Luise Silva de Oliveira * Mirella Cristina Xavier Gomes da Silva Lauschner** Tatiane Nascimento Franco*** Natália Andrade Teixeira****

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1 A POLÍTICA DE ASSISTÊNCIA SOCIAL EM MANAUS/AM: AS DIFICULDADES VIVENCIADAS PELOS TÉCNICOS DA ASSISTÊNCIA SOCIAL NA EXECUÇÃO DA MATRICIALIDADE SÓCIOFAMILIAR NA SEMASDH 1. Luise Silva de Oliveira * Mirella Cristina Xavier Gomes da Silva Lauschner** Tatiane Nascimento Franco*** Natália Andrade Teixeira**** RESUMO As dificuldades de acesso às políticas públicas pelas famílias em vulnerabilidade social em Manaus/AM é constante e os fatores que levam a este fato são inúmeros. Percebemos que desde a instituição da Política Nacional de Assistência Social, em Outubro de 2004, são constantes as tentavas do Governo Federal de ampliar e oportunizar esta política para as famílias que dela necessitam, porém os municípios e estado encontram dificuldades para a execução preconizada pela referida Política. Este trabalho visa apresentar as dificuldades vivenciadas pelos técnicos da Assistência Social na execução da matricialidade sociofamiliar, apresentada pela Secretaria Municipal de Assistência Social e Direitos Humanos de Manaus - SEMASDH, no âmbito da Política Nacional de Assistência Social, visto que mais de 80% dos técnicos que desenvolvem atividades nos CRAS 2 e demais departamentos da SEMASDH encontram obstáculos para colocarem em prática a matricialidade sociofamiliar, principalmente pela falta de recursos humanos, infraestrutura e devido ao não funcionamento a contento da rede socioassistencial da cidade, o que torna difícil o desenvolvimento dos princípios preconizados pela Política, sendo as famílias usuárias as mais prejudicadas. Contudo, apesar das dificuldades na execução da política, os técnicos de referência do Departamento de Proteção Social Básica buscam estratégias de enfrentamento no cotidiano que possam suavizar os impasses que dificultam o trabalho dentro da rede socioassistencial. A metodologia deste estudo assumiu a orientação das abordagens qualitativas, sem excluir os aspectos quantitativos, por meio da observação participante, relacionando as interpretações bibliográficas e legislações vigentes acerca da Política Pública de Assistência Social. 1 Secretaria Municipal de Assistência Social e Direitos Humanos. * Especialista em Gestão e Planejamento de Projetos Sociais. Assistente Social da Secretaria Municipal de Assistência Social de Direitos Humanos SEMASDH, Manaus/AM. luiseoliveira2005@hotmail.com ** Professora Substituta do Departamento de Serviço Social da UFAM. Mestra em Serviço Social e Sustentabilidade na Amazônia. Pesquisadora do GEPOS. mirellalauschner@yahoo.com.br *** Discente em Pós-Graduação Lato Sensu em Gestão de Políticas Públicas na FAMETRO. Pesquisadora do GEPOS. tatifranco.nascimento@gmail.com. ****Acadêmica do 7º Período de Serviço Social da Universidade Federal do Amazonas. Pesquisadora do GEPOS. 2 Centros de Referência da Assistência Social. 1717

2 Palavras-Chave: Relações de Trabalho. Política Pública. Matricialidade Sociofamiliar. Manaus. Mulheres. INTRODUÇÃO As políticas públicas ao longo dos anos passaram por avanços significativos, principalmente no Brasil, e foi em meados do ano 2000 que visualizamos uma integração dos programas de transferência de renda, mais precisamente em 2003, quando o Programa Bolsa Escola foi unificado com outros programas e teve sua nomenclatura alterada para Programa Bolsa Família. Assim como as políticas públicas tiveram avanços que visaram ao atendimento das famílias em situação de vulnerabilidade social, no país, as mulheres também lutavam pela garantia e efetivação de seus direitos, dessa forma, Teixeira apud Bandeira (2013, p. 209) destaca que: As mobilizações em torno da demanda por direitos para as mulheres ensejaram, a partir do último quarto do século XX, uma série de conquistas e de compromissos junto aos governos no sentido da adoção de medidas práticas de combate às desigualdades de gênero e às discriminações contra as mulheres no âmbito das políticas públicas. O Bolsa Família visa ao atendimento prioritário das mulheres, posto que elas, em sua maioria, são chefes de família. De acordo com Scherer (2005) no Brasil as famílias chefiadas por mulheres representam 11,1 milhões de famílias e uma em cada quatro famílias é chefiada por mulheres, o que nos remete às diretrizes da Política Nacional de Assistência Social - PNAS, quando esta prioriza em suas ações/atividades programas e projetos para o atendimento dessas famílias. Para Teixeira (2013), o Programa Bolsa Família vem desde sua criação buscando alternativas que visam ao enfrentamento da pobreza no Brasil. Quase onze anos após sua criação, o mesmo apresenta bons resultados e é aclamado pela comunidade internacional como um dos mais bem-sucedidos programas sociais do mundo, de acordo com dados do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à 1718

3 Fome (MDS). É perceptível que mais do que aliviar a pobreza monetária, o referido Programa alcançou impactos notáveis na saúde, na educação, na segurança alimentar e nutricional de milhões de brasileiros e brasileiras. Conforme o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome ocorreu um crescimento no número de beneficiários do Programa desde sua criação, e dentre as 13,3 milhões de famílias atendidas, 93% têm mulheres como titulares para o recebimento. Os dados referentes ao mês de janeiro de 2012 mostram que mais de 19 milhões de mulheres são beneficiárias do Bolsa Família. Entre elas, aproximadamente 240 mil têm até 20 anos e cerca de 11,8 milhões têm entre 21 e 60 anos. Na faixa etária acima de 60 anos, estão mais de 300 mil mulheres beneficiárias. As regiões nordeste e sudeste são as que apresentam o maior número de beneficiárias do programa ( e , respectivamente) 3. O Bolsa Família é um programa de transferência direta de renda, com condicionalidades, que beneficia famílias em situação de pobreza e de extrema pobreza. Em janeiro deste ano, as famílias beneficiárias receberam mais de R$ 1,5 bilhão. O estado que recebe maior número de benefícios é a Bahia, com mais de 1,7 milhão de beneficiários. São Paulo (1,2 milhão), Minas Gerais (1,15 milhão), Pernambuco (1,11 milhão) e Ceará (1,07 milhão) vêm em seguida. De acordo com dados da SEMASDH, no Estado do Amazonas o número de beneficiários do referido Programa chega a mais de 126 mil famílias. Visando à garantia dos direitos sociais da população atendida pelo referido Programa, a Política Nacional de Assistência Social PNAS inclui entre suas diretrizes o atendimento das famílias por meio da matricialidade sociofamiliar, com vistas ao atendimento da família em todas as suas diferenças e necessidades, assim como o atendimento das mulheres de forma prioritária, por meio das equipes existentes nos Centros de Referência da Assistência Social CRAS. 3 Material disponível em acessado em 02 de outubro de

4 Desta forma, buscamos por meio deste trabalho apresentar as dificuldades vivenciadas pelos técnicos da Assistência Social na execução da matricialidade sociofamiliar, preconizada pela Política Nacional de Assistência Social, na SEMASDH em Manaus/AM. 1. A Política de Assistência Social em Manaus AM: as dificuldades dos técnicos da Secretaria Municipal de Assistência Social e Direitos Humanos SEMASDH na execução da Matricialidade Sociofamilia. Ao longo dos anos as políticas públicas no Brasil passaram por mudanças, que trouxeram alterações significativas para a sociedade civil. As lutas travadas pela sociedade buscavam a garantia e efetivação dos direitos sociais que por vezes eram esquecidos, deixados para segundo plano ou até mesmo violados. De acordo com a Política nacional de Assistência Social PNAS (2005) é dever do Estado prover os mínimos necessários a toda a população que se encontre em situação de vulnerabilidade social e/ou tenha seus direitos violados respeitando as diferenças territoriais, culturais e outras, como é preconizado pela mesma: É uma política que junto com as políticas setoriais, considera as desigualdades socioterritoriais, visando seu enfrentamento, a garantia dos mínimos sociais, o provimento de condições para atender à sociedade e à universalização dos direitos sociais. O público dessa política são os cidadãos e grupos que se encontram em situações de risco. Ela significa garantir a todos que dela necessitam, e sem contribuição prévia, e provisão dessa proteção 4. A luta da sociedade civil trouxe ganhos para a população que se encontrava em risco e garantiu por meio da PNAS que os programas desenvolvidos pela Assistência Social pensassem o conjunto e não apenas o sujeito, isto é, se o/a cidadão/ã faz parte de uma família ele/a tem que ser pensado/a enquanto sujeito integrante e as ações precisam ser pensadas com vistas a atender o todo e não apenas uma parte dele/a, pois se a família não for pensada como um todo, as 4 Material disponível em acessado em 10 de julho de

5 expressões da questão social que permeiam os laços familiares, muitas vezes rompidos, não serão resolvidos e sim levado de um lado para o outro. Pensando a família como alvo e foco das políticas assistenciais, corroboram Guerreiros e Santos apud Sposati (2011, p. 76) conjecturamos que pensar a matricialidade sociofamiliar significa compreender o momento e a situação social da família, com a perspectiva de gerir tais aspectos a partir de suas especificidades. A PNAS visa por meio da análise situacional das ações e das expressões da questão social que permeiam a sociedade, uma nova concepção de assistência visando ao direito à proteção social, direito à seguridade social, tendo duplo efeito, de acordo com a referida Política, que são O de suprir sob dado padrão pré-definido um recebimento e o de desenvolver capacidades para maior autonomia. Neste sentido ela é aliada ao desenvolvimento humano e social e não tuteladora ou assistencialista, ou ainda, tão só provedora de necessidades ou vulnerabilidades socais. O desenvolvimento depende também de capacidade de acesso, vale dizer da redistribuição, ou melhor, distribuição dos acessos a bens e recursos, isto implica incremento das capacidades de famílias e indivíduos (POLÍTICA NACIONAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL, 2005, p ). As ações que permeiam o desenvolvimento das iniciativas preconizadas na PNAS estão determinadas por suas diretrizes que perpassam pela bandeira de luta de muitos dos movimentos sociais da sociedade civil, principalmente no que tange à bandeira do movimento feminista, que peleja pela igualdade de gênero, melhores condições de trabalho, inserção em cargos dignos e reconhecimento na esfera pública, assim como autonomia enquanto sujeito de direitos. De acordo com dados da SEMASDH, no Amazonas, cerca de famílias são beneficiadas pelo Programa Bolsa Família, que visa, como destaca a PNAS (2005), o enfrentamento da pobreza no Brasil. Dentre as famílias beneficiárias do Programa, percebemos um número considerável que são chefiadas por mulheres, para Teixeira (2013) do ponto de vista das desigualdades de gênero, os programas de transferências de renda, em particular o Bolsa Família, merecem uma 5 Material disponível em acessado em 20 de setembro de

6 atenção especial na medida em que significam para muitas mulheres a materialização do acesso à renda, ao determinar que o repasse de recursos financeiros mensais as contemple prioritariamente. Uma das entrevistadas, a senhora R.B.G., 30 anos, beneficiária do Bolsa Família em Manaus, quando questionada sobre o por quê de ter buscado o Programa, relata: Eu estava desempregada e eu tinha sete filhos e o meu marido morreu e eu não tinha com quem deixar eles. Eu não consegui emprego e não podia sair pra procurar, então vi no Bolsa Família a oportunidade de ter uma renda, nem que fosse mínima para sustentar meus filhos (ENTREVISTA, 2014). Para Rego e Pinzani (2013, p. 48) o dinheiro liberta o indivíduo do solo em que nasceu, possibilitando [...] sua saída de uma situação familiar pesada ou da situação de dependência pessoal. Por anos, as mulheres lutaram para terem garantidos os seus direitos, assim como seus espaços na esfera pública. O Programa Bolsa Família oportuniza as mesmas a gerência do recurso proveniente do Programa para beneficiar a família, principalmente as crianças e adolescentes, dessa forma, elas têm sido citadas por diferentes autores e gestores dos programas que visam ao combate e erradicação da pobreza, de modo que tem recaído sobre a mulher a prioridade da titularidade, na base do Cadastro Único, para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico). Uma das beneficiárias do Bolsa Família de 45 anos afirma: posso comprar mais material escolar e mais roupas para as crianças e ainda alimentação e como reforça outra de 33 anos, ao dizer que "melhorou porque aumentou a renda e eu posso dar mais coisas para meus filhos, que antes não tinham acesso a nada vivíamos sempre da ajuda, hoje ainda recebo ajuda de parentes, mas posso dizer que tenho uma renda minha" (Entrevista, 2014). Rego e Pinzani (2013, pg. 192) sinalizam que O fato de o cartão do Bolsa Família estar em nome das mulheres é considerado positivamente pela quase totalidade delas. A clássica resposta sobre a questão é a de que elas são melhores gestoras da economia doméstica e de que seus maridos normalmente são incapazes de fazer 1722

7 compras adequadas às necessidades familiares ou gastariam o dinheiro em bebidas. Assim, as mulheres sendo as responsáveis e titulares do benefício e ao terem um cartão em seu próprio nome, passam a ter mais autonomia mostrando-se capazes de desenvolverem suas potencialidades, ao administrarem os recursos provenientes do Bolsa Família. Sobre isso, Rego e Pinzani (2013, p.185) afirmam que o programa atingiu um dos seus objetivos principais, o Bolsa Família garante o direito à vida a milhões de brasileiros, não resolve, contudo, o problema da pobreza. O referido programa realmente não resolve o problema da pobreza, mas como destaca Teixeira (2013) ele é utilizado no enfrentamento da mesma e para algumas famílias e mulheres ele passa a oportunizar uma possibilidades de mudanças em suas vidas. Os esforços desempenhados pelos profissionais que atuam na assistência social visa a proporcionar a essas mulheres e famílias uma mudança social em suas vidas, isto é, mostrar as mesmas que é possível mudar, assim, os técnicos dos Centros de Referências da Assistência Social CRAS, de Manaus, enfrentam constantemente desafios em suas práticas profissionais, que envolvem os assistentes sociais e psicólogos, pois eles compõem a equipe de referência em Manaus. No âmbito da SEMASDH, bem como de outros órgãos públicos, ocorre uma precarização do trabalho dos assistentes sociais, visto que há várias modalidades de contratação de profissionais e estas muitas vezes não atendem às reais necessidades do serviço, assim como dos profissionais. Algumas equipes são compostas por profissionais celetistas, Regime de Direito Administrativo RDAs, cargos comissionados e estatutários, que enfrentam dificuldade na efetivação dos seus direitos e dos direitos dos usuários, devido aos embates políticos dentro dos órgãos públicos que limitam alguns profissionais e os fazem reproduzirem a prática clientelista da assistência social para manutenção do emprego fragilizado pelas contratações precárias desses setores. Desse modo, surge outro ponto que deve ser mencionado dentro da esfera das relações de trabalho que é a evasão das equipes de referência compostas por 1723

8 profissionais efetivados através de concurso público, isto é, os estatutários buscam serem efetivados em outros concursos que lhes ofereçam melhores condições de salário e de trabalho e acabam saindo da SEMASDH, posto que os profissionais estão em um processo de luta e mobilização visando uma melhoria em suas condições de trabalho, porém não há uma perspectiva concreta de solução para esta questão, o que tem ocasionado de forma maciça a evasão de profissionais para outros setores, contudo devemos destacar que os referidos profissionais encontramse organizados junto ao sindicato e este tem feito pressão e luta em prol dos trabalhadores para a elaboração do Plano de Cargos, Carreiras e Salários PCCS, visando, além de melhores condições de trabalho, à permanência desses profissionais, pois com a saída dos mesmos, percebemos que os serviços ofertados pela SEMASDH perdem a continuidade e a população acaba não tendo, em parte, seu direito efetivado a contento. É nesse pano de fundo que se desenvolve o trabalho do assistente social com as famílias na atenção básica, no âmbito do Proteção e Atendimento Integral à Família PAIF 6 em que as famílias são acompanhadas e encaminhadas à rede socioassistencial, a maioria delas são inseridas através da demanda espontânea quando procuram os CRAS em virtude das condicionalidades do Programa Bolsa Família, geralmente as crianças e adolescentes pertencentes a estas famílias estão fora da escola por algum motivo que será investigado e solucionado quando possível, através de encaminhamentos para defensorias públicas, conselhos tutelares, unidades de saúde, ministério público e órgãos e entidades que defendem os direitos dos cidadãos, isto é, para a rede socioassistencial do município. Outras famílias que são inseridas no PAIF foram encaminhadas pela própria rede socioassistencial, que sugere o atendimento para fortalecimento de vínculos dos membros das famílias atendidas. 6 É um trabalho de caráter continuado que visa fortalecer a função de proteção das famílias, prevenindo a ruptura dos laços, promovendo o acesso e usufruto de direitos e contribuindo para a melhoria da qualidade de vida. 1724

9 As condicionalidades são os compromissos assumidos tanto pelas famílias beneficiárias do Bolsa Família, quanto pelo poder público, para ampliar o acesso dessas famílias a seus direitos sociais básicos. Na área de saúde, as famílias beneficiárias assumem o compromisso de acompanhar o cartão de vacinação e o crescimento e desenvolvimento das crianças menores de 7 anos. As mulheres na faixa de 14 a 44 anos também devem fazer o acompanhamento e, se gestantes ou nutrizes (lactantes), devem realizar o pré-natal e o acompanhamento da sua saúde e do bebê. Na educação, todas as crianças e adolescentes entre 6 e 15 anos devem estar devidamente matriculados e com frequência escolar mensal mínima de 85% da carga horária. Já os estudantes entre 16 e 17 anos devem ter frequência de, no mínimo, 75%. Na área de assistência social, crianças e adolescentes com até 15 anos em risco ou retiradas do trabalho infantil pelo Programa de Erradicação do Trabalho Infantil (Peti), devem participar dos Serviços de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (SCFV) do Peti e obter frequência mínima de 85% da carga horária mensal (MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO SOCIAL E COMBATE A FOME) 7. As crianças, adolescentes e idosos acompanhados pelo PAIF são inseridos nos Serviços de Convivência e Fortalecimento de Vínculos - SCFV que funcionam dentro dos CRAS e ofertam atividades e serviços socioculturais e educativos que promovam o fortalecimentos de vínculos a fim de retirar as famílias da exposição de risco social. CONCLUSÃO O estudo revela que para a maioria das mulheres beneficiárias do Bolsa Família entrevistadas, o Programa surge como um aspecto central nos seus cotidianos, e, embora insuficiente, ele é a única alternativa de uma renda fixa e previsível, impactando decisivamente no modo como lidam e se colocam diante das distintas questões do dia-a-dia. O Programa representa e significa ainda uma saída da situação de miséria, pobreza e de incertezas provocadas por inúmeros problemas que possuem, de ordem social, política, cultural e econômica, que levaram suas famílias a sofrerem pela falta dos mínimos sociais necessários para a subsistência do núcleo familiar. 7 Material disponível em acessado em 12 de agosto de

10 No cotidiano dos técnicos da Assistência Social do município de Manaus, muitas são as dificuldades para que as condicionalidades do Programa sejam cumpridas pelas famílias, e estes contornam as dificuldades vivenciadas em seu cotidiano por meio de estratégias em sua atuação profissional, tendo em vista que não há um suporte efetivo da Secretaria Municipal de Assistência Social e Direitos Humanos SEMASDH, em virtude da constante burocracia que vivenciamos para aquisição de materiais e infra-estrutura para execução dos serviços preconizados na PNAS. Assim percebemos um empenho de forma árdua destes técnicos no atendimento às demandas que lhes chegam, com vistas a desenvolver as ações planejadas. Mais de 80% dos técnicos que desenvolve atividades nos CRAS e demais departamentos da SEMASDH encontram dificuldades para colocarem em prática a matricialidade sociofamiliar, principalmente pela falta de recursos humanos, infraestrutura e o não funcionamento a contento da rede socioassistencial da cidade, o que dificulta o desenvolvimento dos princípios preconizados na Política supracitada, sendo as famílias usuárias desta as mais prejudicadas. Contudo, apesar das dificuldades na execução da política, os técnicos de referência do Departamento de Proteção Social Básica buscam estratégias de enfrentamento no cotidiano que visam suavizar os impasses que dificultam o trabalho dentro da rede socioassitencial. REFERÊNCIAS GUERREIROS, Dalva Azevedo Guereiros. SANTOS; Thaís Felipe Silva dos. Matricialidade sociofamiliar: Compromisso da Política de assistência Social e Direito da Família. In: Revista Serviço Social e Saúde. Campinas: UNICAMP, v. X, n. 12, Dez 2011, páginas POLÍTICA NACIONAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL. Brasília,

11 REGO, Walquiria Leão; PINZANI, Alessandro. Vozes do Bolsa Família: autonomia, dinheiro e cidadania. São Paulo: Editora Unesp, SCHERER, Elenise. Questão Social na Amazônia. Manaus: EDUA, TEIXEIRA, Marlene; CERQUEIRA, Maria D. Stphaníe R. O Programa Bolsa Família/Vida Melhor e as Mulheres: Transferência de renda e equidade de gênero no Distrito Federal. In: YANNOULAS, Silvia Cristina (Coord.). Trabalhadoras: Análise da feminização das profissões e ocupações. Brasília: Editorial Abaré, BOLSA FAMÍLIA. disponível em: Acesso em: 30 set

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