A CRISE HÍDRICA NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "A CRISE HÍDRICA NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO"

Transcrição

1 A CRISE HÍDRICA NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO Decio Tubbs Filho Dept. Geociências UFRuralRJ Conselho Estadual de Recursos Hídricos CERHI Comitê Guandu

2 Origem A Crise Hídrica no Estado do Rio de Janeiro Apresentação Importância da Bacia Paraíba do Sul para o Estado do Rio de Janeiro Estresse hídrico atual da Bacia do rio Paraíba do Sul A qualidade da água do rios Paraíba do Sul e Guandu E depois da crise?

3 A Crise Hídrica no Estado do Rio de Janeiro Falta de chuva ou falta de gestão? Falta de água ou excesso de consumo e perdas? Gestão da oferta ou da demanda? Gestão hídrica ou gestão da barata tonta?

4 ORIGEM

5 Origem: Três crises desde março de 2014: 1) Proposta paulista de transposição das águas do reservatório Jaguari (19 de março) 2) Racionamento de água bruta em função da estiagem severa (desde 9 de junho) 3) Retenção de água do reservatório Jaguari por parte do ESP (de 6 a 19 de agosto) acordo entre os estados em reunião no MMA em 18 de agosto Vazão defluente Jaguari aumentada para 43m³/s a partir do dia 20 de agosto Vazão afluente à barragem de Santa Cecília será reduzida dos atuais 165m³/s para 160 m³/s a partir do dia 10 de setembro

6 Importância da Bacia Paraíba do Sul para o Estado do Rio de Janeiro

7 Usuários abastecidos pelos rios Paraíba do Sul e Guandu

8 Segurança hídrica do Estado do Rio de Janeiro O ERJ é fortemente dependente da bacia hidrográfica do rio Paraíba do Sul 12,3 milhões de habitantes abastecidos pelas águas do rio Paraíba do Sul (75% do Estado) 57 municípios na Bacia do rio Paraíba do Sul + 9 da Região Metropolitana Rio Paraíba do Sul (Santa Cecília, ponto da transposição Guandu): Vazão mínima = 190m³/s Vazão normal= 250m³/s Reservatório Funil: Vazão mínima = 80m³/s Vazão regularizada=150m³/s Reservatório Jaguari: Vazão mínima = 10m³/s Reservatório Paraibuna: Vazão mínima = 30m³/s Reservatório Santa Branca: Vazão mínima = 40m³/s

9 Mapa da Bacia Hidrográfica do Guandu RH II

10

11 Balanço hídrico na Bacia do rio Guandu: futuro já preocupante (PERH) Cenários PERHI Disponibilidade Hídrica Q95 (m³/s) Consumos [diferença entre a captação e retorno] (m³/s) Abastecimen to Humano Indústria / Mineração Agropecuária Total (inclusive vazão ambiental de 25m³/s) Percentual de comprome timento (%) Saldo Hídrico (m³/s) Atual 129,3 41,05 29,08 0,02 95,16 73,6% 34,14 Otimista (2030) 129,3 48,08 42,25 0,03 115,36 89,2% 13,95 Factível (2030) 129,3 52,71 42,31 0,02 120,04 92,8% 9,28 Tendencial (2030) 129,3 58,47 38,93 0,02 122,42 94,7% 6,90 Tendencial (2030) + Reserva Hídrica ETA Guandu (CEDAE) 129,3 64,78 38,93 0,02 128,73 99,6% 0,57

12 Estresse hídrico atual da Bacia do rio Paraíba do Sul

13

14 1. Riscos de Quantidade: O Rio Guandu - Riscos 1. Redução de vazões no Rio Paraíba do Sul e no Guandu 2. Redução do Bombeamento de Santa Cecília e Vigário 2. Riscos de Qualidade: 1. Acidentes com Cargas Rodoviárias Perigosas 2. Não Renovação da Água do Reservatório de Lajes 3. Usos Indevidos 4. Aumento de Carga Sólida no Rio Guandu 5. Resíduos Sólidos 6. Lançamento de Esgotos

15 O Rio Guandu Riscos de Quantidade Redução de vazões no Rio Paraíba do Sul Problema = Falta de Chuvas

16 O Rio Guandu Riscos de Quantidade Redução de vazões no Rio Paraíba do Sul Solução = Gestão Integrada Consolidada Regulamentação das regras operativas da bacia do rio Paraíba do Sul com a participação da ANA, ANEEL, MME, ONS, CESP, FURNAS, LIGHT, CEIVAP e GUANDU, culminando com a edição da resolução nº 211/2003 (substituindo a Portaria DNAEE nº 022 de ). Regulamentação: Resolução nº 211 de Armazenamentos mínimos de 10% VU e defluências mínimas em Paraibuna (30 m³/s), Santa Branca (40 m³/s), Jaguari (10 m³/s) e Funil (80 m³/s) - Defluência mínima de 71 m³/s em Santa Cecília - Bombeamento Mínimo de 119 m³/s em Santa Cecília (para Sistema Light e rio Guandu) - Defluência mínima de 120 m³/s em Pereira Passos

17 110 Armazenamento do Sistema Equivalente do Sistema - Bacia do Equivalente rio Paraíba do Sul Volume Útil Armazenado (%)

18 Resoluções da ANA sobre a redução da vazão mínima afluente à barragem de Santa Cecília Resolução n 211 de 26/05/03 Resolução n 700 de 27/05/14 Resolução n 898 de 25/06/14 Vigência: até 30/06/14 Vigência: até 31/07/14 Autoriza até 173m³/s Autoriza até 173m³/s Operação : a partir de 09/06/14 Operação : a partir de 25/06/14 SC 190 m³/s 71 m³/s Rio Paraíba do Sul SC 180 m³/s 66 m³/s Rio Paraíba do Sul SC 173 m³/s 59 m³/s Rio Paraíba do Sul 119 m³/s PP 120 m³/s Rio Guandu 114 m³/s PP 115 m³/s Rio Guandu 114 m³/s PP 115 m³/s Rio Guandu Resolução n 1038 de 16/07/14 Vigência: até 15/08/14 Autoriza até 165 m³/s Operação : a partir de 18/07/14 SC 169 m³/s 59 m³/s Rio Paraíba do Sul Resolução n 1038 de 16/07/14 Vigência: até 15/08/14 Autoriza até 165 m³/s Operação : a partir de 04/08/14 SC 165 m³/s 55 m³/s Rio Paraíba do Sul Resolução n 1072 de 11/08/14 Vigência: até 30/09/14 Autoriza até 165 m³/s SC 165 m³/s 55 m³/s Rio Paraíba do Sul 110 m³/s PP 111 m³/s Rio Guandu 110 m³/s PP 111 m³/s Rio Guandu 110 m³/s PP 111 m³/s Rio Guandu

19 Reduções da vazão mínima afluente a barragem de Santa Cecília decididas no GTOH desde janeiro/2015 Resolução n 2051 de 23/12/14 Vigência: até 31/01/15 Autoriza até 140 m³/s Operação : a partir de 13/01/15 Resolução n 2051 de 23/12/14 Vigência: até 31/01/15 Autoriza até 140 m³/s Operação : a partir de 21/01/14 Resolução n 86 de 30/01/15 Vigência: até 28/02/15 Autoriza até 140 m³/s Operação : a partir de 30/01/15 Resolução n 86 de 30/01/15 Vigência: até 28/02/15 Autoriza até 140 m³/s Operação : a partir de 06/02/15 SC 147 m³/s 42 m³/s Rio Paraíba do 114 m³/s Sul 96 m³/s PP Rio Guandu SC 145 m³/s 42 m³/s Rio Paraíba do 114 m³/s Sul 92 m³/s PP Rio Guandu SC 145 m³/s 42 m³/s 114 m³/s 92 m³/s PP Rio Paraíba do Sul Rio Guandu SC 140 m³/s 40 m³/s 110 m³/s 90 m³/s PP Rio Paraíba do Sul Rio Guandu

20 Qualidade da Água rio Paraíba do Sul e rio Guandu

21

22

23

24

25 O Rio Guandu Riscos de Qualidade Acidentes com Cargas Rodoviárias Perigosas 1. Acidentes BR-116 e BR-465 Rio Paraíba entre Funil e S. Cecília Reservatório de Vigário Rio Guandu a Jusante Pereira Passos 2. Industrias no Rio Paraíba do Sul entre Funil e Santa Cecília 3. Industrias na Bacia do Rio Guandu Solução = Análise de Riscos e Plano de Contingência

26 E depois da crise???

27 Passada a crise: lições para o futuro Crise atual mostra que a segurança hídrica da Bacia Paraíba do Sul passa pelo aperfeiçoamento das regras atuais (ONS & ANA) Desde 2003, as regras operativas atuais garantiram a segurança dos usos múltiplos Mesmo respeitando as regras, o Sistema entrou no vermelho nas condições hidrológicas desfavoráveis de 2013/2014 ANA e INEA já estão estudando regras operativas complementares que aumentem a segurança atual e futura para os usos múltiplos da bacia

28 Passada a crise: lições para o futuro (2) Bacia do rio Paraíba do Sul deve ser mais protegida e recuperada => esforço coletivo, inclusive do Estado do Rio de Janeiro Grande dependência do setor de saneamento (qualidade coleta e tratamento de esgoto; e quantidade redução de perdas e uso racional) => papel do Sistema de Gestão de Recursos Hídricos Recuperar a cobertura vegetal da Bacia e intensificar ações de proteção dos mananciais

29 Gestão da oferta de água Reservação Transposição Águas subterrâneas Otimização da gestão para os usos múltiplos Dessalinização???

30 Gestão da demanda do consumo de água Reúso, recirculação indústria, ETAs e ETEs Diminuição de perdas nos sistemas públicos de adução e distribuição de água Economia de água pela população e pelas empresas (medidas de conscientização e ações tecnológicas troca equipamentos) Economia de água pela agricultura irrigada Utilização de águas pluviais

31 Proteção e recuperação dos mananciais e APPs Integrar a compensação do licenciamento ambiental (SNUC) Ampliar coleta e tratamento de esgoto (rural) Boas práticas: iniciativas dos comites, de instituições públicas, privadas e ONGs

32 CONSIDERACOES FINAIS Reservação é necessária, mas com planejamento, gestão e otimização E COMBINADO com outras abordagens Preservar os mananciais é essencial e prioritário (preservação e recuperação) => PSA (Água) deve ser uma estrela na gestão das águas Desafios PSA: lacunas jurídicas, desafios técnicos e financeiros & estratégias para ganhar escala (importância do município e do produtor)

33 CONSIDERACOES FINAIS Campanhas e programas de uso racional da água devem ser iniciados, multiplicados e permanentes (para a população e empresas) Programas de redução de perdas (empresas saneamento e empresas privadas)

34 CONSIDERACOES FINAIS Cada bacia, cada região deve priorizar os problemas a serem enfrentados (capacidades limitadas) Comitês de bacia são essenciais na construção e replicação de boas práticas e soluções inovadoras

35 O Governo do Estado tem de assumir o Plano Estadual de Recursos Hídricos PERHI como um Plano de Governo!!!!

36 Grato pela Atenção!!!

Crise de água e segurança hídrica no Estado do Rio de Janeiro

Crise de água e segurança hídrica no Estado do Rio de Janeiro Audiência Pública sobre Crise Hídrica Câmara dos Deputados Brasília-DF 12 de agosto de 2015 Crise de água e segurança hídrica no Estado do Rio de Janeiro Rosa Formiga Superintendente de Segurança Hídrica

Leia mais

Bacia do rio Paraíba do Sul & Região Metropolitana do Rio de Janeiro

Bacia do rio Paraíba do Sul & Região Metropolitana do Rio de Janeiro Bacia do rio Paraíba do Sul & Região Metropolitana do Rio de Janeiro Diretoria de Gestão das Águas e do Território - Digat Instituto Estadual do Ambiente - INEA 29 de outubro de 2014 Importância da Bacia

Leia mais

Estresse hídrico na bacia do rio Paraíba do Sul e a segurança hídrica do Estado do Rio de Janeiro

Estresse hídrico na bacia do rio Paraíba do Sul e a segurança hídrica do Estado do Rio de Janeiro Estresse hídrico na bacia do rio Paraíba do Sul e a segurança hídrica do Estado do Rio de Janeiro Diretoria de Gestão das Águas e do Território - Digat Instituto Estadual do Ambiente - INEA 01 de julho

Leia mais

Crise de agua, transposição & Bacia do rio Paraíba do Sul: aspectos politicoinstitucionais

Crise de agua, transposição & Bacia do rio Paraíba do Sul: aspectos politicoinstitucionais Crise de agua, transposição & Bacia do rio Paraíba do Sul: aspectos politicoinstitucionais Rosa Formiga Instituto Estadual do Ambiente (INEA-RJ) Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) São Jose

Leia mais

A ESCASSEZ HÍDRICA NO RIO PARAIBA DO SUL E OS IMPACTOS PARA O RJ

A ESCASSEZ HÍDRICA NO RIO PARAIBA DO SUL E OS IMPACTOS PARA O RJ A ESCASSEZ HÍDRICA NO RIO PARAIBA DO SUL E OS IMPACTOS PARA O RJ Eng. Edes Fernandes de Oliveirfa Diretor de Produção e Grande Operação E-mail: edes@cedae.com.br A ESCASSEZ HÍDRICA NO RIO PARAIBA DO SUL

Leia mais

FUNDAÇÃO AGÊNCIA DAS BACIAS HIDROGRÁFICAS DOS RIOS PIRACICABA, CAPIVARI E JUNDIAÍ. AGÊNCIA DAS BACIAS PCJ

FUNDAÇÃO AGÊNCIA DAS BACIAS HIDROGRÁFICAS DOS RIOS PIRACICABA, CAPIVARI E JUNDIAÍ. AGÊNCIA DAS BACIAS PCJ FUNDAÇÃO AGÊNCIA DAS BACIAS HIDROGRÁFICAS DOS RIOS PIRACICABA, CAPIVARI E JUNDIAÍ. AGÊNCIA DAS BACIAS PCJ 1 BOLETIM DE MONITORAMENTO DOS RESERVATÓRIOS DO SISTEMA CANTAREIRA DEZEMBRO DE 2014 BOLETIM DE

Leia mais

Água e Floresta As lições da crise na região Sudeste

Água e Floresta As lições da crise na região Sudeste Água e Floresta As lições da crise na região Sudeste No Brasil as políticas afirmativas tiveram inicio com a Constituição de 1988. A Legislação de Recursos Hídricos avançou em mecanismos de gestão e governança

Leia mais

Águas subterrâneas, poços tubulares e o saneamento brasileiro

Águas subterrâneas, poços tubulares e o saneamento brasileiro Águas subterrâneas, poços tubulares e o saneamento brasileiro Dr. Ricardo Hirata CEPAS Vice-Diretor Instituto de Geociências Universidade de São Paulo Imagine se uma grande maldição se abatesse sobre o

Leia mais

FUNDAÇÃO AGÊNCIA DAS BACIAS HIDROGRÁFICAS DOS RIOS PIRACICABA, CAPIVARI E JUNDIAÍ. AGÊNCIA DAS BACIAS PCJ

FUNDAÇÃO AGÊNCIA DAS BACIAS HIDROGRÁFICAS DOS RIOS PIRACICABA, CAPIVARI E JUNDIAÍ. AGÊNCIA DAS BACIAS PCJ FUNDAÇÃO AGÊNCIA DAS BACIAS HIDROGRÁFICAS DOS RIOS PIRACICABA, CAPIVARI E JUNDIAÍ. AGÊNCIA DAS BACIAS PCJ Represa Jaguari-Jacareí Reprodução/Sistema Ambiental Paulista/Governo do Estado BOLETIM DE MONITORAMENTO

Leia mais

Plano de Ações Complementares para a Gestão da Crise Hídrica na Bacia do Rio Paraíba do Sul

Plano de Ações Complementares para a Gestão da Crise Hídrica na Bacia do Rio Paraíba do Sul Plano de Ações Complementares para a Gestão da Crise Hídrica na Bacia do Rio Paraíba do Sul Janeiro de 2015 Sumário I. Introdução II. III. IV. Aspectos Legais e Institucionais O Sistema Hidráulico do Rio

Leia mais

FUNDAÇÃO AGÊNCIA DAS BACIAS HIDROGRÁFICAS DOS RIOS PIRACICABA, CAPIVARI E JUNDIAÍ. AGÊNCIA DAS BACIAS PCJ

FUNDAÇÃO AGÊNCIA DAS BACIAS HIDROGRÁFICAS DOS RIOS PIRACICABA, CAPIVARI E JUNDIAÍ. AGÊNCIA DAS BACIAS PCJ FUNDAÇÃO AGÊNCIA DAS BACIAS HIDROGRÁFICAS DOS RIOS PIRACICABA, CAPIVARI E JUNDIAÍ. AGÊNCIA DAS BACIAS PCJ Represa Jaguari-Jacareí Reprodução/Sistema Ambiental Paulista/Governo do Estado BOLETIM DE MONITORAMENTO

Leia mais

O Programa Produtor de Água

O Programa Produtor de Água O Programa Produtor de Água Arcabouço Legal e Institucional Lei nº 9.433 de 8.01.97 Titulo I - Da Política Nacional de Recursos Hídricos Capitulo II Dos Objetivos Artigo 2º - São objetivos da Política

Leia mais

GOVERNO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO Secretaria de Estado do Ambiente - SEA Instituto Estadual do Ambiente - INEA

GOVERNO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO Secretaria de Estado do Ambiente - SEA Instituto Estadual do Ambiente - INEA GOVERNO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO Secretaria de Estado do Ambiente SEA Instituto Estadual do Ambiente INEA Plano Estadual de Recursos Hídricos do Estado do Rio de Janeiro R9 Metas e Estratégias de Implementação

Leia mais

Projeção de Demanda Sistema Cantareira. Diretoria Metropolitana - M Rua Nicolau Gagliardi, 313 Pinheiros São Paulo / SP

Projeção de Demanda Sistema Cantareira. Diretoria Metropolitana - M Rua Nicolau Gagliardi, 313 Pinheiros São Paulo / SP Projeção de Demanda Sistema Cantareira Diretoria Metropolitana - M Objetivo Este Relatório apresenta a proposta de vazões de transferência através do Túnel 5 do Sistema Cantareira - ponto de controle entre

Leia mais

VII SIMPÓSIO SIO INTERNACIONAL DE QUALIDADE AMBIENTAL

VII SIMPÓSIO SIO INTERNACIONAL DE QUALIDADE AMBIENTAL VII SIMPÓSIO SIO INTERNACIONAL DE QUALIDADE AMBIENTAL GESTÃO DE RECURSOS HÍDRICOSH NA RMSP - SABESP MAIO DE 2010 Gestão de Recursos Hídricos PANORAMA GLOBAL Aumento da população mundial: 1950 2,52 bilhões

Leia mais

Gestão das Águas urbanas e a Drenagem

Gestão das Águas urbanas e a Drenagem Gestão das Águas urbanas e a Drenagem Carlos E. M. Tucci Instituto de Pesquisas Hidráulicas UFRGS Porto Alegre-RS Brasil Conteúdo Desenvolvimento urbano e a fonte de impacto na gestão das águas As fases

Leia mais

Encontro Gestão Eficiente de Água e Energia

Encontro Gestão Eficiente de Água e Energia Encontro Gestão Eficiente de Água e Energia 26 de novembro de 2015 10h às 17h30 Sistema FIRJAN Rio de Janeiro Outorga e Cobrança de Recursos Hídricos Cátia Siqueira - INEA Encontro Gestão Eficiente de

Leia mais

Reunião - ÁGUA. Eis as questões levantadas dentro da discussão das megatendências: - como integrar a gestão da água em seus diversos âmbitos?

Reunião - ÁGUA. Eis as questões levantadas dentro da discussão das megatendências: - como integrar a gestão da água em seus diversos âmbitos? Reunião - ÁGUA Em 28 de fevereiro de 2011, realizou-se na Fundação Dom Cabral a primeira reunião temática no contexto do projeto Inovações Ambientais. O eixo das discussões realizadas foi a água. Os objetivos

Leia mais

PROJETO DE LEI DO SENADO Nº, DE 2016

PROJETO DE LEI DO SENADO Nº, DE 2016 PROJETO DE LEI DO SENADO Nº, DE 2016 Institui a Política de Desenvolvimento Sustentável da Caatinga. O CONGRESSO NACIONAL decreta: Art. 1º Esta Lei institui a Política de Desenvolvimento Sustentável da

Leia mais

Informativo Eletrônico do Comitê das Bacias Hidrográficas dos Rios Guandu, da Guarda e Guandu-Mirim

Informativo Eletrônico do Comitê das Bacias Hidrográficas dos Rios Guandu, da Guarda e Guandu-Mirim BOLETIM DIGITAL Edição 5 - Julho 2014 Informativo Eletrônico do Comitê das Bacias Hidrográficas dos Rios Guandu, da Guarda e Guandu-Mirim Estresse hídrico na Bacia do Paraíba do Sul preocupa Comitê Foto:

Leia mais

MINISTÉRIO DA SAÚDE FUNDAÇÃO NACIONAL DE SAÚDE DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE SAÚDE PÚBLICA PANORAMA DO SANEAMENTO BÁSICO NO PAÍS

MINISTÉRIO DA SAÚDE FUNDAÇÃO NACIONAL DE SAÚDE DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE SAÚDE PÚBLICA PANORAMA DO SANEAMENTO BÁSICO NO PAÍS MINISTÉRIO DA SAÚDE FUNDAÇÃO NACIONAL DE SAÚDE DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE SAÚDE PÚBLICA PROGRAMA DE ACELERAÇÃO DO CRESCIMENTO 2007-2010 INFRA-ESTRUTURA SOCIAL E URBANA SANEAMENTO PANORAMA DO SANEAMENTO

Leia mais

Considerações acerca da geração hidroelétrica Fluminense a partir da crise hídrica do estado de São Paulo

Considerações acerca da geração hidroelétrica Fluminense a partir da crise hídrica do estado de São Paulo Considerações acerca da geração hidroelétrica Fluminense a partir da crise hídrica do estado de São Paulo Resumo Luiz Fernando Rosa Mendes 1 Este texto faz algumas considerações sobre a situação da geração

Leia mais

Interligação entre as Represas Jaguari (bacia Paraíba do Sul) e Atibainha (bacias PCJ) Esclarecimentos à ONG Associação Eco Vital

Interligação entre as Represas Jaguari (bacia Paraíba do Sul) e Atibainha (bacias PCJ) Esclarecimentos à ONG Associação Eco Vital Interligação entre as Represas Jaguari (bacia Paraíba do Sul) e Atibainha (bacias PCJ) Esclarecimentos à ONG Associação Eco Vital Em atendimento ao ofício CETESB 578/15/IE, de 24/07/2015, a Sabesp apresenta,

Leia mais

Múltiplos no Brasil. Joaquim Gondim SUPERINTENDENTE DE USOS MÚLTIPLOS. Campo Grande, 23/11/2009

Múltiplos no Brasil. Joaquim Gondim SUPERINTENDENTE DE USOS MÚLTIPLOS. Campo Grande, 23/11/2009 Principais Conflitos por Usos Múltiplos no Brasil Joaquim Gondim SUPERINTENDENTE DE USOS MÚLTIPLOS Campo Grande, 23/11/2009 DISPONIBILIDADE DEMANDAS DISPONIBILIDADE DEMANDAS POLUIÇÃO SÃO PAULO Evolução

Leia mais

PLANO DE SEGURANÇA DA ÁGUA: Garantindo a qualidade e promovendo a saúde. -Um olhar do SUS. Mariely Daniel

PLANO DE SEGURANÇA DA ÁGUA: Garantindo a qualidade e promovendo a saúde. -Um olhar do SUS. Mariely Daniel PLANO DE SEGURANÇA DA ÁGUA: Garantindo a qualidade e promovendo a saúde -Um olhar do SUS Mariely Daniel Departamento de Vigilância em Saúde Ambiental e Saúde do Trabalhador Ministério da Saúde Departamento

Leia mais

Crise da água: causas, consequências e enfrentamentos. O papel do direito e dos serviços ecossistêmicos no enfrentamento da crise hídrica

Crise da água: causas, consequências e enfrentamentos. O papel do direito e dos serviços ecossistêmicos no enfrentamento da crise hídrica Crise da água: causas, consequências e enfrentamentos O papel do direito e dos serviços ecossistêmicos no enfrentamento da crise hídrica Local da Fala O reflexo da mudança climática nos recursos hídricos

Leia mais

MÓDULO II - DIAGNÓSTICO

MÓDULO II - DIAGNÓSTICO MÓDULO II - DIAGNÓSTICO Etapas do PMMA Organização do processo de elaboração do Plano Municipal da Mata Atlântica MOBILIZAÇÃO QUE CO SO ANÁLISE PRON CO VO Definição da Visão de Futuro DIAGNÓSTICO QUE CO

Leia mais

Legislação Ambiental Brasileira: Entraves, Sucessos e Propostas Inovadoras no Âmbito da Pequena Propriedade

Legislação Ambiental Brasileira: Entraves, Sucessos e Propostas Inovadoras no Âmbito da Pequena Propriedade Legislação Ambiental Brasileira: Entraves, Sucessos e Propostas Inovadoras no Âmbito da Pequena Propriedade Fórum sobre Área de Preservação Permanente e Reserva Legal na Paisagem e Propriedade Rural Piracicaba,

Leia mais

O Pacto das Águas é uma ferramenta de:

O Pacto das Águas é uma ferramenta de: O Pacto das Águas é uma ferramenta de: Construção de visão estratégica e consensual sobre os recursos hídricos no Ceará Envolvimento dos diversos atores (públicos e privados) na elaboração de um Plano

Leia mais

Estresse Hídrico na Bacia do Rio Paraíba do Sul

Estresse Hídrico na Bacia do Rio Paraíba do Sul Estresse Hídrico na Bacia do Rio Paraíba do Sul Rio de Janeiro, 14 de agosto de 2014 COORDENADORIA DE PLANEJAMENTO E PROJETOS ESTRATÉGICOS DIRETORIA DE GESTÃO DAS ÁGUAS E DO TERRITÓRIO Diagrama Esquemático

Leia mais

GESTÃO INTEGRADA DE RECURSOS HÍDRICOSH NO ESTADO DE SÃO PAULO

GESTÃO INTEGRADA DE RECURSOS HÍDRICOSH NO ESTADO DE SÃO PAULO II SIMPÓSIO DE HIDROGEOLOGIA DO SUDESTE Ribeirão Preto, 06/10/2005 GESTÃO INTEGRADA DE RECURSOS HÍDRICOSH NO ESTADO DE SÃO PAULO Ricardo Daruiz Borsari Superintendente Departamento de Águas e Energia Elétrica

Leia mais

Programa de Conservação e Recuperação da Cobertura Florestal e dos Recursos Hídricos do Espírito Santo

Programa de Conservação e Recuperação da Cobertura Florestal e dos Recursos Hídricos do Espírito Santo Programa de Conservação e Recuperação da Cobertura Florestal e dos Recursos Hídricos do Espírito Santo MARIA DA GLÓRIA BRITO ABAURRE Secretária de Estado de Meio Ambiente e Recursos Hídricos CONTEXTO O

Leia mais

Joema Gonçalves de Alvarenga Secretária Executiva do CBH-Doce

Joema Gonçalves de Alvarenga Secretária Executiva do CBH-Doce Joema Gonçalves de Alvarenga Secretária Executiva do CBH-Doce A BACIA DO RIO DOCE 2 Características Gerais da Bacia do Rio Doce Área da bacia 86.715 km² Extensão do curso principal Aprox. 850 km População

Leia mais

PGP PROGRAMA DE INTERCÂMBIO, COOPERAÇÃO E INCENTIVO À MELHORIA DA GESTÃO DE PERDAS E EFICIÊNCIA ENERGÉTICA

PGP PROGRAMA DE INTERCÂMBIO, COOPERAÇÃO E INCENTIVO À MELHORIA DA GESTÃO DE PERDAS E EFICIÊNCIA ENERGÉTICA PGP PROGRAMA DE INTERCÂMBIO, COOPERAÇÃO E INCENTIVO À MELHORIA DA GESTÃO DE PERDAS E EFICIÊNCIA ENERGÉTICA Eng. Airton Gomes Consultor da AESBE Brasília, 20 de setembro de 2012 Conteúdo da apresentação

Leia mais

MUDANÇAS CLIMÁTICAS E AÇÃO LOCAL FRENTE A CRISE HÍDRICA NO SUDESTE DO BRASIL

MUDANÇAS CLIMÁTICAS E AÇÃO LOCAL FRENTE A CRISE HÍDRICA NO SUDESTE DO BRASIL MUDANÇAS CLIMÁTICAS E AÇÃO LOCAL FRENTE A CRISE HÍDRICA NO SUDESTE DO BRASIL Prefeitura Municipal de Campinas Secretaria Municipal do Verde, Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável LOCALIZAÇÃO Macrometrópole

Leia mais

2 Características do Sistema Interligado Nacional

2 Características do Sistema Interligado Nacional 2 Características do Sistema Interligado Nacional O Sistema Elétrico Brasileiro (SEB) evoluiu bastante ao longo do tempo em termos de complexidade e, consequentemente, necessitando de um melhor planejamento

Leia mais

ESCO COMO INSTRUMENTO DE FOMENTO A EFICIÊNCIA ENERGÉTICA

ESCO COMO INSTRUMENTO DE FOMENTO A EFICIÊNCIA ENERGÉTICA ESCO COMO INSTRUMENTO DE FOMENTO A EFICIÊNCIA ENERGÉTICA Ralf Majevski Santos 1 Flávio Tongo da Silva 2 ( 1 Ralf_majevski@yahoo.com.br, 2 ftongo@bitavel.com) Fundamentos em Energia Professor Wanderley

Leia mais

IV-048 - A GESTÃO PARTICIPATIVA DA ÁGUA NA BACIA DO RIO PARAÍBA DO SUL DURANTE A ESTIAGEM 2003/04

IV-048 - A GESTÃO PARTICIPATIVA DA ÁGUA NA BACIA DO RIO PARAÍBA DO SUL DURANTE A ESTIAGEM 2003/04 IV-048 - A GESTÃO PARTICIPATIVA DA ÁGUA NA BACIA DO RIO PARAÍBA DO SUL DURANTE A ESTIAGEM 2003/04 André Pinhel Soares (1) M.Sc. Formado em Engenharia Sanitária pela UERJ, em 1998, concluiu, em 2003, o

Leia mais

BRASIL-PERU Modelación cuantitativa de los recursos hídricos

BRASIL-PERU Modelación cuantitativa de los recursos hídricos AGÊNCIA NACIONAL DE ÁGUAS BRASIL-PERU Modelación cuantitativa de los recursos hídricos Lima, 29 de novembro de 2012 1 Características do Sistema Interligado Nacional (SIN) 2 Estrutura Básica de Referência

Leia mais

FUNDAÇÃO AGÊNCIA DAS BACIAS HIDROGRÁFICAS DOS RIOS PIRACICABA, CAPIVARI E JUNDIAÍ. AGÊNCIA DAS BACIAS PCJ

FUNDAÇÃO AGÊNCIA DAS BACIAS HIDROGRÁFICAS DOS RIOS PIRACICABA, CAPIVARI E JUNDIAÍ. AGÊNCIA DAS BACIAS PCJ FUNDAÇÃO AGÊNCIA DAS BACIAS HIDROGRÁFICAS DOS RIOS PIRACICABA, CAPIVARI E JUNDIAÍ. 1 AGÊNCIA DAS BACIAS PCJ BOLETIM DE MONITORAMENTO DOS RESERVATÓRIOS DO SISTEMA CANTAREIRA MAIO DE 2014 BOLETIM DE MONITORAMENTO

Leia mais

RELATÓRIO R2 LEVANTAMENTO DE DADOS

RELATÓRIO R2 LEVANTAMENTO DE DADOS P r e f e i t u r a d a E s t â n c i a d e At i b a i a PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO Sistemas de Abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário RELATÓRIO R2 LEVANTAMENTO DE DADOS Atibaia - SP P r e f

Leia mais

O retrato da água no Brasil na visão da Sociedade

O retrato da água no Brasil na visão da Sociedade O retrato da água no Brasil na visão da Sociedade Enfrentando a escassez da água O Dia da Água, instituído por resolução da assembleia das ONU em 22 de março de 1992, chama atenção da sociedade para a

Leia mais

Gisela Forattini Diretora da Agência Nacional de Águas Conferência Nacional de Segurança Hídrica CNSH 13 a 16 de setembro de 2015 Uberlândia/MG

Gisela Forattini Diretora da Agência Nacional de Águas Conferência Nacional de Segurança Hídrica CNSH 13 a 16 de setembro de 2015 Uberlândia/MG SEGURANÇA HÍDRICA Gisela Forattini Diretora da Agência Nacional de Águas Conferência Nacional de Segurança Hídrica CNSH 13 a 16 de setembro de 2015 Uberlândia/MG SUMÁRIO SEGURANÇA HÍDRICA A EVOLUÇÃO DO

Leia mais

ESTUDO DE VIABILIDADE DE IMPLANTAÇÃO DO PROGRAMA PRO-PSA NA REGIÃO HIDROGRÁFICA DO GUANDU RIO DE JANEIRO (em desenvolvimento)

ESTUDO DE VIABILIDADE DE IMPLANTAÇÃO DO PROGRAMA PRO-PSA NA REGIÃO HIDROGRÁFICA DO GUANDU RIO DE JANEIRO (em desenvolvimento) ESTUDO DE VIABILIDADE DE IMPLANTAÇÃO DO PROGRAMA PRO-PSA NA REGIÃO HIDROGRÁFICA DO GUANDU RIO DE JANEIRO Reunião CTEP, 07 de novembro de 2013 Photo credits: (Top) Mark Godfrey; (Bottom) Sergio Pucci; Rick

Leia mais

Plano Agropecuário Municipal de Preparação e Resposta à Seca Piquet Carneiro-Ceará Mônica Amorim

Plano Agropecuário Municipal de Preparação e Resposta à Seca Piquet Carneiro-Ceará Mônica Amorim Plano Agropecuário Municipal de Preparação e Resposta à Seca Piquet Carneiro-Ceará Mônica Amorim Fortaleza 20 de novembro de 2014 Plano de Preparação e Resposta a Seca é parte de estratégia maior Diálogo

Leia mais

Parecer sobre a Salinidade do Rio Araranguá e suas Implicações para a Cultura do Arroz Irrigado

Parecer sobre a Salinidade do Rio Araranguá e suas Implicações para a Cultura do Arroz Irrigado Parecer sobre a Salinidade do Rio Araranguá e suas Implicações para a Cultura do Arroz Irrigado Introdução A bacia hidrográfica do rio Araranguá está inserida na Região Hidrográfica Catarinense do Extremo

Leia mais

PROJETO DE LEI Nº, DE 2015. (Do Sr. Fausto Pinato)

PROJETO DE LEI Nº, DE 2015. (Do Sr. Fausto Pinato) PROJETO DE LEI Nº, DE 2015. (Do Sr. Fausto Pinato) Dispõe sobre a recuperação e conservação de mananciais por empresas nacionais ou estrangeiras especializadas em recursos hídricos ou que oferecem serviços

Leia mais

Crise da Água em São Paulo Balanço e Propostas contribuição para o debate

Crise da Água em São Paulo Balanço e Propostas contribuição para o debate Crise da Água em São Paulo Balanço e Propostas contribuição para o debate Câmara dos Deputados 14 de Julho de 2015 Comissão Especial da Crise Hídrica O porque do colapso dos sistemas A Pergunta é: Precisávamos

Leia mais

ÁGUA FLORESTAS E CLIMA: RUMO À COP 21

ÁGUA FLORESTAS E CLIMA: RUMO À COP 21 ÁGUA FLORESTAS E CLIMA: RUMO À COP 21 Cuidar da Água: Desafio para sociedade Combater: Desmatamento Poluição Desperdício Investir Refloretamento Saneamento Tecnologia e Gestão Integrada 8,5 145 72 70 20

Leia mais

9.3 Descrição das ações nos Sistemas de Abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário

9.3 Descrição das ações nos Sistemas de Abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário 171 9.3 Descrição das ações nos Sistemas de Abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário Com a finalidade de alcançar os objetivos e metas estabelecidas no PMSB de Rio Pardo sugerem-se algumas ações,

Leia mais

GERENCIAMENTO DE RECURSOS HÍDRICOS EM UM CENÁRIO DE CRISE HÍDRICA

GERENCIAMENTO DE RECURSOS HÍDRICOS EM UM CENÁRIO DE CRISE HÍDRICA GERENCIAMENTO DE RECURSOS HÍDRICOS EM UM CENÁRIO DE CRISE HÍDRICA A ÁGUA NO MUNDO E NO BRASIL Um sexto da população mundial, mais de um bilhão de pessoas, não têm acesso a água potável; Segundo a ONU,

Leia mais

Modelos de Gestão Novas Demandas e Ambientes para o Gestor Contemporâneo

Modelos de Gestão Novas Demandas e Ambientes para o Gestor Contemporâneo Modelos de Gestão Novas Demandas e Ambientes para o Gestor Contemporâneo Modernidade trouxe vantagens e prejuízos Poluição causada pelas organizações afeta diretamente a natureza Criação de Leis para minimizar

Leia mais

Infra Estrutura Verde no Planejamento Urbano Das Cidades

Infra Estrutura Verde no Planejamento Urbano Das Cidades Infra Estrutura Verde no Planejamento Urbano Das Cidades A Remaster Sinônimo de pioneirismo no desenvolvimento da solução ideal em pisos elevados para espaços corporativos, a Remaster empresa brasileira

Leia mais

A água nossa de cada dia

A água nossa de cada dia A água nossa de cada dia Marco Antonio Ferreira Gomes* Foto: Eliana Lima Considerações gerais A água é o constituinte mais característico e peculiar do Planeta Terra. Ingrediente essencial à vida, a água

Leia mais

CÂMARA LEGISLATIVA DO DISTRITO FEDERAL GABINETE DO DEPUTADO RODRIGO DELMASSO. PROJETO DE LEI Nº 174/2015 (Do Senhor Deputado RODRIGO DELMASSO - PTN)

CÂMARA LEGISLATIVA DO DISTRITO FEDERAL GABINETE DO DEPUTADO RODRIGO DELMASSO. PROJETO DE LEI Nº 174/2015 (Do Senhor Deputado RODRIGO DELMASSO - PTN) PROJETO DE LEI Nº 174/2015 (Do Senhor Deputado RODRIGO DELMASSO - PTN) Dispõe sobre a criação do Sistema de Identificação, Cadastramento e Preservação de Nascentes de Água no Distrito Federal e dá outras

Leia mais

Abertura de poços fora de normas técnicas não resolve problema do desabastecimento.

Abertura de poços fora de normas técnicas não resolve problema do desabastecimento. Abertura de poços fora de normas técnicas não resolve problema do desabastecimento. Entrevista com Reginaldo Bertolo A crise de abastecimento de água vivida pela cidade de São Paulo trouxe à tona, mais

Leia mais

PROJETO DE APROVEITAMENTO AGUA DE CHUVA EM ESCOLAS - A2C

PROJETO DE APROVEITAMENTO AGUA DE CHUVA EM ESCOLAS - A2C PROJETO DE APROVEITAMENTO AGUA DE CHUVA EM ESCOLAS - A2C Eng. MSc.André S. Pinhel 1 ; Arq.MSc Ignez M. Selles; Eng.MSc. Icaro M. Junior; Eng. Danielle M. R. Duarte; Arq. Luis Guilherme F. Cosentino End:

Leia mais

de Saneamento Básico do Município de

de Saneamento Básico do Município de Plano de Desenvolvimento para o Sistema de Saneamento Básico do Município de Mossoró DIAGNÓSTICO DA SITUAÇÃO ATUAL A apresentação se dará em duas etapas: 1ª etapa - Resultado da Análise Técnico- operacional

Leia mais

GRANDES PARCERIAS GERANDO GRANDES RESULTADOS NA GESTÃO SUSTENTAVEL DOS RECURSOS HÍDRICOS PRODUTOR DE ÁGUA NO PIPIRIPAU-DF

GRANDES PARCERIAS GERANDO GRANDES RESULTADOS NA GESTÃO SUSTENTAVEL DOS RECURSOS HÍDRICOS PRODUTOR DE ÁGUA NO PIPIRIPAU-DF GRANDES PARCERIAS GERANDO GRANDES RESULTADOS NA GESTÃO SUSTENTAVEL DOS RECURSOS HÍDRICOS PRODUTOR DE ÁGUA NO PIPIRIPAU-DF José Bento da Rocha Farmacêutico graduado pela Universidade Estadual de Goiás UEG,

Leia mais

ANEXO II GUIA DE FORMULAÇÃO DO PROJETO

ANEXO II GUIA DE FORMULAÇÃO DO PROJETO ANEXO II GUIA DE FORMULAÇÃO DO PROJETO 1. INTRODUÇÃO A Agência Pernambucana de Águas e Clima (APAC) foi criada pela Lei estadual 14.028 de março de 2010 e tem como uma de suas finalidades executar a Política

Leia mais

Workshop ABAG: Agronegócio e a Crise Hídrica i

Workshop ABAG: Agronegócio e a Crise Hídrica i Workshop ABAG: Agronegócio e a Crise Hídrica i Diante da estiagem que aflige o país - em especial na região Sudeste - ao longo dos dois últimos anos, a Associação Brasileira do Agronegócio (ABAG) realizou

Leia mais

ESTADO DOS CADASTROS DE USUÁRIOS NAS BACIAS PCJ NO ANO DE 2014

ESTADO DOS CADASTROS DE USUÁRIOS NAS BACIAS PCJ NO ANO DE 2014 Primeiro Termo Aditivo Contrato nº 003/ANA/2011 INDICADOR 4 OPERACIONALIZAÇÃO DA COBRANÇA Indicador 4B Cadastro de Usuários Manter atualizado o cadastro dos usos e usuários de recursos hídricos de corpos

Leia mais

TRATRADO DE ÁGUA DOCE O CENÁRIO INTERNACIONAL E A PROBLEMÁTICA DA ÁGUA, MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO

TRATRADO DE ÁGUA DOCE O CENÁRIO INTERNACIONAL E A PROBLEMÁTICA DA ÁGUA, MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO [27] TRATRADO DE ÁGUA DOCE O CENÁRIO INTERNACIONAL E A PROBLEMÁTICA DA ÁGUA, MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO 1. Nos últimos anos a maioria dos países enfrentou grave crise econômica, que gerou um grande

Leia mais

ASSEMBLÉIA GERAL DA RELOB AS ESTRUTURAS DE GESTÃO DOS RECURSOS HÍDRICOS NAS BACIAS PCJ

ASSEMBLÉIA GERAL DA RELOB AS ESTRUTURAS DE GESTÃO DOS RECURSOS HÍDRICOS NAS BACIAS PCJ ASSEMBLÉIA GERAL DA RELOB AS ESTRUTURAS DE GESTÃO DOS RECURSOS HÍDRICOS NAS BACIAS PCJ Dalto Favero Brochi Consórcio PCJ Rio de Janeiro Novembro / 2008 LOCALIZAÇÃO DAS BACIAS PCJ CARACTERIZAÇÃO DAS BACIAS

Leia mais

Ed. Centro Empresarial Parque Brasília SIG Qd 01 Sala 206 CEP: 70.610-410/ Brasília - DF 1. Tel.: 55 61 / 3421 9100 Fax: 55 61/ 3421 9128

Ed. Centro Empresarial Parque Brasília SIG Qd 01 Sala 206 CEP: 70.610-410/ Brasília - DF 1. Tel.: 55 61 / 3421 9100 Fax: 55 61/ 3421 9128 TERMO DE REFERÊNCIA PARA A CONTRATAÇÃO DE SERVIÇOS DE CONSULTORIA SERVIÇOS LOGÍSTICOS PARA REALIZAÇÃO DE EXPEDIÇÃO AO RIO JURUENA ENTRE SALTO AUGUSTO E JACAREACANGA A The Nature Conservancy (TNC) através

Leia mais

RESEAU INTERNATIONAL DES ORGANISMES DE BASSIN INTERNATIONAL NETWORK OF BASIN ORGANIZATIONS RED INTERNACIONAL DE ORGANISMOS DE CUENCA

RESEAU INTERNATIONAL DES ORGANISMES DE BASSIN INTERNATIONAL NETWORK OF BASIN ORGANIZATIONS RED INTERNACIONAL DE ORGANISMOS DE CUENCA RESEAU INTERNATIONAL DES ORGANISMES DE BASSIN INTERNATIONAL NETWORK OF BASIN ORGANIZATIONS RED INTERNACIONAL DE ORGANISMOS DE CUENCA Apresentação de Jean-François DONZIER Diretor Geral Departamento Internacional

Leia mais

Gestão da energia na comunidade. Eng.º Adriano Carvalho, FEUP asc@fe.up.pt. Jornadas Técnicas "Eficiência Energética e Ambiental em Edífícios

Gestão da energia na comunidade. Eng.º Adriano Carvalho, FEUP asc@fe.up.pt. Jornadas Técnicas Eficiência Energética e Ambiental em Edífícios Jornadas Técnicas "Eficiência Energética e Ambiental em Edífícios Gestão da energia na comunidade Eng.º Adriano Carvalho, FEUP asc@fe.up.pt Agenda Eficiência Energética e Ambiental Gestão da energia Porquê?

Leia mais

ÁGUA: Petróleo do Século XXI?

ÁGUA: Petróleo do Século XXI? Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo - Sabesp Diretoria de Sistemas Regionais R Sugestão opcional para título ÁGUA: Petróleo do Século XXI? Disponibilidade Hídrica no Brasil O Brasil

Leia mais

Volume 10, janeiro a junho de 2003

Volume 10, janeiro a junho de 2003 Rev. eletrônica Mestr. Educ. Ambient. ISSN 1517-1256, Volume 10, janeiro a junho de 2003 89 Volume 10, janeiro a junho de 2003 EDUCAÇÃO AMBIENTAL COMO CÍRCULO DE CULTURA FREIREANO POR MEIO DE INVESTIGAÇÃO-AÇÃO:

Leia mais

GOVERNO DO ESTADO DA BAHIA SECRETARIA DO MEIO AMBIENTE PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO AMBIENTAL TERMO DE REFERÊNCIA CONSULTORIA INDIVIDUAL

GOVERNO DO ESTADO DA BAHIA SECRETARIA DO MEIO AMBIENTE PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO AMBIENTAL TERMO DE REFERÊNCIA CONSULTORIA INDIVIDUAL GOVERNO DO ESTADO DA BAHIA PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO AMBIENTAL TERMO DE REFERÊNCIA CONSULTORIA INDIVIDUAL ESPECIALISTA EM GESTÃO AMBIENTAL PARA APOIAR A UEP NA GESTÃO TÉCNICA DOS COMPONENTES 1 E 2. UNIDADE

Leia mais

AGÊNCIA NACIONAL DE ÁGUA

AGÊNCIA NACIONAL DE ÁGUA AGÊNCIA NACIONAL DE ÁGUA SUPERINTENDÊNCIA DE COBRANÇA E CONSERVAÇÃO JOAQUIM GABRIEL MACHADO NETO 29.11.2001 PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA Secretaria Especial de Desenvolvimento Urbano Programa de Modernização

Leia mais

Plano Municipal de Saneamento Básico - PMSB

Plano Municipal de Saneamento Básico - PMSB Plano Municipal de Saneamento Básico - PMSB CRUZ CE Reunião de Planejamento ETAPA IV (Produto D) ETAPA V (Produto E) ETAPA VI (Produto F) ETAPA VIII (Produto H) ETAPAS DO PMSB ETAPA I (Produto A) - Formação

Leia mais

INSTITUTO DE ENGENHARIA

INSTITUTO DE ENGENHARIA INSTITUTO DE ENGENHARIA DISCUSSÕES INTERNAS SOBRE A SITUAÇÃO ATUAL E FUTURA DOS RECURSOS HÍDRICOS DA MACROMETRÓPOLE PAULISTA. CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES. AGOSTO 2014 RECURSOS HIDRICOS PARA A MACROMETROPOLE

Leia mais

PERDAS EM SISTEMAS DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA: DIAGNÓSTICO, POTENCIAL DE GANHOS COM SUA REDUÇÃO E PROPOSTAS DE MEDIDAS PARA O EFETIVO COMBATE

PERDAS EM SISTEMAS DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA: DIAGNÓSTICO, POTENCIAL DE GANHOS COM SUA REDUÇÃO E PROPOSTAS DE MEDIDAS PARA O EFETIVO COMBATE PERDAS EM SISTEMAS DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA: DIAGNÓSTICO, POTENCIAL DE GANHOS COM SUA REDUÇÃO E PROPOSTAS DE MEDIDAS PARA O EFETIVO COMBATE SUMÁRIO EXECUTIVO ABES Associação Brasileira de Engenharia Sanitária

Leia mais

Saneamento Básico Municipal

Saneamento Básico Municipal Saneamento Básico Municipal Apresentação COMISSÃO INTERNA DE PRESERVAÇÃO AMBIENTAL E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL Componentes da Comissão Instituídos pela Portaria N 019/2015 e 031/2015. Carina Aparecida

Leia mais

A CRISE HÍDRICA E SEUS REFLEXOS

A CRISE HÍDRICA E SEUS REFLEXOS SOLUÇÕES PARA A CRISE HÍDRICA DO ESTADO DE SÃO PAULO A CRISE HÍDRICA E SEUS REFLEXOS NO SETOR DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA FIESP 22 DE JULHO 2015 BALANÇO DA CRISE HÍDRICA ADAPTAÇÃO PARA ENFRENTAR A CRISE ABASTECIMENTO

Leia mais

APPA Associação de Proteção e Preservação Ambiental de Araras A natureza, quando agredida, não se defende; porém,ela se vinga.

APPA Associação de Proteção e Preservação Ambiental de Araras A natureza, quando agredida, não se defende; porém,ela se vinga. O desmatamento, ao longo dos anos, no município de Araras, contribuiu para a redução no suprimento de água potável, devido à formação geológica local, que resulta nos aqüíferos do grupo Passa Dois e Basalto

Leia mais

Security Level Initials/YYYY-MM-DD

Security Level Initials/YYYY-MM-DD Security Level Initials/YYYY-MM-DD Projeto Nascentes Protegendo um Recurso Limitado Água: Escassez no Mundo Água: Escassez no Mundo Água: Um recurso limitado 70% da Terra é coberta por água; Apenas 3%

Leia mais

Implementação do Plano de Segurança da Água na SANASA Campinas

Implementação do Plano de Segurança da Água na SANASA Campinas Implementação do Plano de Segurança da Água na SANASA Campinas Bacia Hidrográfica do Piracicaba, Capivari e Jundiaí Plano de Segurança da Água na SANASA Um Breve Histórico A SANASA sempre se preocupou

Leia mais

O que são e como funcionam os Aquíferos e as Águas Subterrâneas

O que são e como funcionam os Aquíferos e as Águas Subterrâneas Águas subterrâneas: uso atual e potencial para a Segurança Hídrica Encontro Temático: Água, Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional São Paulo 23 e 24 de setembro de 2015 Osvaldo Aly Jr Engenheiro

Leia mais

Qual crise? Qual a verdade? O que podemos fazer?

Qual crise? Qual a verdade? O que podemos fazer? Qual crise? Qual a verdade? O que podemos fazer? LATA DE LIXO De quem é a culpa? 1 2 3 4 Qual o risco? 1 2 3 O que não poderia ter sido feito? 1 2 3 4 5 O que nós podemos fazer? 1 2 3 4 LATA DE LIXO De

Leia mais

INÍCIO DE OPERAÇÃO DO SISTEMA: 1918 (Primeiras unidades implantadas por Saturnino de Brito).

INÍCIO DE OPERAÇÃO DO SISTEMA: 1918 (Primeiras unidades implantadas por Saturnino de Brito). SISTEMA GURJAÚ INÍCIO DE OPERAÇÃO DO SISTEMA: 1918 (Primeiras unidades implantadas por Saturnino de Brito). UNIVERSO DE ATENDIMENTO: Produz, aproximadamente, 9% do volume distribuído na Região Metropolitana

Leia mais

Assistência Técnica e Extensão Rural no Brasil: Um debate nacional sobre as realidades e novos rumos para o desenvolvimento do País

Assistência Técnica e Extensão Rural no Brasil: Um debate nacional sobre as realidades e novos rumos para o desenvolvimento do País Assistência Técnica e Extensão Rural no Brasil: Um debate nacional sobre as realidades e novos rumos para o desenvolvimento do País Cenário 66 ANOS DE EXTENSÃO RURAL A agricultura como via estratégica

Leia mais

Recursos Hídricos. Clima e Recursos Hídricos. Anexo III-e. Prospecção Tecnológica. Síntese de Painel de Especialistas

Recursos Hídricos. Clima e Recursos Hídricos. Anexo III-e. Prospecção Tecnológica. Síntese de Painel de Especialistas Centro de Gestão e Estudos Estratégicos Ciência, Tecnologia e Inovação Anexo III-e Recursos Hídricos Clima e Recursos Hídricos Síntese de Painel de Especialistas 1 Contexto Os sistemas hídricos brasileiros

Leia mais

SUMÁRIO: Projeto de recuperação de áreas degradadas. Instrução Normativa Nº. 08

SUMÁRIO: Projeto de recuperação de áreas degradadas. Instrução Normativa Nº. 08 SUMÁRIO: OBJETIVOS:... 2 I DAS DEFINIÇÕES:... 3 II DOS PROCEDIMENTOS:... 3 III INSTRUÇÕES:... 4 ANEXO 1... 6 EXEMPLO DE CROQUI DE REPRESENTAÇÃO DA ÁREA A SER RECUPERADA... 6 ANEXO 2... 7 ENDEREÇO DO DEPARTAMENTO

Leia mais

Valongo. Laurinda de Queirós Delegada de Saúde Maia/Valongo

Valongo. Laurinda de Queirós Delegada de Saúde Maia/Valongo 24 de Abril 2014 Valongo Laurinda de Queirós Delegada de Saúde Maia/Valongo Sumário Introdução Vigilância da água para consumo humano Vl Valongo Histórico Situação atual Comentário final Rio Ferreira Rio

Leia mais

ÁGUA - SEDE URBANA. 2. O sistema de abastecimento de água atende toda a população urbana da sede? A. Sim. B. Parcialmente.

ÁGUA - SEDE URBANA. 2. O sistema de abastecimento de água atende toda a população urbana da sede? A. Sim. B. Parcialmente. ANEXO II FORMULÁRIO DE INFORMAÇÕES BÁSICAS DE SANEAMENTO DO MUNICÍPIO Dados do Município Município / UF: Nome do Prefeito(a): Endereço da Prefeitura: Data: / / Telefone: Email: População da Sede Urbana:

Leia mais

QUALIDADE AMBIENTAL EM BACIAS HIDROGRÁFICAS: o uso de indicadores ambientais para gestão de qualidade da água em Catalão (GO) Klayre Garcia PORTO

QUALIDADE AMBIENTAL EM BACIAS HIDROGRÁFICAS: o uso de indicadores ambientais para gestão de qualidade da água em Catalão (GO) Klayre Garcia PORTO QUALIDADE AMBIENTAL EM BACIAS HIDROGRÁFICAS: o uso de indicadores ambientais para gestão de qualidade da água em Catalão (GO) Klayre Garcia PORTO Aluna do Programa de Pós-Graduação do Mestrado em Geografia

Leia mais

REAPROVEITAMENTO DA ÁGUA POTÁVEL: REUSO DE ÁGUA PARA MINIMIZAR O DESPERDICIO EM VASOS SANITÁRIOS

REAPROVEITAMENTO DA ÁGUA POTÁVEL: REUSO DE ÁGUA PARA MINIMIZAR O DESPERDICIO EM VASOS SANITÁRIOS REAPROVEITAMENTO DA ÁGUA POTÁVEL: REUSO DE ÁGUA PARA MINIMIZAR O DESPERDICIO EM VASOS SANITÁRIOS (Fernanda Silva de Souza 1 ; Adriana da Silva Santos 2 ; Francisco Marto de Souza 3 ; Ellen Caroline Santos

Leia mais

Assistência Técnica e Extensão Rural: Um serviço ESSENCIAL à sociedade brasileira

Assistência Técnica e Extensão Rural: Um serviço ESSENCIAL à sociedade brasileira Assistência Técnica e Extensão Rural: Um serviço ESSENCIAL à sociedade brasileira A ORIGEM DO TEMA Abordagens - Legalidade e Conceitos referentes ao serviço público de Ater - Contextos e cenários intrínseco

Leia mais

O Contexto Hídrico Atual da Bacia do Paraíba do Sul: Influência dos Agentes e Demandas da Sustentabilidade. Eng Edson G L Fujita MSc AGEVAP

O Contexto Hídrico Atual da Bacia do Paraíba do Sul: Influência dos Agentes e Demandas da Sustentabilidade. Eng Edson G L Fujita MSc AGEVAP O Contexto Hídrico Atual da Bacia do Paraíba do Sul: Influência dos Agentes e Demandas da Sustentabilidade. Eng Edson G L Fujita MSc AGEVAP 17 de novembro de 2010 CEIVAP AGEVAP Contexto hídrico atual Quanto

Leia mais

COMPOSTAGEM DE RESÍDUS SÓLIDOS URBANOS

COMPOSTAGEM DE RESÍDUS SÓLIDOS URBANOS COMPOSTAGEM DE RESÍDUS SÓLIDOS URBANOS LICENCIAMENTO AMBIENTAL Procedimento 1 Licença Prévia 2 Licença de Instalação 3 Licença de Operação LICENCIAMENTO AMBIENTAL Legislação Resolução SEMA n 031/1998 Art.

Leia mais

ALEXANDRA FACCIOLLI MARTINS Buenos Aires - 05/06/14

ALEXANDRA FACCIOLLI MARTINS Buenos Aires - 05/06/14 ALEXANDRA FACCIOLLI MARTINS Buenos Aires - 05/06/14 1 SISTEMA CANTAREIRA: LOCALIZAÇÃO 2 REGIÃO METROPOLITANA DE SÃO PAULO Disponibilidade Hídrica = Regiões Áridas 7.900 km² (quase coincidente com a Bacia

Leia mais

Programa Produtor de Água Pagamento por Serviços Ambientais

Programa Produtor de Água Pagamento por Serviços Ambientais Programa Produtor de Água Pagamento por Serviços Ambientais Comitê Médio M Paraíba do Sul AGEVAP Jan/2013 Os serviços dos ecossistemas são os benefícios que as pessoas obtêm dos ecossistemas. Serviços

Leia mais

COBRANÇA PELO USO DE RECURSOS HÍDRICOS NA TRANSPOSIÇÃO DA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO PARAÍBA DO SUL PARA A BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO GUANDU

COBRANÇA PELO USO DE RECURSOS HÍDRICOS NA TRANSPOSIÇÃO DA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO PARAÍBA DO SUL PARA A BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO GUANDU COBRANÇA PELO USO DE RECURSOS HÍDRICOS NA TRANSPOSIÇÃO DA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO PARAÍBA DO SUL PARA A BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO GUANDU Giordano Bruno Bomtempo de Carvalho 1 ;Patrick Thadeu Thomas 2

Leia mais

Dimensão ambiental e atuação parlamentar. Consultoras Legislativas da Área XI

Dimensão ambiental e atuação parlamentar. Consultoras Legislativas da Área XI Dimensão ambiental e atuação parlamentar Ilidia Juras Suely Araújo Consultoras Legislativas da Área XI SUMÁRIO "Limites da Terra principais problemas ambientais: no mundo no Brasil A atuação parlamentar

Leia mais

PROBLEMATIZAÇÃO DA ESCASSEZ DE ÁGUA NO MUNICÍPIO DO CAMBORIÚ

PROBLEMATIZAÇÃO DA ESCASSEZ DE ÁGUA NO MUNICÍPIO DO CAMBORIÚ PROBLEMATIZAÇÃO DA ESCASSEZ DE ÁGUA NO MUNICÍPIO DO CAMBORIÚ Emily Caroline da Silva PADILHA, Maria Carolina Bueno da SILVA, estudantes do curso técnico em Controle Ambiental integrado ao ensino médio,

Leia mais

Representante: Instauração ex officio. Representado: SABESP

Representante: Instauração ex officio. Representado: SABESP Representante: Instauração ex officio Representado: SABESP Objeto: Apurar responsabilidade no controle de perdas de água no Município de Itaquaquecetuba Portaria Considerando a instauração dos ICs nº 14.1090.0000055/2014-9

Leia mais

METODOLOGIA DE ANÁLISE DE VIABILIDADE ECONÔMICA APLICADA A PRÉ-OXIDAÇÃO NO TRATAMENTO DE ÁGUA

METODOLOGIA DE ANÁLISE DE VIABILIDADE ECONÔMICA APLICADA A PRÉ-OXIDAÇÃO NO TRATAMENTO DE ÁGUA METODOLOGIA DE ANÁLISE DE VIABILIDADE ECONÔMICA APLICADA A PRÉ-OXIDAÇÃO NO TRATAMENTO DE ÁGUA CEDAE - Companhia Estadual de Águas e Esgotos do Estado do Rio de Janeiro DG - Diretoria de Grande Operação

Leia mais

As Lições da Crise Hídrica na Região Metropolitana de São Paulo João Alberto Viol

As Lições da Crise Hídrica na Região Metropolitana de São Paulo João Alberto Viol As Lições da Crise Hídrica na Região Metropolitana de São Paulo João Alberto Viol Vice Presidente de Gestão e Assuntos Institucionais Resumo Planejamento das atividades de Infraestrutura de Saneamento

Leia mais