O MÉTODO PILATES APLICADO EM BAILARINOS CLÁSSICOS PARA GANHO DE FLEXIBILIDADE E FORÇA MUSCULAR

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1 O MÉTODO PILATES APLICADO EM BAILARINOS CLÁSSICOS PARA GANHO DE FLEXIBILIDADE E FORÇA MUSCULAR THE PILATES METHOD USED IN CLASSICAL DANCERS TO GAIN FLEXIBILITY AND MUSCLE STRENGTH Márlon da Cunha Leitão Graduando em fisioterapia na Faculdade Cathedral, cursando educação física, bailarino clássico, professor de dança, instrutor de Pilates. marlonleitao@oi.com.br Boa Vista- Roraima. Alenuska Eudócia de Araújo Silva Graduando em fisioterapia na Faculdade Cathedral, cursando pós-graduação em fisiologia do exercício, técnica em enfermagem. alenuskaeudociafisio@hotmail.com Boa Vista Roraima. Denise Rasia Orientadora, fisioterapeuta, mestre em ergonomia, docente do curso de fisioterapia da Faculdade Cathedral. deniserasia@gmail.com Boa Vista Roraima. RESUMO Introdução: o presente artigo de revisão apresenta o ganho de flexibilidade e força muscular que os bailarinos clássicos podem adquirir através da prática do método Pilates, criado e desenvolvido por Joseph Humbertus Pilates, que deu inicio ao seu método de condicionamento físico e mental tendo uma boa aceitação entre a comunidade de dança, tornando-se parte integral na rotina de treinamento de bailarinos. Objetivo: provar através de revisão da literatura que o método Pilates é capaz de gerar flexibilidade e força muscular em bailarinos clássicos, incentivando esses bailarinos a complementarem sua rotina de treinamento com a prática do método Pilates. Metodologia: este artigo de revisão utilizou livros com os conceitos chave: flexibilidade e força muscular e artigos científicos em inglês e português, publicados no período de , referentes ao método Pilates e ao balé clássico. Resultados e discussão: através de estudos realizados com bailarinos e com outras populações o método Pilates visa trabalhar a flexibilidade e força muscular além de gerar capacidade funcional ao corpo do bailarino. Conclusão: o método Pilates aplicado em bailarinos clássicos é uma ferramenta promissora para gerar efeitos positivos na flexibilidade e na força muscular. Palavras-chave: Pilates. Bailarinos. Flexibilidade. Força. ABSTRACT Introduction: this review article presents the gain flexibility and muscle strength that classical dancers can acquire through the practice of Pilates, created and developed by Joseph Humbertus Pilates, which began her method of physical and mental conditioning with a good acceptance among the dance community, becoming an integral part of the routine training of dancers. Objective: prove through the literature review that the Pilates method is able to generate flexibility and muscle strength in classical dancers, encouraging these dancers to complement your training routine with the practice of Pilates. Methodology: this review article used books with key concepts: flexibility and muscle strength and scientific articles in English and Portuguese, published in the period , relating to Pilates and ballet. Results and discussion: through studies of dancers and other populations Pilates aims to work flexibility and muscle strength and generate functional capacity dancer's body. Conclusion: the Pilates method applied to classical dancers is a promising tool to generate positive effects on flexibility and muscle strength. Keywords: Pilates. Dancers. Flexibility. Force.

2 INTRODUÇÃO O presente artigo de revisão apresenta o ganho de flexibilidade e força muscular que os bailarinos clássicos podem adquirir através da prática do método Pilates, criado e desenvolvido por Joseph Humbertus Pilates que nasceu no ano de 1880 em Desseldorf Alemanha, teve vários problemas de saúde, que o levou a praticar inúmeras atividades físicas. No inicio da primeira guerra mundial Joseph Pilates e outros alemães ficaram detidos durante um ano, ele passou a aplicar seu método nos internos, onde relacionou a respiração que os orientais utilizavam nas lutas para ter maior estabilidade da região do centro corporal, resultando em maior liberdade de movimentos nos membros superiores e inferiores. Os internos que praticavam o método, se tornaram mais fortes pelo desenvolvimento da musculatura e não foram contaminados pela epidemia. Ainda em confinamento, trabalhou como enfermeiro voluntário, passando a utilizar as molas das macas hospitalares com os pacientes, facilitando a reabilitação dos mesmos. No ano de 1926, ele e sua esposa, migraram para Nova York, onde fundou seu primeiro estúdio, dando inicio ao seu método de condicionamento físico e mental chamando-o de contrologia, porém, seu trabalho só teve repercussão a partir dos anos 40, seu método foi muito bem aceito entre a comunidade de dança, tornando-se parte integral na rotina de treinamentos de bailarinos. Em 1967, aos 87 anos de idade, faleceu por insuficiência respiratória, sem deixar herdeiros. Muitos dos alunos de Joseph abriram seus próprios estúdios e difundiram sua técnica, fazendo também importantes contribuições para o desenvolvimento e aprimoramento do método Pilates (MESOSPILATES, 2011). A dança foi criada através da cultura da humanidade e está vinculada ás possibilidades de expressão dos seres humanos, as danças estavam presentes em varias ocasiões como nos bailes da corte, nos banquetes, casamentos, vitórias em guerra e alianças políticas. Já o balé clássico é resultado da transformação das danças primitivas, passando a ser uma dança formada por passos, ligações e gestos previamente elaborados, criados a partir das danças da corte e de outras interferências. O balé se subdivide em diferentes estilos, o clássico, o romântico e o neoclássico (AMARAL, 2009). As aulas e os ensaios fazem parte da rotina de treinamento dos bailarinos, que buscam constantemente adquirir habilidades técnicas e corporais especificas que a dança exige. A busca por adquirir um desempenho de qualidade direciona o bailarino ao método

3 Pilates, que é capaz de gerar duas habilidades importantes e indispensáveis para seu desempenho técnico, a flexibilidade e a força muscular. O encontro do bailarino clássico com a prática do método Pilates, como uma atividade complementar, poderá proporcionar muitos benefícios como, o ganho de flexibilidade e força muscular, gerando no bailarino um desempenho técnico de alto nível. Este artigo de revisão apresenta as características, conceitos e princípios do método Pilates e do balé clássico, abordando aspectos da flexibilidade e força muscular, que podem ser adquiridos através da prática do método Pilates, gerando uma ligação entre as duas técnicas, incentivando os bailarinos e profissionais da área da dança a complementarem sua rotina de treinamento com a prática do método Pilates. A dança, em especifico, o balé clássico, é uma forma de arte em que seus praticantes precisam desenvolver várias habilidades físicas, pois para um bailarino alcançar performances de alta qualidade é necessário adquirir capacidades técnicas, atléticas e estéticas para que seus movimentos fluam de forma controlada, de maneira correta e sem esforço aparente. Para isso é necessário complementar seu programa de treinamento com um método que mantenha as características e os princípios técnicos necessários para gerar efeitos positivos sobre o seu desempenho técnico (AMORIM, 2011). O balé não é esporte, no entanto, os bailarinos podem ser considerados atletas que utilizam seus corpos como instrumentos de arte, por isso devem ser condicionados e treinados como tais (WOSNIAK, 2004). Assim chega-se ao método Pilates que foi desenvolvido para os interesses relativos à saúde e divulgado quase que exclusivamente para os bailarinos, com a finalidade de melhorar o desempenho físico associado a suas práticas (PAULA, 2013). O MÉTODO PILATES O Método Pilates, é um programa de condicionamento físico e mental no qual o praticante, com auxílio de aparelhos com sistema de molas e exercícios de solo, exercita força, flexibilidade e resistência (FRIEDRICH, 2008). Era denominada contrologia porque é a ciência e a arte de coordenar o desenvolvimento do corpo, mente e espírito, através do controle consciente de todos os movimentos musculares do corpo (MESOSPILATES, 2011). A concentração é fundamental para que o praticante possa distinguir e comandar harmonicamente cada movimento do corpo, através da ação constante da mente (FRIEDRICH, 2008).

4 As principais características do método Pilates são os movimentos em cadeia fechada que recrutam vários músculos, onde o segmento distal permanece fixo e os segmentos proximais se movem, movimentos em cadeia aberta que recrutam músculos isolados onde o segmento distal está livre para se mover enquanto os segmentos proximais permanecem fixos (LYNN, 2003), movimentos em cadeia mista porque na pratica é impossível isolar apenas um músculo, porem é possível contrair um músculo anterior e alongar um posterior, a assistência que se da através das molas conectadas aos aparelhos, auxiliando nos movimentos (MESOSPILATES, 2011) e a resistência que acontece pelo trabalho simultâneo de vários músculos e a constante mudança dos movimentos, desenvolvendo a resistência muscular (FRIEDRICH, 2008). Os princípios do método Pilates são controle motor através do discernimento dos movimentos corporais e das transições deles, que devem acontecer de forma consciente e coordenada, gerando consciência corporal e autoconhecimento (PIRES et al., 2005). O alinhamento corporal é influenciado pela pelve, a chave do equilíbrio e uma das principais partes do alinhamento correto que juntamente com a cervical, deve ser mantida na posição neutra, ou seja, nem em anteversão e nem em retroversão, para que as estruturas osteoligamentares compostas por ligamentos e ossos ofereçam resistência interna mínima, gerando controle do movimento inter segmentar com maior estabilidade espinhal, os movimentos realizados fora da posição neutra são restritos e limitados por ligamentos, a postura e o alinhamento ideais possibilitam a eficiência neuromuscular máxima (MESOSPILATES, 2011). O power house ou cinturão estabilizador é sinônimo de casa de força ou centro de força, tem relação direta com os músculos abdominais, reto abdominal, oblíquo interno e externo, transverso do abdômen e outros, estabelecidos na região central do corpo como glúteos e para vertebrais lombares que por suas posições anatômicas, formam um tipo de cinturão ao redor da coluna, responsáveis pela estabilização estática e dinâmica do corpo (COMUNELLO, 2011). Este centro de força gera estabilização do tronco, manutenção da postura correta e menor gasto energético durante os movimentos diminuindo o risco de lesões (PIRES, 2005). A respiração é importante para garantir a eficácia do método, deve estar presente durante os movimentos acontecendo de forma sincronizada, a inspiração e expiração completa aumentam a capacidade pulmonar, melhorando a oxigenação e o movimento. A inspiração ocorre na preparação do movimento facilitando a extensão e a expiração ocorre enquanto executa-se o movimento facilitando a flexão (MESOSPILATES, 2011; TRIBASTONE, 2001). A precisão está relacionada aos movimentos que devem ser

5 realizados de forma consciente, através da aquisição de coordenação e controle para executar movimentos perfeitos (PAULA, 2013), consiste no refinamento do controle e equilíbrio dos diferentes músculos envolvidos no movimento (PIRES, 2005). A fluidez refere- se a um padrão de movimentos graciosos e harmônicos que evitam movimentos mecânicos (FRIEDRICH, 2008) gerando movimentos com ritmo que possibilitem a passagem de um exercício para o outro sem interrupções (PAULA, 2013). Durante a execução de cada exercício deve-se respeitar a fluidez, a leveza e a harmonia, sendo realizados de forma controlada e contínua, absorvendo os impactos do corpo (COMUNELLO, 2011). Os exercícios do método Pilates podem ser realizados nos aparelhos desenvolvidos pelo próprio Joseph, ou em solo chamados de mat ou matclass utilizando os princípios do método. Os exercícios realizados em solo utilizam o peso corporal e a força da gravidade como fatores de resistência, podem ser utilizados acessórios como bolas suíças, elásticos, borrachas e halteres (COMUNELLO, 2011). Os exercícios realizados nos aparelhos envolvem uma larga possibilidade de movimentos, a intensidade é fornecida através das molas, que geram resistência e oferecem assistência aos movimentos, sendo utilizadas como uma forma de cinesioterapia mecânica resistida, cujo objetivo é aumentar força, potência muscular e resistência à fadiga (COMUNELLO, 2011). As molas apresentam características variadas como curtas ou longas, leves ou pesadas e com alterações no calibre do fio de aço (MESOSPILATES, 2011). Dessa forma pode ocorrer uma evolução do praticante, à medida que se aperfeiçoa visando alcançar a posição de máximo esforço e eficiência nos exercícios (COMUNELLO, 2011). Os aparelhos utilizados no método Pilates são o reformer que foi o primeiro equipamento construído por Pilates, em forma de cama, é composto por um carrinho deslizante, molas e cordas (PIRES, 2005). É o mais completo, pois oferece varias possibilidades de exercícios (MESOSPILATES, 2011). Wunda Chair um aparelho em forma de cadeira que possui molas de mesma intensidade, pedal e três pares de parafusos em escalas como alavancas, favorecendo o controle da carga, possibilitando uma vasta aplicabilidade de exercícios e estímulos proprioceptivos (PAULA, 2013). Lader Barrel é um aparelho de degraus dispostos como em um espaldar com uma meia lua fixa a frente (PIRES, 2005) é o único aparelho que não possui molas, excelente na realização de estiramentos e para ativação dos músculos estabilizadores globais (MESOSPILATES, 2011). Cadillac possui duas barras de ferro fixas a um colchão, barra de trapézio, duas barras móveis, uma vertical e outra horizontal, e é utilizado para os exercícios aéreos. Wall Unit é um aparelho de ferro fixo na

6 parede, com um colchão, contém molas, barra móvel, cinto de segurança e ganchos (PIRES, 2005). O BALÉ CLÁSSICO Balé, ballet ou balê é uma palavra francesa derivada do italiano ballare que quer dizer dançar ou bailar surgiu pelo aprimoramento dos passos realizados pelos mestres da dança. No século XVII, foram estabelecidas as cinco posições básicas dos pés, por Pierre Beauchamps. No ano de 1700 Raoul Auger Feuillet que era aluno de Pierre Beauchamps publicou um documento ou livro intitulado de coreografia ou arte de anotar a dança, no qual descreve a totalidade dos passos codificados naquele período. Pierre Beauchamps escreveu um sistema essencial de passos já estabelecidos, formando a estrutura organizacional do balé. (AMARAL, 2009). O método Vaganova é um dos métodos de treinamento do balé clássico, criado por Agripina Vaganova, à primeira bailarina a perceber a importância de um programa de ensino, codificando seus princípios através da divisão do ensino em diferentes níveis, conferindo a cada um deles um programa a ser seguido (CAMINADA, 2008). O método Vaganova veio ajudar, os bailarinos a dançarem com o corpo todo, cultivando a leveza, graça e sensibilidade como se propõe a arte de dançar (AMARAL, 2009). A técnica do balé clássico baseia-se na postura que é o centro onde o movimento se origina e por onde deverá fluir. A coluna é o eixo do prumo e o quadril é a raiz que permite o bailarino ter estabilidade, assim como a musculatura que atua na estabilização central do tronco, fundamental para menor gasto energético e melhor desempenho. A técnica do balé é baseada nos princípios da boa colocação postural, mantendo-se durante a execução de todos os movimentos cujos membros superiores seguem sempre um alinhamento estético especifico nos planos e eixos corporais. Já as posições dos membros inferiores exigem rotação externa do quadril auxiliando na execução dos movimentos (CARDOSO, 2008). O conceito estético e biomecânico do balé clássico deve estar sempre presente na execução de cada movimento, cada parte do corpo do bailarino deve estar posicionado corretamente. Os pés suportam o peso do corpo em forma de triângulo, um ponto no hálux, um ponto no quinto dedo e um ponto no calcanhar. O arco do pé deve ser estimulado para cima evitando uma sobrecarga no hálux. Os joelhos realizam movimentos em dehors, termo em francês que significa para fora, o ângulo de abertura dos pés devem permanecer alinhados

7 ao ângulo de abertura do quadril, para preservar a articulação do joelho. O quadril é o ponto fixo do corpo na execução dos movimentos do balé, deve estar em retroversão, mantendo a contração do assoalho pélvico. O abdômen é o centro de força para estabilização corporal central, deve estar contraído, para que os membros superiores e inferiores estejam livres para os movimentos. As costas devem estar com as escápulas deprimidas, obedecendo à distância entre os ombros alinhados um ao outro. Os braços com forma arredondada, ombros levemente abduzidos, cotovelos levemente flexionados e palmas das mãos em leve supinação, o eixo do braço deve estar na direção do terceiro dedo da mão com o dedo anular virado para dentro e o dedo indicador levemente separado do terceiro dedo. A cabeça não pode pender para frente ou para trás, porém realiza movimentos no próprio eixo durante as posturas do balé (CARDOSO, 2008). As concepções do balé são compostas por estabilizações posturais, posições prédeterminadas dos membros superiores e inferiores que através destes formam-se os movimentos, que evoluem para combinações, aumentando o seu grau de complexidade. Os passos do balé são aprendidos de forma progressiva com repetições freqüentes. Normalmente uma aula pratica de balé é dividida em duas etapas principais, na barra e no centro (CARDOSO, 2008). Os exercícios de barra são praticados utilizando uma barra de metal fixa nas paredes ou móveis como uma espécie de corrimão, proporcionando um leve apoio ao bailarino na execução dos movimentos (HACKETT, 2011). Gerando condicionamento e sustentação ao corpo de forma gradual, os exercícios seguem um ritmo certo, primeiro são feitos os movimentos mais lentos depois os mais rápidos gerando força e agilidade ao corpo (CARDOSO, 2008). Os exercícios de centro são realizados no centro da sala onde o bailarino dança livremente, adquirindo dinâmica de direção, noção de espaço, utilizando os mesmos princípios dos movimentos realizados na barra, observando a estética corporal e a colocação da postura (HACKETT, 2011). Os exercícios acontecem de forma gradual sucessivamente dos movimentos lentos que exigem fluidez e flexibilidade aos movimentos rápidos que exigem agilidade, coordenação e força, evoluindo dos exercícios com os pés no chão até chegar aos grandes saltos (CARDOSO, 2008). FLEXIBILIDADE

8 Mobilidade é a habilidade dos segmentos do corpo de se moverem ou serem movidos permitindo movimentos amplos relacionados com a amplitude de movimento funcional, associando á integridade articular assim como a flexibilidade ou a extensibilidade dos tecidos moles que cruzam ou cercam as articulações como músculos, tendões, fáscias, cápsulas articulares e pele (KISMER, 2005). Os músculos são compostos por tecidos contráteis com características de contratilidade e irritabilidade e por tecidos conjuntivos não contrateis, dentro e em torno do músculo, geram resistência a forças deformantes bem como a viscoelasticidade. Cada tipo de tecido tem qualidades únicas que interferem na sua extensibilidade que é a capacidade das unidades músculo tendíneas que cruzam uma articulação têm em relaxar e ceder a uma força de alongamento. O alongamento é qualquer manobra elaborada para aumentar a mobilidade dos tecidos moles melhorando a amplitude de movimento, aumentando o comprimento das estruturas (KISMER, 2005). Ocorrem varias mudanças na estrutura anatômica e na função fisiológica das unidades contráteis dentro do músculo em relação ao alongamento (COELHO, 2007). Após o alongamento, o tecido mole tem a habilidade de retornar ao seu comprimento de repouso caracterizando a elasticidade, já a plasticidade é a tendência do tecido mole assumir um comprimento novo mais permanente após a força de alongamento ter sido removido (KISMER, 2005). A palavra flexibilidade é derivada do latim flectere ou flexibilis que significa curvarse (BERTOLLA et al., 2007). Flexibilidade é a habilidade de mover uma ou varias articulações de maneira suave confortável por meio da amplitude de movimento irrestrita e sem dor. A artrocinemática de uma articulação em movimento baseia-se na habilidade das superfícies articulares de rolarem e deslizarem e na habilidade dos tecidos conjuntivos de se deformarem afetando a amplitude de movimento articular e a flexibilidade. A flexibilidade e mobilidade dinâmica ativa referem-se à amplitude de movimento de uma articulação, que depende do grau da contração muscular que move a articulação e da quantidade de resistência tecidual encontrada durante o movimento. A flexibilidade e mobilidade passiva referem-se ao grau em que uma articulação pode ser movida passivamente por meio da amplitude de movimento disponível, depende da extensibilidade dos músculos e tecidos conjuntivos que cruzam e cercam a articulação (KISMER, 2005). O alongamento ocorre em diferentes graus de intensidade e força, mas para que haja de fato a flexibilidade, é necessário a quebra de ligações de colágeno e o realinhamento das

9 fibras musculares. É essencial que o individuo use toda a amplitude recém obtida para permitir o remodelamento do tecido e treinar o músculo para controlar a nova amplitude, para o tecido não retornar ao comprimento encurtado (KISMER, 2005). Existem vários tipos de intervenções para aumentar a mobilidade dos tecidos moles (COELHO, 2007). Alguns métodos podem avaliar esse aumento de mobilidade, podem ser classificados em métodos lineares que utilizam escala métrica para movimentos que envolvem mais de uma articulação, os métodos angulares feitos com auxilio de goniômetros, inclinômetros ou flexômetros e os métodos adimensionais que não possuem unidades convencionais de quantificação, tal como ângulos ou centímetros (ARAÚJO, 2000). A flexibilidade é uma aptidão física importante para proporcionar o aumento da quantidade e qualidade nos movimentos articulares, para melhorar a postura corporal, para diminuição dos riscos de lesões articulares e musculares entre outros benefícios (VARGAS, 2012). FORÇA MUSCULAR A força é desenvolvida pelo músculo durante uma contração. É o resultado das interações complexas dos sistemas, neurológico, muscular biomecânico e cognitivo (BRODY, 2012). A força exercida por um músculo ou grupo muscular tem o objetivo de vencer uma resistência em um esforço máximo, resultando na produção de movimento. O trabalho produzido por uma unidade de tempo, produto da força e da velocidade geram um potencial muscular (O SULLIVAN, 2004). A cinética é o estudo das forças aplicadas ao corpo, alguns fatores influenciam a produção da força muscular, como o estímulo neural, a organização mecânica do músculo, a área de secção transversa, os tipos de fibras, a idade e o sexo (BRODY, 2012). Todo movimento envolve a rotação de segmentos corporais ao redor dos seus eixos articulares, a capacidade de uma força produzir rotação é denominado torque, sinônimo de força, porque grande quantidade de torque é produzido pelo sistema músculo esquelético durante os movimentos. O torque pode ser alterado na biomecânica pela modificação da magnitude da força, pelo comprimento do braço de movimento e pelo ângulo entre a direção da força e o movimento (BRODY, 2012). Força muscular é a capacidade de o músculo esquelético produzir tensão e torque máximo, a uma dada velocidade. A tensão gerada pelo músculo provoca uma mudança em

10 seu cumprimento, e conseqüentemente uma alteração dos ângulos articulares, possibilitando assim o movimento (RIGATTO, 2008). O tecido muscular possui propriedades de irritabilidade, contratilidade, extensibilidade e elasticidade, todo músculo tem um comprimento normal em repouso quando não há um estimulo ou estresses atuando sobre o músculo. A irritabilidade é a capacidade de responder a um estimulo, já a contratilidade é a capacidade de encurtar ou contrair produzindo tensão entre suas extremidades (LYNN, 2003). Tensão refere-se à força necessária formada dentro do músculo para contrair ou retrair. Existem três tipos básicos de contração muscular: Isométrica, isotônica e isocinética. Na contração isométrica o músculo se contrai, produzindo mais força sem mudar o seu cumprimento de forma estática, na contração isotônica o músculo se contrai, mudando o ângulo da articulação e o seu comprimento de forma dinâmica, uma contração isotônica pode ser subdividida em contração concêntrica que durante o movimento articular o músculo diminui suas fixações com origem e inserção se movendo em direção uma da outra e contração excêntricas no movimento articular o músculo parece alongar isto é, as inserções musculares se separam (LYNN, 2003). Para definir um conceito de força é preciso juntar seus aspectos e relacioná-los a uma forma de manifestação, (WEINECK, 2003) a força muscular pode se manifestar de diferentes formas, dependendo da composição muscular, dos tipos de fibras musculares e do número de grupos musculares utilizados (FLECK, 1999). Se observarmos com aspecto na musculatura envolvida, a força pode se manifestar como força local com a participação de músculos isolados e como força geral com a participação de vários grupos musculares (WEINECK, 2003). No aspecto do tipo de trabalho do músculo, a força pode se manifestar das seguintes formas (WEINECK, 2003). Força máxima abrangendo a capacidade máxima da produção de força, tensão e torque máximos, na contração muscular voluntária, relacionado ao desempenho técnico em condições estáticas ou dinâmicas sem restrição de tempo. Força explosiva ou força velocidade o sistema neuromuscular mobiliza o potencial funcional alcançando altos níveis de força no menor tempo possível (RIGATTO, 2008). Força de resistência é a capacidade de o grupo muscular gerar e sustentar forças, realizando contrações repetidamente, contra uma carga durante certo período (BRODY, 2012). Para Joseph Pilates era importante ganhar força muscular, desde que não prejudicasse a flexibilidade, por isso desenvolveu exercícios que envolvem contrações

11 musculares, com ênfase no power house fortalecendo o centro corporal, preparando o corpo para executar movimentos sem interferir na postura correta, gerando estabilização estática e dinâmica no corpo quando em equilíbrio, desenvolvendo força de resistência e flexibilidade global (APARÍCIO, 2005; FRIEDRICH, 2008). METODOLOGIA Antes de iniciar a etapa de pesquisas, foram determinados os tópicos que direcionariam o tema em foco, proporcionando a ligação entre as duas técnicas envolvidas neste artigo de revisão. Foram utilizados livros com os conceitos chave: flexibilidade e força muscular. Os artigos científicos em inglês e português, publicados no período de 1999 a 2013, referentes ao método Pilates e ao balé clássico foram incluídos nesta pesquisa. A etapa seguinte da pesquisa baseou-se em filtrar informações com ênfase nos efeitos da prática do método Pilates. RESULTADOS E DISCUSSÃO No estudo de Amorim (2011) foram selecionados quinze bailarinos de uma mesma instituição, doze mulheres e três homens, divididos em grupo experimental composto por sete bailarinos e grupo controle composto por oito bailarinos. Foi realizada a primeira avaliação de medição da força muscular e mensuração da flexibilidade de ambos os grupos. A rotina de aulas de dança do grupo experimental foi de oito horas e do grupo controle foi de nove horas. Apenas os bailarinos do grupo experimental participaram do programa do método Pilates que teve duração de onze semanas, com duas sessões semanais de sessenta minutos cada, durante este período os dois grupos continuaram suas rotinas de aulas de dança normalmente. Após a aplicação das sessões do método Pilates os dois grupos foram novamente submetidos a uma segunda avaliação, com as mesmas características da primeira. Foi realizada a medição da força muscular isométrica onde os bailarinos foram orientados a manter pelo maior tempo possível em posições especificas do balé, o penche termo que significa curvado ou inclinado e o developpé termo que significa desenvolver. Foi

12 cronometrado o tempo que cada bailarino poderia sustentar as posições, sem balançar o corpo. Foi realizada a mensuração da flexibilidade, cada bailarino foi marcado em determinados pontos anatômicos e orientados para realizarem movimentos específicos do balé o cambre termo que significa arqueado, o arrabesque termo que significa arabesco e o developpé termo que significa desenvolver. Todos os posicionamentos foram feitos com ambos os membros e com os bailarinos apoiados na barra. Câmeras foram calibradas em uma determina resolução para captarem os dados, após a coleta dos dados foi selecionado apenas uma foto de cada bailarino para perícia, tendo como critérios de seleção a execução mais correta da técnica e o ponto mais alto para a extensão dos membros. Após o treinamento do método Pilates, o grupo experimental teve um aumento significativo de força muscular e melhora em todas as habilidades técnicas. Foi notório e significativo o aumento da amplitude referente à flexibilidade em todas as habilidades técnicas para ambos os membros. O estimulo da musculatura abdominal durante á pratica do Pilates, proporcionou um núcleo forte, facilitando a elevação dos membros inferiores durante a execução das técnicas do balé. A falta de estudos que ligam o método Pilates aos bailarinos clássicos gera a necessidade de relacionar estudos realizados com outras populações. Assim como o de Bertolla et al. (2007) realizado com uma equipe juvenil de futsal, composto por onze atletas que foram divididos em grupo controle, com cinco atletas que participaram apenas da avaliação, mantendo o programa de treinamento normal da equipe e o grupo Pilates, com seis atletas que além das avaliações participaram de um programa de treinamento com o método Pilates, durante quatro semanas com sessões de vinte e cinco minutos de duração. Os dois procedimentos utilizados para avaliar a flexibilidade desses atletas, foram o banco de Wells através do teste de sentar e alcançar e o flexímetro, preso ao tronco do atleta, durante a flexão anterior de tronco com o individuo em posição ortostática. As avaliações foram realizadas em três etapas a pré-treino vinte e quatro horas antes do programa, a pósimediata vinte e quatro horas após a última intervenção e a pós-tardia quinze dias após a última intervenção. Após a aplicação do método Pilates os atletas apresentaram notoriamente efeitos agudos com o aumento significativo da flexibilidade vinte e quatro horas após a intervenção e efeitos crônicos quinze dias após a última intervenção, comprovando que mesmo sem praticar

13 o método Pilates por um período de quinze dias a flexibilidade se manteve superior a apresentada na primeira avaliação. O estudo de Vargas (2012) teve a participação de cem indivíduos agrupados em seis subgrupos, de ambos os sexos, nas faixas etárias de vinte a quarenta anos, que antes do período de prática passaram pela avaliação da flexibilidade, utilizando o banco de Wells através do teste que se dar por sentar e alcançar. Os participantes foram submetidos a um período de prática de exercícios do método Pilates durante nove dias consecutivos, após foi realizado a avaliação final. Os resultados obtidos através da análise quantitativa e de testes estatísticos comprovaram o aumento significativo da flexibilidade dos músculos de cadeia posterior do corpo. No estudo de Lima et al. (2011) foram escolhidas vinte mulheres adultas sendo dez delas praticantes de Pilates e dez praticantes de musculação, foram feitas avaliações de peso, estatura através de fita métrica, dobras cutâneas, índice de massa corporal através de compasso, resistência abdominal através da repetição do maior número de abdominais em um minuto e flexibilidade através do banco de Wells. O período de prática das duas modalidades variou de três a seis sessões com duração de cinqüenta a noventa minutos. Após esse período foram feitas novas avaliações verificando que as praticantes do método Pilates desenvolveram maior sensibilidade aos estímulos, apresentando melhoria na resistência muscular localizada, favorecendo um abdominal bem definido sem tornar a musculatura volumosa, melhorando o desempenho nas capacidades motoras. Através destes estudos verifica-se que o método Pilates é dinâmico e visa trabalhar flexibilidade e força muscular, mantendo as curvaturas fisiológicas do corpo, tendo o abdômen como o centro de força, que é trabalhado constantemente em todos os exercícios da técnica (VARGAS, 2012). Vale ressaltar que o desenvolvimento da flexibilidade tem relação direta com o aumento da produção de força dos músculos, com a agilidade e com a destreza, além de gerar capacidade funcional ao corpo do bailarino, o método Pilates promove qualidade dos movimentos e reduz os riscos de lesões (CAMPOS, 2004). CONCLUSÃO O método Pilates é uma ferramenta promissora para gerar efeitos positivos na flexibilidade e na força muscular dos bailarinos clássicos, assim este estudo de revisão alcançou seus objetivos provando que o treinamento do método Pilates pode melhorar

14 significativamente a força muscular e a flexibilidade de bailarinos, afetando positivamente o desempenho técnico na pratica do balé clássico. Quando o bailarino clássico complementa sua rotina de treinamento com a prática do método Pilates, os movimentos específicos do balé podem ser executados com maior amplitude de movimento, maior força, mais rapidamente, mais facilmente, com maior fluência e de modo mais eficaz (BERTOLLA et al., 2007). Pois através do fortalecimento dos músculos do centro do tronco, a coluna lombar estará estabilizada e os movimentos dos membros fluirão com maior facilidade (BASILE, 2012). O centro de força tem importância em todos os movimentos corporais, pois quanto mais forte é o centro de força, mais poderosos e eficientes serão os movimentos (PAULA, 2013). Percebe-se como limitação deste estudo, que vários artigos pesquisados citavam as mesmas fontes e referências bibliográficas, uns dos outros, tornando necessária a pesquisa de artigos mais antigos e originais para colaborar com este estudo. Surgiu a alguns anos, nos Estados Unidos, uma nova técnica chamada X Tend Barre, que combina as técnicas do balé ao método Pilates, proporcionando aos bailarinos e demais praticantes os benefícios do Pilates com a influência do balé, despertando interesse para uma nova pesquisa sobre sua aplicabilidade e efeitos. Outro assunto muito importante que pode ser tratado em futuros estudos são os desequilíbrios musculares, presentes nos bailarinos clássicos, causados por repetições excessivas dos mesmos movimentos, durante as rotinas de treinamento, apresentando alterações notórias de força e flexibilidade. REFERÊNCIAS 1 MESOSPILATES. Dr.Marcelo Rocha. Método Pilates com a visão Australiana. CREFITTO 2/ F, 13 de maio de AMARAL, Jaime. Das danças rituais ao ballet clássico. Revista Ensaio Geral, Belém, v.1, n.1, jan-jun, AMORIM, Tania Patrícia; MANUEL, Felipe Souza; SANTOS, José Augusto Rodrigues. Influência do treinamento de Pilates na força muscular e flexibilidade em bailarinos. Artigo de revisão, vol.17 n 4, Faculdade de Desporto da Universidade do Porto, Portugal, WOSNIAK; Fabiana Santos do Amaral, Lesões em Praticantes de Ballet Clássico. In: 36 congresso brasileiro de ortopedia e traumatologia, Dissertação. Universidade Guarulhos, Guarulhos - São Paulo: Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia, 2004.

15 5 PAULA, Rodrigo Santana de; MEJIA, Dayana Priscila Maia. Os benefícios do método Pilates no alinhamento postural e aumento de flexibilidade em jovens e idosos. Artigo de revisão bibliográfica, Faculdade Ávila, FRIEDRICH, Alessandra Wolf. Método Pilates e a formação de bailarinas Projeto de Trabalho de Conclusão de Curso, Centro Universitário Feevale, Instituto de Ciências da Saúde, Novo Hamburgo RS, LYNN, S. Lippert. Cinesiologia Clinica para Fisioterapeutas. 3 edição. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, PIRES, Daniela Cardoso; SÁ, Cloud Kennedy Couto de. Pilates: Notas sobre aspectos históricos, princípios, técnicas e aplicações. Artigo cientifico, Faculdade Social da Bahia, revista digital, Buenos Aires, ano 10, N 91, dezembro, COMUNELLO, Joseli Franceschet. Método Pilates: aspectos históricos e princípios norteadores. Artigo de revisão. Instituto Salus, IOT Passo Fundo RS, maio-junho TRIBASTONE, Francesco. Tratado de exercícios corretivos aplicados à reeducação motora postural. São Paulo: Manole, CAMINADA, Eliana. Considerações sobre o ensino do ballet clássico. pag CARDOSO, Daniela da Silva Andrade. As concepções do balé como possível recurso terapêutico na fisioterapia. 100 folhas. Trabalho de conclusão de curso, Faculdade Padrão, Goiânia, HACKETT, Jane. Balé passo a passo: aprenda a dançar como uma estrela. Edição original Dorling Kindersley. Tradução Elvira Serapicos. São Paulo SP: Publifolhinha, KISMER, Carolyn; COLBY, Lynn Allen. Exercícios terapêuticos fundamentos técnicas. 4 edição. Barueri SP: Manole, COELHO, Luiz Felipe dos Santos. O treino da flexibilidade muscular e o aumento da amplitude de movimento: uma revisão crítica da literatura. Investigação técnico original opinião revisão estudo de caso ensaio, consultório e clinica de reabilitação, Lisboa, BERTOLLA, Flavia; BARONI, Bruno Manfredini; JUNIOR, Ernesto Cesar Leal. Efeito de um programa de treinamento utilizando o método Pilates na flexibilidade de atletas juvenis de futsal. Artigo Cientifico, Revista Brasileira de Medicina do Esporte. vol.13, n.4, ARAÚJO, Gil Soares de. Correlação entre diferentes métodos lineares e adimensionais de avaliação da mobilidade articular. Revista Brasileira Ciência e Movimento. volume 8. n 2. Brasília VARGAS, Ingrid Quartarolo. et al.. Analise da flexibilidade durante um período de nove dias de pratica no método Pilates. Fisioterapia Ser. Volume 7. n BRODY, Lori Thein; HALL, Carrie M.. Exercício Terapêutico na busca da função. 3 edição. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, O SULLIVAN, Susan B.; SCHMITZ, Thomas J.. Fisioterapia avaliação e tratamento. 4 edição. Barueri SP: Manole, RIGATTO, Paulo César. Efeito do treinamento de potência muscular sobre o aprimoramento do perfil metabólico e do rendimento no randori em praticantes de jiu-jitsu. Monografia, Universidade Estadual Paulista Faculdade de Ciências departamento de educação física, Bauru, 2008.

16 22 WEINECK, Jurgen. Treinamento ideal. Instruções técnicas sobre o desempenho fisiológico, incluindo considerações específicas de treinamento infantil e juvenil. 9º ed. São Paulo: Manole, FLECK, J. Steven; KRAEMER, J.William. Fundamentos do Treinamento de Força Muscular. 2 edição. Porto Alegre: Editora Artmed, APARÍCIO, Esperanza ; PÉREZ, Javier. O Autêntico Método Pilates A Arte do Controle. Editora Planeta do Brasil: São Paulo, LIMA, Karise Andrade. et al..efeitos da prática dos métodos Pilates e musculação sobre a aptidão física e composição corporal em mulheres. Trabalho de conclusão de curso, Ciências Biológicas e da Saúde, Faculdade de Sergipe - SE, volume 1. Numero 1, CAMPOS, Mauricio de Arruda; NETO, Bruno Coraucci. Treinamento funcional resistido: para melhoria da capacidade funcional e reabilitação de lesões musculoesqueléticas. Rio de Janeiro: Revinter, BASILE, Daniel Raul Santurio; SANTOS, Rayane Rodrigues de Almeida. Os benefícios do método Pilates para bailarinos praticantes. Trabalho de conclusão de curso, Universidade Federal de Viçosa, Cataguases, Minas Gerais, OBRAS CONSULTADAS 1 FURASTÉ, Pedro Augusto. Normas Técnicas para o Trabalho Cientifico: explicação das normas da ABNT. 16 edição, Porto Alegre: Dáctilo Plus, GONÇALVES, Hortência de Abreu. Manual de artigos científicos. São Paulo : editora Avercamp, FARIA, Ana Cristina de; CUNHA, Ivan da ; FELIPE, Yone Xavier. Manual Pratico para Elaboração de Monografias: Trabalhos de conclusão de curso, Dissertações e Teses. 6 edição. São Paulo: Editora Universidade São Judas Tadeu, 2012.

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