Parcerias Entre Concorrentes na logística de transporte: estudo de caso no mercado financeiro

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Parcerias Entre Concorrentes na logística de transporte: estudo de caso no mercado financeiro"

Transcrição

1 Parcerias Entre Concorrentes na logística de transporte: estudo de caso no mercado financeiro Heitor José Pereira (PUC Pr.) Luiz Carlos Sanzovo (FGV) Resumo Este trabalho destaca a importância das parcerias como fator determinante na busca de benefícios mútuos entre as partes envolvidas, enfatizando o modelo de coopetição, ou seja, o processo no qual empresas concorrentes entre si cooperam na infraestrutura e competem simultaneamente junto ao cliente-alvo do mercado. O artigo destaca o estudo de caso da associação entre instituições financeiras concorrentes no Estado do Paraná, que tinha por objetivo a redução de custos com transporte de documentos bancários. A conclusão do artigo mostra que mesmo entre competidores os resultados de trabalhos conjuntos são promissores, sobretudo com relação à redução de custos e otimização da estrutura operacional. Palavras-chave: Parcerias redução de custos logística 1 - Introdução A era da competitividade iniciada nos anos 90 obrigou as empresas a buscarem relações maduras e consolidadas entre si. As associações com fornecedores são comuns, havendo uma mútua consciência de estar no mesmo negócio em qualquer lugar do mundo. O deslocamento de uma empresa no mercado global, acompanhada de suas associadas; a expansão do sistema de franquias; acordos interempresariais através de terceirização ou joint venture passaram a ser temas de destaque na literatura gerencial nos últimos anos. Simultaneamente o aumento da quantidade e escopo das informações disponíveis aos consumidores faz com que estes se tornem mais exigentes em relação à qualidade, à tecnologia e ao preço dos produtos. Diante da necessidade de adaptação a esse novo ambiente de acirrada competição, as empresas têm recorrido cada vez mais a estratégias colaborativas como forma de adquirirem habilidades que ainda não possuem. A necessidade de recursos tem forçado as empresas a formar alianças cooperativas, inclusive com concorrentes. Este trabalho analisa teoricamente e relata a experiência de uma situação que contempla esforços de tradicionais concorrentes no mercado financeiro na busca de redução de custos com o sistema de transporte de documentos bancários. 2. Referências Teóricas 2.1 Gestão das alianças Embora as palavras associação, joint venture, parcerias e alianças sejam utilizadas como sinônimos, as diferenças entre elas são significativas e importantes. Tradicionalmente estas expressões são afluentes, na medida em que significam processos de interação nos quais interesses devem ser compartilhados em prol de objetivos comuns. Os termos carregam em si a decisão estratégica de que as empresas devem permanecer unidas para o bem do mercado, desejando alcançar através de ações utilitaristas, de cálculos de meios e fins, ganhos de ENEGEP 2003 ABEPRO 1

2 produtividade sem os quais as empresas não sobreviveriam neste novo mundo de negócios. Segundo PEREIRA (2000:04), há três conceitos básicos nas relações interempresariais: Associação é uma palavra que designa todo esforço conjunto entre duas ou mais empresas, ambas visando ganhar vantagens competitivas no mercado - gerar mais valor. As associações podem assumir diversas formas ou categorias, dependendo do objetivo comum buscado pelas empresas e do tipo e número de agentes envolvidos (fornecedores, clientes, colaboradores, concorrentes, governo). Parceria é a associação de duas ou mais empresas, por tempo indeterminado, que têm os mesmos ideais e valores e compartilham suas respectivas competências. Na parceria, o compromisso entre as partes representa a principal condição para o resultado ganha-ganha, ou seja, as metas econômicas e operacionais geram benefícios mútuos para as empresas envolvidas. Aliança é a associação de duas ou mais empresas que reconhecem suas diferenças essenciais, mas estão dispostas a compartilhar objetivos temporários. Uma aliança nunca pretende ou promete ser duradoura, diferentemente de uma parceria. Tem duração determinada, ou seja, define-se o horizonte temporal para que os objetivos propostos sejam atingidos. (PEREIRA, 2000:04) Nas alianças, por exemplo, duas empresas podem unir-se para concorrer com uma terceira. As empresas podem compartilhar habilidades e riscos, com acordo para alcançar um objetivo comum. Quando obtêm o sucesso esperado, as empresas retornam à condição inicial, onde cada uma atuava independente da outra. O mesmo não acontece nas parcerias, onde as empresas contribuem continuamente em uma ou mais áreas estratégicas cruciais, como tecnologia ou desenvolvimento de produtos. Normalmente as parcerias dividem recursos humanos, tecnológicos e financeiros, combinando elementos competitivos e cooperativos em um ambiente de controle compartilhado. Com visão semelhante, YOSHINO (1997) vê as alianças como associações para fomentar interesses comuns dos membros, ou os acordos entre empresas, que abrangem uma gama de funções, que vão desde suprimento de componentes à pesquisa e desenvolvimento e à produção e comercialização, num prazo limitado contratualmente. Já as parcerias, na visão do autor, são associações que definem a competitividade como estratégia de atuação de longo prazo, buscando a perpetuação das empresas no mercado. Por aliança estratégica, segundo PEREIRA (2000:5), entende-se quando duas ou mais empresas aliam-se para compartilhar investimentos ou custos, procurando competir juntas no mesmo mercado, usando cada qual sua competência essencial. As alianças estratégicas estão disseminando-se rapidamente e podem ser encontradas em todos os segmentos de mercados e setores empresariais. As alianças bilaterais ainda são a maioria no ambiente empresarial. Porém, com a crescente globalização dos mercados, as empresas não podem mais atuar de forma isolada, o que normalmente implica em processos verticalizados de produção e as participações bilaterais podem não ser suficientes. Assim, as alianças multilaterais, envolvendo mais de duas empresas, marcam uma nova geração de associações, forçando as organizações a aprender a se movimentar entre mais sócios estratégicos. Diante disso, novos termos precisam ser definidos para o correto entendimento das novas alianças diante do grande número de firmas envolvidas. (PEREIRA: 2000,6) Vários autores têm formulado diferentes proposições conceituais sobre estas alianças entre concorrentes, com nomenclaturas diferentes mas com entendimentos semelhantes ou complementares. Entre tais autores e conceitos, destacam-se: Aliança horizontal é a associação que se estabelece com outras companhias para se ter acesso a competências complementares. Essas competências costumam estar vinculadas às informações, à pesquisa, desenvolvimento e são importantes para aproveitar alguma oportunidade específica de negócio. As redes ou alianças horizontais de cooperação introduzem conceitos e práticas revolucionárias na gestão empresarial. O compartilhamento de investimentos e benefícios coletivos reduz os custos, amplia a diversificação de bens ou serviços, preservando a ENEGEP 2003 ABEPRO 2

3 competitividade de cada empresa. O que seria inviável para uma empresa pode ser viável para um conjunto delas, cada qual retirando os benefícios proporcionais à sua participação. (HAMEL-DOZ, 1999: 70) Nalebuff (1996: 14) referencia as palavras de Ray Noorda, fundador da Novell: Você tem que competir e cooperar ao mesmo tempo. Segundo o autor, a combinação estabelece um relacionamento mais dinâmico do que as palavras competição e cooperação sugerem individualmente. Daí ele propõe a palavra co-opetição (sic) como título de sua obra. Por outro lado, DOZ (2000: 4) chama do cooptação a transformação de concorrentes potenciais em aliados e fornecedores de bens e serviços complementares que permitem que novos negócios se desenvolvam. Assim, empresas com bens complementares para contribuir são cortejadas, criando economias de rede em favor da coalizão. O autor cita também que rivais potenciais são neutralizados como ameaças ao aproximarem-se de uma aliança: como príncipes e guerreiros observaram através dos séculos, freqüentemente a forma menos dolorosa de neutralizar inimigos potenciais é reuni-los em seu próprio campo. 2.2 Gestão da Logística Para o setor de serviços, a correta definição dos canais de distribuição é vital para a manutenção dos negócios. Segundo LAS CASAS (1994: 24), as principais características dos serviços são a intangibilidade, a inseparabilidade, a dificuldade de padronização, o alto grau de envolvimento do cliente e a rápida perecibilidade. Um banco precisa mais do que nunca localizar adequadamente suas agências, armazenar dinheiro e distribuí-lo através de seus pontos de vendas; assim, as rotas de transporte de documentos de crédito geram custos de deslocamento de produtos e serviços, sendo portanto uma área de oportunidade para redução de custo. BALLOU (1993) afirma que o transporte é a mais importante atividade da logística. Refere-se aos vários métodos para se movimentar produtos e que a atividade agrega valor de lugar ao produto. Decisões quanto ao método do transporte, aos roteiros de transporte e à capacidade podem significar o sucesso e o fracasso de um negócio. De um modo geral, na visão do autor, um melhor sistema de transporte contribui para aumentar a competição no mercado, garantir a economia de escala na produção e reduzir preços de mercadorias e serviços. SLACK (1999) prevê que a gestão da distribuição física deve considerar o modo de transporte. Os gerentes precisam decidir qual o melhor modo de transporte para distribuir seus produtos/serviços a seus clientes. Por exemplo, as rotas terrestres são mais indicadas quando as distâncias entre produtores e consumidores são menores, para produtos acabados ou semiacabados. Em geral, as cargas são de volumes e pesos menores, sendo esta alternativa indicada para entregas do tipo porta-a-porta. O transporte aéreo passa a ser recomendado quando tempo, distância e velocidade são fatores críticos, com desvantagens quando as condições climáticas não são favoráveis. Logo, o meio de transporte escolhido afetará as decisões estratégicas tomadas pela empresa que afetarão o dia-a-dia da produção de bens e serviços e a vida de seus clientes. 3 ESTUDO DE CASO - PARCERIAS ENTRE CONCORRENTES BREVE HISTÓRICO No início dos anos 80, a economia brasileira apresentava um desequilíbrio na balança comercial acumulado em US$ 5,7 bilhões. O governo passou a sofrer, por parte do FMI, pressões no sentido de obter com urgência um reordenamento das finanças públicas. Por ter o controle majoritário do Governo Federal, o Banco do Brasil (BB) foi submetido a uma redução severa de recursos com a perda da chamada Conta Movimento. ENEGEP 2003 ABEPRO 3

4 Internamente, no BB, a reestruturação acontecia rapidamente para atendimento às exigências governametais. Para obter ganhos de escala, em nível de processamento de serviços, foram criados os CESECs - Centros de Processamento de Serviços e Comunicações, localizados em regiões eqüidistantes com raio médio de 100 quilômetros das agências vinculadas. No Estado do Paraná, foram criados tais serviços nas cidades de Curitiba, Londrina, Maringá, Cascavel, Pato Branco, Umuarama e Guarapuava. Todas as dependências localizadas em torno destes centros deveriam remeter os documentos para processamento aos respectivos CESECs. 3.2 O INÍCIO DO SISTEMA COMPARTILHADO Ao final de 1991, percebendo que vários veículos transitavam pelos mesmos roteiros entre cidades, surgiu a idéia do uso compartilhado de um mesmo carro, para transporte de documentos. Da observação de que seis veículos distintos faziam simultaneamente o mesmo percurso, entre Ponta Grossa e Curitiba, cada um atendendo um banco diferente, iniciou-se um estudo que visava a redução de custos com transporte de documentos. O BB efetuou levantamento preliminar e através dos dados obtidos, verificou a viabilidade do projeto. Utilizando-se de carta-convite aos bancos de grande porte da rede privada, o BB apresentou a idéia de um novo modelo de parceria, antes nunca imaginada. Como resultado, reuniram-se em Curitiba representantes do BB, Bradesco, Itaú, Banestado (hoje Itaú), CEF, Bamerindus (hoje HSBC) e Unibanco, possuidores dos maiores números de agências no Estado do Paraná, quando se analisou a possibilidade de, através de um projeto conjunto, obterem ganhos consideráveis com transporte de documentos bancários. Constituiu-se um grupo, mais tarde conhecido como Grupo de Implantação e Avaliação (GIA), que através de atas em reuniões, elaborou o que seria um futuro projeto para o sistema de transporte de documentos bancários. O projeto inicial propunha manter a logística que permitiu ganhos de escala para o BB. Formava-se uma rede de centros de processamento (CESECs) interconectados, em regiões estrategicamente definidas dentro do Estado do Paraná, possibilitando o processamento de papéis em tempo hábil. Aproveitando a idéia, os bancos privados também puderam utilizar a rede de CESECs, seguindo padrões do BB, possibilitando fornecer uma posição segura de seu caixa e simultaneamente informar ao BACEN a situação de liquidez de cada representante. Nas reuniões iniciais, foi possível levantar que, por exemplo, o Bamerindus dispunha de planilhas muito confiáveis para levantamento do custo operacional de um veículo. O Bradesco e Itaú dispunham de bons conhecimentos da área de logística para o levantamento de trajetos e condições de estrada. O BB, a partir da primeira reunião, passaria a coordenar e gerenciar o estudo como um todo, efetuando atas de cada reunião para manter e uniformizar as informações coletadas e acrescentadas a cada nova reunião. Da soma e compartilhamento de conhecimentos, implantava-se uma nova visão para transporte de documentos DEFINIÇÕES DAS ÁREAS DE ESTUDO Do entendimento conjunto, e pela melhor posição geográfica, foram escolhidos os municípios de Curitiba, Londrina, Maringá, Guarapuava, Pato Branco e Umuarama, como pólos de regiões que teriam cidades vizinhas eqüidistantes em aproximadamente 100 quilômetros, distância ideal para transporte de documentos com uma hora e meia de viagem no máximo. Círculos imaginários foram traçados, com raios médios de 110 quilômetros e, a partir do estudo da malha rodoviária do Estado, começava-se a esboçar os futuros roteiros para cada cidade centralizadora. Ao final dos roteiros traçados, escolheu-se a cidade de Pato Branco como centralizadora inicialmente para teste, por possuir uma quantidade mediana de roteiros, alguns de difícil acesso (pavimentação com cascalho) e número equilibrado de municípios para a quantidade de trajetos definidos BUSCA DE PARCERIAS COM PRESTADORES DE SERVIÇOS ENEGEP 2003 ABEPRO 4

5 Adequados os roteiros hipotéticos, a carga (em volume e peso) a etapa seguinte consistia na busca de transportadoras que pudessem executar o transporte com custo e confiabilidade que a situação exigia (BALLOU, 1993; SLACK, 1999). Os documentos necessitavam ser processados entre 19:00 e 23:30 horas para permitir a correta atualização dos saldos em conta corrente, recolhimento de tributos, disponibilização de valores a débito/crédito e posição final diária de cada banco. Várias empresas de transporte foram identificadas, de acordo com o conhecimento que cada banco dispunha dos prestadores de serviço nesta área de atividade. Como na época a EBCT (hoje Correios) detinha o monopólio do transporte de correspondência, para não violar a lei, somente documentos bancários poderiam ser movimentados, ficando restrito a cheques e documentos compensáveis. Para qualificar os parceiros para execução dos serviços, consensuou-se que a melhor proposta não consideraria apenas preço, mas também a qualidade dos serviços a serem prestados, a estrutura de atendimento técnico operacional e a idoneidade. Da seleção inicial através de carta-convite entre dez participantes, surgiria o principal colaborador para transporte de documentos, a V. Weiss Transportes, para execução de uma simulação inicial na região de Pato Branco. A qualificação de parceiros passava por uma determinação dos objetivos do serviço, preço de execução do projeto, definição dos custos envolvidos, confiabilidade dos serviços e tipos de veículos. Mesmo sem um contrato inicial, a confiança e a cooperação prevaleceram, com o que a V. Weiss demonstrava inicialmente um comprometimento forte para com o projeto. Na simulação inicial, com custos assumidos pela transportadora, houve redução nos roteiros graças ao espírito de parceria, permitindo a eliminação de dois veículos da quantidade proposta pelos bancos. Assim, teve início o Sistema Compartilhado de Malotes, nascido na cidade de Pato Branco e que atualmente está presente em todos os Estados brasileiros. A V. Weiss seria a vencedora da tomada de preços para as centralizadoras de Curitiba, Pato Branco e Cascavel. Para Londrina, Umuarama e Guarapuava a escolha recairia sobre a Gritsch Transportes, enquanto que a centralizadora de Maringá ficaria a cargo da Trancen Transportes. Fechava-se com isso uma malha de transportes compartilhada que possibilitaria ganhos para os bancos participantes e crescimento para as transportadoras A REDUÇÃO DE CUSTOS OBTIDA INICIALMENTE A Tabela 1 ilustra os ganhos obtidos com transporte para o Estado do Paraná, com a implantação do Sistema Compartilhado de Malotes. Os valores foram atualizados para o mês de maio/2003, para uma melhor avaliação do impacto econômico, com uso de veículos a um custo médio unitário de R$ 3.500,00. Como resultado, é possível verificar uma redução de custo de R$ , ,00 = ,00 mensais (aproximadamente 4,62 milhões anuais) para o sistema como um todo dentro do Estado. Praças no Estado do Paraná Nº veículos antes do projeto Nº veículos com o compartilhamento Ganhos em R$ e veículos, ref 05/2003 Curitiba ,00-29 Londrina ,00-23 Maringá ,00-18 Cascavel ,00-11 Pato Branco ,00-10 Umuarama ,00-11 Guarapuava ,00-10 Totais , Tabela 1: Redução da quantidade de veículos/valor ENEGEP 2003 ABEPRO 5

6 3.6 - DIVISÃO DOS BENEFÍCIOS OBTIDOS - Criação de Regulamento Do bom entendimento da equipe de criação do projeto, o sistema evoluiria disciplinando direitos e deveres dos bancos e transportadoras envolvidas. Criava-se um regulamento que definiria como objetivo e filosofia que "O sistema prestaria atendimento às agências bancárias e aos centros de processamento de dados mediante o compartilhamento do transporte e seu respectivo custo. Utilizando-se veículos para transporte de papéis compensáveis, materiais de expediente e equipamentos de pequeno porte. O objetivo principal é a otimização dos prazos e recursos envolvidos, visando a redução de custos". Ficou definido que a administração seria a cargo do BB. As formalizações dos contratos de transporte ficariam a cargo do Sindicatos dos Bancos. Estes contratos normalmente possuem em anexo planilhas que estabelecem horários de coleta e entrega de documentos, os locais onde isto ocorre, a quilometragem diária, viagem única de ida (manhã) e volta (tarde), uso dos modelos de veículos e estado de conservação. A remuneração é baseada na quilometragem rodada e através de contratos também se define a forma de rateio. A proposta inicial, após exaustiva discussão, definiria a divisão das despesas conjuntas em duas partes distintas. Numa primeira, 25% dos custos totais seriam rateados entre todos os participantes (exemplificando para o custo de R$ 385 mil ilustrados, R$ ,00 (25%): 52 bancos participantes na época = R$ 1.850,96 de custo fixo para cada representante), e uma segunda parte variável, com os 75% restantes (269,5 mil), pelo número de dependências que cada banco possuía no Estado (718 ao todo). No caso, como o BB detinha 112 dependência em 1991, para um custo unitário por dependência de R$ 375,35 (75% restantes no valor de ,00: 718 = 375,35), representava um custo total mensal de R$ ,20 ( 1.850,96 fixa ,20 parte variável de acordo com nº de agências) para o Estado como um todo. Comparativamente para o ano de 1991, os valores eram de R$ ,09 somente para os roteiros de Curitiba. A Tabela 2 ilustra estes valores para alguns bancos. Principais Bancos participantes Custo fixo 25% por representante 75% Número de agências no estado Custo total após o projeto Custo anterior Ganhos mensais em R$ BB 1.850, x 375, , , ,22 Banestado 1.850, x 375, , , ,82 Bamerindus 1.850,96 98 x 375, , , ,16 CEF 1.850,96 93 x 375, , , ,57 Tabela 2: Redução de Custos Do entendimento obtido entre os parceiros, passou-se a organizar o Sistema Compartilhado de Malotes. Definiu-se como centralizadora as dependências do Banco do Brasil, com espaço próprio para esta finalidade, denominada Câmara de Malotes, e quando da sua inexistência, são utilizadas caixas coletoras. Por exemplo, para a cidade de Toledo, estavam presentes em 1991 os Bancos: BB, CEF, Banestado, Itaú, Bamerindus e Unibanco. Cada representante coletava seus documentos, acondicionava em malotes e depositava na dependência do BB Toledo. No horário acordado, a V. Weiss (transportadora responsável pelo roteiro) coletava e dirigia-se para o Cesec Cascavel (centralizador do processamento) A EVOLUÇÃO DO PROJETO Transporte Aéreo de Documentos Seis anos após a implantação do projeto, iniciava-se um novo estudo, desta vez para promover a centralização de todo o processamento no Estado. A idéia consistia no deslocamento de toda a documentação para Curitiba, via aérea, com permanência de apenas um centro processador responsável para todo o Estado. Guardadas as exigências iniciais para horários de processamento, entre 19:00 as 23:00, os roteiros do interior necessitaram de ajustes. ENEGEP 2003 ABEPRO 6

7 Em 1997, o Paraná foi o primeiro Estado brasileiro a implementar em 100% o processo de centralização de processamento em Curitiba. A idéia consistia na utilização da logística terrestre implantada anteriormente, nas proximidades das centralizadoras, porém não mais com deslocamento dos documentos para os centros de processamento (CESECs), mas sim para os aeroportos de Londrina, Maringá, Cascavel, Pato Branco, Guarapuava e Umuarama. O projeto de estudos iniciou-se com a colaboração de uma equipe conjunta formada por representantes de bancos. Coordenados pelo BB, contou com a participação de HSBC, CEF, Bradesco, Meridional, Unibanco, Itaú, representantes de Bancos de pequeno e médio porte, juntamente com suas Associações (ASBACE). Os estudos contemplavam as condições climáticas e aeroportuárias do estado. Definidos e adequados os ajustes terrestres, passou-se à definição dos roteiros aéreos. Como conclusão final, estabeleceram-se quatro roteiros aéreos: Curitiba - Londrina; Curitiba - Maringá - Umuarama; Curitiba - Cascavel - Foz do Iguaçu e Curitiba - Guarapuava - Pato Branco. A nova configuração exigia três modelos de aeronaves turbo-hélice e uma quarta com menos capacidade de carga modelo (Sêneca ou semelhante). Estrutura aérea e terrestre definida, passou-se através do GIA à pré-qualificação das empresas para tomada de preços. Foram selecionadas 14 empresas que atendiam as condições iniciais e disponibilizariam aeronaves, exclusivamente para os Bancos, para transporte de documentos. Da seleção final, a Táxi Aéreo Weiss seria a vencedora, possuindo melhor preço, qualidade nos serviços prestados e estrutura adequada tanto em nível terrestre quanto aeroportuária (hangares, oficinas, abastecimento, comunicação, entre outros fatores avaliados). A importância da atuação em nível de parcerias com fornecedores de serviços pode ser evidenciada. Após a divulgação dos resultados, a Táxi Aéreo Weiss passou a atuar junto a Prefeituras do interior de Estado visando obter a melhoria dos aeroportos. Forneceu equipamentos (rádios e sinalizadores), melhorou pistas de pouso e decolagens, consertou alambrados e balizamento, em conjunto com os Bancos, mas com iniciativa própria, que permitiram, por exemplo, a homologação para vôos noturnos nas cidades de Umuarama, Arapongas, Apucarana e Toledo (os três últimos são utilizados como aeroportos alternativos, caso não seja possível o pouso em situações normais nos aeroportos base de Londrina, Maringá e Cascavel). Graças à atuação da Transportadora V.Weiss, foram possíveis melhorias, inclusive no sistema terrestre onde não detinha base de atuação, como é o caso de Maringá (Transportadora Trancen), Londrina, Umuarama e Guarapuava (Gritsch Transportes), onde coordenou ações que permitem até momento uma ação articulada com o transporte aéreo, evitando desta forma que os Bancos sofram atraso no processamento dos papéis e gerem elevado número de horas extras. A adequação do transporte aéreo provocou o encerramento dos centros de processamentos de dados no interior do Paraná para os 52 Bancos existentes em Comparativamente, a Tabela 3 ilustra, para os dois maiores bancos do Paraná, o que foi obtido somente em nível de recursos humanos, nas localidades onde foram desativados aqueles centros. Banco Londrina Maringá Umuarama Cascavel Pato Branco Guarapuava Total de funcion. Ganhos reais BB ,5 milhões Banestado ,2 milhões Tabela 3: Redução de custo com pessoal Na tabela acima não foram computados os ganhos obtidos com energia, telefonia, contratos de segurança, limpeza, manutenção de equipamentos, uso de linhas de transmissão, custos das manutenções físicas das instalações prediais, entre outros, com a desativação dos CESECs. em ENEGEP 2003 ABEPRO 7

8 A Tabela 4 mostra os custos envolvidos para a inclusão do transporte aéreo atualizados, de 1997 até maio/2003, resultando em 10% de custos médios incrementados em relação ao total economizado. O custo unitário referente a maio/2003 é de R$ 389,64 por agência. Banco Participante Quantidade de agências - Pr Valor pago mensalmente Banco do Brasil 244 R$ ,16 Banestado 185 R$ ,40 Caixa E. Federal 125 R$ ,00 Bradesco 140 R$ ,60 Itau 208 R$ ,12 HSBC 173 R$ ,72 Bansicredi 92 R$ ,88 Tabela 4: Custo com transporte aéreo 4 CONCLUSÃO A estratégia de parceria conjunta de instituições do mercado financeiro no Estado do Paraná, utilizando o conceito de co-opetição, aliada à logística integrada permitiu redução de custos significativos no transporte de malotes de documentos bancários. Este resultado foi viabilizado pelas decisões conjuntas de concorrentes que decidiram buscar benefícios mútuos através de parceria e com extensão deste conceito para os fornecedores de serviços, ou seja, as empresas de transporte. A estratégia de utilizar redes locais de transporte e posterior integração em nível estadual minimizou os riscos da operação, pela participação conjunta de todos os Bancos, oferecendo níveis mais competitivos de serviços e unindo rivais num mesmo campo de batalha. O importante é que, apesar da consciência dos bancos participantes da operação analisada de que são concorrentes no mercado, este aspecto competitivo não impediu a postura da cooperação para atingir o objetivo comum, ou seja, reduzir o custo da logística de transporte de malotes. O estudo de caso não só comprova que as estratégias de parceria e de logística integrada de transportes (rodoviário e aéreo) tiveram resultados positivos para as organizações envolvidas, como também tornou-se marco para a implantação em nível estadual e nacional desta mesma operação. Portanto, não só no segmento financeiro, mas em qualquer setor da economia é possível reproduzir experiências semelhantes, buscando melhores indicadores de excelência operacional das empresas, conciliando as culturas de cooperação e de competição. 5 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BALLOU, Ronald H. Logística Empresarial. São Paulo: Editora Atlas S.A, DOZ, Yves L. & Gary Hamel. A Vantagem das alianças. Rio de Janeiro: Qualitymark, HAMEL, Gary & Prahalad, C. K. Competindo pelo Futuro. Rio de Janeiro: Campus, LAS CASAS, Alexandre L. Qualidade Total em Serviços. São Paulo: Atlas, NALEBUFF, Barry J. & BRANDENBURGER, Adam M. Co-opetição. Rio de Janeiro: Rocco, PEREIRA, Heitor José, Parcerias e Alianças. Programa de Profissionalização do Banco do Brasil: Brasília, SLACK, Nigel & Associados. Administração da Produção. São Paulo: Editora Atlas, YOSHINO Michael Y. Alianças Estratégicas Uma abordagem Empresarial à Globalização. São Paulo: Makron Books, 1997 ENEGEP 2003 ABEPRO 8

Logística e a Gestão da Cadeia de Suprimentos. "Uma arma verdadeiramente competitiva"

Logística e a Gestão da Cadeia de Suprimentos. Uma arma verdadeiramente competitiva Logística e a Gestão da Cadeia de Suprimentos "Uma arma verdadeiramente competitiva" Pequeno Histórico No período do pós-guerra até a década de 70, num mercado em franca expansão, as empresas se voltaram

Leia mais

Proposta para Formataça o de Franquia

Proposta para Formataça o de Franquia Proposta para Formataça o de Franquia 1- O sistema de franchising para o seu negócio Quando falamos de franchising, não estamos falando de algum modismo e, sim, de um sistema de negócios que veio para

Leia mais

MASTER IN PROJECT MANAGEMENT

MASTER IN PROJECT MANAGEMENT MASTER IN PROJECT MANAGEMENT PROJETOS E COMUNICAÇÃO PROF. RICARDO SCHWACH MBA, PMP, COBIT, ITIL Atividade 1 Que modelos em gestão de projetos estão sendo adotados como referência nas organizações? Como

Leia mais

Prof. Gustavo Boudoux

Prof. Gustavo Boudoux ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS MATERIAIS E PATRIMONIAIS Recursos à disposição das Empresas Recursos Materiais Patrimoniais Capital Humanos Tecnológicos Martins, (2005.p.4) O que é Administração de Materiais?

Leia mais

Gestão do Conhecimento A Chave para o Sucesso Empresarial. José Renato Sátiro Santiago Jr.

Gestão do Conhecimento A Chave para o Sucesso Empresarial. José Renato Sátiro Santiago Jr. A Chave para o Sucesso Empresarial José Renato Sátiro Santiago Jr. Capítulo 1 O Novo Cenário Corporativo O cenário organizacional, sem dúvida alguma, sofreu muitas alterações nos últimos anos. Estas mudanças

Leia mais

Welcome Call em Financeiras. Categoria Setor de Mercado Seguros

Welcome Call em Financeiras. Categoria Setor de Mercado Seguros Categoria Setor de Mercado Seguros 1 Apresentação da empresa e sua contextualização no cenário competitivo A Icatu Seguros é líder entre as seguradoras independentes (não ligadas a bancos de varejo) no

Leia mais

Disciplina: Suprimentos e Logística II 2014-02 Professor: Roberto Cézar Datrino Atividade 3: Transportes e Armazenagem

Disciplina: Suprimentos e Logística II 2014-02 Professor: Roberto Cézar Datrino Atividade 3: Transportes e Armazenagem Disciplina: Suprimentos e Logística II 2014-02 Professor: Roberto Cézar Datrino Atividade 3: Transportes e Armazenagem Caros alunos, Essa terceira atividade da nossa disciplina de Suprimentos e Logística

Leia mais

ASSUNTO DO MATERIAL DIDÁTICO: SISTEMAS DE INFORMAÇÃO E AS DECISÕES GERENCIAIS NA ERA DA INTERNET

ASSUNTO DO MATERIAL DIDÁTICO: SISTEMAS DE INFORMAÇÃO E AS DECISÕES GERENCIAIS NA ERA DA INTERNET AULA 05 ASSUNTO DO MATERIAL DIDÁTICO: SISTEMAS DE INFORMAÇÃO E AS DECISÕES GERENCIAIS NA ERA DA INTERNET JAMES A. O BRIEN MÓDULO 01 Páginas 26 à 30 1 AULA 05 DESAFIOS GERENCIAIS DA TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO

Leia mais

COMO TORNAR-SE UM FRANQUEADOR

COMO TORNAR-SE UM FRANQUEADOR COMO TORNAR-SE UM FRANQUEADOR O que é Franquia? Objetivo Esclarecer dúvidas, opiniões e conceitos existentes no mercado sobre o sistema de franquias. Público-Alvo Empresários de pequeno, médio e grande

Leia mais

Prof. Cleber Oliveira Gestão Financeira

Prof. Cleber Oliveira Gestão Financeira Aula 2 Gestão de Fluxo de Caixa Introdução Ao estudarmos este capítulo, teremos que nos transportar aos conceitos de contabilidade geral sobre as principais contas contábeis, tais como: contas do ativo

Leia mais

Metodologia de Gerenciamento de Projetos da Justiça Federal

Metodologia de Gerenciamento de Projetos da Justiça Federal Metodologia de Gerenciamento de Projetos da Justiça Federal Histórico de Revisões Data Versão Descrição 30/04/2010 1.0 Versão Inicial 2 Sumário 1. Introdução... 5 2. Público-alvo... 5 3. Conceitos básicos...

Leia mais

INTRODUÇÃO A PORTAIS CORPORATIVOS

INTRODUÇÃO A PORTAIS CORPORATIVOS INTRODUÇÃO A PORTAIS CORPORATIVOS Conectt i3 Portais Corporativos Há cinco anos, as empresas vêm apostando em Intranet. Hoje estão na terceira geração, a mais interativa de todas. Souvenir Zalla Revista

Leia mais

A OPERAÇÃO DE CROSS-DOCKING

A OPERAÇÃO DE CROSS-DOCKING A OPERAÇÃO DE CROSS-DOCKING Fábio Barroso Introdução O atual ambiente de negócios exige operações logísticas mais rápidas e de menor custo, capazes de suportar estratégias de marketing, gerenciar redes

Leia mais

Recursos Próprios. Amigos e Familiares

Recursos Próprios. Amigos e Familiares Recursos Próprios Chamado de booststrapping, geralmente é a primeira fonte de capital utilizada pelos empreendedores. São recursos sem custos financeiros. O empreendedor tem total autonomia na tomada de

Leia mais

OS BENEFÍCIOS DA LOCAÇÃO NAS TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO.

OS BENEFÍCIOS DA LOCAÇÃO NAS TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO. ÍNDICE INTRODUÇÃO OS BENEFÍCIOS DA LOCAÇÃO VANTAGENS FISCAIS A LOCAÇÃO REDUZ CUSTOS PERMITE MANTER A LIQUIDEZ E AS LINHAS DE CRÉDITO INTACTAS FINANCIAMENTO A 100% SEM ENTRADA INICIAL EVITA REDUZIR O CUSTO

Leia mais

Pequenas e Médias Empresas no Canadá. Pequenos Negócios Conceito e Principais instituições de Apoio aos Pequenos Negócios

Pequenas e Médias Empresas no Canadá. Pequenos Negócios Conceito e Principais instituições de Apoio aos Pequenos Negócios Pequenas e Médias Empresas no Canadá Pequenos Negócios Conceito e Principais instituições de Apoio aos Pequenos Negócios De acordo com a nomenclatura usada pelo Ministério da Indústria do Canadá, o porte

Leia mais

Evolução da Disciplina. Logística Empresarial. Aula 1. O Papel dos Sistemas Logísticos. Contextualização. O Mundo Atual

Evolução da Disciplina. Logística Empresarial. Aula 1. O Papel dos Sistemas Logísticos. Contextualização. O Mundo Atual Logística Empresarial Evolução da Disciplina Aula 1 Aula 1 O papel da Logística empresarial Aula 2 A flexibilidade e a Resposta Rápida (RR) Operadores logísticos: conceitos e funções Aula 3 Prof. Me. John

Leia mais

Especial Lucro dos Bancos

Especial Lucro dos Bancos Boletim Econômico Edição nº 90 novembro de 2014 Organização: Maurício José Nunes Oliveira Assessor econômico Especial Lucro dos Bancos 1 Tabela dos Lucros em 2014 Ano Banco Período Lucro 2 0 1 4 Itaú Unibanco

Leia mais

Teoria Geral da Administração II

Teoria Geral da Administração II Teoria Geral da Administração II Livro Básico: Idalberto Chiavenato. Introdução à Teoria Geral da Administração. 7a. Edição, Editora Campus. Material disponível no site: www..justocantins.com.br 1. EMENTA

Leia mais

OS IMPACTOS DA FILOSOFIA JIT SOBRE A GESTÃO DO GIRO FINANCIADO POR CAPITAL DE TERCEIROS

OS IMPACTOS DA FILOSOFIA JIT SOBRE A GESTÃO DO GIRO FINANCIADO POR CAPITAL DE TERCEIROS http://www.administradores.com.br/artigos/ OS IMPACTOS DA FILOSOFIA JIT SOBRE A GESTÃO DO GIRO FINANCIADO POR CAPITAL DE TERCEIROS DIEGO FELIPE BORGES DE AMORIM Servidor Público (FGTAS), Bacharel em Administração

Leia mais

A Organização orientada pela demanda. Preparando o ambiente para o Drummer APS

A Organização orientada pela demanda. Preparando o ambiente para o Drummer APS A Organização orientada pela demanda. Preparando o ambiente para o Drummer APS Entendendo o cenário atual As organizações continuam com os mesmos objetivos básicos: Prosperar em seus mercados de atuação

Leia mais

1 - Por que a empresa precisa organizar e manter sua contabilidade?

1 - Por que a empresa precisa organizar e manter sua contabilidade? Nas atividades empresariais, a área financeira assume, a cada dia, funções mais amplas de coordenação entre o operacional e as expectativas dos acionistas na busca de resultados com os menores riscos.

Leia mais

SERVIÇO DE ANÁLISE DE REDES DE TELECOMUNICAÇÕES APLICABILIDADE PARA CALL-CENTERS VISÃO DA EMPRESA

SERVIÇO DE ANÁLISE DE REDES DE TELECOMUNICAÇÕES APLICABILIDADE PARA CALL-CENTERS VISÃO DA EMPRESA SERVIÇO DE ANÁLISE DE REDES DE TELECOMUNICAÇÕES APLICABILIDADE PARA CALL-CENTERS VISÃO DA EMPRESA Muitas organizações terceirizam o transporte das chamadas em seus call-centers, dependendo inteiramente

Leia mais

Distribuidor de Mobilidade GUIA OUTSOURCING

Distribuidor de Mobilidade GUIA OUTSOURCING Distribuidor de Mobilidade GUIA OUTSOURCING 1 ÍNDICE 03 04 06 07 09 Introdução Menos custos e mais controle Operação customizada à necessidade da empresa Atendimento: o grande diferencial Conclusão Quando

Leia mais

Princípios de Finanças

Princípios de Finanças Princípios de Finanças Apostila 02 A função da Administração Financeira Professora: Djessica Karoline Matte 1 SUMÁRIO A função da Administração Financeira... 3 1. A Administração Financeira... 3 2. A função

Leia mais

Parte V Financiamento do Desenvolvimento

Parte V Financiamento do Desenvolvimento Parte V Financiamento do Desenvolvimento CAPÍTULO 9. O PAPEL DOS BANCOS PÚBLICOS CAPÍTULO 10. REFORMAS FINANCEIRAS PARA APOIAR O DESENVOLVIMENTO. Questão central: Quais as dificuldades do financiamento

Leia mais

MANUTENÇÃO: VANTAGENS E DESVANTAGENS

MANUTENÇÃO: VANTAGENS E DESVANTAGENS 45º SEMINÁRIO DE ACIARIA -ABM PRIMARIZAÇÃO DA MANUTENÇÃO: VANTAGENS E DESVANTAGENS Cléverson Stocco Moreira PORTO ALEGRE - MAIO/2014 CONCEITO DE MANUTENÇÃO: INTRODUÇÃO Garantir a confiabilidade e a disponibilidade

Leia mais

SISTEMAS DE GESTÃO São Paulo, Janeiro de 2005

SISTEMAS DE GESTÃO São Paulo, Janeiro de 2005 SISTEMAS DE GESTÃO São Paulo, Janeiro de 2005 ÍNDICE Introdução...3 A Necessidade do Gerenciamento e Controle das Informações...3 Benefícios de um Sistema de Gestão da Albi Informática...4 A Ferramenta...5

Leia mais

ANEXO 1: Formato Recomendado de Planos de Negócios - Deve ter entre 30 e 50 páginas

ANEXO 1: Formato Recomendado de Planos de Negócios - Deve ter entre 30 e 50 páginas ANEXO 1: Formato Recomendado de Planos de Negócios - Deve ter entre 30 e 50 páginas 1) Resumo Executivo Descrição dos negócios e da empresa Qual é a ideia de negócio e como a empresa se chamará? Segmento

Leia mais

Módulo 15 Resumo. Módulo I Cultura da Informação

Módulo 15 Resumo. Módulo I Cultura da Informação Módulo 15 Resumo Neste módulo vamos dar uma explanação geral sobre os pontos que foram trabalhados ao longo desta disciplina. Os pontos abordados nesta disciplina foram: Fundamentos teóricos de sistemas

Leia mais

INTRODUÇÃO À ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA 1.1

INTRODUÇÃO À ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA 1.1 1.0 INTRODUÇÃO À ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA 1.1 1.2 ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA Qual o objetivo das empresas para a administração financeira? Maximizar valor de mercado da empresa; Aumentar a riqueza dos acionistas.

Leia mais

ESTRATÉGIAS DE NÍVEL EMPRESARIAL. Administração Estratégica Conceitos. Autores Peter Wright Mark J. Kroll John Parnell

ESTRATÉGIAS DE NÍVEL EMPRESARIAL. Administração Estratégica Conceitos. Autores Peter Wright Mark J. Kroll John Parnell Administração Estratégica Conceitos Autores Peter Wright Mark J. Kroll John Parnell Alternativas Estratégicas É a estratégia que a alta administração formula para toda a empresa. Reestruturação Empresarial

Leia mais

Respostas da Lista de Exercícios do Módulo 2: Vantagem Competitiva. Resposta do Exercício 1

Respostas da Lista de Exercícios do Módulo 2: Vantagem Competitiva. Resposta do Exercício 1 Respostas da Lista de Exercícios do Módulo 2: Vantagem Competitiva 1 Resposta do Exercício 1 Uma organização usa algumas ações para fazer frente às forças competitivas existentes no mercado, empregando

Leia mais

Os Sistemas de Informação para as Operações das Empresas e o Comércio Eletrônico Simulado Verdadeiro ou Falso

Os Sistemas de Informação para as Operações das Empresas e o Comércio Eletrônico Simulado Verdadeiro ou Falso Os Sistemas de Informação para as Operações das Empresas e o Comércio Eletrônico Simulado Verdadeiro ou Falso 1. Muitas organizações estão utilizando tecnologia da informação para desenvolver sistemas

Leia mais

FUNDAMENTOS DA GESTÃO FINANCEIRA

FUNDAMENTOS DA GESTÃO FINANCEIRA Unidade II FUNDAMENTOS DA GESTÃO FINANCEIRA Prof. Jean Cavaleiro Objetivos Ampliar a visão sobre os conceitos de Gestão Financeira; Conhecer modelos de estrutura financeira e seus resultados; Conhecer

Leia mais

RELATÓRIO DAS ATIVIDADES 2004

RELATÓRIO DAS ATIVIDADES 2004 RELATÓRIO DAS ATIVIDADES 2004 1. Palestras informativas O que é ser voluntário Objetivo: O voluntariado hoje, mais do que nunca, pressupõe responsabilidade e comprometimento e para que se alcancem os resultados

Leia mais

Melhores práticas no planejamento de recursos humanos

Melhores práticas no planejamento de recursos humanos Melhores práticas no planejamento de recursos humanos Planejamento Performance Dashboard Plano de ação Relatórios Indicadores Preparando a força de trabalho para o futuro Planejamento de recursos humanos

Leia mais

22/02/2009. Supply Chain Management. É a integração dos processos do negócio desde o usuário final até os fornecedores originais que

22/02/2009. Supply Chain Management. É a integração dos processos do negócio desde o usuário final até os fornecedores originais que Supply Chain Management SUMÁRIO Gestão da Cadeia de Suprimentos (SCM) SCM X Logística Dinâmica Sugestões Definição Cadeia de Suprimentos É a integração dos processos do negócio desde o usuário final até

Leia mais

Aumente sua velocidade e flexibilidade com a implantação da nuvem gerenciada de software da SAP

Aumente sua velocidade e flexibilidade com a implantação da nuvem gerenciada de software da SAP Parceiros de serviços em nuvem gerenciada Aumente sua velocidade e flexibilidade com a implantação da nuvem gerenciada de software da SAP Implemente a versão mais recente do software da SAP de classe mundial,

Leia mais

OS PRINCIPAIS PROBLEMAS DA GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS

OS PRINCIPAIS PROBLEMAS DA GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS OS PRINCIPAIS PROBLEMAS DA GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS Esta seção apresenta alguns dos problemas da gestão da cadeia de suprimentos discutidos em mais detalhes nos próximos capítulos. Estes problemas

Leia mais

ATIVIDADES DE LINHA E DE ASSESSORIA

ATIVIDADES DE LINHA E DE ASSESSORIA 1 ATIVIDADES DE LINHA E DE ASSESSORIA SUMÁRIO Introdução... 01 1. Diferenciação das Atividades de Linha e Assessoria... 02 2. Autoridade de Linha... 03 3. Autoridade de Assessoria... 04 4. A Atuação da

Leia mais

SEBRAEtec Diferenciação

SEBRAEtec Diferenciação SEBRAEtec Diferenciação REGULAMENTO Investir em inovação tecnológica é fundamental para a competitividade das micro e pequenas empresas gaúchas. 2 2014 Mais recursos para as MPEs representam mais desenvolvimento

Leia mais

O Plano Financeiro no Plano de Negócios Fabiano Marques

O Plano Financeiro no Plano de Negócios Fabiano Marques O Plano Financeiro no Plano de Negócios Fabiano Marques Seguindo a estrutura proposta em Dornelas (2005), apresentada a seguir, podemos montar um plano de negócios de forma eficaz. É importante frisar

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DO SISTEMA DE INFORMAÇÃO GERENCIAL PARA AS EMPRESAS

A IMPORTÂNCIA DO SISTEMA DE INFORMAÇÃO GERENCIAL PARA AS EMPRESAS A IMPORTÂNCIA DO SISTEMA DE INFORMAÇÃO GERENCIAL PARA AS EMPRESAS Gilmar da Silva, Tatiane Serrano dos Santos * Professora: Adriana Toledo * RESUMO: Este artigo avalia o Sistema de Informação Gerencial

Leia mais

LOGÍSTICA Professor: Dr. Edwin B. Mitacc Meza

LOGÍSTICA Professor: Dr. Edwin B. Mitacc Meza LOGÍSTICA Professor: Dr. Edwin B. Mitacc Meza edwin@engenharia-puro.com.br www.engenharia-puro.com.br/edwin Introdução A A logística sempre existiu e está presente no dia a dia de todos nós, nas mais diversas

Leia mais

Brasília, 9 de maio de 2013

Brasília, 9 de maio de 2013 Brasília, 9 de maio de 2013 Discurso do Diretor de Regulação do Sistema Financeiro, Luiz Awazu Pereira da Silva, na reunião ordinária do Conselho Consultivo de Crédito da Organização das Cooperativas Brasileiras.

Leia mais

PESQUISA CNT DA NAVEGAÇÃO INTERIOR 2013

PESQUISA CNT DA NAVEGAÇÃO INTERIOR 2013 PESQUISA CNT DA NAVEGAÇÃO INTERIOR 2013 Considerando o potencial de expansão do transporte hidroviário, a sua importância para o desenvolvimento econômico, social e ambiental do Brasil e a necessidade

Leia mais

Classificação dos Sistemas de Informação

Classificação dos Sistemas de Informação Sistemas de Informação Classificação dos Sistemas de Informação O que veremos? Estaremos examinando o tipo de sistema de informação Gerencial. Veremos também, outras classificações dos sistemas de informação.

Leia mais

Governança de T.I. Professor: Ernesto Junior Aula IV Unidade II E-mail: egpjunior@gmail.com

Governança de T.I. Professor: Ernesto Junior Aula IV Unidade II E-mail: egpjunior@gmail.com Governança de T.I Professor: Ernesto Junior Aula IV Unidade II E-mail: egpjunior@gmail.com Governança de TI Os modelos atuais para governança partem de processos empresariais serviços prestados, modelos

Leia mais

ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS

ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS APRESENTAÇÃO ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS Breve histórico da instituição seguido de diagnóstico e indicadores sobre a temática abrangida pelo projeto, especialmente dados que permitam análise da

Leia mais

PLANEJAMENTO DE MARKETING

PLANEJAMENTO DE MARKETING PLANEJAMENTO DE MARKETING A análise ambiental e o planejamento beneficiam os profissionais de marketing e a empresa como um todo, ajudando os gerentes e funcionários de todos os níveis a estabelecer prioridades

Leia mais

SGQ 22/10/2010. Sistema de Gestão da Qualidade. Gestão da Qualidade Qualquer atividade coordenada para dirigir e controlar uma organização para:

SGQ 22/10/2010. Sistema de Gestão da Qualidade. Gestão da Qualidade Qualquer atividade coordenada para dirigir e controlar uma organização para: PARTE 2 Sistema de Gestão da Qualidade SGQ Gestão da Qualidade Qualquer atividade coordenada para dirigir e controlar uma organização para: Possibilitar a melhoria de produtos/serviços Garantir a satisfação

Leia mais

1. Introdução. 1.1 Apresentação

1. Introdução. 1.1 Apresentação 1. Introdução 1.1 Apresentação Empresas que têm o objetivo de melhorar sua posição competitiva diante do mercado e, por consequência tornar-se cada vez mais rentável, necessitam ter uma preocupação contínua

Leia mais

CEAP CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DO AMAPÁ CURSO DE ADMINISTRAÇÃO DISCIPLINA COMÉRCIO ELETRÔNICO PROF. CÉLIO CONRADO

CEAP CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DO AMAPÁ CURSO DE ADMINISTRAÇÃO DISCIPLINA COMÉRCIO ELETRÔNICO PROF. CÉLIO CONRADO Contexto e objetivos CEAP CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DO AMAPÁ CURSO DE ADMINISTRAÇÃO DISCIPLINA COMÉRCIO ELETRÔNICO PROF. CÉLIO CONRADO O desenvolvimento do plano de negócios, como sistematização das idéias

Leia mais

PLANOS DE CONTINGÊNCIAS

PLANOS DE CONTINGÊNCIAS PLANOS DE CONTINGÊNCIAS ARAÚJO GOMES Capitão SC PMSC ARAÚJO GOMES defesacivilgomes@yahoo.com.br PLANO DE CONTINGÊNCIA O planejamento para emergências é complexo por suas características intrínsecas. Como

Leia mais

O F Í C I O C I R C U L A R. Participantes dos Mercados da BM&FBOVESPA Segmento BOVESPA. Ref: Tarifação de Produtos e Serviços Segmento BOVESPA.

O F Í C I O C I R C U L A R. Participantes dos Mercados da BM&FBOVESPA Segmento BOVESPA. Ref: Tarifação de Produtos e Serviços Segmento BOVESPA. 17 de abril de 2009 024/2009-DP O F Í C I O C I R C U L A R Participantes dos Mercados da BM&FBOVESPA Segmento BOVESPA Ref: Tarifação de Produtos e Serviços Segmento BOVESPA. Conforme divulgado no Ofício

Leia mais

2. Função Produção/Operação/Valor Adicionado

2. Função Produção/Operação/Valor Adicionado 2. Função Produção/Operação/Valor Adicionado Conteúdo 1. Função Produção 3. Administração da Produção 1 Bibliografia Recomenda Livro Texto: Introdução à Administração Eunice Lacava Kwasnicka - Editora

Leia mais

PLANEJAMENTO OPERACIONAL - MARKETING E PRODUÇÃO MÓDULO 3 O QUE É PLANEJAMENTO DE VENDAS E OPERAÇÕES?

PLANEJAMENTO OPERACIONAL - MARKETING E PRODUÇÃO MÓDULO 3 O QUE É PLANEJAMENTO DE VENDAS E OPERAÇÕES? PLANEJAMENTO OPERACIONAL - MARKETING E PRODUÇÃO MÓDULO 3 O QUE É PLANEJAMENTO DE VENDAS E OPERAÇÕES? Índice 1. O que é planejamento de...3 1.1. Resultados do planejamento de vendas e operações (PVO)...

Leia mais

Termo de Referência nº 2014.0918.00040-2. 1. Antecedentes

Termo de Referência nº 2014.0918.00040-2. 1. Antecedentes Termo de Referência nº 2014.0918.00040-2 Ref: Contratação de consultoria pessoa física para realização de um plano de sustentabilidade financeira para o Jardim Botânico do Rio de Janeiro, no âmbito da

Leia mais

COMO ADQUIRIR UMA FRANQUIA

COMO ADQUIRIR UMA FRANQUIA COMO ADQUIRIR UMA FRANQUIA O que é Franquia? Objetivo Esclarecer dúvidas, opiniões e conceitos existentes no mercado sobre o sistema de franquias. Público-Alvo Pessoa física que deseja constituir um negócio

Leia mais

Universidade de Brasília Faculdade de Economia, Administração, Contabilidade e Ciência da Informação e Documentação Departamento de Ciência da

Universidade de Brasília Faculdade de Economia, Administração, Contabilidade e Ciência da Informação e Documentação Departamento de Ciência da Universidade de Brasília Faculdade de Economia, Administração, Contabilidade e Ciência da Informação e Documentação Departamento de Ciência da Informação e Documentação Disciplina: Planejamento e Gestão

Leia mais

Estratégia Competitiva 16/08/2015. Módulo II Cadeia de Valor e a Logistica. CADEIA DE VALOR E A LOGISTICA A Logistica para as Empresas Cadeia de Valor

Estratégia Competitiva 16/08/2015. Módulo II Cadeia de Valor e a Logistica. CADEIA DE VALOR E A LOGISTICA A Logistica para as Empresas Cadeia de Valor Módulo II Cadeia de Valor e a Logistica Danillo Tourinho S. da Silva, M.Sc. CADEIA DE VALOR E A LOGISTICA A Logistica para as Empresas Cadeia de Valor Estratégia Competitiva é o conjunto de planos, políticas,

Leia mais

Capítulo 2. Logística e Cadeia de Suprimentos

Capítulo 2. Logística e Cadeia de Suprimentos Capítulo 2 Logística e Cadeia de Suprimentos Prof. Glauber Santos glauber@justocantins.com.br 1 Capítulo 2 - Logística e Cadeia de Suprimentos Papel primordial da Logística na organização Gestão da Produção

Leia mais

"Gestão Contábil para micro e. pequenas empresas: tomada

Gestão Contábil para micro e. pequenas empresas: tomada "Gestão Contábil para micro e pequenas empresas: tomada de decisão Julio Cesar. Pergunta: - O que é importante na tomada de decisão. O que devemos saber para decidir algo?? Algumas INFORMAÇÕES acerca do

Leia mais

Gestão de Programas Estruturadores

Gestão de Programas Estruturadores Gestão de Programas Estruturadores Fevereiro/2014 DEFINIÇÕES Rede de Desenvolvimento Integrado Arranjos que estimulam e proporcionam um comportamento (em rede) cooperativo entre agentes governamentais

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO DE CUSTOS NA ELABORAÇÃO DO PREÇO DE VENDA

A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO DE CUSTOS NA ELABORAÇÃO DO PREÇO DE VENDA 553 A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO DE CUSTOS NA ELABORAÇÃO DO PREÇO DE VENDA Irene Caires da Silva 1, Tamires Fernanda Costa de Jesus, Tiago Pinheiro 1 Docente da Universidade do Oeste Paulista UNOESTE. 2 Discente

Leia mais

Sustentabilidade nas instituições financeiras Os novos horizontes da responsabilidade socioambiental

Sustentabilidade nas instituições financeiras Os novos horizontes da responsabilidade socioambiental Sustentabilidade nas instituições financeiras Os novos horizontes da responsabilidade socioambiental O momento certo para incorporar as mudanças A resolução 4.327 do Banco Central dispõe que as instituições

Leia mais

1 INTRODUÇÃO. 1.1 Motivação e Justificativa

1 INTRODUÇÃO. 1.1 Motivação e Justificativa 1 INTRODUÇÃO 1.1 Motivação e Justificativa A locomoção é um dos direitos básicos do cidadão. Cabe, portanto, ao poder público normalmente uma prefeitura e/ou um estado prover transporte de qualidade para

Leia mais

Questionário para Instituidoras

Questionário para Instituidoras Parte 1 - Identificação da Instituidora Base: Quando não houver orientação em contrário, a data-base é 31 de Dezembro, 2007. Dados Gerais Nome da instituidora: CNPJ: Endereço da sede: Cidade: Estado: Site:

Leia mais

GRADUAÇÃO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM MARKETING DENOMINAÇÃO: CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM MARKETING / ÁREA PROFISSIONAL: GESTÃO E NEGÓCIOS.

GRADUAÇÃO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM MARKETING DENOMINAÇÃO: CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM MARKETING / ÁREA PROFISSIONAL: GESTÃO E NEGÓCIOS. GRADUAÇÃO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM MARKETING CARACTERIZAÇÃO DO CURSO DENOMINAÇÃO: CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM MARKETING / ÁREA PROFISSIONAL: GESTÃO E NEGÓCIOS. DIPLOMA CONFERIDO: TECNÓLOGO DE

Leia mais

INSTRUÇÃO DE TRABALHO PARA INFORMAÇÕES GERENCIAIS

INSTRUÇÃO DE TRABALHO PARA INFORMAÇÕES GERENCIAIS INSTRUÇÃO DE TRABALHO PARA INFORMAÇÕES GERENCIAIS Asia Shipping Transportes Internacionais Ltda. como cópia não controlada P á g i n a 1 7 ÍNDICE NR TÓPICO PÁG. 1 Introdução & Política 2 Objetivo 3 Responsabilidade

Leia mais

Importância da normalização para as Micro e Pequenas Empresas 1. Normas só são importantes para as grandes empresas...

Importância da normalização para as Micro e Pequenas Empresas 1. Normas só são importantes para as grandes empresas... APRESENTAÇÃO O incremento da competitividade é um fator decisivo para a maior inserção das Micro e Pequenas Empresas (MPE), em mercados externos cada vez mais globalizados. Internamente, as MPE estão inseridas

Leia mais

Termo de Referência nº 2014.0918.00043-7. 1. Antecedentes

Termo de Referência nº 2014.0918.00043-7. 1. Antecedentes Termo de Referência nº 2014.0918.00043-7 Ref: Contratação de consultoria pessoa física para desenvolver o Plano de Uso Público para a visitação do Jardim Botânico do Rio de Janeiro concentrando na análise

Leia mais

FUNDAMENTOS PARA A ADMINISTRAÇÃO ESTRATÉGICA

FUNDAMENTOS PARA A ADMINISTRAÇÃO ESTRATÉGICA FUNDAMENTOS PARA A ADMINISTRAÇÃO ESTRATÉGICA Abordagem da estratégia Análise de áreas mais específicas da administração estratégica e examina três das principais áreas funcionais das organizações: marketing,

Leia mais

Processos Técnicos - Aulas 4 e 5

Processos Técnicos - Aulas 4 e 5 Processos Técnicos - Aulas 4 e 5 Trabalho / PEM Tema: Frameworks Públicos Grupo: equipe do TCC Entrega: versão digital, 1ª semana de Abril (de 31/03 a 04/04), no e-mail do professor (rodrigues.yuri@yahoo.com.br)

Leia mais

Estimativas Profissionais Plano de Carreira Empregabilidade Gestão de Pessoas

Estimativas Profissionais Plano de Carreira Empregabilidade Gestão de Pessoas By Marcos Garcia Como as redes sociais podem colaborar no planejamento e desenvolvimento de carreira (individual e corporativo) e na empregabilidade dos profissionais, analisando o conceito de Carreira

Leia mais

OS BENEFÍCIOS DO RENTING NAS TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO.

OS BENEFÍCIOS DO RENTING NAS TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO. OS BENEFÍCIOS DO RENTING NAS TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO. ÍNDICE INTRODUÇÃO OS BENEFÍCIOS DO RENTING VANTAGENS FISCAIS O RENTING REDUZ CUSTOS PERMITE MANTER A LIQUIDEZ E AS LINHAS DE CRÉDITO INTACTAS FINANCIAMENTO

Leia mais

Investimento em. Controlado em Conjunto (Joint Venture) Contabilidade Avançada. Normas Contábeis: Fundamentação no Brasil:

Investimento em. Controlado em Conjunto (Joint Venture) Contabilidade Avançada. Normas Contábeis: Fundamentação no Brasil: Contabilidade Avançada Prof. Dr. Adriano Rodrigues Investimento em Empreendimento Controlado em Conjunto (Joint Venture) Normas Contábeis: No IASB: IAS 31 Interests in Joint Ventures No CPC: CPC 19 (R1)

Leia mais

TRABALHOS TÉCNICOS Coordenação de Documentação e Informação INOVAÇÃO E GERENCIAMENTO DE PROCESSOS: UMA ANÁLISE BASEADA NA GESTÃO DO CONHECIMENTO

TRABALHOS TÉCNICOS Coordenação de Documentação e Informação INOVAÇÃO E GERENCIAMENTO DE PROCESSOS: UMA ANÁLISE BASEADA NA GESTÃO DO CONHECIMENTO TRABALHOS TÉCNICOS Coordenação de Documentação e Informação INOVAÇÃO E GERENCIAMENTO DE PROCESSOS: UMA ANÁLISE BASEADA NA GESTÃO DO CONHECIMENTO INTRODUÇÃO Os processos empresariais são fluxos de valor

Leia mais

MANUAL GERENCIAMENTO DE RISCO DE MERCADO

MANUAL GERENCIAMENTO DE RISCO DE MERCADO 1 - INTRODUÇÃO Define-se como risco de mercado a possibilidade de ocorrência de perdas resultantes da flutuação nos valores de mercado de posições detidas pela Cooperativa, o que inclui os riscos das operações

Leia mais

Estratégia de negócio, segmentação e posicionamento Prof. Dr. Raul Amaral

Estratégia de negócio, segmentação e posicionamento Prof. Dr. Raul Amaral Estratégia de negócio, segmentação e posicionamento Prof. Dr. Raul Amaral Estratégia de negócio, estratégias de segmentação e posicionamento. Análise do potencial de demanda. Definição da missão. liderança.

Leia mais

cada fator e seus componentes.

cada fator e seus componentes. 5 CONCLUSÃO Conforme mencionado nas seções anteriores, o objetivo deste trabalho foi o de identificar quais são os fatores críticos de sucesso na gestão de um hospital privado e propor um modelo de gestão

Leia mais

PLANO DE NEGÓCIOS. Causas de Fracasso:

PLANO DE NEGÓCIOS. Causas de Fracasso: PLANO DE NEGÓCIOS Causas de Fracasso: Falta de experiência profissional Falta de competência gerencial Desconhecimento do mercado Falta de qualidade dos produtos/serviços Localização errada Dificuldades

Leia mais

EDITAL PARA SELEÇÃO DE PROJETOS SOCIAIS 2015

EDITAL PARA SELEÇÃO DE PROJETOS SOCIAIS 2015 EDITAL PARA SELEÇÃO DE PROJETOS SOCIAIS 2015 1. DO OBJETO 1.1. O presente edital tem por objeto realizar uma chamada pública nacional para seleção de projetos que contribuam para o empoderamento das mulheres

Leia mais

5 Experiência de implantação do software de roteirização em diferentes mercados

5 Experiência de implantação do software de roteirização em diferentes mercados 5 Experiência de implantação do software de roteirização em diferentes mercados 5.1 Introdução Após apresentação feita sobre os processos para implantação de um software de roteirização de veículos da

Leia mais

GESTÃO DE ESTOQUES. Gestão Pública - 1º Ano Administração de Recursos Materiais e Patrimoniais Aula 4 Prof. Rafael Roesler

GESTÃO DE ESTOQUES. Gestão Pública - 1º Ano Administração de Recursos Materiais e Patrimoniais Aula 4 Prof. Rafael Roesler GESTÃO DE ESTOQUES Gestão Pública - 1º Ano Administração de Recursos Materiais e Patrimoniais Aula 4 Prof. Rafael Roesler Sumário Gestão de estoque Conceito de estoque Funções do estoque Estoque de segurança

Leia mais

AGENDA SEBRAE OFICINAS CURSOS PALESTRAS JUNHO A DEZEMBRO - 2015 GOIÂNIA. Especialistas em pequenos negócios. / 0800 570 0800 / sebraego.com.

AGENDA SEBRAE OFICINAS CURSOS PALESTRAS JUNHO A DEZEMBRO - 2015 GOIÂNIA. Especialistas em pequenos negócios. / 0800 570 0800 / sebraego.com. AGENDA SEBRAE OFICINAS CURSOS PALESTRAS JUNHO A DEZEMBRO - 2015 GOIÂNIA Especialistas em pequenos negócios. / 0800 570 0800 / sebraego.com.br COM O SEBRAE, O SEU NEGÓCIO VAI! O Sebrae Goiás preparou diversas

Leia mais

3. Processos, o que é isto? Encontramos vários conceitos de processos, conforme observarmos abaixo:

3. Processos, o que é isto? Encontramos vários conceitos de processos, conforme observarmos abaixo: Perguntas e respostas sobre gestão por processos 1. Gestão por processos, por que usar? Num mundo globalizado com mercado extremamente competitivo, onde o cliente se encontra cada vez mais exigente e conhecedor

Leia mais

ED 2180/14. 15 maio 2014 Original: espanhol. Pesquisa sobre os custos de transação dos produtores de café

ED 2180/14. 15 maio 2014 Original: espanhol. Pesquisa sobre os custos de transação dos produtores de café ED 2180/14 15 maio 2014 Original: espanhol P Pesquisa sobre os custos de transação dos produtores de café 1. O Diretor Executivo apresenta seus cumprimentos e, em nome da Colômbia, encaminha aos Membros

Leia mais

O ADVOGADO GESTOR. A melhor maneira de prever o futuro é criá-lo. Peter Drucker

O ADVOGADO GESTOR. A melhor maneira de prever o futuro é criá-lo. Peter Drucker O ADVOGADO GESTOR Ari Lima A melhor maneira de prever o futuro é criá-lo. Peter Drucker A competitividade atualmente no setor jurídico tem exigido uma nova postura profissional dos advogados. Tanto para

Leia mais

AULA 04 - TABELA DE TEMPORALIDADE

AULA 04 - TABELA DE TEMPORALIDADE AULA 04 - TABELA DE TEMPORALIDADE 4.1 - Tabela de Temporalidade Como é cediço todos os arquivos possuem um ciclo vital, composto pelas fases corrente, intermediária e permanente. Mas como saber quando

Leia mais

Material de Apoio. Sistema de Informação Gerencial (SIG)

Material de Apoio. Sistema de Informação Gerencial (SIG) Sistema de Informação Gerencial (SIG) Material de Apoio Os Sistemas de Informação Gerencial (SIG) são sistemas ou processos que fornecem as informações necessárias para gerenciar com eficácia as organizações.

Leia mais

Prof. Marcelo Mello. Unidade III DISTRIBUIÇÃO E

Prof. Marcelo Mello. Unidade III DISTRIBUIÇÃO E Prof. Marcelo Mello Unidade III DISTRIBUIÇÃO E TRADE MARKETING Canais de distribuição Canal vertical: Antigamente, os canais de distribuição eram estruturas mercadológicas verticais, em que a responsabilidade

Leia mais

Consultoria em COMPRAS e REDUÇÃO DE CUSTOS. Rumo à COMPETITIVIDADE das Empresas!

Consultoria em COMPRAS e REDUÇÃO DE CUSTOS. Rumo à COMPETITIVIDADE das Empresas! Consultoria em COMPRAS e REDUÇÃO DE CUSTOS Rumo à COMPETITIVIDADE das Empresas! QUEM SOMOS A EZ Trade Center apoia as empresas na OTIMIZAÇÃO DE COMPRAS e REDUÇÃO DE CUSTOS operacionais, permitindo gerar

Leia mais

Introdução ao GED Simone de Abreu

Introdução ao GED Simone de Abreu Introdução ao GED Simone de Abreu GED O que é isso? O conhecimento teve, ao longo da história, diferentes significados e funções. No tempo das cavernas nossos antepassados transmitiam aos seus descendentes

Leia mais

IDÉIAS SOBRE IMPLANTAÇÃO DE SISTEMAS EMPRESARIAIS INTEGRADOS. Prof. Eduardo H. S. Oliveira

IDÉIAS SOBRE IMPLANTAÇÃO DE SISTEMAS EMPRESARIAIS INTEGRADOS. Prof. Eduardo H. S. Oliveira IDÉIAS SOBRE IMPLANTAÇÃO DE SISTEMAS EMPRESARIAIS INTEGRADOS Introdução Nos últimos seis anos, tem ocorrido no Brasil uma verdadeira revolução na área de gestão empresarial. Praticamente, todas as grandes

Leia mais

MATRIZ SWOT VANTAGENS DE SUA UTILIZAÇÃO NO COMÉRCIO VAREJISTA

MATRIZ SWOT VANTAGENS DE SUA UTILIZAÇÃO NO COMÉRCIO VAREJISTA MATRIZ SWOT VANTAGENS DE SUA UTILIZAÇÃO NO COMÉRCIO VAREJISTA Daniela Vaz Munhê 1 Jenifer Oliveira Custódio Camara 1 Luana Stefani 1 Murilo Henrique de Paula 1 Claudinei Novelli 2 Cátia Roberta Guillardi

Leia mais