INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE SÃO PAULO CAMPUS SÃO CARLOS TECNOLOGIA EM PROCESSOS GERENCIAIS. Ramon Romera Céspedes

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1 INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE SÃO PAULO CAMPUS SÃO CARLOS TECNOLOGIA EM PROCESSOS GERENCIAIS Ramon Romera Céspedes ANÁLISE DE VIABILIDADE ECONÔMICA DE INVESTIMENTO: um estudo de caso em uma empresa de transporte em São Carlos/SP São Carlos SP 2015

2 RAMON ROMERA CÉSPEDES ANÁLISE DE VIABILIDADE ECONÔMICA DE INVESTIMENTO: um estudo de caso em uma empresa de transporte em São Carlos/SP Projeto Experimental apresentado ao Instituto Federal de São Paulo campus São Carlos, como parte das exigências para a conclusão do Curso Superior de Tecnologia em Processos Gerenciais. Orientadora: Prof.ª Dr. ª Rita de Cássia Arruda Fajardo Coorientador: Prof. Dr. Marcelo Carrer São Carlos São Paulo 2015

3 RAMON ROMERA CÉSPEDES ANÁLISE DE VIABILIDADE ECONÔMICA DE INVESTIMENTO: um estudo de caso em uma empresa de transporte em São Carlos/SP Projeto Experimental apresentado ao Instituto Federal de São Paulo campus São Carlos, como parte das exigências para a conclusão do Curso Superior de Tecnologia em Processos Gerenciais. Data de aprovação: Prof.ª Dr. ª Rita de Cássia Arruda Fajardo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo Prof. Dr. Marcelo Carrer Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo Profª Drª Miriam Costa Toyama Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo Profª Ms. Renata Oliveira de Carvalho Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo

4 AGRADECIMENTOS Agradeço a minha família, pelo entendimento da dedicação e apoio durante a pesquisa. Aos meus orientadores, cujo auxílio e apoio permitiram o término do projeto. A todos que contribuíram para a realização deste trabalho.

5 RESUMO As microempresas constituem um setor de caráter único no país, a alta carga tributária, a confusa definição de funções dentro da empresa e a alta taxa de rotatividade representam um perigo para sua sobrevivência no curto prazo. Este trabalho teve como objetivo primário, entender o que é fluxo de caixa e métodos de avaliação econômica e suas respectivas importâncias para uma microempresa na administração dos seus recursos. O estudo seguiu, por meio de uma abordagem quantitativa, o levantamento de dados com a empresa e posteriormente, foi exemplificado como se dá a montagem de um esquema de fluxo de caixa projetado. Para a obtenção dos dados, foi realizada uma análise documental e entrevistas estruturais. Uma pesquisa bibliográfica auxiliou a interpretação dos dados e na elaboração de uma proposta de melhoria. Observou-se que com a correta estruturação do Fluxo de Caixa é possível que a empresa tenha mais informações e que isso contribua com um melhor planejamento e controle dos seus recursos. Palavras chave: Fluxo de Caixa. Microempresa. Investimento. Gestão.

6 LISTA DE TABELAS Tabela 1- Custos fixos mensais Tabela 2 - Outros custos por km Tabela 3- DRE mensal Tabela 4 - DRE Ano base Tabela 5 - DRE Ano base Tabela 6 - DRE Ano base Tabela 7- DRE Ano base Tabela 8 - Fluxo de Caixa cenário base Tabela 9 - DRE Ano otimista Tabela 10 - DRE Ano otimista Tabela 11 DRE Ano otimista Tabela 12 DRE Ano otimista Tabela 14 - Fluxo de Caixa cenário otimista... 30

7 LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS DRE - Demonstração de Resultados do Exercício FINAME - Financiamento de Máquinas e Equipamentos IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística PIB - Produto Interno Bruto PME - Pequena e Média Empresa SEBRAE - Segundo o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas TIR - Taxa Interna de Retorno TMA - Taxa Mínima de Atratividade VPL - Valor Presente Líquido

8 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO OBJETIVOS PROBLEMA DA PESQUISA JUSTIFICATIVA ASPECTOS TEÓRICO-METODOLÓGICOS ANÁLISE DE INVESTIMENTO E PROJEÇÃO DE FLUXO DE CAIXA MÉTODOS DE AVALIAÇÃO ECONÔMICA E METODOLÓGICA DE INVESTIMENTOS ANÁLISE DE INVESTIMENTO: O CASO DE UMA MICROEMPRESA DE SÃO CARLOS CARACTERIZAÇÃO DA EMPRESA ANÁLISE DE VIABILIDADE ECONÔMICA DO INVESTIMENTO PROJEÇÃO DE FLUXO DE CAIXA: CONSTRUÇÃO DE CENÁRIOS PARA ANÁLISE DE INVESTIMENTO Cenário Cenário Cenário ANÁLISE DA VIABILIDADE ECONÔMICA DO PROJETO CONSIDERAÇÕES FINAIS REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA... 34

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10 8 1 INTRODUÇÃO A partir do fim da década de 80, quando as micro e pequenas empresas representavam 21% do Produto Interno Bruto (PIB) a competitividade apresentada pelo mercado aumentou e se tornou acirrada. Para as micro e pequenas empresas manterem-se ativas elas têm que se posicionar no mercado, disputando espaço entre si, e buscando uma afirmação própria. Segundo o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (SEBRAE), as mais de nove milhões de micro e pequenas empresas somavam juntas 27% do PIB do país em 2011, ante os 21% que representavam do total das riquezas produzidas em Corroborando com isso, há também o valor gerado pelas operações das micro e pequenas empresas, que era de R$ 144 bilhões em 2001 e saltou para R$ 599 bilhões em 2011, com valores de moeda da época. (SEBRAE, 2012). As dificuldades enfrentadas pelas micro e pequenas empresas são maiores do que nas grandes empresas, pois possuem maior dificuldade de acesso ao mercado de capitais, enfrentam taxas de juros mais altas e normalmente não usam tecnologias modernas de gestão. Portanto, uma análise de viabilidade econômica de investimento em uma Pequena e Média Empresa (PME) é de fundamental importância para a geração de valor ao proprietário da empresa. 1.1 OBJETIVOS Este trabalho tem como objetivo geral estudar a viabilidade econômica de um investimento em um veículo em uma microempresa já existente, no setor de transportes. Pretende-se, adicionalmente, propor um conjunto de medidas a serem adotadas para a análise do projeto de investimento. Tais medidas podem, assim, gerar informações que futuramente poderão ser utilizadas em previsões mais assertivas, ou correções de cenário, que ajudem na sua manutenção e sobrevivência no longo prazo. Este projeto possui como objetivo específico explanar e contextualizar a importância de um planejamento específico de investimento a longo prazo.

11 9 1.2 PROBLEMA DA PESQUISA No universo das microempresas, o empreendedor é muitas vezes o gestor de recursos humanos, o diretor de marketing, o responsável pela logística, pela análise de mercado, entre outras funções. Tal concentração de atividades somada ao alto nível de dedicação que o setor financeiro exige, leva muitas vezes à perda do controle da saudável gestão financeira do negócio e consequentemente, a capacidade de observar o passado, controlar o presente e prever o futuro próximo. Desta forma, a pergunta que se pretende responder com essa pesquisa é: como identificar se um novo investimento é economicamente viável, contribuindo para que a empresa se mantenha competitiva no mercado a longo prazo? 1.3 JUSTIFICATIVA De acordo com os dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) no estudo Demografia das Empresas, dos 694,5 mil empreendimentos que nasceram em 2009, 158 mil, ou 22,7%, fecharam as portas após o primeiro ano de funcionamento, e apenas 47,5% ainda estavam em funcionamento 4 anos após a abertura, em Há ainda um outro estudo que aponta que em 2010, 99,3% das empresas que fecharam suas portas tinham até 9 pessoas assalariadas. (IBGE, 2012). Segundo o Sebrae (2010), entre as principais razões para a mortalidade precoce das empresas estavam a falta de planejamento e o descontrole na gestão. De acordo com Letícia Medeiros, professora do Departamento de Ciências Contábeis e Atuariais da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, a dificuldade inicial de acesso ao crédito, a alta carga tributária do país e o despreparo dos empreendedores quanto a conhecimento de negócio, do mercado e gestão (incluindo questões contábeis, gerenciais e tributárias) são

12 10 responsáveis para os empreendimentos não prosperarem e fecharem as portas logo nos primeiros anos de atividade. (Medeiros, 2011). Dada a dificuldade de empresários utilizarem o capital de forma a maximizar a sua aplicação, este trabalho visa ajudar gestores a realizar análise de viabilidade de um novo projeto de investimento em suas organizações. Dessa forma, o estudo também ajudará não só o administrador da empresa estudada, mas também a quem se interessar em utilizar os conceitos apresentados a fim de aumentar os lucros e satisfação, contribuindo para a economia como um todo. Serve também para justificar esse trabalho, o interesse pelo tema e a proximidade do pesquisador com a empresa estudada. Desta forma, o convívio entre as partes favorece a observação de um processo passível de melhoria, com anuência da empresa analisada e liberdade para propor melhorias a partir dessas observações. A empresa objeto deste estudo, por diversas razões ainda não possui qualquer tipo de planejamento ou cálculo de viabilidade de investimentos. Assim, este trabalho pretende oferecer a análise de viabilidade de investimentos como ferramenta de apoio à decisão para ações futuras neste setor.

13 11 2 ASPECTOS TEÓRICO-METODOLÓGICOS Metodologicamente, este trabalho irá adotar o tipo de pesquisa aplicada quanto à sua natureza, uma vez que objetiva gerar conhecimentos para aplicação prática dirigidas á soluções específicas de um problema de interesse local. Segundo Silva e Menezes (2005, p.20) a pesquisa aplicada objetiva gerar conhecimentos para aplicação prática dirigidos à solução de problemas específicos. Quanto a abordagem, será do tipo quantitativa, pois o método quantitativo busca verificar a relação entre as variáveis estudadas, entendendo por meio da amostra a população estudada. Para Richardson (1999, p. 70) a abordagem quantitativa caracteriza-se: [...] pelo emprego da quantificação tanto nas modalidades de coleta de informações, quanto no tratamento delas por meio de técnicas estatísticas, desde as mais simples como percentual, média, desviopadrão, às mais complexas, como coeficientes de correlação, análise de regressão, etc. A abordagem quantitativa é importante para garantir a precisão dos resultados, evitando assim, distorções de análise e interpretação, permitindo uma margem de segurança com relação a possíveis interferências, buscando analisar o comportamento de uma população através da amostra. A pesquisa quantitativa, para Michel (2005, p. 33): [...] se realiza na busca de resultados precisos, exatos, comprovados através de medidas de variáveis preestabelecidas, na qual se procura verificar e explicar sua influência sobre outras variáveis, através da análise da frequência de incidências e correlações estatísticas. Sendo assim, este estudo tem características quantitativas, porque os dados coletados serão submetidos às técnicas estatísticas, trabalhando com quantidades e percentuais. Para esta investigação será realizado um estudo de caso. A metodologia de caráter singular, característica do estudo de caso, trata de uma abordagem metodológica de investigação especialmente adequada quando procuramos compreender, explorar ou descrever acontecimentos e contextos complexos, nos quais estão simultaneamente envolvidos diversos fatores. Yin (1994) afirma

14 12 que esta abordagem se adapta à investigação em educação, quando o investigador é confrontado com situações complexas, de tal forma que dificulta a identificação das variáveis consideradas importantes, quando o investigador procura respostas para o como? e o por quê?, quando o investigador procura encontrar interações entre fatores relevantes próprios dessa entidade, quando o objetivo é descrever ou analisar o fenômeno, a que se acede diretamente, de uma forma profunda e global, e quando o investigador pretende apreender a dinâmica do fenômeno, do programa ou do processo. Assim, Yin (1994, p. 13) define estudo de caso com base nas características do fenômeno em estudo e com base num conjunto de características associadas ao processo de coleta de dados e às estratégias de análise dos mesmos. O método escolhido para a coleta de dados foi análise documental, entrevistas estruturadas e aplicação de formulário estrutural com os proprietários da empresa, a fim de caracterizá-la e contextualiza-la adequadamente, bem como obter os dados reais da história da empresa. Desta forma caracteriza-se como coleta de dados primários. O trabalho se enquadra como sendo uma pesquisa do tipo exploratória. Segundo Gil (2010, p. 27), as pesquisas exploratórias têm como objetivo proporcionar maior familiaridade com o problema, com vistas a torná-lo mais explícito ou a construir hipóteses. Completando o que afirma Gil, tem-se Neto (2006, p. 9) ao afirmar que a: pesquisa exploratória estabelece critérios, métodos e técnicas para a elaboração de uma pesquisa e visa oferecer informações sobre o objeto desta e orientar a formulação de hipóteses. Neste trabalho, busca-se exatamente maior familiaridade com o problema para, a partir disso, sugerir modificações, se for o caso. É importante salientar ainda que o nome da entidade estudada foi preservado. 2.1 ANÁLISE DE INVESTIMENTO E PROJEÇÃO DE FLUXO DE CAIXA O aspecto mais importante de uma decisão de investimento centra-se no dimensionamento dos fluxos previstos de caixa a serem produzidos pelas

15 13 propostas em análise. Em verdade, a confiabilidade sobre os resultados de determinado investimento é, em grande parte, dependente do acerto com que seus fluxos de entradas e saídas de caixa foram projetados. Rosa e Silva (2002) afirmam que o fluxo de caixa se divide em dois tipos, relacionados com o tempo de cobertura para o tratamento das informações: o fluxo de caixa histórico (ou passado) e o fluxo de caixa projetado (ou orçamento de caixa). Numa forma de obter uma melhor aplicação para o estudo de caso proposto, será delimitado apenas o fluxo de caixa projetado, dividido em dois subtópicos, de acordo com Rosa e Silva (2002): o fluxo de caixa projetado de curto prazo e o fluxo de caixa projetado de longo prazo. No fluxo de caixa de curto prazo, diferem-se totalmente as informações disponíveis, quando, segundo Rosa e Silva (2002, p. 04) busca-se identificar os excessos de caixa ou a escassez de recursos dentro do período projetado. Para os autores: Normalmente, quando se projeta a curto prazo, as principais operações que vão provocar entradas e saídas de dinheiro já foram realizadas e a empresa trabalha com relativo grau de certeza dos recebimentos e/ou pagamentos dentro do período. (ROSA e SILVA, 2002, p. 04) Já no fluxo de caixa projetado de longo prazo, há a tentativa de alcançar alguns objetivos específicos, que são: Verificar a capacidade da empresa de gerar os recursos necessários para custear suas operações; Determinar o capital em giro no período; Determinar o Índice de Eficiência Financeira da empresa. (IEF= capital em giro / capital de giro da empresa); Determinar o grau de dependência de capitais de terceiros da empresa; etc. (ROSA e SILVA, 2002, p. 04). A análise da projeção a longo prazo é mais propensa a erros, já que é feita sob a ótica das projeções muitas vezes inexatas em um período maior de tempo, pois maiores são as chances de eventos variáveis que não eram de conhecimento da empresa se sujeitarem a falhas de projeção, comprometendo as previsões feitas anteriormente. Sendo assim, é necessária atualização

16 14 constante das previsões de longo prazo a fim de minimizar o efeito de tais variáveis na projeção final e se aproximar o máximo possível da realidade. Na análise de investimento, é fundamental o conhecimento não só de seus benefícios futuros esperados de caixa, mas também de sua distribuição ao longo da vida prevista do projeto. Por exemplo, considerar unicamente que determinado investimento propiciará, ao longo de cinco anos, resultado líquido total de caixa de R$10 milhões é insatisfatório para a análise. É imprescindível que se apure também como será este valor distribuído ao longo do tempo, ou seja, qual o fluxo de caixa previsto para cada ano do período. Oliveira (2013, p. 60), diz que o fluxo de caixa é um instrumento de gestão financeira que projeta para os períodos futuros todas as entradas e as saídas de recursos financeiros da empresa, indicando como será o saldo de caixa para o período projetado. Zdanowickz (2004, p. 54) também ressalta a necessidade de adoção dessa medida dentro da empresa, quando diz que: o fluxo de caixa é o instrumento essencial para a administração do disponível e sucesso da empresa em termos de planejamento e de controle financeiro. É o instrumento mais preciso e útil para levantamentos financeiros a curto e longo prazo. Os investimentos são avaliados com base em sua capacidade de gerarem resultados de caixa no futuro. A aceitação de uma proposta de investimento promove alterações nos fluxos de caixa esperados da empresa, podendo realizar criação ou destruição de valor. Os fluxos de caixa devem ser estimados, constituindo-se nas informações básicas de avaliação econômica de investimentos. O fluxo de caixa é mensurado de acordo com as efetivas movimentações de todas as entradas e saídas de fundos da empresa devendo, para análise de investimentos, serem dimensionadas todas as movimentações operacionais efetivas de caixa associadas a cada alternativa de investimento em consideração. Para Assaf Neto e Lima (2014) a regra básica descrita é que todo projeto de investimento deve ser avaliado em termos de fluxos de caixa, e não com base nos lucros contábeis. Essa escolha tem sua razão de ser, uma vez que é por

17 15 meio dos resultados de caixa que a empresa assume efetiva capacidade de pagamento e reaplicação dos benefícios gerados na decisão de investimentos. É mediante os fluxos de caixa, e não dos lucros, que se mede o potencial efetivo da empresa em implementar suas decisões financeiras fundamentais: investimento, financiamento e distribuição de dividendos. Contudo, a utilização do fluxo de caixa em uma empresa por si só não garante o sucesso em sua área financeira e como forma consequente de todas as outras, mas é o primeiro passo para a correta avaliação da situação real de seus ativos financeiros, conforme dizem Dahmer e Casturino (2013, p. 03): Não se pretende dizer que o orçamento e o planejamento, bem como a implantação do Fluxo de Caixa numa organização, eliminarão as dificuldades financeiras de uma empresa. Certamente a visualização das entradas e saídas futuras de caixa permitirão antecipar a decisão de alocação de recursos. Portanto, as empresas que adotarem o fluxo de caixa podem facilitar e organizar seus dados em relação a recebimentos e pagamentos, visando um equilíbrio financeiro. Há também algumas limitações quanto à utilização do fluxo de caixa, conforme dizem Rosa e Silva (2002, p. 03): A incapacidade de fornecer informações precisas sobre o lucro e sobre os custos dos produtos da empresa. Isto porque as apurações e demonstrações são realizadas pelo regime de caixa e não pelo regime de competência. Tendo isso em mente, pode-se observar que o enfoque do fluxo de caixa está num ambiente que vai além da correta estruturação de entradas e saídas, mas que também pode ser utilizado como uma ferramenta que leva em conta sua relação com os stakeholders da empresa, no que diz respeito à necessidade, imediata ou futura, de possíveis empréstimos bancários e/ou financiamentos de terceiros. Piveta (2005, p. 05) é um dos autores que ressaltam que muitas instituições de crédito exigem a sua apresentação antes de concederem empréstimos ou financiamentos a seus clientes. Assim, observa-se que as demonstrações contábeis obrigatórias para fins de fiscalização, como o Balanço Patrimonial e a Demonstração de Resultados do Exercício (DRE), mostram apenas a situação da microempresa em um determinado momento - geralmente a situação contábil na data de fechamento do exercício - o que de certa maneira pode mascarar a informação correta da

18 16 atual situação de seus direitos e obrigações; o fluxo de caixa por outro lado é uma ferramenta dinâmica que classifica e organiza as entradas e saídas dos recursos financeiros que tenham ocorrido em um determinado intervalo de tempo. (PIVETTA, 2005, p 02). 2.2 MÉTODOS DE AVALIAÇÃO ECONÔMICA E METODOLÓGICA DE INVESTIMENTOS As decisões de investimento envolvem a elaboração, avaliação e seleção de propostas de aplicações de capital efetuadas com o objetivo, normalmente de médio e longo prazos, de produzir determinado retorno aos proprietários de ativos. Sobral e Peci (2014) definem que uma das decisões mais importantes de um administrador financeiro diz respeito ao investimento de capital. Por ser uma das alavancas fundamentais do crescimento das empresas, as decisões de investimento devem ser consideradas no âmbito da estratégia global da empresa. A ação de investir consiste em um dispêndio de recursos financeiros na aquisição de ativos permanentes, tendo em vista a obtenção de benefícios econômicos futuros. Os mesmos autores complementam afirmando que: Essas decisões são muito importantes porque definem o rumo estratégico da empresa, e seus resultados se farão sentir por muitos anos. Um investimento de capital bem-sucedido gerará fluxos de caixa futuros que contribuirão para melhorar o desempenho financeiro da empresa no longo prazo. No entanto, um investimento malsucedido pode prejudicar o equilíbrio financeiro e a capacidade competitiva da empresa, além de reduzir a flexibilidade dos dirigentes. Diante da importância dessas decisões, é necessário um processo específico para determinar onde, quando e quanto investir. (SOBRAL e PECI, 2014, p. 572). Em verdade, são os investimentos fixos nas operações que definem o futuro de uma empresa, sua viabilidade e competitividade. São aplicações geralmente de longo prazo e, uma vez realizado o investimento, torna-se difícil reverter a decisão. O objetivo é selecionar, entre as oportunidades disponíveis de investimentos, aquelas que mostram viabilidade econômica, que agregam valor aos acionistas.

19 17 Mais rigorosamente, um investimento somente é atraente quando criar valor aos seus proprietários. Podem ser identificadas várias decisões empresariais que se incorporam a um processo de investimento de capital, podendo-se citar, entre outras, as decisões de substituição de ativos, de ampliação de capacidade produtiva, de lançamento de novos produtos, etc. Assaf Neto e Lima (2014) ressaltam que basicamente um processo de avaliação e seleção de alternativas de investimento de capital envolve os seguintes aspectos básicos de estudo: a) Dimensionamento dos resultados (fluxos) de caixa de cada proposta de investimento gerada; b) Avaliação econômica dos fluxos de caixa com base a aplicação de técnicas de análise de investimentos; c) Definição de taxa de retorno exigida pelos proprietários de capital (credores e acionistas) e sua aplicação para o critério de aceitação de projetos de investimento; d) Introdução do risco no processo de avaliação de investimentos. Outra fase das decisões de investimento de longo prazo consiste na utilização de métodos de avaliação econômica, com o objetivo de se apurar os resultados e atratividade das aplicações de capital. As propostas de investimentos, para serem aceitas, devem oferecer um retorno mínimo definido pela empresa. A abordagem consiste em selecionar propostas que atendam ao critério mínimo de retorno estabelecido: O retorno esperado é um dos principais fatores de atratividade de negócios. Ele varia intensamente de um setor para outro e de época para época. O acirramento da concorrência, o lançamento de produtos substitutos, as mudanças de hábitos da sociedade, a entrada no mercado de novos concorrentes com tecnologias de processo mais avançadas, as barreiras de entrada e de saída são, todos fatores determinantes do retorno de investimentos. E, como sua evolução futura é incerta, há sempre o risco de os retornos efetivos não corresponderem aos fluxos projetado. (ROSSETI, 2011, p. 763). E o mesmo autor complementa ainda afirmando que os projetos de investimento só se realizarão se, e somente se, a eficiência marginal do capital superar as taxas de juros praticadas no mercado financeiro (ROSSETI, 2011).

20 18 As propostas de investimentos aceitáveis podem ser classificadas ainda segundo alguma medida estabelecida pela empresa, como rentabilidade, riqueza criada, etc. A de melhor resultado é classificada em primeiro lugar, seguida das demais, até atingir a de mais baixo resultado em último. Para determinar o investimento a ser realizado é necessário a demonstração, através de ferramentas financeiras, que comprovem o que o administrador está dizendo, não basta afirmar que se o investimento é viável ou não, é necessário comprová-lo. Para Assaf Neto e Lima (2014), deve ser levado em consideração o fluxo de caixa descontado como método quantitativo de análise econômica de investimentos, em razão do maior rigor conceitual e da importância para as decisões de longo prazo. Os métodos que o compõem são: Taxa Interna de Retorno (TIR) e Valor Presente Líquido (VPL), cada instrumento possui suas respectivas particularidades. Em geral, as empresas não dispõem de recursos suficientes para implementar todos os projetos considerados viáveis. Assim, vários métodos de avaliação permitem classificar os projetos a fim de auxiliar o processo decisório. O VPL representa o valor monetário corrente do projeto e é calculado pela diferença entre o valor descontado do fluxo de caixa para a data do investimento inicial e o valor do investimento inicial de um projeto. Na prática, o VPL mede a variação do valor da empresa resultante do investimento. A princípio, todos os projetos que apresentam VPL maior ou igual a 0 podem ser aceitos, pois geram retorno igual ou maior que o custo de capital. Um projeto com o VPL negativo é inferior a seu custo de capital e deixa de ser atrativo. O VPL pode ser calculado por meio da seguinte equação: VPL = I ( + FC, 1 + i + FC / 1 + i / + + FC i 1 Em que, VPL = Valor presente líquido do fluxo de caixa I 0. = Investimento inicial do projeto FC = Fluxo de caixa projetados para cada período a partir das estimativas de retorno do investimento

21 19 i = Taxa mínima de atratividade, correspondente ao custo de capital n = Número de períodos A TIR representa a taxa de desconto que iguala o valor presente do fluxo de caixa ao valor do investimento inicial de um projeto e está diretamente relacionada com o método do VPL. Se utilizar a TIR para descontar o fluxo de caixa, o VPL de um projeto se iguala a zero. A taxa interna de retorno pode ser calculada com o emprego da seguinte equação: VPL = I ( + FC, 1 + i + FC / 1 + i / + + FC i 1 = 0 Além disso, ela pode ser encontrada por meio de taxas aleatórias ou com o emprego de uma calculadora financeira. Um projeto somente é atrativo quando a TIR for maior ou igual que o custo de capital. Com uma TIR menor, o investimento deixa de ser atrativo. Enquanto o cálculo do VPL depende de uma taxa de desconto externa ao projeto, o cálculo da TIR não exige, a priori, a escolha da taxa de desconto. Em vez disso, procura determinar a taxa de rentabilidade relativa ao projeto. No entanto, a avaliação do projeto com base na TIR é feita comparando-se o resultado obtido com uma taxa de desconto que reflita o risco do projeto de investimento. Apesar de não ser utilizada no cálculo, essa taxa de desconto é indispensável para avaliar se o investimento adicionará valor à empresa. É necessário cuidado ao utilizar a TIR para comparar diferentes projetos, pois nesses casos, a TIR pode produzir resultados pouco consistentes. Assim, o VPL é mais indicado para a comparação de diferentes projetos de investimento. Naturalmente muitos outros métodos são sugeridos na literatura, porém considerou-se que esses modelos servem como um bom parâmetro para a proposta de melhoria que seguirá neste trabalho.

22 20 3 ANÁLISE DE INVESTIMENTO: O CASO DE UMA MICROEMPRESA DE SÃO CARLOS O presente estudo de caso teve como base em uma empresa cuja razão social e atual localização, a pedido de seus sócios, serão omitidas em sua descrição, sendo apenas caracterizada como uma microempresa do setor de transportes. Empresa, de agora em diante chamada de TrasRápido ME, atuante no setor de serviços, exerce atividades relacionadas a transporte. Há o envolvimento, de alguma forma, dos fundadores com a atividade fim há mais de uma década. Com passar do tempo, a TransRápido ME foi se adaptando ao mercado e às necessidades apresentadas. Há 8 anos a empresa era formalizada, porém, de acordo com os fundadores, devido aos custos gerados em decorrência da formalização e também por preferências dos clientes a empresa foi encerrada e a atividade passou a ser feita de forma autônoma por 7 anos pelos criadores da companhia. Posteriormente, com o aquecimento do mercado e a possibilidade de expansão das atividades por parte da empresa, houve novamente a necessidade da abertura de um novo CNPJ, já que essa foi a forma encontrada para continuar exercendo legalmente a atividade e contratar os funcionários que passaram a ser necessários. Atualmente, a empresa conta com o apoio de um escritório de contabilidade, 3 funcionários (motoristas) e um funcionário com funções e responsabilidades sobre as questões burocráticas que a empresa exige. 3.1 CARACTERIZAÇÃO DA EMPRESA A atividade de transporte e entrega é complexa e bastante ampla. Os motivos que levam a contratação de uma empresa em detrimento as demais, além do custo, estão no fato de gerarem valor para o cliente, e podem ser exemplificados como a forma de cumprir com o horário combinado de entrega, a quantidade acertada, com a parte burocrática em dia, equipamentos em perfeito funcionamento, entre outros. Somente desta forma uma empresa deste ramo conseguirá comercializar seus serviços. Sendo assim, para atender aos

23 21 requisitos é necessária adaptação dos processos internos, enfatizando a boa prática do mercado e o compromisso com a qualidade final do serviço. O ramo de atividade deste estudo, envolve uma segmentação onde os clientes (construtoras e pedreiras) são exigentes, visto que estes pretendem oferecer a seus clientes o melhor resultado possível, garantindo a satisfação destes. Entretanto, o custo com equipamentos, acessórios ou produtos auxiliares de tecnologia de ponta possui um alto valor de aquisição, o que leva a busca para garantir o melhor custo-benefício. Os equipamentos utilizados hoje pela empresa possuem avançada tecnologia empregada, com as quais é possível se obter um grande número de resultados satisfatórios. A empresa se destaca na região de atuação e seus serviços são vistos dentre os mais eficazes, considerando os resultados esperados. Para manter-se competitiva no mercado a empresa deve estar constantemente inovando e incorporando novas tecnologias em seus produtos, o que consequentemente leva a uma busca por melhorias nos seus processos. 3.2 ANÁLISE DE VIABILIDADE ECONÔMICA DO INVESTIMENTO O investimento a ser feito é da aquisição de um novo caminhão e todos os recursos adicionais exigidos por ele, a fim de integrá-lo à frota da empresa. Quanto aos custos com equipamentos, fez-se necessário uma pesquisa de mercado. Um caminhão novo, retirado da concessionária e adequado para as atividades da empresa, tem o custo de R$ ,00 somente o cavalo mecânico (conjunto monolítico formado por cabine, motor e rodas de tração do caminhão, pode ser engatado em vários tipos de carretas e semi-reboques para o transporte). Porém, ainda há os custos acarretados que devem ser considerados para se ter o novo equipamento: o custo com o semi-reboque caçamba (R$ ,00), licenciamento, seguro, acessórios, entre outros, o valor final é da ordem de R$ ,00. É importante salientar que a Receita Federal define contabilmente a depreciação gerada para caminhões do tipo fora-de-estrada a uma taxa linear de 25% ao ano, portanto em um prazo de 4 anos (BRASIL, 2015). Ainda, de acordo com a Receita Federal, são considerados fora-de-estrada os caminhões construídos especialmente para serviços pesados, destinados ao transporte de

24 22 minérios, pedras, terras com pedras e materiais semelhantes, utilizando dentro dos limites das obras ou minas (BRASIL, 2015). A princípio, a empresa não possui o valor total para desembolsar na aquisição do equipamento e, portanto, a ideia é que o equipamento se pague com as próprias receitas geradas por ele, dessa forma, há ainda os custos de financiamentos gerados por essa decisão. Contudo, por exigências legais, é necessário o desembolso de, no mínimo, 10% na forma de entrada do negócio para se obter o financiamento junto a instituições financeiras e ser apto a se enquadrar em programas específicos de financiamento, nesse caso o Financiamento de Máquinas e Equipamentos (FINAME), tendo como objetivo conseguir juros menores de mercado, resultando em taxa de 1,7% ao mês. Na parte operacional, a empresa tem como principal cliente hoje uma construtora, que necessita do transporte de matérias-primas na média de 60 fretes por mês para uma determinada obra, a um preço de R$12,00 por tonelada transportada. Atualmente os custos diretos da transportadora com essa obra é com o combustível (R$2,95/litro), pedágio (R$12,00 o trecho), imposto (11% de reconhecimento de frete) e mão-de-obra do motorista (R$66,00 por frete). O consumo médio de combustível do conjunto é de 2,02km/litro e possui capacidade de carga de 29 toneladas por viagem. Para esta obra, o percurso percorrido é de 70 km o trecho. Embora a empresa não possua sob seu domínio registrados todos os dados e valores, é necessário levantar mais alguns custos para a análise de viabilidade, a fim de que se torne o mais próximo possível da realidade da empresa. Tais valores são baseados em estimativas de mercado, são os custos fixos mensais e os outros custos por quilômetro rodado, que estão representados nas tabelas 1 e 2: Tabela 1- Custos fixos mensais Elementos de custos fixos mensais Valores (R$) Depreciação do veículo 7.187,50 Licenciamento, seguro obrigatório e IPVA 551,13 Seguro do casco 1.148,30 Total de custos 8.886,93 Fonte: próprio autor

25 23 Tabela 2 - Outros custos por km Outros custos por km Valores (R$) Manutenção 0,321 Pneus, câmaras e recapagens 0,237 Arla 32 0,031 Óleo de cárter 0,019 Lavagens e graxas 0,238 Total de custos 0,846 Fonte: pesquisa de mercado Essas informações possibilitam projetar um fluxo de caixa. Essa ferramenta apresenta valores a pagar ou a receber ao longo do tempo. É uma forma simples de esquematizar valores projetados para o futuro, o que facilita o planejamento financeiro empresarial. 3.3 PROJEÇÃO DE FLUXO DE CAIXA: CONSTRUÇÃO DE CENÁRIOS PARA ANÁLISE DE INVESTIMENTO Conforme relatado na metodologia, esse trabalho se apoiará na ferramenta fluxo de caixa projetado (orçamento de caixa) para análise de investimento da compra de um novo caminhão para a empresa. A fim de ser mais assertivo na previsão financeira, será realizado fluxos de caixa para 3 cenários distintos: Cenário 1: Levará em consideração as condições atuais de mercado, com os dados fielmente ao que foram coletados junto à empresa. Cenário 2: Com uma análise otimista de longo prazo, onde as receitas aumentarão 10% e os custos 5% além de aumento de 30% a quantidade de fretes a serem realizados. Cenário 3: Considera uma degradação no mercado, com os custos aumentando 10% e as receitas apenas 5%. É importante salientar que os fluxos de caixa são anuais e será realizado enquanto houver depreciação do equipamento, ou seja, por 4 anos.

26 Cenário 1 Neste cenário considera-se os dados fielmente ao que foram coletados na empresa. Para se chegar ao fluxo de caixa deve-se partir do DRE com as informações já fornecidas anteriormente. Tem-se, portanto, a tabela 3: 140km (distância frete ida e volta) x 60 (frete/mês) = 8400km/mês Receitas e Despesas no período (+) Receita Operacional Bruta Valores (R$) ,00 (-) Custo Fixo ,93 Tabela 3- DRE mensal Descrição da formação dos valores R$12 (frete/ton.) x 29 (capacidade de carga) x 60 (frete/mês) Depreciação do veículo - R$7.187,50 Licenciamento, seguro obrigatório e IPVA - R$551,13 Seguro do Casco - R$1.148,30 R$66,00 (mão de obra) x 60 (frete/mês) = R$3960,00 11% reconhecimento de frete = R$2296,80 (-) Custo Variável ,53 (=) Lucro Bruto (-) Despesas Operacionais (=) Lucro Operacional (-) Despesas Financeiras (=) Lucro Líquido antes do IR Fonte: próprio autor ,03 Diesel = 8400 (distância) / 2,02 (autonomia) = 4158,42 x R$2,95 (preço/diesel) = R$12.267,33 Pedágio = R$24 (ida e volta) x 60 = R$1.440,00 R$0,846 (Outros custos por km) x 8400km/mês = R$7.106,40 0, ,03 0, , No entanto, para o primeiro ano de projeção é necessária uma ressalva, pois os custos com licenciamento, IPVA e seguro DPVAT já foram inclusos no investimento inicial porque são necessários para o funcionamento legal do

27 25 equipamento no momento da aquisição e, portanto, não serão diluídos ao longo do primeiro ano. Logo, baseado nesses dados, é suposto os dados encontrados na tabela 4 ao final do primeiro ano após o investimento ser implementado e estar em operação: Tabela 4 - DRE Ano base 1 Receitas e Despesas no período Valores (R$) (+) Receita Operacional Bruta ,00 (-) Custo Fixo ,00 (-) Custo Variável ,36 (=) Lucro Bruto ,36 (-) Despesas Operacionais 0,00 (=) Lucro Operacional ,36 (-) Despesas Financeiras 0,00 (=) Lucro Líquido antes do IR ,36 Fonte: próprio autor Vale destacar que as despesas operacionais não irão incrementar valor algum para a empresa, pois serão utilizados os mesmos recursos já existentes e em funcionamento na empresa e, portanto, não há valores a serem considerados. Também é necessário ressaltar que as despesas financeiras serão descartadas, por não surtirem efeito para a atividade fim deste projeto, pois seriam descontadas na DRE e acrescidas de volta na projeção de fluxo de caixa. Para realizar a projeção ao final do segundo ano é necessário levar em consideração a inflação para o período, que de acordo com a estimativa oficial do governo federal, o teto da meta é de 6,5% (BACEN, 2015). E agora incorporando os custos fixos com o licenciamento, seguro obrigatório e IPVA, os dados projetados são encontrados na tabela 5:

28 26 Tabela 5 - DRE Ano base 2 Receitas e Despesas no período Valores (R$) (+) Receita Operacional Bruta ,40 (-) Custo Fixo ,77 (-) Custo Variável ,57 (=) Lucro Bruto ,94 (-) Despesas Operacionais 0,00 (=) Lucro Operacional ,94 (-) Despesas Financeiras 0,00 (=) Lucro Líquido antes do IR ,94 Fonte: próprio autor O DRE no fim do terceiro ano foi estimado na maneira apresentada na tabela 6, também considerando a inflação em relação ao ano 2: Tabela 6 - DRE Ano base 3 Receitas e Despesas no período Valores (R$) (+) Receita Operacional Bruta ,42 (-) Custo Fixo ,72 (-) Custo Variável ,49 (=) Lucro Bruto ,79 (-) Despesas Operacionais 0,00 (=) Lucro Operacional ,79 (-) Despesas Financeiras 0,00 (=) Lucro Líquido antes do IR ,79 Fonte: próprio autor Para o último ano de projeção para o cenário atual, foi estimado o DRE encontrado na tabela 7:

29 27 Tabela 7- DRE Ano base 4 Receitas e Despesas no período Valores (R$) (+) Receita Operacional Bruta ,86 (-) Custo Fixo ,34 (-) Custo Variável ,27 (=) Lucro Bruto ,75 (-) Despesas Operacionais 0,00 (=) Lucro Operacional ,75 (-) Despesas Financeiras 0,00 (=) Lucro Líquido antes do IR ,75 Fonte: próprio autor Com esses dados, é possível calcular o fluxo de caixa para o cenário atual. A fórmula pode ser representada pela seguinte equação: Fluxo de Caixa = Lucro Líquido antes do IR + Despesas não desembolsáveis (depreciação) + Despesas Financeiras. Tabela 8 - Fluxo de Caixa cenário base Ano 0 Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Investimento (R$) ,00 0,00 0,00 0,00 0,00 Lucro Operacional Líquido (R$) 0, , , , ,75 Depreciação (R$) 0, , , , ,00 Recuperação Fluxo de Caixa (R$) Fluxo de Caixa Operacional Líquido (R$) 0,00 0,00 0,00 0,00 0, , , , , ,75 Fonte: próprio autor Com esses valores, já é possível calcular a VPL e a TIR do projeto, para isso foi considerado a Taxa Mínima de Atratividade (TMA) do projeto de 18,15% 1 1 O custo de oportunidade da empresa foi calculado pelo método WACC. Calculou-se, inicialmente, o custo do capital próprio com base no rendimento líquido dos títulos públicos, sendo o valor de aproximadamente 10% ao ano. O custo do capital de terceiros foi estimado em 19,06%. Como a empresa irá utilizar 10% de capital próprio e 90% de capital de terceiros, o custo médio ponderado do capital (custo de oportunidade utilizado nas análises) é de 18,15% ao ano.

30 28 a.a., essa taxa reflete o custo médio ponderado de capital próprio e do capital de terceiros que irá financiar o projeto. VPL = I ( + FC, 1 + i + FC / 1 + i / + FC i 3 + FC i ,36 VPL = , , , / , VPL = ,51 Calculando a TIR: VPL = I ( + FC, 1 + i + FC / 1 + i / + FC i 3 + FC i 4 = ,36 VPL = , , = , / , Como todos os fluxos de caixa do projeto apresentaram valores negativos, não será possível calcular a Taxa Interna de Retorno do projeto Cenário 2 No cenário 2 será feita uma análise otimista de longo prazo, onde as receitas aumentarão 10% e os custos 5% além de aumento de 30% a quantidade de fretes realizado: As projeções podem ser encontradas nas tabelas de 9 a 12, em seus respectivos anos, considerando as mesmas premissas utilizadas no cenário 1:

31 29 Tabela 9 - DRE Ano otimista 1 Receitas e Despesas no período Valores (R$) (+) Receita Operacional Bruta ,80 (-) Custo Fixo ,44 (-) Custo Variável ,40 (=) Lucro Bruto ,04 (-) Despesas Operacionais 0,00 (=) Lucro Operacional ,04 (-) Despesas Financeiras 0,00 (=) Lucro Líquido antes do IR ,04 Fonte: próprio autor Tabela 10 - DRE Ano otimista 2 Receitas e Despesas no período Valores (R$) (+) Receita Operacional Bruta ,35 (-) Custo Fixo ,72 (-) Custo Variável ,87 (=) Lucro Bruto ,24 (-) Despesas Operacionais 0,00 (=) Lucro Operacional ,24 (-) Despesas Financeiras 0,00 (=) Lucro Líquido antes do IR ,24 Fonte: próprio autor Tabela 11 DRE Ano otimista 3 Receitas e Despesas no período Valores (R$) (+) Receita Operacional Bruta ,72 (-) Custo Fixo ,18 (-) Custo Variável ,06 (=) Lucro Bruto ,51 (-) Despesas Operacionais 0,00 (=) Lucro Operacional ,51 (-) Despesas Financeiras 0,00 (=) Lucro Líquido antes do IR ,51 Fonte: próprio autor

32 30 Tabela 12 DRE Ano otimista 4 Receitas e Despesas no período Valores (R$) (+) Receita Operacional Bruta ,32 (-) Custo Fixo ,00 (-) Custo Variável ,15 (=) Lucro Bruto ,83 (-) Despesas Operacionais 0,00 (=) Lucro Operacional ,83 (-) Despesas Financeiras 0,00 (=) Lucro Líquido antes do IR ,83 Fonte: próprio autor Por fim, tem-se o fluxo de caixa para o cenário otimista, encontrado na tabela 14 a seguir: Tabela 13 - Fluxo de Caixa cenário otimista Ano 0 Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Investimento (R$) ,00 0,00 0,00 0,00 0,00 Lucro Operacional Líquido (R$) 0, , , , ,83 Depreciação (R$) 0, , , , ,44 Recuperação Fluxo de Caixa (R$) Fluxo de Caixa Operacional Líquido (R$) 0,00 0,00 0,00 0,00 0, , , , , ,39 Fonte: próprio autor Calculando VPL e a TIR do projeto, considerando a TMA de 18,15% a.a., se tem os seguintes resultados: VPL = I ( + FC, 1 + i + FC / 1 + i / + FC i 3 + FC i ,60 VPL = , , , / , VPL = ,08

33 31 Calculando a TIR: VPL = I ( + FC, 1 + i + FC / 1 + i / + FC i 3 + FC i 4 = 0 VPL = , , , = , / , Como todos os fluxos de caixa do projeto apresentaram valores negativos, também não será possível calcular a Taxa Interna de Retorno do projeto Cenário 3 Este cenário considera uma degradação no mercado, com os custos aumentando 10% e as receitas apenas 5%: Como o cálculo com o cenário base, levando em conta os dados do mercado atual, já tiveram resultados negativos, não é necessário fazer a avaliação no caso de um cenário pessimista, onde os gastos serão ainda maiores que no cenário base para saber que o resultado acarretará também na inviabilidade econômica. 3.4 ANÁLISE DA VIABILIDADE ECONÔMICA DO PROJETO Como mostrado com os resultados obtidos no cenário 1 e 2, apenas com o resultado do VPL, que representa a diferença entre o capital investido e as entradas líquidas trazidas a valor presente, dessa forma, pelo ponto de vista exclusivamente econômico e isolado, o investimento não é lucrativo para a empresa, pois com o VPL negativo os custos com o projeto são inferiores a seu custo de capital, demonstrando assim que o projeto é economicamente inviável. Em relação a TIR, não foi possível efetuar o cálculo, pois para isso é necessário ao menos um resultado de fluxo de caixa positivo, o que não ocorreu em nenhum dos resultados.

34 32 4 CONSIDERAÇÕES FINAIS A proposta deste trabalho foi demonstrar, através de um estudo de caso de uma microempresa do setor de transportes, uma forma de propor a estruturação dos investimentos a serem realizados, tentando assim antecipar a viabilidade econômica considerando as variáveis previamente definidas. Também foi exemplificados algumas ferramentas que auxiliam nessa tomada de decisão, bem como que fossem aprofundados os conhecimentos do pesquisador ao tema, visando aplicação. Considera-se assim que os objetivos propostos foram atendidos, mas que, por se tratar de um tema complexo, muito mais ainda poderá ser realizado em pesquisas futuras. Observou-se ainda que com a correta estruturação de um projeto de investimento é possível que a empresa tenha mais informações e que isso contribua com um melhor planejamento e controle de seus recursos. Após a revisão bibliográfica, bem como a descrição do atual processo de decisão de investimento, ficam claros alguns pontos possíveis de mudança para um melhor aproveitamento do capital a ser investido. Na presente pesquisa, foi apresentada uma sugestão para auxiliar na decisão de tomada de investimento pela microempresa, servindo assim de grande valia para o seu curto prazo, pois atualmente não utiliza nenhuma técnica na definição destes conceitos. Conforme observações feitas pelo pesquisador na empresa, dividir o custo total de mão de obra pela média total de fretes dos últimos meses talvez não seja o modo mais eficiente de aferição destes custos. A fim de garantir um melhor meio de custeamento, a empresa deve estabelecer o custo de mão-de-obra como mensal, caracterizando-a como custo fixo, pois da maneira que trata a informação atualmente pode haver uma sequência de meses com maior ou menor quantidade de fretes, o que acaba não refletindo fielmente o quanto a mão-de-obra efetivamente custou. Logo, uma mudança no método de custeamento é o primeiro passo para a melhoria do processo. Também é importante frisar quanto aos resultados obtidos, não há geração de fluxo de caixa positivo para o investimento pensado no cenário positivo imaginado tampouco para o cenário base. Com a análise dos dados é possível

35 33 notar que isso ocorre porque os custos variáveis são muito altos, ou seja, mesmo diluindo o custo fixo com mais trabalho, otimizando os recursos, a empresa não consegue pagar os próprios gastos acarretados no serviço. Sugere-se, portanto, um planejamento na empresa para a diminuição destes custos.

36 34 5 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICA ASSAF NETO, Alexandre; LIMA, Fabiano Guasti. Curso de administração financeira. 3 ed. São Paulo: Atlas BANCO CENTRAL DO BRASIL (Bacen). Metas para Inflação. Disponível em < Acesso em 15.out BRASIL. Ministério da Fazenda. Secretaria da Receita Federal do Brasil. Disponível em: < 0a473.htm>. Acesso em 17.out DAHMER, Laércio; CASTURINO, Vandersézar. Fluxo de Caixa como ferramenta de gestão financeira para microempresa. Revista Contabilidade & Amazônia, GIL, Antônio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa - 4. ed. - São Paulo: Atlas, IBGE. De 694,5 mil empresas que nasceram em 2009, 47,5% continuaram em Disponível em: < sas_que_nasceram_em_2009_475_continuaram_em_2013&edt=22&id= > Acesso em 23.set IBGE. No brasil, quase metade das empresas fecha em 3 anos, diz IBGE. Disponível em: < noticias/redacao/2012/08/27/no-brasil-quase-metade-das-empresas-fecha-em- 3-anos-diz-ibge.jhtm> Acesso em 27.ABR LIMA, Renato. A importância do planejamento na gestão empresarial. Disponível em: < Acesso em 6.mai LEHFELD, Neide Aparecida de Souza; BARROS, AJS. Fundamentos de Metodologia Científica: um guia para a iniciação científica. São Paulo: Makron, MEGLIORINI, Evandir; VALLIN, Marco Aurélio. Administração Financeira: Uma abordagem brasileira. 2 ed. São Paulo: Pearson MICHEL, Maria Helena. Metodologia e pesquisa científica em ciências sociais: um guia prático para acompanhamento da disciplina e elaboração de trabalhos monográficos. São Paulo: Atlas, MEDEIROS, Leticia. Quatro em cada dez empresas fecham após os dois primeiros anos: Letícia Medeiros explica o porquê. Disponível em: < Acesso em 27.abr NETO, Alvim Antônio de Oliveira. Metodologia da Pesquisa Científica: guia

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