Estudo de caso. Revestimento de fachada. Edifício Royal Light. Lorenge Empreendimentos Imobiliários Ltda

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1 Estudo de caso Revestimento de fachada Edifício Royal Light Lorenge Empreendimentos Imobiliários Ltda 2004 /2005

2 APRESENTAÇÃO O Edifício Royal Light, obra da construtora Lorenge, integra o Programa de Melhorias de Desempenho da Comunidade da Construção no Pólo de Vitória. Sua inclusão no programa se dá na condição de obra-piloto para o desenvolvimento e aplicação de um projeto de revestimento para fachada. O projeto de revestimento, procedimento ainda pouco praticado nas obras brasileiras, é fundamental para inibir patologias, reduzir custos e buscar produtividade. Ele permite o controle de cada etapa do trabalho, a previsão dos ensaios necessários e a aplicação dos procedimentos corretos para recebimento e armazenamento do material. Em Vitória, a possibilidade de lançar mão de um projeto de revestimento para a fachada de um edifício recebeu grande estímulo após o curso Diretrizes de Projeto de Revestimento, ministrado em setembro de 2004 por especialistas da Comunidade da Construção. A escolha de uma obra-piloto foi o passo seguinte desse processo, que incluiu outras ações relativas ao tema Revestimento de Argamassa. Conforme previa o programa, o empreendimento selecionado foi monitorado e acolheu ações de melhoria propostas pela Comunidade da Construção, que debateu o tema Revestimento de Argamassa em seu 1º Ciclo de atividades. Este estudo de caso, portanto, refere-se aos resultados obtidos tanto pela adoção do projeto de revestimento como pelas práticas incorporadas ao longo de sua execução no Edifício Royal Light. Vale dizer que alguns bons resultados se devem a procedimentos usuais da construtora, que passam agora a ser consistidos nas diretrizes de projeto. 1

3 LORENGE EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS LTDA A Lorenge é uma empresa capixaba de 25 anos, certificada pela ISO-9001 em março de Fundada em 1980, ela construiu nesse período 100 empreendimentos, entre prédios residenciais e comerciais. As obras totalizam mais de m 2 de área construída. A empresa possui autonomia nos processos de produção de grande parte dos itens necessários a uma obra. Em seu parque fabril, são industrializados os seguintes materiais e insumos: ferragens e esquadrias de alumínio, armação para lajes, artefatos de gesso e de madeira, e todas as argamassas necessárias para as obras, além de uma usina de concreto. Edifício Royal Light O empreendimento Edifício Royal Light, localizado na rua José Teixeira, 69, Praia do Canto, na cidade de Vitória, é uma torre de 20 pavimentos, com área total de m². Trata-se de uma obra com estrutura reticulada de concreto, laje nervurada e alvenaria de vedação em bloco cerâmico. O revestimento das fachadas combina argamassa, pastilhas de porcelana e placas de porcelanato. O Projeto de Revestimento (documento anexo) descreve o passo-a-passo da execução do revestimento com argamassa e os procedimentos para aplicação do porcelanato e das pastilhas, desde o preparo da base de concreto até o teste de estanqueidade e a limpeza antes da entrega da obra. Apresenta também as especificações de cada um dos produtos empregados na execução da fachada, inclusive insumos para chapisco, selante, tinta, tela de 2

4 reforço, emboço, placas de revestimento e argamassas de assentamento e rejuntamento. Além disso, traz orientações para o recebimento e armazenamento deste último material no canteiro. Na construtora Lorenge, o responsável pelo projeto é o engenheiro Antônio Lorenzon. A coordenação dos estudos de revestimento de fachada pela Comunidade ficou a cargo do arquiteto Augusto Alvarenga, integrante do conselho. A Figura 1 (a) mostra uma vista geral da obra e a Figura 1 (b) a planta baixa de um apartamento tipo. Figura 1(a) Vista geral do Edifício Royal Light Figura 1(b) Planta baixa mobiliada de um apartamento tipo 3

5 ÍNDICE 1 Histórico Projeto Condicionantes do projeto Estrutura e Vedação Concreto e Argamassa Recursos Humanos Tecnologia Execução Escolha do sistema de revestimento Capacitação técnica e treinamento dos aplicadores Armazenagem e preparo da argamassa Seqüência executiva Assentamento do porcelanto Controle Chapisco Encunhamento/fixação da alvenaria Emboço Assentamento da Cerâmica / Porcelanato Ações preliminares Cuidados com a Estrutura Nivelamento da laje Fundo de viga Abertura de fôrmas Carregamento da estrutura Cuidados com a alvenaria de vedação Execução da junta Resultados Projeto Execução Produtividade Custo por metro quadrado do revestimento Previsto e realizado Considerações Finais

6 1 HISTÓRICO A Lorenge é uma empresa membro da Comunidade da Construção desde Como participante do Programa de Melhorias da Comunidade, disponibilizou a obra do Edifício Royal Light para ser um estudo de caso deste programa, que em Vitória dedicou-se ao tema Revestimento de Argamassa em seu 1º Ciclo. O Programa de Melhoria no sistema de Revestimento estabeleceu diversas ações de capacitação e atualização para as equipes técnicas das construtoras participantes da Comunidade. Além do curso de Diretrizes de Projeto Executivo de Revestimento, a partir do qual iniciaram-se os trabalhos na obra do Royal Light, foram ministrados dois outros cursos: um de Gestão de Revestimentos, que visou apresentar tecnologias disponíveis no mercado, e um de Controle Tecnológico de Revestimentos, que mostrou como fazer do controle tecnológico uma ferramenta para a melhoria da execução dos revestimentos em fachadas, aumentando a qualidade, a segurança e a durabilidade. Como não havia profissional especialista na região, todo o desenvolvimento do projeto de revestimento foi realizado pelos profissionais locais e orientados pela consultoria de Pacelli & Ragueb, instrutora do curso de Diretrizes de Projeto de Revestimento. 5

7 2 PROJETO O responsável pelo Projeto de Revestimento foi o engenheiro Antônio Lorenzon, da Lorenge, e a coordenação dos estudos de revestimento de fachada pela Comunidade ficou a cargo do arquiteto Augusto Alvarenga, integrante do conselho. Além do engenheiro Antonio Lorenzon e do arquiteto Augusto Alvarenga, fizeram parte da equipe de desenvolvimento deste projeto a arquiteta Ana Maria Lorenzon Aragão, da Lorenge; estagiária Roberta Foletto e engenheira Maria Adélia Almeida, coordenadora da Comunidade da Construção em Vitória. O primeiro item minuciosamente analisado pelo grupo foi o projeto arquitetônico, o qual especificava, na fachada, uma combinação de revestimento de argamassa, pastilhas de porcelana e placas de porcelanato (nas varandas). Como a fachada caracterizava-se por superfícies descontínuas, seja por conta de detalhes estruturais seja pelos diferentes tipos de revestimento, argamassa ou cerâmico (panos menores que 6 m na horizontal e 3 m na vertical), não foram utilizadas juntas de movimentação, exceto nos níveis dos pavimentos de garagem G1 e G2. O projeto identificou os detalhes construtivos considerados pontos críticos (frisos, pingadeiras, chapim etc.) e definiu o que fazer com cada um deles. Finalizada a etapa de desenhos e detalhes construtivos, iniciaram-se as fases de especificação, recebimento e armazenamento dos materiais que seriam utilizados: argamassa de chapisco, selante, tinta, tela de reforço, argamassa de emboço, placas de revestimento e argamassas (colante e de rejuntamento). 6

8 A partir da cultura da empresa e das recomendações gerais sobre execução, desenvolveu-se o processo de produção do revestimento. O documento descreve o passo-a-passo da execução do revestimento com argamassa e os procedimentos para aplicação do porcelanato e das pastilhas, desde o preparo da base de concreto até o teste de estanqueidade e a limpeza antes da entrega da obra. 7

9 3 CONDICIONANTES DO PROJETO Algumas premissas referentes à cultura da empresa - recursos humanos empregados, tipologia de estrutura, tipo de argamassa e tecnologia - foram levadas em conta durante o desenvolvimento do projeto. Esses fatores são determinantes para que o projeto de revestimento ofereça parâmetros realistas e coerentes com a prática da empresa. 3.1 Estrutura e Vedação A Lorenge adota em suas obras estrutura reticulada de concreto armado com laje nervurada e alvenaria de vedação com blocos cerâmicos, características consideradas no projeto de revestimento. 3.2 Concreto e Argamassa Tanto o concreto como a argamassa são itens produzidos pela própria empresa, que possui usina de concreto e indústria de argamassa. A indústria de argamassa é a Massafix, e seus produtos, chapisco, argamassa de emboço, argamassa colante e argamassa de rejuntamento são os utilizados na obra. 3.3 Recursos Humanos A empresa não dispunha de projetista de revestimento e a mão-de-obra para a execução do revestimento era terceirizada. 3.4 Tecnologia No preparo da base de concreto, a Lorenge retira as rebarbas, faz os reparos necessários e aplica chapisco industrializado; não escova nem lava a superfície. E no caso da alvenaria de vedação, não utiliza chapisco. 8

10 4 EXECUÇÃO As etapas de execução contemplam a escolha do sistema de revestimento, a capacitação da equipe técnica, treinamento da mão-de-obra, armazenagem, transporte e preparo da argamassa, seqüência executiva e controle e inspeção do processo. 4.1 Escolha do sistema de revestimento Considerando a cultura da empresa, a argamassa industrializada de emboço de sua própria fabricação tem as seguintes características, conforme relatório ABCP nº (18 de março de 2004). Característica Resultado Densidade de massa especifica 2,70 g/cm 3 Teor de água indicado pelo fabricante 11,7% Índice de consistência mesa de espalhamento 225,0 mm Retenção de água 93% Densidade de massa relativa fresca 1,86 g/cm 3 Teor de ar incorporado 19% Resistência à compressão aos 28 dias 8,0 MPa O subsistema do revestimento sobre a alvenaria, também definido pela cultura da empresa, recebeu a aplicação da argamassa de emboço sem chapisco na base. O sistema de revestimento estava assim definido, exceto no item do preparo da superfície do concreto. Foram então produzidos painéis para a escolha do procedimento em duas situações: 9

11 Painel A Superfície do concreto com escovação e lavagem. Painel B Superfície do concreto sem nenhum preparo (cultura da empresa). Nos dois painéis, foram aplicados chapisco e argamassa de emboço industrializados. Os resultados obtidos a partir dos ensaios dos painéis constam da Figura 2 a 4 e Tabela abaixo. Figura 2 - Localização dos painéis 10

12 Figura 3 - Painel A após ensaio Figura 4 - Painel B após ensaio Resistência à aderência por tração Corpo-de-prova 10x10cm Painel A Escovado e lavado Painel B Sem nenhum preparo 1 0,0 MPa 0.1 MPa MPa 0.3 MPa MPa 0.2 MPa MPa 0.5 MPa MPa 0.3 MPa MPa 0.3 MPa 11

13 A norma NBR diz que de cada 6 corpos-de-prova pelo menos 4 devem atender a valor igual ou superior a 0,3 MPa. Como o Painel B (Sem nenhum preparo na base do concreto) atendeu à norma, e considerando que ele representa a cultura da empresa, a Lorenge decidiu manter este procedimento na execução. A opção influenciou diretamente a seqüência de subidas e decidas. No projeto original, a seqüência para a execução da argamassa foi definida em duas subidas e duas decidas, contemplando a tarefa de escovação e lavagem da estrutura. Uma vez que este procedimento executivo não foi adotado, o deslocamento limitou-se a uma subida e a uma decida. 12

14 4.2 Capacitação técnica e treinamento dos aplicadores O conhecimento do projeto de revestimento deve estar ao alcance de todos os envolvidos com sua execução - dos engenheiros responsáveis pela obra aos operários e aplicadores do revestimento. Assim, os projetistas do revestimento fizeram uma apresentação do projeto à equipe técnica da obra, a fim de capacitá-la no conteúdo e sua implantação. A equipe técnica, por sua vez, treinou os aplicadores, para que tudo o que estava definido no projeto fosse realizado. A capacitação técnica foi realizada pelo engenheiro Antonio Lorenzon e pela arquiteta Ana Maria Lorenzon e teve a participação do engenheiro Edson José Lorenzon, dos engenheiros trainées Felipe Ribeiro Lorenzon e Leandro Rangel Lorenzon, estagiária Ariany Batista Lopes e tecnólogo Marcos Antonio Bascelos. A apresentação do projeto de revestimento envolveu: Desenho das fachadas Desenho dos detalhes construtivos Disposição e acabamento de juntas Introdução de reforços Introdução dos peitoris Características do revestimento final Características necessárias do chapisco e argamassa de emboço 13

15 Processo executivo Inspeção e controle Recebimento dos materiais Preparo da argamassa Etapas de execução Recebimento do revestimento A capacitação da mão-de-obra ficou a cargo do tecnólogo Marcos Antonio Bascelos, do engenheiro Edson José Lorenzon e da estagiária Ariany Batista Lopes. O treinamento teve a participação de 12 pedreiros e 6 ajudantes, e englobou os seguintes aspectos: Preparo de argamassa (específico para os responsáveis por esta tarefa). Treinamento das equipes por fachada. Os porquês e a importância dos cuidados tomados em cada etapa da execução do revestimento. Preparo da base - necessidade da retirada de pontas de ferro, restos da concretagem (fôrma, concreto, pedaços de madeira), argamassa em excesso, pó na alvenaria. Alvenaria - Encunhamento/fixação. 14

16 Chapisco - aceitação (como deve estar/apresentar o chapisco finalizado); umedecer a superfície do concreto antes da aplicação do chapisco. Emboço (umedecer a superfície da alvenaria antes da aplicação do emboço, cura por 3 dias). Aplicação da cerâmica. Aplicação do rejuntamento (passo-a-passo da execução). 15

17 4.3 Armazenagem e preparo da argamassa A seqüência de fotos mostra os procedimentos para estocagem e preparação da argamassa usada na obra do Edifício Royal Light. As argamassas foram recebidas em bags, transportadas por empilhadeiras e estocadas no térreo (Figuras 5 e 6). Pelo elevador, elas foram transportadas para o andar superior ao da mistura (Figuras 7 e 8). Posicionado sobre uma abertura na laje, o bag foi içado por um tripé metálico, permitindo assim que a argamassa escoasse para o andar inferior através de um tubo acoplado a um funil (Figuras 9 a 14). A mistura era realizada no andar onde o material seria usado. Figura 5 - Descarga da argamassa na obra Figura 6 - Armazenamento 16

18 Figura 7 - Transporte vertical até o pavimento de uso Figura 8 - Descarga no pavimento de uso Figura 9 - Içamento do bag de argamassa sobre a abertura na laje Figura 10 - Abertura do bag de argamassa 17

19 Figura 11 Acoplamento do bag de argamassa Figura 12 - Abastecimento da argamassadeira situada no pavimento inferior Figura 13 - Argamassadeira Figura 14 - Argamassadeira 18

20 4.4 Seqüência executiva A seqüência executiva não foi realizada conforme o projeto. Esta alteração se deve aos resultados obtidos no ensaio dos painéis. A seguir, apresentam-se, de forma bastante sucinta, as movimentações do balancim. Movimentações do Balancim 1ª subida Preparo da base retirada de pontas de ferro, preenchimento de buracos, retirada de excesso de concreto, chapisco no concreto, taliscamento. 1ª descida Encunhamento e aplicação da argamassa. 2ª subida Verificação do emboço. 2ª descida Aplicação da cerâmica já rejuntada (pastilha) e do porcelanato. 19

21 4.5 Assentamento do porcelanato O assentamento do porcelanato obedeceu às seguintes etapas: A) Preparo das placas de porcelanato (Figuras 15 a 17) Espalhamento de aproximadamente 10 placas sobre uma área plana e forrada com uma lona ou outro material parecido. Posicionamento de fios de cobre já nos tamanhos certos que seriam usados, assim como dos gabaritos. Observe que o gabarito fica distante a pelo menos 3 cm da extremidade da placa. Aplicação de massa plástica nas placas. Inspeção da fixação do fio. Figura15 Disposição do gabarito e arame Figura 16 Fixação do arame 20

22 Figura 17 Retirada do gabarito Figura 18 Inspeção 24 horas após a colagem B) Assentamento das placas de porcelanato (Figuras 19 a 22) No assentamento das placas, cuidou-se para que a argamassa colante fosse denteada no sentido horizontal na fachada e vertical no tardoz das placas. Os pinos de fixação inicial foram obrigatoriamente retirados após a secagem da argamassa de assentamento. O rejuntamento foi feito com o espalhamento da argamassa de rejunte sobre as juntas com o auxílio de rodo de borracha. Nesse procedimento, é necessário pressionar o material, de modo a preencher as juntas uniformemente. Após o puxamento da argamassa, procede-se à limpeza da superfície e alisamento com bastão de madeira. 21

23 Figura 19 Aplicação da argamassa no tardoz Figura 20 Assentamento e amarração da placa Figura 21 Assentamento e amarração da placa Figura 22 Placas amarradas 22

24 4.6 Controle Nesta etapa, todos os elementos do sistema revestimento foram observados, visando a qualidade e a liberação do balancim: Chapisco Efetuou-se o teste do bastão de madeira. Se o chapisco não apresentar destacamento na base e a resistência for semelhante à referência no andar G1, o chapisco pode ser liberado pelo técnico Encunhamento/fixação da alvenaria Procedimento realizado preferencialmente dois dias antes do emboço. Teve inspeção visual, a fim de se verificar se todos os espaços foram preenchidos Emboço Verificação feita com régua de 2 m, colocada sobre a superfície, que não pode apresentar barriga nem reentrância acima de 1,5 mm; a textura foi semelhante à referência G1. Para inspecionar a resistência superficial, utilizou-se um prego. O objetivo foi verificar se a superfície pode ser riscada de modo similar à referência G1. Outro teste, nesta etapa, se deu por percussão (som cavo), utilizando-se bastão de madeira. O objetivo foi verificar se há destacamento do emboço. Por fim, a inspeção visual atentou para eventual presença de fissuras. 23

25 4.6.4 Assentamento da Cerâmica / Porcelanato Durante a aplicação, o técnico arrancava aleatoriamente uma placa para verificar se o tardoz estava preenchido com argamassa (90%). Depois da retirada do papel, verificou visualmente o alinhamento vertical e horizontal das placas assentadas. No controle do rejunte, observou: Preenchimento total do rejunte Limpeza Textura do rejunte Alisamento da superfície 24

26 5 AÇÕES PRELIMINARES Todas as etapas anteriores à execução do revestimento influenciam seu desempenho. Por isso, durante o processo de estudo desta obra verificaram-se as possibilidades de melhoria nas etapas preliminares. 5.1 Cuidados com a Estrutura A maior atenção a alguns itens relativos à estrutura de concreto levou ao melhor desempenho do revestimento. A premissa era de que uma estrutura mais bem executada traria reflexo direto no revestimento. Os aspectos abordados foram: Projeto calculado de forma que todas as flechas sejam iguais a zero. Preocupação quanto à real deformação da estrutura e sua influência no revestimento externo e no contrapiso (criação de formulário para controle). Conferência do nivelamento da laje e viga de borda após a concretagem, a fim de promover correções imediatas. Observação dos pontos críticos, como os desníveis nas varandas, por exemplo. Acompanhamento da concretagem com o nível laser. Inspeção de periferia para verificar possíveis deformações na fôrma. Reposicionamento dos eixos e verificação dos pontos críticos definidos anteriormente (cotas) nas vigas de borda (criação de formulário para controle). 25

27 Correção necessária - desde descascar o excesso até demolir e refazer - dos elementos (pilares, vigas etc.) que estão fora dos limites tolerados. Nova leitura do nivelamento após 28 dias, depois de retirado todo o escoramento. Envio dos dados aos calculistas para alimentação de novos projetos. Observação também da alvenaria, a fim de identificar os pontos de maior deformação. Correção do nivelamento no dia seguinte ao da concretagem, para controle de espessura do contrapiso (fazer a correção imediatamente após a concretagem é melhor do que fazê-la no momento do revestimento). Conferência do prumo do pilar, principalmente dos pilares da periferia (< 6 mm). Seguem alguns resultados destas medidas: Nivelamento da laje Antes, a inspeção de nivelamento era feita em poucos pontos da laje, gerando desníveis que eram corrigidos pelo contrapiso, que chegava a atingir a média de 5,6 cm (Figura 19). A medida foi aumentar o número de pontos de nivelamento inspecionados. Com isso, houve maior monitoramento da planicidade das lajes, o que trouxe caimentos feitos de forma adequada e facilitou a adoção de ações preventivas para economia de argamassa de contrapiso, reduzido a 2,0 cm de espessura (Figura 21). 26

28 Figura 19 - Contrapiso de 5,6 cm Figura 20 - Monitoramento do nível da laje Figura 21 - Contrapiso 2,0 cm 27

29 5.1.2 Fundo de viga Antes, havia pouco critério no escoramento e no posicionamento do painel de fundo das fôrmas das vigas, o que gerava fundos de vigas irregulares (Figuras 22 e 23). Feitos com mais critério, o escoramento e o posicionamento de fôrmas resultaram em vigas mais regulares, juntas niveladas, redução de infiltrações de água em paredes externas e melhoria visual da fachada (Figuras 24 e 25). Figura 22 - Fundo de viga irregular Figura 23 - Fundo de viga irregular Figura 24 - Viga com o fundo regular Figura 25 - Viga com o fundo regular 28

30 5.1.3 Abertura de fôrmas Antes, era comum, durante a concretagem, a abertura de fôrmas de vigas e pilares, prejudicando o revestimento externo (Figura 26). O maior monitoramento no travamento de pilares e vigas, além de inspeções mais criteriosas, resultou em reboco externo com espessura controlada (entre 2,0 e 3,0 cm) e melhoria no aspecto visual da fachada. Figura 26 - Viga reparada 29

31 5.1.4 Carregamento da estrutura O carregamento da estrutura proporciona deformações. Quanto antes for realizado o carregamento previsto, menor serão as tensões geradas no revestimento. Após a execução da estrutura, iniciou-se a marcação da elevação da alvenaria de vedação (primeira fiada). Neste momento, antes da elevação executou-se o contrapiso. Esta prática, além de carregar a estrutura, facilita a própria execução do contrapiso. Os ambientes não estão ainda confinados e é possível, com facilidade, realizar e fiscalizar os níveis de cada ambiente. Em áreas menores, destinadas aos banheiros, por exemplo, a execução dos contrapisos após a elevação da alvenaria traria maior dificuldade ao aplicador, por conta da mobilidade, e conseqüentemente menor produtividade na realização do contrapiso. Outra forma de gerar tensões é no momento do encunhamento da alvenaria. Nesta obra, o encunhamento interno não foi realizado em nenhuma elevação da alvenaria, uma vez que em todos os ambientes haverá forro de gesso. Assim, a estrutura ficou livre para as deformações, que não foram transmitidas para alvenaria interna. No caso da alvenaria externa, o encunhamento foi realizado de cima para baixo no momento da aplicação da argamassa de emboço, sendo o maior tempo possível de espera para esta etapa. 30

32 5.2 Cuidados com a alvenaria de vedação A alvenaria também influencia o sistema de revestimento. A prática da Lorenge de não utilizar chapisco a fim melhorar a aderência da argamassa de emboço talvez seja justificada por uma outra ação tomada no Edifício Royal Light e em outras de suas obras. Esta ação é o cuidado de deixar uma reentrância em torno de 5 mm nas duas faces da junta de assentamento. Essa reentrância ajuda a aderência da argamassa de revestimento por travamento mecânico. O êxito dessa medida dependerá, em parte, da energia de lançamento da argamassa, que deve preencher esse espaço e pode funcionar como ancoragem mecânica do emboço. Segue abaixo a seqüência executiva da junta de assentamento da alvenaria Execução da junta As juntas são executadas com gabarito metálico, de forma a garantir sua espessura e altura. O resultado percebido na alvenaria é uma superfície uniforme com as reentrâncias. Isso também facilita o preparo da base na etapa do revestimento, que não terá rebarbas de argamassas a serem retiradas. 31

33 Figura 26 Detalhe da aplicação da argamassa com gabarito Figura 27 Vista após execução da junta de assentamento A partir destas providências tanto da estrutura como da alvenaria o resultado visual da obra ganha muito, não apresentando as características comuns nesta fase, como rebarbas de argamassas e concreto. 32

34 6 RESULTADOS Concluído todo o processo, cabe indagar quanto custa o desenvolvimento de um projeto de revestimento. Conta aqui, como principal resultado, a produtividade conquistada. A partir de todos os controles efetuados quanto aos recursos humanos e materiais despendidos durante o período de execução, podemos auferir resultados reais de produtividade no preparo da base e na aplicação do emboço, ganhos de custo do próprio revestimento de argamassa e ter à mão um comparativo do consumo de materiais previstos e utilizados. 6.1 Projeto O custo de um projeto de revestimento envolvendo juntamente o projeto de vedação é computado em função das horas gastas pelos profissionais envolvidos nesta atividade: engenheiro, arquiteto, cadista e técnico. As horas utilizadas por estes profissionais são apresentados na tabela abaixo. Profissional Projeto de vedação Projeto paginação externa Total Engenheiro 70 H/h 8 H/h 78 H/h Arquiteto 67,5 H/h 8 H/h 75,5 H/h Cadista 96 H/h 27 H/h 123 H/h Técnico 5 H/h 4 H/h 9 H/h 33

35 6.2 Execução Vários controles são realizados durante o processo executivo da obra. Os controles sobre material consumido no período, rastreabilidade dos materiais consumidos, horas de trabalho de cada equipe ou individualmente possibilitaram a aquisição de valores/indicadores desta obra Produtividade A produtividade do preparo da base da estrutura, considerando limpeza, aplicação de chapisco na estrutura de concreto e taliscamento, foi de 4,13 m 2 /H/h. A equipe era composta de 6 auxiliares e 13 pedreiros, computando um total de horas trabalhadas. E a área total preparada, de m 2. Na determinação da produtividade da execução do emboço foram consideradas as variáveis de sua execução: aplicação da argamassa, requadros e frisos e o serviço de encunhamento. A equipe para execução do emboço era composta de 8 auxiliares e 18 pedreiros. O Quadro abaixo apresenta a produtividade, que considera a soma das três atividades descritas acima. Produtividade Equipe Total de horas trabalhadas Área revestida (5.012 m 2 ) Requadros e frisos (6.407 m) Encunhamento (880 m) 18 pedreiros e 8 auxiliares h 0,3 m 2 /H/h 0,4 ml/h/h 0,05 ml/h/h 18 pedreiros* h 0,46 m 2 /H/h 0,59 ml/h/h 0,08 ml/h/h 34

36 *Obs: estes dados significam que em uma hora um pedreiro realiza 0,46 m 2 de emboço, mais 0,56 m de requadro e 0,08 m de encunhamento Custo por metro quadrado do revestimento O custo do metro quadrado revestido desta obra foi de R$ 32,44. A planilha de cálculo deste valor é apresentada abaixo. Variável Custo Mão-de-obra R$ ,00 Material - argamassa de emboço R$ ,00 Material - argamassa de chapisco R$ 3.110,04 Material - água R$ 320,89 Transporte vertical R$ 2.670,70 Locação da argamassadeira R$ 434,00 Locação do elevador R$ 268,80 Total R$ ,43 Custo por metro quadrado R$ 32, Previsto e realizado Foram comparados os valores estimados de argamassas a serem utilizadas para execução do contrapiso e do emboço externo. Para o contrapiso, a diferença entre as quantidades de argamassa prevista e utilizada foi de apenas 2% (estimada de 437,2 ton e utilizada de 446,8 ton.). O valor não representativo demonstra que as medidas tomadas com relação às deformações da laje foram eficientes. 35

37 Com relação à argamassa de emboço externo, a diferença foi desprezível, menor que 1% (estimada 353,43 ton e utilizada 350,98 ton). O Quadro abaixo demonstra o que foi considerado no cálculo do valor estimado. Material Argamassa para contrapiso Argamassa para emboço externo Área executada m m 2 (*) Espessura estimada 2,5 cm 3 cm Índice de consumo do material 44 kg/m 2 52 kg/m 2 Quantidade estimada 437,2 ton 353,43 ton Quantidade utilizada 446,8 ton 350,98 ton Diferença 2% 0,7% * fachada 5.012m 2 + fundo de viga 780 m m 2 Pelos resultados obtidos entre material previsto e utilizado, pode-se concluir que todas as medidas tomadas durante o processo, desde a estrutura até a finalização da execução do emboço, garantiram espessuras de contrapiso e revestimento externo previstas. Isso pode ser confirmado pela disponibilidade dos dados a partir dos controles executados e de sua confiabilidade. 36

38 7 CONSIDERAÇÕES FINAIS Todo o conhecimento e experiência adquiridos no Edifício Royal Light nos levam à constatação de que a busca de soluções e o efetivo planejamento antes da execução do processo construtivo são as melhores ferramentas para a garantia da qualidade técnica do empreendimento e de uma relação adequada de custo/benefício para a obra. Depoimento de Antonio Lorenzon Diretor Técnico A Lorenge já fazia os projetos de alvenaria e fachada. Eram sempre desenvolvidos no escritório sem a participação dos profissionais de campo e de cálculo da estrutura. Não se fazia o estudo do processo construtivo a ser utilizado com a finalidade de evitar patologias na pós-entrega. Com os projetos de vedação e revestimento, obtivemos mais facilidade e eficiência para a execução da etapa da obra. Muitas patologias não irão ocorrer. Os projetos estruturais foram adaptados a fim de melhor atender aos projetos de vedação e revestimento. Ficou mais fácil efetuar o treinamento dos operários. Houve, por parte deles, melhor assimilação da forma que deveriam ser realizados os serviços. A administração da obra também obteve ganho por vários motivos: Conheceu melhor o projeto porque participou do estudo de elaboração. Através do projeto foi possível o provisionamento do material e da mãode-obra com antecedência; com isso não houve ociosidade por falta de material e nem atraso do cronograma. 37

39 Eliminou-se o improviso. Concluindo, tais projetos são tão importantes como qualquer outro projeto. À medida que vão se fazendo novos projetos cada vez mais detalhes serão mostrados, o que vai contribuir muito para facilitar a execução e melhorar a qualidade das edificações. Portanto, achamos que o nosso tempo e recurso gasto na Cadeia da Comunidade da Construção foram investimentos altamente rentáveis. Vitória, 10 de novembro de 2005 Eng. Elza Hissae Nakakura Log Gestão de Obras cel: (11) elza.nakakura@terra.com.br 38

40 PARTICIPANTES DO PROCESSO: Projeto de revestimento externo Arq. Augusto Alvarenga Eng. Antonio Lorenzon Arq. Ana Maria Lorenzon Aragão Eng. Maria Adélia Rodrigues Gomes Estagiária Roberta Foletto Execução Adm. Edson José Lorenzon Técnico Marcos Antonio Marcelos Estagiária Arieny Batista Lopes Controle tecnológico Brascontec Consultoria técnica Ragueb Banduk e Eugenio Pacelli Acompanhamento técnico e Relatório final Elza Hissae Nakakura 39

41 Caracterização da Obra Polo: Vitoria Dados Gerais Razão social Lorenge Empreendimentos Imobiliarios Ltda Nome da obra Edificio Royal Light Endereço Rua José Teixeira, 69 Telefone Fax Equipe Coordenação Eng. Residente Edson José Lorenzon Eng. Coordenador Antonio Lorenzon Diretor Antonio Lorenzon Produção Tecnico estrutura José Antonio Zanoli Enc. Fôrmas José Antonio Zanoli Enc. Armação Geronimo Melo Enc. Concreto José Antonio Zanoli Tecnico revestimento Marcos Antonio Marcelos Tipo de Empreendimento x Residencial x Comercial Institucional Outro (descrever) Padrão de Acabamento Alto x Médio Popular

42 Dados Técnicos da obra Número de Torres 1 Número de Lajes Subsolos 3 Térreo 1 Pré-tipo Tipo 14 Pós-tipo ( área de lazer panoramico) 1 Total de Lajes = 18 Alturas 3,06m = Piso-a-piso do pavimento tipo 36cm = Cota do térreo em relação ao nível médio da calçada 68,25m = Altura total do edifício em relação ao nível médio da calçada Áreas de lajes 654,66 m 2 por pavimento tipo 14,00 número de pavimentos tipo 893,76 m 2 subsolos 1.236,98 m 2 térreo 107,84 m 2 intermediário 2.801,13 m 2 G1 - G2- G ,24 m 2 total dos pavimentos tipo 331,72 m 2 pós-tipo 56,21 m 2 casa de máquina ,88 Área total de estrutura (lajes) Quantitavos da Estrutura (obs.: Concreto 30 Mpa - consumo 380 kg) Concreto Fundação 1.080,00 m 3 de concreto da bloco/cinta/arranque do pilar 1.150,00 m 3 de concreto de estaca 2.230,00 m 3 de concreto total da obra Concreto 144,31 m 3 de concreto do pavimento tipo 2.020,34 m 3 de concreto total dos pavimentos tipo 1.542,35 m 3 de concreto total outros pavimentos 3.562,69 m 3 de concreto total da obra Alvenaria cerâmico 1.200,80 m 2 de alvenaria do pavimento tipo ,20 m 2 de alvenaria total dos pavimentos tipo 2.511,00 m 2 de alvenaria terreo, G1, G2, G3 e subsolo 708,91 m 2 de alvenaria cobetura ,91 m 2 de alvenaria total da obra

43 Alvenaria bloco de concreto 454,60 m 2 de alvenaria escada e poço de elevado 633,00 m 2 de alvenaria loja no terreo 1.087,60 m 2 de alvenaria total da obra Revestimento interno 1.780,00 m 2 de revestimento interno do pavimento tipo ,00 m 2 de revestimento interno total pav tipo 9.555,00 m 2 de revestimento interno cobertura/ terreo/garagem ,00 m 2 de revestimento interno total Revestimento interno contrapiso 9.935,00 m 2 de revestimento interno total Revestimento externo 5.012,00 m 2 de revestimento externo 780,00 m 2 de revestimento externo fundo de viga 2.508,00 m 2 de revestimento externo argamassa (muros, terreo, garagem) 8.300,00 m 2 de revestimento total da obra Revestimento ceramico 8.121,00 m 2 de revestimento interno parede 6.728,78 m 2 de revestimento interno piso 6.315,40 m 2 de revestimento externo pastilha 830,00 m 2 de revestimento externo porcelanato Tipo de Fundação x Hélice contínua Estaca Strauss Estaca Franki Estaca Ômega Estaca Raiz Tubulão Sapata (direta) Tipologia da Estrutura Reticulada vigada Plana com vigas de bordo Plana sem vigas de bordo Plana nervurada com vigas de bordo x Plana nervurada sem vigas de bordo Plana protendida com vigas de bordo Plana protendida sem vigas de bordo Pré-moldada

44 Sistema de Vedações Externas x Alvenaria de blocos cerâmicos (14x25x19) Alvenaria de blocos de concreto Blocos de concreto celular autoclavado Outro (descrever) Internas x Alvenaria de blocos cerâmicos (9x19x19) Alvenaria de blocos de concreto Blocos de concreto celular autoclavado Gesso acartonado (dry-wall ) Outro (descrever) Encunhamento lateral x Ferro "cabelo" no pilar Telas chumbadas no pilar x Chapisco na face do pilar Outro (descrever) Encunhamento superior Tijolos cerâmicos maciços Cunhas de concreto pré-moldadas Argamassa expansiva x Argamassa, somente pela face externa Espuma PU Outro (descrever) Aberturas Vergas e contravergas em canaletas Vergas e contravergas pré-moldadas Contramarcos pré-moldados x Outro (verga é premoldada e contraverga concretada in loco) Sistema de Revestimento Externas x Argamassa industrializada externa Argamassa industrializada Argamassa intermediaria Argamassa preparada na obra Internas x Argamassa industrializada interna Argamassa industrializada Argamassa intermediaria Argamassa preparada na obra Outro (descrever) mistura manual betoneira x argamassadeira Outro (descrever)

45 aplicação x manual projetada Outro (descrever) Chapisco interno e externo x Industrializado denteado para concreto 1:3 aplicada na colher na alvenaria rolado no concreto x não aplica chapisco na alvenaria Fase do Empreendimento Projeto Concepção Projeto Legal Pré-executivo Executivo Obra Implantação Fundação Início Estrutura Comentários Necessários Tipo de Contratação x Incorporação própria Própria com financiamento Condomínio Terceiros por administração Terceiros por empreitada Pública Mão-de-Obra Estrutura e Alvenaria x Própria Terceirizada Instalações: hidraulica, eletrica, telefonica e logica x Tercerizada Revestimento x Própria Terceirizada

46 Datas Incorporação Projetistas nov-03 out-03 nov-03 fev-04 jan-04 mar-05 jun-04 ago-04 jun-04 mai-04 ago-04 mai-05 ago-05 set-05 dez-05 nov-06 Nome End. Tel. / Lançamento da obra Início da obra Início das fundações Término das fundações Início da estrutura Término da estrutura Início da alvenaria Início da alvenaria tipo Término da alvenaria Início de revestimento interno pav tipo Término do revestimento interno Início de revestimento externo Término do revestimento externo Início de revestimento externo ceramica Término do revestimento externo ceramico Entrega da obra Lorenge Projeto Arquitetônico Nome Arq. Dimas José Lorenzon End. R. João da Cruz, 25 - Praia do Canto Tel. / Projeto de Fundações Nome End. Tel. / Solo Fundações Projeto Estrutural Nome Bortolon Bissoli - Engenharia Estrutural Glaucia Bortolon Bissoli End. Tel. / Projeto de Instalações eletrica Nome HR Engenharia End. Tel. / vitoria@hengenharia.com.br Projeto de Instalações hidraulica Nome End. Tel. / Projeto de Alvenaria Nome End. Tel. / Lorenge - Enduardo Stulzer Lorenge - Eduardo Stulzer

47 Projeto de Revestimento Nome End. Tel. / Lorenge - Antonio Lorenzon Subempreiteiros Empreiteiro de Eletrico Nome End. Tel. / Empreiteiro de Hidraulico Nome End. Tel. / Empreiteiro de Gás Nome End. Tel. / Empreiteiro de Gesso Nome End. Tel. / Empreiteiro de Revestimento Nome End. Tel. / INCEL HIDRAULICA VITORIA HIDROGÁS GESSO D'AGELI LF ACABAMENTOS Fornecedores Blocos Nome End. Tel. / Argamassa Nome End. Tel. / Perfil Nome End. Tel. / Tela para revestimento Nome End. Tel. / BLOCO CERAMICO CIMACO MASSAFIX ALCOA MORLAN

48 Seladora Nome End. Tel. / Aço e telas Nome End. Tel. / Concreto Nome End. Tel. / Controle tecnológico Nome End. Tel. / Ceramica Nome End. Tel. / SIKA (SIKAFLEX) GERDAU LORENGE / ENGEMIX UFES PORTOBELLO / JATOBÁ Consultores Outras Informações Consultor de Nome End. Tel. / Consultor de Nome End. Tel. /

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