Preservar para viver: a experiência da preservação de quelônios no Rio Ituxi em Lábrea (AM) Acervo Apadrit.

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1 Preservar para viver: a experiência da preservação de quelônios no Rio Ituxi em Lábrea (AM) Acervo Apadrit.

2 Realização Associação dos Produtores Agroextrativistas da Assembleia de Deus do Rio Ituxi (Apadrit) Instituto Internacional de Educação do Brasil (IEB) Autoria Coletiva Abraão Carvalho da Cruz Comunidade Vila Vitória Aldenir Arruda Braga Vigia do Tabuleiro Nova Brasil II Resex Médio Purus Américo Teixeira de Sousa Neves Neto Comunidade Nova Esperança Rio Ituxi Antonio Vasconcelos de Souza Pastor Antonio Comunidade Vila Vitória - Rio Ituxi Avelino Duarte de Oliveira Seu Lino Comunidade Boas Novas Rio Siriquiqui Benedito Clemente de Souza Comunidade Jurucuá Resex Médio Purus Braz de Oliveira da Silva Comunidade Cajajuriã Rio Ituxi Conceição Fernandes Freires Comunidade Vila Vitória Rio Ituxi Eliel Santos de Souza Comunidade Vila Vitória Rio Ituxi Francisca Maia Freies Dna. Roxinha Comunidade Mangutiari Francisco Maia Freire Acuta Comunidade Mangutiari Joana Nogueira de Sousa Comunidade Nova Esperança Rio Ituxi João Rodrigues Dias Comunidade Vila Vitória Rio Ituxi João Xavier de Mesquita João Sabino Comunidade Capiruã José Maria Ferreira de Oliveira Resex Médio Purus, presidente da ATAMP Laureni Barros Flores Comunidade Floresta Rio Ituxi Leonardo Marques Pacheco ICMBio Luzianne Paiva de Souza UEA Manuel Ventura da Silva Comunidade Boas Novas Rio Ituxi Miqueias Santos de Souza UFAM Rafael Pereira dos Santos Comunidade Vila Vitória Rio Ituxi Raimunda Dias Farias Dna. Deusa Comunidade São Luiz Raquel Fernandes da Costa Comunidade Vila Vitória Rio Ituxi Silvério Barros Maciel Comunidade Floresta Rio Ituxi Organização Roberta Amaral de Andrade (IEB) Colaboração Francivane Fernandes (IEB) Marcelo Franco (IEB) Miqueias Sousa (Apadrit) Leonardo Marques Pacheco (ICMBio) Coordenação editorial Alessandra Arantes (IEB) Foto da capa Acervo Apadrit Projeto gráfico Ribamar Fonseca (Supernova Design) Revisão ortográfica Valdinea P. da Silva Editoração Eletrônica Supernova Design Impressão Athalaia Gráfica P933 Preservar para viver : a experiência da preservação de quelônios no Rio Ituxi em Lábrea (AM) / Roberta Amaral de Andrade, organizadora. Brasília : IEB, p. : il. ; 30 cm. Inclui bibliografia 1. Meio ambiente - preservação. 2. Projeto de conservação Rio Ituxi (AM). 3. Projeto quelônios - Amazônia. I. Andrade, Roberta Amaral de. CDD Esta publicação foi produzida graças ao apoio do povo americano por meio da Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (USAID). O conteúdo é de responsabilidade de seus autores e não necessariamente reflete as opiniões da USAID ou do Governo dos Estados Unidos.

3 ASSOCIAÇÃO Preservar para viver: a experiência da preservação de quelônios no Rio Ituxi em Lábrea (AM) Organização Roberta Amaral de Andrade (IEB) Colaboração Francivane Fernandes (IEB) Marcelo Franco (IEB) Miqueias Sousa (Apadrit) Leonardo Marques Pacheco (ICMBio) Realização Preservar para viver I T A P A D R Apoio Setembro de 2013

4 Acuta à esquerda os agentes ambientais mirins e o professor Eliel à direita na soltura de 2010 Foto: Acervo Apadrit

5 Sumário APRESENTAÇÃO INTRODUÇÃO Quê? Quelônios?! Projetos de conservação de quelônios na Amazônia A EXPERIÊNCIA VIVIDA: CONSERVAÇÃO DE QUELÔNIOS NO RIO ITUXI, CALHA DO PURUS Os quelônios no Rio Purus O trabalho do Ibama: Projeto Quelônios da Amazônia (PQA) LINHA DO TEMPO O ITUXI É O PURUS HÁ QUATORZE ANOS ATRÁS! DESPERTAR PELA TERRA E PELA PRESERVAÇÃO APRENDENDO COM A PRÁTICA O TRABALHO TÉCNICO: PASSO A PASSO 1º PASSO: Preparação das praias 2º PASSO: Monitoramento da desova 3º PASSO: Acompanhamento dos nascimentos 4º PASSO: Soltura ENVOLVIMENTO DAS PESSOAS E O PROJETO PRESERVIDA BALANÇO DOS RESULTADOS LIÇÕES APRENDIDAS E PLANOS PARA O FUTURO A importância da integração Aperfeiçoamento técnico É preciso ter ousadia Novos desafios Recado ao outros grupos Documentos consultados Lista de siglas

6 Apresentação Eu achei muito importante conversar sobre o nosso projeto. Espero que essas entrevistas cheguem até Brasília. João Dias, Agente Comunitário de Saúde (ACS) na Resex do Rio Ituxi Aqueles que conhecem os projetos de conservação de quelônios na Amazônia e pela primeira vez têm contato com a experiência de conservação no Rio Ituxi, situado no Município de Lábrea, no Amazonas, logo imaginam que esse é mais um dos projetos conduzidos por instituições governamentais ou de ensino como o Instituto Brasileiro de Recursos Naturais Renováveis (Ibama), a Universidade Federal do Amazonas (Ufam) ou o Instituto Nacional de Pesquisa da Amazônia (Inpa). No entanto, a experiência contada na presente publicação, ambientada em um território de muita luta das comunidades locais pela garantia de seus direitos e manutenção de seus modos de vida, pode ser considerada singular. Ali o projeto desenvolvido ganha o nome de Preservida e assume algumas particularidades que motivaram este trabalho. A metodologia de reconstrução da experiência, a sistematização de experiências, é um processo reflexivo 6

7 de montagem de um quebra-cabeças, que permite aos protagonistas uma imersão nos acontecimentos passados para a avaliação e o balanço dos resultados e apropriação dos aprendizados e visualização dos novos desafios. Essa publicação, um dos produtos desta sistematização, foi escrita quando vivida pelas pessoas envolvidas na experiência e apenas organizada e colocadas no papel pela equipe do Instituto Internacional de Educação do Brasil (IEB). O objetivo, com isso, é que se faça conhecer e difundir tal experiência, de modo a valorizar o conhecimento e o movimento gerado, atingindo outros grupos que pretendam ou já conduzam processos semelhantes. Esperamos também que as páginas a seguir sensibilizem aqueles que pouco contato tem com essa realidade para reconhecer o fundamental papel que as comunidades amazônicas têm na conservação dos recursos naturais, dos quais são dependentes. Qualquer política pública ou ação desenvolvida com essa finalidade deve ter nessas populações seus aliados. A experiência do projeto Preservida é a confirmação deste fato. Boa Leitura! Preservar para viver: a experiência da preservação de quelônios no Rio Ituxi em Lábrea (AM) 7

8 Foto: Roberta Amaral Rio Ituxi 8

9 Foto: Roberta Amaral Antes quando a gente trabalhava na sorva, a gente não tinha conhecimento com o meio ambiente, mas, uma vez tocando fogo no campo, eu peguei um isqueiro e olhei. Estava escrito respeite o meio ambiente e aquilo me serviu de lição. Com um isqueiro daqueles eu podia tocar fogo no mundo inteiro. Mas eu tive a ideia de cuidar. Seu Lino, Resex do Rio Ituxi Preservar para viver: a experiência da preservação de quelônios no Rio Ituxi em Lábrea (AM) 9

10 Introdução E ste livro trata da experiência do Projeto Preservida, desenvolvido por um grupo de moradores e moradoras da Reserva Extrativista (Resex) do Rio Ituxi, no Município de Lábrea (AM), que fazem a preservação de quelônios em praias de duas comunidades da Reserva. Antes de contar esta experiência, impulsionada pela força de vontade de um grupo de pessoas para evitar a extinção desses animais em seu território, é importante que se conheça um pouco sobre esse território e sobre os atores que participam dessa história: as comunidades ribeirinhas de Lábrea e os quelônios. PRESERVAÇÃO O termo preservar, utilizado pelas comunidades da Resex do Rio Ituxi no trabalho que desenvolvem com os quelônios, será usado ao longo do texto com o sentido de garantir os recursos necessários para a utilização das gerações futuras. Foto: Acervo Apadrit Reunião sobre o projeto na presença do Ibama em

11 Reunião com Valmir (Ibama) no escritório do ICMBio em 2012 Foto: Acervo Apadrit Foto: Acervo Apadrit Reunião sobre o projeto Preservar para viver: a experiência da preservação de quelônios no Rio Ituxi em Lábrea (AM) 11

12 Quê? Quelônios?! A pesar do estranhamento que possa causar o nome, para quem nunca ouviu falar, os quelônios nada mais são do que o nome dado ao grupo de animais a qual pertencem as tartarugas de água doce, as tartarugas marinhas, os jabutis e peremas (cágados). Na Amazônia, são chamados de bichos-de-casco e abrangem as tartarugas da Amazônia (Podocnemis expansa), tracajás (Podocnemis unifilis), pitiús ou iaçás (Podocnemis sextuberculata), irapuca (Podocnemis erytrocephala), jabutis (Chelonoidis sp.), entre outros. No Brasil, existem 33 espécies (tipos) de quelônios: cinco são marinhos, 26 de água-doce e apenas dois terrestres. Estes répteis os bichos-de-casco são répteis assim como as cobras, os lagartos e os jacarés são identificados pela presença de carapaças (nas partes superior e inferior do casco), que protegem o corpo desses animais quando se sentem ameaçados. Os quelônios são agrupados em dois grandes grupos basicamente em razão da maneira pela qual o animal recolhe a cabeça para dentro do casco: i) os Cryptodiros, que recolhem a cabeça totalmente dentro do casco, como os jabutis, o muçuã (Kinosternon scorpiodes) e o jabuti-machado (Platemys platycephala); e ii) os Pleurodiros, cujo pescoço dobrase, lateralmente, dentro do casco a exemplo da tartaruga e do tracajá. Os bichos-de-casco não possuem dentes, mas apresentam um bico cortante, usado para arrancar pedaços de alimentos que são diversificados de acordo com a espécie, e podem ser carnívoros (comem carne), herbívoros (comem vegetais) e onívoros (comem tanto carnes quanto vegetais). As fêmeas dos quelônios põem ovos, em covas cavadas (ninhos), fora da água, normalmente em praias, barrancos (solo argiloso), como no caso de jabutis; e na terra e em meio ao folhiço, como no caso do cabeçudo (Peltocephalus dumerilianos) e do mata-mata (Chelus fimbriatus). O número de ovos varia de acordo com a espécie e o tamanho do animal, e são, em média, 400 ovos para a tartaruga-marinha e 200 ovos para a tartaruga de água doce. Depois da postura dos ovos, os filhotes levam em torno de dois até seis meses para nascer dependendo da espécie. 12

13 Tartaruga da Amazônia (Podocnemis expansa) Tracajá (Podocnemis unifilis) Pitiú ou iaçá (Podocnemis sextuberculata) Irapuca (Podocnemis erythrocephala) Cabeçudo (Peltocephalus dumerilianus) Muçuã ou Jurará (Kinosternon escorpioides) Fotos e fonte: Ibama. Preservar para viver: a experiência da preservação de quelônios no Rio Ituxi em Lábrea (AM) 13

14 O que determina o sexo dos quelônios é a temperatura de incubação, que é o período em que os ovos se desenvolvem na cova. Temperaturas acima da média local originam mais fêmeas e temperaturas abaixo, mais machos. Os filhotes nascem com pouco mais de seis centímetros. Nas espécies aquáticas, os filhotes correm logo para a água depois que conseguem sair da cova. Estes bichos de casco duro e aparência cansada possuem uma importância enorme para as populações amazônicas ribeirinhas do norte do país, pois são fonte de proteína animal na alimentação, e é um hábito cultural o consumo dos adultos bem como de seus ovos e filhotes. De acordo com relatos históricos, os índios foram os primeiros consumidores da carne, ovos, gordura e vísceras desses animais. Entretanto, esse costume foi logo introduzido na dieta de outras populações tradicionais da Amazônia, tornando-se um hábito alimentar arraigado dessas populações. A partir do século XVII, o homem exerceu uma pressão excessiva de exploração dos estoques de quelônios, principalmente da tartaruga-da-amazônia. As populações dessa espécie sofreram um impressionante massacre, que chegava à 14

15 coleta de 48 milhões de ovos por ano e filhotes de fêmeas deixaram de nascer a cada ano (BATES, 1863; MITTERMEIER, 1978, apud IBAMA, 2013). Os quelônios além de desempenharem papel importante como recursos naturais também exercem grande relevância na cadeia alimentar de outros animais. Apesar disso, eles são vulneráveis às ações do homem e de predadores naturais, o que vem levando algumas espécies a estágios de extinção pela captura predatória para o comércio desses animais e de seus ovos, sem contar a ameaça pela poluição dos rios e mares. Projetos de conservação de quelônios na Amazônia Dada a importância dos quelônios na vida dessas comunidades e a diminuição da espécie em diversas regiões da Amazônia, nos últimos trinta anos, algumas iniciativas de conservação vêm sendo desenvolvidas na região. Destaque pode ser dado aos projetos conduzidos pelas populações ribeirinhas de diversos municípios Foto: Acervo Apadrit Preservar para viver: a experiência da preservação de quelônios no Rio Ituxi em Lábrea (AM) 15

16 nos Estados do Amazonas e Pará em parceria com a Universidade Federal do Amazonas (Ufam) o Projeto Pé-de-Pincha; e aos trabalhos conduzidos pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), por meio do Projeto Quelônios da Amazônia (PQA). Outra iniciativa mais recente para a conservação desses animais é o Projeto Tartarugas da Amazônia (PTA) do Instituto Nacional de Pesquisa da Amazônia (Inpa). O Projeto Pé-de-pincha nasceu em 1999 no Município de Terra Santa, no Pará, da parceria entre a Ufam e os moradores da região, que se preocupavam com o desaparecimento dos quelônios na região. O nome Pé-depincha vem da marca dos rastros que os bichos de casco deixam na areia, em forma de tampinha de refrigerante, conhecidas, no local, como pinchas. O projeto envolveu comunidades e instituições locais em treinamentos, palestras, cursos e atividades diretas de proteção de ovos e soltura de filhotes de quelônios no seu ambiente natural. (ANDRADE et al., 2005) O Programa Quelônios da Amazônia (PQA), por sua vez, foi criado pelo Ibama em 1979 com o mesmo objetivo de preservação dos quelônios, por meio da fiscalização das áreas de desova (tabuleiros), fortalecendo o envolvimento das comunidades com a formação de Agentes Ambientais Voluntários (AAVs), promovendo também a Educação Ambiental para os agentes envolvidos no local. O trabalho consiste na proteção das praias e tabuleiros, com a ajuda das comunidades, priorizando seis espécies: a tartaruga da Amazônia, o tracajá, o pitiú ou iaçá, a irapuca, o cabeçudo, e o muçuã, com o objetivo de recuperar e manter os estoques desses animais nos rios amazônicos. 16

17 PRAIAS E TABULEIROS As praias são os ambientes de desova dos quelônios. Na época da vazante, os rios amazônicos deixam à mostra esses solos de areia. As praias em que vários quelônios fazem seus ninhos de uma só vez são chamadas de tabuleiros. Em um tabuleiro, podem subir para desovar até quinhentos indivíduos em uma noite. A superintendência do Ibama no Acre, desde o fim dos anos 1990, vem trabalhando por intermédio do PQA e das comunidades ribeirinhas desde as cabeceiras dos Rios Acre, Laco, Tarauacá e Envira, até a região do médio Rio Purus, Pauini, Abunã e Juruá, no Estados do Acre e Amazonas (Municípios de Boca do Acre, Pauini e Lábrea). Segundo o Relatório de Atividades de 2010 do Ibama/AC, em 21 anos de atuação e com um convênio estabelecido com o Fundo Nacional de Meio Ambiente (FNMA), o PQA realizou atividades de educação ambiental para crianças, cursos, treinamentos e implantou alguns centros de quelonicultura, possibilitando o incremento na população dos quelônios nas áreas em que atuou (MMA, 2010). Foi por intermédio do PQA que os ribeirinhos da calha do Rio Purus tiveram suporte para iniciar a longa caminhada de preservação dos quelônios que lá vivem e se reproduzem, fazendo parte do cotidiano alimentar de suas vidas, mas sendo também muito ameaçados pela captura predatória. Preservar para viver: a experiência da preservação de quelônios no Rio Ituxi em Lábrea (AM) 17

18 A Experiência Vivida: conservação de quelônios no Rio Ituxi, Calha do Purus Os quelônios no Rio Purus O Rio Ituxi, palco da experiência de preservação de quelônios relatada nesse livro, tem influência direta do rio em que desagua: o Purus, que apresenta uma biodiversidade de fauna aquática sem igual. Afluente do Rio Solimões, o Rio Purus nasce no Peru e, no Brasil, suas águas barrentas cortam os Estados do Acre e do Amazonas. Ao entrar neste último, recebe as águas do Rio Acre, no Município de Boca do Acre, e em Lábrea suas águas encontram com as do Ituxi. 18

19 Localização de Lábrea, Amazonas Preservar para viver: a experiência da preservação de quelônios no Rio Ituxi em Lábrea (AM) 19

20 Rio Purus e a cidade de Lábrea ao fundo 20

21 Foto: Josinaldo Aleixo. No Rio Purus, estão concentrados inúmeros lagos, praias e igarapés, ambientes férteis para a reprodução de peixes e quelônios, que desenvolvem com o ambiente uma relação de cumplicidade na utilização de suas praias como tabuleiros para reprodução. A diversidade da fauna e flora local aplica-se também às populações humanas que ali se encontram. A história de ocupação da região antecede à colonização do vale do Purus, região já habitada anteriormente por populações indígenas, tais como os Apurinã, Paumari, Deni, Zuruahá, Jamamadi, entre outros povos, que foram duramente combatidos em meados de A ocupação mais recente, no último século encontra-se estreitamente vinculada à ocupação da Amazônia, e grande parte das comunidades que hoje se encontram ao longo do rio são extrativistas descendentes de seringueiros e soldados da borracha. Assim como outras populações na Amazônia, as comunidades dos Rios Purus e Ituxi possuem uma relação enraizada de consumo de quelônios, utilizandoos, principalmente, na alimentação, mas também na medicina, nos cosméticos ou em usos domésticos, como na calafetagem de canoas. O alto consumo, destinado à venda na cidade, e fatores como o trânsito de embarcações e a captura acidental de quelônios por utensílios de pesca fizeram com que esses bichos existentes na região diminuíssem ou até mesmo desaparecessem. Diante desse fato, o Ibama começou a operacionalizar, na década de 1990, o PQA nessa região, que atualmente concentra o maior número de desovas e a maioria dos grandes tabuleiros do Amazonas (MMA, 2010). Preservar para viver: a experiência da preservação de quelônios no Rio Ituxi em Lábrea (AM) 21

22 O trabalho do Ibama: Projeto Quelônios da Amazônia (PQA) Em Lábrea, o trabalho em parceria com o Ibama começou junto com as comunidades que hoje se encontram na Reserva Extrativista (Resex) Médio Purus (decretada em maio de 2008). A atuação do projeto ocorreu, inicialmente, em sete tabuleiros ao longo do Rio Purus, no trecho de Rio Branco à Lábrea: tabuleiros do Botafoguinho, Pacoval, Santa Izabel, Santa Cândida, Novo Brasil, São João do Itari e Jurucuá. RESERVA EXTRATIVISTA (RESEX) Reserva Extrativista foi um modelo de reforma agrária pensada pelos seringueiros do Acre, à época de Chico Mendes. Foi uma forma de proteger os recursos naturais, a fauna e a flora utilizados para a subsistência das famílias existentes e das futuras gerações. A Resex reconhece os direitos de uso dos recursos e moradia das comunidades tradicionais. Pode ser criada pelo governo federal ou estadual, a partir de demanda das comunidades. Em uma Resex, os donos de terras particulares têm que sair mediante indenização. 22 Áreas protegidas e desmatamento (até 2008) do município de Lábrea Fonte: IEB.

23 Foto: Acervo Apadrit Valmir do Ibama participa da soltura em 2012 e orienta o trabalho As atividades na região sempre foram realizadas a várias mãos, havendo parceiros que ajudavam no trabalho em cada município, entre órgãos públicos municipais, estaduais e federais, organizações não governamentais e, principalmente, os próprios ribeirinhos. Os cuidados dos tabuleiros ficam a maior parte do tempo nas mãos de alguns moradores das comunidades: os vigias, que receberam do Ibama um treinamento inicial e todos os anos recebem também os materiais necessários e uma ajuda de custo nos meses que trabalham. São esses vigias que se encarregam de cuidar dos tabuleiros desde a época da reprodução dos quelônios, no início de maio, passando pela desova, nascimento, cuidados dos filhotes e soltura, ao longo de, aproximadamente, sete meses contínuos. Preservar para viver: a experiência da preservação de quelônios no Rio Ituxi em Lábrea (AM) 23

24 Seu Aldenir, vigia do tabuleiro Novo Brasil II, começou o trabalho no ano de Em seu primeiro relatório, contabilizou quatro tartarugas desovando. Treze anos depois, relata o resultado animador: novas tartarugas apareceram nos tabuleiros para desovar. Isso apenas se tratando de quelônios, que são os animais monitorados, mas há muitos outros animais não contabilizados que se beneficiam da preservação dessas praias. A gente fala tartaruga, mas na prática a gaivota, bacurau, camaleão, todos esses bichos estão sendo preservados com os cuidados do tabuleiro. Os bichos ficam naquele lugar de refúgio. Sem contar os peixes! Aldenir, Resex Médio Purus Mais recentemente, além desses sete tabuleiros que passaram a ser chamados de oficiais, foram criados outros sete, chamados de comunitários. Os tabuleiros comunitários foram implantados por sugestão do Ibama por meio de acordos com as comunidades. Com menos de cinco anos de implantação, os resultados obtidos nesses tabuleiros foram menos expressivos do que os oficiais: em 2012, foram soltos apenas 300 quelônios. Seu Benedito, morador da comunidade Jurucuá, atribuiu o baixo número de quelônios soltos à confusão entre responsabilidades, pois os moradores estavam acostumados com a metodologia de trabalho nos tabuleiros oficiais. Ainda que houvesse um acordo com as comunidades para que cuidassem, elas ficaram à espera do Ibama que não apareceu no último ano para executar os trabalhos. 24

25 Foto: Marcelo Franco A gente cuidava desse tabuleiro em coletivo. Da última vez que o Ibama esteve aqui, eles se comunicaram dizendo que preferiam que fossem escolhidas uma ou duas pessoas da comunidade para vir um pagamento para eles. A Dna. Nazaré deu o nome de um filho dela e de mais uma pessoa. Daí o pessoal falou: Já que eles vão deixar para cuidar, deixa para lá. Mas nunca chegou nada para eles. Benedito Clemente, Resex Médio Purus Nos tabuleiros oficiais, além do trabalho dos vigias, a presença do Ibama sempre foi fundamental. Os funcionários do órgão realizavam o monitoramento nos tabuleiros durante uma determinada época do ano, visitando um a um, quando o projeto possuía recursos. Eles saiam de barco de Rio Branco em direção à Boca do Acre e Lábrea, em uma viagem que durava cerca de nove dias. Ao longo do tempo, no entanto, os recursos e o tempo disponível dos funcionários do Ibama diminuíram e as viagens passaram a ser mais rápidas, até que, em 2012, deixaram de monitorar e não houve a liberação dos recursos nem para o pagamento dos vigias e nem dos gastos do trabalho. Atualmente, há uma grande preocupação quanto à falta de assistência do PQA em todos os tabuleiros. Nessa época de crise, os vigias dos tabuleiros oficiais contaram com o apoio do órgão gestor da Resex, o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), que em 2012 arcou com as despesas de Preservar para viver: a experiência da preservação de quelônios no Rio Ituxi em Lábrea (AM) 25

26 combustível e material, o que, ainda assim, não foi suficiente. Levando em conta o tempo desprendido pelos vigias para cuidar dessas áreas durante meses, durante os quais essas pessoas deixam de trabalhar em suas atividades econômicas, o rancho isto é a alimentação necessária a uma família no período de um mês torna-se também um item fundamental. José Maria Ferreira de Oliveira, presidente da Associação dos Trabalhadores Agroextrativistas do Médio Purus (Atamp) vem tentando articular-se com o Ibama de Manaus e com o ICMBio para reverter esse quadro e evitar a perda de um trabalho de 20 anos, com pouca esperança. Em 2013, os vigias já disseram que não podem trabalhar sem receber os recursos, e os comunitários continuam ainda no aguardo de uma posição do Ibama, que se comprometeu em fazer visitas pontuais aos tabuleiros, sem, no entanto, conseguir uma solução para a mudança brusca na metodologia de trabalho. Foto: Marcelo Franco O Ibama tinha uma atuação direta com os tabuleiros, diferente do ICMBio, que tem uma série de coisas pra cuidar. A associação hoje está muito mais preocupada com essa questão, porque vemos as dificuldades, inclusive do próprio gestor local do ICMBio. Sem apoio do órgão ele não daria conta de tocar isso sozinho. A situação é complicada. (José Maria, Resex Médio Purus) Não se sabe ainda das consequências da interrupção, nos últimos dois anos, de um trabalho tão importante como o que vinha sendo desenvolvido pelo Ibama junto às comunidades do Rio Purus. É importante, por isso, buscar soluções e ter nessa experiência um aprendizado para que se possa ressaltar e aperfeiçoar as sementes que foram plantadas, sendo uma delas a experiência que contamos nas próximas páginas, na Resex do Rio Ituxi. 26

27 Foto: Acervo Apadrit Filhotes com umbigo não cicatrizado são mantidos em uma caixa d água com areia até a cicatrização Preservar para viver: a experiência da preservação de quelônios no Rio Ituxi em Lábrea (AM) 27

28 Linha do Tempo Criação do Programa Quelônios da Amazônia (PQA) - Criação do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) - Fundação da Apadrit - Moradores vendiam/trocavam os quelônios da Resex - Problemas com pessoas da cidade indo às praias do Rio Ituxi para pegar tracajá - Criação do Projeto Pé-de-pincha (Ufam) - Apadrit envia carta ao CNPT (Ibama) em Manaus solicitando a criação da Resex do Rio Ituxi - Pastor Antonio participa da I Conferência de Populações Tradicionais do Amazonas, em Manaus - Criação do Programa Agente Ambiental Voluntário (AAV) do Ibama - Treinamento de AAVs em Lábrea com moradores do Rio Ituxi e Rio Purus, por intermédio da CPT - Consulta Pública para a criação da Resex do Rio Ituxi - Criação do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) 28

29 Decreto de criação das Resex Médio Purus (em maio) e Ituxi (em junho) - ICMBio começa a apoiar o projeto por meio da gestora Adriana - Pastor Antonio participa do Fórum de Diálogo de Povos e Comunidades Tradicionais, no Acre e conhece Julio, chefe do PQA no Ibama/AC - Aquisição da cartilha do Projeto Pé-de-Pincha - Início do trabalho com os quelonios - Primeira contagem - ICMBio começa a acompanhar as solturas dos quelônios e a associação começa a emitir relatórios para o órgão gestor - Primeiras adaptações na técnica do trabalho de preservação dos quelônios - Professor Eliel começa a envolver as escolas das comunidades de Vila Vitória e Mangutiari nos trabalhos - Diego (ICMBio) elabora um projeto elaborado ao PNUD, que é aprovado - ICMBio, Atamp e UEA (42 alunos de Ciências Biológicas) acompanham a soltura dos quelônios - Reinstitucionalização do PQA ao Ibama (Portaria nº 259, de 21 de março de 2011) - Leonardo Pacheco assume a gestão da Resex - Inicia-se um aporte técnico aos trabalhos por meio da inserção de Miqueias e Luzziane, acadêmicos da UFAM e UEA, filho e nora, respectivamente, do Pastor Antonio - Acontecimento de um roubo de 300 ovos nas praias de conservação de quelônios - IEB e IFAM também apóiam as ações de soltura - Andreia (ICMBio) acompanha a soltura dos quelônios - Dificuldades para conseguir apoio (custos e mobilização) - Vigias dos tabuleiros da Resex Médio Purus não recebem ajuda de custo - Não se alcança a quantidade de quelônios esperada durante para a soltura - Com o apoio da Atamp a soltura no Rio Ituxi é de filhotes, - Outras comunidades se interessam pelo trabalho e iniciam a conservação em outras praias (Comunidades Boas Novas e Nova Esperança) - Reunião de acompanhamento do Ibama/AM (Valmir e Matias) Preservar para viver: a experiência da preservação de quelônios no Rio Ituxi em Lábrea (AM) 29

30 O Ituxi é o Purus há quatorze anos atrás! Foto: Roberta Amaral É interessante: o que a gente está começando hoje é o trabalho que os vigias do Purus estavam fazendo há quatorze anos. Miqueias Souza, Apadrit A o mesmo tempo em que as comunidades vizinhas, no Rio Purus, iniciavam o projeto em parceria com o Ibama, no Rio Ituxi elas começavam a perceber que a quantidade de quelônios principalmente os tracajás ia diminuindo a cada ano. Tinha lugares que já não se via mais. O principal fator de destruição não era o consumo pelas comunidades, mas sim a captura de animais e a coleta de ovos para a venda. Eles valiam (e ainda valem) muito na cidade, e as pessoas chegavam até a trocar cigarros por um bicho de casco. A maior parte fazia pela necessidade, por não haver outra forma de sobrevivência e geração de renda, situação que ainda perdura. Os materiais utilizados na pesca de outros bichos também acabaram com parte dos quelônios. Mesmo quando não são o alvo principal, as malhadeiras, espinhéis e camurins, espalhados pelo rio para pescar peixes, acabam capturando acidentalmente os tracajás, dos pequenos aos grandes. Muitas vezes o que ocorre, infelizmente, é que esses utensílios muitas vezes são colocados propositadamente para pegar os bichos de casco para a venda. 30

31 MALHADEIRA, ESPINHEL, CAMURIM E CAPA-SACO A malhadeira, o espinhel, o camurim e o capa-saco são instrumentos utilizados na pesca. A malhadeira é um tipo de rede em que o tamanho da malha depende do tamanho do peixe que se vai pescar. A de 20 cm é usada para pegar bicho de casco. O espinhel é uma corda com vários anzóis que se mantém esticada quando amarrada em pontos de apoio na beira com auxílio de uma pedra, que alcança o fundo. O camurim é feito de linhas de fibra amarradas a boias com anzóis iscados (com palmito ou peixes) nas extremidades. Já o capa-saco é uma rede com cordas grossas utilizada nas bocas dos igarapés, na correnteza, principalmente em época de vazante do rio. É um tipo de rede que tampa completamente o rio/igarapé. Leonardo Pacheco Antigamente, no tempo do meu pai, quando a gente era criança, tinha muito mesmo bicho de casco. O meu pai cansava de falar que tiravam os ovos até de caixa. Não fazia falta. Foi o tempo que o pessoal começou a pescar com malhadeira, pegando e vendendo. Aí foi falhando. Dna. Roxinha, Resex do Rio Ituxi A malhadeira ataca muito, mas pega os bichos maiores, os pequenos passam. Já o espinhel e o camurim levam tudinho: o pai, a mãe, o filho, o neto, tudo! Se você iscar 50 camurins, pega uns trinta ou quarenta bichos. Do grande ao pequeninho. E o espinhel é o pior: são 150 anzóis! Leonardo Pacheco Seu Américo, Resex Rio Ituxi Preservar para viver: a experiência da preservação de quelônios no Rio Ituxi em Lábrea (AM) 31

32 Indignado com essa situação, Seu Américo Teixeira, foi um dos primeiros a cuidar dos tabuleiros em 2008, e uma das peças-chave no trabalho iniciado pela Associação dos Produtores Agroextrativistas da Assembleia de Deus do Rio Ituxi (Apadrit), que consistia na vigilância das praias para evitar o saque dos ovos e dos próprios quelônios, que eram capturados para venda. Ele pensava nas gerações futuras, e não apenas nos seus, mas nos filhos e netos daquele rio, que corriam o risco de não poder presenciar um tracajá boiando, ou a esquentação dos bichinhos no início do mês de julho. O fato de haver no Rio Purus, um projeto apoiado pelo governo federal, teve grande influência, não apenas para mostrar na prática que os resultados eram positivos e que era possível preservar, mas também para dar suporte para a movimentação que se iniciava no Ituxi: Aqueles mais revoltosos falavam [...] que se pegassem quem estava proibindo iam dar uma piza no cara, porque o cara não podia proibir aquilo que era da natureza; se era da natureza era pra todos. Eu dizia sim, se é da natureza é pra todos, mas o governo quer que a gente preserve [...]. Isso não vem só de nós, como eu cansei de dizer olha gente, isso não vem de mim, não vem do Pastor, vem do governo. É o governo que quer fazer essa preservação no Amazonas inteiro, não é só aqui, vocês pensam que é só aqui, mas não é só aqui. Seu Américo 32

33 ESQUENTAR (OU ASSOALHAR) O termo esquentar, falado normalmente pelas comunidades ribeirinhas do Ituxi (e conhecido tecnicamente como assoalhar ) é dado ao período em que os quelônios saem da água, subindo em pedaços de paus, pedras ou nas praias para se esquentarem ao calor do sol. Esse processo é realizado por filhotes e adultos para que o casco fique mais rígido, uma vez que a vitamina D ativada pelo sol metaboliza o cálcio que, por sua vez, endurece o casco. Nas fêmeas adultas, esse processo faz parte do desenvolvimento dos ovos que serão colocados nos tabuleiros. É nesse momento também que os bichos se expõem à superfície ficando mais vulneráveis aos predadores. O Ibama, realmente, mostrava-se empenhado em preservar os quelônios no Rio Purus, mas o trabalho que nascia no Ituxi, no entanto, era um movimento um pouco diferente: quem começou e fez o trabalho crescer não foi o governo e sim alguns moradores das próprias comunidades, ainda que contrariados por uma parte deles o que foi uma das principais dificuldades enfrentadas. A gente trabalhou sem ajuda dos funcionários públicos: ninguém nem via eles por aqui; Nunca teve um pra dizer Seu Américo, eu estou do seu lado ; ou se atacarem, nós estamos com vocês. Então nós começamos esse trabalho na coragem e na fé em Deus, como quem vai brigar com uma onça. Seu Américo Antigamente, na praia do Gregório a primeira a receber cuidados, se via de todos os tipos de quelônios: de tracajás a pitiús. Quando começou a cuidar da praia, o desejo de Seu Américo era poder ver os bichinhos boiando em um Preservar para viver: a experiência da preservação de quelônios no Rio Ituxi em Lábrea (AM) 33

34 lugar onde já não se via nada. Além de solitário, ele executava um trabalho difícil e oneroso, enfrentando ainda a resistência de vizinhos e pessoas de fora que pegavam os ovos: os atacadores, alguns ainda que zombavam de seus esforços. Eu cansei de sair daqui três horas da madrugada remando para ir lá pra praia para preservar aquelas covinhas de ovos que eles tinham colocado no correr da noite. Mas os atacadores me chamavam de puxa-saco, porque eu estava trabalhando voluntário. Fosse ao menos para ganhar, era uma coisa mais saudável, mas voluntário não! indignavam-se os atacadores. Isso não afetava o pioneiro da praia do Gregório: Mas deixe, sou eu, eu quero cuidar [...], dizia Seu Américo. O trabalho, no entanto, não se manteve por não apresentar muitos resultados, uma vez que já pouco havia o que se preservar ali, diferente do que se via na preservação dos quelônios das prais do rio Purus. Seu Américo quase se deu por vencido, não fosse o apoio de duas pessoas, que estiveram presentes desde o início: Pastor Antonio Vasconcelos, liderança da Apadrit, quem primeiro levou e articulou os trabalhos na reserva, e Francisco Maia, o Acuta, morador de outra comunidade vizinha, que também passou a cuidar de tabuleiros. Companheiros de longa data, esses três personagens já haviam lutado juntos alguns anos antes para terem assegurado os seus direitos de cidadãos e de acesso à terra, pois só assim seria possível o surgimento do trabalho com os quelônios, como veremos a seguir. 34

35 Foto: Roberta Amaral Esquentação de tracajás no Rio Madeira Preservar para viver: a experiência da preservação de quelônios no Rio Ituxi em Lábrea (AM) 35

36 Despertar pela terra e pela preservação Foto: Acervo Apadrit O I Encontro das Populações Tradicionais do Amazonas foi onde o papai [Pastor Antonio] despertou para essa coisa da preservação. Ele voltou de lá cheio de ideias. Antes disso quem mandava lá era os regatões. Aí ele chegou e começou a trabalhar na sensibilização do povo. Eliel Souza, Apadrit Foto: Acervo Apadrit Pastor Antonio segura a camiseta do projeto 36

37 Limites da Resex, Rio Ituxi e seus afluentes: Rio Siriquiqui e Rio Punicici Município de Lábrea, sul do Estado do Amazonas Fonte: IEB. Preservar para viver: a experiência da preservação de quelônios no Rio Ituxi em Lábrea (AM) 37

38 Antes do trabalho com os quelônios começar, a comunidade de Pedreira do Baú (atual Vila Vitória) se organizava não sem muita luta para a formação da Associação dos Produtores Agroextrativistas da Assembleia de Deus do Rio Ituxi (Apadrit), criada em Diante de uma série de ameaças ao território, como os grileiros, e explorados por patrões e regatões, que os acorrentavam à escravidão por dívidas, os moradores dos Rios Ituxi e afluentes se organizaram em comunidades e começaram a se conscientizar sobre os seus direitos. Lideradas pela Apadrit, na pessoa de seu primeiro presidente o Pastor Antonio Vasconcelos movidas pela injustiça que reinava sobre os moradores da região e preocupadas com a garantia da terra e dos recursos dos quais dependiam, aquelas comunidades adotaram a ideia da criação de uma reserva extrativista na região para preservar a floresta e seu ecossistema e garantir à população local a exploração autossustentável dos recursos naturais renováveis, de modo a alcançar equilíbrio ecológico e qualidade de vida (Carta de solicitação da criação da Resex ao CNPT; APADRIT, 2000). Desse momento em diante, as conquistas da associação seriam notáveis e resultariam na criação da reserva extrativista, em 2008: a Resex do Rio Ituxi, envolvendo 14 comunidades, com suas voltas e praias, incluindo muitas que serviam de moradia aos quelônios. Diante dessa conjuntura de lutas pela sua terra e sobrevivência (do fim dos anos 1990 até meados de 2008) não é, portanto, de se espantar a força que a preservação dos quelônios ganhou tanto com a criação da Resex quanto com o envolvimento da associação. Mesmo em meio à movimentação social, Pastor Antonio abraçou a causa e reforçou o trabalho de preservação dos quelônios, antes de qualquer interferência do governo, motivando outras pessoas na Resex. 38

39 Foto: Roberta Amaral Sede da Apadrit na comunidade Vila Vitória Cortei muita sorva, seringa. O que eu via era que a gente só consumia e nunca colocava. Aí o Pastor Antonio teve a ideia de pedir a reserva. Fomos aprendendo por meio dele, que foi um bom professor. Seu Lino, Apadrit Preservar para viver: a experiência da preservação de quelônios no Rio Ituxi em Lábrea (AM) 39

40 Paralelamente aos acontecimentos do Ituxi, em 2005, o Ibama criou o Programa Agentes Ambientais Voluntários (AAV) com o objetivo de aproximar os moradores das comunidades da gestão ambiental, que, na maior parte das vezes, ficava a cargo apenas dos órgãos gestores e de fiscalização. A ideia era de compartilhar responsabilidades com os agentes, não sem que antes eles passassem por um treinamento para desempenhar suas funções. No mesmo ano de criação do Programa, o Ibama realizou em Lábrea um curso de AAVs para moradores do Rio Purus e do Rio Ituxi e afluentes (áreas onde, no ano de 2008, seriam decretadas as Resex do Médio Purus e Resex do Rio Ituxi, respectivamente). Os participantes aprenderam sobre legislação e educação ambiental, procedimentos de fiscalização comunitária, entre outros assuntos. Mesmo sendo criticado pelo fato de algumas pessoas acreditarem que o trabalho de fiscalização era função apenas do governo, este Programa foi um marco no trabalho de preservação desenvolvido na região. PROGRAMA AGENTE AMBIENTAL VOLUNTÁRIO (AAV) Diante da necessidade de se intensificar a atuação dos órgãos gestores nas unidades de conservação com a participação da população no processo de gestão, o CONAMA, por meio da Resolução nº 03/88 criou o agente ambiental voluntário, que foi incorporado ao Ibama na forma de um programa (Normativa IBAMA º 066/05), com o objetivo de preservação dos recursos naturais. Qualquer pessoa física pode habilitar-se ao ingresso no programa desde que seja alfabetizada, tenha mais que 18 anos, esteja vinculada a uma entidade civil ambientalista ou afim e tenha sido capacitada e credenciada pelo Ibama. (FONTE: Adaptado de Ibama, 2013 e Ambiente Brasil, 2005) 40

41 O curso despertou a autoconfiança do grupo, fazendo-os sentir que estavam no caminho certo lutando pela criação de suas Resex. Sentindo-se apoiados pelo Ibama e com as ferramentas necessárias para trabalhar como agentes ambientais, o grupo enfrentou as reações contrárias ao trabalho dos quelônios. Conversavam com os atacadores com paciência e realizavam autos de constatação quando necessário sempre com muita cautela. Eu não entrei em conflito porque eu tenho assim um jeito pra chegar até as pessoas. Eu chego numa boa, conversando. Eu aprendi isso na época que a gente fez o treinamento pra agente ambiental voluntario. Porque a gente fez um treinamento de educação ambiental e teve uma boa prática de como chegar até as pessoas. Benedito, Resex Médio Purus Quando eles iam barrar alguém o pessoal perguntava se eles tinham autoridade pra fazer aquilo. Aí o pessoal mostrava a carteirinha eu sou agente ambiental voluntário. Miqueias Souza, Apadrit Falávamos com o pessoal: auto de constatação a gente pode fazer mas a gente não quer. Queremos que vocês obedeçam as leis, porque elas vem pra ajudar a gente. Eliel Souza Carteirinha do Agente Ambiental Voluntário de Francisco Monteiro Duarte, atual presidente da Apadrit Preservar para viver: a experiência da preservação de quelônios no Rio Ituxi em Lábrea (AM) 41

42 Três anos após o curso, em 2008, as duas Resex foram decretadas. Em maio, o Presidente Lula assinou apenas o decreto de criação da Resex Médio Purus. Essa notícia trouxe alegria pela vitória do povo do Purus, mas trouxe igualmente grande desânimo para as lideranças do Ituxi. Em meio à frustração, elas solicitaram uma audiência com o Presidente da República, Lula, que pediu que um grupo de lideranças retornasse a Brasília no mês de junho já para a cerimônia de decretação da Resex. Em 5 de junho de 2008, dia do Meio Ambiente, coroando uma luta de quase uma década, o Presidente Lula assina o decreto de criação da Resex do Rio Ituxi (ALEIXO, 2011). A partir dessa conquista, uma nova etapa de lutas se iniciava, entre as quais, a preservação dos quelônios. No mesmo ano, em uma Conferência dos Povos da Floresta, no Acre, Pastor Antonio conheceu Julio Rezende, chefe do PQA no Ibama do mesmo estado, que afirmou: se vocês tem vontade de trabalhar, nós também. Assim, de volta ao Rio Ituxi, Pastor Antonio começou a fazer reuniões de sensibilização das comunidades. Mesmo com o incentivo e com o trabalho que já desenvolviam no Rio Purus, a parceria com o Ibama não se concretizou. Os tabuleiros do Ituxi tinham um dos pré-requisitos principais o apoio das comunidades mas o Ibama avaliou que teriam gastos muito altos para uma área tão pequena a ser preservada. Apesar disso, Pastor Antonio não desanimou. Em outra conferência, no Amazonas, ele conseguiu uma cartilha técnica do Projeto Pé-depincha. Ela dava as orientações que somadas à vontade de preservar, fizeram com que os trabalhos, tal como se vê hoje, se iniciassem. CRITÉRIOS PARA SELEÇÃO DE PRAIAS (PQA) Seleção de Praias: para a seleção de um tabuleiro, consideramos imprescindível o apoio das comunidades localizadas no entorno da área a ser trabalhada. E é condição prioritária o desejo dessas comunidades de administrarem o manejo dos quelônios. As praias (tabuleiros) são selecionadas ainda de acordo com o potencial de reprodução, ou seja, pela quantidade de matrizes aptas à desova, que frequentam os tabuleiros, a proximidade de cidades, fluxo diário de embarcações, facilidade de acesso, apoio de ONGS, etc. 42

43 A praia do Gregório foi a primeira a dar resultados, mas começamos mesmo na praia do Caiado e lá já não tinha mais quelônios mesmo. Eu pensava preservar o que ali? De imediato já comecei a ver outras praias, a pedido do Acuta. Vi que tinha muito bicho boiando e tinha um potencial. Fiz uma reunião na Vila Vitória e mostrei a importância da preservação. Pastor Antonio, coordenador do Projeto Preservida Foto: Acervo Apadrit Acuta e Chicão descobrem os ninhos Preservar para viver: a experiência da preservação de quelônios no Rio Ituxi em Lábrea (AM) 43

44 Aprendendo com a prática A situação de isolamento e falta de parcerias com organizações experientes na preservação dos quelônios fez com que o grupo tivesse que usar a criatividade para ter resultados positivos. Por um lado, trabalharam com muitas dificuldades e com resultados não tão rápidos. Por outro lado, tornaram-se pesquisadores e inventores da própria prática. Tinham, afinal, um ótimo laboratório à disposição: os tabuleiros que cuidavam. A única ferramenta técnica de que dispunham para se orientar a cartilha do projeto Pé-de-Pincha forneceu as orientações técnicas básicas para o trabalho: o tempo de eclosão dos ovos, do desenvolvimento dos filhotes, como e onde fazer o berçário que os abrigaria antes da soltura, cuidados especiais que deveriam ser tomados para garantir a sobrevivência dos bichinhos antes que eles retornassem ao rio, seu lugar de origem. Ainda assim, sem apoio dos órgãos competentes, os resultados do trabalho no Rio Ituxi tiveram base na experiência e experimentação. Muitas ideias foram trazidas do Purus. Outras, apenas imaginadas e colocadas em prática. Começamos ilegal, mas não sabíamos como fazer. Hoje o pessoal do Ibama já passou pra gente que existem outras formas de trabalhar. O berçário estávamos fazendo errado, os bichinhos estavam comendo uns aos outros porque estávamos colocando muitos na caixa d água. Já aprendemos alguma coisa. Pastor Antonio 44

45 A parte mais conhecida e divulgada do trabalho de preservação de quelônios normalmente é a chamada soltura, momento no qual os filhotes são soltos ao ambiente natural de onde pertencem, seja no rio ou no mar. Não são todos que sabem, no entanto, que os trabalhos que resultam nessa atividade começam muito tempo antes. Nos Rios Ituxi e Purus eles se iniciam, respectivamente, de maio a junho e se estendem até novembro, sendo divididos nesse período em diferentes etapas. O trabalho principal é basicamente o mesmo e consiste em assegurar um ambiente livre de predadores e perturbações para que as fêmeas adultas possam colocar seus ovos e depois vigiar o local até que os filhotes nasçam. O cuidado com os filhotes pode ser específico para cada local. No caso do Ituxi, não há o transporte dos ovos para que os filhotes nasçam em um local instalado para isso, etapa necessária em locais sujeitos a serem inundados. No entanto, os filhotes, especialmente aqueles que ainda não tiveram o seu umbigo cicatrizado por completo, recebem cuidados em caixas d agua, chamadas de berçários ou viveiros. Todo esse processo é conduzido pela Apadrit junto aos agentes ambientais voluntários aos agentes ambientais mirins que são as crianças das comunidades que participam das atividades. Há uma preparação antes da prática tanto para os agentes adultos quanto para os agentes mirins. Os primeiros utilizam as reuniões da associação, ou convocam reuniões, quando necessário, para planejar a distribuição de tarefas e dos materiais e recursos necessários. Já os agentes mirins são treinados em sala de aula. Desde 2009, Eliel Souza, professor na comunidade Vila Vitória, dedica parte de suas aulas para Preservar para viver: a experiência da preservação de quelônios no Rio Ituxi em Lábrea (AM) 45

46 Agentes ambientais mirins na soltura de 2011 Foto: Acervo Apadrit Foto: Acervo Apadrit O momento da soltura é sempre uma grande festa 46

47 falar sobre educação ambiental, tendo como principal foco a preservação dos quelônios. Nas aulas teóricas, usa a disciplina de artes para sensibilizar e a de ciências para preparar as crianças para as aulas práticas, em que elas participam da limpeza das praias, dos cuidados no berçário e na soltura dos filhotes. Muitos pais contrários à ideia no começo passaram a ver o trabalho com outros olhos, sendo orientados pelos seus filhos sobre o que aprendiam na escola. Foto: Acervo Apadrit Professor Eliel reunido com os alunos para atividade com os quelônios Preservar para viver: a experiência da preservação de quelônios no Rio Ituxi em Lábrea (AM) 47

48 O Eliel falou vamos fazer diferente. Vamos envolver as crianças e eu me comprometo em fiscalizar, com ajuda do Rafael, Samuel e dos alunos. Fizeram um trabalho excelente. Pastor Antonio Foto: Acervo Apadrit Minhas meninas gostam de preservar. Uma disse papai, a natureza cuida deles, nós não sabemos cuidar. A gente vai dar comida e eles não vão achar bom, mas a natureza sabe escolher o que vai dar de comer pra eles. Abraão Carvalho, Resex do Rio Ituxi 48

49 Foto: Acervo Apadrit É uma alegria, um prazer que a gente vê nas crianças pra cuidar disso. Talvez eles mesmos é quem vão levar pra frente. Conceição Freires, Resex do Rio Ituxi Leonardo Pacheco As crianças da Vila Vitória já são profissionais!. Laureni Barros, Resex do Rio Ituxi Preservar para viver: a experiência da preservação de quelônios no Rio Ituxi em Lábrea (AM) 49

50 O trabalho técnico: passo a passo Foto: Roberta Amaral São quatro pólos: Capiruã, Mangutiari, Vila Vitória e Capurana, que envolvem a Vila Vitória, que é a central e fica no meio. As reuniões são feitas lá. As praias ficam entre Capiruã e Mangutiari, aí a Vila Vitória que vem de lá de cima, entre Mangutiari e Capiruã e junta tudo ali só naquele rio e faz a soltura do quelônio, todo final de ano. João Dias Voltas Desenho Pr. Antonio 50

51 Foto: Acervo Apadrit Filhotes com umbigo não cicatrizado Os passos do trabalho de preservação dos quelônios segundo o Projeto Pé-de-pincha Os passos do trabalho de preservação dos quelônios realizado na Resex do Rio Ituxi. Fonte: adaptado de Andrade, Preservar para viver: a experiência da preservação de quelônios no Rio Ituxi em Lábrea (AM) 51

52 1º PASSO: Preparação das praias Colocação do chama Tem gente que diz que o capitari velho, já formado mesmo, ele apita. Ai os quelônios que vão passando escutam o apito dele e ficam por ali. Ele chama toda qualidade: a tartaruga, o tracajá, o içá (onde tem). Seu Américo CHAMA : é o nome dado ao macho da tartaruga o capitari, quando no início do mês de julho é convocado a um trabalho nobre: o de atrair ou chamar os quelônios que estão nos arredores para procriar e botar seus ovos na praia onde é colocado. Essa tática tem uma razão de ser: em ambientes muito perturbados pelo homem, onde a atacação é constante, os quelônios se afastam. A (re) construção da confiança é um passo importante nesse momento. EMPRÉSTIMO O capitari é emprestado do Rio Purus, onde existem em abundância. Após o trabalho o capitari é solto no Rio Ituxi e passa a fazer parte daquele ambiente. O grupo se questiona sobre os efeitos do deslocamento dos bichos de uma área a outra, sendo essa estratégia, no entanto, a forma que encontraram de compensar o ambiente em que os quelônios já não sentiam segurança para desovar. Esse momento também é uma oportunidade que o grupo tem para trocar experiência com os vigias dos tabuleiros do Purus, que são quem lhes fornecem o chama. Colocação de bandeiras Uma praia com uma bandeira branca significa área de preservação. Serve de aviso às pessoas de fora para que não se aproximem da área para não haver perturbações que espantem os quelônios. Limpeza das praias Esse é um trabalho importante, com o objetivo de remover obstáculos, como pedaços de pau, que possam interferir no deslocamento dos bichos até a praia. Essa ação é realizada com as crianças da escola municipal Irmão Geraldo. 52

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