DEPARTAMENTO DE TAQUIGRAFIA, REVISÃO E REDAÇÃO NÚCLEO DE REDAÇÃO FINAL EM COMISSÕES TEXTO COM REDAÇÃO FINAL

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1 CÂMARA DOS DEPUTADOS DEPARTAMENTO DE TAQUIGRAFIA, REVISÃO E REDAÇÃO NÚCLEO DE REDAÇÃO FINAL EM COMISSÕES TEXTO COM REDAÇÃO FINAL COMISSÃO DE LEGISLAÇÃO PARTICIPATIVA EVENTO: Audiência Pública N : 1309/10 DATA: 14/12/2010 INÍCIO: 14h29min TÉRMINO: 16h27min DURAÇÃO: 01h57min TEMPO DE GRAVAÇÃO: 01h57min PÁGINAS: 39 QUARTOS: 24 DEPOENTE/CONVIDADO - QUALIFICAÇÃO DIELSON JOSÉ MONTEIRO DE ALBUQUERQUE Representante do Estado-Maior do Exército. PAULO ELEUTÉRIO RIBEIRO Chefe da 1ª Subchefia do Estado-Maior do Comando-Geral do Pessoal do Ministério da Aeronáutica. CARLOS FREDERICO CARNEIRO PRIMO Vice-Diretor da Diretoria de Pessoal Militar da Marinha e Presidente da Comissão de Promoção de Praças do Ministério da Marinha. LEONEL LUCAS LIMA Presidente da Associação Beneficente Antonio Mendes Filho. SILVA NETO Participante. IVONE LUZARDO Participante. MAURO ROGÉRIO Participante. KÁTIA NUNES Participante. WELLINGTON LOPES Participante. REMI OLIVEIRA Participante. NETÔNIO MOTA VIEIRA Participante. SÁVIO DE OLIVEIRA MORORÓ Participante. SUMÁRIO: Debate sobre o tema Critérios de Promoção para o Efetivo Pertencente ao Quadro das Forças Armadas. Houve exibição de imagens. OBSERVAÇÕES

2 O SR. PRESIDENTE (Deputado Paulo Pimenta) - Senhoras e senhores, boa tarde. Agradeço a presença a todos e a todas. Declaro aberta a audiência pública da Comissão de Legislação Participativa, originada do Requerimento nº 135, de 2010, de minha autoria, que requer a realização de audiência pública para debater o tema Critérios de Promoção para o Efetivo Pertencente ao Quadro das Forças Armadas. Como os senhores e as senhores sabem, a Comissão de Legislação Participativa tem por objetivo principal estabelecer um canal de diálogo do Poder Legislativo com a sociedade. Portanto, é uma Comissão que recebe sugestões de projeto de lei e outros encaminhamentos oriundos de entidades da sociedade civil. É a porta de entrada da Casa para proposições que surjam da sociedade civil. Dessa forma, nós recebemos a Sugestão nº 195, de 2010, da qual sou Relator, que foi apresentada nesta Comissão pela Associação Beneficente Antônio Mendes Filho dos Cabos e Soldados da Brigada Militar do Rio Grande do Sul. No sentido de embasar o relatório, nós convidamos para compor a Mesa dos debates o Sr. Capitão-de-Mar-e-Guerra Carlos Frederico Carneiro Primo, Vice- Diretor da Diretoria de Pessoal Militar da Marinha e Presidente da Comissão de Promoção de Praças do Ministério da Marinha; o Coronel Dielson José Monteiro de Albuquerque, representante do Estado-Maior do Exército; o Coronel Paulo Eleutério Ribeiro, Chefe da Primeira Subchefia do Estado-Maior do Comando-Geral do Pessoal do Ministério da Aeronáutica; e o Sr. Leonel Lucas Lima, Presidente da Associação Beneficente Antônio Mendes Filho. Fiquem à vontade, senhores, por gentileza. Agradeço imensamente aos senhores a presença. A presença do público é reveladora da importância desta matéria. Nós temos outro plenário ao lado que se encontra totalmente lotado. A nossa reunião está sendo transmitida ao vivo pela Internet para todo o Brasil. São inúmeras as manifestações que estamos recebendo de pessoas que estão acompanhando este debate. Eu diria que esta é quase uma reunião inédita, porque pela primeira vez nós estamos oportunizando um debate aberto e público sobre um tema tão importante, até mesmo para que possamos conhecer de maneira mais detalhada os critérios que estão na base de cada uma de nossas Forças a respeito das promoções, especialmente dos seus quadros especiais. 1

3 Nós sabemos que há muito tempo tem ocorrido esse debate. Recentemente esta Casa recebeu uma grande mobilização que envolveu os taifeiros da Aeronáutica, a nossa Força Aérea, e várias são as discussões que têm ocorrido no sentido de alterar, modernizar a gestão de pessoal no âmbito das Forças Armadas. Tivemos, num período relativamente recente, a criação do Ministério da Defesa. Naturalmente, para alguns leigos, como é o meu caso, parece interessante a ideia de que tenhamos critérios isonômicos nas 3 Forças a respeito das carreiras, das promoções, da possibilidade de ascensão funcional, e assim por diante. Particularmente, tenho uma certa dificuldade de compreender por que, em uma Força, uma determinada categoria pode chegar a uma posição na construção da sua carreira e, na outra, pessoas que ingressaram na mesma forma, sob os mesmos critérios, não têm a possibilidade de construir sua carreira numa caminhada semelhante, sendo que todas são subordinadas ao mesmo Governo, ao mesmo Ministério da Defesa. Após a Constituição de 1988, há alguns anos, o critério de isonomia tem sido muito forte dentro do Governo no sentido de que nós possamos equalizar eventuais distorções. Tenho certeza de que este debate pode ser muito importante para as Forças Armadas no sentido de terem também o respaldo, o apoio do Poder Legislativo e da sociedade para melhorar a sua estrutura de pessoal, as suas carreiras. Eventualmente, poderemos corrigir injustiças; criar mecanismos de ascensão e de construção de carreiras que viabilizem o suporte a setores importantes das Forças Armadas que não têm tido talvez a possibilidade, de maneira plena, de desenvolver todo o seu potencial e construir de maneira adequada as suas carreiras. A meu ver, este debate é muito importante e muito bom. Nós sabemos que os segmentos das Forças Armadas não têm entidades de classe. A associação promotora, digamos assim, do requerimento nesta Comissão, a Associação Beneficente Antônio Mendes Filho, a nossa conhecida ABAMF, foi parceira no sentido de fazer com que esse projeto pudesse ser encaminhado. Aproveito a oportunidade para cumprimentar o Leonel Lucas e também o John Wayne, que é assessor jurídico da entidade no Estado do Rio Grande do Sul, por provocarem este debate. 2

4 Vamos, então, passar aos debates. Cada expositor desenvolverá um tema no prazo inicial de até 15 minutos, não podendo ser aparteado. Num segundo momento, teremos a participação dos Deputados, primeiramente dos integrantes da Comissão, para dúvidas e questionamentos. Entendo que este é um momento importante para que possamos conhecer um pouco a estrutura interna de cada uma das nossas Forças e, quem sabe, sair daqui com argumentos que possam nos auxiliar no embasamento do parecer e do trabalho que pretendemos desenvolver na relatoria do projeto apresentado pela ABAMF. Concedo a palavra ao Coronel Dielson José Monteiro de Albuquerque, representante do Estado-Maior do Exército, a quem desde já agradeço mais uma vez pela presença, referência e oportunidade que está nos dando de fazer este debate. O SR. DIELSON JOSÉ MONTEIRO DE ALBUQUERQUE - Exmo. Sr. Deputado Paulo Pimenta, Presidente da Comissão de Legislação Participativa; Exmos. Srs. Parlamentares aqui presente, público, em nome do Comandante do Exército, agradeço a V.Exa. o convite formulado à nossa Força para apresentar os critérios de promoção das praças do nosso Exército. O nosso objetivo é conhecer esses critérios para promoção. Nós vamos seguir um roteiro para que possamos falar sobre a carreira militar, a carreira das praças no Exército ou seja, como as praças ingressam no Exército e como são promovidas e, finalmente, a conclusão. (Segue-se exibição de imagens) A carreira das Armas contém cargos e funções de complexidade crescente. À medida que o militar vai progredindo na carreira, recebe mais responsabilidades, as funções vão sendo mais complexas. A carreira militar necessita de um fluxo planejado. A nossa carreira tem um planejamento, do início ao final, das etapas que devem ser cumpridas pelos militares para alcançarem os postos e graduações superiores. As promoções são realizadas segundo um planejamento bem detalhado, de longo prazo, onde são definidas com exatidão as vagas que devem ser preenchidas e quais os requisitos para novas graduações e postos. 3

5 O Estatuto dos Militares, Lei nº 6.880, de dezembro de 1980, estabelece, entre outras coisas, a definição de cargo militar, da qual pinçamos alguns aspectos que seriam interessantes para a nossa apresentação de hoje: Art Cargo militar é um conjunto de atribuições, deveres e responsabilidades cometidos a um militar em serviço ativo. (...) 2.º As obrigações inerentes ao cargo militar devem ser compatíveis com o correspondente grau hierárquico e definidas em legislação ou regulamentação específica. Ou seja, cada posto ou graduação tem um cargo que o militar naquele posto ou graduação pode ocupar, e: Art. 21 Os cargos são providos com pessoal que satisfaça aos requisitos de grau hierárquico e de qualificação exigidos para o seu desempenho. O art. 59, do mesmo Estatuto, dispõe: Art O acesso na hierarquia militar (...) é seletivo, gradual e sucessivo e será feito mediante promoções, de conformidade com a legislação (...) Dessa forma, obtém-se o fluxo regular e equilibrado que eu falei agora há pouco: Parágrafo único. O planejamento da carreira (...) é atribuição de cada um dos Ministérios das Forças Singulares. Lembro que, em 1980, não existiam o Comando do Exército ou o Comando da Aeronáutica. Nós tínhamos o Ministério do Exército e o Ministério da Aeronáutica, e cada Força legisla de forma a planejar a carreira dos seus oficiais e praças, segundo previsto na lei. Outro aspecto interessante dessa lei é que não haverá promoção de militar quando ele for transferido para a reserva ou for reformado. As promoções se dão com o militar na ativa. 4

6 Temos aqui a legislação que trata da carreira das praças especificamente no Exército. Em 1981, foi cria o Quadro Especial de Terceiros-Sargentos; em 1988, as instruções gerais para administração dos taifeiros; em 2003, o Regulamento para Promoções de Graduados no Exército, que está em vigor. À medida que o tempo vai passando são necessárias atualizações, e essa legislação é atualizada. O Regulamento de Promoções de Graduados no Exército em vigor data de Em 2004, o Quadro Especial, criado em 1981, foi reorganizado no Exército incluindo aqueles militares oriundos do Quadro de Taifeiros. Em 1981, os militares vieram do Serviço Militar Inicial combatente e, em 2004, os taifeiros foram incluídos nessa categoria do Quadro Especial. O ingresso das praças do Exército se dá de duas formas: ou o cidadão tornase sargento, sargento de carreira ou sargento temporário o sargento de carreira mediante concurso público para ingresso nas Forças Armadas; o sargento temporário tem um tempo de até 8 anos no Exército e vai para a reserva ou no Serviço Militar Inicial, que também é temporário até 7 anos para soldados, cabos e sargentos, situação em que se inclui o Quadro Especial. O militar que hoje é do Quadro Especial, seja do Quadro de Combatentes ou do Quadro de Taifeiros, é oriundo do Serviço Militar Inicial, diferente dos sargentos de carreira, cujo ingresso e pela Escola de Formação. As Escolas de Formação de Sargentos de Carreira são de conhecimento de todos, mas existe também a Escola de Sargento das Armas, a mais conhecida, que forma os combatentes de Infantaria, Cavalaria etc.; a Escola de Instrução Especializada, no Rio de Janeiro; a Escola de Sargentos de Logística; Escola de Saúde do Exército, Escola de Comunicações e Centro de Instrução de Aviação do Exército. Esse pessoal entra no Exército por concurso e começa com a graduação de terceiro-sargento. Já os oriundos de Serviço Militar são alistados quando completam 18 anos e incorporam-se numa organização militar, num Centro ou Núcleo de Preparação de Oficiais da Reserva ou servem nos Tiros de Guerra. A duração do Serviço Militar inicial é de 12 meses. 5

7 O cidadão, obtendo conceito favorável e havendo vaga para ocupar os cargos das graduações superiores, sendo militar que prestou o Serviço Militar Inicial por 12 meses, poderá engajar-se, fazendo um curso e ser promovido à graduação de cabo. Os sargentos do Quadro Especial são promovidos e continuarão desempenhando as funções que já ocupavam como cabos oriundos de combatentes ou taifeiros-mor. Então, embora eles sejam sargentos, os cargos que ocupam hoje permanecem sendo de cabo. Os taifeiros desempenham funções tipicamente administrativas. Eles desempenham a função de cozinheiro, de copeiro e de despenseiro. Já não se formam taifeiros no Exército desde Os atuais taifeiros que continuarem na carreira até 2015 estarão em condições de serem promovidos a terceiro-sargento do Quadro Especial. Em 2007, foi criada uma qualificação militar chamada QM-1063 para as mesmas funções. Essa qualificação militar vai substituir a dos taifeiros. Na medida em que os atuais são transferidos para reserva, os cargos são transformados em cargos da Qualificação Militar Combatente 1063 e são ocupadas por esses militares, reforços vindos do Serviço Militar Inicial. A promoção de graduados no Exército obedece basicamente a quatro critérios: antiguidade, ou seja, os militares permanecem um tempo na graduação e, a partir daí ele tem condições de pleitear sua promoção; há promoções por merecimento, ou seja, aquele que tem o tempo mínimo necessário e méritos suficientes para se destacar em relação aos outros é promovido por merecimento; o ressarcimento de preterição, que ocorre quando acontece algum erro ou problema administrativo que fez com que, na época da promoção, o militar não fosse promovido e, depois, o direito é reconhecido ele faz um requerimento e pode ser promovido em ressarcimento de preterição, se tiver esse direito e promoção por bravura, que ocorre em caso de combate. No caso dos praças do Quadro Especial, eles são promovidos por antiguidade. Esta tabela mostra como são as promoções para o pessoal de carreira. No início, aqui, o aluno ou sargento da Escola de Formação, ao terminar o curso, é promovido a terceiro-sargento. Oito anos depois, ele já está em condições de ser promovido a segundo-sargento poderá ser promovido por antiguidade ou 6

8 por merecimento. Como sargento, a pessoa tem oito anos para exercitar os cargos nessa graduação e, mais ou menos no meio desse tempo, fará o Curso de Aperfeiçoamento de Sargentos, que vai lhe dar as condições para ser promovido ao posto ou à graduação superior de primeiro-sargento. Depois de seis anos, o primeiro-sargento, também fazendo cursos de especialização, cursos de habilitação, terá condições de ser promovido a subtenente. Esse subtenente, cinco anos depois de serviço na graduação, concorrerá ao Quadro Auxiliar de Oficiais e vai seguindo. A promoção no Quadro Auxiliar de Oficiais, ou seja, de subtenente a segundo-tenente, é feito só por merecimento. A promoção, a graduação de segundo-sargento e primeiro-sargento é feita por antiguidade é merecimento. No caso das praças oriundas de Serviço Militar, como já falei, elas vêm das situações de soldado, cabos combatentes e os taifeiros taifeiro-de-segundaclasse, taifeiro-de-primeira-classe, taifeiro-mor e terceiro-sargento. Este quadro também mostra o fluxo da carreira desses militares. O destaque é que, para ser promovido a taifeiro-de-primeira-classe e taifeiro-mor, não é necessário nenhum curso de habilitação ou aperfeiçoamento. Aqui estão os requisitos básicos para promoção: habilitação em curso de formação de cabos para os combatentes, curso de formação de taifeiros, estágio e habilitação para os taifeiros. O restante é conceito, aptidão física, comportamento. No caso do taifeiro-mor eu meu confundi há necessidade de um curso de especialização. Então, os sargentos de carreira e os sargentos do QE têm origem, formação e habilitação diferentes, por isso possuem critérios diferentes para ascensão funcional. O sargento de carreira entra por concurso público, faz curso de formação extenso, de dois anos em média; são exigidos cursos de especialização e aperfeiçoamento ao longo da carreira para ascenderem. Já os sargentos do Quadro Especial entram pelo Serviço Militar Inicial, fazem curso inicial para formação de taifeiro ou cabo, cursos de pequena duração. O desempenho das funções a partir da graduação de cabo ou de taifeiro-mor fica com o mesmo encargo, apenas com a graduação de terceiro-sargento. 7

9 O Comando do Exército estuda aumentar a valorização dos terceirossargentos, reconhecendo a sua experiência no Exército por mais de 20 anos. Falei que ocupam os cargos de cabo. O Exército está o criando cargo de sargento do Quadro Especial para valorizar esse pessoal. Para isso, ele fará estágio de adaptação à nova graduação, para que possa desempenhar essas funções inerentes ao cargo de sargento. O Exército também encaminhou ao Ministro da Defesa proposta de alteração na legislação viabilizando o acesso a mais uma graduação, ou seja, a de segundo-sargento do Quadro Especial. Bem, Sr. Presidente, era a exposição que pretendia apresentar. Dessa forma são feitas as promoções no Exército para o seu pessoal de carreira e para o pessoal oriundo de Serviço Militar Inicial. Muito obrigado. (Palmas.) O SR. PRESIDENTE (Deputado Paulo Pimenta) - Muito obrigado, Coronel Dielson José Monteiro de Albuquerque, pela exposição. De imediato passo a palavra ao Coronel Paulo Eleutério Ribeiro, Chefe da 1ª Subchefia do Estado Maior do Comando Geral de Pessoal do Ministério da Aeronáutica. O SR. PAULO ELEUTÉRIO RIBEIRO - Exmo Sr. Deputado Paulo Pimenta, Presidente da Comissão de Legislação Participativa, demais integrantes desta Casa, senhores representantes da Marinha do Brasil e do Exército Brasileiro, senhores componentes da audiência, estamos aqui representando o Comandante da Aeronáutica para também expor sobre nosso Quadro Especial de Sargentos. O nosso objetivo é fazer com que os senhores conheçam os critérios de promoção dos integrantes do Quadro Especial de Sargentos no âmbito do Comando da Aeronáutica. Nós seguiremos o seguinte roteiro: mostraremos inicialmente uma visão geral sobre o efetivo total de militares da Força Aérea Brasileira, os aspectos legais que embasam os critérios de promoção de todos os quadros, em especial o Quadro Especial de Sargentos; a composição do Corpo do Pessoal Graduado da Aeronáutica, a ascensão hierárquica do soldado e, finalmente, o Quadro Especial de Sargentos. (Segue-se exibição de imagens) 8

10 A Força Aérea é composta atualmente por um total de militares, sendo oficiais, suboficiais e sargentos, em que estão incluídos os atuais integrantes do Quadro Especial de Sargentos; cabos, soldados, 849 taifeiros e alunos das nossas escolas de formação. Conforme já apresentado pelo Coronel Albuquerque, o processo de acesso à hierarquia militar é fundamentado no Estatuto dos Militares, a Lei nº 6.880, de 9 de dezembro de 1980, que dispõe que esse acesso é seletivo, gradual e sucessivo, ao mesmo tempo em que define que o planejamento da carreira dos oficiais e das praças é atribuição de cada um dos Ministérios das Forças singulares. Ainda é importante destacar, do Estatuto dos Militares, o 5º do art. 16, que define: Art º Os graus hierárquicos inicial e final dos diversos Corpos, Quadros, Armas, Serviços, Especialidades ou Subespecialidades são fixados separadamente, para cada caso, na Marinha, no Exército e na Aeronáutica. Também reforçando uma colocação que já foi feita aqui pelo nosso Coronel representante do Exército, volto a citar os art. 20 e 21: Art Cargo militar é um conjunto de atribuições, deveres e responsabilidades cometidos a um militar em serviço ativo. (...) 2.º As obrigações inerentes ao cargo militar devem ser compatíveis com o correspondente grau hierárquico e definidas em legislação ou regulamentação específica. Art. 21 Os cargos são providos com pessoal que satisfaça aos requisitos de grau hierárquico e de qualificação exigidos para o seu desempenho. No âmbito do Comando da Aeronáutica, esses requisitos para o desempenho dos cargos são estabelecidos num documento denominado Padrão de Desempenho de Especialidade, que basicamente define especialidade como os requisitos 9

11 profissionais mínimos para as graduações após a conclusão dos cursos de formação, de especialização e de aperfeiçoamento. O Padrão de Desempenho de Especialidade serve de base para o estabelecimento das atribuições de cada especialidade no nível suboficial, sargento, taifeiro, cabo e soldado, assim como para o estabelecimento dos currículos mínimos dos cursos de formação, de especialização e aperfeiçoamento e dos programas de concursos, estágios, exames de suficiência para o ingresso no quadro bem como das reclassificações de especialidades. O corpo de pessoal graduado da Aeronáutica é regulamentado por meio do Decreto nº 881, de 23 de julho de O Regulamento de Promoções de Graduados define que as promoções no Corpo de Pessoal Graduado serão realizadas no interesse da Aeronáutica, com o objetivo de atender principalmente ao adequado acesso na hierarquia militar, de forma seletiva, gradual e sucessiva, conforme já estabelecido na Lei Maior, que é o Estatuto dos Militares. Gostaria de chamar a atenção para as diferenças em relação à estrutura do Exército: Na Aeronáutica, o Corpo de Pessoal Graduado é integrado pelos seguintes quadros: de Suboficiais e Sargentos, de Taifeiros, que é separado do Quadro Especial; Quadro Especial de Sargentos, de Cabos e de Soldados. Então, o Corpo de Pessoal Graduado da Aeronáutica possui 5 quadros distintos, cada qual com as suas peculiaridades. O Comandante da Aeronáutica baixará Instrução Reguladora do Quadro, tratando da destinação, do recrutamento, da seleção, da formação e da inclusão em cada Quadro. Os Quadros do Corpo de Pessoal Graduado são integrados por praças das seguintes graduações: o Quadro de Suboficiais e Sargentos, composto por militares técnicos especializados, formados nas Escolas de Especialista de Guaratinguetá, formado por: suboficiais, primeiros-sargentos, segundos-sargentos e terceirossargentos; o Quadro de Taifeiros da Aeronáutica é formado por suboficiais, primeiros-sargentos, segundos-sargentos, terceiros-sargentos, taifeiro-mor, taifeirosde-primeira-classe e taifeiros-de-segunda-classe; o Quadro Especial de Sargentos é 10

12 composto somente por terceiros-sargentos; o Quadro de Cabos, o QCB, é formado somente por cabos e o Quadro de Soldados é composto por soldados-de-primeiraclasse e soldados-de-segunda-classe. Então, de uma forma esquemática, o Corpo de Pessoal Graduado da Aeronáutica tem militares temporários e militares de carreira. Os temporários basicamente são aqueles que entram para prestação do serviço militar, como o soldado, podendo ascender à graduação de S1 e cabo, e os de carreira: os taifeiros, que ascendem da graduação de taifeiros-de-segunda-classe até suboficial; os cabos estabilizados que, posteriormente, ingressam no Quadro Especial de Sargentos, após 20 anos de serviço, e o Quadro de Suboficiais e Sargentos. Vamos mostrar aos senhores agora a ascensão do soldado no âmbito do Comando da Aeronáutica. O soldado, ao ingressar na Força Aérea Brasileira para prestação do serviço militar inicial, após a prestação do serviço militar obrigatório no primeiro ano, passa a ser um soldado-de-segunda-classe. Mediante um exame de seleção destinado somente ao soldado, ele pode fazer um curso de especialização, sendo promovido a soldado-de-primeira-classe. Esse soldado-de-primeira-classe pode fazer um exame de seleção para ascender à graduação de cabo, e esse cabo estabilizado, com 20 anos no posto, é promovido a terceiro-sargento. Ele faz um estágio de adaptação à graduação, é promovido a terceiro-sargento e é incluído no Quadro Especial de Sargentos. Esses mesmos militares que podem seguir esse caminho, soldado-deprimeira-classe e cabo, podem prestar exames de seleção e admissão para ingresso na Escola de Especialistas da Aeronáutica, podendo ascender da graduação de terceiro-sargento até a de suboficial. Como estamos mostrando aqui, essas duas linhas podem ser consequência do ingresso do garoto de 18, 19 anos nas Forças Armadas para prestação do Serviço Militar inicial. Esses mesmos militares, a partir de soldado, quando ingressam na Força Aérea para a prestação do serviço militar, ascendendo às graduações S2, de soldado, de cabo, fazendo o Curso de Formação de Sargentos Especialistas, em Guaratinguetá, após 10 anos na graduação de sargento, podem concorrer, por meio de exame de seleção, a uma vaga no Curso de Formação de 11

13 Oficiais Especialistas, podendo ascender da graduação de segundo-tenente até o posto de coronel. Ou, após a graduação de primeiro-sargento, com o Curso de Aperfeiçoamento de Oficiais, eles podem fazer o exame de seleção para o Estágio de Adaptação ao Oficialato e concorrer aos postos de segundo-tenente e capitão. O Quadro Especial de Sargentos, conforme mostrado anteriormente, é um dos quadros do Corpo do Pessoal Graduado da Aeronáutica. O Comandante da Aeronáutica baixou uma instrução reguladora a respeito desse quadro. Ele é composto somente por terceiros-sargentos. O ingresso no Quadro Especial de Sargentos está condicionado aos cabos que contarem mais de 20 anos de serviço na graduação de cabo e atenderem às condições estabelecidas no Regulamento de Promoções de Graduados da Aeronáutica. Destinação do Quadro, definida na Instrução Reguladora do Quadro Especial de Sargentos. O Quadro Especial de Sargentos, do Corpo do Pessoal Graduado da Aeronáutica, destina-se a atender às necessidades de pessoal para o preenchimento de cargos e para o exercício de funções de nível auxiliar nas OMs do Comando da Aeronáutica. O Estágio de Adaptação à Graduação de Terceiro-Sargento estágio que os cabos fazem para ter acesso à graduação de terceiro-sargento, ministrado a cabos da Aeronáutica, visa proporcionar aos instruendos experiência de aprendizagem que os habilite a executar tarefas inerentes à graduação de terceirosargento do Quadro Especial de Sargentos. Não há agregação de conhecimento técnico especializado; é um curso, é um estágio de adaptação à graduação, à elevação hierárquica. O nível de escolaridade exigido é o ensino fundamental, e a carga horária do estágio são quatro semanas. Basicamente, era o que tínhamos a apresentar. (Palmas.) O SR. PRESIDENTE (Deputado Paulo Pimenta) - Muito obrigado, Cel. Paulo Eleutério Ribeiro. Passo a palavra ao Capitão de Mar e Guerra Carlos Frederico Carneiro Primo, Vice-Diretor da Diretoria de Pessoal Militar da Marinha e Presidente da Comissão de Promoção de Praças do Ministério da Marinha. O SR. CARLOS FREDERICO CARNEIRO PRIMO - Exmo. Sr. Deputado Paulo Pimenta, Exmos. Srs. Parlamentares, ilustríssimos senhores componentes 12

14 das Forças aqui presentes, ilustríssima plateia, senhoras e senhores, é com muita satisfação que tenho oportunidade de, representando o Comando da Marinha, a figura do Comandante da Marinha, Almirante Moura Neto, contribuir para debate tão importante para o crescimento das nossas instituições. Obrigado pelo convite. (Segue-se exibição de imagens.) Bem, senhoras e senhores, minha intenção é tentar passar, nesse curto espaço de tempo, uma ideia geral de como se dá a carreira dos praças no Comando da Marinha. Para tanto, pretendo seguir o seguinte roteiro: farei algumas considerações iniciais sobre a carreira, comentarei o Plano de Carreira de Praças da Marinha e, rapidamente, os interstícios. Considerações sobre a carreira. O ingresso dos praças na Marinha se dá por meio de concurso público, que pode ser para a Escola de Formação de Marinheiros as chamadas Escolas de Aprendizes de Marinheiros, no Espírito Santo, Santa Catarina, Pernambuco e Ceará ou para o Curso de Formação de Soldados Fuzileiros Navais, ministrado no Centro de Instrução Almirante Milcíades Portela Alves, no Rio de Janeiro, na região de Campo Grande, e no Centro de Instrução e Adestramento de Brasília. O Curso de Formação de Cabos é ministrado no Centro de Instrução Almirante Alexandrino, no Rio de Janeiro, chamado de CIAA, e o ingresso também se dá por concurso público, para o Curso de Formação de Sargentos Músicos uma particularidade dos fuzileiros navais, no Centro de Instrução Almirante Sylvio de Camargo, no Rio de Janeiro, na Ilha do Governador. As graduações dos praças na Marinha, a exemplo das demais Forças, são: marinheiro, para os combatentes da armada, ou soldado, para os fuzileiros navais; cabo; terceiro-sargento; segundo-sargento; primeiro-sargento; e suboficial. Essa é a carreira dos praças. Esse esquema mostra essa gradação, e as setas significam os vários interstícios. Esses interstícios variam em função do Plano Corrente de Praças, uma vez que, dependendo das necessidades da Força, ele pode ser alterado e flutuar em determinados parâmetros, de modo que possamos ter um fluxo de carreira adequado. 13

15 A partir da graduação de terceiro-sargento até suboficial, é facultado aos praças concurso de admissão ao Curso de Formação de Oficiais Auxiliares. Uma vez ingressando nesse quadro de oficiais e atendendo a vários requisitos estabelecidos, esses praças têm a possibilidade de ascensão até o posto de capitão de mar e guerra. Para poderem ingressar nesse curso de formação, os praças deverão ter no mínimo 18 anos de efetivo serviço, possuir no mínimo a graduação de terceiro-sargento, ou seja, de terceiro até suboficial, e completar pelo menos 3 anos na graduação de terceiro-sargento, desde que possuam curso superior em área de interesse da administração naval. O Plano de Carreira de Praças está estruturado da seguinte maneira. Antes, alguns conceitos importantes para que os senhores tenham uma ideia de como ele é conduzido. A filosofia da carreira tem como base corpos e quadros, graduações, cargos que já foram aqui definidos pelos nossos amigos da Força Aérea e do Exército e cursos de carreira. Os corpos e quadros agrupam determinadas carreiras de praças, de acordo com as naturezas e as especificidades. Os graus hierárquicos definirão as diversas graduações e os círculos aos quais os praças pertencem, e a promoção nada mais é do que uma forma de materializar a ascensão à graduação superior, dependendo do atendimento, claro, de requisitos. Os cargos propiciam as funções exercidas pelos praças e inserem-se nas tabelas de lotação. Tabelas de lotação são normas internas que regulam a quantidade de praças e que especialidades essas praças deverão possuir para trabalhar em determinada organização militar. Os cursos de carreira preparam os praças para o exercício dos cargos, a graduação em que se encontram e as graduações subsequentes. A par disso, existem cursos complementares, que desenvolvem e aprofundam os conhecimentos dos praças em áreas específicas de interesse do serviço naval. A carreira de praças é privativa dos brasileiros que ingressaram nos corpos e quadros. 14

16 Esta tabela mostra os corpos que existem nas praças da Marinha. Nós temos três corpos: Corpo de Praças da Armada CPA; Corpo de Praças de Fuzileiros Navais CPFN; e Corpo Auxiliar de Praças CAP. Esses corpos possuem quadros: no CPA, Quadro de Praças; no CPFN, Quadro de Fuzileiros com o ingresso dos quadros de músicos, aqueles que fazem concurso direto para sargento ; e, no CAP, Quadro Auxiliar de Praças e Quadro Auxiliar Técnico de Praças, em que há possibilidade isso está sendo implementado do ingresso direto na graduação de cabo para aqueles que tenham qualificações técnicas necessárias ao bom andamento do serviço na Força Naval. O que pretende ser o Corpo de Praças da Armada? O Corpo de Praças da Armada existe para o preparo e a aplicação do poder naval, tendo como principais atribuições o guarnecimento dos navios e aeronaves da Marinha componentes do poder naval para executar as tarefas necessárias à manutenção e operação dos equipamentos e sistemas, à conservação dos compartimentos, e para atender aos serviços gerais e específicos a bordo. Além disso, os praças do CPA podem ser designados para exercer funções técnicas ou administrativas, de acordo com as necessidades da MB. Seria, em última análise, um quadro de praças ditas combatentes. As especialidades do CPA são todas aquelas atividades de naturezas afins que nós comentamos lá atrás. Dentro dessas especialidades, temos a que se chama arrumador, que em outras carreiras, em outras Forças, eventualmente são chamados de taifeiros. Temos também a especialidade de cozinheiro. Mas são apenas especialidades dentro de um mesmo corpo, o Corpo de Praças da Armada. O Corpo de Praças do CFN visa ao preparo e à aplicação do poder naval, em especial às operações anfíbias. A principal atribuição é guarnecer as unidades de fuzileiros navais e as aeronaves componentes do poder naval e executar as tarefas necessárias à manutenção e operação dos meios anfíbios. Além disso, poderão ser designados, como os praças do CPA, para funções técnicas ou administrativas, de acordo com o interesse da Marinha do Brasil. Dentro do CPFN nós temos essas especialidades afins. Para o Corpo de Auxiliar de Praças, as principais áreas de atuação são as de administração, informática, saúde, manutenção e reparo dos meios existentes, 15

17 exercendo nas OMs operativas ou seja, nas unidades combatentes, vamos assim dizer, ou nas OMs prestadoras de serviço, que são as OMs que apoiam essas unidades combatentes os cargos previstos nas tabelas de lotação para suas respectivas especialidades. As especialidades do corpo auxiliar são todas essas aqui. Agora vamos comentar um pouco sobre curso de formação, curso de carreira e cursos complementares. A formação do praça, desde o início até atingir a graduação de suboficial, sofre um processo evolutivo e de avaliação constante. Para isso existem vários cursos, começando pelos cursos de formação, como já disse, de marinheiro, soldado, cabo e sargento-músico. Existem cursos de carreira, aos quais os militares são submetidos ao longo da carreira. Inicialmente, são os de especialização, que vão vinculá-los a alguma das várias atividades dos quadros dos corpos; especial habilitação a sargento; curso de aperfeiçoamento, em que são detalhados e aprofundados os conhecimentos para, juntamente com a experiência trazida ao longo da carreira militar, poderem exercer novas e mais desafiadoras funções nas graduações posteriores; e um curso especial de habilitação a suboficial. Existem também cursos complementares, além desses para progressão na carreira. São cursos que, ainda que não ensejem uma projeção na carreira, os tornam mais especializados em determinadas áreas particulares, como os de subespecialização; qualificação técnica especial; cursos especiais diversos; expeditos, que são normalmente cursos de curta duração, de um conhecimento específico; e cursos extraordinários, que surgem em decorrência de necessidades não previstas inicialmente em nenhum dos outros citados anteriormente. O que são interstícios? Como eu disse inicialmente, são fixados de modo que os praças em condições normais possam alcançar a última graduação da hierarquia entre o 25º e 28º ano da carreira, contados a partir da data de ingresso, ou seja, a partir da sua nomeação para a Marinha. Esses são os interstícios de planejamento dos diversos corpos e quadros, sendo que, em geral, o menor é de 25, e o maior, de 27. Isso é de planejamento. Por isso eu disse que o interstício flutua em função do fluxo da carreira. 16

18 Bem, senhores, a ideia era mostrar rapidamente como funciona a carreira de praças da Marinha, como está estruturada, quais os nossos objetivos ao fazê-lo dessa forma. Mais uma vez, agradeço a todos a atenção e a oportunidade de poder disponibilizar essas informações às senhoras e aos senhores. (Palmas.) O SR. PRESIDENTE (Deputado Paulo Pimenta) - Muito obrigado ao Sr. Carlos Frederico Carneiro Primo pela exposição. Com a palavra o último expositor, Sr. Leonel Lucas Lima, Presidente da Associação Beneficente Antonio Mendes Filho. O SR. LEONEL LUCAS LIMA - Boa tarde ao Sr. Presidente da Comissão e aos Srs. Deputados. Quem fala é um soldado da Polícia Militar do Rio Grande do Sul, um soldado que sente muito orgulho de vestir a farda da Brigada Militar. Tive mais orgulho ainda quando fui procurado por um grupo do Exército, no Rio Grande do Sul, para conversar com o Deputado Paulo Pimenta, Presidente desta Comissão, a fim de tentar resgatar a dignidade do Quadro Especial do Exército. Isso nos foi proposto, lá no Rio Grande do Sul, e eu fui saber como era. Servi o Exército, cumpri os 9 meses, como determinava a lei. E também fiquei surpreso com a Constituição de 1988, que não ampara os servidores das Forças Armadas no sentido de ter uma entidade de classe reivindicatória. Estamos no ano de 2010, e esses camaradas ainda vivem numa ditadura pura. Não podem reivindicar salário, não podem reivindicar promoções, e ainda tem de vir um soldado da Polícia Militar para reivindicar por eles. Isso é uma vergonha para o Brasil de hoje! (Palmas.) Estamos vivendo num regime democrático, com um Governo de 8 anos, que vai para 12 anos, um governo de trabalhadores, que já deveria ter visto isso! Ora, por que um soldado da Polícia Militar está aqui representando os senhores? E ouvimos os oficiais das Forças Armadas falando sobre o plano de carreira. Todo o mundo sabe do Plano de Carreira das Forças Armadas. Queremos mudar esse plano de carreira (palmas), porque a democracia existe para isso. Queremos mudar isso. Muito boa a apresentação dos oficiais, muito bonito, mas o que queremos de concreto? Queremos uma carreira, queremos que esses 17

19 camaradas que estão em casa sejam reconhecidos, porque, como bem disseram os oficiais, eles prestaram e estão prestando um bom serviço às Forças Armadas. Um bom serviço! E não é porque não fizeram concurso, porque não entraram como sargento, que não se nivelam aos concursados. Eles se nivelam aos concursados, com certeza, e até mais, porque conhecem bem mais as casernas que os concursados. Eles fizeram 2 anos de curso. Ah, que bom! E vocês têm 20, 30 anos de caserna. Trabalham e conhecem muito bem a caserna. (Palmas.) Meu Deputado, é isto o que pedem os camaradas que estão nesta Casa: reconhecimento do Governo Federal. É isso o que eles vieram pedir. Que pena! Para mim é um orgulho, soldado da Brigada, vir aqui representar os senhores. Tenho certeza de que qualquer um dos senhores poderia estar no meu lugar e estaria desabafando como eu, porque vi no Rio Grande do Sul para a Polícia Militar chamamos P2, parece-me que para os senhores é S2 perseguirem os camaradas numa reunião. E eu ainda disse a um tenente que ele poderia participar da reunião, porque não estávamos escondendo nada. Estamos apenas tentando resgatar a dignidade desse pessoal. É só isso. Daí procuramos o Presidente desta Comissão, Deputado Paulo Pimenta, lá no Rio Grande do Sul. E nós também, pessoal, o soldado da Polícia Militar virava cabo, era promovido a terceiro-sargento e morria terceiro-sargento. Era como os senhores morriam, não havia mais nada. Quando Deputado Estadual, Paulo Pimenta conseguiu, junto com as entidades de classe das Polícias Militares, que fôssemos até primeiro-tenente na reserva ou na ativa. E fomos reconhecidos. Fomos reconhecidos depois de uma luta como a que os senhores estão fazendo hoje. Espero que isto seja o começo não de uma rebeldia dos senhores, mas, sim, de uma revolta. Rebeldia nunca, mas revolta, porque há tanto tempo estão aí, e não conseguiram se manifestar. Que bom que existe hoje esta Comissão, Deputado Pimenta, para expressar a dificuldade desses militares que tanto fizeram, Deputada Fátima Bezerra, minha amiga da PEC 300, que está sempre nos ajudando! Que bom, Deputada, se esses camaradas conseguissem resgatar estou vendo crianças com eles a 18

20 dignidade! Que pudessem voltar para casa com dignidade, com bom salário, porque muito deram às Forças Armadas brasileiras, mas não são reconhecidos. Trouxe o Diretor Jurídico, que vai explanar, e digo que este projeto poderá ser modificado pelos senhores. Trata-se de um projeto que poderá ser alterado pelos senhores, porque foi feito para o Quadro Especial do Rio Grande do Sul. Pediram que fizéssemos esse projetinho, mas o projeto pode ser mudado. E acho bom que sofra alterações entre os senhores. Então é um desabafo, meus Deputados, porque cabos e sargentos não conseguiam ser promovidos no Rio Grande do Sul. Não conseguem dignidade na carreira. Então é isso o que viemos reivindicar, porque a Associação de Cabos e Soldados é apenas um instrumento dos senhores. Há pouco, uma Deputada perguntou por que um soldado da Polícia Militar iria falar pelo pessoal das Forças Armadas. Eu vou dizer, Deputada. Porque a Constituição não lhes permite reivindicarem aumento salarial, o que é um absurdo, Deputada Fátima. Temos de mudar isso, Deputada. Temos de mudar. Então, peço ao Joe que faça uma rápida explanação sobre o projeto para os quadros especiais das Forças Armadas. O SR. JOE - Boa tarde a todos os presentes, boa tarde ao Deputado Paulo Pimenta e às autoridades, em especial aos militares do Quadro do Exército. Não vou me estender muito, até porque todos conhecem muito bem como funciona esse projeto que apresentamos em forma de sugestão nesta Comissão de Legislação Participativa. Realmente, como disse Leonel Lucas, fomos procurados na cidade de Santa Maria, no Rio Grande do Sul, porque cinco dos colegas dos senhores do Exército Brasileiro tiveram a ideia, em tese, de elaborar um abaixo-assinado. Eles foram parar na cadeia e nos procuraram. Acompanhamos esse pessoal por determinado tempo. Em síntese, a sugestão, que deve virar projeto, é de que os QEs do Exército atinjam a graduação de suboficial na reserva. E aos cabos estabilizados a garantia de promoção retroativa a 15 anos, como previsto. Não vou me estender muito, mas acompanhei o pessoal do QE e realmente não entendo, como o Leonel estava dizendo, porque ninguém aqui desconhece acredito que nem mesmo os oficiais desconheçam que os senhores levam as 19

21 seções dentro do quartel. Os senhores garantem a eficácia do serviço com sua experiência, muitas vezes auxiliam aqueles novos sargentos que vêm da Academia e mesmo os oficiais. Portanto, é inaceitável que os senhores que conduzem o Exército Brasileiro (palmas) não tenham tratamento isonômico ao concedido aos taifeiros da Marinha. Também tenho certeza de que o pessoal da Base Aérea se enquadra nesse mesmo contexto, tem a mesma competência e merece o mesmo tratamento. Muito obrigado. (Palmas.) O SR. PRESIDENTE (Deputado Paulo Pimenta) - Senhoras e senhores, pela importância da reunião e pela dinâmica que vamos implementar, queremos registrar aqui a presença de três Srs. Deputados: Gorete Pereira, que esteve aqui conosco, Reinhold Stephanes e Fátima Bezerra. Vários outros Parlamentares estão acompanhando esta sessão. Os Parlamentares têm prioridade quando desejarem fazer suas manifestações. Temos uma lista de pessoas. Nós vamos dar um tempo para que essas pessoas apresentem perguntas, que posteriormente vamos passar à Mesa, para que faça suas manifestações. Esta audiência pública tem exatamente o objetivo de subsidiar o relatório que vamos apresentar. Queremos aproveitar esta audiência da melhor maneira possível. Como já disse, talvez muitos dos senhores e das senhoras nunca tenham tido a oportunidade de participar de uma reunião como esta. Então nós temos que entender a importância, diria, quase histórica desse processo que estamos aqui construindo. Antes de passar a palavra aos inscritos, gostaria de fazer uma observação. Nesse período todo de preparação da nossa reunião, tive a oportunidade de conversar com os representantes das Forças. Naturalmente, todas as Forças têm suas assessorias parlamentares, que procuraram nos dar todo o subsídio. O que eu observo e depois os senhores podem corrigir-me se eu estiver errado no meu raciocínio é que nos quadros especiais, de forma geral, as estruturas que existem hoje são herdadas do período anterior à Constituição de Praticamente todos os senhores, representantes das Forças, quando vieram falar comigo, disseram: Deputado, essas pessoas, na sua maioria, não fizeram 20

22 concurso. É verdade. Ocorre que isso não aconteceu só nas Forças Armadas. Antes da Constituição de 1988, quem entrou na qualidade de servidor das universidades também não fez concurso. Muitos delegados da Polícia Federal que trabalham hoje têm só o ensino médio. Hoje, a prerrogativa para ser delegado da Polícia Federal é de nível superior. Muitas outras funções que temos nas mais diferentes atividades do Estado foram recepcionadas, o Deputado Reinhold Stephanes conhece muito bem essa matéria, pela Constituição de 1988, foram estabilizadas, e muitos ingressaram nas carreiras normalmente professores universitários, funcionários da Receita, dos mais diferentes Ministérios. De fato, a partir da Constituição de 1988, houve uma mudança. O processo de ingresso se dá mediante concurso público. Já perguntei, é uma preocupação que tenho, como vai ficar o futuro perguntei agora ainda para o Coronel à medida que esses quadros especiais chegarem ao final de suas carreiras. Essas funções que são, digamos assim, profissionais, por exemplo, uma pessoa que é um condutor de carro de combate, mecânicos especializados, vão para a reserva. E, no futuro, nas Forças Armadas brasileiras, vão ser só os temporários que vão cumprir essas funções? Vamos deixar de ter essa figura de um profissional? Nós precisamos enfrentar esse debate. Acho, também, que era natural que o Estatuto dos Militares, Lei nº 6.680, de 1980, naquela oportunidade, desse uma prerrogativa para que cada Arma estabelecesse a sua estrutura, os seus critérios de promoção. Mas, na medida em que, 10 anos depois, foi criado o Ministério da Defesa... Naquela época também cada universidade tinha uma estrutura, cada uma tinha um quadro de pessoal determinado. Não existia como princípio da Constituição a ideia da isonomia. Temos uma legislação de 1980, a criação do Ministério da Defesa foi em 1990 e já estamos em O estatuto tem 40 anos, e o Ministério da Defesa já tem 20 anos. Será que e falo como cidadão brasileiro não seria quase que lógico que tivéssemos uma estrutura similar em cada uma das Forças, em termos de critério de promoção, de construção das carreiras? Parece-me, como cidadão, e entendo o processo histórico que vivemos nesses últimos 40 anos, que é chegada a oportunidade de avançarmos. Inclusive, como positiva entendo essa sinalização do Comando do Exército com essa iniciativa. Mostra, inclusive, que temos um caminho. 21

23 Se vier um projeto para cá para segundo-sargento, daqui a pouco, podemos alterá-lo com uma emenda, aumentando a possibilidade de promoção na carreira. Seria muito importante que viesse um projeto, porque, vindo para cá um projeto de iniciativa do Executivo, ele pode ser aperfeiçoado, ampliado para as demais Forças. Em vez de chegar a segundo-sargento, podemos melhorá-lo aqui na Casa, no sentido de que essas carreiras possam avançar. Vejo este momento como muito importante, inclusive para as Forças Armadas, para que elas recebam respaldo da sociedade, do Poder Legislativo. Qual é a instituição que não quer valorizar seu pessoal? Todos os Ministérios brigam com o Ministério do Planejamento porque querem melhorar a situação de seu pessoal, a carreira, o salário, a situação dos aposentados. Não acredito que também não haja, no âmbito das Forças Armadas, essa disposição, esse interesse em melhorar a carreira e as condições de seu pessoal. Por fim, entendo também uma preocupação manifestada pelos senhores sobre essas relações da hierarquia interna, mas acho que esse é um conceito que está absolutamente respeitado no raciocínio que estamos apresentando. Numa oportunidade, quanto tive uma discussão com um representante do Exército, de uma maneira muito didática e cuidadosa, esse representante me disse: Deputado, veja o senhor, um sargento que faz escola de sargento, vai ser um profissional de carreira. Fez a escola, adquiriu formação, vai chegar ao quartel e, pela proposta que o senhor está fazendo, vai ficar subordinado a um QE que não fez escola. Isso vai criar um grande problema. Como vamos ter um sargento de escola subordinado a um QE? Isso vai quebrar nossa lógica interna de hierarquia, fruto de estudos sobre pessoal. Isso não é algo tão simples. Eu fiz o seguinte raciocínio para ele: um sargento que faz escola chega até... O SR. DIELSON JOSÉ MONTEIRO DE ALBUQUERQUE - Pode chegar, no máximo, até capitão. O SR. DEPUTADO PAULO PIMENTA -...até capitão. Um oficial que faz o curso de formação de oficiais, quando chega ao quartel de volta da escola, chega como o quê? O SR. DIELSON JOSÉ MONTEIRO DE ALBUQUERQUE - Como aspirante. 22

24 O SR. DEPUTADO PAULO PIMENTA - Como aspirante. Então a pessoa que fez o curso para sargento, durante um bom período, vai ser superior a ele. E esse aspirante, quando chega... O SR. DIELSON JOSÉ MONTEIRO DE ALBUQUERQUE - O aspirante, quando sai da escola, é oficial, e a formação de oficial é de nível superior. Esse sargento que já está na tropa... O SR. DEPUTADO PAULO PIMENTA - E se ele estiver como capitão? O SR. DIELSON JOSÉ MONTEIRO DE ALBUQUERQUE - Não, o aspirante é subordinado ao tenente, ao capitão, ao major. O SR. DEPUTADO PAULO PIMENTA - Perfeito, certo. Mas o sargento que fez escola chega a capitão? O SR. DIELSON JOSÉ MONTEIRO DE ALBUQUERQUE - Não, ele chega a capitão do quadro auxiliar, em final de carreira, com mais de 30 anos. O SR. DEPUTADO PAULO PIMENTA - Ele chega a tenente? O SR. DIELSON JOSÉ MONTEIRO DE ALBUQUERQUE - Sim, antes. O SR. DEPUTADO PAULO PIMENTA - Na ativa? O SR. DIELSON JOSÉ MONTEIRO DE ALBUQUERQUE - Poderá chegar na ativa. O SR. PRESIDENTE (Deputado Paulo Pimenta) - Esse aspirante, quando chega, vai trabalhar com esse tenente? O SR. DIELSON JOSÉ MONTEIRO DE ALBUQUERQUE - Não, porque a função auxiliar é administrativa. O SR. DEPUTADO PAULO PIMENTA - Eles nunca vão trabalhar juntos? (Risos. Manifestação na plateia.) O SR. DIELSON JOSÉ MONTEIRO DE ALBUQUERQUE - Como subordinado, não. Eles podem trabalhar juntos, mas não na mesma função, em termos de subordinação. O SR. DEPUTADO PAULO PIMENTA - Entendo. Bom, a informação que recebi a respeito é que, em determinado período, esse aspirante, quando vem da academia, como aspirante, trabalha dentro do quartel. Inclusive é uma experiência positiva, porque ele aprende muito com esse sargento, que tem experiência, porque construiu uma carreira. E esse sargento que 23

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