CLIMA E MEIO AMBINETE, OS DESAFIOS PARA AS CIDADES Rafael Sindelar Barczak 12 de abril, 2016, Curitiba-PR

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1 CLIMA E MEIO AMBINETE, OS DESAFIOS PARA AS CIDADES Rafael Sindelar Barczak 12 de abril, 2016, Curitiba-PR

2 % de participação CLIMA E MEIO AMBIENTE, OS DESAFIOS PARA AS CIDADES Consumo Energético e Emissões de GEE ATIVIDADES URBANAS 97% Consumo energético global 9 ATIVIDADES URBANAS 96% Emissões globais de CO2 Transportes Residencial Industrial Serviços Outros² GRÁFICO Participação dos setores da economia no consumo energético global e emissões de CO2 em 2005¹ (1) Exclui produção de energia (2) Atividades Primárias Fonte: BARCZAK, R. (2009) com base em IEA, 2008.

3 Índice 2000 = 1 CLIMA E MEIO AMBIENTE, OS DESAFIOS PARA AS CIDADES Prognóstico de emissões de GEE 5 População urbana mundial média de crescimento anual de 2% e 6% nos países em desenvolvimento % a 100% do crescimento populacional em áreas urbanas de países em desenvolvimento até Emissões Globais de CO2 45% das emissões globais de CO2 são provenientes de atividades urbanas taxa de crescimento anual na ordem de 2,1%, chegando a 3,5% em países em desenvolvimento População urbana mundial e emissões globais de CO 2 Fonte: Elaboração do autor com base em Fulton e Eads, 2004; UN, 2008.

4 Índice 2000 = 1 CLIMA E MEIO AMBIENTE, OS DESAFIOS PARA AS CIDADES Prognóstico de emissões de GEE Motorização Mundial média de crescimento anual de 3%, chegando a entre 10% e 40% em países em desenvolvimento até 2050, 75% da frota mundial estará concentrada nos países em desenvolvimento 2 Hoje ¼ das emissões globais de CO2 e até 2050, espera-se um crescimento de 140% nas emissões de CO2 no setor de transportes População urbana mundial, motorização mundial e emissões globais de CO 2 Fonte: Elaboração do autor com base em Fulton e Eads, 2004; UN, ATUAIS PADRÕES DE MOBILIDADE URBANA NO BRASIL E NO MUNDO

5 Motorização no mundo 65%

6 Padrões urbanos o rápido crescimento populacional mundial, sua concentração em áreas urbanas e o declínio da densidade populacional são considerados os fatores mais significativos que atuam diretamente no incremento das demandas de mobilidade e consequentemente no consumo energético e nas emissões de GEE WBCSD (2002)

7 Padrões urbanos mais de 80% da energia utilizada nos transportes provém da queima de combustíveis fósseis e, conseqüentemente, fazendo com que o setor de transportes seja responsável por aproximadamente 25% (¼) das emissões globais de GEE, dos quais aproximadamente 17% são provenientes do transporte urbano, especialmente automóveis IPCC (2007)

8 Padrões urbanos O Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC) estima que no período entre os anos de 1970 a 2004, houve um aumento de 120% nas emissões de CO2 no setor de transportes, superior a média global de 80% considerando todos os setores da economia neste mesmo período IPCC (2007)

9 Uma nova agenda política local Em face destas projeções de crescimento nas taxas de urbanização e da intensificação das demandas de mobilidade implicando diretamente em um maior consumo de combustíveis fósseis e em maiores quantidades de emissões de CO2, questões como a interferência destas emissões sobre o sistema climático global passam a adquirir maior relevância nas agendas políticas locais.

10 Uma nova agenda política local As discussões sobre a busca da sustentabilidade urbana passam a exigir a emergência de intervenções de mitigação das emissões de CO2, de maneira a reduzir a vulnerabilidade das cidades aos impactos das mudanças climáticas e incrementar sua resiliência, no sentido do estabelecimento de novos padrões sustentáveis de desenvolvimento urbano, sem o comprometimento dos recursos naturais, dos ecossistemas e da qualidade de vida em escala local e global.

11 Agenda de medidas de mitigação das emissões de CO2 1. MEDIDAS TECNOLÓGICAS pesquisa e inovação no desenvolvimento de tecnologias veiculares mais eficientes e matrizes energéticas alternativas menos intensas em carbono 2. MEDIDAS DE PLANEJAMENTO URBANO desenho urbano, estratégias de compactação urbana com vistas a uma redução das distâncias de deslocamento, e prioridade ao transporte público e não-motorizado 3. MEDIDAS REGULATÓRIAS de comando e controle voltadas à restrição de acesso a modais poluentes, de gestão de tráfego e a determinação de normas, padrões e limites 4. MEDIDAS ECONÔMICO-FISCAIS E FINANCEIRAS mecanismos de preços, taxas, subsídios e incentivos buscando a internalização dos custos externos dos deslocamentos 5. MEDIDAS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO caráter de militância; provisão de informações estratégicas para mudanças comportamentais na sociedade

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