CONTRIBUIÇÕES DO PENSAMENTO FREIRIANO PARA A FORMAÇÃO DE PROFESSORES

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1 CONTRIBUIÇÕES DO PENSAMENTO FREIRIANO PARA A FORMAÇÃO DE PROFESSORES Resumo DAMASCENO, Ana Daniella UECE anadaniellad@yahoo.com.br MARTINS, Maria da Conceição R - UECE meninadeatenas@yahoo.com.br SOBRAL, Karine Martins UECE kaarine@bol.com.br SILVA, Lidiane Rodrigues Campêlo da UECE lidianecampelo@yahoo.com.br Eixo Temático: Formação de Professores e Profissionalização Docente Agência Financiadora: Fundação Cearense de Amparo a Pesquisa O presente artigo tem por objetivo fazer um balanço do pensamento pedagógico desenvolvido e experenciado por Paulo Freire, trazendo reflexões sobre as contribuições para o processo de formação dos educadores e educadoras que se dedicam à educação popular. Com reconhecimento internacional por seus trabalhos para com a educação das classes populares, em especial à população jovem e adulta com pouca ou nenhuma escolarização, o pensamento pedagógico de Paulo Freire continua sendo, mesmo após uma década de seu falecimento, objeto de estudo rico em contribuições para a Pedagogia e para os próprios educadores. É neste sentido que se propõe aqui uma retomada de algumas idéias chaves da práxis freiriana a serem exploradas em tópicos complementares, a fim de poder mostrar um quadro geral do pensamento elaborado por este educador. Iniciando com uma discussão sobre sua visão de homem x mundo e de educação, retomou-se o processo de construção e aplicação do método de alfabetização baseado em palavras geradoras, como destaque para algumas categorias fundantes de uma pedagogia do oprimido. Defende-se neste momento que esse trabalho de revisão do pensamento freiriano mostra-se ainda mais necessário à formação do educador popular comprometido com os desafios dos novos tempos. Tal discussão foi produzida através de uma revisão da própria literatura elaborada por Freire ao longo de suas quase quatro décadas, além da contribuição trazida por autores que também poderam acrescentar na elaboração de uma educação libertadora. Desta forma, pode-se confirmar que o pensamento elaborado pelo educador Paulo Freire continua atual diante dos desafios postos à educação do século XXI, compreendendo respostas e proposições ligadas a defesa da emancipação e humanização do educando e também do educador.

2 3558 Palavras-chave: Paulo Freire. Formação de Professores. Educação Popular. Introdução Dez anos após a sua partida, o pensamento do educador brasileiro Paulo Freire continua norteando práticas e concepções de educação por todo o mundo. Suas reflexões sobre uma educação destinada às classes populares, excluídas e exploradas nas diversas áreas da vida social, embasam diferentes iniciativas de transformação da realidade opressora que vislumbram a conscientização desses sujeitos como resultado maior de uma ação pedagógica critica e libertadora. Sua produção teórica registrada nas dezenas de livros escritos em quase quatro décadas dedicadas à construção de uma pedagogia do oprimido mas também da esperança, da autonomia, da indignação e da tolerância atua como referência essencial na discussão das várias faces da opressão de muitos em benefício dos privilégios de alguns poucos. A atualidade das idéias de Paulo Freire pode ser comprovada na grande diversidade de estudos desenvolvidos nos centros de pesquisa que abordam o seu pensamento em diferentes áreas do conhecimento. Não só a educação tem como referência Paulo Freire, mas outros campos não relacionados ao ensino x escola, tais como História, Lingüística, Direito Saúde, Serviço Social entre outras, abordam questões sobre o diálogo, opressão, libertação e conscientização como eixos de pesquisas cientificas 1. É buscando compreender essa atualidade de Freire que o presente trabalho propõe uma breve análise dos escritos sobre a educação libertadora proposta por este autor, retomando sua trajetória pessoal e profissional com destaque para a experiência em alfabetização de adultos desenvolvida no Brasil e no mundo, e de como essas reflexões sobre a educação como ato político não-neutro que deve ser baseada numa relação dialógica e, portanto, de respeito mútuo, pode contribuir para a formação de um educador mais preparado para enfrentar os desafios dos novos tempos. 1 No ano de 2007 a Universidade Federal do Ceará, em parceria como o CED/UECE e movimentos populares, desenvolveu o I Encontro Estadual de Educação Popular cuja temática foi Paulo Freire na Contemporaneidade. Na ocasião foram inscritos 126 trabalhos divididos em dez eixos temáticos diferentes, todos buscando reinventar saberes e práticas sob a inspiração do legado do pensamento freiriano. (Olinda, 2007)

3 3559 Não sou apenas objeto da História, mas seu sujeito igualmente 2 Ou de como a vida fez o educador. Compreender a trajetória pessoal de Paulo Freire é compreender o porquê de suas opções filosóficas. Conhecer sua prática como educador é conhecer melhor o intelectual, o pensador e pesquisador da pedagogia dos oprimidos. Ao longo de seus quase setenta e seis anos de vida, Freire foi um homem de seu tempo, sentindo e refletindo os anseios de seu meio, mas foi, também, um homem a frente de seu tempo, pensando e propondo caminhos novos para os que estavam ao seu redor. Viveu momentos difíceis da História recente do país, sofrendo as conseqüências de suas opções e práticas, tendo que continuar sua missão em outros contextos igualmente opressores, sempre reorganizando seus princípios, buscando continuamente atualizá-los. Como um caminho em aspiral, trabalhou desde seus primeiros textos temas recorrentes, procurando melhor explicar, rever, complementar e ampliar suas visões sobre a relação opressor x oprimido (FÁVERO, 2007). Esta ligação com os desvalidos do mundo (Idem,1997,P.23) acontece já na infância quando vai morar em Jaboatão, periferia da grande Recife e fica órfão de pai. Em Jaboatão experimentei o que é fome e compreendi a fome dos demais. (...) Converti-me em homem graças a dor e ao sofrimento que não me submergiam nas sombras da desesperação. (...) Em Jaboatão, quando tinha ainda dez anos, comecei a pensar que no mundo muitas coisas não andavam bem. Embora fosse criança comecei a perguntar-me o que poderia fazer para ajudar aos homens (Idem, 1979, p.14). O diálogo com o povo é repetido, décadas mais tarde, a partir do convite para trabalhar no SESI como diretor do Departamento de Educação e de Cultura. Foi neste período (entre 1946 e 1954) que Freire desenvolveu suas primeiras experiências no campo da educação popular que conduziriam posteriormente ao método que o tornara conhecido em todo o mundo. 3 Por seu trabalho em diversas regiões do país e rápida aceitação de suas idéias entre os movimentos populares de diferentes setores (Igreja, estudantes, intelectuais, artistas, políticos) 2 Freire, 2000, p As reflexões sobre o método de alfabetização desenvolvido por Paulo Freire serão apresentadas a seguir, em tópico específico.

4 3560 Paulo Freire é convidado a elaborar um Plano Nacional de Alfabetização baseado no método das palavras geradoras. No entanto, com o Golpe militar de 1964, o Plano não foi colocado em prática e seu idealizador é perseguido ao representar uma ameaça para o novo regime. Perseguido, preso e interrogado, Freire foi considerado um subversivo internacional e teve que deixar o país, assim como tantos outros vistos como perigo à ordem. Exilado, foi primeiramente para a Bolívia seguindo rapidamente para o Chile onde, durante os cinco anos que lá permaneceu com toda a família, conseguiu colocar novamente em prática seu método através de convite pessoal do governo chileno que o adotou em todos os seus programas oficiais de alfabetização. Foi no Chile que inicia realmente sua produção intelectual 4, escrevendo e publicando suas principais obras: Educação como prática de liberdade (1967) e Pedagogia do Oprimido (1970), além de outros livros que foram posteriormente traduzidos para o português. No período em que permaneceu exilado, quase dezesseis anos, Freire tornou-se cidadão do mundo, viajando e difundindo sua pedagogia 5. No entanto, não foram tempos fáceis, como relembrou o próprio Paulo ao denunciar que é muito difícil viver o exílio, conviver com todas as saudades a da cidade, a do país, a das gentes, a de uma certa esquina, a da comida -, conviver com a saudade e educá-la também. (Idem, 1992, p.34) Freire voltou para o Brasil no início da década de 1980 em decorrência da anistia política. Retornou com o desejo de reaprender o Brasil como falara em 1964 em aprender o Chile (Idem, 1982), reconhecendo que o país que deixara nos anos de 1960 havia mudado e exigia novas explicações para problemas antigos. Voltou então para São Paulo onde começou a lecionar na PUC e Unicamp e a dar prosseguimento aos seus estudos, escrevendo inúmeras publicações. Em fins da década de 1980 assumiu um novo desafio ao se tornar Secretário de Educação da cidade paulistana na gestão de Luiza Erundina, cargo que ocupou durante três anos. Neste curto prazo dedicou-se intensamente a questão educacional das camadas populares, principalmente a jovem e adulta pouco ou não escolarizada, através da criação do 4 Poucas são as referencias a produção de Freire no período anterior ao seu exílio, sendo as mais conhecidas do grande público: a Educação e Atualidade brasileira, tese elaborada em virtude do concurso para Cadeira de História e Filosofia da Educação na Escola de Belas-Artes de Pernambuco, publicada somente em 2001, quatro anos após sua morte; e Escola primária para o Brasil, artigo publicado na Revista Brasileira de Estudos Pedagógico no ano de 1961 e re-editado em Saindo do Chile, novamente perseguido por um poder ditatorial, Freire vai morar nos EUA, mas é em Genebra, Suíça, que consegue firmar-se passando a andarilhar pelos cinco continentes, principalmente a África onde começa a desenvolver experiências de alfabetização em países de língua portuguesa como Guiné-Bissau, Cabo Verde, Angola e Tomé e Príncipe.

5 3561 MOVA - Movimento de Alfabetização 6. Tempos depois de suas primeiras experiências no Nordeste, seu método de alfabetização, agora revisto e melhorado com a contribuição de outros especialistas em alfabetização e educação de adultos, voltava a ser trabalhado em uma iniciativa oficial. (BRANDÃO, 2005) Paulo Freire morreu em maio de 1997 deixando órfão toda uma geração de educadores, não conseguindo concretizar seu sonho de ver a virada do século, por considerar emblemática essa passagem para a humanidade (FEITOSA, 2007). Partiu, mas com o desejo de ser lembrado como alguém que amou o mundo, as pessoas, os bichos, as árvores, a terra, a água, a vida (FREIRE, 2000, p. 57). É este amor incondicional ao homem e ao mundo que transforma a educação por ele defendida e desejada em um quer-fazer libertador. Ninguém educa ninguém, ninguém educa a si mesmo, os homens se educam entre si, mediatizados pelo mundo 7 Ou sobre algumas idéias-chaves da Pedagogia do Oprimido. Como podemos perceber, a vida de Freire foi marcada por sua caminhada junto ao povo, opção esta que está presente como eixo estruturante de todo seu pensamente pedagógico. É a denuncia da situação de opressão existente em nossa sociedade e suas causas enquanto objeto de reflexão de uma pedagogia por ele anunciada em seus escritos e praticas que o tornou um dos educadores mais importantes do século XX e um dos mais expressivos pensadores do nosso tempo. Esta pedagogia defendida por Paulo Freire é a do oprimido, forjada com ele e não para ele e que, por isso mesmo, não pode ser praticada pelos opressores enquanto instrumento de opressão, visto ter como missão a de proporcionar condições para que os próprios sujeitos oprimidos consigam superar as situações-limites que impossibilitam a sua conscientização/libertação. Somente através da ação pedagógica verdadeiramente crítica e libertadora o oprimido poderá emergir da situação limitante em que se encontra, reconhecendo-se como sujeito de seu próprio processo de humanização (sermais) vocação ontológica do homem, embora esta lhe seja historicamente negada. No entanto, não é um processo fácil sendo necessário que o oprimido consiga superar a dualidade presente em sua postura ao reconhecer o opressor como 6 Desenvolvido inicialmente na cidade de São Paulo, a experiência do MOVA multiplicou-se, nos últimos anos, para outras regiões do país através de parcerias de vários governos com organismos da sociedade civil, cujo principal é o Projeto MOVA - Brasil desenvolvido pela Petrobras e o Instituto Paulo Freire. 7 Idem, 1997, p. 52

6 3562 ideal de homem livre, desejando ser igual a ele. Este sentimento de autodesvalia faz com que se mostre como incapaz e ignorante, como inferior ao seu opositor. Tomar consciência desta situação é o primeiro passo, mas não é libertação ainda. A superação da situação de opressão só pode se dar através da práxis revolucionária como denuncia Freire: é preciso tomar consciência da realidade (subjetivamente) e buscar transformá-la (objetivamente) num contínuo movimento dialético. Não é, entretanto, qualquer prática pedagógica que consegue se comprometer com a libertação dos oprimidos. Em sua pedagogia do oprimido Paulo Freire denuncia a concepção bancária de educação ao compreendê-la como ato de depositar conteúdos através de uma relação pedagógica verticalizada entre o educador (como sujeito que saber e transfere o conhecimento) e o educando (aquele que recebe passivamente o saber escolar). A educação assim desenvolvida coloca-se como redentora dos oprimidos, na medida em que estes são vistos como patologias de uma sociedade sã, que precisam, por isso mesmo, ajustar-se a ela, mudando sua mentalidade de homens ineptos e preguiçosos. A este caráter paternalista soma-se uma falsa visão de homem como ser dicotomizado de seu meio, atuando como mero expectador e não criado do mundo. Aqui, o educador tem um papel de dificultar o pensar autêntico do oprimido já que este é perigoso para os interesses da classe opressora, sendo preciso disciplinar a entrada do mundo nos educandos, enchendo-os gradativamente com os conteúdos vistos como verdadeiro saber, anulando sua criatividade e criatividade e estimulando, conseqüentemente, sua ingenuidade. (Idem, 1997) Opondo-se a toda esta estrutura, Freire anuncia uma educação problematizadora capaz de levar o oprimido ao desvelamento da realidade em busca da emersão de sua consciência e inserção critica em seu meio. Para tal, rompe com os esquemas verticais, superando a contradição educando X educador através da anunciação de uma relação dialógica. Os educandos, revela-nos Freire, são agora investigadores críticos, em diálogo com o educador, investigador crítico também (Ib.idem, p.69). O diálogo torna-se, então, condição imprescindível para a existência da educação problematizadora, pois sem ele não há comunicação e sem esta não há verdadeira educação (Ib.idem, p.83). No entanto, uma relação dialógica (encontro dos homens mediatizados pelo mundo) só é possível com a superação da situação de opressão, visto requerer que os sujeitos envolvidos adotem uma postura positiva diante do outro a que Freire anuncia como sendo de

7 3563 amor ao mundo e aos homens, de reconhecimento da humanidade em todos, na fé no próximo e na sua vocação de sermais, na confiança e esperança em seu potencial transformador e humanizador, sempre baseado num pensar critico diante da realidade enquanto processo. Outras categorias fundantes do pensamento de Paulo Freire poderiam ser aqui destacadas mas nos detivemos com as análises até aqui produzidas por acreditarmos ser estas as mais adequadas aos propósitos estabelecidos inicialmente. Veremos, a seguir, como essas idéias-chaves da pedagogia freiriana foram colocadas em ação através das experiências com o método de alfabetização de adultos realizadas a partir da década de 60. Não basta saber ler que Eva viu a uva. É preciso compreender qual a posição que Eva ocupa no seu contexto social, quem trabalha para produzir a uva e quem lucra com esse trabalho 8 Ou sobre o Método Paulo Freire de alfabetização de adultos. A experiência com alfabetização de adultos desenvolvida com grande êxito no inicio dos anos de 1960 no Nordeste brasileiro 9 foi o marco inicial no reconhecimento de Paulo Freire como educador revolucionário no momento em que propões mais que a simples aquisição de habilidades lingüísticas, mas também o reconhecimento das situações-limites da realidade opressora. Em Freire, a alfabetização de adultos deve ser entendida como um ato criativo a que os alfabetizandos devem comparecer como sujeitos, capazes de conhecer e não como puras incidências do trabalho docente dos alfabetizadores (Idem, 2000, p.88). A educação libertadora é colocada em ação em todos os seus princípios: o alfabetizador, ao reconhecer o seu educando como igual também o reconhece como possuidor de um saber e sujeito capaz de, reconhecendo sua opressão, lutar para superá-la. O diálogo, segundo Freire (1997), já começa na busca do conteúdo programático, na definição das palavras geradoras a serem utilizadas no processo de alfabetização. Antes mesmo do início dos trabalhos em sala, o trabalho do educador com o método já deve ser desenvolvido através de todo um processo de investigação, escolha e preparação das palavras geradoras. 8 Freire apud Brandão, 2005, p Em 1962, a frente do Departamento de Serviço e Extensão cultura da Universidade de Recife-PE, Freire juntamente com uma equipe de educadores nordestinos, trabalha numa nova proposta de alfabetização para adultos que conseguisse ensinar a ler e escrever em menos de 40 horas, sendo a primeira grande experiência desenvolvida no município de Angicos - RN onde 300 homens foram alfabetizados discutindo problemas brasileiros. (BRANDÃO, 2005, p.54)

8 3564 De forma breve, vejamos, então, como se dá esse processo. O alfabetizador por meio de encontros informais ao grupo com que irá atuar procura identificar os vocábulos mais carregados de sentido existencial e carga emotiva para que, dentre esses possa escolher aqueles que servirão como palavras geradoras (entre 19 e 23) seguindo os critérios de riqueza e dificuldades fonéticas além de seu teor pragmático. Em seguida, criam-se situações existenciais para se trabalhar de forma desafiadora e questionadora tais vocábulos, utilizandose no momento das discussões fichas-roteiro previamente elaboradas. Por último, é preciso produzir as fichas-descoberta para a decomposição das famílias fonéticas correspondentes aos vocábulos geradores. (Idem, 1981a) No entanto, antes de iniciar os trabalhos com este material, era preciso que o alfabetizando se descobrisse como indivíduo fazedor de um mundo de cultura (Ibidem, p.109). Esse reconhecimento como sujeito histórico, e não mais objeto, pertencente a um mundo e, portanto, produto e produtor de suas relações, acontecia naquele momento através dos Círculos de Cultura 10. Após este trabalho inicial de leitura do mundo, principia realmente a aplicação do método de alfabetização com o trabalho de leitura da palavra através da apresentação e discussão no coletivo da primeira situação existencial representada graficamente, seguido do trabalho de visualização, decomposição e leitura da palavra geradora, partindo depois para a formação de novos vocábulos descobertos pelos próprios alfabetizandos. A riqueza do método freiriano de alfabetização não está na rapidez com que consegui ensinar a ler e escrever centenas de trabalhadores, mas sim na transformação de suas consciências, antes ingênuas. (...)na alfabetização de adultos, para que não seja puramente mecânica e memorizada, o que se há de fazer é proporcionar-lhes que conscientizem para que se alfabetizem.daí, à medida que um método ativo ajude o homem a se conscientizar em torno de sua problemática, em torno de sua condição de pessoa, por isso de sujeito, se instrumentalizará para as suas opções.aí, então ele mesmo se politizará (...) (Idem, 1981a, p.120). 10 Paulo Freire acrescenta aqui um novo conteúdo para sua educação libertadora: o conceito antropológico de cultura. Ao levar o analfabeto a distinguir o mundo da natureza e o da cultura, através da decodificação de situações existenciais codificadas em 10 gravuras, é possível que aquele perceba a cultura como resultado de seu trabalho e, portanto, como sujeito possuidor de conhecimento e de cultura.

9 3565 Adotado em diversas iniciativas de alfabetização popular ao longo de quatro décadas, o método freiriano das palavras geradoras não escapou das críticas quanto a suas opções metodológicas. Muito se questiona atualmente quanto à alfabetização através das palavras geradoras e ao estudo de suas famílias silábicas como método eficiente diante das concepções construtivistas de educação, do conceito de Letramento e de alfabetização global. É preciso compreender, no entanto, a historicidade do método e do fato de que para o momento em que foi elaborado este era o que havia de mais inovador quando se tratava de alfabetização de adultos. O próprio Paulo Freire reconheceu essas limitações ao ponto de rever algumas questões em suas obras mais recentes. Fica, contudo, a certeza de que, mais que um método de alfabetização, Paulo Freire desenvolveu ao longo de sua vida uma pedagogia própria, inovadora e revolucionária em seus propósitos. Defendeu uma filosofia educacional baseada numa visão critica de homem e de mundo não como antagônicos ou dicotomizados, mas como entes que se constroem mutuamente, ficando a educação contextualizada nesta relação dialógica na função de instrumento de libertação/conscientização. Suas contribuições para a construção de uma práxis educativa não pode se limitar apenas ao campo da alfabetização e escolarização de pessoas adultas, mesmo que muito tenha contribuído para o desenvolvimento deste setor no Brasil e no mundo. Sua pedagogia, todavia, deve embasar a prática pedagógica e qualquer educador/profissional comprometido e identificado com a luta das camadas populares por melhores condições de vida, reconhecendo na educação não a chave para as transformações sociais, mas condição essencial para que ela aconteça. O educador já não é o que apenas educa, mas o que enquanto educa, é educado, em diálogo com o educando que, ao ser educado, também educa 11 Ou sobre as contribuições do pensamento freiriano para a formação do educador popular. Colocar em prática esse modelo de educação não é uma tarefa fácil em virtude dos inúmeros obstáculos presentes em nossa atual sociedade globalizada, onde já não se possuem certezas absolutas e o sentimento de desalento diante das desigualdades e injustiças sociais contamina nossas relações, não havendo mais espaço para utopias. 11 Freire, 1997, p.68.

10 3566 Ir contra a todo esse movimento é tarefa urgente para os que se reconhecem nas palavras de Freire, comprometendo-se com a causa dos oprimidos. Estamos convencidos de que o momento histórico da América Latina exige de seus profissionais uma séria reflexão sobre sua realidade, que se transforma rapidamente e da qual resulte sua inserção nela. Inserção esta, sendo critica, é compromisso verdadeiro. Compromisso com os destinos do país. Compromisso com seu povo. Com o homem concreto. Compromisso com o sermais deste homem (Idem, 1982, p.25). Restringimo-nos aqui ao compromisso do educador popular, enquanto profissional da educação vinculado com a escolarização de milhões de crianças, jovens e adultos pertencentes às camadas sociais menos privilegiadas cultural e economicamente. São estes profissionais da educação, muitas vezes, os únicos representantes dos direitos civis então negados e, por isso mesmo, os principais promotores da conscientização por sua luta. Não é qualquer profissional que consegue comprometer-se com a causa popular. É preciso sentir-se um deles, num gesto verdadeiramente solidário, de respeito e confiança ao próximo. Neste contexto, a questão da formação do educador popular toma uma dimensão especial para a consolidação da pedagogia freiriana, fazendo-se necessário desenvolver certos saberes junto a prática educativa destes profissionais que os tornem sujeitos promotores de libertação/conscientização através da ação pedagógica. Objeto muitas vezes recorrente nas reflexões de Paulo Freire, a formação docente está intrinsecamente ligada à reflexão da prática pedagógica e aos seus saberes fundantes. Destacaremos, aqui, alguns desses saberes e suas implicações para o processo de formação do educador popular, em especial, a temática da constituição de uma relação dialógica junto ao educando e ao papel político do educador. A superação da dicotomia educando x educador e o reconhecimento do primeiro como também possuidor de saberes e de potencialidades são fatores essenciais não só para a construção de uma prática educativa enquanto possibilidade de produção/construção do conhecimento, mas também como fator essencial para a sua própria formação. Embora diferentes entre si, quem forma se forma e re-forma ao formar e, quem é formado forma-se e forma ao seu formador. (...) Não há docência sem discência, as duas se explicam e seus sujeitos, apesar das diferenças que os conotam, não se

11 3567 reduzem à condição de objeto um do outro. Quem ensina aprende ao ensinar e quem aprende ensina ao aprender. (Idem, 1998, p.25) Diante de tudo que Freire vem nos alertando, ensinar não pode ser um ato de doação ao educando, mas uma ação que exige do educador novas posturas baseadas na criticidade e pesquisa, no respeito aos saberes dos educandos e a sua autonomia, na aceitação do risco e do novo, no bom senso, na humanidade, tolerância, alegria e esperança como sentimentos humanizadores, no seu comprometimento e na curiosidade, mas principalmente, na consciência do inacabamento e condicionalidade de seu trabalho. Outra grande contribuição da pedagogia freiriana para a formação do educador popular é o desvelamento da educação como ação não-neutra e, portanto, como ato essencialmente político e ideológico. Freire defende que toda educação é uma ação política e por isso mesmo comprometida com algum projeto de sociedade e de homem, podendo servir como instrumento transformador ou reprodutor de suas estruturas. A ação docente, conseqüentemente, também não é neutra. Tendo ou não consciência disso, cada educador trabalha em defesa de uma visão ideológica de homem e de mundo. É, por conseguinte, um sujeito político. O que defende Freire ao denunciar este fato é justamente fazer com que esse educador tome consciência de seu papel político, optando criticamente por um projeto revolucionário de transformação social e, assim, poder colaborar com a libertação dos oprimidos. As limitações para a formação de um profissional da educação com este perfil encontram-se na própria instituição formadora. Seja em sua formação inicial ou em instâncias posteriores, os educadores não vivenciam, de uma forma geral, esse espírito freiriano nas relações pedagógicas dentro da Universidade e/ou Escola Normal. Quando muito, a pedagogia de Paulo Freire é trabalhada teoricamente nas disciplinas de cunho filosófico por meio de práticas autoritárias de transferências dos saberes acumulados, não havendo uma vivência da educação como conscientização/libertação/transformação e muito menos um ensino contextualizado com a realidade escolar. É preciso, portanto, repensar o modelo de formação docente exististente que desvincula teoria e prática, e construir um outro que dê de conta dos novos/velhos desafios da educação do século XXI, capaz de formar educadores verdadeiramente comprometidos e conscientes de seu papel na sociedade.

12 3568 Estudar não é um ato de consumir idéias, mas de criá-las e recriá-las 12 Ou sobre algumas conclusões. Como podemos ver, são muitos os desafios postos a efetivação de uma educação libertadora em virtude de seus ideais transformadores das situações de opressão tão marcantes em nossa sociedade. No entanto, são justamente esses obstáculos que torna atual e necessária a pedagogia de Paulo Freire no momento em que continua a nos proporcionar desafios e questionamentos sobre a prática docente. Ao longo de sua vida Freire se debruçou sobre as questões populares, sobre a negação dos direitos dos oprimidos à moradia, à terra, ao trabalho, à educação, etc., através da conscientização desse situação e da urgência de suas reivindicações. Novos desafios estão sendo postos diante de nós, os quais o próprio intelectual Paulo Freire não teve tempo de analisar, cabendo a cada um de seus seguidores, aos milhares de educadores e profissionais comprometidos com seus ideais, procurar apresentar respostas e manter viva a esperança na capacidade de SERMAIS do homem e no seu potencial transformador. Concluindo podemos afirmar que a formação dos educadores populares surge como um desses desafios propostos para o novo século e que, por isso mesmo, requer maior atenção das instituições formadoras para a necessidade de uma reformulação de suas práticas pedagógicas à luz das principais teorias educacionais, entre elas a do educador brasileiro Paulo Freire. REFERÊNCIAS BRANDÃO,C.R. Paulo Freire, educar para transformar: fotobiografia. São Paulo: Mercado Cultura, (Projeto Memória) FAVERO,Osmar. O legado de Paulo Freire: passado ou atualidade? Revista de Educação de Jovens e Adultos. V.1, n.0, agosto FEITOSA, S.C.S. Brasil 10 anos sem Paulo Freire. Revista de Educação de Jovens e Adultos. V.1, n.0, agosto FREIRE,P. Conscientização: teoria e prática da libertação, uma introdução ao pensamento de Paulo Freire. São Paulo: Cortez & Moraes, Idem, 1998, p. 98.

13 3569 Educação como prática da liberdade. 12ª. Edição. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1981a Ação cultural para a liberdade. 5ª. Edição. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1981b. (coleção O Mundo, Hoje vol.10) Educação e mudança. 5ª. Edição. Rio de Janeiro: Paz e Terra,1982. (coleção Educação e Comunicação, vol. 1) Pedagogia da Esperança: um reencontro com a Pedagogia do Oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra, Pedagogia do Oprimido. 24ª. Edição. Rio de Janeiro: Paz e Terra, (coleção O Mundo, Hoje vol. 21) Pedagogia da Autonomia: saberes necessários a pratica educativa. 7ª. Edição. Rio de Janeiro: Paz e Terra, (Coleção Leitura) Pedagogia da Indignação: cartas pedagógicas e outros escritos. São Paulo: Editora UNESP, Educação e Atualidade brasileira. 3ª. Edição. São Paulo: Cortez/Instituto Paulo Freire, Escola Primária para o Brasil. Revista Brasileira de Estudos Pedagógicos. Brasília: INEP/MEC, v.86, n 212, p , jan/abril GUIMARÃES, S. Sobre educação (diálogos). Volume I. 2ª. Edição. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1982 GADOTTI, M.GUIMARAES,S. Pedagogia: diálogo e conflito. 2ª. Edição. São Paulo: Cortez/Autores Associados, (Coleção Educação Contemporânea) OLINDA, E. M. B.(org.)Anais do I Encontro Estadual de Educação Popular. Fortaleza: Edições UFC, 2007.

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