA EXPERIÊNCIA DO PIBID BARROS, Raquel Pirangi. SANTOS, Ana Maria Felipe. SOUZA, Edilene Marinho de. MATA, Luana da Mata.. VALE, Elisabete Carlos do.

Leia mais

Campanha Nacional de Escolas da Comunidade Mantenedora da Faculdade Cenecista de Campo Largo

Campanha Nacional de Escolas da Comunidade Mantenedora da Faculdade Cenecista de Campo Largo Ementas das Disciplinas 1. Teorias Administrativas e a Gestão Escolar - 30 horas Ementa: Gestão Educacional conceitos, funções e princípios básicos. A função administrativa da unidade escolar e do gestor.

Leia mais

Manual de Atividades Complementares

Manual de Atividades Complementares CENTRO UNIVERSITÁRIO NEWTON PAIVA INSTITUTO DE CIÊNCIAS EXATAS CURSO DE SISTEMAS DE INFORMAÇÃO Manual de Atividades Complementares Belo Horizonte 1 Prezado(a) aluno(a): Este é o Manual de Atividades Complementar

Leia mais

Resgate histórico do processo de construção da Educação Profissional integrada ao Ensino Médio na modalidade de Educação de Jovens e Adultos (PROEJA)

Resgate histórico do processo de construção da Educação Profissional integrada ao Ensino Médio na modalidade de Educação de Jovens e Adultos (PROEJA) Resgate histórico do processo de construção da Educação Profissional integrada ao Ensino Médio na modalidade de Educação de Jovens e Adultos (PROEJA) Mário Lopes Amorim 1 Roberto Antonio Deitos 2 O presente

Leia mais

QUALIFICAÇÃO E PARTICIPAÇÃO DE PROFESSORES DAS UNIDADES DE ENSINO NA ELABORAÇÃO DE PROGRAMAS FORMAIS DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL

QUALIFICAÇÃO E PARTICIPAÇÃO DE PROFESSORES DAS UNIDADES DE ENSINO NA ELABORAÇÃO DE PROGRAMAS FORMAIS DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL QUALIFICAÇÃO E PARTICIPAÇÃO DE PROFESSORES DAS UNIDADES DE ENSINO NA ELABORAÇÃO DE PROGRAMAS FORMAIS DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL MOHAMED HABIB* & GIOVANNA FAGUNDES** * Professor Titular, IB, UNICAMP ** Aluna

Leia mais

SAÚDE E EDUCAÇÃO INFANTIL Uma análise sobre as práticas pedagógicas nas escolas.

SAÚDE E EDUCAÇÃO INFANTIL Uma análise sobre as práticas pedagógicas nas escolas. SAÚDE E EDUCAÇÃO INFANTIL Uma análise sobre as práticas pedagógicas nas escolas. SANTOS, Silvana Salviano silvanasalviano@hotmail.com UNEMAT Campus de Juara JESUS, Lori Hack de lorihj@hotmail.com UNEMAT

Leia mais

ROTEIRO DE RECUPERAÇÃO DE HISTÓRIA

ROTEIRO DE RECUPERAÇÃO DE HISTÓRIA ROTEIRO DE RECUPERAÇÃO DE HISTÓRIA Nome Nº Ano Data: Professor: Piero/ Thales Nota: (valor 2,0) 2º semestre a) Introdução Neste semestre, sua média foi inferior a 6,0 e você não assimilou os conteúdos

Leia mais

Observatórios Virtuais

Observatórios Virtuais UNIVASF: UNIVERSIDADE FEDERAL DO VALE SÃO FRANCISCO TRABALHO DE ASTROFÍSICA ALUNO: PEDRO DAVID PEDROSA PROFESSOR: MILITÃO CURSO: MESTRADO NACIONAL PROFISSIONAL EM ENSINO DE FÍSICA Observatórios Virtuais

Leia mais

difusão de idéias EDUCAÇÃO INFANTIL SEGMENTO QUE DEVE SER VALORIZADO

difusão de idéias EDUCAÇÃO INFANTIL SEGMENTO QUE DEVE SER VALORIZADO Fundação Carlos Chagas Difusão de Idéias outubro/2007 página 1 EDUCAÇÃO INFANTIL SEGMENTO QUE DEVE SER VALORIZADO Moysés Kuhlmann :A educação da criança pequena também deve ser pensada na perspectiva de

Leia mais

Área de conhecimento: Economia Doméstica Eixo Temático: Administração, Habitação e Relações Humanas;

Área de conhecimento: Economia Doméstica Eixo Temático: Administração, Habitação e Relações Humanas; 1 COOPERATIVISMO TAMBÉM SE APRENDE DA ESCOLA Luiza Maria da Silva Rodrigues 1 Edaiana Casagrande Santin 2 Área de conhecimento: Economia Doméstica Eixo Temático: Administração, Habitação e Relações Humanas;

Leia mais

PUC Minas Pró-Reitoria de Graduação. Orientações gerais para a realização de trabalho de campo e similares - das disciplinas da graduação

PUC Minas Pró-Reitoria de Graduação. Orientações gerais para a realização de trabalho de campo e similares - das disciplinas da graduação PUC Minas Pró-Reitoria de Graduação Orientações gerais para a realização de trabalho de campo e similares - das disciplinas da graduação Setembro de 2008 2 PUC Minas Pró-Reitoria de Graduação Orientações

Leia mais

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE GOIÁS UNIDADE UNIVERSITÁRIA DE CIÊNCIAS SÓCIO-ECONÔMICAS E HUMANAS DE ANÁPOLIS

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE GOIÁS UNIDADE UNIVERSITÁRIA DE CIÊNCIAS SÓCIO-ECONÔMICAS E HUMANAS DE ANÁPOLIS 1. EMENTA Paradigmas de Organização Escolar: pressupostos teóricos e práticos. Administração/gestão escolar: teorias e tendências atuais no Brasil. A escola concebida e organizada a partir das Diretrizes

Leia mais

REGULAMENTO DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES DOS CURSOS DE GRADUAÇÃO

REGULAMENTO DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES DOS CURSOS DE GRADUAÇÃO REGULAMENTO DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES DOS CURSOS DE GRADUAÇÃO CAPÍTULO I DAS FINALIDADES Art. 1º - As Atividades Complementares constituem ações que devem ser desenvolvidas ao longo do curso, criando

Leia mais

Flexibilizar o currículo pleno do Curso em Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas;

Flexibilizar o currículo pleno do Curso em Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas; REGULAMENTO DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES DO CURSO DE TECNOLOGIA EM ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS DO INSTITUTO FEDERAL DO PARANÁ CÂMPUS ASSIS CHATEAUBRIAND CAPÍTULO 1: DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Leia mais

AULA 04 - TABELA DE TEMPORALIDADE

AULA 04 - TABELA DE TEMPORALIDADE AULA 04 - TABELA DE TEMPORALIDADE 4.1 - Tabela de Temporalidade Como é cediço todos os arquivos possuem um ciclo vital, composto pelas fases corrente, intermediária e permanente. Mas como saber quando

Leia mais

II. Atividades de Extensão

II. Atividades de Extensão REGULAMENTO DO PROGRAMA DE EXTENSÃO I. Objetivos A extensão tem por objetivo geral tornar acessível, à sociedade, o conhecimento de domínio da Faculdade Gama e Souza, seja por sua própria produção, seja

Leia mais

Regulamento de Atividades Complementares

Regulamento de Atividades Complementares Regulamento de Atividades Complementares Regulamento do Registro de Atividades Complementares O presente regulamento normatiza o registro das Atividades Complementares em acordo com o artigo 3º, da Lei

Leia mais

ADMINISTRAÇÃO DO ENSINO SUPERIOR: PERIÓDICOS NACIONAIS 1982-2000

ADMINISTRAÇÃO DO ENSINO SUPERIOR: PERIÓDICOS NACIONAIS 1982-2000 ADMINISTRAÇÃO DO ENSINO SUPERIOR: PERIÓDICOS NACIONAIS 1982-2000 Marta Luz Sisson de Castro PUCRS O Banco de Dados Produção do conhecimento na área de Administração da Educação: Periódicos Nacionais 1982-2000

Leia mais

CURSINHO POPULAR OPORTUNIDADES E DESAFIOS: RELATO DE EXPERIÊNCIA DOCENTE

CURSINHO POPULAR OPORTUNIDADES E DESAFIOS: RELATO DE EXPERIÊNCIA DOCENTE CURSINHO POPULAR OPORTUNIDADES E DESAFIOS: RELATO DE EXPERIÊNCIA DOCENTE INTRODUÇÃO Lucas de Sousa Costa 1 Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará lucascostamba@gmail.com Rigler da Costa Aragão 2

Leia mais

Faço saber, que a Câmara Municipal de Mangueirinha, Estado do Paraná aprovou e eu, ALBARI GUIMORVAM FONSECA DOS SANTOS, sanciono a seguinte lei:

Faço saber, que a Câmara Municipal de Mangueirinha, Estado do Paraná aprovou e eu, ALBARI GUIMORVAM FONSECA DOS SANTOS, sanciono a seguinte lei: LEI Nº 1512/2009 SÚMULA: Cria o Conselho Municipal da Educação. Faço saber, que a Câmara Municipal de Mangueirinha, Estado do Paraná aprovou e eu, ALBARI GUIMORVAM FONSECA DOS SANTOS, sanciono a seguinte

Leia mais

A Arquivologia como campo de pesquisa: desafios e perspectivas. José Maria Jardim Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro - UNIRIO

A Arquivologia como campo de pesquisa: desafios e perspectivas. José Maria Jardim Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro - UNIRIO A Arquivologia como campo de pesquisa: desafios e perspectivas José Maria Jardim Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro - UNIRIO A indissociabilidade entre ensino/produção/difusão do conhecimento

Leia mais

A EDUCAÇÃO ESPECIAL NO ÂMBITO DA PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO NO BRASIL Régis Henrique dos Reis Silva UFG e UNICAMP regishsilva@bol.com.br 1.

A EDUCAÇÃO ESPECIAL NO ÂMBITO DA PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO NO BRASIL Régis Henrique dos Reis Silva UFG e UNICAMP regishsilva@bol.com.br 1. A EDUCAÇÃO ESPECIAL NO ÂMBITO DA PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO NO BRASIL Régis Henrique dos Reis Silva UFG e UNICAMP regishsilva@bol.com.br 1. INTRODUÇÃO Este estudo tem como objeto de análise o processo de

Leia mais

SIGNIFICADOS ATRIBUÍDOS ÀS AÇÕES DE FORMAÇÃO CONTINUADA DA REDE MUNICIPAL DE ENSINO DO RECIFE/PE

SIGNIFICADOS ATRIBUÍDOS ÀS AÇÕES DE FORMAÇÃO CONTINUADA DA REDE MUNICIPAL DE ENSINO DO RECIFE/PE SIGNIFICADOS ATRIBUÍDOS ÀS AÇÕES DE FORMAÇÃO CONTINUADA DA REDE MUNICIPAL DE ENSINO DO RECIFE/PE Adriele Albertina da Silva Universidade Federal de Pernambuco, adrielealbertina18@gmail.com Nathali Gomes

Leia mais

UM RETRATO DAS MUITAS DIFICULDADES DO COTIDIANO DOS EDUCADORES

UM RETRATO DAS MUITAS DIFICULDADES DO COTIDIANO DOS EDUCADORES Fundação Carlos Chagas Difusão de Idéias novembro/2011 página 1 UM RETRATO DAS MUITAS DIFICULDADES DO COTIDIANO DOS EDUCADORES Claudia Davis: É preciso valorizar e manter ativas equipes bem preparadas

Leia mais

O ORIENTADOR FRENTE À INCLUSÃO DA PESSOA COM DEFICIENCIA NA ESCOLA REGULAR DE ENSINO

O ORIENTADOR FRENTE À INCLUSÃO DA PESSOA COM DEFICIENCIA NA ESCOLA REGULAR DE ENSINO O ORIENTADOR FRENTE À INCLUSÃO DA PESSOA COM DEFICIENCIA NA ESCOLA REGULAR DE ENSINO Flávia Fernanda Vasconcelos Alves Faculdades Integradas de Patos FIP flaviavasconcelos.edu@hotmail.com INTRODUÇÃO Observa-se

Leia mais

RESOLUÇÃO CONJUNTA CEG/CEPG N.º 01/99

RESOLUÇÃO CONJUNTA CEG/CEPG N.º 01/99 RESOLUÇÃO CONJUNTA CEG/CEPG N.º 01/99 Dispõe sobre a aplicação das Leis n. 9.394/96 e n. 9.678/98, a periodização do ano letivo, a caracterização das disciplinas e dos requisitos curriculares complementares,

Leia mais

ANÁLISE DOS ASPECTOS TEÓRICO METODOLÓGICOS DO CURSO DE FORMAÇÃO CONTINUADA DE CONSELHEIROS MUNICIPAIS DE EDUCAÇÃO

ANÁLISE DOS ASPECTOS TEÓRICO METODOLÓGICOS DO CURSO DE FORMAÇÃO CONTINUADA DE CONSELHEIROS MUNICIPAIS DE EDUCAÇÃO ANÁLISE DOS ASPECTOS TEÓRICO METODOLÓGICOS DO CURSO DE FORMAÇÃO CONTINUADA DE CONSELHEIROS MUNICIPAIS DE EDUCAÇÃO Andrelisa Goulart de Mello Universidade Federal de Santa Maria andrelaizes@gmail.com Ticiane

Leia mais

Sistema de Educação a Distância Publica no Brasil UAB- Universidade Aberta do Brasil. Fernando Jose Spanhol, Dr

Sistema de Educação a Distância Publica no Brasil UAB- Universidade Aberta do Brasil. Fernando Jose Spanhol, Dr Sistema de Educação a Distância Publica no Brasil UAB- Universidade Aberta do Brasil Fernando Jose Spanhol, Dr www.egc.ufsc.br www.led.ufsc.br O Sistema UAB Denominação representativa genérica para a rede

Leia mais

EDUCAÇÃO E CIDADANIA: OFICINAS DE DIREITOS HUMANOS COM CRIANÇAS E ADOLESCENTES NA ESCOLA

EDUCAÇÃO E CIDADANIA: OFICINAS DE DIREITOS HUMANOS COM CRIANÇAS E ADOLESCENTES NA ESCOLA EDUCAÇÃO E CIDADANIA: OFICINAS DE DIREITOS HUMANOS COM CRIANÇAS E ADOLESCENTES NA ESCOLA Autores: FIGUEIREDO 1, Maria do Amparo Caetano de LIMA 2, Luana Rodrigues de LIMA 3, Thalita Silva Centro de Educação/

Leia mais

A ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO COMO PRINCÍPIO EDUCATIVO NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES

A ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO COMO PRINCÍPIO EDUCATIVO NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES A ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO COMO PRINCÍPIO EDUCATIVO NA FORMAÇÃO DE Universidade Estadual De Maringá gasparin01@brturbo.com.br INTRODUÇÃO Ao pensarmos em nosso trabalho profissional, muitas vezes,

Leia mais

Curso: Pedagogia ( 1 ª Licenciatura) I Bloco. Fundamentos Epistemológicos de Pedagogia 60 horas

Curso: Pedagogia ( 1 ª Licenciatura) I Bloco. Fundamentos Epistemológicos de Pedagogia 60 horas Curso: Pedagogia ( 1 ª Licenciatura) I Bloco Fundamentos Epistemológicos de Pedagogia 60 horas Metodologia Científica 60 horas História da Educação 60 horas Sociologia da Educação I 60 horas Filosofia

Leia mais

Educação Patrimonial Centro de Memória

Educação Patrimonial Centro de Memória Educação Patrimonial Centro de Memória O que é história? Para que serve? Ambas perguntas são aparentemente simples, mas carregam uma grande complexidade. É sobre isso que falarei agora. A primeira questão

Leia mais

PERCEPÇÃO AMBIENTAL DE PROFESSORES DE GEOGRAFIA DO ENSINO FUNDAMENTAL

PERCEPÇÃO AMBIENTAL DE PROFESSORES DE GEOGRAFIA DO ENSINO FUNDAMENTAL PERCEPÇÃO AMBIENTAL DE PROFESSORES DE GEOGRAFIA DO ENSINO FUNDAMENTAL Danilo Coutinho da Silva Bacharel e Licenciado em Geografia - UFPB danilogeog@hotmail.com INTRODUÇÃO A Educação Ambiental (EA) deve

Leia mais

Projeto Ludoteca do Turismo: atuação em escolas de Pelotas

Projeto Ludoteca do Turismo: atuação em escolas de Pelotas Projeto Ludoteca do Turismo: atuação em escolas de Pelotas Carmen Maria Nunes da Rosa 1. Universidade Federal de Pelotas Resumo: O presente trabalho trata das atividades, desenvolvidas pelo projeto Elaboração

Leia mais

MANUAL DE ATIVIDADES COMPLEME MENTARES CURSO DE ENFERMAGEM. Belo Horizonte

MANUAL DE ATIVIDADES COMPLEME MENTARES CURSO DE ENFERMAGEM. Belo Horizonte MANUAL DE ATIVIDADES COMPLEME MENTARES CURSO DE ENFERMAGEM Belo Horizonte 2013 ÍNDICE 1 APRESENTAÇÃO... 3 2 FINALIDADE... 3 3 DEVERES DO COORDENADOR EM RELAÇÃO AS ATIVIDADES COMPLEMENTARES... 4 4 DEVERES

Leia mais

V Seminário de Metodologia de Ensino de Educação Física da FEUSP- 2014. Relato de Experiência INSERINDO A EDUCAÇÃO INFANTIL NO CONTEXTO COPA DO MUNDO.

V Seminário de Metodologia de Ensino de Educação Física da FEUSP- 2014. Relato de Experiência INSERINDO A EDUCAÇÃO INFANTIL NO CONTEXTO COPA DO MUNDO. V Seminário de Metodologia de Ensino de Educação Física da FEUSP- 2014 Relato de Experiência INSERINDO A EDUCAÇÃO INFANTIL NO CONTEXTO COPA DO MUNDO. RESUMO Adriana Vieira de Lima Colégio Marista Arquidiocesano

Leia mais

Regulamento Geral das Atividades Complementares do CENTRO UNIVERSITÁRIO SANT ANNA

Regulamento Geral das Atividades Complementares do CENTRO UNIVERSITÁRIO SANT ANNA Regulamento Geral das Atividades Complementares do CENTRO UNIVERSITÁRIO SANT ANNA São Paulo - 2010 CAPÍTULO I DA NATUREZA E DEFINIÇÃO Art. 1º As Atividades Complementares, com a sigla ACs, de todos os

Leia mais

Estratégias de e-learning no Ensino Superior

Estratégias de e-learning no Ensino Superior Estratégias de e-learning no Ensino Superior Sanmya Feitosa Tajra Mestre em Educação (Currículo)/PUC-SP Professora de Novas Tecnologias da Anhanguera Educacional (Jacareí) RESUMO Apresentar e refletir

Leia mais

REGULAMENTO DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES DO CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

REGULAMENTO DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES DO CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES PRELIMINARES REGULAMENTO DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES DO CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES PRELIMINARES Art. 1º Designamos atividades complementares o conjunto de eventos oferecidos aos alunos de

Leia mais

CURSO DE EDUCAÇÃO FISICA ATIVIDADES EXTRA CURRICULARES

CURSO DE EDUCAÇÃO FISICA ATIVIDADES EXTRA CURRICULARES CURSO DE EDUCAÇÃO FISICA ATIVIDADES EXTRA CURRICULARES Com a crescente produção de conhecimento e ampliação das possibilidades de atuação profissional, o curso proporciona atividades extra curriculares

Leia mais

PROGRAMA DE PROMOÇÃO DA

PROGRAMA DE PROMOÇÃO DA UNIVERSIDADE DO PORTO PROGRAMA DE PROMOÇÃO DA LITERACIA FINANCEIRA DA U.PORTO Outubro de 2012 Enquadramento do programa na Estratégia Nacional de Formação Financeira Plano Nacional de Formação Financeira

Leia mais

ISSN 2238-9113 ÁREA TEMÁTICA: (marque uma das opções)

ISSN 2238-9113 ÁREA TEMÁTICA: (marque uma das opções) 13. CONEX Pôster Resumo Expandido 1 ISSN 2238-9113 ÁREA TEMÁTICA: (marque uma das opções) ( ) COMUNICAÇÃO ( ) CULTURA ( ) DIREITOS HUMANOS E JUSTIÇA ( X ) EDUCAÇÃO ( ) MEIO AMBIENTE ( ) SAÚDE ( ) TRABALHO

Leia mais

Carta aos Amigos e Amigas da ESCOLA NACIONAL FLORESTAN FERNANDES

Carta aos Amigos e Amigas da ESCOLA NACIONAL FLORESTAN FERNANDES Carta aos Amigos e Amigas da ESCOLA NACIONAL FLORESTAN FERNANDES Estimados Amigos e Amigas, Estamos escrevendo de forma coletiva a todos vocês que atuam nas universidades, na educação, saúde publica, operadores

Leia mais

Linha 2- Desenvolvimento e Conflitos Sociais:

Linha 2- Desenvolvimento e Conflitos Sociais: UNIVERSIDADE ESTADUAL DA PARAÍBA PRÓ-REITORIA DE PÓS-GRADUAÇÃO E PESQUISA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DESENVOLVIMENTO REGIONAL Edital 01/2014 CREDENCIAMENTO DE DOCENTES 1. PREÂMBULO A Coordenação do Programa

Leia mais

Bloco de Recuperação Paralela DISCIPLINA: Ciências

Bloco de Recuperação Paralela DISCIPLINA: Ciências COLÉGIO NOSSA SENHORA DA PIEDADE Bloco de Recuperação Paralela DISCIPLINA: Ciências Nome: Ano: 5º Ano 1º Etapa 2014 Colégio Nossa Senhora da Piedade Área do Conhecimento: Ciências da Natureza Disciplina:

Leia mais

Faculdade HSM Núcleo de Prática Acadêmica (NPA) Manual de orientações para o cumprimento das horas de Atividades Complementares

Faculdade HSM Núcleo de Prática Acadêmica (NPA) Manual de orientações para o cumprimento das horas de Atividades Complementares Faculdade HSM Núcleo de Prática Acadêmica (NPA) Manual de orientações para o cumprimento das horas de Complementares 2014 As Complementares abrangem o ensino, a pesquisa e a extensão, estão fixadas em

Leia mais

RESOLUÇÃO CSA N.º 03, DE 12 DE FEVEREIRO DE 2015

RESOLUÇÃO CSA N.º 03, DE 12 DE FEVEREIRO DE 2015 RESOLUÇÃO CSA N.º 03, DE 12 DE FEVEREIRO DE 2015 Aprova o regulamento do Núcleo de Direitos Humanos das Faculdades Ponta Grossa. A Presidente do Conselho Superior de Administração das Faculdades Ponta

Leia mais

Relatório da IES ENADE 2012 EXAME NACIONAL DE DESEMEPNHO DOS ESTUDANTES GOIÁS UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS

Relatório da IES ENADE 2012 EXAME NACIONAL DE DESEMEPNHO DOS ESTUDANTES GOIÁS UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS Relatório da IES ENADE 2012 EXAME NACIONAL DE DESEMEPNHO DOS ESTUDANTES GOIÁS UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais G O V E R N O F E D E R A L P A Í S R

Leia mais

CURSOS PRECISAM PREPARAR PARA A DOCÊNCIA

CURSOS PRECISAM PREPARAR PARA A DOCÊNCIA Fundação Carlos Chagas Difusão de Idéias novembro/2011 página 1 CURSOS PRECISAM PREPARAR PARA A DOCÊNCIA Elba Siqueira de Sá Barretto: Os cursos de Pedagogia costumam ser muito genéricos e falta-lhes um

Leia mais

APRENDER A LER PROBLEMAS EM MATEMÁTICA

APRENDER A LER PROBLEMAS EM MATEMÁTICA APRENDER A LER PROBLEMAS EM MATEMÁTICA Maria Ignez de Souza Vieira Diniz ignez@mathema.com.br Cristiane Akemi Ishihara crisakemi@mathema.com.br Cristiane Henriques Rodrigues Chica crischica@mathema.com.br

Leia mais

Regulamento das. Atividades Complementares

Regulamento das. Atividades Complementares BACHARELADO EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS Regulamento das Atividades Complementares Osasco 2013 Apresentação Este documento apresenta um conjunto geral de normas e orientações sobre a realização das Atividades

Leia mais

USANDO A REDE SOCIAL (FACEBOOK) COMO FERRAMENTA DE APRENDIZAGEM

USANDO A REDE SOCIAL (FACEBOOK) COMO FERRAMENTA DE APRENDIZAGEM Introdução USANDO A REDE SOCIAL (FACEBOOK) COMO FERRAMENTA DE APRENDIZAGEM Paula Priscila Gomes do Nascimento Pina EEEFM José Soares de Carvalho EEEFM Agenor Clemente dos Santos paulapgnascimento@yahoo.com.br

Leia mais

NÍVEIS DE ENSINO DICIONÁRIO

NÍVEIS DE ENSINO DICIONÁRIO NÍVEIS DE ENSINO Estruturas verticais hierárquicas que compõem a educação escolar. Atualmente, a educação escolar brasileira está organizada em dois níveis de ensino: a educação básica e a educação superior.

Leia mais

LURDINALVA PEDROSA MONTEIRO E DRª. KÁTIA APARECIDA DA SILVA AQUINO. Propor uma abordagem transversal para o ensino de Ciências requer um

LURDINALVA PEDROSA MONTEIRO E DRª. KÁTIA APARECIDA DA SILVA AQUINO. Propor uma abordagem transversal para o ensino de Ciências requer um 1 TURISMO E OS IMPACTOS AMBIENTAIS DERIVADOS DA I FESTA DA BANAUVA DE SÃO VICENTE FÉRRER COMO TEMA TRANSVERSAL PARA AS AULAS DE CIÊNCIAS NO PROJETO TRAVESSIA DA ESCOLA CREUSA DE FREITAS CAVALCANTI LURDINALVA

Leia mais

COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO DA FACULDADE ARAGUAIA

COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO DA FACULDADE ARAGUAIA COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO DA FACULDADE ARAGUAIA RELATÓRIO FINAL DE AUTO-AVALIAÇÃO DO CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS DA CPA DA FACULDADE ARAGUAIA 2014/01 a 2014/02 SUMÁRIO APRESENTAÇÃO... 3 1. Análise

Leia mais

PRÓ-MATATEMÁTICA NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES

PRÓ-MATATEMÁTICA NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES PRÓ-MATATEMÁTICA NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES Regina Luzia Corio de Buriasco * UEL reginaburiasco@sercomtel.com.br Magna Natália Marin Pires* UEL magna@onda.com.br Márcia Cristina de Costa Trindade Cyrino*

Leia mais

SESI. Empreendedorismo Social. Você acredita que sua idéia pode gerar grandes transformações?

SESI. Empreendedorismo Social. Você acredita que sua idéia pode gerar grandes transformações? SESI Empreendedorismo Social Você acredita que sua idéia pode gerar grandes transformações? REGULAMENTO SESI Empreendedorismo Social A inovação social é o ponto de partida para um novo modelo que atende

Leia mais

Pesquisa Mensal de Emprego

Pesquisa Mensal de Emprego Pesquisa Mensal de Emprego EVOLUÇÃO DO EMPREGO COM CARTEIRA DE TRABALHO ASSINADA 2003-2012 Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE 2 Pesquisa Mensal de Emprego - PME I - Introdução A Pesquisa

Leia mais

SEDUC SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO DE MATO GROSSO ESCOLA ESTADUAL DOMINGOS BRIANTE TÂNIA REGINA CAMPOS DA CONCEIÇÃO

SEDUC SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO DE MATO GROSSO ESCOLA ESTADUAL DOMINGOS BRIANTE TÂNIA REGINA CAMPOS DA CONCEIÇÃO SEDUC SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO DE MATO GROSSO ESCOLA ESTADUAL DOMINGOS BRIANTE TÂNIA REGINA CAMPOS DA CONCEIÇÃO A VINDA DA FAMÍLIA REAL PORTUGUESA AO BRASIL Projeto apresentado e desenvolvido na

Leia mais

FUNDAÇÃO EDUCACIONAL COMUNITÁRIA FORMIGUENSE FUOM CENTRO UNIVERSITÁRIO DE FORMIGA UNIFOR-MG CONSELHO UNIVERSITÁRIO

FUNDAÇÃO EDUCACIONAL COMUNITÁRIA FORMIGUENSE FUOM CENTRO UNIVERSITÁRIO DE FORMIGA UNIFOR-MG CONSELHO UNIVERSITÁRIO FUNDAÇÃO EDUCACIONAL COMUNITÁRIA FORMIGUENSE FUOM CENTRO UNIVERSITÁRIO DE FORMIGA UNIFOR-MG CONSELHO UNIVERSITÁRIO REGULAMENTO DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES DO CURSO DE FISIOTERAPIA (Ato de Aprovação:

Leia mais

José Fernandes de Lima Membro da Câmara de Educação Básica do CNE

José Fernandes de Lima Membro da Câmara de Educação Básica do CNE José Fernandes de Lima Membro da Câmara de Educação Básica do CNE Cabe a denominação de novas diretrizes? Qual o significado das DCNGEB nunca terem sido escritas? Educação como direito Fazer com que as

Leia mais

MANUAL DO ALUNO (A) ATIVIDADES COMPLEMENTARES/ESTUDOS INDEPENDENTES

MANUAL DO ALUNO (A) ATIVIDADES COMPLEMENTARES/ESTUDOS INDEPENDENTES A formação complementar é fruto da participação do aluno, durante o período de realização do seu curso superior, em atividades que não estão inseridas na grade curricular, mas que reconhecidamente contribuem

Leia mais

A EXPLORAÇÃO DE SITUAÇÕES -PROBLEMA NA INTRODUÇÃO DO ESTUDO DE FRAÇÕES. GT 01 - Educação Matemática nos Anos Iniciais e Ensino Fundamental

A EXPLORAÇÃO DE SITUAÇÕES -PROBLEMA NA INTRODUÇÃO DO ESTUDO DE FRAÇÕES. GT 01 - Educação Matemática nos Anos Iniciais e Ensino Fundamental A EXPLORAÇÃO DE SITUAÇÕES -PROBLEMA NA INTRODUÇÃO DO ESTUDO DE FRAÇÕES GT 01 - Educação Matemática nos Anos Iniciais e Ensino Fundamental Adriele Monteiro Ravalha, URI/Santiago-RS, adrieleravalha@yahoo.com.br

Leia mais

Atividades Complementares de Curso ACC. Faculdade Promove de Sete Lagoas

Atividades Complementares de Curso ACC. Faculdade Promove de Sete Lagoas Atividades Complementares de Curso ACC Faculdade Promove de Sete Lagoas 2015 Atividades Complementares de Curso ACC Faculdade Promove de Sete Lagoas 1 Apresentação As Atividades Complementares objetivam

Leia mais

O USO DE SOFTWARES EDUCATIVOS: E as suas contribuições no processo de ensino e aprendizagem de uma aluna com Síndrome de Down

O USO DE SOFTWARES EDUCATIVOS: E as suas contribuições no processo de ensino e aprendizagem de uma aluna com Síndrome de Down O USO DE SOFTWARES EDUCATIVOS: E as suas contribuições no processo de ensino e aprendizagem de uma aluna com Síndrome de Down Ana Paula de Oliveira Schmädecke 1 Andreia dos Santos Dias 2 Resumo: Este trabalho

Leia mais

Campus de Franca TÍTULO I DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Campus de Franca TÍTULO I DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES REGULAMENTO DO NÚCLEO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM SERVIÇO SOCIAL DA FACULDADE DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS DA UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA JÚLIO DE MESQUITA FILHO TÍTULO I DAS

Leia mais

---- ibeu ---- ÍNDICE DE BEM-ESTAR URBANO

---- ibeu ---- ÍNDICE DE BEM-ESTAR URBANO INSTITUTO NACIONAL DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA CNPq/FAPERJ/CAPES ---- ibeu ---- ÍNDICE DE BEM-ESTAR URBANO COORDENAÇÃO LUIZ CÉSAR DE QUEIROZ RIBEIRO EQUIPE RESPONSÁVEL ANDRÉ RICARDO SALATA LYGIA GONÇALVES

Leia mais

POLÍTICAS PÚBLICAS PARA AS ALTAS HABILIDADES / SUPERDOTAÇÃO. Secretaria de Educação Especial/ MEC

POLÍTICAS PÚBLICAS PARA AS ALTAS HABILIDADES / SUPERDOTAÇÃO. Secretaria de Educação Especial/ MEC POLÍTICAS PÚBLICAS PARA AS ALTAS HABILIDADES / SUPERDOTAÇÃO Secretaria de Educação Especial/ MEC Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva Objetivo Orientar os sistemas

Leia mais

NCE/11/01396 Relatório preliminar da CAE - Novo ciclo de estudos

NCE/11/01396 Relatório preliminar da CAE - Novo ciclo de estudos NCE/11/01396 Relatório preliminar da CAE - Novo ciclo de estudos Caracterização do pedido Perguntas A.1 a A.10 A.1. Instituição de ensino superior / Entidade instituidora: E.I.A. - Ensino, Investigação

Leia mais

contexto escolar: o contributo da Agência Nacional de Vigilância Sanitária para o Uso Racional de Medicamentos

contexto escolar: o contributo da Agência Nacional de Vigilância Sanitária para o Uso Racional de Medicamentos Projeto: Educação e promoção da saúde no contexto escolar: o contributo da Agência Nacional de Vigilância Sanitária para o Uso Racional de Medicamentos Supervisão Maria José Delgado Fagundes Ana Paula

Leia mais

FACULDADE MORAES JÚNIOR MACKENZIE RIO REGULAMENTO DO PROGRAMA DE NIVELAMENTO CAPÍTULO I DA NATUREZA

FACULDADE MORAES JÚNIOR MACKENZIE RIO REGULAMENTO DO PROGRAMA DE NIVELAMENTO CAPÍTULO I DA NATUREZA FACULDADE MORAES JÚNIOR MACKENZIE RIO REGULAMENTO DO PROGRAMA DE NIVELAMENTO CAPÍTULO I DA NATUREZA Art. 1º. A Faculdade Moraes Júnior Mackenzie Rio FMJ Mackenzie Rio, proporcionará aulas de Nivelamento

Leia mais

SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO VIÇOSA/ALAGOAS PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGCIO

SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO VIÇOSA/ALAGOAS PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGCIO SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO VIÇOSA/ALAGOAS PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGCIO Texto:Ângela Maria Ribeiro Holanda ribeiroholanda@gmail.com ribeiroholanda@hotmail.com A educação é projeto, e, mais do que isto,

Leia mais

O ENSINO FUNDAMENTAL DE 9 ANOS: CONTRIBUIÇÕES PARA UM DEBATE

O ENSINO FUNDAMENTAL DE 9 ANOS: CONTRIBUIÇÕES PARA UM DEBATE 689 O ENSINO FUNDAMENTAL DE 9 ANOS: CONTRIBUIÇÕES PARA UM DEBATE Ana Paula Reis de Morais 1 Kizzy Morejón 2 RESUMO: Este estudo traz os resultados de uma pesquisa de campo realizada em uma escola pública

Leia mais

Rodovia Washigton Luis km 173,3, s/n, Chácara Lusa Centro CEP: 13501600 - Rio Claro SP Inscr. Estadual: Isento CNPJ nº 05.143.

Rodovia Washigton Luis km 173,3, s/n, Chácara Lusa Centro CEP: 13501600 - Rio Claro SP Inscr. Estadual: Isento CNPJ nº 05.143. SUMÁRIO CAPÍTULO I - DISPOSIÇÃO INICIAL... 1 CAPÍTULO II DA NATUREZA E FINALIDADES DO PROGRAMA DE MONITORIA... 2 CAPÍTULO III DOS OBJETIVOS... 2 CAPÍTULO IV DOS REQUISITOS... 3 CAPÍTULO V DO REGULAMENTO...

Leia mais

WALDILÉIA DO SOCORRO CARDOSO PEREIRA

WALDILÉIA DO SOCORRO CARDOSO PEREIRA UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAZONAS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO E ENSINO DE CIÊNCIAS NO AMAZONAS MESTRADO PROFISSIONAL EM ENSINO DE CIÊNCIAS NO AMAZONAS WALDILÉIA DO SOCORRO CARDOSO PEREIRA PROPOSTAS

Leia mais

FORMANDO AS LIDERANÇAS DO FUTURO

FORMANDO AS LIDERANÇAS DO FUTURO Fundação Carlos Chagas Difusão de Idéias dezembro/2006 página 1 FORMANDO AS LIDERANÇAS DO FUTURO Fúlvia Rosemberg: analisa ações de inclusão e apresenta programa voltado para a formação de novas lideranças

Leia mais

Shopping Iguatemi Campinas Reciclagem

Shopping Iguatemi Campinas Reciclagem Shopping Iguatemi Campinas Reciclagem 1) COMO FUNCIONA? O PROBLEMA OU SITUAÇÃO ANTERIOR Anteriormente, todos os resíduos recicláveis ou não (com exceção do papelão), ou seja, papel, plásticos, vidros,

Leia mais

Opinião N15 ANÁLISE DO DESEMPENHO ACADÊMICO DOS COTISTAS DOS CURSOS DE MEDICINA E DIREITO NO BRASIL

Opinião N15 ANÁLISE DO DESEMPENHO ACADÊMICO DOS COTISTAS DOS CURSOS DE MEDICINA E DIREITO NO BRASIL Opinião N15 ANÁLISE DO DESEMPENHO ACADÊMICO DOS COTISTAS DOS CURSOS DE MEDICINA E DIREITO NO BRASIL MÁRCIA MARQUES DE CARVALHO 1 E GRAZIELE DOS SANTOS CERQUEIRA 2 As políticas de ação afirmativa no acesso

Leia mais

Pequenas e Médias Empresas no Canadá. Pequenos Negócios Conceito e Principais instituições de Apoio aos Pequenos Negócios

Pequenas e Médias Empresas no Canadá. Pequenos Negócios Conceito e Principais instituições de Apoio aos Pequenos Negócios Pequenas e Médias Empresas no Canadá Pequenos Negócios Conceito e Principais instituições de Apoio aos Pequenos Negócios De acordo com a nomenclatura usada pelo Ministério da Indústria do Canadá, o porte

Leia mais

Centro de Estudos Avançados em Pós Graduação e Pesquisa

Centro de Estudos Avançados em Pós Graduação e Pesquisa GESTÃO EDUCACIONAL INTEGRADA: Oferecendo 04 Habilitações: supervisão de ensino, orientação educacional, inspeção de ensino e administração escolar. JUSTIFICATIVA O Curso de Especialização em Gestão Educacional

Leia mais

A árvore das árvores

A árvore das árvores A árvore das árvores Resumo O documentário apresenta os múltiplos usos do carvalho para as sociedades, desde tempos remotos até os dias de hoje; além de retratar lendas e histórias sobre essas árvores

Leia mais

FORMAÇÃO DO TERRITÓRIO BRASILEIRO

FORMAÇÃO DO TERRITÓRIO BRASILEIRO FORMAÇÃO DO TERRITÓRIO BRASILEIRO É claro que o Brasil não brotou do chão como uma planta. O Solo que o Brasil hoje ocupa já existia, o que não existia era o seu território, a porção do espaço sob domínio,

Leia mais

UNIVERSIDADE LIVRE DO MEIO AMBIENTE

UNIVERSIDADE LIVRE DO MEIO AMBIENTE UNIVERSIDADE LIVRE DO MEIO AMBIENTE A INSTITUIÇÃO A Universidade Livre do Meio Ambiente - Unilivre, instalada em Curitiba, Paraná, é uma organização não governamental sem fins lucrativos, recentemente

Leia mais

Explorando a geometria com as crianças das séries iniciais do ensino fundamental

Explorando a geometria com as crianças das séries iniciais do ensino fundamental Explorando a geometria com as crianças das séries iniciais do ensino fundamental Luciane de Fatima Bertini Universidade Federal de São Carlos Brasil lubertini@terra.com.br ) Nacir Aparecida Bertini Prefeitura

Leia mais

FORMULÁRIO PADRÃO PARA APRESENTAÇÃO DE PROJETOS ENSINO INOVADOR

FORMULÁRIO PADRÃO PARA APRESENTAÇÃO DE PROJETOS ENSINO INOVADOR FORMULÁRIO PADRÃO PARA APRESENTAÇÃO DE PROJETOS ENSINO INOVADOR Título do Projeto: Fruticultura: Tecnologias para a fruticultura regional. Unidade(s) de aprendizagem ou disciplina de referência: Fruticultura

Leia mais

Recomendada. A coleção apresenta eficiência e adequação. Ciências adequados a cada faixa etária, além de

Recomendada. A coleção apresenta eficiência e adequação. Ciências adequados a cada faixa etária, além de Recomendada Por quê? A coleção apresenta eficiência e adequação metodológica, com os principais temas relacionados a Ciências adequados a cada faixa etária, além de conceitos em geral corretos. Constitui

Leia mais

Colégio Estadual do Campo Professora Maria de Jesus Pacheco Guimarães E. F. e M. Uma História de Amor ao Guará

Colégio Estadual do Campo Professora Maria de Jesus Pacheco Guimarães E. F. e M. Uma História de Amor ao Guará Colégio Estadual do Campo Professora Maria de Jesus Pacheco Guimarães E. F. e M. Uma História de Amor ao Guará PLANO DE TRABALHO DOCENTE 2012 DISCIPLINA : GEOGRAFIA - PROFESSOR: GERSON HUCHAK SÉRIE: 7ª

Leia mais

REGULAMENTO DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES (Aprovado pelo Colegiado de Curso em 23/09/2013)

REGULAMENTO DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES (Aprovado pelo Colegiado de Curso em 23/09/2013) REGULAMENTO DAS S COMPLEMENTARES (Aprovado pelo Colegiado de Curso em 23/09/2013) Art.1º Este Regulamento define, no âmbito da Faculdade de Direito da Universidade Federal Fluminense, as atividades complementares

Leia mais

PROJETO DE LEI N o 1.847, DE 2003

PROJETO DE LEI N o 1.847, DE 2003 COMISSÃO DE MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL PROJETO DE LEI N o 1.847, DE 2003 Institui o Programa Nacional de Apoio aos Produtos Nativos do Cerrado e dá outras providências. Autor: Deputado

Leia mais

Estado da Arte: Diálogos entre a Educação Física e a Psicologia

Estado da Arte: Diálogos entre a Educação Física e a Psicologia Estado da Arte: Diálogos entre a Educação Física e a Psicologia Eixo temático 1: Fundamentos e práticas educacionais Telma Sara Q. Matos 1 Vilma L. Nista-Piccolo 2 Agências Financiadoras: Capes / Fapemig

Leia mais

UMA ABORDAGEM QUANTITATIVA DE VARIÁVEIS RELACIONADAS A CURSOS DE MATEMÁTICA NO ESTADO DE SÃO PAULO

UMA ABORDAGEM QUANTITATIVA DE VARIÁVEIS RELACIONADAS A CURSOS DE MATEMÁTICA NO ESTADO DE SÃO PAULO UMA ABORDAGEM QUANTITATIVA DE VARIÁVEIS RELACIONADAS A CURSOS DE MATEMÁTICA NO ESTADO DE SÃO PAULO Marcelo Dias Pereira 1 Universidade Municipal de São Caetano do Sul e Faculdades Integradas de Ribeirão

Leia mais

CENTRO UNIVERSITÁRIO UNIVATES

CENTRO UNIVERSITÁRIO UNIVATES CENTRO UNIVERSITÁRIO UNIVATES REGULAMENTO DE ESTÁGIO CURRICULAR NÃO OBRIGATÓRIO CURSO DE RELAÇÕES INTERNACIONAIS, BACHARELADO ESTÁGIO SUPERVISIONADO NÃO OBRIGATÓRIO Das disposições gerais O presente documento

Leia mais