38º Encontro Anual da ANPOCS

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1 38º Encontro Anual da ANPOCS GT 33 Sexualidade e Gênero: sujeitos, práticas, regulações. Francisco Cleiton Vieira Silva do Rego Mestrando pelo Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social/PPGAS Universidade Federal do Rio Grande do Norte/UFRN Bolsista CAPES Cleiton.VSR@gmail.com 1

2 HIPERTROFIA MUSCULAR COMO TECNOLOGIA DE GÊNERO NA PRODUÇÃO DE MASCULINIDADES ENTRE HOMENS TRANSEXUAIS 1 RESUMO: Em direção à masculinidade tida como hegemônica, em que a força física e a agressividade são claramente associadas ao homem, uma importante parcela de homens transexuais (FtM) se dedicam cada vez mais à musculação enquanto meio capaz de manejar o corpo de forma a masculinizá-lo. A hipertrofia muscular produzida pela musculação é tomada aqui como uma tecnologia de gênero, atuando como um instrumento complexo genereficador do corpo, que gera e materializa discursos. Essa expressão corporal da masculinidade diz respeito ao afastamento drástico da feminilidade que foi imputada aos homens trans ao nascerem, pela genitalização do corpo. Este texto estuda os significados produzidos a partir da vivência de manejo do corpo na experiência transexual masculina através da musculação, atentando, principalmente, para estudar como a hipertrofia muscular é apresentada enquanto essência do masculino. Observa-se, portanto o acesso às academias de ginástica, o significado de se procurar obter o conhecimento sobre o próprio corpo e a administração tida como correta de substâncias variadas para o provimento da hipertrofia muscular. Nesse sentido, acaba-se por observar as idas e vindas do masculino no levantar e puxar os pesos e enrijecer os músculos. Fazendo uso metodológico de questionários, seguese com análise de vídeo-aulas produzidas por e para trans, entrevistas presenciais e conferenciadas, culminando em uma incursão etnográfica em academias de ginástica. Palavras-chave: Hipertrofia muscular, homens transexuais, masculinidades, corpo, gênero. Ser por fora o homem que sempre fui é uma grande conquista. Jack, homem trans. 1 Orientação: Profa. Dra. Rozeli M. Porto. 2

3 Introdução Maria 2 nossa personagem transexual - nasceu com uma vagina, recebeu tal nome feminino já enquanto estava na barriga de sua mãe. Ele nos fala que sua mãe já havia pensado no nome antes mesmo dele ser gestado. Havia-se que: se for menina vai se chamar Maria, se for homem vai se chamar Josué. Aprendeu que era uma menina, a usar cores alegres, a ser recatada, a esperar pelo casamento. Com o tempo, saindo da infância e entrando na adolescência percebe que não é nada daquilo que o identificaram, que o criaram. Ele não era Maria. Ele era ele, e Maria era ela outra pessoa. Ser esse ela o deixava infeliz. Então, algo precisava ser feito para posicioná-lo de forma socialmente reconhecível como ele, como homem. O primeiro passo que toma é cortar o cabelo bem curto, depois passa a usar roupas masculinas bermudas folgadas, camisetas largadas e faz uma série de tatuagens pelo corpo que lembram força e atividade (tatuagens de homem). Abandona as saias, os assessórios, o nome feminino, e passa a se chamar Manoel. Manoel é um homem trans 3. Acaba-se, portanto, por recorrer a mecanismos que o posicionem socialmente como homem, a utilizar de técnicas que o masculinizem. E a hipertrofia muscular é uma delas. No presente artigo interesso-me por discutir como a hipertrofia muscular na experiência transexual masculina prescreve a criação e a materialização de discursos que ensejam a masculinidade, num movimento de se distanciar de maneira drástica da feminilidade. Pretendo discutir a hipertrofia muscular como uma tecnologia de gênero à luz da transição por meio da qual homens transexuais concebem seus corpos em direção a corpos de homens. Em outro trabalho (REGO, 2014) inicio a discussão sobre o cenário das academias de ginástica como produtora de corpos, principalmente corpos de homem. Nesse momento, 2 Optei por trazer nomes fictícios dos interlocutores, porque há, de forma geral, um desconforto por parte deles em trazer à tona os nomes atribuídos quando eles nasceram (nome de batismo, nome de nascença, antigo nome, aquele nome etc.). 3 Para evitar sobrecarregar o texto, utilizarei homens trans para designar os homens transexuais. Por transexual toma-se aqui as pessoas que demandam um reconhecimento social no gênero diferente daquele que lhes foi atribuído ao nascer, independentemente de terem ou de quererem se submeter a cirurgias transgenitalizadoras ou de terem ou não relações abjetas com seus corpos (ver BENTO, 2006). 3

4 gostaria de problematizar o debate acerca da representação 4 da hipertrofia muscular em si como materializadora de discursos. Os dados aqui apresentados, bem como as observações, se tratam de um momento inicial da pesquisa que se encontra em andamento. Este texto se baseia em material de entrevistas semiestruturadas, do acompanhamento de discussões em fóruns sobre transexualidade na Internet, análise de vídeo-aulas produzidos pelos próprios homens trans para a instrução de como conseguir a hipertrofia muscular, além de trabalho de campo em academias de ginástica. Hipertrofia muscular como expressão de masculinidade. O músculo é um modo de vida, e o trabalho da imagem viril, uma aplicação de todos os instantes. Jean-Jacques Courtine. Um dos artefatos culturais mais conhecidos da nossa antiguidade clássica é, sem dúvida, as estátuas gregas e romanas, sejam de corpos ou de bustos. Era a marca à eternidade. O que essas estátuas também representam é a filosofia de mente sã em um corpo são grega, em que o corpo era cultivado tanto quanto os estudos matemáticos e filosóficos, o primeiro sendo correlato do segundo. Mesmo anterior à filosofia cartesiana de separação entre mente e corpo (LOCK E SCHEPER- HUGHES, 1987), a filosofia grega já postulava o cultivo de uma dualidade, que por ser dual é a junção de algo que está primariamente separado, do corpo-mente. O corpo era trabalhado com vistas ao ideal de beleza e de humanidade atrelada a definição muscular, em que, diga-se, os homens eram os indivíduos sujeitos da atividade. 4 Para De Lauretis, gênero é a representação de uma relação, ou, [...], o gênero constrói uma relação entre uma entidade e outras entidades previamente constituídas como uma classe, uma relação de pertencer; assim, o gênero atribui a uma entidade, digamos a uma pessoa, certa posição dentro de uma classe, e portanto uma posição vis-à-vis outras classes pré-constituídas. [...] Assim, gênero representa não um indivíduo e sim uma relação, uma relação social; em outras palavras, representa um indivíduo por meio de uma classe. (De Lauretis, 1994, p.211). 4

5 A musculação enquanto base material de produção da hipertrofia muscular não é um dispositivo acionado por todos os homens trans. Nem muito menos são apenas os homens trans que a perseguem com tal intuito, homens não trans, e inclusive mulheres a tomam como processo de inúmeros fatores que não cabe aqui analisar. O que quero dizer é que, como bem nos mostra Almeida (2012), é necessário pensar esses homens como uma série complexa e diversificada de desejos e formas de lidar com o gênero e com a atividade da sua performance no espaço público. Diante disso, os homens trans que têm a musculação diária como um meio de masculinizar o corpo, que nunca cessará, consiste-se em técnica acionada por apenas uma parte desses sujeitos. O homem trans que se preocupa em tonificar os músculos, vê no corpo musculoso algo que lhe ajuda performaticamente a ser visto enquanto homem, acessado através da musculação enquanto um dispositivo que produz a hipertrofia muscular. Ao contrário da administração de testosterona 5 regularmente (PRECIADO, 2008) que implica ida ao médico com seu sucessivo e exaustivo processo de reconhecimento enquanto transexual de verdade (BENTO, 2006), ou de seu uso ilegal o que também implica uma série de práticas exaustivas, a hipertrofia muscular é alcançada por um processo muito mais livre, sem as amarras oficiais 6 do controle médico e psi. E enquanto um mecanismo que produz discurso e generifica os corpos, atua como uma tecnologia de gênero. Uma vez que a ausência do pênis ou de vagina é trazida à tona pelos saberes médico-psi (op. cit.) como uma maneira de patologizar e, portanto, descaracterizar as categorias de gênero contrárias a socialização inicial dos indivíduos que as perseguem, os homens trans acabam por acionar uma série de tecnologias para a construção da masculinidade, e uma delas é a hipertrofia muscular. Constituída através do processo da musculação, essa tecnologia pode ser vista como social (em termos de De Lauretis) ao tratar-se de uma materialidade que aciona um discurso e um conjunto simbólico que reconhece 5 Apesar de reconhecer que o uso de testosterona em suas variadas formas medicamentosas (como a Durateston com seus propionato, fenilpropionato e isocaproato de testosterona) ser um importante meio de masculinização, o presente texto não detém de espaço suficiente para tratar desse uso. 6 Compreendo aqui, enquanto amarra oficial os controles biomédicos sobre os medicamentos e as mudanças corporais no âmbito do gênero, que, por sua vez também são controladas sob a anuência de um profissional da saúde para sua aplicação e atuação no âmbito legal. 5

6 aquele corpo como masculino, através de uma base material de produção necessária a qualquer construção ideológica, a saber, uma indústria, organizada em um mercado, disseminada em um junto de práticas de massa (COURTINE, 2013, p. 564). No entanto, não somente o processo produz significados. O próprio resultado também é uma técnica produtora de sentido. E, é disso que nos fala Teresa de Lauretis em seu famoso e influente Tecnologia de Gênero (1994), que irá situar os produtores de significados relacionados ao gênero como uma tecnologia assim como o fez Foucault a respeito da sexualidade. Ou seja, as técnicas também produzem discursos, seres ontologicamente entendidos e matérias corpóreas confirmadoras de sentidos diversos. Desse modo, há que se considerar tanto os processos como os seus resultados na produção de significados. Nesse sentido, é sobre esses resultados que me detenho a seguir. Em As técnicas corporais, Marcel Mauss (2003a) articula o corpo humano como o primeiro e o mais natural instrumento do homem, um objeto e um meio técnico. Nesse sentido, muito além de utilizá-lo para a própria sobrevivência junto a natureza inóspita ou seu domínio (LEROI-GOURHAN apud INGOLD, 1999), o corpo humano se apresenta como reificado para constituição do que é considerado masculino ou feminino para além das interpretações sobre as genitálias. Mesmo que a vagina e o pênis e, em certa medida, a heteronormatividade se ponham como decisivos para designar ao saber-poder o que é homem ou mulher (BENTO, 2006), os indivíduos se utilizam de diversos e talvez incontáveis técnicas corporais para manejar esse corpo, seja em direção ao masculino e afastamento do feminino, ou vice-versa. Isso se constitui, portanto, de estratégias corporais dinâmicas que manipulam o corpo e o discurso a partir do corpo. Segundo Vale de Almeida (1996), o ideal da masculinidade hegemônica é perseguido mas não necessariamente alcançado por todos, contudo, mesmo não concretizando esse ideal, ele é objetivado na sua busca que proporciona aos sujeitos um conjunto simbólico do masculino que irá tecer suas relações. Do mesmo modo, o corpo musculoso não irá ser alcançado por todos, justamente por ser uma ideia hegemônica do corpo masculino em que o body-building é um caso limite (COURTINE, 2013). Mesmo assim, o sujeito que está ainda no seu primeiro dia de treino na academia irá ter sua visão de mundo inclinada a 6

7 observar a máxima masculina do corpo com músculos definidos trabalhados cotidianamente. Mesmo àquele cujo corpo apresenta-se como musculoso, a insatisfação é permanente. Alguma satisfação acontece quando se chega a um determinado estágio de musculação, seja com músculos tonificados ou com pouca gordura corporal 7 mas esse corpo se apresenta como frágil no sentido de que com o menor descuido ele se perderá. Nesse sentido, aquele que faz musculação, toma essa prática como um treino sério, máxima recorrente nos discursos de homens trans, de modo que aqueles que não conseguem resultados em um espaço de tempo tido por eles como satisfatório é tomado como alguém que não está levando a musculação à sério. Um dos interlocutores foi questionado por um conhecido sobre seu estado corporal, já que o primeiro estava à época a um ano se musculando, e seu estado para este último condizia a apenas quatro meses: Cara, você não acha que está meio lento para quase um ano de academia, não? Seu corpo tá como se tivesse a quatro meses. Ao que o interlocutor responde em março de 2014: Não acho, porque o fato de tomar T. [testosterona] não significa que você tenha que ficar musculoso, ou bombadinho. No me caso, eu comecei com a T., depois de quatro meses comecei academia. Foquei no ganho de músculos, mas notei que tinha gordura a ser perdida, e resolvi perder peso primeiro. Focar nisso, e eu perdi. E, desde janeiro tô sem academia, muita correria com mudança e falta de grana também, então procuro me manter magro... pra quando voltar pra São Paulo focar no ganho de músculo. Então, não é porque uso a T. que tenho que ser musculoso, ou forte. E se você olhar o fato em questão que é mudar o corpo feminino para masculino, eu melhorei 99%, para não dizer 100%. Perder 7 cm de quadril não é pra qualquer um não. Temos, portanto, a tonificação sendo medida pelo tempo de treino. A testosterona apesar de ser importante para a hipertrofia muscular entre transexuais, tem seu poder minimizado ante a própria musculação em direção ao masculino. Os trechos a seguir de Fernando e Manoel também são ilustrativos do ideal de corpo musculoso ligado ao masculino. O primeiro diz que desde a 7 Sobre uso de academias de ginástica em vistas a perda de gordura corporal cf. Sautchuk (2007). 7

8 infância tinha vontade de ter um físico malhado, forte como eu via nos desenhos animados e na TV que assistia, sempre me atraiu a ideia do corpo forte. Era o corpo de homem. Ou outro endossa: Comecei a fazer musculação para meu corpo ficar mais masculino ainda. Primeiro tomei a testosterona, depois fui atrás de que meu corpo ficasse mais de homem com a musculação, sabe?!. Pode-se perceber, portanto, dois vieses do corpo musculoso, primeiro aquele apresentado como constantemente perseguido, um ideal inalcançável mas que continua e, por isso mesmo, surge nas relações como uma medida de interação pessoa a pessoa para a apresentação do masculino. Segundo, o músculo tonificado, aumentado, hipertrofiado, seja qual for o termo que se use, irá agir como uma técnica cotidiana de masculinidade. Mesmo que o músculo seja um tecido presente em animais e humanos, e de ser acessível que qualquer pessoa o tonifique. Ele é, em certa medida, naturalizado enquanto masculino por representar e materializar força e vitalidade, de modo que caso uma mulher se masculinize (por n processos), será erigido uma série de categorias para desqualificá-la enquanto mulher. De modo que haverá um limite para seu corpo musculoso. Em uma mesa-redonda de um certo evento acadêmico, um homem trans militante preferiu mais ou menos a seguinte frase final de seu depoimento: só nos basta mudar o corpo, porque somos o que sempre fomos. Outra ocasião de entrevista, um dos interlocutores da pesquisa relata que fugiu da casa dos pais após ouvir uma conversa entre eles em que planejavam interná-lo em uma instituição psiquiátrica, isso por considerá-lo doente mental por causa de ser transexual. No final de suas palavras, em uma reflexão sobre o manejo do seu corpo, ele profere: ser por fora o homem que sempre fui, é uma grande conquista. É importante perceber que a experiência de homens transexuais se apresenta como um locus privilegiado para entender a produção de corpo tido como masculino, pois são indivíduos se colocando conscientemente para a produção corporal do homem por meio de domínio próprio de conhecimentos e manejos. Ainda mais por se tratar de uma alternativa de masculinização distante do controle médico-psiquiátrico engendrado pelo processo transexualizador (BENTO, 2006), por onde perpassa a maioria dos transexuais. Se trata, portanto, 8

9 de uma experiência que possibilita nos mostrar a incorporação (CSORDAS, 2008) da masculinidade de maneira mais radical, tanto como sensação através do corpo, como materialidade corporal de uma definição social (a masculinidade). O praticante de treinamento de força (musculação) não toma o músculo como um tecido corporal, ele o vê como uma parte plástica do corpo, que pode aumentar ou diminuir conforme a sobrecarga de peso (e alimentação) aliada a movimentos de empurrar e puxar. É consenso entre os praticantes que os primeiros músculos a crescerem são os superiores da região de ombros, costas, braços e peito, que envolvem os trapézios, bíceps, tríceps, extensores, abdutores, bráquio, bráquias e braquial principalmente. Com a intensidade dos exercícios musculares que concentram-se nos membros superiores, o desenvolvimento acontece mais rápido, deixando os músculos dos glúteos (nádegas) e demais inferiores em segundo plano na musculação masculina. A força parece estar nos braços. Diferente do que acontece da tonificação muscular feita por mulheres. Antes de se submeterem as cirurgias invasivas, como a mamoplastia masculinizadora, a retirada do útero e trompas de falópio (histerectomia total), a rara construção do pênis ou antes de qualquer fase do processo transexualizador 8, um importante contingente de homens trans recorre a musculação como meio de atingir a hipertrofia muscular e chegar mais livremente ao corpo reconhecidamente masculino. A maioria dos interlocutores da pesquisa não apresentaram relatos de maiores dificuldades para acessar as academias de ginástica enquanto homens no plano de vista institucional. O que pode ocorrer, como falam, é alguns olhares sem maiores ações objetivas. O depoimento a seguir de um interlocutor é ilustrativo: Eu faço academia há muito tempo, já perdi a conta do tempo. Eu sou homem. Ainda não consegui fazer a mamoplasta masculinizadora, mas a musculação me ajudou muito a perder mais peito e ficar mais masculino. Não perco um dia de academia, só no domingo quando tá fechada. 8 De forma geral, o processo transexualizador, ofertado pelo Sistema Único de Saúde brasileiro consiste em uma série de fases que buscam comprovar a transexualidade daquele/a que se requer a mudança de sexo. Essas fases vão desde consultas regulares a psicólogos, endócrinos para tratamento hormonal, teste de vida real (consiste em andar de roupas do gênero) etc. (para maiores detalhes, ver BENTO, 2006). 9

10 Esse cenário se concebe como crucial para entender como as dinâmicas dos significados se constituem para definir o que é corpo de homem e corpo de mulher. Apesar de saber que a sexualidade é importante dispositivo acionado a partir do gênero, sendo um dos veículos de expressão da feminilidade ou masculinidade, no que tange ao cenário de musculação a sexualidade é erigida no contexto de homens não trans. Enquanto os homens trans se concentram em apreender as técnicas corporais que o farão mais próximos possíveis do ideal de homem. A musculação pode ser vista então como uma cirurgia simbólica, ela tem uma eficácia discursiva que é produzida pelo manejo do corpo. O próprio empurrar e puxar evoca o masculino como caractere de onde a força provém. Quanto mais eu avanço no meu treino no cotidiano da academia de ginástica, mais peso eu consigo levantar, isso me confere força física e mais do ideal de homem. A felicidade e satisfação de poder levantar trinta quilos de peso em um supino reto 9, visto com frequência por mim demonstra uma posição diferente quando se começa a levantar apenas dez quilos, cinco em cada braço. A experiência transexual adentrada no universo de musculação é reveladora do efeito discursivo que essa prática produz e dispõe ao gerar corpos de homens. Isso pode ser percebido também no manejo musculatório em corpos reconhecidos e auto reconhecidos enquanto de mulheres, uma vez musculosa, quando ultrapassa seu caráter de frágil e passiva que sua musculatura hipertrofiada afasta, ela é desqualificada enquanto mulher ela se aproximou da masculinidade. Nesse sentido, a pessoa nesse contexto tem sua feminilidade gradualmente apagada simbolicamente, onde há, portanto, um afastamento drástico do que é feminino ao hipertrofiar músculos. Interpreta-se o músculo como uma expressão de uma ideia incorporada. Quando vista como mulher, a pessoa é desqualificada socialmente por ser musculosa. Um conjunto de insultos e injúrias externas pontuam sua masculinidade marginal e ilegítima pela ausência 9 Supino reto é um dos movimentos de musculação, é o nome dado tanto ao movimento quanto a máquina que o realiza. Deitado sob uma espécie de maca acolchoada entre dois suportes laterais, realizo um levantar e baixar uma barra de ferro com pesos em cada ponta. O exercício consiste em retirar a barra de ferro do apoio que fica sob a cabeça do praticante, que baixa e eleva a barra em um movimento que não toque no peito mas que o sinta alargar os músculos peitorais. É comum realizar três séries de doze repetições para os iniciantes, e quatro para os avançados. 10

11 do pênis mais hipertrofia dos músculos, com os insultos tais como os: parece um homem, que coisa feia, e a mais influente dito por mulheres, eu nunca faria isso com meu corpo. Fica claro, portanto, que o músculo tonificado refere-se a corpo de homem. Segundo Courtine (2013, p. 566), ao se deter na base material da produção da hipertrofia muscular diz Na cultura da hipermasculinidade [...], essas formas contemporâneas do cuidado de si se curvam ante o desejo de crescimento massivo e de tensão extrema da carapaça muscular, duplicando-se através do desejo de uma quase transparência da pele. A imagem do corpo masculino hesita entre a representação do priapismo e aquela do esfolado, todos os músculos enrijecidos de um eu-sem-pele. Ou seja, o músculo ultrapassa a própria pele num movimento de representação da masculinidade inerente, em que o homem trans está inserido junto a homens não trans. Ainda na sua análise do significado em torno do músculo, ele argumenta que trata-se aqui de um elemento estrutural da configuração da virilidade como princípio organizador de discursos sobre a natureza do homem, bem mais do que um fato histórico contingente (COURTINE, 2013, p. 571). Entretanto, todo corpo musculoso só é alcançado sob o esforço e dedicação, categorias evidenciadas de forma expressiva pelos interlocutores que veem a musculatura trabalhada como um resultado do saber gerado pela dedicação. Saber o que comer para gerar músculos mais rapidamente, resistir a tentações alimentares, e a nunca ficar com preguiça de se exercitar. O corpo musculoso é fácil de alcançar com esforço, e difícil de se manter sem uma dedicação contínua. Ao perguntar a um interlocutor se ele ia a academia acompanhado de algum outro homem trans, ele me responde que não, que vai acompanhado da namorada. Ele me contou que são poucos homens trans que se dedicam, e apresenta-me esses como não fazendo musculação de verdade. 11

12 Nos interstícios do gênero: vindas sem idas do gênero na masculinidade trans Na curta trajetória de Manoel narrada no início desse texto podemos aliar certos apontamentos. Pode-se ver que nosso interlocutor acionará formas de lidar com a feminilidade forçada, ligada a sua genitália; sob a qual resiste e passa a buscar o masculino, seja no seu próprio corpo ou em outras tecnologias sociais que o reapresentem agora como homem. Mesmo que o exemplo inicial se refira a alguém especificamente, ele pode ser tomado como uma trajetória muito comum de representação do gênero. O sujeito irá recorrer a diversos mecanismos para se posicionar no gênero identificado, seja de vestuário (BENTO, 2006), sejam de usos de certas técnicas de portar-se corporalmente, seja de ingestão de substâncias masculinizadoras, manejos específicos do corpo etc. Com isso, observa-se que ao se buscar o masculino numa resistência ao feminino imposto socialmente, terá também que lidar com as marcas da socialização primária que já tem posicionado o sujeito como mulher, antes mesmo da transição ao gênero que persegue. Guilherme Almeida (2012) no final de seu texto Homens trans : novos matizes nas aquarelas das masculinidades?, irá apontar para essa especificidade da experiência transexual masculina. Sem se deter muito no assunto, o autor acaba por apontar um campo a ser problematizado a respeito dos homens trans, no sentido de que eles foram socializados primeiro como mulheres, ou seja, são indivíduos que tiveram uma socialização primária diferente daqueles que foram identificados como homens ao nascer. Desse modo, pode ver que são sujeitos com diferentes socializações primárias (trans e não trans) que irão buscar, geralmente, o mesmo ideal de masculinidade, seja hegemônica ou alternativa. Não ter o pênis já posiciona esses sujeitos em posições alternativas, no entanto, os interlocutores irão a todo tempo negociar com essa posição, podendo se orientar ao ideal hegemônico ou não. Mesmo que a socialização seja melhor visualizada enquanto processos de socialização, como conceitua Simmel (apud GRIGOROWITSCHS, 2008) ao tratar a socialização como interações sociais que nunca cessam, a socialização primária 12

13 (idem, ibid.) ocorrida na infância é decisiva na construção de modelos de atuação social, formas de ver o mundo, de se posicionar afetivamente em relação ao outro, etc. (GRIGOROWITSCHS, 2008). Ao dizer isso não quero sugerir que uma vez perpassado/a pela socialização primária enquanto homem/mulher não seria possível chegar a uma representação e auto representação (DE LAURETIS, 1994) do gênero identificado diferentemente. O que quero chamar à atenção, assim como o fez Almeida (2012), é para as marcas da socialização de apresentações culturais de modelos de como se posicionar para o outro. Essa especificidade em relação aos homens não trans com uma socialização primária diferente, pode ser vista, como argumenta Almeida, nas maneiras de maior amabilidade imputadas aos sujeitos mulheres e a um considerável retraimento inicial em relação ao espaço público diferente de mulheres trans que são colocadas na infância a uma maior atividade por serem tidos como homens 10. Para se posicionar no gênero identificado e aí tanto homens como mulheres transexuais realizam esse movimento a pessoa irá acionar uma série de tecnologias sociais de gênero, que como coloca De Lauretis (1994), se traduzem em discursos, epistemologias e práticas da vida cotidiana. O que se mostra também é que o homem transexual irá buscar mecanismos que possibilitem uma maior inserção no mundo masculino, ele precisa efetivar a separação do espaço doméstico e afetivo como o fazem os homens não trans. Com isso, pode-se perguntar, o que se aciona para se posicionar, se reconhecer e expressar uma masculinidade que lhes foi negada ao nascimento? Deixando claro que não se entende aqui essa socialização como destino, mas como algo com o qual se lida, também não pretendo chegar a uma resposta conclusiva dessa questão. Como o masculino irá se materializar em/no corpo? Acaba-se, portanto, por naturalizar a hipertrofia muscular como algo de homem, o que acarreta em tomar o músculo ativo (hipertrofia) como essencialmente masculino. 10 Não quero, com isso, defender nenhum tipo de facilidade quanto as normas de gênero, apenas problematizar as diferentes posições por meio das quais os sujeitos são posicionados ao nascer. 13

14 Conclusão É preciso deixar claro que não intencionei trabalhar a figura do músculo na sua totalidade, mas sim ao que compete às categorias nativas construídas em torno desse tecido corporal para lhes gerar um saber de masculinidade. Tomando assim, um homem trans tão legítimo de ser homem quanto o nascido com pênis. Desse modo, a agenda de pesquisa concernente às dinâmicas conscientes de construção dos corpos, da apresentação de si e a própria contra discursiva apropriação do masculino e do feminino situa as pessoas transexuais em posições onde pode-se observar de maneira privilegiada (BENTO, 2008) o campo de atuação da cultura em construir homens e mulheres, e do próprio indivíduo construir a si mesmo a partir das ideias de masculino e feminino. Nesse sentido, podemos ver que esses sujeitos estão de maneira drástica entre dois processos de construção do ser humano em constante tensão, o primeiro, antropo-poiético (poievi), referente ao que o indivíduo recebe da sociedade para construção de si mesmo, e outro processo, agora consciente e buscado pelo próprio sujeito, para a construção de si mesmo, um autoantropopoiético. O primeiro é tomado como natural, o segundo como anormal, antinatural. O primeiro como uma verdade, o segundo como uma mentira. No entanto, ambos são cultura (PUSSETTI, 2014). Com isso, poderia dizer que lança-se um importante paralelo para estudar as dimensões das marcas do primeiro processo no indivíduo situando-se no segundo processo. Coube mudar o corpo para fixar-se na posição de gênero desejada, como foi falado pelos interlocutores. No entanto, essa mudança nem sempre compete a um corpo sob o qual se sentem aprisionados. Refere-se a uma transição do corpo. Essa transição se dá por meio de uma série de tecnologias em que a musculação é um dispositivo e uma tecnologia de gênero que encontra forte vivência entre os homens trans. Essas tecnologias perseguidas pelos sujeitos transexuais se referem a uma segunda cirurgia (BENTO, 2006; 2008). Ao se referir as mudanças corporais e as técnicas discursivas como uma segunda cirurgia que institui o gênero, Bento acaba por relacionar, em pé de igualdade, para a criação do gênero, com uma primeira cirurgia. A saber, tudo aquilo ligado 14

15 ao nascimento do bebê. O qual posiciona e cria o gênero incialmente na vida do indivíduo. A musculação, enquanto acesso livre, se constitui um importante meio de encontro de um corpo de homem, cujo processo de construção se dá pelo próprio indivíduo, sozinho. O esforço físico é individual, cuja determinação marca o discurso tanto de homens transexuais como de homens não trans no cenário de hipertrofia muscular. No entanto, a hipertrofia muscular só é possível por uma série de fatores concernentes a uma eficácia produzida por sua base material e ideal. O indivíduo, seja transexual ou não, mas no primeiro caso isso se dá de maneira mais clara, necessita adentrar em uma rede de relações que o construirão a hipertrofia muscular. Um ideal com base material, atuando sobre o gênero, e sendo baseado através dele. Como já foi exposto, a transexualidade ao mesmo tempo que é tomada como um mecanismo de controle das normas de gênero pelas instituições de poder, também é um dispositivo identitário ressignificado por esses sujeitos. Mesmo que tenhamos diante de nós agências diferenciadas para lidar com as transexualidades, pode-se visualizar entendimentos comuns e uma comunidade em que a antropologia pode e deve contribuir ao estudo. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ALMEIDA, G. 'Homens trans': novos matizes na aquarela das masculinidades? Rev. Estud. Fem. [online]. 2012, vol. 20, n.2, pp BENTO, B. O que é transexualidade. São Paulo: Brasiliense, A reinvenção do corpo. Sexualidade e gênero na experiência transexual. Rio de Janeiro: Garamond, COURTINE, J-J. Robustez na cultura: mito viril e potência muscular. In:. (Org.) História da Virilidade, vol. 3. Rio de Janeiro: Vozes, CSORDAS, T. A corporeidade como paradigma para a Antropologia: In: Corpo, significado, cura. Porto Alegre: Editora UFRGS,

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Transcriça o da Entrevista

Transcriça o da Entrevista Transcriça o da Entrevista Entrevistadora: Valéria de Assumpção Silva Entrevistada: Ex praticante Clarice Local: Núcleo de Arte Grécia Data: 08.10.2013 Horário: 14h Duração da entrevista: 1h COR PRETA

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