CAMPANHA NACIONAL DE ESCOLAS DA COMUNIDADE FACULDADE CENECISTA DE CAPIVARI - PEDAGOGIA -

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1 CAMPANHA NACIONAL DE ESCOLAS DA COMUNIDADE FACULDADE CENECISTA DE CAPIVARI - PEDAGOGIA - A CONSTRUÇÃO DO SUJEITO SURDO A PARTIR DA AQUISIÇÃO DA LINGUAGEM LUCINÉIA PEREIRA BOMFIM Capivari, SP 2011

2 CAMPANHA NACIONAL DE ESCOLAS DA COMUNIDADE FACULDADE CENECISTA DE CAPIVARI - PEDAGOGIA - A CONSTRUÇÃO DO SUJEITO SURDO A PARTIR DA AQUISIÇÃO DA LINGUAGEM Monografia apresentada ao Curso de Pedagogia da FACECAP/CNEC Capivari, para obtenção do título de Pedagogo, sob a orientação da Profª. Ms. Elizaete Costa Arona. LUCINÉIA PEREIRA BOMFIM Capivari, SP 2011

3 FICHA CATALOGRÁFICA Bomfim, Lucinéia Pereira A construção do sujeito surdo a partir da aquisição da linguagem/ Lucinéia Pereira Bomfim. Capivari- SP: CNEC, p. Orientadora: Profª Ms. Elizaete Costa Arona Monografia apresentada ao curso de Pedagogia. 1. Surdez. 2. Linguagem. 3. Ensino/Aprendizagem. 4. Mediação. I. Título CDD 371.9

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5 DEDICATÓRIA A minha querida mãe, que ensinou os caminhos certos para andar, que acreditou que esse sonho era possível e que contribuiu intensamente para que eu me tornasse um ser humano digno e de caráter. Ao meu pai, que mesmo estando longe, orou por mim. Enfim, aos meus irmãos pela confiança e pela paciência, em especial ao meu irmão Antônio Carlos pelo apoio nas horas mais difíceis ao realizar todo o trabalho. Muito obrigada! Amo todos vocês.

6 AGRADECIMENTOS A Deus em primeiro lugar, que me deu força, coragem para que eu seguisse em frente e não desanimasse nos momentos mais difíceis da minha vida. A minha mãe Amaria, que acreditou e torceu por mim nesta etapa tão importante da minha vida, e ao meu pai Antonio, pelas orações. Aos meus irmãos, que eu amo tanto e que sempre estiveram ao meu lado torcendo por mim. Aos meus amigos de classe, que me incentivaram e me compreenderam nesses três anos de faculdade, em especial as minhas amigas: Adriana, Camila, Cristina, Eliana, Lilian, Noemi, Patrícia e Simone, pela paciência. A minha querida tia Vanilde, que eu amo como se fosse minha irmã, pela paciência nos momentos de estresse e também por todas as alegrias e tristezas que vivemos juntas. A todos os professores do curso de Pedagogia por transmitirem seus conhecimentos. A minha querida orientadora e professora Elizaete Costa Arona por me direcionar e acreditar que eu fosse capaz de realizar esse trabalho, e também pela paciência e horas extras de orientações. A professora Maria de Lourdes Pinheiro por sua dedicação e correção do trabalho e também pelas aulas ministradas que contribuíram de maneira significante para o meu aprendizado. A professora e coordenadora do curso de Pedagogia Teresa Bedendi pelos conselhos, por acreditar que eu fosse capaz de realizar esse trabalho e por todo o ensino a mim dado. A todos os meus amigos, que torceram e confiaram em mim. Enfim, a todos que participaram direta ou indiretamente desse meu sonho, acreditando que eu fosse capaz de realizá-lo. Os meus mais sinceros votos de agradecimento e muito obrigada.

7 BOMFIM, Lucinéia Pereira. A construção do sujeito surdo a partir da aquisição da linguagem. Monografia de Conclusão de Curso. Curso de Pedagogia. Faculdade Cenecista de Capivari/FACECAP. 42p.,2011. RESUMO Ao abordar a importância da mediação como estímulo para tornar o processo de desenvolvimento da aquisição da linguagem mais eficiente e significativo ao sujeito ouvinte e ao sujeito surdo, o trabalho se propõe a pesquisar a importância da comunicação do sujeito surdo para sua constituição como sujeito e verificar se LIBRAS é a comunicação ideal para esse processo de desenvolvimento da linguagem. A aquisição da linguagem do sujeito surdo será apresentada a partir de três propostas de trabalho para seu desenvolvimento, sendo elas, o uso da LIBRAS, o oralismo e o bilinguismo. Por meio de uma revisão bibliográfica com base em pesquisas realizadas por Vygotsky, Góes, Quadros e Launay e Borel-Maisonny, e por meio de uma entrevista com duas adolescentes e suas mães, serão verificadas as oportunidades e recursos diferentes a que tiveram acesso ao longo de todo o processo de desenvolvimento na aquisição da linguagem. Palavras- chave: 1. Surdez. 2. Linguagem. 3. Ensino /Aprendizagem. 4. Mediação.

8 SUMÁRIO INTRODUÇÃO CAPÍTULO I - Desenvolvimento da Linguagem CAPÍTULO II - Desenvolvimento da Linguagem do sujeito surdo A aquisição da linguagem do sujeito surdo com base na LIBRAS (Língua Brasileira de Sinais) A aquisição da linguagem do sujeito surdo com base no oralismo A aquisição da linguagem do sujeito surdo utilizando o bilinguismo CAPÍTULO III - Compartilhando a experiência de vida diante da surdez tendo como base o desenvolvimento da linguagem Estudo de Casos Análise dos dados levantados nas entrevistas CONSIDERAÇÕES FINAIS REFERÊNCIAS... 42

9 INTRODUÇÃO O tema abordado neste trabalho científico busca compreender dois aspectos importantes na construção do sujeito surdo como um membro participante da sociedade. Em um primeiro momento, é necessário saber e entender se o surdo pode se constituir sujeito numa família de pais ouvintes. Em outro momento, entender as diferentes formas de aquisição da linguagem pelo sujeito surdo, incluindo o desenvolvimento da LIBRAS, e como esse sujeito poderá usufruir da mesma para a formação de sua identidade dentro da sociedade. Buscando justificar esta pesquisa, é importante esclarecer que um dos principais motivos na escolha do tema se deu com a experiência adquirida ao trabalhar com uma criança deficiente auditiva, em que os pais acreditavam ser mais importante a oralização, desvalorizando a utilização da LIBRAS (Língua Brasileira de Sinais) na vida dessa criança. Desta forma, buscaram somente o acompanhamento com fonoaudiólogos para ensinar a fala. No entanto, ao observar as dificuldades enfrentadas pela criança para se comunicar, ficando sempre em defasagem na construção de seu pensamento, pode-se notar a necessidade do uso da LIBRAS, e não apenas a estimulação à linguagem oral, pois a língua de sinais é um processo natural para o surdo, que se utiliza da informação visual para compreender o próximo. Outro fator importante também observado se deu nas dificuldades que o sujeito surdo encontra ao ser inserido dentro da sociedade, por não ser oralizado, pois, perante a mesma, o sujeito só tem sua identidade reconhecida se falar. Nesta direção, o trabalho tem como objetivos pesquisar a importância da comunicação do sujeito surdo para sua constituição como sujeito e compreender os diferentes caminhos percorridos pelos surdos para desenvolver seu processo de aquisição da linguagem. Como desenvolvimento do trabalho, será abordado no primeiro capítulo o desenvolvimento da linguagem do sujeito ouvinte a partir da sua interação e comunicação com o meio no qual está inserido, a fim de compreender a importância do meio na construção do sujeito. No segundo capítulo será apresentado o desenvolvimento da linguagem do sujeito surdo, suas dificuldades na interação e comunicação no meio no qual o mesmo está inserido, e principalmente, o quanto é necessário o estímulo por parte de alguém, bem como a busca por 8

10 parte da família dos atendimentos adequados, tanto por fonoaudiólogos, médicos especializados na área e por educadores e escolas. Esta tarefa não é fácil para os pais, pelo alto custo financeiro ou pelas dificuldades enfrentadas para conseguir todo o acesso pelo poder público, mas é de extrema importância para a inserção e aprendizagem desse sujeito ao construir sua identidade. Uma das possibilidades encontradas para a inserção do sujeito surdo na sociedade é o aprendizado de uma língua, seja ela a oralização ou o português, o que consequentemente possibilitará uma maior aprendizagem do mesmo para sua vida, pois não tendo o domínio de uma língua será excluído, não fortalecendo sua identidade de surdo. Desta forma, a família é parte principal no processo de desenvolvimento da identidade surda, pois a mesma irá refletir negativamente ou positivamente na vida desse sujeito, se não houver a mediação certa. No terceiro capítulo dessa pesquisa, pretende-se abordar a discussão de dois casos semelhantes, envolvendo duas jovens surdas com a mesma idade, concluintes do Ensino Médio no ano de 2010 na escola regular, mas que tiveram um aprendizado diferente no processo de desenvolvimento da linguagem. Na discussão desses dois casos, realizados através de entrevistas com as jovens e suas mães, pretende-se observar a importância da mediação do outro na aprendizagem e construção da identidade do sujeito surdo, visto que a sociedade ouvinte impõe essas condições semelhantes para o sujeito surdo ser inserido na mesma. Desta forma, este trabalho pretende responder ao seguinte questionamento: Pode o surdo apropriar-se de uma língua e através dela se constituir sujeito diante de seu grupo social? 9

11 CAPÍTULO I DESENVOLVIMENTO DA LINGUAGEM A linguagem é, ao mesmo tempo, uma função e um aprendizado: como função possibilita ao ser humano falar, pois o sistema simbólico linguístico que a criança deve assimilar é adquirido progressivamente pelo contato com o meio em que vive. Por si só, a linguagem é a comunicação com o outro e é o modo mais elaborado e exclusivamente humano de comunicação (LAUNAY e BOREL-MAISONNY, 1989, p.3). No início da linguagem, o sujeito ouvinte reflete na sua comunicação a sua interação com o mundo que o rodeia, e a partir daí dá-se um encontro, uma troca de informações. Em sua interação com o adulto, já nos primeiros balbucios é observada uma tentativa de comunicação do mesmo, proporcionando no sujeito ouvinte a possibilidade de pronunciar as primeiras palavras, tornando a comunicação de fácil entendimento para ambos os envolvidos (pais e filhos, no caso). O sujeito se associa ao meio no qual está inserido propiciando uma troca de informações entre ambos os envolvidos, e essa é uma das fases pela qual o sujeito passa ao longo de seu desenvolvimento como ser humano, pois o mesmo já nasce em um ambiente histórico-cultural, em que precisará se adaptar ao mesmo e associá-lo, ao longo de seu processo como ser humano. Vigotski 1 (2008) relata que: a teoria da associação é igualmente inadequada para explicar o desenvolvimento do significado das palavras na infância (p.152), pois a criança absorve todas as informações adquiridas, o que não a impede de produzir seus próprios sons, ou os chamados primeiros ruídos, que a mesma faz por si só. A criança só sabe explicar as mudanças quantitativas e não as mudanças psicológicas, a mesma entende o que tem a mais ao seu redor, mas não entende os processos psicológicos que ocorrem ao seu redor, pois ainda é muito pequena para assimilar, organizar e absorver todas essas informações. É necessário que o processo de associação adquirido pela criança auxilie para o bom desenvolvimento de sua fala logo nos primeiros meses de vida, sendo que nesta fase a mesma passa pelo processo da chamada lalação, segundo Launay e Borel-Maisonny (1989). 1 Neste trabalho optou-se pela grafia Vygotsky (letra Y). Porém, em casos de citação e referência dos autores lidos, a grafia estará de acordo com as obras consultadas. 10

12 Launay e Borel-Maisonny (1989) defendem que a criança, ao passar pela fase da lalação, produz sons que muitas vezes podem ser semelhantes a gritos, que repetidos pelos adultos há a intenção de que a mesma os reproduza, tornando-os cada vez mais estimulantes. A criança surda passa pelo mesmo processo da lalação e do balbucio, sozinha ou com o adulto presente, o que de fato a difere da criança ouvinte é que a mesma não faz o processo de troca comunicativa do som, e por essa razão, seu desenvolvimento na vocalização estará estacionado se não houver a estimulação adequada. Segundo Launay e Borel-Maisonny: aos seis meses, torna-se possível uma espécie de diálogo: a criança repete o ruído, quando o adulto se cala, para fazê-lo repetir o som e escutálo novamente. Ela passa, então, a imitar realmente os sons emitidos pelo outro (1989, p.18). Nessa fase de vida do sujeito é possível observar seu desempenho auditivo, e diante da ausência de respostas aos estímulos observar se a mesma está escutando ou não, possibilitando, no caso de alguma perda auditiva, o diagnóstico precoce. Por ser uma das fases mais importantes na vida do sujeito, os chamados primeiros balbucios são de extrema importância no processo da iniciação da fala, visto que possibilita o diálogo entre pais e filhos logo nos primeiros meses de vida do mesmo. Este estabelece uma relação, uma troca de informações de ambas as partes, permitindo assimilar o conteúdo entendido e aprendido na troca dessas informações. A produção da primeira palavra no sujeito é uma vertente de grande importância, uma vez que se trata do primeiro sinal de linguagem, criando as expectativas verbais do sujeito, embora frequentemente esta não seja de fato considerada palavra, mas fragmentos da mesma, que possam ser compreendidos por qualquer pessoa. O desejo dos pais de se comunicarem com os filhos é grande, e ao ouvir a primeira palavra pelos filhos os pais simbolizam simultaneamente o início da linguagem e a demonstração verbal do amor filial. A importância do papel da imitação no processo de desenvolvimento da linguagem é muito grande, pois através da imitação o sujeito passa a interagir com os adultos a sua volta, constituindo referência para o mesmo. A partir daí, o sujeito inicia o processo de significação das palavras. O que antes era apenas um som vazio, agora passa a ter um significado em relação ao que o mesmo ouve. Ao longo dos meses de vida do sujeito ouvinte, o mesmo passa por imitação retardada, sendo capaz de reproduzir o modelo, quando este já desapareceu. É muito frequente ver o sujeito, em sua cama à noite, repetir para si mesmo o que aprendeu e ouviu durante o dia, o 11

13 nome de algum alimento que mais lhe agradou, por exemplo. Desta forma, a imitação, em muitos casos, pode exercitar-se em níveis diversos, desde a reprodução passiva, simplesmente mimétrica, até a imitação lúcida e dinâmica que se integra num aprendizado. Guillaume defende que: imitar não é fazer como o outro, mas chegar ao mesmo resultado (apud LAUNAY e BOREL-MAISONNY, 1989, p.27). O sujeito, ao imitar, desperta nele mesmo o desejo de aprender, de adquirir capacidades que outrora não sabia e agora começa a saber. A imitação, por si só, reproduz no sujeito ouvinte o desejo quase que incontrolável de falar, de expressar o que o mesmo está sentindo, bem como tudo o que aprendeu ao longo da imitação feita por ele, através de algo ou alguém. Vygotsky (apud Goldfeld, 1998, p.8) afirma que a linguagem (língua) e pensamento (processos cognitivos) são fenômenos de desenvolvimento independentes nos primeiros meses de vida e já se manifestam com autonomia, portanto, para o autor, os primeiros balbucios do sujeito não dependem do estímulo de alguém, automaticamente o sujeito os reproduz por si só. Fazendo um paralelo entre os autores Vygotsky e Launay e Borel-Maisonny pode-se notar que há divergência no pensamento em relação à linguagem do sujeito nos primeiros meses de vida. O que para um reflete a imitação, o estímulo, para o outro, o sujeito reproduz sons por si mesmo, sem necessariamente o estímulo ou a ajuda de alguém. Para Vygotsky, o choro e os primeiros balbucios da criança, são estágios de desenvolvimento da fala e não tem nenhuma relação com a evolução do pensamento (apud Goldfeld, 1998, p. 8). Portanto, o sujeito não precisa necessariamente pensar para expressar ou emitir qualquer tipo de som ou ruído, os processos acontecem de maneira simples para o mesmo, ou seja, não houve uma intenção de se comunicar. O que muito difere do sujeito surdo, que com toda certeza precisará do auxílio de um adulto. Se por um lado, a fala e o pensamento são interligados, pode-se considerar que o sujeito ouvinte se abstém de muitas informações que, ao longo de todo o seu processo de desenvolvimento na construção da fala, serão de extrema necessidade nesse processo todo. O mais curioso é pensar que cada sujeito se desenvolve no seu devido tempo, o que significa que nem todos os sujeitos de mesma faixa etária de idade necessariamente tenham o mesmo nível de fala, o mesmo grau de reconhecimento ou produção de palavras. 12

14 A autora Márcia Goldfeld relata que a língua tem um papel central na vida humana (1998, p.9), podendo observar a importância de estudar não somente o aspecto linguístico, mas também levar em consideração os aspectos anatomofuncionais de cada indivíduo, nas diversas etapas de seu desenvolvimento na construção da fala. Cada sujeito ou indivíduo tem suas limitações, e por essa razão, não dá para fazer comparações de quem fala melhor ou direito, se posto junto dois sujeitos que tenham a mesma idade por exemplo. O que deve ser levado em consideração são os níveis de aprendizado da fala de cada um, e a partir daí estimular o desenvolvimento da linguagem, se for preciso. É importante ressaltar que a língua tem duas funções específicas, a social, de comunicação com o meio, e a individual como instrumento de pensamento. Portanto, é preciso levar em consideração que a fala, para todo ser humano, o constitui sujeito de algum aprendizado, seja ele qual for, o que por consequência distancia o sujeito ouvinte do sujeito surdo. O sujeito em qualquer etapa de sua vida precisa falar para ser reconhecido, e ao falar, consequentemente, manterá um vínculo com quem esteja ao seu lado, tornando o ambiente comunicável. Ratner (1995), citando Vygotsky, descreve que; Toda função no desenvolvimento cultural da criança aparece duas vezes, ou em dois planos. Primeiro, aparece no plano social e, a seguir, no plano psicológico. Aparece primeiro entre pessoas, como uma categoria interpsicológica e, a seguir, dentro da criança, como uma categoria intrapsicológica. Isso é igualmente verdadeiro com respeito à atenção voluntária, à memória lógica, à formação de conceitos e ao desenvolvimento da volição... As relações sociais, ou relações entre pessoas, fundamentam, ao longo do desenvolvimento, todas as funções superiores e as relações entre elas (VYGOTSKY apud RATNER, 1995, p. 127). Todo processo interpessoal é transformado num processo intrapessoal, ou seja, o sujeito passará por essas funções ao longo de todo o seu desenvolvimento, tanto na fala como na escrita. Em um primeiro momento, o sujeito reconhece o ambiente em que vivem as pessoas que estão ao seu redor, associando a linguagem de cada um para sua aprendizagem, e em um segundo momento, o mesmo começa a ter raciocínio, lógica de tudo o que lhe é ensinado, desenvolve conceitos relacionados a sua formação intelectual como ser humano. Por exemplo, o sujeito se relaciona consigo mesmo e também com as pessoas que estão ligadas direta ou indiretamente ao seu cotidiano. 13

15 Ao longo de todo o processo do desenvolvimento da linguagem do sujeito, até o mesmo começar a falar, haverá a necessidade das relações culturais e sociais, pois o ser humano já nasce em um ambiente constituído e caberá ao mesmo se adaptar a essas relações para sua aprendizagem, seja ela em qualquer etapa de sua vida. O autor Ratner (1995) relata que o empenho inicial dos pais ajudam a criança a fixar a atenção e aumentar o autocontrole (p.135). Porém, esse empenho permite que o sujeito diminua as determinantes naturais e estimule a consciência e, a partir da mesma, o sujeito começa a ter raciocínio e a entender o que está falando. A ajuda dos pais como mediadores do sujeito em fase de aprendizagem da fala passa a ter significado muito importante ao longo de todo esse processo de construção da mesma. Desta forma, a interação dos pais com o sujeito desde os seus primeiros dias de vida é de extrema necessidade e importância para a construção da sua fala e também de sua construção como sujeito de uma sociedade. Ao abordar o conceito de que a ajuda dos pais é importante, as observações de Pawlby indicam que: A capacidade de imitar ações não aparece subitamente no desenvolvimento, nem ocorre simplesmente como função da maturação. Ao contrário, surge apenas gradualmente no contexto do padrão recíproco de inter-relação social entre mãe e filho, como resultado da intenção da mãe de comunicar-se (PAWLBY apud RATNER, 1995, p.141). Mais uma vez, o autor em suas observações ressalta as condições de interação entre mães e filhos, pois é a partir desse contato que ambos se relacionarão construindo o sujeito a partir da fala do mesmo, e além dessa construção, proporcionará a ambos uma relação de carinho, o que com certeza, trará bons relacionamentos a todo e qualquer sujeito que se inserir na sociedade. Em todas as observações feitas pelos autores citados, pode-se perceber que todo ser humano, seja qual for sua idade, precisa de um contato com o outro, ou seja, necessita da interação com o meio em que vive e com as pessoas que nele estão para a significação de sua aprendizagem, tanto na fala como na escrita. Essa abordagem é de extrema importância, pois o sujeito não se constitui sujeito se não houver interação do mesmo no ambiente históricocultural no qual está inserido. As relações sociais preparam a criança para apreciar a natureza completa da linguagem e para dominar todos os seus traços, e essas relações se dão num primeiro momento com o 14

16 contato da mãe, que é o ser humano mais próximo da criança logo nos primeiros dias de vida e, a partir daí, o contato com o meio ao qual irá se inserir ao longo de toda etapa de sua vida e ao longo de seu desenvolvimento. A observação de Ratner (1995), de que a linguagem não brota espontaneamente de uma tendência natural da criança (p.141), reforça que a interação social é fundamental para a criança desenvolver sua linguagem, uma vez que esta interação auxilia no processo que precede os primeiros balbucios até a linguagem oral constituída pela mesma. Ao analisar o que o autor Ratner relata em seus livros, pode-se observar que ensinar o sujeito a falar não é o mesmo que ensinar uma segunda língua a alguém que já sabe falar; é transmitir a ele a ideia da fala, através da estimulação de um adulto, por exemplo, pois o sujeito sem o estímulo adequado possivelmente terá dificuldades em desenvolver a fala como forma de comunicação. Ratner (1995) descreve que, A criança deve querer comunicar-se, tentar intencionalmente comunicar-se, capaz de reservar-se numa interação em curso, e possuir significados compartilhados que podem ser compreendidos mutuamente e que são codificados linguisticamente (p.141). Através da intenção de tentar se comunicar, o sujeito passa a ter significado do que está tentando dizer e do que para ele tem importância, ou seja, o mesmo começa a dizer as primeiras palavras, e provavelmente a primeira palavra a ser pronunciada será: mamãe ou papai, pois são as figuras presentes no seu cotidiano. O sujeito ao tentar se comunicar proporcionará, sem que ele mesmo perceba, a aprendizagem tanto dele como de quem está sendo seu mediador, neste caso seus pais, figuras presentes na vida do mesmo. Através da comunicação feita entre pais e filhos, percebe-se que haverá uma troca recíproca de informações entre ambos proporcionando a aprendizagem da linguagem desse sujeito, e é por essa razão que todo indivíduo nasce pronto para receber o aprendizado, o que de fato acontece através do estímulo e da mediação de alguém. Ratner (1995), ao descrever a relação da mãe com o bebê, descreve que: Os jogos sociais jogados pela mãe e bebês durante o primeiro ano de vida afetam significativamente o desenvolvimento da linguagem. Esses jogos implicam regras de interação acordadas, estímulo à atenção simultânea a objetos e a eventos, conjuntos compartilhados de significados que atuam como referentes para comunicação mais avançada, e estruturas linguísticas que as crianças vão captando (p.141). 15

17 Ao analisar os jogos realizados pelas mães, pode-se notar que a linguagem não surgiu de estimulação táctil, motora e perceptual não estruturada, mas que o sujeito através dos jogos se identifica com os objetos que são usados associando às palavras ditas pela sua mãe, e a partir dessa associação, o mesmo percebe os nomes dos objetos usados pelas mães ao desenvolver tais jogos ou até mesmo atividades. As maiorias dos bebês tendem a indicar, apontar o que estão querendo já com poucos meses de vida, e através desse ato de explorar os objetos, o adulto, no processo de interação, pode associar o que os mesmos estão pedindo para ensinar o nome dos objetos através de jogos ou brincadeiras. O autor Ratner (1995) defende que o balbucio é um ato natural amplamente independente da influência social (p.142), ou seja, o sujeito produz esses balbucios mesmo sem o estímulo de alguém, mas que de fato difere da fala, que necessariamente precisa da mediação e estimulação de alguém. A linguagem é acessível aos mais novos mediando sua produção e compreensão, se o sujeito ficar somente nos primeiros balbucios não terá a compreensão do que está dizendo e consequentemente não produzirá a fala, o que dificultará a compreensão do mesmo. Ao ouvir os primeiros balbucios do sujeito, os pais tendem a imitá-los, muitas vezes este hábito pode interferir significativamente na aprendizagem da linguagem dos sujeitos, pois cada um tem o seu modo e momento de aprender. Porém, um padrão errado demonstrado pelo adulto não se justifica, visto que cada sujeito ao longo de todo seu processo de aprendizado precisa da mediação do outro como sujeito da sociedade. Percebe-se, ao analisar as leituras realizadas, que na construção do sujeito, seja ele ouvinte ou não, é imperativa a mediação de alguém para que haja aprendizagem, pois haverá a necessidade do estímulo, da interação com o meio no qual esse indivíduo está inserido. A interação do sujeito com o meio no qual será inserido, possibilitará ao mesmo, as trocas de informações e vivências de cada sujeito já inserido no mesmo ambiente e, consequentemente, o sujeito no processo de aprendizado e construção da linguagem conquistará com maior sucesso o objetivo que almeja alcançar. Essa interação se dá com o contato entre os envolvidos ao longo do processo de desenvolvimento da linguagem, o que de fato difere do sujeito surdo que, sem o estímulo auditivo e sem a mediação necessária baseada no aspecto visual e gestual, com certeza não desenvolverá sua linguagem e consequentemente não poderá se inserir na sociedade de forma 16

18 adequada, mas os métodos usados de maneira correta proporcionarão o desenvolvimento da língua de sinais ou da fala do sujeito não ouvinte, ao longo do desenvolvimento desse processo. O sujeito surdo, diferente do sujeito ouvinte, necessariamente precisará de uma atenção diferenciada, pois o desenvolvimento da comunicação e aquisição de uma língua é mais lento, mais trabalhoso, apoiado na percepção visual, gestual e tátil sinestésico. Desta forma, não se pode deixar de considerar que todo indivíduo, seja ouvinte ou não, precisa do contato com o outro para sua aprendizagem, e o sujeito surdo não é diferente, tem as mesmas chances do sujeito ouvinte, e com o estímulo adequado tornará algo significante para o mesmo, na reprodução e construção de sua identidade como sujeito na inserção na sociedade. Desta forma, no próximo capítulo será abordado o desenvolvimento da aquisição da linguagem do sujeito surdo. 17

19 CAPÍTULO II - DESENVOLVIMENTO DA LINGUAGEM DO SUJEITO SURDO Todo o desenvolvimento da aquisição da linguagem para o sujeito surdo contribuirá de forma significativa para o mesmo desde os primeiros dias de vida, se por parte dos pais, principalmente, houver a mediação e o incentivo adequado do qual precisam. Vygostky, em sua obra A formação social da mente, descreve que: Desde os primeiros dias de vida do desenvolvimento da criança, suas atividades adquirem um significado próprio do sistema de comportamento social e, sendo dirigidas a objetivos definidos, são refratados através do prisma do ambiente da criança. O caminho do objeto passa através de outra pessoa. Essa estrutura humana complexa é o produto de um processo de desenvolvimento profundamente enraizado nas ligações entre história individual e história social (1984, p.33 apud GOMES, 2009, p.177). Ao fazer essa observação, percebe-se que o sujeito precisa de algum meio para se comunicar com o outro, seja através de gestos, de sinais ou até mesmo da leitura labial que esse sujeito faz durante seu aprendizado da fala. A autora Góes descreve em seu livro que: a deficiência não torna a criança um ser que tem possibilidades a menos; ela tem possibilidades diferentes (GÓES, 1999, p.35). Assim, todo sujeito, seja ele deficiente auditivo ou não, tem as mesmas chances de desenvolvimento na comunicação como qualquer área de dificuldade que o mesmo venha a ter. Sánchez (1990), relacionando à comunicação, destaca que: A comunicação humana é essencialmente diferente e superior a toda outra forma de comunicação conhecida. Todos os seres humanos nascem com os mecanismos da linguagem específicos da espécie, e todos os desenvolvem normalmente, independentes de qualquer fator racial, social ou cultural (SÁNCHEZ, 1990, p. 17 apud QUADROS, 1997, p.45). O sujeito surdo não tem os mesmos mecanismos de linguagem que o sujeito ouvinte, o que os difere são os meios pelos quais são ensinados, ou seja, se o sujeito ouvinte não tiver a mediação direta, ainda assim irá aprender por ser ouvinte, já no caso do sujeito surdo, a aprendizagem será fortemente afetada ao longo do processo de desenvolvimento da 18

20 linguagem, se este não tiver acesso ao processo de educação que utilize suas habilidades, não apenas considerando suas dificuldades. Pode-se notar que cada sujeito tem o devido tempo para aprender, não sendo coerente compará-lo com outro sujeito. Assim como o sujeito ouvinte, o sujeito surdo aprenderá se obtiver o estímulo adequado e correto por todos os envolvidos em sua aprendizagem. Ao abordar que cada sujeito tem dificuldades diferentes, percebe-se que a deficiência não deve ser concebida como uma fraqueza do sujeito, mas sim que o mesmo tem recursos diferentes para se desenvolver ao longo de sua aprendizagem, recursos esses que são tipicamente desenvolvidos para sua cultura como sujeito surdo quando este convive em uma comunidade surda, caso não tenha este convívio pode sofrer falta de identidade cultural. Desse modo, ao se tratar do aprendizado do sujeito surdo, deve ser levado em consideração os pontos fortes do mesmo e não justificar a demora de seu aprendizado como uma falta ou incapacidade. É preciso tomar cuidado ao fazer o diagnóstico do sujeito surdo evitando dizer que o mesmo é incapaz de aprender, pois há diversos recursos profissionais, bem como a presença dos mediadores que convivem com os mesmos ao longo de todo seu desenvolvimento como sujeito de sua cultura. Ao tratar da aquisição da linguagem do sujeito surdo, há propostas a serem trabalhadas, e percebe-se, de acordo com a discussão de alguns autores, o quanto é importante a estimulação para seu aprendizado, pois o mesmo não se constituirá sozinho na sociedade. Portanto, serão apresentadas três propostas de trabalho para a aquisição de linguagem do sujeito surdo: a LIBRAS, o oralismo e o bilinguismo Aquisição da linguagem do sujeito surdo com base na Libras (Língua Brasileira de Sinais) As línguas de sinais apresentam-se numa modalidade diferente das línguas orais, são línguas espaços-visuais, ou seja, a realização dessas línguas não é estabelecida através dos canais oral-auditivos, mas através da visão e da utilização do espaço. A visão é das ferramentas fundamentais para a construção da aquisição da linguagem, pois é através da mesma e do espaço no qual o sujeito está inserido, que esse irá adquirir o conhecimento necessário para seu aprendizado. 19

21 As línguas de sinais passaram de geração em geração de pessoas surdas, são línguas que não derivam das línguas orais, mas fluíram de uma necessidade natural de comunicação entre a comunidade surda. A LIBRAS (Língua Brasileira de Sinais) surgiu de forma espontânea na comunidade surda há muitos anos atrás, e permitia que o sujeito pertencente a essa comunidade pudesse, através dos gestos, dos sinais, se comunicar com os demais da comunidade. O uso da LIBRAS, como sendo língua nativa do sujeito surdo brasileiro, requer principalmente dos pais, que em sua maioria são ouvintes, uma aceitação da mesma para que o aprendizado ocorra com a participação dos pais, que são os maiores mediadores e interessados nesse processo de desenvolvimento de seu filho. É muito comum observar que a língua de sinais (LIBRAS) é usada pelos surdos mais em ocasiões informais, ou seja, que não fazem parte do cotidiano dos mesmos, como escola e trabalho, pois a sociedade espera que venham a falar, minimizando a importância da Libras. Segundo a opinião de diversos autores, por alguma razão os sujeitos surdos brasileiros em sua maioria deixam de utilizar a sua língua nativa que é a LIBRAS, talvez por vergonha ou até mesmo por pertencerem a uma sociedade que não tem o domínio da mesma e que até mesmo não tem acesso a essas informações. O sujeito surdo, em sua maioria, precisa assumir sua surdez, não que o mesmo não possa almejar a mesma vida que um sujeito ouvinte, mas que venha, assim, assumir sua condição e formar sua comunidade com cultura e línguas próprias. A mediação por parte de alguém na construção da aquisição da linguagem do sujeito surdo possibilitará trocas de informações, tanto de quem está aprendendo com de quem está ensinando, e esse contato possibilitará um aprendizado mais rápido para o mesmo. A autora Goldfeld relata que: O ideal é que a criança construa dois sistemas conceituais independentes, pois assim ela adquire os conceitos e valores das palavras em oposição às outras palavras da mesma língua, baseados nas características culturais desta língua, e não criando sinônimos entre as duas línguas (GOLDFELD, 1997, p. 107 apud QUADROS, 1997, p.172). Se o sujeito em fase de construção de sua linguagem não tiver o acesso e o conhecimento das línguas pela qual o mesmo está aprendendo, de nada vai adiantar o trabalho de todos os envolvidos no processo de construção. 20

22 Brito (1993) descreve que: (...) este (o surdo) perde a oportunidade de usar a linguagem, se não o mais importante, pelo menos um dos principais instrumentos para a solução de tarefas que se lhe apresentam no desenvolvimento da ação inteligente (1993, p.41 apud QUADROS, 1997, p. 172). O sujeito, se não for exposto à língua de sinais desde os primeiros anos de vida, sofrerá várias consequências, pois o mesmo não se socializa adequadamente, não controla seu próprio ambiente e seu comportamento, não supera a ação impulsiva. Assim, se posto o sujeito sem nenhum contato com sua língua nativa com os outros que já as tem com facilidade, o mesmo começará a inventar sinais para tentar se comunicar para ser entendido. Outra preocupação maior ainda, que deve ser levada em consideração quando o sujeito surdo não assume sua língua nativa, é que menos de 50% dos sons da fala podem ser observados e entendidos quando só se lê os lábios, por exemplo ( GOMES, 2009, p. 173). Não há estudos que comprovem que o sujeito surdo não possa desenvolver a comunicação oral, no entanto, a comunicação oral exclusiva não é adequada para satisfazer suas necessidades de sujeitos surdos. Estudos realizados apresentam que o sujeito surdo que vive em uma comunidade diglota, ou seja, onde língua de sinais e língua portuguesa convivem, possuem certa dificuldade para entendê-las. Quadros conclui que... isso pode indicar, provavelmente, a falta de um ensino sistematizado dessa língua e que a língua de sinais deve ter sido aprendida de forma natural e espontânea. (1997, p. 37). Através dessas observações, nota-se que o sujeito surdo, por não ter um aprendizado diferenciado quando está em fase de aprendizado da língua portuguesa, seu processo de aprendizagem se dá de forma mais lenta que o sujeito ouvinte. Quadros desenvolveu um projeto de reeducação da língua portuguesa, priorizando o desenvolvimento da LIBRAS, com a responsabilidade de um professor bilíngue. Foi desenvolvida em três etapas, a primeira a desmistificação da escrita, a segunda a conscientização quanto à necessidade de dominar a estrutura e vocabulário da língua portuguesa, e a terceira a estruturação da língua portuguesa e ampliação do vocabulário (1997, p ). Segundo a autora, o projeto traz observações importantes como, na desmistificação da escrita, percebe-se que há uma dificuldade por parte dos surdos ao reconhecer os sons, 21

23 principalmente de alguns fonemas, como por exemplo, os fonemas: ch, sh. Ao falar da conscientização quanto à necessidade de dominar a estrutura e vocabulário da língua portuguesa, demostrou também por meio de leitura realizada com reportagens de jornais e revistas, a falta de domínio dos surdos na língua portuguesa e a sede dos mesmos de aprender. Desta forma, a LIBRAS como língua natural do surdo tem um papel fundamental nesse processo e na abordagem para a estruturação da língua portuguesa e ampliação do vocabulário, pode-se observar que é possível que o sujeito surdo possa trabalhar com o sujeito ouvinte, onde ambos aprendem juntos, um auxiliando o outro. Diante dessas observações, a autora Quadros constata que: São vários os problemas gerados a partir da comunicação ano estabelecida entre o surdo e o ouvinte. Tanto em nível de interpretação e tradução, como em nível educacional, os problemas podem afetar o desenvolvimento da comunicação. Os efeitos podem provocar bloqueios irreversíveis na interação do profissional (professor e/ ou intérprete) com o surdo. Fatos com esses são verificados nas comunidades surdas e percebe-se que prejudicam sensivelmente o trabalho desenvolvido pelos profissionais, podendo, inclusive, acarretar a exclusão desses pela comunidade surda. Os surdos e os ouvintes precisam ser sensíveis e compreender o grau de dificuldade que envolve a tradução de uma língua numa modalidade oral-auditiva (Língua Oral) para uma língua visual-espacial (Língua de Sinais) e considerar as diferentes formas de expressão de cada uma para determinar o significado da mensagem (QUADROS, 1995, p.26 apud QUADROS, 1997, p.40). Deve haver uma interação entre o sujeito ouvinte e o sujeito surdo, pois ambos podem desenvolver e construir um aprendizado da linguagem juntos, e também que ambos se respeitem e considerem a cultura um do outro. Fazendo uma analogia à cultura indígena, Quadros relata que, (...) muito além de um problema educacional, nos encontramos diante de um problema social, entre maioria e minoria, análogo aos problemas sociais enfrentados pelas comunidades indígenas no Brasil. Podem-se citar também como exemplo, as comunidades de imigrantes, que, durante um determinado período da história brasileira, não podiam expressar-se em sua língua nativa, mas eram obrigadas a falarem o português (1997, p.26). A autora defende que a comunidade surda é vista como um estranho na comunidade ouvinte, e não reconhecem que a diferença deve se respeitada como uma minoria na sociedade na qual vivemos. Há um olhar preconceituoso por parte de muitos sujeitos ouvintes, por considerarem membros ativos da sociedade somente aqueles que se expressam, falam e, consequentemente, porque o sujeito surdo não fala também não tem o direito de se constituir sujeito ativo. 22

24 2.2. A aquisição da linguagem do sujeito surdo com base no oralismo O oralismo do surdo é a utilização da fala como forma de comunicação, considerando ser esta a melhor forma, de acordo com alguns autores, para a integração do surdo no universo de ouvintes. O oralismo, segundo Lenzi, enfatiza a língua oral e o mesmo conclui que: (...) os surdos, como seres humanos que são, possuem, também, essa capacidade, o que explica que sua possibilidade de adquirir a língua falada em seu país. Desenvolvendo a função auditiva e dispondo dessa capacidade inata, o surdo precisa receber a linguagem de maneira natural, como acontece com a criança que ouve (1995, p.44 apud QUADROS, 1997, p.22). Desse modo, defende que o sujeito surdo, apesar de suas dificuldades de audição, pode aprender a falar de modo natural, da mesma forma que um sujeito ouvinte fala. É notório tanto pelos profissionais como pelos próprios pais, que jamais vai ocorrer da mesma maneira entre crianças ouvintes e crianças surdas. Assim, com a criança surda o trabalho será mais denso, exigindo uma maior atenção por parte de todos os envolvidos no processo de construção da fala do mesmo. Mesmo se tratando de um trabalho mais complexo, é preciso lidar com as dificuldades encontradas ao longo do processo de construção da fala do sujeito surdo. Apesar de apresentar diferenças no método de ensino do surdo, este tem condições de evoluir na comunicação como o sujeito ouvinte proporcionando uma interação social. Ao abordar o oralismo como uma das maneiras para que o sujeito surdo aprenda a falar da mesma maneira que o sujeito ouvinte pode-se notar que, de certa forma, o uso do mesmo, tanto na vida escolar como na vida profissional, acaba de certa maneira extinguindo o uso da LIBRAS (Língua Brasileira de Sinais), passando a valorizar o português. No entanto, há um problema importante a ser considerado no do uso do oralismo com o sujeito surdo, pois algumas pesquisas relatam que o surdo é capaz de captar da linguagem oral, através da leitura labial, cerca de aproximadamente 20% das palavras expressadas. Portanto, dependerá de como for estimulado, e de como se dá a mediação, principalmente por partes dos pais, os maiores responsáveis pela construção da linguagem do sujeito. Desse modo, o sujeito surdo precisa de uma identificação bastante sólida com as pessoas que convivem com o mesmo, pois, só assim, possibilitará as trocas de aprendizado, 23

25 tanto do mesmo como para os que mediam sua aprendizagem, sejam eles pais ou profissionais. O oralismo é considerado por alguns estudiosos como uma imposição social da maioria dos que falam, visto que a maioria é ouvinte, sobre uma minoria que não é ouvinte, e consequentemente não fala. A maior preocupação dos que defendem o oralismo é de como o sujeito surdo vai se expressar, se utilizará a fala como veículo natural de comunicação. O uso do oralismo na construção da linguagem do sujeito possibilita várias maneiras de aprendizagem para o mesmo, mas se esse uso não acontecer de modo construtivo, de nada vai adiantar todo o trabalho realizado, pois o sujeito precisará de todas as formas de expressão para se construir como sujeito participante dentro da sociedade A aquisição da linguagem do sujeito surdo utilizando o bilinguismo Outra proposta apresentada para a construção da linguagem do sujeito surdo é o uso do bilinguismo, o que tornará acessível, tanto para a vida escolar como para a vida profissional desse sujeito, o uso das duas línguas em seu cotidiano. O sujeito usará tanto sua língua nativa, no caso a língua de sinais, como o oralismo, ao desenvolver seu papel como sujeito constituinte da sociedade. O aprendizado das duas línguas, o português e a LIBRAS, é importante, uma vez que possibilitará ao sujeito no seu processo de aprendizado uma maior troca de experiências. Desta forma, a Libras possibilitará uma melhor e mais fluente comunicação, com possibilidade de ampliação rápida do vocabulário, e o aprendizado do português facilitará sua interação social, o aprendizado escolar, podendo ser usado tanto na escrita como na fala. A proposta do bilinguismo defende que, se a língua de sinais que é sua língua nativa, o sujeito a aprende de forma instantânea através do contato com o outro, da mesma maneira o sujeito aprende o oralismo, de forma sistemática, por meio de incentivo, leitura labial e exemplos de objetos com os nomes dos mesmos. Desta forma, o sujeito pode ter contato com as duas línguas ao desenvolver o processo de aprendizado de sua linguagem. Góes (1996) observa de forma bastante adequada as condições sociais intrínsecas ao desenvolvimento da criança surda: 24

26 A criança nasce imersa em relações sociais que se dão na linguagem. O modo e as possibilidades dessa imersão são cruciais na surdez, considerando-se que é restrito ou impossível, conforme o caso, o acesso a formas de linguagem que dependam de recursos da audição. Sobretudo nas situações de surdez congênita ou precoce em que há problemas de acesso à linguagem falada, a oportunidade de incorporação de uma língua de sinais mostra-se necessária para que sejam configuradas condições mais propícias à expansão das relações interpessoais, que constituem o funcionamento nas esferas cognitiva e afetiva e fundam a construção da subjetividade. Portanto, os problemas tradicionais apontados como característicos da pessoa surda são produzidos por condições sociais. Não há limitações cognitivas ou afetivas inerentes à surdez, tudo dependendo das possibilidades oferecidas pelo grupo social para seu desenvolvimento, em especial para a consolidação da linguagem (GÓES, 1996, p. 38 apud QUADROS, 1997, p. 29). A realidade pela qual o sujeito já nasce faz com que o mesmo fique, de certa maneira, amarrado ao que a sociedade quer, ou seja, o sujeito só se constitui sujeito se lhe for possível se comunicar e interagir com o meio onde está inserido. Desta forma, se está inserido em uma comunidade de ouvintes, consequentemente de falantes, falar passa a ser a principal ferramenta de interação social. No entanto, se está inserido em uma família e uma comunidade de surdos o uso da LIBRAS será a principal ferramenta de comunicação. Portanto, a família tem uma tarefa árdua, principalmente se esta é formada por ouvintes e, consequentemente, utilizar a fala como forma principal de comunicação e expressão, deve estar consciente de que, para a criança surda entender tudo ao seu redor, precisará do apoio de profissionais capacitados para auxiliá-los na aquisição dessa comunicação. A dificuldade maior terá a família que, por questões financeiras, não puder buscar ajuda em profissionais capacitados, porém isso não justifica o impedimento de encontrar apoio profissional. Portanto, faz-se necessário o comprometimento do poder público para suprir tais carências. Essas famílias devem ser orientadas quanto as possibilidades de envolvimento no processo de aquisição da linguagem, muitas vezes com atitudes simples, como utilizar de recursos simples, por exemplo, escrever o nome dos objetos e estar sempre lendo de frente com o sujeito para que o mesmo possa entender e fazer a leitura labial, se não tiver o acesso a sua língua nativa que é LIBRAS. É preciso levar em consideração, que os pais, ao longo de todo o desenvolvimento do sujeito na aquisição de sua linguagem, desempenham um papel decisivo e importante, pois é num ambiente de carinho e apoio que melhor se desenvolve. Deste modo, nota-se que é com o 25

27 apoio e a aceitação do sujeito (e não do problema) e do tempo que lhe é dedicado que dependerá, em grande medida, a evolução do mesmo. Quadros ainda descreve que: (...) respeitar a pessoa surda e sua condição sociolinguística implica considerar seu desenvolvimento pleno como ser bicultural a fim de que possa dar-se em um processo psicolinguístico normal (SKILIAR et al.,1995, p.16 apud QUADROS 1997, p. 28). Assim, o melhor caminho para um desenvolvimento saudável se dá por meio do respeito ao sujeito surdo e da aceitação do mesmo, reconhecendo as diferenças, mas não o classificando como incapaz, pois o mesmo irá aprender no seu devido tempo e com a mediação e o estímulo mais complexo que o sujeito ouvinte. Quanto ao ensino da língua oral, Brito apresenta a seguinte sugestão: A preocupação deveria centralizar-se mais na aquisição de conceitos e desenvolvimento do sistema semântico, no processo através do qual a forma seria mais facilmente aprendida pelo surdo. A parte externa de uma língua, que passada ao surdo através de enormes bloqueios concernentes ao canal, será mais compreensível para ele se a sua relação com a faceta interna for enfatizada (1995, p.15 apud QUADROS, 1997, p. 30). É interessante considerar essa preocupação porque não adianta o sujeito aprender só a forma oral, se o mesmo não consegue tornar a expressão significativa para sua aprendizagem. Primeiro é preciso entender que os aspectos formais e do significado (aspectos do processamento linguístico) são internos, e assim o objetivo é fazer com que as línguas externas sejam expressas mediante o amadurecimento das condições internas. Vale ressaltar que a aquisição da língua de sinais (a LIBRAS) e o desenvolvimento da língua oral ocorrem paralelamente, ou seja, não se podem aprender as duas de formas distintas, mas sim entrelaçando-as para uma melhor aprendizagem do sujeito surdo. Sánchez defende que o modelo bilíngue possibilita ao surdo ter um espaço de maior igualdade com o ouvinte: Mas que não se percam os esforços. A inauguração de uma nova etapa histórica não significa que todos os problemas estejam resolvidos. Em seguida se verá a realidade e funcionamento de modelo bilíngue, se apreciarão seus alcances e suas limitações, e novos conhecimentos sustentarão os atuais, mostrando suas insuficiências e seus erros. O modelo bilíngue tende a ser aperfeiçoado e, eventualmente, superado. Mas nesse processo que se inicia teremos os surdos como protagonistas e poderemos dialogar com eles num plano de igualdade, unidos por vínculos solidários na construção de um futuro melhor para todos. A prepotência, a segregação e o 26

28 desprezo serão coisa do passado, e não terão uma segunda oportunidade sobre a terra (SÁNCHEZ, 1990, p. 173 apud QUADROS, 1997, p. 41). De acordo com as observações de Sánchez, percebe-se que será um avanço para todos os envolvidos no processo de construção da aquisição da linguagem para o sujeito surdo, e principalmente será um grande ganho para os mesmos, que se tornarão protagonistas de sua identidade. O aprendizado da língua oral ao sujeito surdo traz benefícios significativos, pois proporciona ao mesmo um contato maior com a língua portuguesa, que é a sua segunda língua. Já o contato com sua língua nativa, que é a LIBRAS, proporcionará a esse sujeito um maior aprendizado, pois se o mesmo tiver o estímulo, principalmente pelos pais que estão a todo tempo ao seu redor, com certeza sua identidade de sujeito será aceita com maior êxito na sociedade no qual está inserido. Por meio dessa concepção do uso da língua-oral tanto como o da língua de sinais, destacaremos no capítulo a seguir dessa pesquisa, a importância da estimulação por meio dos envolvidos, principalmente dos pais, na aprendizagem do sujeito surdo e na construção da linguagem, realizando um estudo de dois casos com duas jovens que terminaram o Ensino Médio no ano de 2010 e que têm conhecimentos totalmente diferentes. 27

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