COMPLEMENTOS DE ENERGIA ELÉCTRICA. Secção de Sistemas de Energia
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- Gabriella Aires Mangueira
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1 ISEL Instituto Superior de Engenharia de Lisboa COMPLEMENTOS DE ENERGIA ELÉCTRICA Secção de Sistemas de Energia Folhas de Apoio à Resolução de Problemas: Trânsito de Energia Análise de Contingências Curto Circuitos Criação Diagrama Unifilares Novembro 09 Página 1 de 48
2 Índice 1. Introdução Interface gráfica do PSS/E Introdução da rede no PSS/E Criar Novo Caso Introdução dos dados dos barramentos Introdução dos dados das linhas Introdução dos dados dos geradores Introdução dos dados das cargas Introdução de dados de transformadores Cálculo do Trânsito de Energia Saída de resultados Análise de contingências com o PSS/E Análise de curto-circuitos com o PSS/E Criação do Diagrama unifilar da rede Criar Novo Diagrama ou esquema unifilar Desenhar troços de rede através do.sav Visualização do transito de energia nos vários troços da rede Criação de um novo componente no diagrama e no.sav Inserção de baterias de condensadores Obter um diagrama unifilar mais elaborado visualmente Exportar o diagrama unifilar para outros formatos Outras funcionalidades...48 Página 2 de 48
3 1. Introdução O PSS/E (Power System Simulator for Engineering) é um pacote de software que permite efectuar estudos, em regime estacionário e em regime dinâmico, do desempenho de redes de energia eléctrica. De entre as múltiplas análises que o PSS/E permite efectuar, destacam-se duas particularmente importantes para o estudo da disciplina de Complementos de Energia: Trânsito de Energia. Análise de contingências Estas duas análises serão explicadas adiante. 2. Interface gráfica do PSS/E 30 Para iniciar o PSS/E 30 fazer: Iniciar Programas PSSE 30 PSSE 30 (Power Flow) O PSS/E utiliza um grafismo semelhante a outras aplicações Windows, no qual se reconhecem a barra de menus e diversas barras de ferramentas na zona superior do ecrã e uma barra de estado na zona inferior do mesmo. Além destes destacam-se três componentes da interface gráfica: Janela de directórios: onde todos os diferentes tipos de elementos de uma rede estão representados sob a forma de directórios que se podem expandir ou colapsar, dentro dos quais se encontram os dados dos diferentes elementos da rede. Janela de folha de cálculo: onde se pode introduzir, modificar e apagar os dados dos diversos elementos de uma rede. A cada separador da folha de cálculo corresponde um tipo de elemento da rede e a cada linha dentro desse separador corresponde um elemento desse tipo. Página 3 de 48
4 Janela de progresso/relatório: onde à medida que se vão dando instruções, aparecem os resultados dessas instruções e onde após o pedido pelo utilizador de um relatório, se pode visualizá-lo num separador diferente. Sempre que seja solicitado pelo utilizador um novo relatório, este surge num novo separador, permitindo a visualização de diferentes relatórios a partir da selecção dos diferentes separadores. Na Figura 1 apresenta-se uma imagem da interface gráfica do PSS/E 30. Janela de Directórios Janela de Folha de Cálculo Janela de Progresso/Relatório Figura 1 Interface gráfica do PSS/E 30. NOTA: Na aula, os passos que se seguem devem ser acompanhados da introdução dos dados referentes aos elementos da rede do Anexo 1. Página 4 de 48
5 3. Introdução da rede no PSS/E 3.1 Criar Novo Caso Quando se inicia o PSS/E, a janela de folha de cálculo não se encontra visível, apenas ficando quando se abre um ficheiro já existente ou se cria um novo caso. Assim, o primeiro passo a efectuar será a criação de um novo ficheiro (caso). Para isso, carrega-se no botão ou na barra de menus faz-se: File New Após esta acção surge a caixa de diálogo New onde o utilizador deve escolher Case. Figura 2 Caixa de diálogo New Após fazer Ok, surge uma outra caixa de diálogo Build New Case, onde se deve escolher a potência de base a utilizar, e onde se pode escrever duas linhas de identificação do caso. Figura 3 Caixa de diálogo Build New Case Página 5 de 48
6 Após clicar em Ok, surge então a janela de folha de cálculo onde se pode iniciar a introdução dos dados dos elementos da rede. 3.2 Introdução dos dados dos barramentos Para introduzir os dados referentes aos barramentos o separador Buses da janela da folha de cálculo deve estar activo. Separador Buses activo Figura 4 Janela de folha de cálculo com o separador Buses activo De entre diversos dados possíveis de introduzir para os barramentos aqueles que nos interessam para o nosso estudo são os seguintes: Bus Number: é o número do barramento. Não é necessário que seja um número sequencial. Bus Name: é o nome do barramento. Pode conter até 12 caracteres. Base kv: é a tensão de base do barramento. Normalmente assumese o valor da tensão nominal do barramento. Code: é o código do barramento. Pode assumir os seguintes valores: 1 Barramento de carga (PQ) 2 Barramento de geração (PU) 3 Barramento de referência Página 6 de 48
7 B-Shunt: é a componente reactiva de uma admitância ligada ao barramento. Se a admitância corresponder a um condensador B- Shunt é um valor positivo se for uma indutância é negativo. Deve ser introduzido em MVAr. Nos campos G-Shunt ou B-Shunt não devem ser introduzidos valores respeitantes a cargas ou a admitâncias transversais de linhas ou admitâncias de magnetização de transformadores. As células a cinzento correspondem a campos que são apenas de leitura, não podendo por isso introduzir-se ou modificar-se qualquer dado. 3.3 Introdução dos dados das linhas Para introduzir os dados referentes às linhas deve-se activar o separador Branches. Separador Branches activo Figura 5 Janela de folha de cálculo com o separador Branches activo Os dados respeitantes às linhas que se devem introduzir são os seguintes: From Bus: deve-se indicar o número do barramento de onde liga uma extremidade da linha. To Bus: deve-se indicar o número do barramento onde liga a outra extremidade da linha. Página 7 de 48
8 Id: é o número de identificação da linha. Por defeito o seu valor é 1. Caso existam mais do que uma linha ligada entre dois barramentos, este é o número que distingue cada uma dessas linhas. Line R: é a resistência da linha em p.u.. Line X: é a reactância indutiva da linha em p.u.. Charging: é a admitância transversal total da linha em p.u Introdução dos dados dos geradores Para introduzir os dados dos geradores, deve-se criar em primeiro lugar as centrais (Plants) que vão albergar os geradores (machines). Assim, deve-se activar o separador Plants, onde se deve introduzir o número do barramento ao qual a central está ligada no campo Bus Number. Outros campos que no nosso caso não é necessário preencher são o campo Vsched, que é o valor da tensão a controlar no barramento indicado no campo Remote Bus Number, que caso seja 0 é a tensão a controlar no barramento ao qual a central está ligada. Separador Plants activo Figura 6 - Janela de folha de cálculo com o separador Plants activo Após a criação da central, pode-se dar início à introdução dos dados referentes aos geradores. Para isso activa-se o separador Machines. Página 8 de 48
9 Separador Machines activo Figura 7 - Janela de folha de cálculo com o separador Machines activo Neste separador os dados a introduzir são: Bus Number: é o número do barramento ao qual o gerador está ligado. Id: é o número de identificação do gerador. Por defeito assume o valor 1. Caso existam mais do que um gerador ligado ao barramento este é o número que distingue esses geradores. Pgen: Potência activa gerada em MW. Qgen: Potência reactiva gerada em MVAr. ( A obrigatoriedade de introduzir Pgen ou/e Qgen depende do tipo de barramento) 3.5 Introdução dos dados das cargas Para introdução dos dados das cargas deve-se activar o separador Loads. Separador Loads activo Figura 8 - Janela de folha de cálculo com o separador Loads activo Página 9 de 48
10 Os dados das cargas que se devem introduzir são: Bus Number: Número do barramento ao qual a carga se encontra ligada. Id: Número de identificação da carga. Por defeito este campo assume o valor 1. Caso existam mais do que uma carga ligada ao barramento, este é o número que distingue essas cargas. Pload: Potência activa consumida pela carga em MW. Qload: Potência reactiva consumida pela carga em MVAr. 3.6 Introdução de dados de transformadores Para introdução de dados dos transformadores deve-se activar o separador 2 Winding Transformers. Separador 2 Winding Transformers activo Figura 9 - Janela de folha de cálculo com o separador 2 Winding Transformers activo Os dados a introduzir para os transformadores são: From Bus: é o número do barramento onde está ligado um dos enrolamentos do transformador. To Bus: é o número do barramento onde está ligado o outro enrolamento do transformador. Id: Número de identificação do transformador. Por defeito o seu valor é 1. Caso existam mais do que um transformador ligado entre dois barramentos, este é o número que distingue cada um desses transformadores. Página 10 de 48
11 Winding 1 side: deve-se escolher From para indicar que o primário do transformador é o enrolamento que está ligado ao barramento que se indicou no campo From Bus. Impedance I/O code: é o código da impedância do transformador. Deve-se escolher o código Zpu (Winding Base), para que a impedância possa ser introduzida em p.u., na base de potência a introduzir no campo Winding MVA e nas tensões de base dos enrolamentos. Nestas condições a impedância do transformador em p.u., coincide com a tensão de curto-circuito (ucc/100). X: é a reactância de curto-circuito do transformador em p.u.. Winding MVA: Base de potência dos enrolamentos do transformador em MVA. Em transformadores de dois enrolamentos coincide com a potência nominal. Wnd 1 Nominal kv: Tensão nominal do primário do transformador. Wnd 2 Nominal kv: Tensão nominal do secundário do transformador. 4 Cálculo do Trânsito de Energia Antes de passar à fase de cálculo de trânsito de energia, deve-se em primeiro lugar gravar o caso. Para isso carrega-se no botão na barra de ferramentas, ou faz-se na barra de menus: File Save or Show Na caixa de diálogo Save / Show Network Data no separador Case Data, pode-se escolher o local onde se pretende gravar o caso carregando no botão, o qual abre uma nova caixa de diálogo Save case data file, onde se pode efectuar essa escolha e dar um nome ao ficheiro. Os ficheiros serão guardados com a extensão.sav. Em seguida faz-se Abrir e novamente na caixa de diálogo Save / Show Network Data faz-se Ok. Estas duas caixas de diálogo estão representadas na Figura 10 e na Figura 11. A partir deste momento está-se então em condições de calcular o trânsito de energia da rede introduzida. Para isso, carrega-se no botão, ou na barra de menus faz-se: Página 11 de 48
12 Power Flow Solution Solve (NSOL/FNSL/FDNS/GSLV/MSLV) Figura 10 Caixa de diálogo Save/Show Network Data Figura 11 Caixa de diálogo Save case data file Na caixa de diálogo Loadflow Solutions podem-se escolher dois métodos principais, que se encontram em dois separadores, Newton e Gauss. Para o cálculo do trânsito de energia escolhemos o separador Newton e na frame Solution method escolher Full Newton-Raphson deixamos estar as Página 12 de 48
13 opções que se encontram seleccionadas por defeito. Em seguida carregamos em Solve. A caixa de diálogo Loadflow Solutions com o separador Newton ou Gauss está representada na Figura 12. Figura 12 Caixa de diálogo Loadflow Solutions 5 Saída de resultados Existem diversas formas de obter os resultados. A mais imediata é visualizar os valores das tensões nos barramentos em módulo e argumento no separador Buses nos campos Voltage e Angle, respectivamente. Para visualizar o perfil de geração da rede, ou seja, que potências activas e reactivas estão a ser geradas pelos diferentes geradores, activamos o separador Machines e nos campos Pgen e Qgen, podemos ver esses resultados. A localização destes resultados está indicada na Figura 13 e na Figura 14. Página 13 de 48
14 Valores das tensões em módulo e argumento nos barramentos Figura 13 Localização dos valores da tensão em módulo e argumento no separador Buses. Valores das potências activa e reactiva. Figura 14 Localização dos valores das potências activas e reactivas geradas no separador Machines Página 14 de 48
15 Outra forma de visualizar os resultados é sob a forma gráfica, através de um diagrama. Para obter este resultado terá que se carregar no botão existente na barra de ferramentas. Após esta acção aparece a caixa de diálogo Select Bus onde se deve indicar o número do barramento para o qual se pretende visualizar os resultados sob a forma gráfica, ou carregar no botão Select e escolher o barramento de uma lista apresentada na caixa de diálogo Bus Selection. Estas duas situações são apresentadas na Figura 15 e na Figura 16. Figura 15 Caixa de diálogo Select Bus Figura 16 Caixa de diálogo Bus Selection. Após a escolha do barramento, carrega-se em Ok na caixa de diálogo Select Bus. Após esta acção é criada uma nova janela de visualização do diagrama em cima da janela de folha de cálculo. Uma imagem do diagrama é apresentada na Figura 17. A primeira imagem que surge após o pedido de visualização não é a indicada. Esta imagem é obtida após manipulação dos elementos do diagrama. É possível ao utilizador pedir a visualização de outro diagrama referente a resultados de outro barramento. A navegação entre o diagrama e a janela de folha de cálculo é feita através da barra de menus, no menu Window. A Página 15 de 48
16 navegação entre diagramas é feita através de duplo clique no ponto de identificação de um barramento ligado a uma linha ou transformador. Figura 17 Resultados em forma de diagrama para o barramento 1. Outra forma de visualizar os resultados é sob a forma de relatório. Sendo que se pode direccionar a saída deste relatório. No caso presente, vamos direccioná-lo em primeiro lugar para a janela do PSS/E, e depois vamos ver como gravamos os resultados do trânsito de energia para um ficheiro, direccionando a saída do relatório para esse ficheiro. Existem diferentes tipos de relatórios. No nosso caso o que nos interessa é o Bus Based Reports. Para isso carrega-se no botão na barra de ferramentas ou faz-se na barra de menus: Power Flow Reports Bus based reports Após o qual aparece a caixa de diálogo Bus Based Reports. Nesta caixa pode-se escolher o formato do relatório. Página 16 de 48
17 Figura 18 Caixa de diálogo Bus Based Reports Deixam-se inalteradas as opções por defeito desta caixa e carrega-se em Go. Na janela de progresso/relatório aparece então um separador Report, onde constam os cálculos relativos ao trânsito de energia, conforme é apresentado na Figura 19. Figura 19 Resultados em forma de relatório do cálculo do trânsito de energia Página 17 de 48
18 Para gravação do relatório num ficheiro com o formato texto, procede-se da maneira que a seguir se descreve. Na barra de menus faz-se: I/O Control Direct Report Output (OPEN) Após esta acção, surge a seguinte janela na qual se deve escolher a opção file: Figura 20 Caixa de diálogo Report Output Destination Selector Para escolher o local e o nome do ficheiro que vai conter os resultados da rede carrega-se no botão. Em seguida na janela Report Output Destination File escolhe-se o local onde se pretende gravar o ficheiro e o nome deste. De salientar que o ficheiro criado é um ficheiro de texto que pode ser lido por exemplo pelo Bloco de Notas (Notepad) do Windows. Aconselha-se colocar a extensão txt no ficheiro para que este possa ser mais rapidamente aberto pela aplicação. Após de carregar no botão Open a caixa Report Output Destination Selector fica com o seguinte aspecto: Página 18 de 48
19 Figura 21 Caixa de diálogo Report Output Destination Selector Ao abrirmos o ficheiro criado desta forma com o Bloco de Notas, veremos a informação acerca dos resultados do trânsito de energia conforme tinha sido mostrada na fig. 19. Figura 22 Ficheiro com os resultados do trânsito de energia Página 19 de 48
20 6 Análise de contingências com o PSS/E O PSS/E permite efectuar a análise de contingências de uma rede, ou seja permite avaliar o estado da rede na situação em que existam falhas de um ou mais elementos da rede. Para fazer a análise de contingências é necessário ter o ficheiro *.sav com os dados da rede activo e com o trânsito de energia resolvido. É também necessário ter os três ficheiros auxiliares seguintes: Contingências_N-1.con Ficheiro com a descrição das contingências que se vão efectuar, neste caso será a abertura de um qualquer ramo (linha ou transformador) que esteja dentro do sub-sistema criado Subsistema.sub Definição da zona de rede para a qual a análise de contingências será realizada. A forma de definição segue critérios diversos mas a mais usual é a escolha da tensão nominal. Podem-se definir mais de um subsistema. Monitoriza.mon Define que grandezas se está a monitorizar (e.g. perfil de tensão, nível de carga num ramo, etc), a gama de valores admissível, e em que subsistema isso é válido. Como se disse anteriormente para efectuar a análise de contingências há que resolver em primeiro lugar o trânsito de energia da rede. Depois faz-se: Power Flow Solution AC Contingency Solution (ACCC) Esta acção faz surgir a janela AC Contingency Solution conforme apresentado na figura 23. Nesta janela deverá carregar-se no botão Create DFAX. Em seguida na janela Built Distribution Factor Data File, a qual é mostrada na figura 24. Nesta janela deve carregar-se em cada um dos botões. Quando se carregar nos botões contidos na frame Input Files devem-se escolher os ficheiros auxiliares indicados anteriormente (cada uma para a respectiva caixa). No botão pertencente à caixa Distribution Factor Data Output File deve escolher-se a localização e o nome do ficheiro DFAX. em seguida carregar em OK. Página 20 de 48
21 Figura 23 Caixa de diálogo AC Contingency Solution Figura 24 Caixa de diálogo Build Distribution Data Factor De volta à janela AC Contingency Solution deve carregar-se no botão da caixa Contingency Output File e escolher-se o local e o nome do ficheiro de resultados de contingência. O aspecto desta janela deverá ser o mostrado na figura 25. Em seguida carregar em Solve. Depois carregar em Reports. Na janela AC Contingency Reports, escolher na caixa Rating o tipo de rate que se quer observar. Escolher Spreadsheet overload report na caixa Report format e na caixa Percent flow rating escolher o valor de percentagem de Página 21 de 48
22 do rate acima da qual se pretende que seja reportado o facto de o valor da potência que atravessa um elemento ultrapassar esse valor. Figura 25 Caixa de diálogo AC Contingency Solution Figura 26 Caixa de diálogo AC Contingency Reports Para gravar o relatório de contingências num ficheiro de texto deve-se em primeiro lugar direccionar a saída dos relatórios para um ficheiro tal como se fez para os resultados do trânsito de energia. Página 22 de 48
23 7 Análise de curto-circuitos com o PSS/E Se abrir o PSSE e desejar simular um defeito repara que a pasta Fault encontra-se não acessível. São necessários os seguintes procedimentos: P1 Construir um ficheiro com dados das sequências directas, inversas e homopolares com extensão *.seq (Exemplo DADOS.SEQ) P2 Redireccionar automaticamente os resultados do PSSE para um ficheiro para depois ser analisado P3 Escolher os barramentos para implementar os curto-circuitos trifásicos simétricos P4 Simular os curto-circuitos trifásicos simétricos Página 23 de 48
24 P1 Construir um ficheiro com dados das sequências directas, inversas e homopolares com extensão *.seq (Exemplo DADOS.SEQ) Uma vez que se vão implementar curto-circuitos trifásicos simétricos um ficheiro com os dados das sequências directa, inversa e homopolar, embora não necessário, terá de ser lido no PSSE. Para o efeito crie o ficheiro DADOS.SEQ com uma sequência de zeros como indicado na figura. Abra o PSSE e leia o ficheiro criado como indicado nas figuras seguintes: Carregue em Abrir. Página 24 de 48
25 Nestas condições pode aceder às várias opções de simulação de defeitos numa rede como indicado na figura seguinte. Página 25 de 48
26 P2 Redireccionar automaticamente os resultados do PSSE para um ficheiro para depois ser analisado Para o efeito siga os passos indicados nas figuras seguintes: Indique o nome do ficheiro de saída dos cálculos (na figura está um exemplo de nome do ficheiro como Saída CC.DAT) bem como o sítio onde deseja gravar os resultados. Página 26 de 48
27 P3 Escolher os barramentos para implementar os curto-circuitos trifásicos simétricos Uma vez que só se pretende simular curto-circuitos trifásicos simétricos nos níveis de 150 kv e 60 kv pode-se implementar um filtro para escolher os barramentos de forma automática. Escolha a opção dentro do menu Fault como indicado na figura Carregue em Selected bus subsystem Página 27 de 48
28 Escolha o sub-sistema que pretende implementar os curto-circuitos Carregue em Select Escolha os níveis de tensão de 150 kv e 60 kv como critério para selecção dos barramentos como indicado na figura Carregue em Apply Página 28 de 48
29 P4 Simular os curto-circuitos trifásicos simétricos Escolha a opção de saída como Full output at home bus and N levels e escolha um número elevado para o campo Number of levels, por exemplo 10 como indicado na figura. Carregue em Go. Volte de seguida ao menu Direct Report output como indicado na figura Página 29 de 48
30 Volte a seleccionar Report window caso contrário o ficheiro Saída CC.DAT atrás criado acumulará todos os resultados das várias simulações que efectuará. Carregue em OK. Exemplo de informação recolhida no ficheiro de saída para uma determinada rede e determinado cenário. Neste exemplo é indicado que a tensão no barramento 1 em virtude de curto-circuito trifásico simétrico no barramento 4 é V= j pu Página 30 de 48
31 8 Criação do Diagrama unifilar da rede Após elaborar um exercício em PSS/e criando o respectivo.sav, poderá criar um diagrama unifilar da rede. Nas próximas alíneas, iremos descrever o seguinte: Criação do diagrama unifilar da rede a partir do.sav Visualização do transito de energia nos vários troços no diagrama unifilar Criação de um novo componente no diagrama e sua correspondência no.sav Obter um diagrama unifilar mais elaborado visualmente Exportar um diagrama unifilar 8.1 Criar Novo Diagrama ou esquema unifilar Inicie o PSS/E e abra o exercício.sav do qual pretende criar o diagrama unifilar. Assim, o primeiro passo a efectuar será a criação de um novo ficheiro (.sld). Para isso, carrega-se no botão ou na barra de menus faz-se: File New Após esta acção surge a caixa de diálogo New onde o utilizador deve escolher Case. Escolher Diagram e premir OK. Página 31 de 48
32 8.2 Desenhar troços de rede através do.sav Seleccionar o barramento, premir o lado esquerdo do rato e escolher a opção Draw (significado:desenhar): Ao surgir o troço da rede ligado ao barramento escolhido no diagrama unifilar, poderá deslocá-lo utilizando o rato: Página 32 de 48
33 podendo ainda rodar utilizando os ícones, +90º e -90º: Podemos agora solicitar o desenho de todos os troços que estão ligados ao barramento 1, utilizando o diagrama unifilar já existente. Coloque o rato em cima do troço, prima a parte direita do rato e escolha a opção Grow: Página 33 de 48
34 obtem todos os troços ligados ao barramento 1, com a indicação do transformador: Podendo agora arrumar os troços de acordo com o enunciado: Através das opções Grow ou Draw, deverá estar em condições de construir o diagrama unifilar. Página 34 de 48
35 Deve gravar o seu diagrama unifilar ANTES de qualquer nova operação: obtendo o ficheiro Esquema_unifilar.sld. Página 35 de 48
36 Poderá ainda utilizar a opção draw e seleccionando os troços dos barramentos que pretende incluir no diagrama unifilar: Poderá ainda efectuar o zoom do seu diagrama unifilar, utilizando os ícones: Teste todas as opções ou consulte o manual User Guide do PSS/e páginas 2-21 a Por exemplo diagrama. permite incluir o diagrama unifilar da rede no ecran do Página 36 de 48
37 8.3 Visualização do transito de energia nos vários troços da rede Depois do diagrama unifilar construído, poderá executar o powerflow utilizando o ícone e obter os resultados do transito de energia. Seguidamente poderá visualizar o transito de energia, premindo o ícone, obtendo o seguinte resultado: Página 37 de 48
38 ou verificar a percentagem de capacidade de cada um dos componentes da rede: Para mais informações, consulte o manual do PSS/e User Manual. Página 38 de 48
39 8.4 Criação de um novo componente no diagrama e no.sav Vamos agora mostrar um exemplo onde adicionamos um componente à rede através do diagrama unifilar. Seguidamente vamos ao.sav respectivo, introduzimos valores e voltamos ao diagrama unifilar para verificar as alterações. Se tivermos a opção BIND activa, qualquer alteração que façamos no diagrama unifilar, reflectir-se-á automaticamente no.sav. Se a opção BIN não estiver activa, então as alterações no diagrama unifilar não se vão reflectir no.sav. A activação / desactivação do BIND faz-se conforme o exemplo seguinte: Vamos agora acrescentar uma linha entre dois barramentos, tendo a opção BIND activa ou seja a alteração será incluída no.sav. Página 39 de 48
40 Verificamos que a linha acrescentada no diagrama unifilar não tem impedância atribuída e em consequência a outra linha em paralelo não transporta energia. Vejamos o respectivo.sav: Vamos agora introduzir as impedâncias na linha introduzida no diagrama unifilar: Depois de executar o powerflow, obtemos agora o transito de energia distribuído nas duas linhas em paralelo: Página 40 de 48
41 Pode ainda adicionar vários tipos de componentes no diagrama unifilar, utilizando os ícones seguintes: Página 41 de 48
42 8.5 Inserção de baterias de condensadores Considere agora a inserção de uma bateria de condensadores no barramento 5 (apenas a título de exemplo): No.sav indicou-se um valor de 30 MVar: Na figura seguinte, podemos verificar que o valor da bateria de condensadores é de 32MVar dado que a tensão é de 1.033pu. Página 42 de 48
43 Se alterarmos o valor da tensão para 0,95 pu : constatamos na figura seguinte que a bateria de condensadores passa a gerar apenas 27,1 Mvar: Página 43 de 48
44 Se considerarmos que a tensão no barramento 5 é de 1 pu, então a potencia da bateria de condensadores é igual ao valor colocado no.sav. e a potencia da bateria de condensadores é de 30 MVar: Página 44 de 48
45 8.6 Obter um diagrama unifilar mais elaborado visualmente Pode colocar as linhas com um formato diferente e ficando com um desenho semelhante ao enunciado do problema. ficando conforme figura seguinte se utilizarmos duas vezes o procedimento: Página 45 de 48
46 Podemos ainda alterar o local da identificação dos componentes do diagrama unifilar: Selecionar o texto que se pretende deslocar, escolher Item Properties e Auto Position. Seguidamente este texto pode ser deslocado para uma posição mais adequada no diagrama unifilar. Página 46 de 48
47 8.7 Exportar o diagrama unifilar para outros formatos Sempre que necessário, poderá exportar os diagramas unifilares para os formatos.bmp ou.jpg. Vejamos um exemplo para.jpg: selecionar.jpg e atribuir o nome e identificar a qualidade da imagem a criar: Página 47 de 48
48 8.8 Outras funcionalidades Conforme verificou, o diagrama unifilar da rede é um veículo extraordinário para melhor analisar a rede. Para obter mais conhecimentos, é favor consultar o Users Manual do PSS/e Capítulo 2. Página 48 de 48
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