Relatório de Sustentabilidade 2013/2014

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1 Relatório de Sustentabilidade 2013/2014

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3 5 Mensagem da administração 6 A BIOSEV 24 GOVERNANÇA CORPORATIVA 31 DESEMPENHO ECONÔMICO 39 DESEMPENHO SOCIAL 12 Reconhecimento 15 Sobre o relatório 16 Engajamento e materialidade 19 Estratégia e visão de futuro 22 Vantagens competitivas 27 Comportamento ético 30 Gestão de riscos 32 Desempenho operacional 35 Desempenho financeiro 38 Mercado de capitais 40 Relacionamento com fornecedores 43 Relacionamento com a comunidade 47 Clientes e consumidores ÍNDICE 50 GESTÃO DE PESSOAS 59 GESTÃO DE MEIO AMBIENTE 71 SUMÁRIO REMISSIVO GRI 75 INFORMAÇÕES CORPORATIVAS 51 Força de trabalho 53 Saúde do trabalhador 56 Remuneração e benefícios 57 Treinamento e educação 62 Consumo de recursos 65 Biodiversidade 67 Emissões 68 Efluentes e resíduos 3

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5 A EMPRESA BIOSEV RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE SAFRA 2013/2014 MENSAGEM DA ADMINISTRAÇÃO GRI 1.1, 1.2 Evolução e sustentabilidade resumem o desempenho da Biosev no ano-safra 2013/2014. Somos uma empresa ancorada no conceito de sustentabilidade, no tripé econômico-social-ambiental, e integramos uma indústria com tecnologia genuinamente nacional, sustentável e altamente inclusiva. Nossa matéria-prima é a cana-de-açúcar, que não consome nada além de carbono, oxigênio e hidrogênio e, em seu processo produtivo, é transformada em alimento, combustível e energia. O setor demanda muita mão de obra e tem proporcionado nos últimos anos uma acelerada qualificação para a operação de sofisticados equipamentos de plantio e colheita que usam GPS e piloto automático. Apoiados nas características inerentes do negócio, avançamos em todas as dimensões. Este foi o primeiro ano da Biosev como empresa de capital aberto, listada na Bolsa de Valores, em um processo que nos permitiu captar recursos de R$ 700 milhões. Apesar de um ciclo muito desafiador para a indústria, evoluímos de forma importante nos aspectos econômicos. Atingimos nossa meta e moemos 30 milhões de toneladas de cana, o maior volume dos últimos três anos, e alcançamos receita de R$ 4,3 bilhões, 3% acima da safra anterior. A cogeração de energia para venda foi 15% maior, proporcionando crescimento de 28% na receita líquida desse produto. Para a próxima safra, nossa meta é moer entre 29 e 31,5 milhões de toneladas. Temos o desafio de ganhos de eficiência. Elaboramos um Plano de Negócios para o período , tendo como principal objetivo atingir geração de caixa livre positiva, de forma sustentável, já a partir da safra 2014/2015. Para isso, reorganizamos as operações em quatro polos agroindustriais, buscando desenvolver o sentimento de dono, de empresariamento RUI CHAMMAS DIRETOR-PRESIDENTE Temos no Brasil uma plataforma estabelecida e competitiva e vamos priorizar o aumento da produtividade e a eficiência operacional dessa estrutura, ancorados no tripé econômico-socialambiental. pleno, em uma mudança de estrutura que descentralizou a tomada de decisões operacionais e tornou a organização mais ágil, com um menor número de níveis hierárquicos e otimização de logística. Decidimos manter os investimentos em plantio, tratos e manutenção industrial nos mesmos patamares das safras passadas, o que permitirá sustentarmos os resultados planejados. Água é um insumo estratégico em nossa operação. Na safra, realizamos investimentos em tecnologia para recirculação de água e, consequentemente, redução de consumo. Projeto para o aproveitamento máximo do recurso está em andamento, buscando otimizar o volume captado, reduzir perdas no processo e melhorar nossos indicadores ambientais. Ao analisarmos o cenário setorial e a viabilidade econômica de nossas usinas, optamos pela hibernação de Jardest, em Jardinópolis (SP), cujos ativos biológicos passaram a ser utilizados por outras unidades da região de Ribeirão Preto. Para amenizar o impacto social da decisão, conduzimos todo o processo de maneira cuidadosa, dialogamos com a prefeitura do município e reabsorvemos a maior parte dos colaboradores em outras unidades. Essa atitude reflete nossa crença de que nossa indústria é inclusiva. Investimos em treinamento de nossos empregados e trabalhamos para elevar o setor da cana-de-açúcar a outro patamar. Também estamos levando mais conhecimento técnico aos nossos fornecedores, por meio do programa Mais Cana. Procuramos manter uma relação de diálogo aberto com as comunidades e dedicamos atenção especial ao programa Liga pela Paz, dedicado a estimular a não violência, o respeito às diferenças e a solidariedade entre crianças e jovens. Sabemos que ainda temos muitos desafios pela frente: precisamos aprimorar a plena utilização de nossos ativos, sejam biológicos ou industriais e estamos conscientes de que o nosso setor está em plena transformação. Dessa forma, seguimos comprometidos com o desenvolvimento sustentável de nosso negócio e com a criação de valor para todos os nossos públicos de relacionamento. 5

6 Companhia é a segunda maior processadora de cana-de-açúcar do mundo e atua com 11 unidades industriais localizadas nas Regiões Sudeste, Centro-Oeste e Nordeste do Brasil A BIOSEV 6

7 A BIOSEV PRINCIPAIS PRODUTOS GRI 2.2 Segunda maior processadora de cana-de-açúcar do mundo, a origem da Biosev data de 2000, quando a Usina Cresciumal foi adquirida pelo Grupo Louis Dreyfus Commodities, acionista controlador da companhia. Atua com uma matriz na cidade de São Paulo, 11 unidades agroindustriais distribuídas em quatro polos localizados nas Regiões Sudeste, Centro-Oeste e Nordeste do Brasil e um terminal no Porto de Santos (SP). GRI 2.1, 2.6 Gerenciando 340 mil hectares de terras e com capacidade para moer 36,4 milhões de toneladas por ano e gerar GWh de energia elétrica proveniente da biomassa, a Biosev possui um portfólio diversificado de produtos comercializados em todo o Brasil e em outros 40 países. Produz diferentes linhas de açúcar e etanol, além de melaço em pó, levedura e ração para uso animal, que são comercializados com indústrias do setor de alimentos, distribuidoras de combustíveis e empresas comerciais. No mercado interno, comercializa açúcar com as marcas Estrela e Dumel, sendo a Estrela líder do mercado de açúcar cristal na Região Nordeste, de acordo com dados Nielsen. Todas as unidades são autossuficientes em energia, sendo que nove delas produzem energia excedente que é comercializada. GRI 2.2, 2.3, 2.5, 2.7 A companhia encerrou a safra 2013/2014 com empregados. No período, a receita líquida totalizou R$ 4,3 bilhões, a geração de caixa, pelo conceito EBITDA, foi de R$ 1,1 bilhão e o lucro bruto atingiu R$ 560,4 milhões. GRI 2.8 Açúcar Etanol Energia Outros produtos Açúcar cristal Açúcar refinado Açúcar líquido (solução de sacarose líquida de alta pureza) Açúcar líquido invertido (solução de sacarose, glicose e frutose) Açúcar VHP Açúcar GC (cristais de sacarose com granulometria controlada) Álcool hidratado (combustível com 94,5% de pureza) Álcool anidro (combustível com 99,3% de pureza) Álcool neutro ou industrial Geração a partir do bagaço da cana Levedura seca Melaço em pó (suplemento energético) Melaço em pó (MBS) Ração para produção animal 7

8 A BIOSEV PRESENÇA DA BIOSEV GRI 2.3, 2.5 A Biosev tem capacidade anual de processamento de 36,4 milhões de toneladas de cana-de-açúcar 1 Cresciumal Leme (SP) Continental Colômbia (SP) Vale do Rosário Morro Agudo (SP) MB Morro Agudo (SP) Santa Elisa Sertãozinho (SP) Jardest Jardinópolis (SP) (em hibernação) Lagoa da Prata Lagoa da Prata (MG) Passa Tempo Rio Brilhante (MS) Rio Brilhante Rio Brilhante (MS) Maracaju Maracaju (MS) Estivas Arez (RN) Giasa Pedra do Fogo (PB) A empresa opera unidades agroindustriais em três regiões do País 1 Não considera a capacidade da unidade Jardest, que foi colocada em hibernação na safra 2013/2014 8

9 A BIOSEV BIOSEV RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE SAFRA 2013/2014 PERFIL DAS UNIDADES OPERACIONAIS 1 Capacity Unidade Processamento de cana (t) Armazenamento (mil t) Tancagem (mil m 3 ) Energia (MW) Flexibilidade máxima em 2013/2014 Produtos POLO AGROINDUSTRIAL RIBEIRÃO PRETO Santa Elisa (SEL) SERTÃOZINHO (SP) 6,1 milhões ,6% etanol e 53,9% açúcar Açúcar cristal, açúcar líquido, açúcar VHP, álcool anidro, álcool hidratado, álcool neutro, energia, melaço em pó (MBS e suplemento energético), suplemento animal Vale do Rosário (VRO) MORRO AGUDO (SP) 6,5 milhões ,3% etanol e 57,8% açúcar Açúcar VHP, álcool anidro, álcool hidratado, energia MB (UMB) MORRO AGUDO (SP) 2,8 milhões ,3% etanol e 51,2% açúcar Açúcar cristal, açúcar VHP, álcool anidro, álcool hidratado, energia Continental (CTN) COLÔMBIA (SP) 2,6 milhões ,7% etanol e 59,3% açúcar Açúcar VHP, álcool hidratado Jaboticabal Jardest (JDT) JARDINÓPOLIS (SP) 2 POLO AGROINDUSTRIAL LEME/LAGOA DA PRATA Cresciumal (LEM) LEME (SP) 2,1 milhões % etanol e 63,9% açúcar Açúcar cristal, álcool anidro, álcool hidratado, energia, levedura seca Lagoa da Prata (LPT) LAGOA DA PRATA (MG) 3,2 milhões ,1% etanol e 63,2% açúcar Açúcar cristal, açúcar VHP, álcool anidro, álcool hidratado, energia POLO AGROINDUSTRIAL MATO GROSSO DO SUL Passa Tempo (PST) RIO BRILHANTE (MS) 3,3 milhões % etanol e 49,7% açúcar Açúcar cristal, álcool anidro, álcool hidratado Rio Brilhante (RBR) RIO BRILHANTE (MS) 5 milhões ,8% etanol e 66,1% açúcar Álcool anidro, álcool hidratado, energia Maracaju (MAR) MARACAJU (MS) 1,8 milhão ,5% etanol e 60,6% açúcar Açúcar cristal, álcool hidratado POLO AGROINDUSTRIAL NORDESTE Estivas (EST) AREZ (RN) 1,8 milhão ,6% etanol e 78% açúcar Açúcar cristal, açúcar refinado, açúcar VHP, álcool anidro, álcool hidratado, energia Giasa (GIA) PEDRA DO FOGO (PB) 1,2 milhão % etanol Álcool neutro, álcool anidro, álcool hidratado, energia 1 A Biosev optou por usar dados atuais, considerando que este relatório foi concluído em dezembro de A unidade Jardest foi colocada em hibernação na safra 2013/2014 e, por essa razão, os dados consolidados de capacidade instalada não consideram essa usina GRI 2.9,

10 A BIOSEV BIOSEV RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE SAFRA 2013/2014 A unidade MB, em Morro Agudo (SP), tem capacidade de processamento de 2,8 milhões de toneladas de cana-de-açúcar 10

11 A BIOSEV DESTINO DAS EXPORTAÇÕES EUROPA Bulgária Croácia Espanha Geórgia Grécia Holanda Itália Lituânia Montenegro Polônia Portugal Romênia Rússia Turquia ÁSIA Bangladesh China Coréia do Sul Filipinas Índia Indonésia Malásia Vietnã Sri Lanka Uzbequistão AMÉRICA DO NORTE Canadá Os produtos são comercializados no Brasil e em cerca de outros 40 países ÁFRICA África do Sul Argélia Angola Benin Camarões Costa do Marfim Egito Gâmbia Gana Guiné Libéria Madagascar Marrocos Mauritânia Nigéria Senegal Serra Leoa Tanzânia Togo Zimbábue ORIENTE MÉDIO Emirados Árabes Unidos Iêmen Irã Israel Jordânia Síria OCEANIA Austrália Ilhas Salomão 11

12 A BIOSEV RECONHECIMENTO GRI 2.10 No exercício, a Biosev obteve dois reconhecimentos e quatro de suas unidades receberam certificações: As 20 empresas do agronegócio que mais empregam: em 2013, a Biosev foi listada na publicação anual da revista Exame, em que ocupou a 12ª colocação. Prêmio Visão da Agroindústria: na edição de 2013 do prêmio, a companhia fez parte do ranking As Maiores e Melhores em Operações de Vendas. CERTIFICAÇÕES Certificação/Registro Bonsucro EU Production Standard RFS2 e LCFS Escopo Santa Elisa: A Bonsucro é uma associação multistakeholder criada com o objetivo de reduzir os impactos ambientais e sociais da produção de canade-açúcar, por meio de um padrão que incorpora um conjunto de princípios, critérios e indicadores. A certificação de etanol (anidro, hidratado, neutro) e açúcar (cristal e VHP) abrange a cadeia de custódia, incluindo unidade industrial, fazendas próprias e arrendadas. Em 2013, a certificação foi ampliada até o porto. Vale do Rosário, MB, Santa Elisa, Cresciumal e Giasa: A Biosev é uma das poucas empresas do setor que produzem etanol combustível registrado no Programa RFS2 (Renewable Fuel Standard 2 Padrão de Combustível Renovável), pela Agência Americana de Proteção Ambiental (EPA), para comercialização nos Estados Unidos. São homologadas as usinas Vale do Rosário, MB, Santa Elisa, Cresciumal e Giasa. Para o Estado da Califórnia, a companhia conta com o registro no Programa LCFS (Low Fuel Carbon Standard Padrão de Combustível de Baixo Carbono), da Câmara de Recursos Atmosféricos da Califórnia (Carb), sendo homologadas as usinas Vale do Rosário, MB, Santa Elisa e Cresciumal. A Biosev tem capacidade anual de cogeração de NBR ISO 9001:2008 Santa Elisa: Produção e venda de açúcar (cristal, líquido, líquido invertido), álcool (anidro, hidratado, extraneutro, refinado, destilado alcoólico) e energia elétrica. MB: Colheita, carregamento, transporte de cana, produção e venda de açúcar cristal, álcool anidro, álcool hidratado e energia elétrica. Vale do Rosário: Produção e venda de açúcar cristal, álcool anidro, álcool hidratado e energia elétrica. 461,1 MW de energia NBR ISO 22000:2005 Santa Elisa: Fabricação de açúcar (líquido, líquido invertido e cristal), desde o recebimento da matériaprima até a expedição dos produtos finais; Fabricação de açúcar cristal desde o recebimento da matériaprima até a expedição dos produtos finais. Certificação Kosher Santa Elisa, MB e Vale do Rosário: Produção de açúcar e álcool das unidades atende aos critérios da comunidade judaica. 12

13 A BIOSEV PRINCIPAIS INDICADORES GRI / / /2014 Var. 12/13 X 13/14 (%) FINANCEIROS Receita líquida (R$ milhões) 3.402, , ,5 2,8% Lucro bruto (R$ milhões) 457,3 390,5 560,4 43,5% EBITDA ajustado (R$ milhões) 1.134, , ,8-10,7% Margem EBITDA ajustada 33,3% 31,0% 26,9% - 4,1 p.p. Resultado líquido (R$ milhões) (279,5) (619,6) (1.466,8) - Dívida líquida ajustada (R$ milhões) ,8% PATRIMONIAIS Ativo total (R$ milhões) ,1% Patrimônio líquido ,8% AÇÕES 1 Nº de ações (ON) Cotação em 31/3 (R$/ação) - - 8,50 - Valor de mercado (R$ milhões) Volume financeiro médio diário (R$ mil) OPERACIONAIS Moagem (mil toneladas) ,6% Própria ,8% Terceiros ,4% Utilização da capacidade instalada (%) 68,7% 73,8% 79,2% 1,6% Produção (mil t ATR Produto) ,4 Açúcar (mil t) ,3% Etanol (mil m 3 ) ,7% Mecanização da colheita 89% 93% 94,7% 1,7 p.p. Cogeração de energia para venda (GWh) ,0% SOCIOAMBIENTAIS Total de colaboradores ,0% Consumo de água/tonelada de cana processada (m 3 /tc) 1,19 1,34 1,37 2,2% Consumo de energia indireta (GJ/tc) 3 ND 0,0033 0, ,1% 1 As ações da Biosev começaram a ser negociadas na Bolsa de Valores de São Paulo em 19 de abril de ATR = Açúcar Total Recuperável 3 tc = tonelada de cana 13

14 DESTAQUES DA SAFRA 2013/2014 Abertura de capital, com Oferta Pública Inicial de Ações (IPO), passando a negociar papéis no segmento Novo Mercado da BM&FBovespa Aumento de 2,8% da receita líquida, que somou R$ 4,3 bilhões Crescimento de 28% na receita líquida de energia, que atingiu 23,7 kwh/tonelada moída Redução de R$ 358 milhões no endividamento líquido ajustado Moagem de cana de 30 milhões de toneladas, a maior dos últimos três anos Aumento de 13,2% de eficiência da cogeração, que atingiu 23,7 kwh/ tonelada moída Melhoria na utilização de capacidade, que atingiu 79,2% Revisão do Plano de Negócios, que resultou na hibernação da unidade Jardest e realocação de seus ativos biológicos para as usinas próximas Reestruturação das unidades em quatro polos agroindustriais GRI 2.9 Alienação do ativo biológico da unidade industrial São Carlos e descontinuação de sua atividade GRI 2.9 Investimentos de: R$ 13,6 milhões em saúde e segurança R$ 9,4 milhões em iniciativas ambientais R$ 417 mil na comunidade 14

15 A BIOSEV SOBRE O RELATÓRIO A Biosev apresenta pelo terceiro ano seu Relatório de Sustentabilidade com o objetivo de manter a transparência diante de seus públicos sobre os princípios e compromissos que orientam seus negócios, bem como seu desempenho no exercício. O relatório refere-se à safra 2013/2014, compreendendo o período de 1º de abril de 2013 a 31 de março de Para a construção deste documento, a companhia adotou as diretrizes da Global Reporting Initiative (GRI), na sua versão G3.1, um padrão global e multissetorial que orienta empresas para o uso de indicadores e princípios para o relato de suas atividades. GRI 3.1 Com 46 indicadores de desempenho, ante 36 no relatório anterior, o documento apresenta informações econômicas, ambientais, sociais e setoriais das 11 usinas em operação na safra 2013/2014, localizadas nas Regiões Sudeste, Nordeste e Centro- Oeste do Brasil, e de sua controlada Biosev Bioenergia S.A. Os indicadores financeiros seguem os padrões internacionais de contabilidade (International Financial Reporting Standards IFRS) e foram auditados pela Deloitte Touche Tohmatsu. Os dados socioambientais são referenciados em normas trabalhistas brasileiras e nas certificações ISO 9001, ISO e Bonsucro. GRI 3.6, 3.7, 3.9 Além da Biosev S.A. e de sua controlada Biosev Bioenergia S.A., os indicadores de desempenho econômico incluem os dados das NÍVEIS DE APLICAÇÃO A Biosev declara que este relatório cumpre as exigências do Nível B de aplicação das diretrizes GRI G3.1, tendo, para isso, atendido aos requisitos apontados no quadro a seguir: Perfil da G3.1 Informações sobre a forma de gestão da G3.1 Indicadores de Desempenho G3.1 & Indicadores de Desempenho do Suplemento Setorial Responder aos itens: 1.1; 2.1 a 2.10; 3.1 a 3.8; 3.10 a 3.12; 4.1 a 4.4; 4.14 a 4.15 Não exigido empresas que fazem parte do grupo: Biosev Bioenergia Internacional S.A.; Biosev Bioenergia Ltda.; Bioenergia Finance International B.V.; Biosev Bioenergia S.A.; Biosev Terminais Portuários e Participações Ltda.; Biosev Passatempo Bioenergia S.A.; Crystalsev Comércio e Representações Ltda.; Sociedade Operadora Portuária de São Paulo Ltda.; Terminal de Exportação de Açúcar do Guarujá Ltda. (Teag); Crystalsev Participações Ltda.; Crystalsev Internacional S.A.; Crystalsev Fomento Ltda.; Crystalsev Serviços de Intermediação de Negócios Ltda.; Crystalsev Bioenergia Ltda.; Indumel Indústria e Comércio de Melaço Ltda.; e Agrícola e Comercial MB Ltda. GRI 3.8 Dados consolidados de capacidade instalada de 2013/2014 não consideram a unidade Jardest, colocada em hibernação durante a safra. Outras alterações de informações publicadas em relatórios anteriores, como emissões atmosféricas, devem-se a aperfeiçoamento em métodos de medição e são referenciadas ao longo do documento. GRI 3.10, 3.11 C C+ B B+ A A+ Responder a um mínimo de 10 Indicadores de Desempenho, incluindo pelo menos um de cada uma das seguintes áreas de desempenho: social, econômico e ambiental. *Suplemento setorial em sua versão final Com verificação externa Responder a todos os critérios elencados para o Nível C mais: 1.2; 3.9, 3.13; 4.5 a 4.13; 4.16 a 4.17 Informações sobre a Forma de Gestão para cada Categoria de Indicador Responder a um mínimo de 20 Indicadores de Desempenho, incluindo pelo menos um de cada uma das seguintes áreas de desempenho: econômico, ambiental, direitos humanos, práticas trabalhistas, sociedade, responsabilidade pelo produto. Com verificação externa O mesmo exigido para o nível B Forma de Gestão divulgada para cada Categoria de Indicador Responder a cada Indicador essencial da G3 e do Suplemento Setorial* com a devida consideração ao Princípio da materialidade de uma das seguintes formas: a) respondendo ao indicador ou b) explicando o motivo da omissão. Com verificação externa 15

16 A BIOSEV ENGAJAMENTO E MATERIALIDADE GRI 3.5, 4.14, 4.15, 4.16 Para a definição do conteúdo deste relatório, a companhia realizou uma atualização indireta dos aspectos relevantes apontados no ciclo de 2011/2012, quando, com o apoio de consultoria especializada, foi realizado o levantamento de interesses e expectativas dos públicos considerados estratégicos. Esses públicos foram definidos a partir da análise tanto dos impactos e das influências que eles exercem sobre os negócios da companhia como daqueles decorrentes das atividades da Biosev e compreendem: colaboradores, fornecedores de cana, clientes, acionistas e investidores, comunidades, prefeituras, organizações não governamentais do entorno das operações e imprensa. A atualização de temas compreendeu consulta a pontos focais internos que se relacionam mais fortemente com as partes interessadas estratégicas. A revisão contempla ainda análise de aspectos abordados prioritariamente por empresas e entidades do setor e estudos sobre as preocupações socioambientais de clientes e instituições financeiras, expressas em seus questionários, sites, políticas e estratégias de relacionamento. Com isso, houve adequação e foi introduzido um tópico sobre impactos ambientais do negócio. Os temas mais relevantes identificados por esse processo foram validados pela alta administração da companhia. Nem todos os indicadores relativos TEMAS MAIS RELEVANTES GRI ª materialidade Força de trabalho; Saúde do trabalhador; Liberdade de associação; Respeito à negociação sindical; Eventuais riscos de ocorrência de trabalho infantil e/ou análogo ao escravo; Comunidade local; Transferência de tecnologia agrícola; Mudanças climáticas; Presença no mercado; Equilíbrio econômico-financeiro; Governança Corporativa; Alimentos saudáveis; Rotulagem de produtos e serviços; Atualização da materialidade Condições da força de trabalho e liberdade de associação. Eventuais riscos de ocorrência de trabalho infantil e/ou análogo ao escravo na cadeia de fornecimento. Relacionamento com comunidades vizinhas e tradicionais. Desenvolvimento local Mudanças climáticas e impactos no setor sucroenergético. Governança corporativa. Qualidade e responsabilidade sobre os produtos. - Impactos ambientais do negócio (uso da água, produção de energia, biodiversidade, emissões, efluentes e resíduos). Indicadores GRI relacionados LA7, LA8, HR5, LA1 HR6,HR7 SO1, EC6, EC7, EC9 EC2 EC1, SO7 PR1, PR2, PR3, FP5, FP8 EN3 a EN7 EN8 a EN10 EN11 a EN15 EN16 a EN24 16

17 A BIOSEV aos assuntos considerados relevantes estão contemplados neste documento, mas a Biosev assume o compromisso de publicar as informações no próximo relatório. AÇÕES DE RELACIONAMENTO As atividades de engajamento com os públicos estratégicos são pontuais, ocorrendo em encontros, reuniões de negócios, seminários, apresentação de resultados, entre outras, e são identificadas mudanças no mercado e nas operações que possam resultar em impactos. Acionistas e investidores Reuniões periódicas, teleconferências trimestrais para apresentação de resultados, participação em eventos, quando são abordados temas relacionados a indicadores operacionais e financeiros. Clientes Comunicação permanente por meio das áreas Comercial e de Qualidade, incluindo visitas técnicas proativas. Para as marcas comercializadas no varejo (Estrela e Dumel), é mantido um serviço de atendimento por meio de telefone Os tópicos de maior relevância abrangem qualidade de produto, aspectos comerciais e de logística. Comunidades, prefeituras, ONGs É mantida uma área de Responsabilidade Social, Relacionamento com Comunidades e Investimento Social Privado, que entra em contato por meio dos projetos sociais desenvolvidos em conjunto com ONGs, prefeituras e associações comunitárias, assim como por telefone e , sem periodicidade definida. Os temas recorrentes envolvem proteção, preservação e educação ambiental, capacitação de mão de obra e desenvolvimento social. Colaboradores Contato permanente por meio de intranet, , reuniões de áreas, envolvendo Atividades com públicos de relacionamento da companhia aspectos de remuneração, saúde e segurança, treinamento e capacitação. Fornecedores Além de contatos pontuais realizados por meio da área de Originação, há encontros anuais realizados por usina ou polo regionais, quando são discutidos itens relacionados à produção, produtividade e práticas trabalhistas. Imprensa Atividades sem periodicidade definida são realizadas por meio da assessoria de imprensa, por meio do envio de notícias, comunicados, atendimento a demandas e agendamento de entrevistas com executivos, envolvendo temas econômicos, sociais e ambientais. 17

18 A BIOSEV ENTIDADES GRI 4.13 A fim de defender os interesses do setor sucroenergético e contribuir para que as atividades sejam exercidas de forma sustentável, a Biosev participa de entidades representativas, como: Unica É a maior organização representativa do setor sucroenergético, na qual a companhia possui assento no conselho e contribui para o desenvolvimento de projetos ambientais, como o Programa Etanol Verde, idealizado para incentivar a produção sustentável de biocombustível a partir da cana-de-açúcar. Associação dos Produtores de Bioenergia de Mato Grosso do Sul (Biosul) Ao participar da entidade, a Biosev procura acompanhar e apoiar o desenvolvimento do setor sucroenergético e sua interação com a sociedade. Adicionalmente, a associação é responsável pela organização de comitês técnicos, cuja finalidade é desenvolver soluções para o setor. Sindálcool Participação no Sindicato da Indústria de Produção do Álcool do Estado da Paraíba. Siamig Entidade que reúne a Associação das Indústrias Sucroenergéticas e os sindicatos da Indústria de Fabricação do Álcool e da Indústria do Açúcar de Minas Gerais. Comitês de Bacias Hidrográficas Integra as bacias da Paraíba, Litoral Sul e dos Afluentes do Alto São Francisco. Companhia assumiu compromissos sociais e ambientais COMPROMISSOS GRI 4.12 A Biosev subscreveu iniciativas alinhadas a avanços no desempenho sustentável de suas atividades, destacando-se: Protocolo Agroambiental Todas as unidades da companhia localizadas no Estado de São Paulo são signatárias da iniciativa do governo estadual que visa reconhecer as boas práticas ambientais do setor sucroenergético por meio de um certificado de conformidade, renovado anualmente. Essa iniciativa foi criada a partir de um entendimento entre governo, usinas e fornecedores de cana-deaçúcar sobre os programas RFS2 (Renewable Fuel Standard 2), da Agência Americana de Proteção Ambiental (EPA), e LCFS (Low Fuel Carbon Standard Padrão de Combustível de Baixo Carbono), da Câmara de Recursos Atmosféricos da Califórnia (Carb), e a necessidade de organizar a atividade agrícola e industrial de modo a promover a adequação ambiental e minimizar, consequentemente, os impactos sobre o meio ambiente e a sociedade. As unidades Santa Elisa, MB, Continental e Vale do Rosário subscreveram o protocolo em 2007 e a unidade Leme, em Madeira Legal O Selo Verde representa a reposição florestal, que é concedida pela Secretaria de Meio Ambiente para empresas que cumprirem adequadamente com a reposição de árvores em volume equivalente ao de produtos ou subprodutos florestais explorados, utilizados ou transformados no último ano. Nas unidades da Biosev, é utilizada madeira de eucalipto para partida e repartida das caldeiras industriais. As unidades Santa Elisa, MB, Continental, Vale do Rosário e Leme mantêm essa prática. 18

19 A BIOSEV ESTRATÉGIA E VISÃO DE FUTURO GRI 1.2 A Biosev busca fortalecer sua posição de liderança no setor sucroalcooleiro brasileiro e internacional, de forma rentável e sustentável, a fim de gerar valor para todos os públicos de relacionamento. A companhia atua de forma verticalmente integrada, participando de todas as etapas de produção, desde o plantio, a colheita e o processamento da cana-deaçúcar até a armazenagem, logística e comercialização da gama de produtos, no mercado brasileiro e internacional. A organização de ativos em polos agroindustriais, medida adotada na safra 2013/2014, possibilita obter ganhos de escala e reduzir custos com produção, compra e logística da cana-de-açúcar, assegurando a gestão eficiente do desempenho econômico e a criação de valor para todos os públicos de relacionamento. A atuação se apoia em quatro pilares estratégicos: OTIMIZAÇÃO DE ATIVOS Ampliar a produção de cana-de-açúcar própria e a aquisição de cana-de-açúcar por terceiros. Em sua cadeia produtiva, como estímulo aos fornecedores, mantém o Projeto Mais Cana, que visa atrair a parceria de produtores mediante o oferecimento de pacote de benefícios que contempla insumos, transferência de tecnologia, linhas de crédito, entre outros, de forma a proporcionar o PILARES Focada em produção de açúcar, álcool e energia elétrica, companhia definiu pontos-chave para assegurar a posição de liderança em um modelo de atuação rentável e sustentável. incremento do uso da capacidade instalada nas unidades, maximizando a diluição dos custos fixos de produção e a margem de produtos. Para reduzir os custos, aumentar a escala e melhorar a eficiência, a companhia procura reforçar as operações dos polos, por meio de: Investimentos adicionais em mecanização das atividades agrícolas e em tecnologias agrícolas, industriais e da informação; Aperfeiçoamento da estrutura logística (portos, terminais, armazéns e transporte); Investimento em tecnologias que permitam maior flexibilidade e otimização do mix de produção de açúcar e etanol, de forma a garantir um equilíbrio sobre as oscilações dos preços de mercado; Obtenção dos melhores indicadores de desempenho industriais e agrícolas do mercado; Uso de combustíveis complementares, como a palha de cana-de-açúcar, nas unidades industriais com ativos de cogeração de energia elétrica. CRESCIMENTO POR MEIO DE BROWNFIELDS E COGERAÇÃO Expandir a capacidade de processamento de cana-de-açúcar em suas unidades, de forma a maximizar o potencial dos ativos instalados. Os projetos de expansão (brownfields) seguem critérios de eficiência operacional e logística para assegurar significativos ganhos de margem, produtividade e escala, bem como aumentar a capacidade de cogeração e exportação de energia elétrica, que deverá receber investimentos em tecnologia. 19

20 A BIOSEV EXPLORAÇÃO DE PRODUTOS E MERCADOS Aproveitar a flexibilidade no mix de produção de açúcar e etanol e suas diversas formas, o acesso ao mercado internacional, as marcas fortes da companhia e os canais de comercialização abrangentes para garantir agilidade e flexibilidade em três dimensões: 1) produto e sua qualidade; 2) mercado da comercialização; e 3) momento certo da concretização da operação. Além disso, a Biosev se prepara para possíveis oportunidades, como: METAS Exportação de açúcar e etanol em médio e longo prazos, em razão da liberação das restrições ao comércio e importação que atualmente limitam o acesso a alguns grandes mercados; Crescimento da demanda por etanol combustível no Brasil; A atual tendência em diversos países de buscar fontes de energia renováveis e menos poluentes, tais como o etanol limpo; Crescimento da demanda de etanol para outros fins, como produção de bioplásticos, bebidas e indústrias farmacêuticas e de cosméticos. Meta 2013/2014 Realizado 20 Meta 2014/2015 Moagem de cana (milhões de toneladas) 28,7-30, ,0-31,5 ATR cana (Kg/t) 125,0-131,0 124,9 128,0-134,0 ATR produto (milhões de toneladas) 1 3,6-3,9 3,7 3,7-4,2 1 ATR = Açúcar Total Recuperável Polo Leme-Lagoa: Unidades Leme (SP) e Lagoa da Prata (MG) NOVA ESTRUTURA OPERACIONAL Polo Ribeirão Preto: Unidades Santa Elisa (SP), MB (SP), Vale do Rosário (SP) e Continental (SP) Polo Nordeste: Unidades Giasa (PB) e Estivas (RN) MUDANÇAS ESTRATÉGICAS GRI 2.9 Polo Mato Grosso do Sul: Unidades Rio Brilhante (MS), Passa Tempo (MS) e Maracaju (MS) A safra 2013/2014 foi marcada por grandes desafios climáticos e macroeconômicos. Para enfrentar esse cenário, a Biosev reorganizou sua estrutura operacional, com a criação de quatro polos agroindustriais e a diminuição de camadas hierárquicas, o que implicou a redução de 20% no número de diretores e gerentes. A reorganização teve como premissa o aumento da competitividade dos ativos já instalados e a elevação da produtividade e eficiência operacional. Para consolidá-la, a Biosev analisou detalhadamente a viabilidade econômica de suas usinas, decidindo pela hibernação da unidade Jardest, em Jardinópolis (SP). Ficam mantidos o ativo biológico da unidade e o fornecimento de cana de seus parceiros, que na safra 2014/2015 será utilizado por outras unidades da região de Ribeirão Preto, o que elevará a eficiência operacional. Os primeiros resultados das medidas foram apresentados já no final da safra. Apesar de eventos climáticos desfavoráveis no período, marcado por seca, o volume de moagem totalizou R$ 30 milhões de toneladas, o maior volume dos últimos três anos, e a melhoria da taxa de utilização de capacidade, que atingiu 79,2% ante 73,8% na safra anterior.

21 A BIOSEV INTELIGÊNCIA AGRÍCOLA A safra 2013/2014 teve como premissa o aumento da competitividade dos ativos já instalados, a introdução de um novo perfil varietal mais adequado para explorar o potencial de sacarose, menor incidência de doenças e melhoria da produtividade e eficiência operacional. Para garantir o aprimoramento de processos que envolvem tecnologia, a Biosev mantém parcerias com instituições como o Centro de Tecnologia Canavieira (CTC), a Ridesa Agro e o Instituto Agronômico Campinas (IAC). O CTC e o IAC, por exemplo, possuem um programa de melhoramento para diferentes ambientes de produção, sendo observado o desempenho de variedades em todas as unidades da Biosev. Por meio de um convênio de cooperação técnica com essas instituições, a Biosev participa ativamente do desenvolvimento de novos cultivares, fornecendo suporte técnico e áreas de plantio com o propósito de selecionar as variedades com os melhores desempenhos. Após a etapa de seleção, visando obter o máximo potencial produtivo, os materiais finais são distribuídos conforme suas características específicas para as unidades da Biosev. MELHORIA GENÉTICA A variedade pode resultar na alavancagem da produtividade, em função do material genético que apresenta. Para a próxima safra, a Biosev deve obter variedades competitivas no mercado, provenientes de um tratamento adequado para uma lavoura de alto padrão, livre de doenças. COMPUTADOR DE BORDO Hoje todas as colhedoras são monitoradas a distância, por computador de bordo, o que também resulta em maior produtividade. 21 TECNOLOGIA DE PLANTIO Desde 2011, a companhia adota a prática do plantio alternado, com um espaçamento entre as linhas de cana que visa à otimização das atividades e o aumento de produção. Com esse recurso, duas linhas de cana são plantadas a 90 centímetros de distância uma da outra, com espaçamento da entrelinha de 1,6 metro. O plantio tradicional mantém distância uniforme de 1,5 metro a cada linha. Com isso, a área de plantio passa de 6,7 mil para 8 mil metros lineares por hectare, o que proporciona aumento da produção na mesma área. O plantio alternado usa equipamentos que operam com piloto automático. Na safra, esse sistema foi implantado em 100% do plantio no Polo MS e iniciado nos Polos Ribeirão Preto e Leme/ Lagoa da Prata. No Polo MS teve ainda início o mapeamento de soqueira para colheita da próxima safra. O piloto automático permite um plantio com alta qualidade no paralelismo e espaçamento das linhas de cana, resultando no maior aproveitamento da área. As linhas de cana são georreferenciadas e armazenadas para posterior utilização nas demais operações agrícolas, que são diretamente beneficiadas. O nivelamento de sulcos e cultivo, por exemplo, é realizado sem danos ou até mesmo arranque da soqueira. Já na colheita, há redução de perdas de matéria-prima e pisoteio da soqueira. Os principais objetivos do piloto automático são: 1) redução do pisoteio na fileira, evitando a redução da produtividade nos cortes subsequentes e proporcionando maior longevidade do canavial; 2) redução de perdas de matéria-prima, pois a colhedora fica centralizada na linha da cultura; 3) aproveitamento integral da área cultivada em razão do correto paralelismo e da uniformidade entre fileiras.

22 A BIOSEV VANTAGENS COMPETITIVAS Em seus quase 15 anos de história, a Biosev construiu diferenciais, que colaboram para o seu crescimento. Localização estratégica Os ativos da Biosev são divididos em quatro polos (São Paulo-Sul, São Paulo- Norte, Mato Grosso do Sul e Nordeste) estrategicamente localizados em regiões com condições climáticas favoráveis à produção de cana-deaçúcar, o que garante a mitigação de riscos relacionados a clima, geração de fluxo de caixa e otimização da logística. A divisão em polos, baseada na proximidade entre as unidades da companhia, também permite obter ganhos de escala, otimizar a administração de estoques e a divisão de mão de obra especializada, aperfeiçoar a distribuição de matériaprima, reduzir custos de transporte e condições mais favoráveis para aquisição de cana-de-açúcar, entre outros benefícios. Eficiência operacional, agrícola e industrial A companhia conta com uma plataforma de produção integrada e flexível, que inclui desde o plantio da cana-de-açúcar até a venda de açúcar no varejo. Em razão das peculiaridades regionais, esse modelo permite: Incorporar as margens de rentabilidade normalmente associadas à produção agrícola de cana-de-açúcar; DIFERENCIAIS Um conjunto de atributos confere à companhia capacidade de atuar de forma mais competitiva no mercado, diferenciandose de concorrentes e assegurando o crescimento sustentável dos negócios. Minimizar o risco de insuficiência de matéria-prima e garantir maior qualidade nesses insumos, uma vez que conta com recursos tecnológicos de difícil acesso a pequenas empresas e produtores; Compartilhar os riscos de produção e de preços com os fornecedores de cana-de-açúcar. Além disso, as atividades agrícolas da companhia contam com alto grau de mecanização desde o plantio (63,5%) até tratos culturais (100%) e colheita (84%), fruto dos investimentos que resultam na redução de custos de produção e da dependência de mão de obra. O índice de mecanização da colheita própria, por exemplo, atingiu 94,7% no fechamento da safra 2013/2014, 1,7 ponto percentual superior à safra 2012/2013. Alta capacidade de processamento A média mensal de capacidade de processamento da Biosev ultrapassa o total de 3 milhões de toneladas, o que contribui para a diluição dos custos fixos. Adicionalmente, com alta flexibilidade de mix de produção nas unidades é possível ajustar a produção de acordo com as margens de cada produto, em função das oportunidades de mercado. Outros fatores são a estrutura de armazenagem, com capacidade para estocagem de 754 mil toneladas de açúcar e 829 mil metros cúbicos de etanol o que permite controlar a oferta de produtos no mercado e o melhor momento para a sua venda e a joint venture no Terminal de Exportação de Açúcar do Guarujá (Teag), que propicia o escoamento da produção para o mercado externo a custos competitivos. Produtos com valor agregado e acesso a mercados rentáveis Além do açúcar VHP (produto bruto para exportação) e do etanol combustível, a Biosev também produz açúcar cristal, açúcar GC (cristais de sacarose com granulometria controlada), açúcar líquido, açúcar líquido invertido, 22

23 A BIOSEV açúcar refinado, etanol industrial e etanol neutro, que contribuem para a ampliação da base de clientes. No mercado doméstico de açúcar, são comercializados produtos com as marcas próprias Estrela e Dumel. Já no mercado de etanol, possui registro para comercializar o produto nos Estados Unidos. Na cogeração de energia, mantém contratos de compra e venda com preços atrativos que contribuem para o desempenho financeiro. Integração com o Grupo Louis Dreyfus Commodities O Grupo tem mais de 160 anos de história no mercado global de commodities e sucroalcooleiro no Brasil. Além de ser um dos principais clientes da companhia, responsável pela compra de parte do açúcar direcionado ao mercado externo, o Grupo proporciona à Biosev acesso a informações sobre oferta e demanda de açúcar que auxiliam no planejamento comercial e na política de gestão de riscos financeiros e de mercado. Capacidade de crescimento Desde 2000, a Biosev adquiriu 13 unidades industriais, pertencentes a cinco grupos, com presença em diferentes regiões do País, o que garante uma posição mais vantajosa em um setor ainda consideravelmente fragmentado. Atualmente, 11 unidades estão em operação São Carlos, em Jaboticabal (SP), foi desativada em 2012, e a unidade Jardest, em Jardinópolis (SP), entrou em hibernação em As aquisições, somadas ao crescimento orgânico das unidades, proporcionaram a posição atual de maior competidor global do setor, de acordo com o Anuário da Cana 2012, com um salto em capacidade industrial de processamento de 900 mil toneladas/ano em 2000 para 36,4 milhões de toneladas/ano em 31 de março de Produtos de valor agregado e acesso a mercados rentáveis INVESTIMENTOS (R$ MIL) / / / 2014 INVESTIMENTOS (R$ MILHÕES) INVESTIMENTOS A Biosev construiu uma plataforma competitiva de ativos ao longo dos últimos anos, resultado de um ciclo de expansão de investimentos realizado com disciplina de capital. A partir dessa plataforma, a Biosev projetará o seu crescimento baseado em aumento de produtividade e eficiência. Nesse contexto, a companhia seguirá mantendo os investimentos em plantio, tratos e manutenção industrial em linha com as safras anteriores, reduzindo de forma importante os investimentos em expansão. Os investimentos na safra encerrada 13/14 totalizaram R$ 1,2 bilhão, redução de 10,3% em relação à safra anterior. O principal fator na redução do montante de investimento entre os períodos foi a redução dos gastos com expansão, devido à conclusão do projeto de cogeração de Passa Tempo (MS), que entrou em operação em maio de Como consequência, a capacidade de cogeração da empresa passou de 973 GWh, em 2010, para os atuais GWh. 2011/ / /2014 Expansão Manutenção TOTAL

24 Listada no Novo Mercado da Bolsa de Valores de São Paulo (BM&FBovespa), a companhia adota práticas diferenciadas de governança corporativa e assegura direitos iguais a todos os seus acionistas GOVERNANÇA CORPORATIVA 24

25 GOVERNANÇA CORPORATIVA Com base nas melhores práticas de governança, os negócios são conduzidos por um Conselho de Administração e uma Diretoria- Executiva. O Estatuto Social prevê um Conselho Fiscal de caráter não permanente, responsável por fiscalizar as atividades da administração e analisar as demonstrações financeiras. Atualmente, a empresa não possui um Conselho Fiscal instalado. GRI 4.1 CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO O Estatuto Social define que o Conselho de Administração, o mais alto órgão de governança da companhia, é responsável por estabelecer políticas e diretrizes gerais do negócio, incluindo a estratégia de longo prazo, o controle e a fiscalização do desempenho da companhia, assim como pela supervisão da gestão e aderência a normas e regulamentos. As reuniões do Conselho ocorrem pelo menos uma vez a cada trimestre, para a análise de aspectos relacionados a desempenho econômico, social e ambiental. A Diretoria-Executiva, nomeada pelo Conselho, supervisiona os riscos incorridos e a conformidade a normas internas, leis e regulamentos externos, assim como a condução dos negócios na busca do melhor desempenho econômico, ambiental e social. GRI 4.9 O Conselho é composto por nove membros, sendo quatro independentes e nenhum executivo, e eleito em Assembleia Geral, com mandato unificado de dois anos, sendo permitida a reeleição. O conceito de independente é o mesmo adotado pelo regulamento do Novo Mercado da BM&FBovespa, caracterizando-se especialmente por Conselho é responsável por controlar e fiscalizar o desempenho da companhia 25 não manter qualquer vínculo com a companhia, exceto participação de capital. Todos são homens, brancos, sendo 44,5% com idade entre 30 e 50 anos e 55,5% com mais de 50 anos. O presidente do Conselho não exerce função de Diretoria, mas é executivo do grupo controlador. GRI 4.3, LA13, 4.2 Três comitês atuam no apoio ao Conselho de Administração: GRI 4.1 Comitê Estratégico É responsável por revisar propostas de orçamento e seus ajustes, o plano de negócios, a política de gestão de riscos, projetos de investimentos relevantes, projetos de fusões e aquisições, formação de joint ventures e associações que envolvam a companhia, suas subsidiárias e sociedades controladas. Comitê de Auditoria Revisa as demonstrações financeiras; analisa a Política de Transações entre Partes Relacionadas e sugere ao CA possíveis adequações acerca de transações; revisa a proposta de honorários de contratação do auditor independente e as políticas e práticas de compliance adotadas pela companhia; analisa risco de fraudes e atende a atribuições eventualmente determinadas pelo presidente do CA. Comitê de Recursos Humanos É responsável por revisar as políticas

26 GOVERNANÇA CORPORATIVA e os planos de remuneração e benefícios dos colaboradores, inclusive dos administradores, e por buscar informações sobre as condições de mercado de remuneração e recomendar modificações acerca dessas políticas. DIRETORIA Responsável por coordenar e supervisionar as atividades da Companhia, a Diretoria era composta por 16 membros no encerramento da safra 2013/2014, sendo cinco deles da Diretoria Estatutária. Dos 16 diretores, 2 (12,5%) são mulheres. Todos são brancos e 56,2% têm idade entre 30 e 50 anos e 43,8% mais de 50 anos. Na Diretoria Estatutária, 100% dos integrantes têm entre 30 e 50 anos. Cumprem mandato de um ano e possuem a experiência necessária para gerir a Biosev e executar sua estratégia. GRI LA13 COMUNICAÇÃO GRI 4.4 A Assembleia Geral Ordinária é o principal canal de comunicação para que os acionistas deliberem sobre os assuntos da companhia, tendo como tema prioritário o seu desempenho econômico-financeiro. Convocada pelo presidente do Conselho de Administração ou pelos acionistas, ocorre ordinariamente uma vez ao ano, no prazo de quatro meses após o encerramento do exercício social e, extraordinariamente, sempre que exigido, de acordo com os interesses da companhia. A área de Relações com Investidores também propicia comunicação indireta com o Conselho de Administração, por meio de e telefone, e os acionistas e/ou seus representantes têm acesso aos comitês administrativos da companhia. Está em processo de revisão o funcionamento de Comissões Internas de Colaboradores (CIC), criadas com o objetivo de sanar dúvidas em relação a questões de recursos humanos, segurança, prestadores de serviços, ALINHAMENTO Remuneração variável dos diretores é vinculada ao desempenho, à sustentabilidade e à estratégia de crescimento do negócio 26 qualidade, etc., bem como ouvir sugestões e reclamações. As informações posteriormente são direcionadas à administração para análise e adoção de eventuais providências. Na safra 2013/2014, essas comissões não se reuniram nas unidades do Nordeste e em Santa Elisa. REMUNERAÇÃO GRI 4.5 As políticas de remuneração para os diretores e Conselho de Administração visam essencialmente atrair, motivar e reter profissionais de alta competência, com experiência e capacidade para criar e implementar as estratégias do negócio, gerar valor aos acionistas e promover resultados baseados em crescimento sustentável de curto, médio e longo prazos. A remuneração total dos diretores é composta por remuneração fixa e variável. A referência para análise de valores é pesquisa de mercado efetuada por consultoria independente. A remuneração variável é dividida em remuneração de curto (50%) e longo prazo (50%), considerando o desempenho e a estratégia de crescimento sustentável do negócio. Para garantir o alinhamento e a consistência dos resultados de longo prazo, a Biosev utiliza o modelo de remuneração variável de longo prazo diferida, com carência de quatro anos para o resgate total dos valores (4 X 25%), alinhado ao crescimento do negócio em cada ano de atuação. CONFLITOS DE INTERESSE GRI 4.6 A Biosev adota regras e práticas para a identificação e gestão de conflitos de interesse previstas na Lei das Sociedades por Ações e no regulamento do Novo Mercado da BM&FBovespa. Além disso, há a Política de Transações com Partes Relacionadas, revista e aprovada em setembro de 2013, que estabelece regras para a contratação de transações dessa natureza, de forma a preservar e proteger os interesses da empresa.

27 GOVERNANÇA CORPORATIVA COMPORTAMENTO ÉTICO GRI 4.4, 4.8 Para desenvolver seu negócio, a Biosev se apoia em quatro valores: comprometimento, empreendedorismo, humildade e diversidade. Eles são divulgados na integração de novos colaboradores, nos veículos de comunicação da empresa (murais, intranet e rádio Conexão Cana) e em comunicações visuais na matriz e nas unidades. Valores sólidos para a sustentabilidade do negócio VALORES GRI 4.8 COMPROMETIMENTO EMPREENDEDORISMO HUMILDADE DIVERSIDADE Construímos relações com base na confiança, por meio de uma conduta ética pessoal consistente. Temos satisfação em servir bem os nossos parceiros, em desenvolver as pessoas e em oferecer resultados superiores aos nossos acionistas. Temos determinação inabalável para alcançar a excelência em tudo o que fazemos, respeitando a lei e as comunidades nas localidades. Somos empreendedores. Tomamos decisões rápidas e claras no limite da nossa autoridade e usamos argumentos embasados para assumir riscos mensurados e controlados. Agimos com iniciativa e criatividade, porque temos um comportamento repleto de energia e entusiasmo. O ciclo não é eterno. Criamos e incentivamos uma cultura de confiança para gerar crescimento e estabilidade no longo prazo. Aprendemos por meio de questionamentos e críticas construtivas. Ainda que reconheçamos que a maneira de fazer as coisas possa ser boa, esforçamo-nos constantemente para aprender uns com os outros e encontrar melhores soluções. Respeitamos cada indivíduo. Respeitamos as várias abordagens para a resolução de problemas e a comunicação honesta entre colaboradores de diversas regiões, culturas e atividades, contribuindo para o desenvolvimento das comunidades onde atuamos. 27

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