Planejamento de estoque pela classificação ABC: o início da mudança da postura estratégica de uma média empresa varejista de materiais de construção

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Planejamento de estoque pela classificação ABC: o início da mudança da postura estratégica de uma média empresa varejista de materiais de construção"

Transcrição

1 Planejamento de estoque pela classificação ABC: o início da mudança da postura estratégica de uma média empresa varejista de materiais de construção Danielly Cabral Lima (UFPE)daniellycabral@hotmail.com Marcus Vinicius de Souza Silva Oliveira (UFPE)mvsoli@uol.com.br Resumo Toda organização deve possuir um controle do estoque para atender aos seus clientes de forma rápida e hábil e, também para saber como está a situação da empresa em relação ao seu inventário. Um ineficiente planejamento e controle de estoques podem ocasionar grandes prejuízos para a organização, como a perda de clientes para os concorrentes, problemas com a fiscalização do consumidor (produto com prazo de validade vencido), e uma falta de planejamento que satisfaça as condições da empresa. A análise do problema e do cenário empresarial deste artigo está baseada no Armazém Casa Caiada, situado em Pernambuco, onde para essa análise foi elaborada uma classificação ABC dos produtos com a finalidade de identificar quais os itens que deveriam possuir uma atenção especial dos administradores, objetivando, com isso, a obtenção de uma vantagem competitiva neste mercado. O objetivo é retratar um problema no controle de estoque e as conseqüências que isso pode causar para o desenvolvimento de uma eficiente estratégia de compras e vendas no armazém de construção.o resultado da pesquisa mostra que, se a empresa não possui esse planejamento, pode ter problemas com as vendas e a conseqüente diminuição do capital de giro. Palavras chaves: Estoque, Compras, Vendas. 1. Introdução O artigo está baseado em um estudo feito no Armazém Casa Caiada, localizado em Casa Caiada, Olinda-PE. A empresa está inserida entre as três maiores de Olinda, tem como clientes as principais empresas da cidade, como os colégios, as faculdades, o hospital, entre outros. Possui uma receita bruta anual no valor de R$ ,83, um estabelecimento, trabalhando diariamente dois funcionários juntamente com dois sócios um responsável pela parte administrativa e contábil e outro pela área de relacionamento e compras com os clientes/fornecedores. A empresa trabalha com diversos produtos acabados da área de construção civil, tais como, materiais de pintura, hidráulicos, elétricos, ferragens e todos aqueles que auxiliam na utilização destes produtos tais como, lixas, cadeados, parafusos, pregos, brocas, entre outros. São aproximadamente três mil materiais já cadastrados no sistema da empresa. Na cidade de Olinda há dois concorrentes diretos: o Armazém Coral e a Cor Center Tintas, pois vendem o mesmo tipo e a mesma diversidade de material com o preço muito competitivo, principalmente, o primeiro por estar entre as três maiores empresas deste ramo no estado de Pernambuco, segundo recente pesquisa da Anamaco Associação Nacional dos Comerciantes de Material de Construção. Por outro lado, o Armazém Casa Caiada possui a vantagem de localizar-se num ponto estratégico da cidade, ou seja, numa avenida de fácil acessibilidade, próxima a condomínios, hospitais, escolas e além de possuir um preço competitivo, facilidades de pagamentos, serviços de entrega em domicílio, entre outros. Este artigo irá retratar como é feito o controle de estoques da empresa a fim de identificar como poderia ser feita uma eficiente estratégia de compras e vendas que possa agregar maior vantagem competitiva para a empresa. Para isso, a classificação ABC se mostrará uma ferramenta poderosa para identificar os produtos vendidos nos últimos seis meses e, a partir

2 dos dados coletados, analisar os produtos que merecem maior atenção dos gestores da empresa na administração estratégica do seu estoque. 2. Revisão Bibliográfica 2.1. Administração de estoques O estudo da função dos estoques nas empresas é tão antigo quanto o estudo da própria administração. Como elemento regulador, quer do fluxo de produção, no caso do processo manufatureiro, quer do fluxo de vendas, no processo comercial, os estoques sempre foram alvo da atenção dos gerentes (MARTINS & ALT, 2000). Davis, Aquilano & Chase (2001) definem o estoque como sendo a quantificação de qualquer item ou recurso usado em uma organização. Um sistema de estoque é o conjunto de políticas e controles que monitora os níveis de estoque e determina: quais os níveis deveriam ser mantidos, quando o estoque deveria ser reposto, e o tamanho dos pedidos. Para uma empresa de varejo, o trabalho sem estoques é praticamente inviável, pois ele funciona como auxiliador do processo de vendas de uma empresa, mas é importante salientar quando uma empresa decide investir em um estoque alto, ela é responsável pelos riscos que isso pode causar, como por exemplo, a diminuição do capital de giro, e, o aumento do passivo, além de outros fatores. Porém os vários departamentos da empresa têm que estar ciente dos riscos da estratégia de aumento ou diminuição dos estoques, pois, um erro nesse planejamento pode afetar o sucesso empresarial. Dias (1993a) explica que a administração de estoques deve minimizar o capital total investido em estoques, pois ele é caro e aumenta continuamente, uma vez que o custo financeiro aumenta. É difícil estabelecer a quantidade correta a pedir aos fornecedores que possa diminuir o custo total associados a eles, pois há o envolvimento dos custos de aquisição, o custo de manutenção e obsolescência, onde a compra de um produto em que o prazo de validade é curto ou tem pouca rotatividade na empresa, e, os fornecedores deste produto só vendem em lotes específicos. Então, é imprescindível a análise, identificando, até que ponto é válido para empresa, a solicitação desses itens. Dias (1993b) considera que para se ter uma política correta de estoque deve-se levar em consideração o nível de serviço ao consumidor, ou seja, atendê-lo eficientemente; o mix de produtos, onde muitas linhas e/ou itens costumam exigir uma diversidade de itens estocados; as características do mercado; e, o desempenho da concorrência. Dias (1993a) argumenta que todo início de estudo dos estoques está pautado na previsão do consumo do material. A previsão do consumo ou da demanda estabelece estas estimativas futuras dos produtos acabados comercializados pela empresa. Define, portanto, quais produtos, quanto desses produtos e quando serão comprados pelos clientes. A previsão deve ser considerada como a hipótese mais provável do resultado Princípio de Pareto e Classificação ABC Vilfredo Pareto, economista, sociólogo e engenheiro italiano, em 1897, muito antes do aparecimento das pesquisas econométricas, descobriu ao estudar a distribuição de renda entre a população do sistema econômico em que vivia, certa regularidade na distribuição da renda nos países capitalistas e também naqueles onde imperavam relações feudais ou de capitalismo nascente, estabelecendo o princípio, segundo o qual o maior segmento da renda nacional concentrava-se em uma pequena parte da mesma renda (VIANA, 2002). Martins & Alt (2000) definem a análise ABC como uma das formas mais usuais de se examinar estoques. Essa análise consiste na verificação, em certo espaço de tempo (normalmente seis meses ou um ano), do consumo, em valor monetário ou quantidade dos itens de estoque, para que eles possam ser classificados em ordem decrescente de importância.

3 Fonte: Figura 1 Exemplo de uma curva ABC Uma análise ABC consiste da separação dos itens de estoque em três grupos de acordo com o valor de demanda anual, em se tratando de produtos acabados, ou valor de consumo anual quando se tratarem de produtos em processo ou matérias-primas e insumos. Ballou (2001) acrescenta que os 20% mais importantes podem ser chamados de itens A, os próximos 30% de itens B e os restantes, de itens C. Portanto, os materiais considerados como classe A merecem um tratamento administrativo preferencial no que diz respeito à aplicação de políticas de controle de estoques, já que o custo adicional para um estudo mais minucioso destes itens é compensado. Em contrapartida, os itens tidos como classe C, não justificam a introdução de controles muito precisos, devendo receber tratamento administrativo mais simples. Já os itens que foram classificados como B poderão ser submetidos a um sistema de controle administrativo intermediário entre aqueles classificados como A e C. Pereira [200_?] acrescenta que, em várias empresas, uma análise ABC é utilizada freqüentemente para determinar o método mais econômico para controlar itens de estoque, pois, através dela torna-se possível reconhecer que nem todos os itens estocados merecem a mesma atenção por parte da administração ou precisam manter a mesma disponibilidade para satisfazer os clientes Administração de Compras Martins e Alt (2000) comentam que a gestão de aquisição a conhecida função de compras assume papel verdadeiramente estratégico nos negócios de hoje em face do volume de recursos, principalmente financeiros, envolvidos, deixando cada vez mais para trás a visão preconceituosa de que era uma atividade burocrática e repetitiva, um centro de despesas e não um centro de lucros. É fácil perceber que mesmo pequenos ganhos decorrentes de melhor produtividade na função têm grande repercussão no lucro, pois Ballou (2001) diz que representa tipicamente de 40 a 60% do valor das vendas de seus produtos finais. Dias (1993a) complementa que em todo sistema empresarial, para se manter um volume de vendas e um perfil competitivo no mercado e, conseqüentemente gerar lucros satisfatórios, a minimização de custos deve ser perseguida e alcançada, principalmente os que se referem aos materiais utilizados, já que representam uma parcela por demais considerável na estrutura de custo total. O processo de compras numa pequena ou média empresa, normalmente é feito pelo próprio proprietário ou um gerente responsável. Esse procedimento envolve a seleção e qualificação dos fornecedores, buscando comparar o preço e a qualidade do produto; a negociação do contrato levando em consideração o prazo de entrega da mercadoria, a forma de pagamento, o custo do pedido e a assistência prestada pelo fornecedor. Além de analisar quanto e quando solicitar esse pedido, levando em consideração o desconto fornecido pela quantidade, o momento da solicitação para diminuir o custo do inventário e não deixar de atender as necessidades dos clientes.

4 3. Metodologia A estratégia de pesquisa utilizada para este artigo foi a pesquisa-ação, onde o papel atribuído ao pesquisador é caracterizado como o de um consultor, um orientador ou ainda um colaborador. Sendo importante para quem deseja através da análise organizacional, atingir um desenvolvimento da empresa.(roesh, 1999). O estudo teve como base uma metodologia exploratória com o levantamento de experiências e observação informal. É exploratória, pois houve a coleta de dados, através de sites, livros e relatórios da empresa, a fim de buscar conhecimento no assunto da pesquisa. O levantamento de experiências também foi utilizado, pois os sócios e um dos funcionários já trabalham neste tipo de mercado há vários anos e grande parte das experiências e dos conhecimentos adquiridos não estão escritos. A observação informal consiste em observar comportamentos e fatos de interesse para o problema em estudo, como a análise de como está sendo feito o controle de estoques e o planejamento de compras no dia a dia do armazém. Como forma de coletar dados foi utilizado a entrevista individual com os funcionários da empresa e com os sócios, caracterizado pela informalidade e pouca estruturação, com o auxílio de um roteiro dos assuntos a serem abordados. O objetivo dessa entrevista foi adquirir o maior número de informações, partindo desde como é feita a administração de estoque no dia a dia indo até como eles acham que poderia melhorar e/ou facilitar o seu serviço. Além da entrevista, houve a contagem e organização do estoque da empresa, para assim, haver a possibilidade de realizar trabalhos de melhoria para a administração do inventário de um armazém de construção. A observação direta do ambiente também foi utilizada. Ela foi útil para analisar se o que foi citado nas entrevistas realmente existe ou se foi ocultado por algum motivo. Além disso, a observação direta buscou detectar aspectos que não tenham sido explicitados ou abordados nas demais formas de coleta de dados, que pudessem trazer benefícios para a pesquisa. 4. Análise da estratégia no setor de compras e estoque Em 2000, a Secretaria da Fazenda solicitou que todas as empresas trabalhassem com o cupom fiscal, para que assim, o governo tivesse um controle eficiente sobre os cálculos dos impostos a serem cobrados, diante disso, houve a necessidade do Armazém Casa Caiada fazer a instalação de um sistema que pudesse atender aos pré-requisitos do governo. Nesse sistema constam diversas ferramentas que auxiliam um melhor planejamento de estoque, porém, o armazém não possuía nenhum domínio sobre a quantidade de produtos existente neste estoque e por conseqüência disto não havia um controle eficiente da necessidade de se efetuar as compras. Esse problema servia como um possível empecilho para as vendas, pois quando era identificada a falta do produto, em algumas situações, os clientes deixavam de ser atendidos. Então, em busca de solucionar este obstáculo, foi realizado o inventário de todos os produtos da empresa, e, aproveitando esta conferência, foi feita uma organização no estoque, onde foi colocado cada tipo de material em uma área específica e de acordo com a sua ordem de chegada no armazém, sendo também reservado um local determinado para os produtos com prazo de validade vencidos. Para uma melhor visualização do cenário da empresa, no quadro abaixo está exemplificado a análise de swot do Armazém Casa Caiada, ou seja, os Pontos fortes (strenght), fracos (weaknesses) e as oportunidades (opportunities) e ameaças ( threats):

5 Análise interna Pontos fortes Pontos fracos Bom relacionamento com fornecedores e clientes; A busca por um atendimento eficiente; Comprometimento dos funcionários; Clientes fiéis. Oportunidades Ameaças Tem como clientes fiéis as principais empresas da cidade; Situada no bairro residencial e de classe média; Possui parceria com outros armazéns na cidade; Bom relacionamento com os profissionais da área. Análise externa Fonte: Elaborado pelos autores. Quadro 1 Análise de swot da empresa Pequeno capital de giro; Baixo poder de barganha com os fornecedores; Pequeno controle do estoque. Problemas com Fiscalização Sanitária; As demandas sazonais; Concorrentes fortes na cidade; Alta inadimplência dos clientes Baseado em alguns dados encontrados no sistema instalado na empresa, sobre a quantidade de produtos vendidos foi classificada a importância dos produtos segundo a Curva de Pareto ou também chamada de classificação ABC. Essa classificação poderá auxiliar a empresa a ter uma diferenciação dos produtos em estoque de acordo com o seu grau de importância, com o intuito de priorizar as compras e a solução de possíveis problemas em relação a outros produtos de menor valor agregado. Tubino (2000) acrescenta que esse método também é empregado para tratar outras questões que envolvam importâncias relativas, por exemplo, dividir e priorizar os problemas para atacá-los dentro do enfoque da qualidade total. Os responsáveis pela área de compras, de acordo com as suas experiências, identificaram que os produtos mais vendidos são os materiais hidráulicos e os de pintura, então nesses é feito um acompanhamento constante, ou seja, à medida que vai sendo identificado o seu término, já é contatado o vendedor responsável para efetuar mais pedidos. Essa análise, onde é identificado o final do estoque, é feita pelos próprios vendedores. Além disso, a identificação da necessidade de material depende de cada tipo ou onde está localizado o fornecedor, por exemplo, nos materiais de pintura, não há a necessidade de possuir um estoque muito elevado, pois a fábrica está localizada em Pernambuco, ou seja, o pedido demora em média uns dois dias para chegar na empresa, já os outros materiais onde a fábrica se localiza no Sul do país, é indispensável um controle mais minucioso, pois esses produtos só chegam em média após seis dias. Para a empresa, é considerada mais apropriada a avaliação dos produtos que em maior quantidade são solicitados pelos clientes, ao invés de ser verificado àqueles que possam fornecer um maior lucro. Por exemplo, se a venda de materiais de pintura oferece um maior lucro para a empresa, mas os clientes procuram com maior freqüência os materiais elétricos, normalmente são dados uma maior prioridade para estes últimos materiais, pois os gestores preferem diminuir o seu lucro total a deixar um cliente sem o seu produto desejado, pois isso pode denegrir a imagem da empresa. Os pedidos de compra dos produtos considerados principais, dentre os quais podemos citar a massa corrida e os joelhos, são feitos mensalmente, ou também poderá ser feito algum pedido antes deste prazo se estiver previsto um percentual de aumento nos preços desses produtos. A quantidade necessária para que seja feita a solicitação de material vai depender de como estiver a demanda do mercado no momento, ou seja, são levados em consideração mais os aspectos da experiência dos vendedores, do que a análise de aspectos qualitativos e quantitativos, por exemplo.

6 4.1. Análise da Curva ABC Na análise das vendas dos últimos seis meses no Armazém Casa Caiada foram feitos os cálculos necessários para a elaboração dos produtos da empresa de acordo com a classificação ABC, obtendo, então, os seguintes resultados: Classificação Quantidade de itens inseridos nesta Classe (itens) Porcentagem dos itens A % 71,87% B % 20% C % 8,13% Total ,00% 100,00% Fonte: Elaborado pelos autores. Tabela 1 - Resumo da classificação ABC Porcentagem das Vendas Acumuladas (aproximadamente) Classe A: Esses produtos como já foi mencionado anteriormente, possui um maior valor agregado para a empresa, contendo 282 itens, representado, aproximadamente 20% dos itens totais com 71,87% do percentual acumulativo das vendas totais. Dentre os quais podemos destacar os produtos de Pintura, Hidráulico e Elétrico, com maior quantidade de produtos inseridos nesta classe e também uma maior quantidade de itens totais vendidos, sendo respectivamente, 118, 79 e 57 produtos e 3.031, 2.305, itens totais. Com relação aos produtos de pintura, os que agregam maior valor monetário podemos destacar as tintas e massas corridas, apesar das lixas serem vendidas em maior quantidade. Já quando tratamos dos materiais hidráulicos, os que merecem destaque são os joelhos, anéis de borrachas e as mangueiras em termos de maior quantidade vendida, mas em relação à lucratividade das vendas totais são, principalmente, os tubos. E, por último, podemos realçar dos materiais Elétricos os conduítes e os fios em geral de acordo com a quantidade comercializada e, as lâmpadas e cabos em aspectos de maior lucratividade. Classe B: Os materiais inseridos na Classe B são aqueles considerados intermediários, ou seja, entre a Classe A e C. No Armazém Casa Caiada são 423 itens que significam outros 30% dos itens com, aproximadamente, 20% do Percentual Acumulativo das Vendas Totais. Os principais produtos inseridos nesta classe continuam sendo os de Pintura com 159 itens, Hidráulico com 114 e, por último o Elétrico com 67. Mas, as quantidades de itens mais vendidas nesta Classe são as Ferragens/ferramentas, o Hidráulico e a Pintura, com respectivamente, 4.968, e itens. Nos materiais de Pintura destacam-se as palhas de aço e as lixas em quantidades vendidas, e as tintas e as lixas no aspecto de maior rentabilidade. Nos Hidráulicos, os materiais enquadrados em maior número de saídas foram os joelhos, os adaptadores e as luvas soldáveis, e merecendo também um destaque o chicote e a ducha higiênica como os mais rentáveis. Já os materiais elétricos inseridos nesta classe podemos destacar os cabos CCI e as tomadinhas com rabicho como os que possuem maiores demandas e, em termos de valor agregado, as tomadas para ar condicionado e as curvas de eletroduto. Classe C: Os produtos inseridos nesta classe são aqueles considerados com menor valor agregado para a empresa, de acordo com a tabela em anexo, esses seriam constituídos por 705 produtos, ou seja, os outros 50% dos mais vendidos pela empresa com aproximadamente 8,13% das vendas acumulativas. Neste caso, os materiais mais vendidos seriam o Hidráulico, as Pinturas e o Elétrico, mas da mesma forma que a classe A, vista anteriormente, há um destaque especial

7 para os materiais Ferragens/ferramentas, onde possui um maior número de itens totais vendidos. Na análise da receita total, onde há o realce dos materiais Hidráulicos, com R$ 2.075,00, cujos principais produtos foram os registros e os lavatórios, já os materiais de Pintura, cuja receita foi R$ 1.618,64, os produtos principais foram as tintas e as massas corridas, e, por último, os Elétricos com receita R$ 1.494,71, com destaque para os itens: plugues para telefone e disjuntores. Os produtos que merecem uma certa atenção nesta classe são as Ferragens/ferramentas, pois possuem uma grande quantidade de itens vendidos, com aproximadamente, produtos, ainda merece destaque as buchas e os parafusos. 5. Considerações Finais O mercado dos armazéns de construção está cada vez mais acirrado, os consumidores estão mais exigentes e preferem não fazer dívidas desnecessárias durante o ano, então as vendas no início do exercício financeiro são baixas, só ocorrendo um aumento quando se aproximam as festividades no fim do ano, pois as pessoas ficam mais propensas a fazer reformas para um ano novo. Até a chegada desse período a situação dos armazéns ficam dependentes de clientes considerados fiéis, como por exemplo, as construtoras, pois o seu trabalho não é interrompido durante o ano. Mas, como essas empresas são consideradas clientes importantes para os armazéns, o seu poder de barganha também fica evidente, pois como as suas compras são altas e independem do fator sazonal, há uma disputa intensa, tanto entre os proprietários dos armazéns quanto os fornecedores dos produtos. Diante disso, a administração das compras e a gestão de estoque mostram-se setores vitais para o varejo. Para se ter um estoque adequado, é imprescindível que o varejista tenha sempre uma boa previsão de vendas, pois só a partir dela é que se poderá fazer um bom planejamento de estoque. Os responsáveis pela área de compras devem desenvolver suas previsões de vendas levando em conta a evolução das vendas dos anos anteriores e analisando os fatores que podem afetar o futuro desempenho do armazém, tais como, as variáveis econômicas, as concorrências e a expansão da empresa. Kotler (1999) destaca que além da análise da demanda é preciso prever os vários fatores que podem afetar sua capacidade de satisfazer essa demanda. Como exemplo podemos citar a qualidade dos produtos e do atendimento, e também o período de entrega do produto pelo fornecedor, analisando uma margem de tolerância para possíveis problemas. Outro item importante é a utilização da classificação ABC dos produtos, que permite identificar os itens que justificam uma atenção especial pelo varejo. Portanto o estudo constante desta relação permite ao varejista gerenciar a relação entre produtos A, B e C, atualmente com 71%, 20% e 9% do resultado, respectivamente. Assim, os produtos A tem uma atenção diária do gestor, os itens B devem ser analisados para gerar maior resultado, enquanto para produtos C, são estudadas até mesmo a possibilidade de substituição ou formas de aumentar as suas vendas. O nível ótimo de estoque é o que garante, por exemplo: um estoque suficiente para cobrir as vendas esperadas; não apresenta excessos de capital, ou seja, produtos com estoques muito acima dos níveis do estoque mínimo; apresenta níveis baixos e aceitáveis de falta de produtos; proporciona bons índices de giro de estoque. Com o auxílio da classificação ABC, o Armazém Casa Caiada poderá analisar qual os produtos terão uma fiscalização especial dos administradores, identificando àqueles que deverão ter a prioridade no planejamento das compras. Se a empresa não possui um controle eficiente no estoque pode ocasionar os problemas citados no inicio do artigo, como o alto custo do inventário, o baixo capital de giro, a falta de produtos solicitados pelos clientes, entre outros. Além de verificar o melhor nível de estoque o Armazém Casa Caiada está identificando os clientes em potencial, ou seja, as construtoras e outros estabelecimentos que podem se tornar

8 futuros clientes da empresa, oferecendo um tratamento diferenciado como um preço competitivo, atendimento rápido e hábil, a entrega do produto no momento da solicitação do cliente, entre outros. Com isso, a empresa tenta suprir as épocas onde a demanda é enfraquecida. Meira [200_?] em seu artigo diz que em média 85% da decisão de compra ocorre no ponto de venda. Para isso, é essencial trabalhar com uma grande variedade de produtos, o que os especialistas chamam de um bom mix de produtos, ou seja, trabalhar com mais de uma linha de produtos. No caso dos consumidores, significa oferecer, além de uma linha completa de tintas, os produtos novos e diferenciados que sirvam de idéias para se obter melhores acabamentos. Dias (1993b) argumenta que uma extensão no mix de produtos significa maior força de oferta, poder de barganha e menor risco. No Armazém Casa Caiada isso é observado nos materiais de pintura, onde a empresa trabalha com várias marcas de tintas que possam satisfazer o objetivo do consumidor, além de procurar identificar a tendência do mercado e fazer as solicitações desses produtos junto ao fornecedor. Um bom mix de produtos gera uma percepção junto aos clientes de que sua loja pode oferecer tudo o que eles necessitam e o resultado que isso pode causar para a empresa é a fidelização e a atração de novos clientes. O arranjo físico ou layout da loja tem como princípio básico colaborar para seu que o seu cliente localize com facilidade os produtos. Porém, um resultado ainda mais positivo da organização é a criação de uma atmosfera convidativa para as compras. Dessa forma, o design do ambiente, passa a influenciar o comportamento deste cliente na hora da compra. O merchandising na disposição dos produtos é muito útil para gerar vendas por impulso. Um exemplo prático é o aproveitamento de áreas nobres como pontas de gôndolas ou, no caso de lojas menores, ao lado do balcão. Os produtos devem estar separados em grupos e de fácil acesso aos clientes, os preços e as promoções devem ser bem visíveis, o armazém deve estar limpo e organizado, entre outros. Planejar e controlar com eficiência o gerenciamento dos produtos numa loja de material de construção é determinante para o crescimento da empresa. O sucesso ou fracasso está ligado a uma série de ações de operacionalidade que envolve gerência, estratégias de marketing, atendimento, compras, vendas e pós-vendas, layout das lojas e, inegavelmente a administração de estoques. Visualizar as oportunidades da utilização das técnicas de gestão de estoques nestas empresas, bem como em qualquer empreendimento comercial ou industrial, certamente reservará ao negócio maior poder de competir no mercado em que se atua. Compreender, dominar e aplicar os melhores modelos concebidos para atender as peculiaridades da demanda garante espaços para o desenvolvimento. Referências ANAMACO. Disponível em: Acesso em: 06 abril BALLOU, R. H. (2001) - Gerenciamento da cadeia de suprimentos: planejamento, organização e logística empresarial. 4. ed., Porto Alegre: Bookman, p. 61. DAVIS, M. M., AQUILANO, N. J. & CHASE, R. B. (2001) - Fundamentos da Administração da Produção. 3. ed., Porto Alegre: Bookman, p DIAS, M. A. P. (1993a) - Administração de Materiais: uma abordagem logística. 4. ed., São Paulo: Atlas, p DIAS, S. R. (1993b) - Estratégia e Canais de distribuição. 1. ed., São Paulo: Atlas, p

9 KOTLER, P. & ARMSTRONG, G. (1999) - Princípios de Marketing. 7. ed., Rio de Janeiro: LTC, p MARTINS, P. G. & ALT, P. R. C. (2000) - Administração de Materiais e Recursos Patrimoniais. 1. ed., São Paulo: Saraiva, p MEIRA, P. R. [200_?] - Em ponto de bala no ponto de venda. Disponível em: acesso dia: 09 maio PEREIRA, M. [200_?] - O uso da curva ABC nas empresas. Disponível em: acesso dia: 06 abril ROESCH, S. M. A. (1999) - Projetos de estágio e de pesquisa em administração. 2.ed, São Paulo: Atlas, p.157. TUBINO, D. F. (2000) - Manual de planejamento e controle da produção. 2. ed., São Paulo: Atlas, p.108. VIANA, J. J. (2002) - Administração de Materiais: um enfoque prático. São Paulo: Atlas, p. 64.

PLANO DE NEGÓCIOS. Causas de Fracasso:

PLANO DE NEGÓCIOS. Causas de Fracasso: PLANO DE NEGÓCIOS Causas de Fracasso: Falta de experiência profissional Falta de competência gerencial Desconhecimento do mercado Falta de qualidade dos produtos/serviços Localização errada Dificuldades

Leia mais

Descrição do processo de priorização para tomada de tempos: Pesquisa ação em uma empresa job shop de usinados aeronáuticos.

Descrição do processo de priorização para tomada de tempos: Pesquisa ação em uma empresa job shop de usinados aeronáuticos. Descrição do processo de priorização para tomada de tempos: Pesquisa ação em uma empresa job shop de usinados aeronáuticos. Tatiana Sakuyama Jorge Muniz Faculdade de Engenharia de Guaratingüetá - Unesp

Leia mais

TREINAMENTO SOBRE PRODUTOS PARA VENDEDORES DO VAREJO COMO ESTRATÉGIA PARA MAXIMIZAR AS VENDAS 1. Liane Beatriz Rotili 2, Adriane Fabrício 3.

TREINAMENTO SOBRE PRODUTOS PARA VENDEDORES DO VAREJO COMO ESTRATÉGIA PARA MAXIMIZAR AS VENDAS 1. Liane Beatriz Rotili 2, Adriane Fabrício 3. TREINAMENTO SOBRE PRODUTOS PARA VENDEDORES DO VAREJO COMO ESTRATÉGIA PARA MAXIMIZAR AS VENDAS 1 Liane Beatriz Rotili 2, Adriane Fabrício 3. 1 Pesquisa realizada no curso de Administração da Unijuí 2 Aluna

Leia mais

Curva ABC. Cada uma destas curvas nos retorna informações preciosas a respeito de nossos produtos

Curva ABC. Cada uma destas curvas nos retorna informações preciosas a respeito de nossos produtos Curva ABC A curva ABC tem por finalidade determinar o comportamento dos produtos ou dos clientes. Podemos desenvolver diversos tipos de curvas ABC contendo os seguintes parâmetros: 1. Produto X Demanda

Leia mais

Empreenda! 9ª Edição Roteiro de Apoio ao Plano de Negócios. Preparamos este roteiro para ajudá-lo (a) a desenvolver o seu Plano de Negócios.

Empreenda! 9ª Edição Roteiro de Apoio ao Plano de Negócios. Preparamos este roteiro para ajudá-lo (a) a desenvolver o seu Plano de Negócios. Empreenda! 9ª Edição Roteiro de Apoio ao Plano de Negócios Caro (a) aluno (a), Preparamos este roteiro para ajudá-lo (a) a desenvolver o seu Plano de Negócios. O Plano de Negócios deverá ter no máximo

Leia mais

Roteiro de Diagnóstico Descritivo para o ESA I

Roteiro de Diagnóstico Descritivo para o ESA I Roteiro de Diagnóstico Descritivo para o ESA I Seqüência das partes Capa (obrigatório) Lombada (opcional) Folha de rosto (obrigatório) ERRATA (opcional) TERMO DE AROVAÇÃO (obrigatório) Dedicatória(s) (opcional)

Leia mais

PASSO 8 IMPLANTANDO OS CONTROLES

PASSO 8 IMPLANTANDO OS CONTROLES PASSO 8 IMPLANTANDO OS CONTROLES Ter o controle da situação é dominar ou ter o poder sobre o que está acontecendo. WWW.SIGNIFICADOS.COM.BR Controle é uma das funções que compõem o processo administrativo.

Leia mais

CAPITAL DE GIRO: ESSÊNCIA DA VIDA EMPRESARIAL

CAPITAL DE GIRO: ESSÊNCIA DA VIDA EMPRESARIAL CAPITAL DE GIRO: ESSÊNCIA DA VIDA EMPRESARIAL Renara Tavares da Silva* RESUMO: Trata-se de maneira ampla da vitalidade da empresa fazer referência ao Capital de Giro, pois é através deste que a mesma pode

Leia mais

Satisfação dos consumidores: estudo de caso em um supermercado de Bambuí/MG

Satisfação dos consumidores: estudo de caso em um supermercado de Bambuí/MG Satisfação dos consumidores: estudo de caso em um supermercado de Bambuí/MG Ana Clara Rosado Silva (1) ; Daiane Oliveira Borges (2) ; Tatiana Morais Leite (3) ; Vanessa Oliveira Couto (4) ; Patrícia Carvalho

Leia mais

Unidade III MARKETING DE VAREJO E. Profa. Cláudia Palladino

Unidade III MARKETING DE VAREJO E. Profa. Cláudia Palladino Unidade III MARKETING DE VAREJO E NEGOCIAÇÃO Profa. Cláudia Palladino Compras, abastecimento e distribuição de mercadorias Os varejistas: Precisam garantir o abastecimento de acordo com as decisões relacionadas

Leia mais

Marketing Básico Capítulo II. O Composto de Marketing Os 4 P s

Marketing Básico Capítulo II. O Composto de Marketing Os 4 P s Marketing Básico Capítulo II O Composto de Marketing Os 4 P s O Produto Podemos definir produto como sendo o ator principal da relação de troca, onde o mesmo deve resultar como amplamente satisfatório

Leia mais

Análise Mensal do Comércio Varejista de Belo Horizonte

Análise Mensal do Comércio Varejista de Belo Horizonte Abril/15 A mostra o desempenho dos negócios do comércio no mês de Março/2015 e identifica a percepção dos empresários para o mês de Abril/2015. O mês de março mostrou mais uma queda no faturamento dos

Leia mais

CUSTOS LOGÍSTICOS - UMA VISÃO GERENCIAL

CUSTOS LOGÍSTICOS - UMA VISÃO GERENCIAL CUSTOS LOGÍSTICOS - UMA VISÃO GERENCIAL Data: 10/12/1998 Maurício Lima INTRODUÇÃO Um dos principais desafios da logística moderna é conseguir gerenciar a relação entre custo e nível de serviço (trade-off).

Leia mais

A Análise dos Custos Logísticos: Fatores complementares na composição dos custos de uma empresa

A Análise dos Custos Logísticos: Fatores complementares na composição dos custos de uma empresa Instituto de Educação Tecnológica Pós-graduação Engenharia de Custos e Orçamentos Turma 01 10 de outubro de 2012 A Análise dos Custos Logísticos: Fatores complementares na composição dos custos de uma

Leia mais

PREVISÃO DE DEMANDA - O QUE PREVISÃO DE DEMANDA - TIPOS E TÉCNICAS DE PREVISÃO DE DEMANDA - MÉTODOS DE PREVISÃO - EXERCÍCIOS

PREVISÃO DE DEMANDA - O QUE PREVISÃO DE DEMANDA - TIPOS E TÉCNICAS DE PREVISÃO DE DEMANDA - MÉTODOS DE PREVISÃO - EXERCÍCIOS CONTEÚDO DO CURSO DE PREVISÃO DE DEMANDA PROMOVIDO PELA www.administrabrasil.com.br - O QUE PREVISÃO DE DEMANDA - TIPOS E TÉCNICAS DE PREVISÃO DE DEMANDA - MÉTODOS DE PREVISÃO - EXERCÍCIOS - HORIZONTE

Leia mais

COMPONENTES DA ESTRUTURA DO PLANO DE NEGÓCIO

COMPONENTES DA ESTRUTURA DO PLANO DE NEGÓCIO COMPONENTES DA ESTRUTURA DO PLANO DE NEGÓCIO No Modelo de Plano de Negócio, disponível no seu ambiente do Concurso você terá um passo a passo para elaborar o seu Plano, bem como todo o conteúdo necessário

Leia mais

DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA: UM INSTRUMENTO AO PROCESSO DECISÓRIO

DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA: UM INSTRUMENTO AO PROCESSO DECISÓRIO DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA: UM INSTRUMENTO AO PROCESSO DECISÓRIO Priscila Rubbo 1 Paulo Roberto Pegoraro 2 Resumo: O demonstrativo do fluxo de caixa tem como finalidade a projeção das entradas e saídas

Leia mais

Sistemas de Informação Gerencial

Sistemas de Informação Gerencial Sistemas de Informação Gerencial Ao longo da historia da administração ocorreram muitas fases. Sendo que, seus princípios sempre foram semelhantes, mudando apenas o enfoque conforme a visão do pesquisador.

Leia mais

MARKETING DE VENDAS. Maiêutica - Curso de Processos Gerenciais

MARKETING DE VENDAS. Maiêutica - Curso de Processos Gerenciais MARKETING DE VENDAS Alcioni João Bernardi Prof. Ivanessa Felicetti Lazzari Centro Universitário Leonardo da Vinci - UNIASSELVI Processos Gerenciais (EMD0130) Prática do Módulo IV 27/11/12 RESUMO Este trabalho

Leia mais

Empreenda! 8ª Edição Roteiro de Apoio ao Plano de Negócios. Preparamos este roteiro para ajudá-lo(a) a desenvolver o seu Plano de Negócios.

Empreenda! 8ª Edição Roteiro de Apoio ao Plano de Negócios. Preparamos este roteiro para ajudá-lo(a) a desenvolver o seu Plano de Negócios. Empreenda! 8ª Edição Roteiro de Apoio ao Plano de Negócios Caro (a) aluno (a), Preparamos este roteiro para ajudá-lo(a) a desenvolver o seu Plano de Negócios. O Plano de Negócios deverá ter no máximo 20

Leia mais

ASPECTOS CONCEITUAIS OBJETIVOS planejamento tomada de decisão

ASPECTOS CONCEITUAIS OBJETIVOS planejamento tomada de decisão FACULDADES INTEGRADAS DO TAPAJÓS DISCIPLINA: CONTABILIDADE GERENCIAL PROFESSOR: JOSÉ DE JESUS PINHEIRO NETO ASSUNTO: REVISÃO CONCEITUAL EM CONTABILIDADE DE CUSTOS ASPECTOS CONCEITUAIS A Contabilidade de

Leia mais

APLICAÇÃO DOS MÉTODOS DE CUSTEIO: VARIÁVEL E POR ABSORÇÃO, PARA O PROCESSO DECISÓRIO GERENCIAL DOS CUSTOS

APLICAÇÃO DOS MÉTODOS DE CUSTEIO: VARIÁVEL E POR ABSORÇÃO, PARA O PROCESSO DECISÓRIO GERENCIAL DOS CUSTOS APLICAÇÃO DOS MÉTODOS DE CUSTEIO: VARIÁVEL E POR ABSORÇÃO, PARA O PROCESSO DECISÓRIO GERENCIAL DOS CUSTOS ANACLETO G. 1 1. INTRODUÇÃO Este estudo tem a finalidade de apuração dos resultados aplicados pelos

Leia mais

O QUE FAZER PARA MELHORAR O PROCESSO DE COMPRAS 1

O QUE FAZER PARA MELHORAR O PROCESSO DE COMPRAS 1 O QUE FAZER PARA MELHORAR O PROCESSO DE COMPRAS 1 Matheus Alberto Cônsoli* Lucas Sciência do Prado* Marcos Fava Neves* As revendas agropecuárias devem considerar não apenas preços, mas também as oportunidades

Leia mais

AUTOR(ES): ARIANE BUENO DOS SANTOS, ANA PAULA CILOTTI, CLARISSA REIS SILVA

AUTOR(ES): ARIANE BUENO DOS SANTOS, ANA PAULA CILOTTI, CLARISSA REIS SILVA TÍTULO: MODELOS DE QUALIDADE DA INFORMAÇÃO CONTÁBIL. CATEGORIA: EM ANDAMENTO ÁREA: CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS SUBÁREA: INSTITUIÇÃO: FACULDADE DE JAGUARIÚNA AUTOR(ES): ARIANE BUENO DOS SANTOS, ANA PAULA

Leia mais

UNIVERSIDADE PAULISTA CURSOS SUPERIORES DE TECNOLOGIA

UNIVERSIDADE PAULISTA CURSOS SUPERIORES DE TECNOLOGIA , UNIVERSIDADE PAULISTA CURSOS SUPERIORES DE TECNOLOGIA MANUAL ESPECÍFICO Projeto Integrado Multidisciplinar II PIM II RECURSOS HUMANOS 2º semestre, turmas ingressantes em Agosto. São Paulo 2011 1 PIM

Leia mais

PLANEJAMENTO COMO PROCESSO ADMINISTRATIVO

PLANEJAMENTO COMO PROCESSO ADMINISTRATIVO 1 PLANEJAMENTO COMO PROCESSO ADMINISTRATIVO Aline Silva SANTOS 1 RGM 088607 Andressa Faustino da SILVA¹ RGM 089712 Diego Dias dos SANTOS¹ RGM 087266 Tatiane Gomes dos SANTOS¹ RGM 089204 Viviane Regina

Leia mais

Plano de Negócios. Por que escrever um Plano de Negócios?

Plano de Negócios. Por que escrever um Plano de Negócios? Plano de Negócios Por que escrever um Plano de Negócios? A tarefa de escrever um plano de negócios não é uma tarefa fácil. Isso se você nunca escreveu um e não tem a menor idéia de como começar. O objetivo

Leia mais

Processos Administrativos de Compras

Processos Administrativos de Compras Processos Administrativos de Compras INTRODUÇÃO A função compras é um segmento essencial do Departamento de Materiais e Suprimentos, que tem pôr finalidade suprir as necessidades de materiais ou serviços

Leia mais

GESTÃO DE ESTOQUE. Fabiana Carvalho de Oliveira Graduanda em Administração Faculdades Integradas de Três Lagoas FITL/AEMS

GESTÃO DE ESTOQUE. Fabiana Carvalho de Oliveira Graduanda em Administração Faculdades Integradas de Três Lagoas FITL/AEMS GESTÃO DE ESTOQUE Fabiana Carvalho de Oliveira Graduanda em Administração Faculdades Integradas de Três Lagoas FITL/AEMS Higino José Pereira Neto Graduando em Administração Faculdades Integradas de Três

Leia mais

ESTUDO DE VIABILIDADE

ESTUDO DE VIABILIDADE ESTUDO DE VIABILIDADE REDE LOCAL / ARRANJO PRODUTIVO LOCAL / CADEIA PRODUTIVA NOME: SIGLA: ESTADO: 1º Parte - Viabilidade Econômica e Ambiental Esta é a dimensão mais importante do estudo de viabilidade

Leia mais

Uma empresa só poderá vender seus bens/serviços aos consumidores se dois requisitos básicos forem preenchidos:

Uma empresa só poderá vender seus bens/serviços aos consumidores se dois requisitos básicos forem preenchidos: Módulo 4. O Mercado O profissional de marketing deverá pensar sempre em uma forma de atuar no mercado para alcançar os objetivos da empresa. Teoricamente parece uma tarefa relativamente fácil, mas na realidade

Leia mais

"BUSSINES PLAN"- PLANO DE NEGÓCIOS

BUSSINES PLAN- PLANO DE NEGÓCIOS "BUSSINES PLAN"- PLANO DE! Os componentes do Business Plan.! Quem precisa fazer um Business Plan! Colocando o Business Plan em ação Autores: Francisco Cavalcante(f_c_a@uol.com.br) Administrador de Empresas

Leia mais

PLANEJAR, ELABORAR E CUMPRIR METAS

PLANEJAR, ELABORAR E CUMPRIR METAS PLANEJAR, ELABORAR E CUMPRIR METAS Fernanda Micaela Ribeiro Theiss Prof. Ademar Lima Júnior Centro Universitário Leonardo da Vinci UNIASSELVI Bacharelado em Ciências Contábeis (CTB 561) 14/05/2012 RESUMO

Leia mais

INSTITUTO SUPERIOR DE CIÊNCIAS APLICADAS ADMINISTRAÇÃO DE EMPRESAS B

INSTITUTO SUPERIOR DE CIÊNCIAS APLICADAS ADMINISTRAÇÃO DE EMPRESAS B 2 INSTITUTO SUPERIOR DE CIÊNCIAS APLICADAS ADMINISTRAÇÃO DE EMPRESAS B GERÊNCIAMENTO E CONTROLE DE ESTOQUE Guilherme Demo Limeira SP 2005 3 GUILHERME DEMO GERÊNCIAMENTO E CONTROLE DE ESTOQUE Projeto científico

Leia mais

FACULDADE PITÁGORAS DISCIPLINA: FUNDAMENTOS DA ADMINISTRAÇÃO

FACULDADE PITÁGORAS DISCIPLINA: FUNDAMENTOS DA ADMINISTRAÇÃO FACULDADE PITÁGORAS DISCIPLINA: FUNDAMENTOS DA ADMINISTRAÇÃO Prof. Ms. Carlos José Giudice dos Santos carlos@oficinadapesquisa.com.br www.oficinadapesquisa.com.br Organizações Nenhuma organização existe

Leia mais

Roteiro para elaboração do Relatório de Estágio Supervisionado do Curso de Bacharelado em Administração da AJES

Roteiro para elaboração do Relatório de Estágio Supervisionado do Curso de Bacharelado em Administração da AJES Roteiro para elaboração do Relatório de Estágio Supervisionado do da AJES A - APRESENTAÇÃO 1. A empresa 1.1. Aspectos Gerais 1.1.1. História da empresa (da fundação a atualidade) 1.1.2. Visão, Missão e

Leia mais

Roteiro para apresentação do Plano de Negócio. Preparamos este roteiro para ajudá-lo(a) a preparar seu Plano de Negócio.

Roteiro para apresentação do Plano de Negócio. Preparamos este roteiro para ajudá-lo(a) a preparar seu Plano de Negócio. Roteiro para apresentação do Plano de Negócio Preparamos este roteiro para ajudá-lo(a) a preparar seu Plano de Negócio. Abaixo encontra-se a estrutura recomendada no Empreenda! O Plano de Negócio deverá

Leia mais

Unidade II. Unidade II

Unidade II. Unidade II Unidade II REESTRUTURAÇÃO FINANCEIRA NAS ORGANIZAÇÕES Neste módulo, estudaremos como ocorre a reestruturação financeira nas empresas, apresentando um modelo de planejamento de revitalização, com suas características

Leia mais

Plano de Negócios e Pesquisas de Mercado: Ninguém Vive Sem

Plano de Negócios e Pesquisas de Mercado: Ninguém Vive Sem Plano de Negócios e Pesquisas de Mercado: Ninguém Vive Sem Henrique Montserrat Fernandez Muitas pessoas, antes de abrir a empresa, já têm uma idéia do que ela produzirá. Mas será que é isso que os clientes

Leia mais

Abaixo segue a demonstração dos resultados da empresa.

Abaixo segue a demonstração dos resultados da empresa. Exercício de Acompanhamento II A NAS Car produz acessórios esportivos personalizados para automóveis. Ela se especializou em manoplas de câmbio, tendo desenvolvida uma linha padronizada em alumínio polido

Leia mais

CONTROLE DE ESTOQUES Todo erro gerencial acaba gerando estoque.

CONTROLE DE ESTOQUES Todo erro gerencial acaba gerando estoque. CONTROLE DE ESTOQUES Todo erro gerencial acaba gerando estoque. RAZÕES PARA MANTER ESTOQUES A armazenagem de mercadorias prevendo seu uso futuro exige investimento por parte da organização. O ideal seria

Leia mais

UNIVERSIDADE PAULISTA CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA. Projeto Integrado Multidisciplinar I e II

UNIVERSIDADE PAULISTA CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA. Projeto Integrado Multidisciplinar I e II UNIVERSIDADE PAULISTA CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA Projeto Integrado Multidisciplinar I e II Manual de orientações - PIM Cursos superiores de Tecnologia em: Gestão Ambiental, Marketing, Processos Gerenciais

Leia mais

Liderança Organizacional

Liderança Organizacional Liderança Organizacional Mauricio Lima Competência 07 Desenvolvimento de Recursos, Finanças e Legislação Corporativa Fundamentação Teórica Entre as atividades mais importantes do líder está a responsabilidade

Leia mais

Confederação Nacional da Indústria. - Manual de Sobrevivência na Crise -

Confederação Nacional da Indústria. - Manual de Sobrevivência na Crise - RECOMENDAÇÕES PARA PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS - Manual de Sobrevivência na Crise - Janeiro de 1998 RECOMENDAÇÕES PARA PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS - Manual de Sobrevivência na Crise - As empresas, principalmente

Leia mais

1. Conceituação e Noções Fundamentais (Parte 03)

1. Conceituação e Noções Fundamentais (Parte 03) 1. Conceituação e Noções Fundamentais (Parte 03) O Enfoque da administração pública: Para você entender o que é Administração de Materiais, precisa saber que material é todo bem que pode ser contado, registrado

Leia mais

Análise SWOT seguindo a metodologia do BMG

Análise SWOT seguindo a metodologia do BMG Análise SWOT seguindo a metodologia do BMG Análise SWOT (abreviatura das palavras em inglês Strong, Weakness, Opportunities e Threats) é uma análise ambiental que consiste em levantar pontos internos e

Leia mais

ADMINISTRAÇÃO I. Família Pai, mãe, filhos. Criar condições para a perpetuação da espécie

ADMINISTRAÇÃO I. Família Pai, mãe, filhos. Criar condições para a perpetuação da espécie 1 INTRODUÇÃO 1.1 ORGANIZAÇÃO E PROCESSOS A administração está diretamente ligada às organizações e aos processos existentes nas mesmas. Portanto, para a melhor compreensão da Administração e sua importância

Leia mais

CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS» ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA «

CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS» ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA « CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS» ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA «21. O sistema de intermediação financeira é formado por agentes tomadores e doadores de capital. As transferências de recursos entre esses agentes são

Leia mais

LOGÍSTICA Professor: Dr. Edwin B. Mitacc Meza

LOGÍSTICA Professor: Dr. Edwin B. Mitacc Meza LOGÍSTICA Professor: Dr. Edwin B. Mitacc Meza edwin@engenharia-puro.com.br www.engenharia-puro.com.br/edwin Introdução A A logística sempre existiu e está presente no dia a dia de todos nós, nas mais diversas

Leia mais

Obter um fluxo contínuo de suprimentos, a fim de atender aos programas de produção;

Obter um fluxo contínuo de suprimentos, a fim de atender aos programas de produção; Fascículo 7 A atividade de compras Não existe a área de suprimentos sem que exista a atividade de compras, que é fundamental para a gestão da área de materiais. Um bom volume de vendas e uma abordagem

Leia mais

Gestão dos Pequenos Negócios

Gestão dos Pequenos Negócios Gestão dos Pequenos Negócios x Rangel Miranda Gerente Regional do Sebrae Porto Velho, RO, 20 de outubro de 2015 A Conjuntura Atual Queda na produção industrial Desemprego Alta dos juros Restrição ao crédito

Leia mais

CÓDIGO CRÉDITOS PERÍODO PRÉ-REQUISITO TURMA ANO INTRODUÇÃO

CÓDIGO CRÉDITOS PERÍODO PRÉ-REQUISITO TURMA ANO INTRODUÇÃO PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS ESCOLA DE GESTÃO E NEGÓCIOS CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS, ADMINISTRAÇÃO E ECONOMIA DISCIPLINA: ESTRUTURA E ANÁLISE DE CUSTO CÓDIGO CRÉDITOS PERÍODO PRÉ-REQUISITO

Leia mais

Como IDENTIFICAr AS oportunidades E CoNqUISTAr o ClIENTE

Como IDENTIFICAr AS oportunidades E CoNqUISTAr o ClIENTE Como IDENTIFICAr AS oportunidades E CoNqUISTAr o ClIENTE A abertura de empresas tem uma grande importância na sociedade em que vivemos, pois gera diversos benefícios, como empregos e riquezas para o país.

Leia mais

Estoque. Como controlar o estoque

Estoque. Como controlar o estoque Estoque Como controlar o estoque Por que é necessário controlar o estoque? Reduzir custos Se há excesso em estoque A empresa terá custos operacionais para manter o estoque, isto significa capital empatado

Leia mais

SIMULADO TURMA 1414 TUTORA TACIANE DISCIPLINA: LOGÍSTICA

SIMULADO TURMA 1414 TUTORA TACIANE DISCIPLINA: LOGÍSTICA SIMULADO TURMA 1414 TUTORA TACIANE DISCIPLINA: LOGÍSTICA 1) ASSINALE A ALTERNATIVA QUE CORRESPONDE A UMA ATIVIDADE DE DISTRIBUIÇÃO. A) Recebimento de matérias-primas. B) Alimentação de sistemas produtivos.

Leia mais

Análise Econômico-Financeira

Análise Econômico-Financeira Universidade Federal do Pará Curso de Ciências Contábeis Departamento de Contabilidade Análise Econômico-Financeira Gilvan Pereira Brito 0301007601 Belém-Pará 2007 1 Universidade Federal do Pará Curso

Leia mais

Orientações para elaborar um. Plano de Negócios

Orientações para elaborar um. Plano de Negócios Orientações para elaborar um Plano de Negócios Maio de 2010 www.nascente.cefetmg.br Página 1 Apresentação Este documento contém um roteiro básico de Plano de Negócios. O objetivo é permitir que o futuro

Leia mais

Administração de Pessoas

Administração de Pessoas Administração de Pessoas MÓDULO 5: ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS HUMANOS 5.1 Conceito de ARH Sem as pessoas e sem as organizações não haveria ARH (Administração de Recursos Humanos). A administração de pessoas

Leia mais

5 Conclusão. FIGURA 3 Dimensões relativas aos aspectos que inibem ou facilitam a manifestação do intraempreendedorismo. Fonte: Elaborada pelo autor.

5 Conclusão. FIGURA 3 Dimensões relativas aos aspectos que inibem ou facilitam a manifestação do intraempreendedorismo. Fonte: Elaborada pelo autor. 5 Conclusão Este estudo teve como objetivo a análise dos diversos fatores que influenciam tanto de maneira positiva quanto negativa no exercício do papel dos gerentes e também dos elementos que facilitam

Leia mais

CUSTEIO POR ABSORÇÃO X CUSTEIO ABC

CUSTEIO POR ABSORÇÃO X CUSTEIO ABC Resumo CUSTEIO POR ABSORÇÃO X CUSTEIO ABC Ana Paula Ferreira Azevedo Faculdade de Ciências Econômicas, Administrativas e da Computação Dom Bosco Associação Educacional Dom Bosco E-mail: apfazevedo@ig.com.br

Leia mais

1. Introdução. 1.1 Contextualização do problema e questão-problema

1. Introdução. 1.1 Contextualização do problema e questão-problema 1. Introdução 1.1 Contextualização do problema e questão-problema A indústria de seguros no mundo é considerada uma das mais importantes tanto do ponto de vista econômico como do ponto de vista social.

Leia mais

Administração e Finanças

Administração e Finanças Estrutura do Plano de Negócio Profa. Fernanda Pereira Caetano Trabalho pesado é geralmente a acumulação de tarefas pequenas que não foram feitas a tempo. (Henry Cooke) Não existe uma estrutura rígida e

Leia mais

ipea políticas sociais acompanhamento e análise 7 ago. 2003 117 GASTOS SOCIAIS: FOCALIZAR VERSUS UNIVERSALIZAR José Márcio Camargo*

ipea políticas sociais acompanhamento e análise 7 ago. 2003 117 GASTOS SOCIAIS: FOCALIZAR VERSUS UNIVERSALIZAR José Márcio Camargo* GASTOS SOCIAIS: FOCALIZAR VERSUS UNIVERSALIZAR José Márcio Camargo* Como deve ser estruturada a política social de um país? A resposta a essa pergunta independe do grau de desenvolvimento do país, da porcentagem

Leia mais

; CONSOLI, M. A. ; NEVES,

; CONSOLI, M. A. ; NEVES, ARTIGO EM REVISTA Publicado em: PAIVA, Hélio Afonso Braga de ; CONSOLI, M. A. ; NEVES, Marcos Fava. Oportunidades em Compras. AgroRevenda, São Paulo, v. 11, p. 12-14, 15 nov. 2006. Oportunidades em compras

Leia mais

A IMPORTÃNCIA DO CAPITAL DE GIRO E ALGUMAS SOLUÇÕES PARA O PROBLEMA DE CAPITAL DE GIRO

A IMPORTÃNCIA DO CAPITAL DE GIRO E ALGUMAS SOLUÇÕES PARA O PROBLEMA DE CAPITAL DE GIRO A IMPORTÃNCIA DO CAPITAL DE GIRO E ALGUMAS SOLUÇÕES PARA O PROBLEMA DE CAPITAL DE GIRO Este artigo cientifico, apresenta de maneira geral e simplificada, a importância do capital de giro para as empresas,

Leia mais

Processos de gerenciamento de projetos em um projeto

Processos de gerenciamento de projetos em um projeto Processos de gerenciamento de projetos em um projeto O gerenciamento de projetos é a aplicação de conhecimentos, habilidades, ferramentas e técnicas às atividades do projeto a fim de cumprir seus requisitos.

Leia mais

CUSTOS DA QUALIDADE EM METALURGICAS DO SEGMENTOS DE ELEVADORES PARA OBRAS CÍVIS - ESTUDO DE CASO

CUSTOS DA QUALIDADE EM METALURGICAS DO SEGMENTOS DE ELEVADORES PARA OBRAS CÍVIS - ESTUDO DE CASO CUSTOS DA QUALIDADE EM METALURGICAS DO SEGMENTOS DE ELEVADORES PARA OBRAS CÍVIS - ESTUDO DE CASO José Roberto Santana Alexandre Ripamonti Resumo: Com a globalização da economia, as empresas, enfrentam

Leia mais

GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS GESTÃO DE ESTOQUES

GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS GESTÃO DE ESTOQUES GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS GESTÃO DE ESTOQUES Prof. Dr. Daniel Caetano 2016-1 Objetivos Conhecer a terminologia usada na gestão de estoques Conhecer os métodos e procedimentos básicos de planejamento

Leia mais

Organização em Enfermagem

Organização em Enfermagem Universidade Federal de Juiz de Fora Faculdade de Enfermagem Departamento de Enfermagem Básica Disciplina Administração em Enfermagem I Organização em Enfermagem Prof. Thiago C. Nascimento Objetivos: Discorrer

Leia mais

DESCRIÇÃO DAS PRÁTICAS DE GESTÃO DA INICIATIVA

DESCRIÇÃO DAS PRÁTICAS DE GESTÃO DA INICIATIVA DESCRIÇÃO DAS PRÁTICAS DE GESTÃO DA INICIATIVA Como é sabido existe um consenso de que é necessário imprimir qualidade nas ações realizadas pela administração pública. Para alcançar esse objetivo, pressupõe-se

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO DE CUSTOS NA ELABORAÇÃO DO PREÇO DE VENDA

A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO DE CUSTOS NA ELABORAÇÃO DO PREÇO DE VENDA 553 A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO DE CUSTOS NA ELABORAÇÃO DO PREÇO DE VENDA Irene Caires da Silva 1, Tamires Fernanda Costa de Jesus, Tiago Pinheiro 1 Docente da Universidade do Oeste Paulista UNOESTE. 2 Discente

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO NO AGRONEGÓCIO BRASILEIRO

A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO NO AGRONEGÓCIO BRASILEIRO A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO NO AGRONEGÓCIO BRASILEIRO Adriana Botelho Taliarine dritaliarine@hotmail.com Darci de Jesus Ramos Prof. MSc. José Ricardo Favoretto Fatec Itapetininga - SP RESUMO: O aumento da

Leia mais

5 Considerações finais

5 Considerações finais 5 Considerações finais 5.1. Conclusões A presente dissertação teve o objetivo principal de investigar a visão dos alunos que se formam em Administração sobre RSC e o seu ensino. Para alcançar esse objetivo,

Leia mais

O QUE É ATIVO INTANGÍVEL?

O QUE É ATIVO INTANGÍVEL? O QUE É ATIVO INTANGÍVEL?! Quais as características do Ativo Intangível?! O problema da mensuração dos Ativos Intangíveis.! O problema da duração dos Ativos Intangíveis. Francisco Cavalcante(f_c_a@uol.com.br)

Leia mais

PASSO 1 COMO VOCÊ ESTÁ ADMINISTRANDO SUA EMPRESA?

PASSO 1 COMO VOCÊ ESTÁ ADMINISTRANDO SUA EMPRESA? PASSO 1 COMO VOCÊ ESTÁ ADMINISTRANDO SUA EMPRESA? São os passos que fazem os caminhos. MÁRIO QUINTANA Para chegar a um destino, é preciso dar o primeiro passo. Muitas vezes, preocupados com o dia a dia,

Leia mais

Artigo publicado. na edição 34. www.revistamundologistica.com.br. Assine a revista através do nosso site. maio e junho de 2013

Artigo publicado. na edição 34. www.revistamundologistica.com.br. Assine a revista através do nosso site. maio e junho de 2013 Artigo publicado na edição 34 Assine a revista através do nosso site maio e junho de 2013 www.revistamundologistica.com.br Paulo Guedes :: opinião Gastos e Custos Logísticos diferenciar para compreender

Leia mais

As Organizações e a Teoria Organizacional

As Organizações e a Teoria Organizacional Página 1 de 6 As Organizações e a Teoria Organizacional Autora: Sara Fichman Raskin Este texto é totalmente baseado no primeiro capítulo do livro Organizational theory: text and cases, do autor Jones Gareth,

Leia mais

Plano de Negócio (Projeto de Viabilidade Econômica) Loja de Roupas Femininas na cidade de Marialva

Plano de Negócio (Projeto de Viabilidade Econômica) Loja de Roupas Femininas na cidade de Marialva Plano de Negócio (Projeto de Viabilidade Econômica) Loja de Roupas Femininas na cidade de Marialva Caracterização do Empreendimento Trata o presente de análise de viabilidade de mercado e de viabilidade

Leia mais

Motivos de transferência do negócio por parte dos franqueados

Motivos de transferência do negócio por parte dos franqueados Motivos de transferência do negócio por parte dos franqueados Por Maria Teresa Somma Com o intuito de entender os motivos que levam franqueados a transferir o seu negócio, foi realizada uma pesquisa exploratória

Leia mais

ESADE ESCOLA SUPERIOR DE ADMINISTRAÇÃO, DIREITO E ECONOMIA. CURSO DE ADMINISTRAÇÃO

ESADE ESCOLA SUPERIOR DE ADMINISTRAÇÃO, DIREITO E ECONOMIA. CURSO DE ADMINISTRAÇÃO ESADE ESCOLA SUPERIOR DE ADMINISTRAÇÃO, DIREITO E ECONOMIA. CURSO DE ADMINISTRAÇÃO RELATÓRIO FINAL DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO I RODRIGO TEIXEIRA STEPHANOU Porto Alegre, dezembro de 2010. RODRIGO TEIXEIRA

Leia mais

Introdução. Graduanda do Curso de Administração - FACISA/UNIVIÇOSA. E-mail: geisesilva_3@yahoo. com.br. 2

Introdução. Graduanda do Curso de Administração - FACISA/UNIVIÇOSA. E-mail: geisesilva_3@yahoo. com.br. 2 APURAÇÃO DA NECESSIDADE DE CAPITAL DE GIRO PARA A PREVENÇÃO DE FALÊNCIA DAS EMPRESAS Geisiane da Silva Sousa 1, Jovelino Márcio de Souza 2, Ana Cláudia da Silva 3 Resumo: Este trabalho teve como objetivo

Leia mais

Planejamento Estratégico Setorial para a Internacionalização

Planejamento Estratégico Setorial para a Internacionalização Unidade de Projetos de Termo de Referência para elaboração e desenvolvimento de Planejamento Estratégico Setorial para a Internacionalização Agosto de 2009 Elaborado em: 4/8/2009 Elaborado por: Apex-Brasil

Leia mais

PLANEJAMENTO OPERACIONAL - MARKETING E PRODUÇÃO MÓDULO 11 PESQUISA DE MERCADO

PLANEJAMENTO OPERACIONAL - MARKETING E PRODUÇÃO MÓDULO 11 PESQUISA DE MERCADO PLANEJAMENTO OPERACIONAL - MARKETING E PRODUÇÃO MÓDULO 11 PESQUISA DE MERCADO Índice 1. Pesquisa de mercado...3 1.1. Diferenças entre a pesquisa de mercado e a análise de mercado... 3 1.2. Técnicas de

Leia mais

UNIDADE 3 Identificação de oportunidades

UNIDADE 3 Identificação de oportunidades UNIDADE 3 Identificação de oportunidades Provavelmente seja um dos maiores mitos sobre as novas idéias para negócios: a idéia deve ser única. Na realidade pouco importa se a idéia é única ou não, o que

Leia mais

Análise Econômica do Mercado de Resseguro no Brasil

Análise Econômica do Mercado de Resseguro no Brasil Análise Econômica do Mercado de Resseguro no Brasil Estudo encomendado a Rating de Seguros Consultoria pela Terra Brasis Resseguros Autor: Francisco Galiza Sumário 1. Introdução... 3 2. Descrição do Setor...

Leia mais

É recomendável ordenar e responder apenas àquelas perguntas que podem efetivamente contribuir para um aprofundamento da análise da organização.

É recomendável ordenar e responder apenas àquelas perguntas que podem efetivamente contribuir para um aprofundamento da análise da organização. Roteiro de Apoio Análise da Sustentabilidade Institucional Antonio Luiz de Paula e Silva alpsilva@fonte.org.br 1 O presente documento apresenta uma série de perguntas para ajudar no levantamento de dados

Leia mais

Análise Situacional II Análise SWOT. UNIBAN Unidade Tatuapé Disciplina: Estratégias de Marketing Prof. Me. Francisco Leite Aulas: 05 e 06/09/11

Análise Situacional II Análise SWOT. UNIBAN Unidade Tatuapé Disciplina: Estratégias de Marketing Prof. Me. Francisco Leite Aulas: 05 e 06/09/11 Análise Situacional II Análise SWOT UNIBAN Unidade Tatuapé Disciplina: Estratégias de Marketing Prof. Me. Francisco Leite Aulas: 05 e 06/09/11 ANÁLISE SITUACIONAL A análise situacional pode variar de produto

Leia mais

RESUMO. Palavras-chave: Educação matemática, Matemática financeira, Pedagogia Histórico-Crítica

RESUMO. Palavras-chave: Educação matemática, Matemática financeira, Pedagogia Histórico-Crítica POSSIBILIDADES DIDATICO-PEDAGÓGICAS NA PERSPECTIVA DA EDUCAÇÃO FINANCEIRA: UMA PROPOSTA ENTRE DOMÍNIOS DE CONHECIMENTOS NA ESCOLA ESTADUAL INDIGENA CENTRAL EDUCAÇÃO BÁSICA KĨSÊDJÊ Rosimeyre Gomes da Silva

Leia mais

Etapas para a preparação de um plano de negócios

Etapas para a preparação de um plano de negócios 1 Centro Ensino Superior do Amapá Curso de Administração Disciplina: EMPREENDEDORISMO Turma: 5 ADN Professor: NAZARÉ DA SILVA DIAS FERRÃO Aluno: O PLANO DE NEGÓCIO A necessidade de um plano de negócio

Leia mais

PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS Programa de Graduação em Ciências Contábeis com Ênfase em Controladoria

PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS Programa de Graduação em Ciências Contábeis com Ênfase em Controladoria PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS Programa de Graduação em Ciências Contábeis com Ênfase em Controladoria Aline Fernanda de Oliveira Castro Michelle de Lourdes Santos A IMPORTÂNCIA DA CONTABILIDADE

Leia mais

Estratégias adotadas pelas empresas para motivar seus funcionários e suas conseqüências no ambiente produtivo

Estratégias adotadas pelas empresas para motivar seus funcionários e suas conseqüências no ambiente produtivo Estratégias adotadas pelas empresas para motivar seus funcionários e suas conseqüências no ambiente produtivo Camila Lopes Ferreir a (UTFPR) camila@pg.cefetpr.br Dr. Luiz Alberto Pilatti (UTFPR) lapilatti@pg.cefetpr.br

Leia mais

MODELO DE PLANO DE NEGÓCIO

MODELO DE PLANO DE NEGÓCIO MODELO DE PLANO DE NEGÓCIO 1 Informações sobre o responsável pela proposta. Nome : Identidade: Órgão Emissor: CPF: Endereço: Bairro: Cidade: Estado: CEP: Telefone: FAX: E-mail Formação Profissional: Atribuições

Leia mais

DESPESAS FIXAS. O que são Despesas Fixas?

DESPESAS FIXAS. O que são Despesas Fixas? Conceitos de Gestão O intuito desse treinamento, é apresentar aos usuários do software Profit, conceitos de gestão que possam ser utilizados em conjunto com as informações disponibilizadas pelo sistema.

Leia mais

FACÇÃO TECIDO PLANO. 1 - Introdução. 2- Mercado

FACÇÃO TECIDO PLANO. 1 - Introdução. 2- Mercado FACÇÃO TECIDO PLANO 1 - Introdução Nesta apresentação o empreendedor encontra indicações dos conhecimentos que aumentam e melhoram suas chances de sucesso, desde a identificação da oportunidade, riscos

Leia mais

Eixo Temático ET-03-004 - Gestão de Resíduos Sólidos VANTAGENS DA LOGÍSTICA REVERSA NOS EQUIPAMENTOS ELETRÔNICOS

Eixo Temático ET-03-004 - Gestão de Resíduos Sólidos VANTAGENS DA LOGÍSTICA REVERSA NOS EQUIPAMENTOS ELETRÔNICOS 198 Eixo Temático ET-03-004 - Gestão de Resíduos Sólidos VANTAGENS DA LOGÍSTICA REVERSA NOS EQUIPAMENTOS ELETRÔNICOS Isailma da Silva Araújo; Luanna Nari Freitas de Lima; Juliana Ribeiro dos Reis; Robson

Leia mais

4. Pronunciamento Técnico CPC 05 Divulgação de Partes Relacionadas

4. Pronunciamento Técnico CPC 05 Divulgação de Partes Relacionadas TÍTULO : PLANO CONTÁBIL DAS INSTITUIÇÕES DO SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL - COSIF 1 4. Pronunciamento Técnico CPC 05 Divulgação de Partes Relacionadas 1. Aplicação 1 - As instituições financeiras, as demais

Leia mais

MANUAL DE GERENCIAMENTO DO RISCO DE LIQUIDEZ

MANUAL DE GERENCIAMENTO DO RISCO DE LIQUIDEZ APRESENTAÇÃO O Gerenciamento de Risco de Liquidez tem como principal objetivo manter o equilíbrio entre os recursos capitados pela cooperativa e a concessão de crédito aos associados, considerando políticas

Leia mais