UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANÁ Daniele Cristiane da Rosa Souza ESTUDO DE CASO

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANÁ Daniele Cristiane da Rosa Souza ESTUDO DE CASO"

Transcrição

1 UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANÁ Daniele Cristiane da Rosa Souza ESTUDO DE CASO Curitiba 2010

2 Daniele Cristiane da Rosa Souza ESTUDO DE CASO Estudo de caso apresentado para obtenção do Grau de Especialização em Gestão Pedagógica com Ênfase em Educação Infantil e Séries Iniciais da Universidade Tuiuti do Paraná. Orientadora:Profª. Ana Maria Macedo Lopes Curitiba 2010

3 SUMÁRIO 1 Introdução Discussões metodológicas Objetivos do estudo Objetivo geral Objetivo Específico Caracterização do estudo Estudo da criança Fundamentação Teórica ª infância Importância da afetividade dos pais na vida escolar dos filhos Pais e Escola, Lado a Lado Os Professores Família e escola Leitura Escrita...16 Considerações finais...17 Referências Bibliográficas...18

4 3 1 Introdução O presente trabalho visa o estudo de um caso concreto. Apresenta um menino chamado João (nome fictício), que desde pequeno surpreendia as professoras e pessoas da sua família com sua inteligência. Este estudo pretende investigar, a importância da família na participação escolar dos filhos, pois ao contar com esta participação, a criança apresenta um bom desempenho escolar. A criança estudada foi muito estimulada por seus pais desde pequena, brincava com jogos pedagógicos e contava com a participação destes em sua vida. João entrou cedo na escola, o que também influenciou na sua aprendizagem, já que possui interesse em aprender. Por ser um menino falante, tem muita curiosidade em aprender, o que o levou a começar a escrever palavras soletradas pela família e pela professora, ingressando logo no mundo da leitura. 2 Discussões metodológicas Este estudo foi realizado com um menino chamado João, aluno do 1º ano do ensino fundamental. Foi realizada na escola Bambinata, localizada no bairro Santa Felicidade, em Curitiba. O estudo do caso foi dividido em algumas etapas. A primeira trata da primeira infância, relatando o desenvolvimento da criança desde seu nascimento; o menino João, personagem central do estudo e a importância da afetividade dos pais na vida escolar dos filhos.

5 4 Num segundo momento, pais e escola lado a lado; os professores, que são os grandes responsáveis pela aprendizagem dos alunos e, finalmente, a aprendizagem da leitura e da escrita. 2.1 Objetivos do estudo Objetivo geral O objetivo geral deste estudo é validar as teorias sobre a importância da participação dos pais na vida escolar dos filhos Objetivo Específico Relatar a trajetória da criança João (nome fictício), associando-a as teorias de Héléne, Winnicott e Vygotsky na questão da aprendizagem infantil. 2.2 Caracterização do estudo A família é a principal responsável pela educação dos filhos. Desde que nasce, a criança já está condicionada a esta educação, relacionada ao seu meio cultural. Ao longo da vida, ela vai desenvolvendo seus aspectos cognitivos, emocionais e comportamentais. A partir do acompanhamento da trajetória do menino João, pretendo demonstrar a importância da família no desenvolvimento e aprendizado da criança, encontrando argumentos nas teorias já estudadas Estudo da criança A criança escolhida para observação e estudo, é aluno do 1º ano do ensino fundamental. Eu o chamarei de João, ele tem seis anos. Esta criança

6 5 me chamou atenção pelo seu desenvolvimento nas atividades na sala de aula, ele ia além das expectativas da professora. João começou a falar suas primeiras palavras com um ano de idade e com um ano e meio formava frases como O barco passou, comunicando à família, que morava em frente ao mar, todas às vezes em que o transporte passava. Entrou na escola com um ano e meio, sua primeira professora declarou que ele sabia o nome de todos os colegas e ajudava fazer a chamada da sala; segundo ela, João era um menino muito comunicativo e sempre soube expressar bem suas idéias. Com dois anos e meio já conhecia o alfabeto, por gostar muito de futebol fazia associação das letras com os nomes dos jogadores, como por exemplo: R- de Ronaldo. Seus pais compravam brinquedos pedagógicos e educativos. João gostava de montar quebra-cabeça e aos três anos montava quebra-cabeça com 60 peças. João, segundo seus pais desde pequeno sempre foi muito curioso e desinibido, perguntava tudo, tanto em casa quanto na escola e tinha desenvoltura na comunicação com estranhos. Também adorava inventar nomes para as coisas. Um menino querido, muito carinhoso com todos. A sua grande paixão até hoje é seu avô, que era o personagem principal das histórias inventadas por ele. Aos quatro anos, o menino começou a escrever nomes dos times em cadernos presenteados pelos pais. Como conhecia o alfabeto, pedia que soletrassem para ele as letras, e com quatro anos e meio, começou a ler suas primeiras palavras, em um processo rápido de alfabetização ele ajudava a

7 6 professora com as outras crianças, método encontrado por ela para mantê-lo incentivado na escola após um período em que ele se mostrou decepcionado: Vê só, tudo criança de 4 anos e não sabe ler ainda, reclamava à sua avó. Agora, aos seis anos, lê qualquer tipo de letra. Segundo seus pais, João adora ler gibis e os lê repetidamente. Sua professora comentou seu desenvolvimento nas atividades, em que era para escrever palavras simples e ele escreveu nomes de países com o acróstico Reciclagem. Outro relato da professora foi sobre seu ótimo raciocínio matemático, faz contas rapidamente e possui uma ótima memória. 3 Fundamentação Teórica 3.1 1ª infância De acordo com estudos de Héléne(1992), desde muito cedo as crianças possuem potencialidades relativas à aprendizagem. Algumas horas após o nascimento, elas enxergam, ouvem e diferenciam sons, orientam a cabeça no espaço, aprendem e estabelecem relações entre percepções diferentes, independente do meio do qual provêm. Para Vygotsky (1999, p.56) desde o nascimento da criança, o aprendizado está relacionado ao desenvolvimento e é um aspecto necessário e universal do processo de desenvolvimento das funções psicológicas culturalmente organizadas e especificamente humanas ; isso indica que desde muito cedo o aprendizado e o desenvolvimento da criança estão relacionados ao seu meio cultural.

8 7 No início a comunicação do bebê é entendida somente pelos pais. O primeiro ano de vida é essencial no desenvolvimento da criança e determinante nos resultados posteriores. Desde a gestação o bebê está imerso em um mundo sonoro e talvez essa experiência seja a base para o aprendizado da língua. Além disso, já existe uma comunicação precoce entre o bebê e sua mãe (ou quem cuida dele). É comum, por exemplo, que a mãe interprete o choro da criança, identificando-o como signo de cólica, fome ou fralda molhada. Por outro lado, um bebê de poucos meses também reage à linguagem oral, mesmo sem distinguir ainda o significado de cada palavra. Nessa fase ele percebe apenas a entonação expressiva contida na voz. Uma das funções mais importantes é o brincar, isso ajuda o bebê a lidar com todas as complexas emoções de sua vida: amor, ódio, agressão, ansiedade. Até os três meses, O bebê brinca com o seu próprio corpo. Rapidamente orienta o seu interesse para o corpo da mãe ao qual está ainda ligado por laços de estreita participação. Por volta dos três meses começa a ser capaz de pegar em um objeto. É nessa fase que começa a manifestar o interesse por objetos exteriores ao seu próprio corpo. A partir daí, há o aparecimento de movimentos cada vez mais voluntários. O bebê começa a manifestar interesse pelas cores no sexto mês; no oitavo mês, ele já é capaz de agarrar vários objetos de uma só vez. Nesse mesmo período, a brincadeira torna-se significativa. Os bebês manifestam a possibilidade mental de imaginar o brinquedo ainda ausente do seu campo visual, o que significa um primeiro passo para uma atividade intelectual de representação. Assim, pode-se dizer que antes de falar, o bebê já tem conceitos

9 8 Neste verdadeiro diálogo, que também se estrutura pelo corpo, através do toque e da mímica, o bebê desempenha um papel ativo, expressando necessidades e satisfações que serão interpretadas pela mãe. Mais tarde começa o balbucio, em que o bebê brinca com sua voz, produzindo seqüências sonoras sem significado, como papapa, guegue; o adulto, no entanto, já começa a dar significado a esses sons, repetindo-os e interpretando-os. Com isso, há incremento das produções sonoras. Surgem então, as primeiras palavras, quando uma forma sonora se associa a um significado e a criança demonstra uma intenção comunicativa. Exemplos dessas palavras iniciais são mama para mamãe, papa para papai, nenê para si mesma e outras crianças. O momento de surgimento dessas primeiras palavras é bastante variável para crianças dentro do desenvolvimento normal, ocorrendo normalmente dos 10 aos 18 meses. Como podemos ver, a criança não repete palavras mecanicamente, mas constrói a linguagem em uma interação social com o adulto (Vygostky 1991). As primeiras palavras de uma criança não são repetições desprovidas de sentido, elas já expressam intenções e desejos. O pequeno falante, ao comunicar-se com os outros, está impulsionando seu desenvolvimento contínuo. Aos poucos, a criança vai adquirindo novos vocábulos e aprende a combiná-lo em frases. As primeiras são, em geral, combinações, gramaticais primárias,, por exemplo bó caiu (a bola caiu) As crianças falam eu fazi, eu sabo. Bem, se nenhum adulto fala assim, isto significa que não se trata de imitação, mas da generalização de uma regra de flexão verbal por analogia. O que poderia ser encarado como erro, indica, na verdade que a criança levanta

10 9 hipóteses próprias e coerentes sobre a língua, o que é um sinal de inteligência PIAGET(1979). Já uma criança de dois anos diz pelo menos 10 palavras, além de papai e mamãe e compreende um número muito maior; com o passar dos anos as crianças vão ampliando seu vocabulário a partir de seus conhecimentos. A história do desenvolvimento da linguagem se desenvolve desde cedo na sua vida. Ele é levado, a partir de pressões internas inconscientes, a dar sentido ao que lhe ocorre. Podemos observar isso nas brincadeiras de colocar coisas umas dentro das outras e retirá-las, assim como colocar os objetos dentro e fora da boca. De uma certa maneira, a criança está tentando compreender o que ocorre com o seio que entra e sai de sua boca, com o leite que entra, mas não sai. Lágrimas saem de seus olhos e sons da sua boca. Por volta dos seis meses, as experiências físicas mais primitivas, que eram bastante indistintas das mentais, começam a se separar. Ele começa a pensar sobre semelhanças e diferenças. Para uma criança, o mundo é um lugar fascinante, com uma variedade infinita de segredos a serem descobertos. Muitas crianças desenvolvem um interesse por recipientes e lugares fechados e por coisas a eles associados, como tampas, portas e maçanetas. Muitas passam um longo tempo, colocando coisas dentro de outras e, o que ainda é freqüentemente mais importante, tirando-as de dentro de novo. Um jogo de encaixe com os respectivos módulos pode ser, logo de início, usado desse modo, antes mesmo de que a criança se interesse pela idéia de colocar os módulos nos lugares certos. Uma extensão disso é o interesse dela por armários abre-os e tira tudo para fora. Brincar de derrubar as coisas ou de

11 10 espalhá-las dá a criança a oportunidade de expressar os sentimentos destrutivos de uma maneira segura e controlada. Aos poucos, o bebê vai se mostrar mais interessado em colocar os módulos nos buracos certos, ou em montar um quebra-cabeça simples. Empilhando e encaixando peças, ela adquire noções espaciais e faz as primeiras tentativas de organização do mundo. Quando produz sons batendo objetos, desenvolve conexões mentais e corporais que vão ajudá-las a falar e a andar. Repetindo brincadeiras à exaustão, digere as emoções, confirma e consolida um aprendizado. Nesse estágio, ele precisa, principalmente, que os pais dediquem certo tempo para brincar, de preferência seguindo as indicações e vontade dele, facilitando a brincadeira e não tentando dirigi-la. Às vezes, os pais ficam impacientes observando o filho fazer alguma coisa sem muito jeito. Surge uma grande tentação ou de fazer para ele, ou de mostrar-lhe o melhor e mais rápido modo de chegar ao sucesso de seu empreendimento. No entanto, agir assim constantemente vai minar a autoconfiança da criança e impedi-la de adquirir experiência de perseverar e de tolerar a frustração. Segundo o pediatra e psicanalista inglês Donald Winnicott,(1971) existe sempre um elemento de ansiedade na brincadeira das crianças Com o passar do segundo ano de vida, as brincadeiras tornam-se mais imaginativas, explorando, por exemplo, a possibilidade de fazer o que vê a mãe ou o pai fazerem. A criança inventa brincadeiras de faz-de-conta, nas quais representa papéis diferentes e cria regras. Tanto os meninos como as meninas dessa idade brincam de dar de comer ou de mudar as fraldinhas das bonecas. A criança de dois anos começa a brincar desde o momento em que acorda. Essa atividade a faz trabalhar sua concentração e WINNICOTT-apud Andrade.disponível em em

12 11 absorção do mundo, é a possibilidade de lidar com emoções fortes que sente transferindo-as para a boneca ou o ursinho. E a criança, a partir dos três anos de idade, através dos jogos e das brincadeiras, pode organizar suas fantasias e seus desejos livremente e, com isso, encontra muito prazer. É mediante essas atividades que a função simbólica, o conhecimento de si mesmo, dos outros e do mundo que as rodeiam, se desenvolvem. Os jogos fazem a ponte entre realidade interna e externa. A partir desta idade, a criança vai construindo seu pensamento conforme sua vivência. 3.2 Importância da afetividade dos pais na vida escolar dos filhos Segundo Wallon (1995, p.27) no início da vida, a afetividade e inteligência coexistem, mas estão sincreticamente misturadas, predominando a afetividade. A afetividade neste contexto é a ação que constitui a cognição, e a alternância entre elas conceitua momentos predominantemente afetivos e predominantemente cognitivos, de forma integrada, sendo que a evolução da afetividade depende de conquistas no plano da inteligência, e esta da afetividade. Diz ainda o autor, que a afetividade volta a dominar o desenvolvimento dos sujeitos, fazendo com que a criança desperte para as pessoas, saindo de seu egocentrismo natural, tomando consciência de si e dos outros. A função simbólica e a linguagem darão origem ao pensamento discursivo, numa relação de construção recíproca, manifestando-se sincreticamente, as coisas são simultaneamente assimiladas e opostas. Após a progressão marcada pelo

13 12 sincretismo (entre o ciúme e a simpatia), a criança começa a reconhecer-se independente das situações em que esteja envolvida, obtendo assim a consciência do eu. As crianças têm necessidade de reconhecer-se e fazer-se reconhecer. A interação social nesta fase tem importância fundamental, pois a criança vive um profundo trabalho afetivo e moral e busca conquistar sua autonomia. Para tanto, destaca-se a importância do ensino escolar. O panorama familiar atual da criança é, na grande maioria das vezes, de ausência dos pais, tendo a mãe que sair para trabalhar, juntamente com o pai, ficando cada vez mais restrito o contato diário de todos os membros da família. A afetividade entre pais e filhos se distancia, entra em cena a atividade escolar que se inicia cada vez mais precocemente. A ausência dos pais, muitas vezes, é inconscientemente compensada pela permissividade, pela falta de repreensão, fazendo com que o jovem de hoje, criança de ontem, não tenha nenhum limite de suas ações. Os anos passam e o fato, é que não se cria limites de um dia para o outro, mas faz parte do crescimento educacional de cada ser humano. Os limites darão margem para que cada um aprenda a respeitar o outro, seja digno em suas ações diante de si e da vida, e esta competência tem que ser construída na infância por intermédio dos pais 3.3 Pais e Escola, Lado a Lado É a primeira escola, seu filho ainda é tão pequeno, muitas vezes ainda é um bebê e as necessidades do dia-a-dia fazem com que, cada vez mais cedo, essa seja a escolha da família. A família precisa ser acolhedora, recebêlo de braços abertos e estar atenta e disponível sempre que for preciso. Assim começa a ser construída uma relação de confiança. Todos conhecem seu filho,

14 13 sabem seu jeito, o quanto está se desenvolvendo e percebem toda e qualquer mudança, positiva ou negativa. É importante, desde já, a conversa, a troca de informações e idéias com professores e orientadores. Esse é um hábito saudável a ser desenvolvido, desde cedo, para prevenir futuros problemas e garantir um crescimento tranqüilo. Ao entrar na escola, novo recomeço, seja no mesmo espaço ou numa escola nova. É aqui que começa uma nova fase de construção de conhecimento e confiança, tão importante quanto a primeira. As classes são mais numerosas, há mais pessoas trabalhando com as crianças e sua independência já é maior. Isso gera certa insegurança, que exige uma atenção especial, por isso, a escola, por sua vez, percebe a formação desses grupos, mas não se aproxima tentando se comunicar e ajudar. Procurar a escola, falar de suas ansiedades, expectativas e preocupações com seus filhos, aliviarão as tensões refletidas e será um bom começo para construir a relação de confiança. Acompanhar não significa fazer por eles, nem com eles, apenas mostrar que está ciente de seus deveres e disponível no caso de dúvidas. Lembrando sempre, todos têm um objetivo comum, o desenvolvimento integral de seu filho. 3.4 Os Professores Segundo Héléne(1992) os professores acabam privilegiando na maioria das vezes as atividades de expressão e criação na suas aulas. E com os desenhos livres, com a expressão corporal e as atividades não impostas

15 14 ajudam o aluno a resolver conflitos internos, construindo uma personalidade harmoniosa e autenticamente livre. 3.5 Família e escola A educação recebida dos pais influencia no desenvolvimento da criança pequena e até as diferenças do meio socioeconômico, pois as crianças dos meios menos favorecidos possuem dificuldades para aprender a ler e escrever, pois não tem estímulos e não se interessam. A educação recebida dos pais continua sendo a base do sucesso 3.6 Leitura Segundo psicólogos dos anos 60 dos países anglo-saxões afirmam o exercício e o treino aceleram a maturação, sendo assim não existe uma idade idêntica para todos aprenderem a ler com mais facilidade. A idade para se começar pode variar de acordo com cada criança. A criança está pronta para aprender a ler quando: já é capaz de fazer distinções perceptivas finas; orienta-se sem dificuldades no espaço, o que supõe o domínio da lateralidade e do esquema corporal; estrutura o tempo, sendo capaz de reproduzir ritmos e organizar o tempo vivido; quando também saber falar corretamente; interessar-se pelos signos escritos e manipulá-los Sua produção linguística deriva da língua falada em seu meio. O desenvolvimento mental de uma criança de quatro anos é de 50% e este pode ser aumentado por estímulos favoráveis.

16 15 Os psicológos afirmam que a criança ainda bem pequena está em comunicação simbólica com seu meio humano e a leitura é uma das facetas desta comunicação simbólica. O professor G. Doman(1990) afirma o processo de aprendizagem da leitura é idêntico ao da aprendizagem da língua oral. Segundo ele não é mais difícil aprender a ler do que aprender falar contanto que se usem letras grandes, atmosfera lúdica e alegre. Aprender a falar já é aprender a ler e aprender a ler é procurar colocar a linguagem em funcionamento. Ler é decodificar uma mensagem codificada por um interlocutor fisicamente ausente. A criança que aprende a ler aprende em primeiro lugar a decifrar, identificando primeiro as letras em sílabas e estas sílabas em palavras. Diz-se que a criança possui os mecanismos básicos para a leitura quando sabe estabelecer correspondências entre o código oral e o código escrito. A criança aprende de uma maneira lógica, indo do simples letra, ao complexo a palavra. A aprendizagem é facilitada, uma vez que as frases propostas, ligadas ás necessidades e aos interesses da criança, são portadoras de sentido para ela. Freinet assegura que mesmo antes de dominar o código, a criança já sabe ler, pois adivinha o sentido dos textos. Sendo assim, propor atividades de leitura a crianças pequenas é confiar em suas potencialidades intelectuais e desejar melhorá-las e ampliá-las. Teóricos dizem que a aprendizagem da leitura começa desde a escola

17 16 maternal. E novos teóricos dizem que ler é em primeiro lugar produzir sentido, de acordo com Freinet(1998) privilegiando a vivência da criança. 3.7 Escrita Segundo Vygotsky(1999) a escrita inicia-se muito antes da entrada da criança na escola e se estende por muitos anos. A escrita é uma função culturalmente mediada, como a criança que se desenvolve numa cultura letrada está exposta aos diferentes usos da linguagem escrita e ao seu formato, tendo diferentes concepções a respeito desse objeto cultural ao longo de seu desenvolvimento. A principal condição necessária para que uma criança seja capaz de compreender adequadamente o funcionamento da língua escrita é um sistema de signos que não tem significado em si. Ao ensinar a escrita de modo natural à criança se aproxima dela como a uma etapa natural em seu desenvolvimento, e não como a um treinamento imposto de fora.

18 17 Considerações finais O objetivo deste estudo foi analisar a importância dos pais na vida escolar dos filhos. Este estudo conta sobre um relato, da trajetória de um menino chamado João (nome fictício) que possui um bom desempenho escolar, devido à participação e colaboração de sua família. Este também levou a compreender como é essencial uma estrutura familiar e a atenção e dedicação dada pelos pais desde pequenos, já que a família é a principal responsável pela educação de seus filhos. Neste estudo de caso, pude observar que a influência e o apoio que os pais dão aos seus filhos em suas atividades, fazem a diferença em sala, juntamente com o auxílio da professora. Conforme os autores citados no estudo é importante a afetividade entre pais e filhos, porque a busca de uma relação positiva entre família e escola deve fazer parte de qualquer trabalho educativo que têm como foco a criança, o bem mais precioso, seu filho. Assim, a escola também exerce uma função educativa junto aos pais, discutindo, informando, aconselhando, para que família e escola em colaboração mútua possam promover juntas uma educação integral da criança.

19 18 Referências Bibliográficas COHEN, R; GILABERT.H; Descoberta e aprendizagem da linguagem escrita antes dos 6 anos. São Paulo: Livraria Martins Fontes, OLIVEIRA, K. M; Vygotsky Aprendizado e desenvolvimento Um processo sócio-histórico. São Paulo: 4º edição Scipione, BAQUERO, B; Vygotsky e a aprendizagem escolar. Porto Alegre: WINICOTT, D. W; O brincar e a realidade. São Paulo: Imago, Encontrado em DOMAN, Glenn; Como Ensinar Seu Bebê a Ler. 6ª ed. Porto Alegre: Artes e Ofícios,1990. FRENEIT, Célestin; Criança e poesia na pedagogia. São Paulo: Paulinas, 1998 PIAGET, Jean; Aprendizagem e Conhecimento. Rio de Janeiro: Freitas Bastos, 1979.

Profa. Ma. Adriana Rosa

Profa. Ma. Adriana Rosa Unidade I ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO Profa. Ma. Adriana Rosa Ementa A teoria construtivista: principais contribuições, possibilidades de trabalho pedagógico. Conceito de alfabetização: história e evolução.

Leia mais

LUDICIDADE: INTRODUÇÃO, CONCEITO E HISTÓRIA

LUDICIDADE: INTRODUÇÃO, CONCEITO E HISTÓRIA PÓS-GRADUAÇÃO STRICTO SENSU MESTRADO EM CIÊNCIAS DA EDUCAÇÃO SILMARA SILVEIRA ANDRADE LUDICIDADE: INTRODUÇÃO, CONCEITO E HISTÓRIA Assunção, Paraguay Maio 2015 INTRODUÇÃO Q uando uma criança ingressa na

Leia mais

TIPOS DE RELACIONAMENTOS

TIPOS DE RELACIONAMENTOS 68 Décima-Segunda Lição CONSTRUINDO RELACIONAMENTOS DE QUALIDADE Quando falamos de relacionamentos, certamente estamos falando da inter-relação de duas ou mais pessoas. Há muitas possibilidades de relacionamentos,

Leia mais

ISSN 2238-9113 ÁREA TEMÁTICA: (marque uma das opções)

ISSN 2238-9113 ÁREA TEMÁTICA: (marque uma das opções) 13. CONEX Apresentação Oral Resumo Expandido 1 ISSN 2238-9113 ÁREA TEMÁTICA: (marque uma das opções) ( ) COMUNICAÇÃO ( ) CULTURA ( ) DIREITOS HUMANOS E JUSTIÇA ( X ) EDUCAÇÃO ( ) MEIO AMBIENTE ( ) SAÚDE

Leia mais

X Encontro Nacional de Educação Matemática Educação Matemática, Cultura e Diversidade Salvador BA, 7 a 9 de Julho de 2010

X Encontro Nacional de Educação Matemática Educação Matemática, Cultura e Diversidade Salvador BA, 7 a 9 de Julho de 2010 GESTÃO DA APRENDIZAGEM ESCOLAR EM MATEMÁTICA RELATO DE EXPERIÊNCIA NO PROGRAMA GESTAR II Sidnei Luís da Silva Escola Municipal Vereador Benedito Batista Congatem - MG sidneiluisdasilva@yahoo.com.br Camila

Leia mais

Atividades lúdicas na educação o Caminho de tijolos amarelos do aprendizado.

Atividades lúdicas na educação o Caminho de tijolos amarelos do aprendizado. Atividades lúdicas na educação o Caminho de tijolos amarelos do aprendizado. Vania D'Angelo Dohme (Mackenzie) 1. Considerações iniciais Johan Huizinga foi um importante historiador alemão, que viveu entre

Leia mais

Mão na roda. Projetos temáticos

Mão na roda. Projetos temáticos Material elaborado pelo Ético Sistema de Ensino Educação infantil Publicado em 2011 Projetos temáticos Educação Infantil Data: / / Nível: Escola: Nome: Mão na roda Justificativa A origem da invenção da

Leia mais

CURIOSOS E PESQUISADORES: POSSIBILIDADES NO CONTEXTO DA EDUCAÇÃO BÁSICA

CURIOSOS E PESQUISADORES: POSSIBILIDADES NO CONTEXTO DA EDUCAÇÃO BÁSICA CURIOSOS E PESQUISADORES: POSSIBILIDADES NO CONTEXTO DA EDUCAÇÃO BÁSICA Cíntia Nunes (PPGEdu/UFRGS) Apoio: CNPq Resumo: Este trabalho trata de investigar a curiosidade e a pesquisa escolar sob um ponto

Leia mais

Índice. 1. Metodologia de Alfabetização...3. 2. Aprendizagem da Escrita...3 3. Aprendizagem da Leitura...6

Índice. 1. Metodologia de Alfabetização...3. 2. Aprendizagem da Escrita...3 3. Aprendizagem da Leitura...6 GRUPO 6.1 MÓDULO 6 Índice 1. Metodologia de Alfabetização...3 1.1. Qual o Conhecimento sobre o Sistema de Escrita dos Jovens e Adultos?... 3 2. Aprendizagem da Escrita...3 3. Aprendizagem da Leitura...6

Leia mais

SEDUC SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO DE MATO GROSSO ESCOLA ESTADUAL DOMINGOS BRIANTE ANA GREICY GIL ALFEN A LUDICIDADE EM SALA DE AULA

SEDUC SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO DE MATO GROSSO ESCOLA ESTADUAL DOMINGOS BRIANTE ANA GREICY GIL ALFEN A LUDICIDADE EM SALA DE AULA SEDUC SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO DE MATO GROSSO ESCOLA ESTADUAL DOMINGOS BRIANTE ANA GREICY GIL ALFEN A LUDICIDADE EM SALA DE AULA Projeto apresentado e desenvolvido na Escola Estadual Domingos Briante

Leia mais

Jéssica Victória Viana Alves, Rospyerre Ailton Lima Oliveira, Berenilde Valéria de Oliveira Sousa, Maria de Fatima de Matos Maia

Jéssica Victória Viana Alves, Rospyerre Ailton Lima Oliveira, Berenilde Valéria de Oliveira Sousa, Maria de Fatima de Matos Maia PSICOMOTRICIDADE NA EDUCAÇÃO INFANTIL Jéssica Victória Viana Alves, Rospyerre Ailton Lima Oliveira, Berenilde Valéria de Oliveira Sousa, Maria de Fatima de Matos Maia INTRODUÇÃO A psicomotricidade está

Leia mais

AVALIAÇÃO E INTERVENÇÃO PSICOPEDAGÓGICA A PARTIR DO DESENHO INFANTIL. Otília Damaris Psicopedagoga

AVALIAÇÃO E INTERVENÇÃO PSICOPEDAGÓGICA A PARTIR DO DESENHO INFANTIL. Otília Damaris Psicopedagoga AVALIAÇÃO E INTERVENÇÃO PSICOPEDAGÓGICA A PARTIR DO DESENHO INFANTIL Otília Damaris Psicopedagoga AVALIAÇÃO E INTERVENÇÃO PSICOPEDAGÓGICA A PARTIR DO DESENHO INFANTIL O desenho é uma das formas de expressão

Leia mais

Educação Sexual no desenvolvimento infantil. Profª.Teresa Cristina Barbo Siqueira

Educação Sexual no desenvolvimento infantil. Profª.Teresa Cristina Barbo Siqueira Educação Sexual no desenvolvimento infantil Profª.Teresa Cristina Barbo Siqueira Início dos questionamentos: Educação Sexual... Quando, onde, por quem e como falar sobre este tema? É preciso que o professor/os

Leia mais

A LUDICIDADE NO CONTEXTO ESCOLAR

A LUDICIDADE NO CONTEXTO ESCOLAR Resumo A LUDICIDADE NO CONTEXTO ESCOLAR Ana Regina Donato de Moraes 1 Lourdes Keila Casado Pulucena 2 Lucieni Vaz dos Santos 3 Aprender brincando não é apenas um passatempo, quando se trata de ensinar.

Leia mais

A educadora avalia a formação de nossos professores para o ensino da Matemática e os caminhos para trabalhar a disciplina na Educação Infantil.

A educadora avalia a formação de nossos professores para o ensino da Matemática e os caminhos para trabalhar a disciplina na Educação Infantil. Matemática na Educação Infantil: é possível A educadora avalia a formação de nossos professores para o ensino da Matemática e os caminhos para trabalhar a disciplina na Educação Infantil. Nas avaliações

Leia mais

PSICOLOGIA DO DESENVOLVIMENTO E DA APRENDIZAGEM NA ADOLESCÊNCIA AULA 03: ABORDAGEM DA PSICOLOGIA DO DESENVOLVIMENTO TÓPICO 01: AS FASES DO DESENVOLVIMENTO HUMANO Para compreendermos a natureza do comportamento

Leia mais

Educação Patrimonial Centro de Memória

Educação Patrimonial Centro de Memória Educação Patrimonial Centro de Memória O que é história? Para que serve? Ambas perguntas são aparentemente simples, mas carregam uma grande complexidade. É sobre isso que falarei agora. A primeira questão

Leia mais

PROJETO MEDIAR Matemática, uma Experiência Divertida com ARte

PROJETO MEDIAR Matemática, uma Experiência Divertida com ARte PROJETO MEDIAR Matemática, uma Experiência Divertida com ARte Silvana Iunes Centro Universitário de Brasília silvanaiunes@gmail.com Resumo: de jogos matemáticos elaborados por alunas da disciplina de Fundamentos

Leia mais

BRINQUEDOS E BRINCADEIRAS NOS ANOS INICIAIS: UMA PERSPECTIVA INTERGERACIONAL

BRINQUEDOS E BRINCADEIRAS NOS ANOS INICIAIS: UMA PERSPECTIVA INTERGERACIONAL BRINQUEDOS E BRINCADEIRAS NOS ANOS INICIAIS: UMA PERSPECTIVA INTERGERACIONAL RESUMO Luana da Mata (UEPB) 1 Patrícia Cristina de Aragão Araújo (UEPB) 2 Este artigo tem como objetivo refletir como as brincadeiras

Leia mais

A FORMAÇÃO PROFISSIONAL DO CIENTISTA SOCIAL: SABERES E COMPETÊNCIAS NECESSÁRIOS

A FORMAÇÃO PROFISSIONAL DO CIENTISTA SOCIAL: SABERES E COMPETÊNCIAS NECESSÁRIOS O JOGO SEGUNDO A TEORIA DO DESENVOLVIMENTO HUMANO DE WALLON Cleudo Alves Freire Daiane Soares da Costa Ronnáli da Costa Rodrigues Rozeli Maria de Almeida Raimunda Ercilia Fernandes S. de Melo Graduandos

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DE SE TRABALHAR OS VALORES NA EDUCAÇÃO

A IMPORTÂNCIA DE SE TRABALHAR OS VALORES NA EDUCAÇÃO A IMPORTÂNCIA DE SE TRABALHAR OS VALORES NA EDUCAÇÃO Eliane Alves Leite Email: li.phn.louvoregloria@hotmail.com Fernanda Cristina Sanches Email: fer_cristina2007@hotmail.com Helena Aparecida Gica Arantes

Leia mais

20 Anos de Tradição Carinho, Amor e Educação.

20 Anos de Tradição Carinho, Amor e Educação. Colégio Tutto Amore Colégio Sapience Carinho, Amor e Educação. Trabalhamos com meio-período e integral em todos os níveis de ensino. www.tuttoamore.com.br Nossa História No ano de 1993 deu-se o ponto de

Leia mais

20 perguntas para descobrir como APRENDER MELHOR

20 perguntas para descobrir como APRENDER MELHOR 20 perguntas para descobrir como APRENDER MELHOR Resultados Processo de aprendizagem SENTIDOS (principal) Gosto de informações que eu posso verificar. Não há nada melhor para mim do que aprender junto

Leia mais

II MOSTRA CULTURAL E CIENTÍFICA LÉO KOHLER 50 ANOS CONSTRUINDO HISTÓRIA

II MOSTRA CULTURAL E CIENTÍFICA LÉO KOHLER 50 ANOS CONSTRUINDO HISTÓRIA ESCOLA ESTADUAL PROFESSOR LÉO LOHLER ENSINO FUNDAMENTAL II MOSTRA CULTURAL E CIENTÍFICA LÉO KOHLER 50 ANOS CONSTRUINDO HISTÓRIA PROJETO: JOGOS - A MANEIRA DIVERTIDA DE FICAR INTELIGENTE PROFESSORA ORIENTADORA:

Leia mais

RELATÓRIO MESA REVOLVER DESIGN (PESQUISA)

RELATÓRIO MESA REVOLVER DESIGN (PESQUISA) 1ª RODADA O QUE É PESQUISA? Por no google? Buscar conhecimento Ir a fundo nos interesses/ saber mais/ descobrir Faculdade: pesquisar coisas pelas quias você não necessariamente se interessa --> conhecimento

Leia mais

O TRABALHO COM BEBÊS

O TRABALHO COM BEBÊS O TRABALHO COM BEBÊS FREITAS, Clariane do Nascimento de UFSM, Projeto Uma interlocução entre pesquisadores, acadêmicos e o processo educacional vivido no Núcleo de Educação Infantil Ipê Amarelo clarianefreitas@bol.com.br

Leia mais

ESCOLA ESPECIAL RENASCER- APAE PROFESSORA: JULIANA ULIANA DA SILVA

ESCOLA ESPECIAL RENASCER- APAE PROFESSORA: JULIANA ULIANA DA SILVA ESCOLA ESPECIAL RENASCER- APAE PROFESSORA: JULIANA ULIANA DA SILVA PROJETO: ARTES NA EDUCAÇÃO ESPECIAL O CORPO E A MENTE EM AÇÃO LUCAS DO RIO VERDE 2009 APRESENTAÇÃO Em primeiro lugar é preciso compreender

Leia mais

FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES 1

FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES 1 FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES 1 A LDB, no Titulo VI, trata dos Profissionais da Educação, considerando sob essa categoria não só os professores, que são responsáveis pela gestão da sala de aula, mas

Leia mais

Meu nome é Rosângela Gera. Sou médica e mãe de uma garotinha de sete anos que é cega.

Meu nome é Rosângela Gera. Sou médica e mãe de uma garotinha de sete anos que é cega. Prezado Editor, Meu nome é Rosângela Gera. Sou médica e mãe de uma garotinha de sete anos que é cega. Gostaria de compartilhar com os demais leitores desta revista, minha experiência como mãe, vivenciando

Leia mais

O LÚDICO COMO INSTRUMENTO TRANSFORMADOR NO ENSINO DE CIÊNCIAS PARA OS ALUNOS DA EDUCAÇÃO BÁSICA.

O LÚDICO COMO INSTRUMENTO TRANSFORMADOR NO ENSINO DE CIÊNCIAS PARA OS ALUNOS DA EDUCAÇÃO BÁSICA. O LÚDICO COMO INSTRUMENTO TRANSFORMADOR NO ENSINO DE CIÊNCIAS PARA OS ALUNOS DA EDUCAÇÃO BÁSICA. Autor (1)Suzânia Maria Pereira de Araújo; Autor (2) Eleilde de Sousa Oliveira; Orientador (1)Denise Silva

Leia mais

ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO NUMA ESCOLA DO CAMPO

ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO NUMA ESCOLA DO CAMPO eliane.enaile@hotmail.com Introdução Nos últimos anos, as reflexões realizadas sobre a alfabetização têm mostrado que a aquisição da escrita é um processo complexo e multifacetado. Nesse processo, considera

Leia mais

Unidade II TEORIAS PSICOLÓGICAS. Profa. Dra. Mônica Cintrão França Ribeiro

Unidade II TEORIAS PSICOLÓGICAS. Profa. Dra. Mônica Cintrão França Ribeiro Unidade II TEORIAS PSICOLÓGICAS DO DESENVOLVIMENTO Profa. Dra. Mônica Cintrão França Ribeiro Ementa Estudo do desenvolvimento do ciclo vital humano a partir de diferentes teorias psicológicas. Compreender

Leia mais

As crianças adotadas e os atos anti-sociais: uma possibilidade de voltar a confiar na vida em família 1

As crianças adotadas e os atos anti-sociais: uma possibilidade de voltar a confiar na vida em família 1 As crianças adotadas e os atos anti-sociais: uma possibilidade de voltar a confiar na vida em família 1 Resumo: Os atos anti-sociais são para Winnicott, quando ocorrida a perda da confiabilidade no ambiente,

Leia mais

Prof. Kildo Adevair dos Santos (Orientador), Prof.ª Rosângela Moura Cortez UNILAVRAS.

Prof. Kildo Adevair dos Santos (Orientador), Prof.ª Rosângela Moura Cortez UNILAVRAS. BARBOSA, S. L; BOTELHO, H. S. Jogos e brincadeiras na educação infantil. 2008. 34 f. Monografia (Graduação em Normal Superior)* - Centro Universitário de Lavras, Lavras, 2008. RESUMO Este artigo apresenta

Leia mais

EDUCAÇÃO INFANTIL OBJETIVOS GERAIS. Linguagem Oral e Escrita. Matemática OBJETIVOS E CONTEÚDOS

EDUCAÇÃO INFANTIL OBJETIVOS GERAIS. Linguagem Oral e Escrita. Matemática OBJETIVOS E CONTEÚDOS EDUCAÇÃO INFANTIL OBJETIVOS GERAIS Conhecimento do Mundo Formação Pessoal e Social Movimento Linguagem Oral e Escrita Identidade e Autonomia Música Natureza e Sociedade Artes Visuais Matemática OBJETIVOS

Leia mais

A escola para todos: uma reflexão necessária

A escola para todos: uma reflexão necessária A escola para todos: uma reflexão necessária Área: Inclusão Selecionador: Maria da Paz de Castro Nunes Pereira Categoria: Professor A escola para todos: uma reflexão necessária A escola é, por excelência,

Leia mais

PRÁTICAS LÚDICAS NO PROCESSO DE AQUISIÇÃO DA LÍNGUA ESCRITA DO INFANTIL IV E V DA ESCOLA SIMÃO BARBOSA DE MERUOCA-CE

PRÁTICAS LÚDICAS NO PROCESSO DE AQUISIÇÃO DA LÍNGUA ESCRITA DO INFANTIL IV E V DA ESCOLA SIMÃO BARBOSA DE MERUOCA-CE 1 PRÁTICAS LÚDICAS NO PROCESSO DE AQUISIÇÃO DA LÍNGUA ESCRITA DO INFANTIL IV E V DA ESCOLA SIMÃO BARBOSA DE MERUOCA-CE 1 Rochelle Lopes da Silva- UVA 2 Andrea Abreu Astigarraga- UVA INTRODUÇÃO De acordo

Leia mais

Presença das artes visuais na educação infantil: idéias e práticas correntes

Presença das artes visuais na educação infantil: idéias e práticas correntes Capítulo 15 - Artes Visuais Introdução As Artes Visuais expressam, comunicam e atribuem sentido a sensações, sentimentos, pensamentos e realidade por meio da organização de linhas, formas, pontos, tanto

Leia mais

VYGOTSKY E O PAPEL DA BRINCADEIRA NO DESENVOLVIMENTO INFANTIL

VYGOTSKY E O PAPEL DA BRINCADEIRA NO DESENVOLVIMENTO INFANTIL VYGOTSKY E O PAPEL DA BRINCADEIRA NO DESENVOLVIMENTO INFANTIL Elisa Nélia da Cunha Brasiliense 1 Resumo: O objetivo deste texto é expor, segundo Vygotsky, a importância das brincadeiras de fazde-conta

Leia mais

LUDICIDADE NA SALA DE AULA UNIDADE 4 ANO 1. Abril de 2013

LUDICIDADE NA SALA DE AULA UNIDADE 4 ANO 1. Abril de 2013 LUDICIDADE NA SALA DE AULA UNIDADE 4 ANO 1 Abril de 2013 Iniciando a conversa Nesta unidade refletiremos sobre a ludicidade na sala de aula, a partir do tema brincadeiras na alfabetização. Nesta unidade

Leia mais

PROBLEMA É IMPLEMENTAR LEGISLAÇÃO

PROBLEMA É IMPLEMENTAR LEGISLAÇÃO Fundação Carlos Chagas Difusão de Idéias dezembro/2006 página 1 PROBLEMA É IMPLEMENTAR LEGISLAÇÃO Maria Lucia Machado: país avançou ao entender a criança de zero a seis anos como um ser que tem um desenvolvimento

Leia mais

Jogo ProvocAção. ProvocAção 5.-

Jogo ProvocAção. ProvocAção 5.- Jogo ProvocAção Aprender brincando! Este foi o objetivo do desenvolvimento desse jogo. É um importante instrumento de aprendizagem, possuiu múltiplos usos e garante muita diversão e conhecimento para crianças,

Leia mais

USO DAS TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES PRESENCIAL E A DISTÂNCIA

USO DAS TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES PRESENCIAL E A DISTÂNCIA USO DAS TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES PRESENCIAL E A DISTÂNCIA Daricson Caldas de Araújo (IFPE) daricsoncaldas@gmail.com RESUMO Este artigo de revisão de literatura

Leia mais

REPRESENTAÇÕES DE AFETIVIDADE DOS PROFESSORES NA EDUCAÇÃO INFANTIL. Deise Vera Ritter 1 ; Sônia Fernandes 2

REPRESENTAÇÕES DE AFETIVIDADE DOS PROFESSORES NA EDUCAÇÃO INFANTIL. Deise Vera Ritter 1 ; Sônia Fernandes 2 REPRESENTAÇÕES DE AFETIVIDADE DOS PROFESSORES NA EDUCAÇÃO INFANTIL Deise Vera Ritter 1 ; Sônia Fernandes 2 RESUMO Este texto apresenta uma pesquisa em andamento que busca identificar as representações

Leia mais

DICAS DE BURACO ONLINE

DICAS DE BURACO ONLINE DICAS DE BURACO ONLINE Link: http://www.jogatina.com/dicas-jogar-buraco-online.html Às vezes, conhecemos todas as regras de um jogo, mas na hora de passar da teoria para a prática, as coisas não funcionam

Leia mais

AVALIAÇÃO NA PRÉ-ESCOLA UM OLHAR SENSÍVEL E

AVALIAÇÃO NA PRÉ-ESCOLA UM OLHAR SENSÍVEL E Universidade Federal de Ouro Preto Professor: Daniel Abud Seabra Matos AVALIAÇÃO NA PRÉ-ESCOLA UM OLHAR SENSÍVEL E REFLEXIVO SOBRE A CRIANÇA Capítulo 03: Avaliação e Desenvolvimento Infantil Jussara Hoffmann

Leia mais

ENTREVISTA Alfabetização na inclusão

ENTREVISTA Alfabetização na inclusão ENTREVISTA Alfabetização na inclusão Entrevistadora:Amarílis Hernandes Santos Formação: Aluna da graduação de Pedagogia USP Formada em Ciências Biológicas Mackenzie Contato: amarilishernandes@yahoo.com.br

Leia mais

PSICOLOGIA DO DESENVOLVIMENTO

PSICOLOGIA DO DESENVOLVIMENTO Unidade I PSICOLOGIA DO DESENVOLVIMENTO EDAAPRENDIZAGEM APRENDIZAGEM Prof. Wanderlei Sergio da Silva Conceito PDA estudo sobre o crescimento mental do indivíduo, desde o nascimento até a adolescência;

Leia mais

Ensino Religioso História Geografia Auteridade (O Eu, Eu sou, Eu com os outros, Eu e os outros somos Nós)

Ensino Religioso História Geografia Auteridade (O Eu, Eu sou, Eu com os outros, Eu e os outros somos Nós) 1 TEMA Os limites da minha casa 2 AUTOR Franciele Mendes da Luz francieleluz@hotmail.com 3 SÉRIE / CICLO 1º Ciclo 1ª Série 7 anos 4 BLOCOS TEMÁTICOS Ensino Religioso História Geografia Auteridade (O Eu,

Leia mais

Dicas que ajudam pais na escolha da escola dos seus filhos

Dicas que ajudam pais na escolha da escola dos seus filhos Dicas que ajudam pais na escolha da escola dos seus filhos Com a chegada do fim do ano, muitos pais vivem um impasse na escolha da melhor escola para seus filhos. Quais aspectos levar em consideração?

Leia mais

Atividades Pedagógicas. Abril2014

Atividades Pedagógicas. Abril2014 Atividades Pedagógicas Abril2014 III A JOGOS DIVERTIDOS Fizemos dois campeonatos com a Turma da Fazenda, o primeiro com o seguinte trajeto: as crianças precisavam pegar água em um ponto e levar até o outro,

Leia mais

Papo com a Especialista

Papo com a Especialista Papo com a Especialista Silvie Cristina (Facebook) - Que expectativas posso ter com relação à inclusão da minha filha portadora da Síndrome de Down na Educação Infantil em escola pública? Quando colocamos

Leia mais

A.C. Ilustrações jordana germano

A.C. Ilustrações jordana germano A.C. Ilustrações jordana germano 2013, O autor 2013, Instituto Elo Projeto gráfico, capa, ilustração e diagramação: Jordana Germano C736 Quero-porque-quero!! Autor: Alexandre Compart. Belo Horizonte: Instituto

Leia mais

A ENERGIA DO BRINCAR: UMA ABORDAGEM BIOENERGÉTICA

A ENERGIA DO BRINCAR: UMA ABORDAGEM BIOENERGÉTICA 1 A ENERGIA DO BRINCAR: UMA ABORDAGEM BIOENERGÉTICA Dayane Pricila Rausisse Ruon Sandra Mara Volpi* RESUMO O brincar é um tema bastante discutido e de muita importância no desenvolvimento infantil. Esse

Leia mais

11. Com base na Teoria Piagetiana, relacione os conceitos da primeira coluna de acordo com as definições apresentadas na segunda coluna:

11. Com base na Teoria Piagetiana, relacione os conceitos da primeira coluna de acordo com as definições apresentadas na segunda coluna: TÉCNICO EM ASSUNTOS EDUCACIONAIS 4 CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS QUESTÕES DE 11 A 25 11. Com base na Teoria Piagetiana, relacione os conceitos da primeira coluna de acordo com as definições apresentadas na

Leia mais

http://obaudoeducador.blogs.sapo.pt/ https://www.facebook.com/profeducespecialfatimagomes CENCAL ALCOBAÇA UFCD 3245 FORMADORA FÁTIMA GOMES

http://obaudoeducador.blogs.sapo.pt/ https://www.facebook.com/profeducespecialfatimagomes CENCAL ALCOBAÇA UFCD 3245 FORMADORA FÁTIMA GOMES CENCAL ALCOBAÇA UFCD 3245 FORMADORA FÁTIMA GOMES OBJETIVOS DA UFCD Reconhecer a importância dos vários fatores que condicionam o desenvolvimento da criança; Identificar teorias do desenvolvimento infantil

Leia mais

O LÚDICO NA APRENDIZAGEM

O LÚDICO NA APRENDIZAGEM O LÚDICO NA APRENDIZAGEM RESUMO Aline Hahn Affeldt Prof. Janaina de Souza Aragão Centro Universitário Leonardo da Vinci-UNIASSELVI Pedagogia (PED 7051) Metodologia e Conteúdos Básicos de Comunicação e

Leia mais

O BRINCAR E SUAS IMPLICAÇÕES NO DESENVOLVIMENTO INFANTIL DENTRO DO PROCESSO GRUPAL (2012) 1

O BRINCAR E SUAS IMPLICAÇÕES NO DESENVOLVIMENTO INFANTIL DENTRO DO PROCESSO GRUPAL (2012) 1 O BRINCAR E SUAS IMPLICAÇÕES NO DESENVOLVIMENTO INFANTIL DENTRO DO PROCESSO GRUPAL (2012) 1 FERREIRA, Marilise 2 ; GRASSI, Marilia G. 3 ; OLIVEIRA, Vânia F. 4 1 Trabalho de Pesquisa _UNIFRA 2 Curso de

Leia mais

CONSTRUÇÃO DE QUADRINHOS ATRELADOS A EPISÓDIOS HISTÓRICOS PARA O ENSINO DA MATEMÁTICA RESUMO

CONSTRUÇÃO DE QUADRINHOS ATRELADOS A EPISÓDIOS HISTÓRICOS PARA O ENSINO DA MATEMÁTICA RESUMO XXII Semana de Educação da Universidade Estadual do Ceará 31 de agosto a 04 de setembro de 2015 CONSTRUÇÃO DE QUADRINHOS ATRELADOS A EPISÓDIOS HISTÓRICOS PARA O ENSINO DA MATEMÁTICA Laura Andrade Santiago

Leia mais

Palavras-chave: Ensino/Aprendizagem; Variações Linguísticas; Relação Professor/Aluno.

Palavras-chave: Ensino/Aprendizagem; Variações Linguísticas; Relação Professor/Aluno. ALFABETIZAÇÃO: UMA REFLEXÃO SOBRE A REALIDADE ESCOLAR Andréia de Fátima Freire Maia, UNICENTRO, PIBID CAPES Marieli Zviezykoski, UNICENTRO, PIBID CAPES Ângela Bona Josefi (Orientadora - UNICENTRO) Resumo:

Leia mais

EXPRESSÃO CORPORAL: UMA REFLEXÃO PEDAGÓGICA

EXPRESSÃO CORPORAL: UMA REFLEXÃO PEDAGÓGICA EXPRESSÃO CORPORAL: UMA REFLEXÃO PEDAGÓGICA Rogério Santos Grisante 1 ; Ozilia Geraldini Burgo 2 RESUMO: A prática da expressão corporal na disciplina de Artes Visuais no Ensino Fundamental II pode servir

Leia mais

AS CONTRIBUIÇÕES DAS VÍDEO AULAS NA FORMAÇÃO DO EDUCANDO.

AS CONTRIBUIÇÕES DAS VÍDEO AULAS NA FORMAÇÃO DO EDUCANDO. AS CONTRIBUIÇÕES DAS VÍDEO AULAS NA FORMAÇÃO DO EDUCANDO. Autor: José Marcos da Silva Instituição: UFF/CMIDS E-mail: mzosilva@yahoo.com.br RESUMO A presente pesquisa tem como proposta investigar a visão

Leia mais

ÁLBUM DE FOTOGRAFIA: A PRÁTICA DO LETRAMENTO NA EDUCAÇÃO INFANTIL 59. Elaine Leal Fernandes elfleal@ig.com.br. Apresentação

ÁLBUM DE FOTOGRAFIA: A PRÁTICA DO LETRAMENTO NA EDUCAÇÃO INFANTIL 59. Elaine Leal Fernandes elfleal@ig.com.br. Apresentação ÁLBUM DE FOTOGRAFIA: A PRÁTICA DO LETRAMENTO NA EDUCAÇÃO INFANTIL 59 Elaine Leal Fernandes elfleal@ig.com.br Graduada em pedagogia e fonoaudiologia, Pós-graduada em linguagem, Professora da Creche-Escola

Leia mais

O PLANEJAMENTO E A AVALIAÇÃO INICIAL/DIAGNÓTICA. Profa. Me. Michele Costa

O PLANEJAMENTO E A AVALIAÇÃO INICIAL/DIAGNÓTICA. Profa. Me. Michele Costa O PLANEJAMENTO E A AVALIAÇÃO INICIAL/DIAGNÓTICA Profa. Me. Michele Costa CONVERSAREMOS SOBRE: CONCEITOS DE PLANEJAMENTO CURRÍCULO EIXOS DE TRABALHO www.zaroio.com.br As Cem Linguagens da Criança. A criança

Leia mais

A importância da audição e da linguagem

A importância da audição e da linguagem A importância da audição e da linguagem A linguagem não é apenas uma função entre muitas[...] mas uma característica muito difusa do indivíduo, a tal ponto que ele se torna um organismo verbal.(joseph

Leia mais

A ENERGIA MENTAL E O PROCESSO SAÚDE/DOENÇA. www.espiritizar.com.br

A ENERGIA MENTAL E O PROCESSO SAÚDE/DOENÇA. www.espiritizar.com.br A ENERGIA MENTAL E O PROCESSO SAÚDE/DOENÇA A ENERGIA MENTAL E O PROCESSO SAÚDE/DOENÇA Meditando sobre a essência e o significado de ser um Espírito imortal em evolução: Feche os olhos e entre em contato

Leia mais

Creche Municipal Pequeno Príncipe

Creche Municipal Pequeno Príncipe DESCRIPCIÓN DE LA INSTITUCIÓN UBICACIÓN GEOGRÁFICA Região: Centro Oeste Município: Porto dos Gaúchos MT Título da experiência: Construindo sua identidade no universo da brincadeira Autoras: Claudiane Eidt

Leia mais

Desafio para a família

Desafio para a família Desafio para a família Família é ideia de Deus, geradora de personalidade, melhor lugar para a formação do caráter, da ética, da moral e da espiritualidade. O sonho de Deus para a família é que seja um

Leia mais

Atividade Pedagógica Teatro de fantoches. Junho 2013

Atividade Pedagógica Teatro de fantoches. Junho 2013 Atividade Pedagógica Teatro de fantoches Junho 2013 III D Teatro de fantoches A criança que ainda não sabe ler convencionalmente pode fazê-lo por meio da escuta da leitura do professor, ainda que não possa

Leia mais

JANGADA IESC ATENA CURSOS

JANGADA IESC ATENA CURSOS JANGADA IESC ATENA CURSOS MÁRCIA INÊS DE OLIVEIRA DA SILVA SURDEZ PROJETO DE PESQUISA Passo Fundo 2015 TEMA: Surdez DELIMITAÇÃO DO TEMA: O Tema delimita-se a inclusão de crianças surdas nas escolas de

Leia mais

APRENDENDO NOS MUSEUS. Exposição no Bloco do estudante: O brinquedo e a rua: diálogos

APRENDENDO NOS MUSEUS. Exposição no Bloco do estudante: O brinquedo e a rua: diálogos APRENDENDO NOS MUSEUS Exposição no Bloco do estudante: O brinquedo e a rua: diálogos Este material foi desenvolvido a fim de ajudar alunos e professores a tirar maior proveito de suas experiências museais.

Leia mais

20 perguntas para descobrir como APRENDER MELHOR

20 perguntas para descobrir como APRENDER MELHOR 20 perguntas para descobrir como APRENDER MELHOR Resultados Processo de aprendizagem EXPLORAÇÃO Busco entender como as coisas funcionam e descobrir as relações entre as mesmas. Essa busca por conexões

Leia mais

AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA DA ESCRITA COMO INSTRUMENTO NORTEADOR PARA O ALFABETIZAR LETRANDO NAS AÇÕES DO PIBID DE PEDAGOGIA DA UFC

AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA DA ESCRITA COMO INSTRUMENTO NORTEADOR PARA O ALFABETIZAR LETRANDO NAS AÇÕES DO PIBID DE PEDAGOGIA DA UFC AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA DA ESCRITA COMO INSTRUMENTO NORTEADOR PARA O ALFABETIZAR LETRANDO NAS AÇÕES DO PIBID DE PEDAGOGIA DA UFC Antônia Fernandes Ferreira; Gessica Nunes Noronha; Marielle Sâmia de Lima

Leia mais

O Princípio da Complementaridade e o papel do observador na Mecânica Quântica

O Princípio da Complementaridade e o papel do observador na Mecânica Quântica O Princípio da Complementaridade e o papel do observador na Mecânica Quântica A U L A 3 Metas da aula Descrever a experiência de interferência por uma fenda dupla com elétrons, na qual a trajetória destes

Leia mais

1 O que é terapia sexual

1 O que é terapia sexual 1 O que é terapia sexual Problemas, das mais diversas causas, estão sempre nos desafiando, dificultando o nosso diaa-dia. A vida é assim, um permanente enfrentamento de problemas. Mas existem alguns que

Leia mais

PALAVRAS-CHAVE economia solidária, ensino fundamental, jogos cooperativos, clube de troca. Introdução

PALAVRAS-CHAVE economia solidária, ensino fundamental, jogos cooperativos, clube de troca. Introdução ÁREA TEMÁTICA: (marque uma das opções) ( ) COMUNICAÇÃO ( ) CULTURA ( ) DIREITOS HUMANOS E JUSTIÇA ( X ) EDUCAÇÃO ( ) MEIO AMBIENTE ( ) SAÚDE ( ) TRABALHO ( ) TECNOLOGIA Economia solidária no ensino fundamental

Leia mais

Copos e trava-línguas: materiais sonoros para a composição na aula de música

Copos e trava-línguas: materiais sonoros para a composição na aula de música Copos e trava-línguas: materiais sonoros para a composição na aula de música Andréia Veber Rede Pública Estadual de Ensino de Santa Catarina andreiaveber@uol.com.br Viviane Beineke Universidade do Estado

Leia mais

O uso de jogos no ensino da Matemática

O uso de jogos no ensino da Matemática 607 O uso de jogos no ensino da Matemática Cyntia Luane Silva Godoy 1 Marlene Menegazzi 2 RESUMO Neste trabalho irei abordar a importância do uso de jogos no ensino da Matemática como um recurso didático

Leia mais

O QUE OS ALUNOS DIZEM SOBRE O ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA: VOZES E VISÕES

O QUE OS ALUNOS DIZEM SOBRE O ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA: VOZES E VISÕES O QUE OS ALUNOS DIZEM SOBRE O ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA: VOZES E VISÕES Aline Patrícia da Silva (Departamento de Letras - UFRN) Camila Maria Gomes (Departamento de Letras - UFRN) Orientadora: Profª Dra.

Leia mais

Piaget diz que os seres humanos passam por uma série de mudanças previsíveis e ordenadas; Ou seja, geralmente todos os indivíduos vivenciam todos os

Piaget diz que os seres humanos passam por uma série de mudanças previsíveis e ordenadas; Ou seja, geralmente todos os indivíduos vivenciam todos os Teoria cognitivista Piaget utilizou os princípios conhecidos como o conceito da adaptação biológica para desenvolver esta teoria; Ela diz que o desenvolvimento da inteligência dos indivíduos acontece à

Leia mais

CURIOSIDADE É UMA COCEIRA QUE DÁ NAS IDÉIAS

CURIOSIDADE É UMA COCEIRA QUE DÁ NAS IDÉIAS PAUTA DO ENCONTRO Início : 13hs30 1. Parte teórica 20 2. Oficina elaboração de mapas conceituais e infográficos ( processo) 40 3. Socialização dos resultados ( produto) 40 4. Avaliação geral da proposta

Leia mais

Densímetro de posto de gasolina

Densímetro de posto de gasolina Densímetro de posto de gasolina Eixo(s) temático(s) Ciência e tecnologia Tema Materiais: propriedades Conteúdos Densidade, misturas homogêneas e empuxo Usos / objetivos Introdução ou aprofundamento do

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ. Relatório referente ao encontro realizado no Departamento de educação física (03/06/2015)

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ. Relatório referente ao encontro realizado no Departamento de educação física (03/06/2015) UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ PAULO CÉSAR DUTRA JUNIOR PIBID SUBPROJETO EDUCAÇÃO FÍSICA 0 física (03/06/2015) O primeiro assunto pautado na reunião foi sobre o V SEMINÁRIO INSTITUCIONAL PIBID/UFPR 2015,

Leia mais

Cotagem de dimensões básicas

Cotagem de dimensões básicas Cotagem de dimensões básicas Introdução Observe as vistas ortográficas a seguir. Com toda certeza, você já sabe interpretar as formas da peça representada neste desenho. E, você já deve ser capaz de imaginar

Leia mais

Afonso levantou-se de um salto, correu para a casa de banho, abriu a tampa da sanita e vomitou mais uma vez. Posso ajudar? perguntou a Maria,

Afonso levantou-se de um salto, correu para a casa de banho, abriu a tampa da sanita e vomitou mais uma vez. Posso ajudar? perguntou a Maria, O Afonso levantou-se de um salto, correu para a casa de banho, abriu a tampa da sanita e vomitou mais uma vez. Posso ajudar? perguntou a Maria, preocupada, pois nunca tinha visto o primo assim tão mal

Leia mais

Construindo uma aula significativa passo-a-passo.

Construindo uma aula significativa passo-a-passo. Construindo uma aula significativa passo-a-passo. www.juliofurtado.com.br SINOPSE: O As sete etapas da construção de um conceito. O Os três momentos de uma aula significativa. O A mediação de conflitos

Leia mais

A INCLUSÃO DOS PORTADORES DE NECESSIDADES ESPECIAIS EDUCATIVAS NAS SÉRIES INICIAIS SOB A VISÃO DO PROFESSOR.

A INCLUSÃO DOS PORTADORES DE NECESSIDADES ESPECIAIS EDUCATIVAS NAS SÉRIES INICIAIS SOB A VISÃO DO PROFESSOR. A INCLUSÃO DOS PORTADORES DE NECESSIDADES ESPECIAIS EDUCATIVAS NAS SÉRIES INICIAIS SOB A VISÃO DO PROFESSOR. Autores: FRANCISCO MACHADO GOUVEIA LINS NETO e CELIA MARIA MARTINS DE SOUZA Introdução Atualmente,

Leia mais

ADMINISTRAÇÃO GERAL MOTIVAÇÃO

ADMINISTRAÇÃO GERAL MOTIVAÇÃO ADMINISTRAÇÃO GERAL MOTIVAÇÃO Atualizado em 11/01/2016 MOTIVAÇÃO Estar motivado é visto como uma condição necessária para que um trabalhador entregue um desempenho superior. Naturalmente, como a motivação

Leia mais

PRAZER NA LEITURA: UMA QUESTÃO DE APRESENTAÇÃO / DESPERTANDO O PRAZER NA LEITURA EM JOVENS DO ENSINO MÉDIO

PRAZER NA LEITURA: UMA QUESTÃO DE APRESENTAÇÃO / DESPERTANDO O PRAZER NA LEITURA EM JOVENS DO ENSINO MÉDIO PRAZER NA LEITURA: UMA QUESTÃO DE APRESENTAÇÃO / DESPERTANDO O PRAZER NA LEITURA EM JOVENS DO ENSINO MÉDIO. AÇÕES DO PIBID/CAPES-UFG (SUBPROJETO: LETRAS - PORTUGUÊS) NO COLÉGIO ESTADUAL WALDEMAR MUNDIM

Leia mais

Elaboração de Projetos

Elaboração de Projetos Elaboração de Projetos 2 1. ProjetoS John Dewey (1859-1952) FERRARI, Márcio. John Dewey: o pensador que pôs a prática em foco. Nova Escola, São Paulo, jul. 2008. Edição especial grandes pensadores. Disponível

Leia mais

QUANTO VALE O MEU DINHEIRO? EDUCAÇÃO MATEMÁTICA PARA O CONSUMO.

QUANTO VALE O MEU DINHEIRO? EDUCAÇÃO MATEMÁTICA PARA O CONSUMO. RESUMO QUANTO VALE O MEU DINHEIRO? EDUCAÇÃO MATEMÁTICA PARA O CONSUMO. Francinilda Raquel Cardoso Silva (1); José Jorge Casimiro dos Santos (2) Faculdade São Francisco da Paraíba raquelmk06@gmail.com ¹

Leia mais

BROCANELLI, Cláudio Roberto. Matthew Lipman: educação para o pensar filosófico na infância. Petrópolis: Vozes, 2010. RESENHA

BROCANELLI, Cláudio Roberto. Matthew Lipman: educação para o pensar filosófico na infância. Petrópolis: Vozes, 2010. RESENHA 1 BROCANELLI, Cláudio Roberto. Matthew Lipman: educação para o pensar filosófico na infância. Petrópolis: Vozes, 2010. RESENHA Francieli Nunes da Rosa 1 No livro Matthew Lipman: educação para o pensar

Leia mais

O processo de aquisição da linguagem escrita: estudos de A. R. Lúria e L. S. Vygotsky

O processo de aquisição da linguagem escrita: estudos de A. R. Lúria e L. S. Vygotsky O PROCESSO DE AQUISIÇÃO DA LINGUAGEM ESCRITA: ESTUDOS DE A. R. LÚRIA E L. S. VYGOTSKY Ana Carolina Rosendo Gonzalez C. Baptista Edileusa Lopes de L. Alves Kátia Garcia Vanessa Leite * INTRODUÇÃO O presente

Leia mais

LEITURA E ESCRITA NO ENSINO FUNDAMENTAL: UMA PROPOSTA DE APRENDIZAGEM COM LUDICIDADE

LEITURA E ESCRITA NO ENSINO FUNDAMENTAL: UMA PROPOSTA DE APRENDIZAGEM COM LUDICIDADE LEITURA E ESCRITA NO ENSINO FUNDAMENTAL: UMA PROPOSTA DE APRENDIZAGEM COM LUDICIDADE Martyhellen Maria Monteiro da Silva - Acadêmica do 8º período do Curso de Pedagogia-UVA, Bolsista do PIBID/UVA-Pedagogia

Leia mais

EDUCAÇÃO INFANTIL. PRÉ I Professoras Caroline e Ana Lucia Habilidades vivenciadas no 2º bimestre 2011

EDUCAÇÃO INFANTIL. PRÉ I Professoras Caroline e Ana Lucia Habilidades vivenciadas no 2º bimestre 2011 EDUCAÇÃO INFANTIL Prezados Pais e/ou Responsáveis, Estamos vivenciando o segundo bimestre letivo e o processo de aprendizagem representa pra nós, motivo de alegria e conquistas diárias. Confiram as habilidades

Leia mais

Redação do Site Inovação Tecnológica - 28/08/2009. Humanos aprimorados versus humanos comuns

Redação do Site Inovação Tecnológica - 28/08/2009. Humanos aprimorados versus humanos comuns VOCÊ ESTÁ PREPARADO PARA CONVIVER COM OS HUMANOS APRIMORADOS? http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=voce-esta-preparado-conviver-humanosaprimorados&id=010850090828 Redação do

Leia mais

Jogo recurso de motivação, interpretação, concentração e aprendizagem

Jogo recurso de motivação, interpretação, concentração e aprendizagem Jogo recurso de motivação, interpretação, concentração e aprendizagem Estado de Santa Catarina São Paulo, 18 de agosto de 2012. Jogo recurso de motivação, interpretação, concentração e aprendizagem Helena

Leia mais

A ORALIZAÇÃO COMO MANIFESTAÇÃO LITERÁRIA EM SALA DE AULA

A ORALIZAÇÃO COMO MANIFESTAÇÃO LITERÁRIA EM SALA DE AULA A ORALIZAÇÃO COMO MANIFESTAÇÃO LITERÁRIA EM SALA DE AULA. AÇÕES DO PIBID/CAPES UFG (SUBPROJETO: LETRAS: PORTUGUÊS) NO COLÉGIO ESTADUAL LYCEU DE GOIÂNIA Bolsistas: SILVA, Danila L.; VAZ, Paula R. de Sena.;

Leia mais

Planejamento de Aula - Ferramenta Mar aberto

Planejamento de Aula - Ferramenta Mar aberto Planejamento de Aula - Ferramenta Mar aberto Planejar uma aula é uma arte não uma tarefa. O planejamento de aula através da ferramenta Mar Aberto ajuda e contribui para infinitas possibilidades para seu

Leia mais