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2 Índice 1 - Mensagem do Conselho de Administração Indicadores económico-financeiros e da actividade assistencial Órgãos Sociais Organograma Breve apresentação Actividade assistencial desenvolvida em Avaliação da satisfação dos utentes Recursos humanos 45 Evolução dos efectivos 45 Segurança higiene e saúde no trabalho 49 Formação Sistemas de Informação Visão económica e financeira 56 Impacto da integração dos Hospitais de S. João da Madeira e de S. Miguel 57 Análise económica 58 Situação financeira e patrimonial 76 Investimentos Desenvolvimento estratégico e actividade para Principais linhas de actuação 81 Actividade assistencial prevista 83 Investimentos Proposta de aplicação de resultados Demonstrações financeiras 87 Balanço analítico 87 Demonstração de resultados 89 Demonstração dos fluxos de caixa 91 Demonstração de resultados por funções Anexo ao balanço e à demonstração de resultados Certificação legal de contas Relatório e parecer do Fiscal Único Governo da sociedade Mapas de controlo orçamental 117

3 Mensagem do Conselho de Administração O presente Relatório e Contas reporta o movimento assistencial e a actividade económica e financeira do Centro Hospitalar de Entre o Douro e Vouga, E.P.E., entidade jurídica que foi criada nos termos do Decreto-Lei n.º 27/2009, de 27 de Janeiro, do período compreendido entre 1 de Fevereiro a 31 de Dezembro de 2009, correspondendo assim ao primeiro exercício económico. O Centro Hospitalar veio agrupar o Hospital de São Sebastião, E.P.E., o Hospital Distrital de S. João da Madeira e o Hospital de S. Miguel - Oliveira de Azeméis, sendo que os dois últimos estavam integrados no Sector Público Administrativo, possuindo uma pequena dimensão e com estruturas assistenciais complementares, tendo como áreas de atracção os concelhos de São João da Madeira, Oliveira de Azeméis e Vale de Cambra. O Hospital de São Sebastião foi criado pelo Decreto-Lei n.º 218/95, de 20 de Novembro, com início de funcionamento em 4 de Janeiro de 1999, tendo completado 10 anos de funcionamento em Janeiro de O Hospital constituiu a primeira experiência de gestão empresarial no conjunto de Hospitais do Serviço Nacional de Saúde, beneficiando para o efeito de um estatuto jurídico inovador. A área de atracção estava centrada nos concelhos de Santa Maria da Feira, Arouca e Castelo de Paiva, embora atendesse igualmente, sobretudo por razões de proximidade, a maior parte dos doentes do concelho de Ovar. A criação do Centro Hospitalar veio culminar um processo de reorganização da prestação de cuidados hospitalares desta região, implementado de forma progressiva a partir de 2006, com o encerramento do bloco de partos do Hospital de São Miguel, a assumpção da urgência cirúrgica do Hospital de São João da Madeira, o encerramento do internamento de Pediatria no Hospital Francisco Zagalo (Ovar) e no Hospital de S. Miguel, a implementação da VMER e, por último, a criação do serviço de psiquiatria. Estas medidas de concentração de recursos e capacidade assistencial tiveram como objectivo fundamental proporcionar uma maior segurança no tratamento dos doentes, bem como a racionalização dos recursos humanos e materiais disponíveis, de forma a dotar a região da parte Norte do Distrito de Aveiro, com uma população a rondar os habitantes, de uma capacidade de resposta mais adequada às necessidades da saúde. Com a criação do Centro Hospitalar foram criadas as condições indispensáveis a uma melhor articulação entre as Unidades Hospitalares que o integram, proporcionado uma maior equidade no tratamento dos doentes, tanto no acesso às consultas de especialidade 1

4 prescritas nos Centros de Saúde como na realização da actividade cirúrgica, passando a haver listas únicas de doentes para cada uma destas áreas, e, deste modo, tornando possível o atendimento de acordo com os níveis de prioridades atribuídos. O Conselho de Administração mantém-se fortemente empenhado na melhoria das instalações dos Hospitais de S. João da Madeira e de S. Miguel, bem como na substituição dos equipamentos quando se revele necessário, de modo a proporcionar uma melhor qualidade e segurança na prestação de cuidados e a tornar estas instituições mais atractivas para os colaboradores que aí exercem funções. Importa ressaltar que se estão a elaborar os estudos para o Novo Hospital de Oliveira de Azeméis, unidade que deverá ser enquadrada como um hospital de proximidade, vocacionada fundamentalmente para o ambulatório (consultas externas, cirurgia do ambulatório e meios complementares de diagnóstico e terapêutica), dispondo ainda de instalações para internamento e de um serviço de urgência básico. No processo de estruturação do Centro Hospitalar houve a preocupação de unificar os serviços, abrangendo não só os de gestão e logística mas também os de prestação de cuidados, o que foi concretizado nos três primeiros meses de funcionamento. Os principais objectivos da produção definidos para 2009 foram alcançados, com a excepção da urgência do Hospital de São Sebastião, a qual registou um decréscimo no número de doentes atendidos, tendência que já se havia registado em 2008, indo assim de encontro aos objectivos estratégicos definidos pelo Ministério da Saúde para esta área. O Conselho de Administração 2

5 Indicadores da actividade assistencial Fev-31Dez 2009 Internamento e Cirurgia do Ambulatório Nº de Camas Doentes Saídos Internamento (com Berçário e sem OBS) Cirurgia do Ambulatório Total Demora Média 4,6 4,7 4,7 Taxa de Ocupação 74,8 73,1 73,5 Doentes Tratados / Cama Case - mix 0,93 0,95 0,95 Ambulatório Consultas Externas Total de Consultas Nº de Primeiras Consultas Primeiras Consultas / Total 36,8% 37,7% 37,7% Urgências Urgências / Dia Hospital Dia Oncológico (nº de sessões) Outros Medicina Física e Reab. (nº de sessões) Serviço Domiciliário (nº de visitas) Nota: 1. O ano de 2008 inclui a produção autónoma das três unidades agora integrantes do CHEDV; 2. O ano de 2009 (11 meses) considera o período do CHEDV, uma vez que este Centro Hospitalar foi apenas constituído no dia 1 de Fevereiro de 2009; 3. O ano de 2009 (completo), para além dos 11 meses do CHEDV, incorpora o mês de Janeiro de cada uma das três unidades. 3

6 Indicadores económicos e financeiros 2009 (1 Fev de Dez.) Contas de Resultados Prestações de Serviços Subsidios à Exploração Resultados Operacionais Resultados Financeiros Resultados Correntes Resultado Líquido EBITDA Estrutura do Balanço Activo Fixo Activo Circulante Activo Total Capital Próprio Passivo Corrente Rácios de Situação Financeira Liquidez Geral 2,55 Liquidez Reduzida 2,48 Rácios de Estrutura Autonomia Financeira 0,70 Solvabilidade 2,43 Rácios de Gestão Prazo Médio Recebimento (em dias) 48 Prazo Médio Pagamento (em dias) 57 Duração Média Existências (em dias) 44 4

7 Órgãos Sociais Conselho de Administração Presidente Vogais Fernando Martins da Silva Maria da Piedade Pacheco Amaro - Directora Clínica José David dos Santos Ferreira Enfermeiro Director Pedro Nuno Figueiredo dos Santos Beja Afonso Luís Manuel de Sousa Matias António Cândido Ferreira Lima Fiscal Único Efectivo Sociedade de Revisores Oficiais de Contas Álvaro, Falcão & Associados, representada pelo Dr. Guy Alberto Fernandes de Poças Falcão Suplente Dr.ª Ana Isabel Silva de Andrade Fino de Sousa 5

8 Organograma 6

9 Breve apresentação Enquadramento O Centro Hospitalar de Entre o Douro e Vouga, E.P.E., adiante designado por CHEDV, com sede em Santa Maria da Feira, foi constituído através do Decreto-Lei n.º 27/2009, de 27 de Janeiro de 2009, com efeitos a 1 de Fevereiro de O Centro Hospitalar veio agregar o Hospital de São Sebastião, E.P.E. (Santa Maria da Feira), o Hospital de São João da Madeira e o Hospital São Miguel (Oliveira de Azeméis). Desta forma, a nova instituição passou a ser responsável pelos cuidados de saúde a uma população de aproximadamente habitantes, residentes nos concelhos de Santa Maria da Feira, Arouca, São João da Madeira, Oliveira de Azeméis, Vale de Cambra e Ovar. Actualmente o CHEDV inclui também na sua área de influência algumas freguesias do concelho de Castelo de Paiva. Por outro lado, a criação do Centro Hospitalar veio culminar um processo de reorganização dos cuidados hospitalares na parte Norte do Distrito de Aveiro, sendo de referir a centralização do núcleo de partos, da urgência médico-cirúrgica e do atendimento urgente e do internamento de pediatria. O Hospital de São Sebastião (HSS), criado em 1996, entrou em funcionamento a 4 de Janeiro de 1999, na sequência da publicação do Decreto-Lei n.º 151/98, de 5 de Junho. Foi dotado com um modelo de gestão inovador, o qual define o estatuto jurídico pelo qual a instituição passou a reger-se. Este diploma conferiu, pela primeira vez a um hospital público, uma natureza empresarial, recorrendo aos métodos, técnicas e instrumentos habitualmente utilizadas pelo sector privado, para a sua organização e gestão. Desses meios de gestão, podem salientar-se, entre outros, a contratualização do financiamento em função das actividades a prosseguir, o estabelecimento de contratos individuais de trabalho e de incentivos aos profissionais, e a agilização da contratação dos meios necessários ao seu funcionamento. O Hospital de São João da Madeira (HSJM), instalado num edifício dos anos 60 do século XX, da Santa Casa da Misericórdia local, foi integrado, em Dezembro de 1974, na rede nacional de hospitais públicos (i.e. SNS), por força da nacionalização, consignada no Decreto de Lei n.º 704/74, de 7 de Dezembro. O Hospital, ao longo dos anos, foi aumentado e melhorado quer em instalações (consulta externa, blocos cirúrgicos, urgência, fisioterapia e outros), quer em equipamentos. Até à constituição do CHEDV este hospital pertencia ao Sector Publico Administrativo (SPA), estando a sua organização e ferramentas de gestão enquadradas neste estatuto. 7

10 Inaugurado a 1 de Julho de 1895, o Hospital de São Miguel (HSM), sediado em Oliveira de Azeméis, foi erigido graças à determinação de beneméritos da então vila de Oliveira de Azeméis e doado à Santa Casa da Misericórdia, entretanto fundada com o propósito de assumir a sua gestão, o que aconteceu até data da sua nacionalização, já com o estatuto adquirido três anos antes de Hospital Distrital. À semelhança do Hospital de São João da Madeira, esta unidade hospitalar sempre pertenceu ao SPA. Trata-se de uma unidade que apresenta instalações muito degradadas e desadequadas para as actuais exigências da prática médica, apesar de algumas remodelações de que foi alvo nos últimos anos. Em 1979, pelo Decreto de Lei n.º 3/79, de 24 de Fevereiro, é criado o Centro Hospitalar de Aveiro Norte, juntando os hospitais de S. João da Madeira e de Oliveira de Azeméis, situação que se manteve até Desta fusão, pela nova organização, resultou a junção de especialidades e respectiva distribuição pelas duas unidades, ficando em São João da Madeira as especialidades cirúrgicas e em Oliveira de Azeméis as especialidades médicas e materno-infantil - situação que se manteve, até a criação do Centro Hospitalar. Note-se que, no momento da criação do CHEDV o Ministério da Saúde já tinha encerrado o Serviço de Urgência existente no Hospital de São João da Madeira e a Maternidade do Hospital São Miguel. A transformação de diversos hospitais em Entidades Públicas Empresariais (EPE) teve o seu início com o Decreto-Lei n.º 233/2005, de 29 de Dezembro. Desde então, vários hospitais foram transformados em EPE, permitindo uma gestão com carácter empresarial, orientada para a satisfação das necessidades dos utentes. Nos últimos anos o Ministério da Saúde tem optado por reorganizar a prestação dos cuidados de saúde hospitalares, sob a forma de Centros Hospitalares, perspectivando-se a criação de sinergias e potenciando-se uma melhor organização da oferta de cuidados de saúde, considerando as vertentes da acessibilidade e segurança do doente, assim como da eficiência dos cuidados prestados. A constituição do CHEDV implicou, necessariamente, uma reorganização de todos os serviços de apoio logísticos do Centro Hospitalar e uma redefinição do perfil assistencial de cada unidade. Esta reorganização teve por base a implementação de três princípios estratégicos, em concreto: a. Privilegiar a proximidade; b. Assegurar os níveis máximos de segurança do doente; c. Fomentar a eficiência. No âmbito dos serviços de apoio logísticos centralizou-se no HSS todas as actividades, criando-se no HSM e no HSJM um serviço multifunções de apoio geral, no âmbito das actividades relacionadas com o Serviço de Recursos Humanos, Serviços Financeiros e 8

11 Serviços de Aprovisionamento. Ao longo do ano, interveio-se nos serviços de limpeza e de apoio e vigilância de cada unidade, optando-se pela implementação do modelo de insourcing, em uso no HSS. Quanto ao Serviço de Limpeza e Tratamento de Roupa mantém-se, para o HSM e HSJM, o modelo de outsourcing. Foi feito um redimensionamento dos Serviços de Patologia Clínica e dos Serviços Farmacêuticos, em cada hospital, e procedeu-se à concentração dos Serviços de Esterilização das duas unidades satélite no HSJM. A implementação de um serviço de transporte entre as várias unidades foi fundamental para viabilizar a concentração de algumas actividades, em particular nas áreas laboratoriais, farmacêuticas e de aprovisionamento geral. De modo a permitir uma ágil circulação dos funcionários entre as várias unidades, criou-se um serviço de transfer, com horários fixos. Em termos informáticos, refere-se que em Outubro de 2009 procedeu-se à unificação do sistema de informação SONHO do HSJM com o do HSS. A integração do SONHO do HSM foi realizada no dia 1 de Janeiro de É de referir que a co-existência de três SONHOS ao longo de vários meses provocou um conjunto de constrangimentos, em particular, na gestão das agendas e das listas de esperas. O processo clínico electrónico utilizado no HSS e desenvolvido internamente, denominado por Medtrix EPR, começou também a ser utilizado no HSJM a partir de Agosto de No caso do HSM o inicio da utilização do Medtrix EPR foi só possível com a integração do SONHO. No que se refere à componente de prestação de cuidados destacam-se as medidas contempladas no quadro seguinte. Principais medidas tomadas no âmbito da reorganização assistencial Hospital São João da Madeira Abertura da Unidade de Cirurgia de Ambulatório Dinamização da cirurgia de ambulatório Redução no número de camas de internamento (de 60 para 32 camas) Reestruturação das equipas da Consulta de Medicina Geral, em particular no período nocturno Reestruturação das equipas médicas/enfermagem de apoio ao internamento Dinamização da consulta de Psiquiatria Criação da oferta da consulta de Pediatria Hospital São Miguel Encerramento do Serviço de Internamento de Pediatria Dinamização dos meios de diagnóstico no âmbito da Cardiologia Reestruturação do apoio médico de suporte avançado de vida Reestruturação das equipas de enfermagem do internamento Reestruturação das equipas médicas de apoio ao SUB Fim da realização de actividade cirúrgica (cirurgia pediatria de ambulatório) Centralização da consulta de Neurologia no HSS 9

12 Um dos factos relevantes a enunciar foi o inicio, em Outubro de 2009, da unificação do Processo Clínico, sendo o objectivo a existência de um processo clínico único por utente no CHEDV, de modo a potenciar a avaliação clínica. Este projecto começou no HSJM, tendo sido estendido em Janeiro de 2010 ao HSM. Para além da reorganização dos serviços, efectuou-se ao longo do ano de 2009 um conjunto de intervenções físicas / investimentos relacionadas com o processo de integração das unidades, destacando-se, de seguida algumas intervenções realizadas nas unidades de São João da Madeira e de Oliveira de Azeméis: Principais intervenções físicas / investimentos Hospital São João da Madeira Criação da Unidade de Cirurgia de Ambulatório Intervenção no recobro do Bloco Operatório, gerando-se um aumento de lotação de 4 para 7 camas Reabilitação das instalações de Imagiologia, com colocação de equipamento digital Hospital São Miguel Intervenção nos armazéns do hospital Intervenção na Casa Mortuária O ano de 2009 ficou marcado por ser o ano de reorganização do Centro Hospitalar, com a concentração de alguns dos serviços de logística, a normalização de procedimentos, a criação de novas competências e ofertas de serviços, a mobilidade interna de alguns funcionários, a reorientação do perfil assistencial das unidades e a nomeação de lideranças únicas para os vários serviços que compõem o CHEDV. Uma vez que o CHEDV foi apenas constituído a 1 de Fevereiro de 2009, o que limita as análises comparativas aconselháveis na realização de um Relatório e Contas, optamos por apresentar a informação referente ao movimento assistencial estruturado da seguinte forma: Ano de representa o acumulado dos três hospitais, que nesse ano funcionavam de forma perfeitamente autónoma; 1 de Fevereiro a 31 de Dezembro de traduzem os resultados efectivos do Centro Hospitalar; Ano de 2009 considera, para além dos resultados do Centro Hospitalar, o mês de Janeiro de cada uma das unidades, de modo a permitir uma análise comparativa. 10

13 Missão e valores No regulamento interno do CHEDV assume-se que a missão do Centro Hospitalar está centrada no atendimento e no tratamento, em tempo útil, dos doentes dos concelhos da parte norte do distrito de Aveiro, com eficiência, qualidade e a custos socialmente comportáveis, em articulação com a rede de hospitais que integram o Serviço Nacional de Saúde, com a rede de cuidados de saúde primários e com a rede nacional de cuidados continuados integrados. Faz, ainda, parte da sua missão a participação no ensino e na formação pré e pós graduada de pessoal técnico de saúde e o desenvolvimento de linhas de investigação clínica. Ainda de acordo com o mesmo regulamento, o funcionamento do Centro Hospitalar e a actuação dos colaboradores regem-se por um conjunto de valores que se podem sintetizar nos seguintes: Respeito pelo indivíduo - Procurando responder às necessidades dos doentes e dos colaboradores, com respeito pela privacidade e encorajando a sua participação no processo de decisão; Qualidade - Procurando a excelência na prestação de cuidados, utilizando modernas tecnologias, num ambiente seguro, atractivo e amigável; Performance - Utilizando de modo eficiente os recursos da comunidade; Inovação - Incentivando e premiando a exploração de novas ideias e o desenvolvimento de novas actividades; Ética - Advogando os mais elevados princípios de conduta em todas as acções e decisões, como base para a confiança pública. Evolução da população residente na área de atracção O CHEDV presta assistência a uma área que integra um conjunto de sete concelhos localizados na região norte do distrito de Aveiro. Em 2007, a constituição do Centro Hospitalar Gaia/Espinho veio alterar a rede de referenciação nesta região, uma vez que os habitantes do concelho de Espinho passaram a ser referenciados para a unidade hospitalar de Gaia, o que não invalida que os utentes deste concelho ainda recorram ao serviço de urgência médico-cirúrgica existente no Hospital de São Sebastião. A população residente nestes concelhos era constituída, segundo o último censo realizado em 2001, por 332 milhares de habitantes, dos quais 170 milhares eram do sexo feminino e 162 milhares do sexo masculino, conforme se regista no quadro seguinte. 11

14 População residente por concelho Concelho v H M HM H M HM HM Sta. Maria da Feira ,6% Ovar ,2% Arouca ,4% Sub-Total ,1% Oliveira de Azeméis ,8% Vale de Cambra ,1% S. João da Madeira ,4% Sub-Total ,2% Total ,9% Continente ,3% Fonte: INE - Censos 2001 A população do concelho de Santa Maria da Feira representa cerca de 41% do total de residentes nesta parte do distrito de Aveiro, sendo também este o concelho que apresentou um maior crescimento entre 1991 e O crescimento populacional foi também significativo nos concelhos de São João da Madeira e Ovar, enquanto que nos restantes concelhos esse crescimento foi moderado. Caracterização do dispositivo assistencial A prestação de cuidados hospitalares na parte norte do distrito de Aveiro é assegurada pelos hospitais de Santa Maria da Feira, de Oliveira de Azeméis e de São João da Madeira, que constituem o CHEDV, e pelos hospitais de Ovar e de Espinho, este último integrado no Centro Hospitalar Gaia/Espinho, desde Até 2006, os hospitais de Oliveira de Azeméis e de São João da Madeira complementavam-se, sendo que ao Hospital São Miguel estavam cometidas responsabilidades assistenciais nas especialidades de Cardiologia, Medicina Interna, Ginecologia/Obstetrícia, Pneumologia e Pediatria, competindo ao Hospital de São João da Madeira a assistência nas especialidades de Cirurgia Geral, Ortopedia, ORL, Oftalmologia e Urologia. Porém, a exígua dimensão dos quadros médicos destes dois hospitais em algumas especialidades, a par da inexistência de unidades de cuidados intermédios ou intensivos, transformaram o Hospital de São Sebastião no hospital de referência dos mesmos, em especial na Oftalmologia, Cardiologia, Neurologia, Gastrenterologia, Urologia e Oncologia. 12

15 No que diz respeito ao Hospital de Espinho, uma vez integrado num Centro Hospitalar, ficou perfeitamente definido o encaminhamento dos pedidos de consulta externa das diversas especialidades e o fluxo de doentes para a urgência, tendo-se registado uma diminuição dos que acorrem ao HSS, desde essa data. O Hospital Francisco Zagalo - Ovar tem vindo a passar por uma reformulação da sua missão, com uma aposta na cirurgia do ambulatório e na prestação de cuidados continuados. Este deverá continuar a drenar os doentes para o HSS, em desfavor do Hospital de Aveiro, por razões de acessibilidade e preferência da população. A partir de 2006, assistiu-se a uma profunda reformulação do dispositivo assistencial desta região, como consequência de um conjunto de reformas que foram definidas pelo Ministério da Saúde, não abrangendo apenas as que se prendem com a reestruturação da rede de urgências. Salienta-se de seguida as que tiveram um impacto mais importante na actividade assistencial do Hospital de São Sebastião. Em 1 de Junho de 2006, na sequência do plano de reorganização da rede de maternidades do país, foi encerrado o núcleo de partos do Hospital São Miguel, pelo que, desde então, todos os partos passaram a ser realizados no HSS, assim como as urgências obstétricas e ginecológicas. A partir de Março de 2007 o Hospital de São Sebastião deixou de ter um SAP a funcionar nas suas instalações, que era assegurado por médicos do Centro de Saúde de Santa Maria da Feira no período compreendido entre as 8 e as 24 horas. Este SAP funcionava, desde de Janeiro de 1999, com base num protocolo celebrado com a Sub-Região de Saúde de Aveiro. Em Abril de 2007 foi encerrada a urgência e o internamento de pediatria do Hospital de Ovar, competindo ao Hospital de São Sebastião a responsabilidade pelo atendimento na urgência e no internamento de todos os doentes do foro pediátrico que até então eram atendidos naquele hospital. Em Junho de 2007 o Hospital de São Sebastião passou a depender da Administração Regional de Saúde do Norte, bem como os restantes hospitais atrás mencionados, com excepção do Hospital de Ovar. Em Outubro de 2007 a urgência cirúrgica do Hospital de São João da Madeira passou a ser assegurada integralmente pelo Hospital de São Sebastião, com base num protocolo celebrado entre as duas instituições. 13

16 Em Dezembro de 2007 foi encerrada a urgência do Hospital de Ovar, passando os doentes a ser encaminhados para o Hospital de São Sebastião. Em Fevereiro de 2009 é criado o Centro Hospitalar de Entre o Douro e Vouga, integrando os hospitais de São Sebastião, de São João da Madeira e de Oliveira de Azeméis. Em Março de 2009 foi inaugurada uma Unidade de Cirurgia de Ambulatório no Hospital de São João da Madeira, que resultou numa intervenção em cerca de 500 m2 do primeiro piso. Esta unidade inclui, para além de gabinetes de consulta e de pequena cirurgia, uma área de recobro pós-cirúrgico com 6 camas (e respectivo cadeirão de apoio) e 5 cadeirões. Em Maio de 2009 procedeu-se ao encerramento de um piso de internamento do Hospital de São João da Madeira com 35 camas. Em Maio de 2009 o Hospital São Miguel deixou de ter internamento de Pediatria, optando-se pela sua concentração no Hospital de São Sebastião. Ao longo do ano de 2009 foram criadas as condições para a instalação de um Serviço de Psiquiatria no CHEDV, de modo a dar uma resposta no âmbito da Saúde Mental. 14

17 Actividade assistencial desenvolvida em 2009 Internamento No ano de 2009 registou-se um decréscimo considerável no número de doentes saídos do internamento, quando se compara com o ano de 2008 (-8,0%). Esse decréscimo resulta essencialmente de uma diminuição acentuada no Hospital de São da Madeira (-46,8%) e de uma variação negativa de -8,9% no Hospital de São Miguel. Quanto ao Hospital de São Sebastião verificou-se uma ligeira diminuição (-1,2%), resultado de uma quebra de -9,2% no berçário e de -8,7% na obstetrícia. Excluindo o berçário, verificou-se uma certa estagnação (-0,3%) no número de doentes saídos no Hospital de São Sebastião. Esta evolução relaciona-se com um conjunto de factores, uns de natureza interna e outros de natureza externa, que se sintetizam nos seguintes pontos: No ano de 2009 houve uma reconfiguração acentuada no perfil assistencial do HSJM, em virtude da necessidade de aumentar os níveis de segurança clínica, de acesso e de eficiência. Assim sendo, o HSJM passou a ter uma vocação essencialmente de ambulatório, havendo uma transferência de doentes cirúrgicos do internamento para o hospital de dia cirúrgico, provocando um aumento considerável da actividade desta linha de produção. A redução da natalidade e consequente redução do número de partos tem sido uma constante nos últimos anos, afectando o movimento do serviço de obstetrícia e do berçário - apesar do encerramento da maternidade do HSM. O encerramento do Serviço de Internamento de Pediatria no HSM (14 camas), em Maio de Refere-se que o Serviço de Pediatria do HSS teve mais 41 doentes saídos e o correspondente no HSM apresentou uma diminuição de 302 doentes saídos, face a Assim sendo, após o encerramento do serviço no HSM, não se assistiu a uma exacta transferência do número de episódios de internamento de pediatria do HSM para o HSS. A redução da actividade cirúrgica desenvolvida no âmbito do exercício da clínica privada. Verificou-se um ligeiro aumento da demora média, associada ao facto de ter havido uma transferência de doentes para a cirurgia de ambulatório. Apesar da transferência de um número elevado de doentes para a cirurgia de ambulatório, foi possível manter o indicador taxa de ocupação, uma vez que se reduziu o número de camas cirúrgicas no HSJM, com o encerramento de um piso de internamento cirúrgico com 35 camas. 15

18 Evolução dos indicadores do internamento Indicadores Fev-31Dez 2009 Δ% 08/09 Total de doentes saídos ,0% Doentes saídos sem Berçário e OBS ,1% Berçário ,2% OBS ,0% Demora média 4,62 4,67 4,66 0,9% Demora média sem Berçário e OBS 4,77 4,85 4,83 1,3% Demora média do Berçário 3,10 3,03 3,03-2,3% Demora média do OBS 1, Taxa de Ocupação 73,9 73,1 73,5-0,6% Taxa de ocupação sem Berçário e OBS 74,7 73,5 74,0-1,0% Taxa de ocupação do Berçário 75,8 67,7 66,7-12,0% Taxa de ocupação do OBS 1, Doentes saídos por cama ,7% Doentes saídos por cama s/ Berçário e OBS ,8% Doentes saídos por cama no Berçário ,0% Doentes saídos por cama no OBS As especialidades médicas apresentam uma diminuição de 0,7%, o que se deve em grande medida ao decréscimo do movimento da pediatria (-18,0%), tal como já se referiu. Foi nas especialidades cirúrgicas onde se verificou uma maior diminuição dos doentes saídos do internamento (-9,7%), face ao ano de Esta diferença resultou essencialmente das alterações verificadas no HSJM, em particular na área oftalmológica. Entre 2008 e 2009, verificou-se uma diminuição de 33,2% (-256 episódios) nos doentes saídos do Serviço de Oftalmologia, sendo que, só no HSJM, foram intervencionados nesta especialidade, em cirurgia de ambulatório, mais 300 doentes do que em Nas outras especialidades merece destaque a actividade assistencial da Unidade de Cuidados Intensivos Polivalente (UCIP), com uma taxa de crescimento de 10,2% no número de doentes saídos, ao mesmo tempo que apresentou uma forte redução na demora média, a qual evoluiu de 9,9 dias nem 2008 para 8,3 dias em Um dos factos relevantes de 2009 foi a epidemia da Gripe H1N1. Apesar do hospital ter sentido a necessidade de activar o seu Plano de Contingência em Novembro de 2009, devido, essencialmente, ao acréscimo de fluxo de doentes ao Serviço de Urgência, a Gripe H1N1 não teve impacto significativo no internamento. No que respeita ao índice case-mix dos doentes internados, importa salientar que este indicador sofreu uma alteração positiva em 2009, face a 2008, quando analisamos o conjunto das três unidades, tendo progredido de 0,93 para 0,95. 16

19 Evolução do índice case-mix (ICM) por unidade Unidades Fev-31Dez 2009 Hospital de São Sebastião 0,95 0,95 0,95 Hospital São João da Madeira 0,94 1,03 1,01 Hospital São Miguel 0,80 0,90 0,88 No caso da unidade de São João da Madeira, o aumento do ICM está relacionado com a deslocação de um grande volume de doentes, com case-mix mais baixo, para a cirurgia de ambulatório. Já no caso da unidade de Oliveira de Azeméis a variação de 10% no ICM relaciona-se com o fim do Serviço de Internamento de Pediatria nesta unidade, desde Maio de 2009, que por norma tem um case-mix mais reduzido. Evolução do ICM dos doentes saídos por serviço Serviços Fev-31Dez 2009 Berçário 0,16 0,14 0,14 Cardiologia 1,67 1,51 1,52 Cirurgia Geral 1,06 1,09 1,09 Ginecologia 0,73 0,78 0,77 Medicina 1,18 1,15 1,14 Neonatologia 3,53 6,10 5,87 Neurologia 0,81 0,87 0,87 OBS Obstetrícia 0,51 0,50 0,50 Oftalmologia 0,69 0,72 0,72 Ortopedia 1,46 1,48 1,47 ORL 0,74 0,75 0,75 Pediatria 0,61 0,85 0,80 Pneumologia 1,00 1,10 1,10 Quartos Particulares 1,28 0,85 0,91 Unidade de Cuidados Intermédios 1,38 1,18 1,21 UCI Cardiológicos 1,72 1,77 1,72 UCI Polivalente 3,52 3,86 3,69 Urologia 0,76 0,79 0,79 Total 0,93 0,95 0,95 Do quadro acima, realça-se o aumento do ICM na Neonatologia (+66,3%) e na Pediatria (+30,6%), o que traduz que, apesar do número de internamentos ter diminuído nestes serviços, a complexidade dos doentes aumentou, facto esse bem explícito na Neonatologia. Quanto à Pediatria, constata-se que este serviço tinha, em 2008, um ICM de 0,44 no HOAZ e de 0,72 no HSS. A integração do serviço de pediatria, entre outros factores, levou a um aumento do case-mix deste serviço. 17

20 Como contributo para o aumento do ICM merece também destaque, nas especialidades médicas, o tratamento dos acidentes vasculares cerebrais e a utilização de técnicas nas áreas da pneumologia e da gastrenterologia. Nas especialidades cirúrgicas é de referir a utilização da cirurgia minimamente invasiva num grau mais elevado, bem como a utilização generalizada de técnicas cirúrgicas por via laparoscópica. Deve ainda salientar-se a cirurgia da obesidade por bypass (cirurgia geral), a cirurgia do fígado e do pâncreas (cirurgia geral), a cirurgia da coluna, da anca, do joelho e da mão (ortopedia), a vitrectomia e o transplante da córnea (oftalmologia) e a cirurgia guiada por computador (ORL). Bloco Operatório O CHEDV possui três blocos operatórios, dois no HSS e um no HSJM. O primeiro bloco localiza-se no piso 3 do HSS e tem seis salas de operações, com uma zona de recobro com apenas 7 camas, o que provoca algumas limitações no fluxo normal dos doentes intervencionados. O segundo localiza-se no piso 1 do HSS e tem apenas duas salas, sendo utilizado em exclusivo pela oftalmologia e ORL. O terceiro bloco situa-se no HSJM e é constituído por três salas de bloco, com 7 camas de recobro (antes da reformulação efectuada na última semana de Dezembro de 2009 este bloco tinha apenas 4 camas de recobro). Número total de doentes intervencionados Serviços Fev-31Dez 2009 Cirurgia Geral Cirurgia Pediátrica Cirurgia Plástica Obstetrícia Ginecologia Oftalmologia ORL Ortopedia Urologia Cirurgia Privada Total Em 2009, o número de doentes intervencionados diminuiu em 1,5% (-260 doentes), quando comparado com o somatório das três unidades em 2008, fundamentalmente devido aos seguintes factores: Diminuição de 13,7% da actividade cirúrgica no HSJM, ou seja, menos 487 doentes intervencionados. Esta redução relaciona-se, essencialmente, com a diminuição de 428 doentes operados, face a 2008, no âmbito de um programa extraordinário para 18

21 recuperação da lista de espera SIGIC. O ano de 2008 ficou marcado no HSJM por uma forte produção no âmbito do SIGIC, que uma vez recuperada a lista de espera local deixou de se justificar em Deixaram-se de realizar no HSJM cirurgias urológicas (-182 doentes do que no ano de 2008), em virtude da saída do único urologista sediado no HSJM, para um hospital central. Redução de 39,0% da actividade cirúrgica no HSM (-47 doentes), uma vez que, a partir de Julho de 2009, centralizou-se a cirurgia pediátrica de ambulatório realizada nesta unidade no HSS. Uma vez que, entre 2008 e 2009, houve apenas uma diminuição de 260 doentes intervencionados nas três unidades, podemos dizer que, cerca de metade da quebra cirúrgica verificada no HSJM e no HSM foi recuperada no HSS. Realça-se o aumento da produção nos serviços de oftalmologia e de otorrinolaringologia, que, para além da própria reorganização dos serviços, contribuiu, no caso da oftalmologia, a implementação do Programa de Intervenção de Oftalmologia, necessário para reduzir as listas de espera para cirurgia da catarata. No Hospital de São Sebastião os serviços cirúrgicos apresentam um volume de produção superior ao registado no ano anterior (+275 doentes intervencionados), dando cumprimento às metas fixadas no âmbito da contratualização interna. Em sentido contrário ao que se vinha a verificar nos últimos anos, o serviço de ginecologia apresenta uma tendência de recuperação da sua actividade cirúrgica, em resultado da dinamização desta actividade no HSJM. Para uma melhor ilustração deste facto, refira-se que, entre 2008 e 2009, a actividade cirúrgica de ginecologia quase duplicou no HSJM, passando de 209 doentes intervencionados para 401 doentes, sendo que em Janeiro de 2009, antes da constituição do CHEDV, não há registo deste tipo de actividade no HSJM. A referir, ainda, que a cirurgia privada desenvolvida no HSS tem mantido a tendência decrescente, o que levou, já em 2008, a uma diminuição no número de quartos particulares reservados para esta actividade, de 5 para 3. A cirurgia plástica e a cirurgia pediátrica enquadram-se num âmbito de consultadoria externa. Olhando especificamente para a cirurgia urgente, que é apenas realizada no HSS, observa-se um crescimento de 3,4%, face a 2008, recuperando-se, assim, parte da quebra verificada em Assinale-se que, neste âmbito, foram intervencionados por dia 8,6 doentes em 2007, 8,1 em 2008 e em 8,4 em

22 Número de doentes intervencionados por tipo de cirurgia Áreas Fev-31Dez 2009 Programada convencional Ambulatório Urgente Total Total doentes programados % Ambulatório 33,0% 43,3% 42,9% A cirurgia de ambulatório teve, em 2009, um incremento muito significativo, atingindo um peso relativo de 42,9% no total da cirurgia programada, o que significa um acréscimo de cerca de 10 p.p.. A tabela seguinte ilustra a orientação estratégica, muito concreta, para a cirurgia de ambulatório, concretizada através da reorganização efectuada no HSJM. Evolução da taxa de cirurgia de ambulatório por unidade Áreas Fev-31Dez 2009 Hospital de São Sebastião 39,0% 41,0% 41,0% Hospital São João da Madeira 13,0% 49,9% 47,7% Para além da Unidade de Cirurgia de Ambulatório existente no HSJM, o conselho de administração preocupou-se já em 2008 em melhorar as condições no HSS, de modo a permitir o desenvolvimento da cirurgia do ambulatório, designadamente quando os doentes não possuem condições para seguir no próprio dia para as suas residências, afectando, para o efeito, 10 camas para os doentes que precisam de permanecer menos de 24 horas. Esta medida foi concretizada à custa de uma redução da lotação dos quartos particulares situados no piso 9. Número de doentes intervencionados na cirurgia do ambulatório Serviços Fev-31Dez 2009 Cirurgia Geral Cirurgia Pediátrica Cirurgia Plástica Ginecologia Oftalmologia ORL Ortopedia Urologia Cirurgia Privada Total

23 Realça-se o crescimento significativo da cirurgia de ambulatório nas especialidades de ortopedia e de otorrinolaringologia, com variações, entre 2008 e 2009, de 65,8% e de 49,1%, respectivamente. O número de doentes intervencionados no âmbito da cirurgia de ambulatório teve uma variação positiva de 26,5%. A aposta no desenvolvimento cirúrgico no HSJM é ilustrado, também, através da concretização de duas medidas, a saber: Realização de obras no recobro cirúrgico desta unidade, em Dezembro de 2009, passando-se de uma lotação de 4 para 7 camas. Reformulação do Serviço de Esterilização, dando-lhe uma maior capacidade com a transferência de equipamento para esta unidade. Esta medida permitiu o encerramento do Serviço de Esterilização do HSM e a resposta no HSJM das necessidades de esterilização destas duas unidades. Em termos da lista de espera cirúrgica verifica-se um aumento de cerca de 301 doentes, quando se confronta a situação existente em 31 de Dezembro de 2009 com a mesma data do ano anterior. Este facto é o resultado de uma maior dinamização da consulta externa (i.e. primeiras consultas), como se verá de seguida. Apesar do aumento do número de doentes em espera, constata-se uma diminuição na mediana do tempo de espera dos doentes que aguardam pela cirurgia para um valor de 2,8 meses. Refira-se que em 31 de Dezembro de 2007 a mediana do tempo de espera dos doentes que aguardavam cirurgia no HSS era de 4,6 meses, como tal, este é um dos indicadores que tem sofrido uma melhoria significativa. Nº de doentes inscritos na lista de espera cirúrgica e tempo de espera Serviço 31-Dez Dez Dez-09 HSS HSJM CHEDV Nº Doentes Mediana Nº Doentes Mediana Nº Doentes Mediana Cirurgia Geral 560 1, , ,5 Cirurgia Plástica 170 9, ,3 Ginecologia 315 1,9 76 7, ,7 Oftalmologia , , ,4 Ortopedia , , ,7 ORL 598 3, , ,7 Urologia 77 1, ,0 84 2,1 Total , , ,8 21

24 Para além da Cirurgia Plástica, que sofrerá em 2010 um plano de intervenção específico, apenas as especialidades de Ortopedia e de Otorrinolaringologia apresentam uma mediana de espera superior a 3 meses. É notória a melhoria no acesso proporcionada com a criação do CHEDV aos utentes de São João da Madeira nas especialidades de Ginecologia, ORL e Urologia. Analisando especificamente os tempos de espera dos utentes referenciados internamente para o HSJM verifica-se que, a 31 de Dezembro de 2009, a mediana de espera foi de 2,3 meses (ou seja, -0,7 meses do que a 31 de Dezembro de 2008). Constata-se, nos utentes inscritos para serem intervencionados nesta unidade, uma melhoria significativa em Ginecologia (1,3 meses) e ORL (3,6 meses) e um ligeiro aumento em Oftalmologia (2,6 meses) e Ortopedia (2,8 meses), ficando, ainda, a mediana de espera abaixo dos 3 meses. Deste modo, os tempos de espera estão, de uma forma genérica, dentro de parâmetros clinicamente aceitáveis, com excepção da cirurgia plástica. Após o grande desenvolvimento na produção cirúrgica de oftalmologia, este serviço que tinha um peso de 29,1% na lista de espera do CHEDV, apresentou, a 31 de Dezembro de 2009, um peso de 18,1%. Em contrapartida, a Cirurgia Geral, que a 31 de Dezembro de 2008 tinha um peso de 12,9%, passou para 18,8%. O Serviço de Ortopedia é aquele que apresenta um maior peso na lista de espera cirúrgica, pois cerca de 39,1% dos utentes em espera estão inscritos nesta especialidade. Para além da Cirurgia Plástica, no ano de 2009, a especialidade de Ortopedia foi aquela em que se verificou um aumento no número de inscritos para cirurgia (+38,3%), neste caso bastante significativo. Analisando especificamente a lista de espera de Ortopedia, verifica-se que, a 31 de Dezembro de 2009, a mediana do tempo de espera dos utentes referenciados internamente para cada uma das unidades era de 5,4 meses no HSS e de 2,8 meses no HSJM. Para 2010 estima-se um desenvolvimento da actividade cirúrgica, em particular na área de Ortopedia. Para uma devida comparação entre os anos de 2008 e 2009, no que respeita ao número de cirurgias (ver quadro Actividade Cirúrgica nº de cirurgias e doentes intervencionados ), é de referir que no HSJM foi corrigido, a partir de Junho de 2009, o registo de cirurgias oftalmológicas. Isto é, entre 2008 e 2009, passou-se de um rácio de 2,6 cirurgias por doente intervencionado para 1,7, nesta unidade de saúde. Esta correcção explica a variação negativa de -3,5% no número intervenções cirúrgicas e o aumento de +9,0% no número de doentes intervencionados no Serviço de Oftalmologia do CHEDV. 22

25 Núcleo de Partos Como se pode verificar pelo gráfico, apesar de um ligeiro crescimento verificado em 2006, que coincidiu com o encerramento da maternidade do HSM (Oliveira de Azeméis), concretizado em 1 de Junho de 2006, o número de partos apresenta uma tendência decrescente, atingindo-se em 2009 o valor mais reduzido desde o inicio do HSS, em Refere-se que no ano de 1999 as maternidades do Hospital de Ovar e do Hospital São Miguel ainda estavam activas. Na realidade, em consequência da baixa da taxa de natalidade que se tem vindo a sentir em todo o país e do possível aumento da oferta na área obstétrica no sector privado, assiste-se a uma diferença de 642 partos, quando se compara o ano com maior número de partos (2000) com o de Entre 2008 e 2009 verificou-se uma variação negativa de -9,9% (-262 partos) no número de partos realizados no CHEDV. Uma análise dos partos por concelho permite verificar que houve uma diminuição acentuada nos partos cuja parturiente reside em Castelo de Paiva (- 30,5%), uma vez que houve uma alteração da rede de referenciação. Por outro lado, é com agrado que se verifica que o concelho de São João da Madeira apresentou uma variação positiva de 34,8%, o que significa que as suas parturientes começaram a ser referenciadas para o HSS ou a optar por esta maternidade. Verificou-se uma certa estagnação na taxa de cesarianas (31,9%), depois da redução verificada no ano de 2008 (31,2%), quando comparado com o ano de 2007 (34,6%). Porém, o valor atingido continua próximo dos objectivos defendidos pela DGS. Movimento do núcleo de partos Fev-31Dez 2009 Tipo de partos Eutócicos Cesarianas Ventosas Forceps Total Taxa de cesarianas 31,20% 32,00% 31,90% N.º de partos por dia 7,3 6,1 6,6 23

26 Consulta Externa A consulta externa mantém o dinamismo verificado nos anos anteriores, propiciando uma boa acessibilidade nas diversas especialidades. Evolução do número de consultas Fev-31Dez 2009 Primeiras consultas Consultas subsequentes Total Primeiras consultas / Total (%) 36,8% 37,7% 37,7% Considerando o somatório das três unidades no ano de 2008, verifica-se, em 2009, uma variação positiva de 1,7% nas primeiras consultas e uma redução de -2,1% nas consultas subsequentes. Ainda assim, apesar da saída de vários médicos, em particular no HSJM, o número total de consultas apresentou uma redução de apenas -0,7%. Analisando cada uma das unidades individualmente, face a 2008, verifica-se que o HSJM apresenta uma variação positiva de +1,1% no número total de consultas, o HSS de +0,4% e o HSM uma redução de -14,3% ( consultas). Cerca de 60% da diminuição das consultas no HSM relaciona-se com a redução das consultas de Pediatria e de Anestesiologia (Dor). Quanto ao Serviço de Pediatria, como já se referiu, este sofreu uma reestruturação ao longo do ano de 2009, com a concentração do internamento no HSS. Apesar de se ter mantido a área de ambulatório no HSM houve uma evidente quebra na produção, sendo frequentemente a oferta de consultas superior à procura. No que se refere à Anestesiologia procedeu-se a uma reformulação no tipo de registos da actividade desenvolvida. Excluindo as consultas não médicas e as consultas realizadas no âmbito da consulta de medicina geral existente no HSJM, o HSS representa 76,7% do total das consultas, o HSJM 15,4% e o HSM 7,8%. As especialidades cirúrgicas apresentam uma taxa de crescimento de 2,0%, enquanto que nas especialidades médicas regista-se uma variação negativa (-4,1%). Refere-se que nas especialidades médicas, a Psiquiatria apresentou um crescimento exponencial de 72,8%, resultado da contratação de psiquiatras no decorrer do ano de 2009, 24

27 uma vez que é uma área que está em franco desenvolvimento no CHEDV. As perturbações, por saída/ausência de recursos médicos na Cardiologia, Imuno-hemoterapia e Oncologia contribuíram em grande parte para a redução das consultas das especialidades médicas. Quanto às especialidades cirúrgicas, realça-se o crescimento verificado na Oftalmologia (+9,2%), resultado da implementação do programa para recuperação da lista de espera da catarata e da reorganização implementada no serviço, uma vez que se realizaram mais consultas de oftalmologia no HSJM (+22,1%), face a No caso de Urologia, apesar da saída do único urologista existente no HSJM, foi possível aumentar a produção através da implementação de um programa para a recuperação da lista de espera urológica, assistindo-se a uma variação positiva de 5,5% no número de consultas de urologia do CHEDV. Excluindo a consulta de medicina geral existente no HSJM, o peso relativo das primeiras consultas no total evoluiu positivamente, entre 2008 e 2009, nas especialidades médicas, passando de 28,5% para 29,9%, e no sentido de uma ligeira redução nas especialidades cirúrgicas, passando de 32,2% para 31,8%. No quadro da página seguinte apresenta-se a evolução do número de doentes a aguardar marcação para primeiras consultas no final de cada ano, constatando-se uma evolução marcadamente positiva. Consequentemente verifica-se, igualmente, uma melhoria generalizada no tempo de espera para a primeira consulta. 25

28 Nº de doentes (P1 s) a aguardar marcação de primeiras consultas 31-Dez-08 (2) 31-Dez-09 (2) Serviço CHEDV HSS HSJM HSM CHEDV Nº Doentes TME (1) TME (1) TME (1) Nº Doentes TME (1) Anestesia (Dor) Cardiologia Cirurgia Geral Consultorias Gastroenterologia Ginecologia Imuno-hemoterapia Medicina Interna MFR Neurologia Nutrição Obstetrícia Oftalmologia Oncologia ORL Ortopedia Pediatria Pneumologia Psicologia Psiquiatria Reumatologia Urologia Total (1) Tempo médio de espera para as consultas realizadas (2) Fonte SONHO Na análise do Tempo Médio de Espera para as consultas realizadas, constata-se um conjunto de melhorias em várias áreas. Destacam-se as seguintes especialidades: Cirurgia Geral, Neurologia, Oftalmologia, ORL, Ortopedia, Pneumologia e Urologia. A melhor acessibilidade à consulta externa é reforçada através da tabela seguinte, podendose constatar uma melhoria significativa no Tempos Máximos de Resposta Garantidos (TMRG), nas três unidades e em particular no HSJM. A tabela seguinte indica, com base nas primeiras consultas referenciadas através do programa Alert P1, qual a percentagem de consultas referenciadas pelos Centros de Saúde que cumpre os requisitos, estipulados na Portaria n.º 615/2008, de 11 de Julho (Consulta a Tempo e Horas), e na Portaria n.º 1529/2008, de 26 de Dezembro (Tempos Máximos de Resposta Garantidos). 26

29 Cumprimento dos Tempos Máximos de Resposta Garantidos (TMRG) Unidade Unidade Fev-09 Fev-10 HSS HSJM HSM CHEDV In TMRG Out TMRG Mediana (dias) In TMRG Out TMRG Mediana (dias) In TMRG Out TMRG Mediana (dias) In TMRG Out TMRG Mediana (dias) 84% 16% 72 76% 24% 84 85% 15% 31 94% 6% 49 Fonte: Relatórios Consulta a Tempo e Horas - ARS Norte. Como se pode verificar houve, ao longo de 2009, uma evolução bastante positiva na resposta às solicitações dos Centros de Saúde. Da comparação dos resultados das três unidades, no momento de constituição do CHEDV, com o resultado do mês homólogo de 2010, constata-se que as referências dos Centros de Saúde (P1 s) estão a ter uma melhor resposta e que se enquadram dentro dos limites definidos pelo Ministério da Saúde em 94% dos casos. O CHEDV tem reforçado os mecanismos de aviso aos doentes, através de envio de mensagens por SMS, mediante o acesso ao agendamento das consultas e exames registados na aplicação de gestão de doentes SONHO. No entanto, só no inicio do ano de 2010 é que esse procedimento foi adoptado também para as unidades de São João da Madeira e de Oliveira de Azeméis. Se no caso do HSS é já possível atingir uma taxa de faltas de comparência às consultas de 8,4%, já no HSJM esse indicador foi de 13,6% e no HSM de 14,6%. Perspectiva-se que, para estas duas últimas unidades, este indicador melhore substancialmente em O processo de reorganização do CHEDV, implicou, também, a concretização de alguns ajustamentos na Consulta de Medicina Geral que actualmente existe no Hospital de São João da Madeira (HSJM), conhecida como urgência. Procedeu-se a um ajustamento das equipas médicas, em particular, no período nocturno, passando a estar escalado um médico entre as 24h e as 8h, em vez de dois. O redimensionamento da equipa não pôs em causa a acessibilidade do doente nem qualquer nível de segurança, uma vez que o número de doentes que ocorreram a este serviço em 2008, entre as 0h e 8h, não chegou a representar um doente por hora. 27

30 De modo a aumentar os níveis de segurança dos doentes, criou-se uma Equipa de Transporte de Doentes, intra e extra unidades, assegurada por um médico anestesista e por um enfermeiro (período nocturno), garantindo desta forma que o doente em estado crítico seja transferido em segurança para o nível de cuidados superiores necessários. Neste âmbito, refere-se que o HSJM foi equipado com equipamento de suporte avançado de vida, no internamento, na cirurgia de ambulatório e na consulta externa, e foi disponibilizada formação em suporte avançado de vida a todos os cirurgiões que trabalham no HSJM, assim como aos enfermeiros da Consulta de Medicina Geral. Serviço de Urgência O Serviço de Urgência do CHEDV é composto por uma urgência médico-cirúrgico, existente no HSS, e pelo Serviço de Urgência Básica (SUB) do HSM. Em 2009 a actividade do serviço de urgência registou uma variação de -3,5%, assistindo-se a uma diminuição mais acentuada no SUB do HSM (-7,4%), do que na urgência médicocirúrgica do HSS (-2,4%). No entanto, apesar da variação negativa existente nas duas unidades, regista-se um acréscimo no número dos doentes mais graves, uma vez que, por exemplo no HSS, os doentes com um nível de prioridade vermelho cresceram 7,7%, a prioridade laranja teve uma variação positiva de 6,5% e os doentes com prioridade amarela aumentaram 3,0%, entre 2008 e Movimento da urgência Fev-31Dez 2009 Atendimentos urgentes SUB Emergência Total Média diária A redução no número de urgências torna-se mais significativa, uma vez que em 2007 esta região foi alvo de um conjunto de medidas que se inseriram no plano de reestruturação da rede de urgências, a saber: O encerramento da urgência cirúrgica do Hospital de S. João da Madeira; 28

31 O encerramento da urgência do Hospital de Ovar; A concentração do atendimento urgente e emergente de pediatria, existente nos Hospitais de Ovar e de Oliveira de Azeméis; A transformação do serviço de urgência do Hospital São Miguel num Serviço de Urgência Básica (SUB). Proveniência dos doentes admitidos no serviço de urgência Proveniência Fev-31Dez 2009 Sta. Maria da Feira Ovar Oliveira de Azeméis Arouca S. João da Madeira Espinho Vale de Cambra Castelo de Paiva Outros concelhos do distrito de Aveiro Distrito do Porto Outros distritos Sem indicação de distrito Total O número de doentes provenientes dos concelhos de Espinho (-15,1%) e de Santa Maria da Feira (-8,0%) continuou a evoluir no sentido de uma forte queda, à semelhança do que se tinha passado no ano de 2008 na urgência do HSS. Por sua vez, há que registar o maior afluxo de doentes provenientes dos concelhos de São João da Madeira (+12,2%) e de Ovar (+5,4%). Um dos factores que se deve ter em consideração na análise do movimento do serviço de urgência relaciona-se com o facto de, com a constituição do Centro Hospitalar, se terem deixado de contabilizar, para fins estatísticos e de facturação, as transferências entre os dois serviços de urgências. Em 2009 foram transferidos do SUB do HSM para a urgência médicocirúrgica do HSS cerca de 2329 doentes, o que representa mais de 60% da quebra verificada entre 2008 e 2009 no HSS e justificará a variação negativa verificada nos utentes do concelho de Oliveira de Azeméis. O ainda impacto da reestruturação da rede de urgência e a implementação da Reforma dos Cuidados de Saúde Primários serão certamente duas variáveis que contribuíram para estes resultados. 29

32 Doentes transferidos para hospitais de nível superior ou especializados Hospital Fev-31Dez 2009 CHVNG Gaia H. Sto. António Porto H.S. João Porto HUC Coimbra IPO Porto H da Prelada Porto HC Maria Pia Porto H. Joaquim Urbano Porto Maternidade Júlio Diniz Porto Outros Total Transferências / Doentes emergentes (%) 0,79% 0,84% 0,83% Entre 2008 e 2009 assistiu-se a uma subida na percentagem de doentes transferidos para hospitais de nível superior. O Hospital de São João foi aquele onde houve uma variação mais significativa (+54,9%). Em contrapartida assistiu-se a uma diminuição de 13,6% das transferências para o Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia / Espinho. Estes resultados serão, certamente, influenciados pelo ajustamento nas redes de referenciação e pela maior severidade dos doentes atendidos. Hospital de Dia Oncológico O Hospital de Dia Oncológico constitui o sector do hospital com maiores taxas de crescimento verificadas nos últimos anos. No seguimento dos anos anteriores, em 2009, o CHEDV assegurou o tratamento integral de cuidados, desde as terapêuticas oncológicas por quimioterapia, até aos tratamentos por radioterapia, sem necessidade de recurso aos IPO s. Apenas para algumas situações de doença, cujas técnicas terapêuticas são impossíveis de implementar localmente, é efectuado o recurso a estes hospitais especializados. Uma parte da procura corresponde a doentes residentes para além da área de responsabilidade directa do hospital, não tendo o Conselho de Administração determinado quaisquer medidas para condicionar o acesso destes doentes, dada a natureza da prestação dos cuidados e a exigência de um tratamento o mais célere possível. No ano de 2009 houve uma redução no número de doentes em tratamento por quimioterapia (-10,8%), porém, verificou-se um aumento substancial nos doentes com tratamento de 30

33 radioterapia (+30,5%). Este crescimento foi acompanhado por um aumento, não proporcional, no número de sessões de radioterapia. Movimento do hospital de dia oncológico Fev-31Dez 2009 Nº de sessões de tratamento Nº de doentes em tratamento Nº de tratamentos de radioterapia Nº doentes em radioterapia O volume de quimioterapia realizada no hospital, conjugado com o prolongamento dos tratamentos e com o recurso a novos fármacos, e o aumento exponencial dos doentes em radioterapia têm originam um acréscimo acentuado de encargos com medicamentos e subcontratos, como mais adiante se pormenoriza. 31

34 INTERNAMENTO - Número de doentes saídos Especialidade Fev-31Dez 2009 Δ% 08/09 Cardiologia ,4% Medicina Interna ,0% Neurologia ,0% Pediatria ,0% Pneumologia ,8% Total das especialidades médicas ,7% Cirurgia Geral ,3% Ginecologia ,3% Oftalmologia ,2% ORL ,7% Ortopedia ,4% Obstetrícia ,7% Urologia ,9% Quartos Particulares ,1% Total das especialidades cirúrgicas ,7% UCIC ,4% UCIP ,2% UC Intermédia ,7% Neonatologia ,1% Total de outras especialidades ,0% Total sem berçário e OBS (a) ,1% Berçário ,2% OBS ,0% Total com berçário e OBS (a) ,0% (a) Não estão incluídas as transferências internas 32

35 INTERNAMENTO - Demora média dos doentes saídos Especialidade Fev-31Dez 2009 Δ% 08/09 Cardiologia 4,16 3,91 3,99-4,1% Medicina Interna 8,37 7,39 7,46-10,8% Neurologia 6,42 6,30 6,40-0,3% Pediatria 4,33 4,61 4,57 5,5% Pneumologia 7,55 12,44 12,03 59,5% Total das especialidades médicas 6,84 6,56 6,58-3,7% Cirurgia Geral 3,60 3,59 3,58-0,5% Ginecologia 3,16 3,25 3,21 1,6% Oftalmologia 1,91 1,66 1,69-11,6% ORL 1,94 1,90 1,89-2,5% Ortopedia 4,00 4,20 4,12 2,9% Obstetrícia 3,60 3,48 3,48-3,4% Quartos Particulares 3,60 3,95 4,00 11,1% Urologia 4,25 4,38 4,30 1,2% Total das especialidades cirúrgicas 3,51 3,55 3,52 0,4% UCIC 1,90 1,90 1,89-0,5% UCIP 9,90 8,25 8,25-16,7% UC Intermédia 1,80 1,79 1,79-0,5% Neonatologia 9,60 13,64 13,09 36,4% Total de outras especialidades 3,80 3,94 3,87 1,9% Total sem berçário e OBS (a) 4,77 4,85 4,83 1,3% Berçário 3,10 3,03 3,03-2,3% OBS Total com berçário e OBS (a) 4,62 4,67 4,66 0,8% (a) Não estão incluídas as transferências internas 33

36 INTERNAMENTO - Doentes tratados por cama Especialidade Fev-31Dez 2009 Δ% 08/09 Cardiologia ,4% Medicina Interna ,2% Neurologia ,0% Pediatria ,6% Pneumologia ,6% Total das especialidades médicas ,4% Cirurgia Geral ,8% Ginecologia ,7% Oftalmologia ,6% ORL ,1% Ortopedia ,2% Obstetrícia ,7% Quartos Particulares ,2% Urologia ,6% Total das especialidades cirúrgicas ,7% UCIC ,4% UCIP ,2% UC Intermédia ,7% Neonatologia ,1% Total de outras especialidades ,0% Total sem berçário e OBS (a) ,2% Berçário ,2% OBS Total com berçário e OBS (a) ,6% (1) Não estão incluídas as transferências internas 34

37 CONSULTA EXTERNA - Nº total de consultas Especialidade Fev-31Dez 2009 Δ% 08/09 Anestesia ,9% Cardiologia ,0% Gastroenterologia ,3% Imuno-hemoterapia ,4% Medicina Interna ,4% MFR ,2% Neurologia ,5% Oncologia ,3% Pediatria ,0% Pneumologia ,1% Hematologia ,1% Psiquiatria (1) ,8% Endocrinologia (1) ,5% Reumatologia (1) ,8% Clínica Geral (1) ,0% Medicina do Trabalho ,4% Total das Especialidades Médicas ,1% Cirurgia Geral ,5% Cirurgia Pediátrica ,3% Obstetrícia ,3% Ginecologia ,9% Oftalmologia ,2% ORL ,6% Ortopedia ,6% Urologia ,5% Cirurgia Plástica (1) ,2% Total das Especialidades Cirúrgicas ,0% Nutrição ,6% Psicologia ,0% Total Esp. Não Médicas ,2% Outras ,1% Total ,7% (1) Consultas em regime de consultadoria 35

38 CONSULTA EXTERNA - Nº de primeiras consultas e primeiras/total Especialidade Fev-31Dez 2009 Δ%08/ Fev-31Dez 2009 Anestesia ,8% 66,4% 68,7% 68,2% Cardiologia ,4% 24,7% 28,1% 27,8% Gastroenterologia ,8% 33,9% 36,3% 36,8% Imuno-hemoterapia ,1% 8,8% 10,0% 10,0% Medicina Interna ,9% 20,4% 22,2% 22,3% MFR ,2% 37,6% 37,6% 38,0% Neurologia ,4% 29,8% 29,8% 29,9% Oncologia ,4% 4,3% 5,3% 5,3% Pediatria ,0% 23,6% 22,4% 22,4% Pneumologia ,8% 29,6% 30,5% 31,2% Hematologia ,6% 37,5% 38,8% 36,9% Psiquiatria (1) ,2% 29,3% 32,5% 32,1% Endocrinologia (1) ,8% 24,1% 27,3% 27,1% Reumatologia (1) ,8% 20,7% 16,9% 17,0% Clinica Geral (1) ,5% 28,3% 33,5% 32,9% Medicina do Trabalho ,0% 24,0% 13,4% 14,1% Total Esp. Médicas ,4% 28,5% 29,9% 29,9% Cirurgia Geral ,0% 28,3% 28,6% 28,7% Cirurgia Pediátrica ,5% 50,5% 37,1% 38,1% Obstetrícia ,1% 30,8% 32,3% 32,5% Ginecologia ,1% 27,7% 29,8% 29,4% Oftalmologia ,2% 44,7% 45,1% 45,1% ORL ,7% 34,5% 29,5% 29,9% Ortopedia ,5% 25,8% 23,8% 24,0% Urologia ,7% 29,4% 25,6% 26,0% Cirurgia Plástica (1) ,9% 23,3% 29,7% 28,7% Total Esp. Cirúrgicas ,8% 32,2% 31,7% 31,8% Nutrição ,6% 30,3% 30,9% 30,9% Psicologia ,8% 22,7% 23,6% 23,3% Total Esp. Não Médicas ,8% 25,8% 26,7% 26,5% Outras ,1% 100,0% 100,0% 100,0% Total ,7% 36,8% 37,7% 37,7% (1) Consultas em regime de consultadoria 36

39 ACTIVIDADE CIRÚRGICA - Nº de cirurgias e doentes intervencionados Especialidade 2008 Número de cirurgias Fev-31Dez 2009 Δ%08/ Número doentes intervencionados Fev-31Dez 2009 Δ%08/09 Cirurgia Geral ,7% ,6% Cir. Pediátrica ,7% ,0% Cir. Plástica ,8% ,2% Obstetrícia ,8% ,4% Ginecologia ,7% ,0% Oftalmologia ,5% ,0% ORL ,9% ,6% Ortopedia ,3% ,2% Urologia ,4% ,0% Cirurgia Privada ,9% ,8% Total ,1% ,5% CIRURGIA DO AMBULATÓRIO - Nº de cirurgias e doentes intervencionados Especialidade 2008 Número de cirurgias Fev-31Dez 2009 Δ%08/ Número doentes intervencionados Fev-31Dez 2009 Δ%08/09 Cirurgia Geral ,6% ,3% Cir. Pediátrica ,5% ,8% Cir. Plástica ,0% ,0% Ginecologia ,1% ,8% Oftalmologia ,1% ,3% ORL ,4% ,1% Ortopedia ,4% ,8% Urologia ,9% ,7% Cirurgia Privada ,0% ,0% Total ,0% ,5% 37

40 URGÊNCIA - Nº total de doentes e por dia Área 2008 Número de doentes Fev-31Dez 2009 Δ%08/ Número de doentes / dia Fev-31Dez 2009 Δ%08/09 HSS ,4% ,4% HSM ,4% ,4% TOTAL ,5% ,2% HOSPITAL DE DIA ONCOLÓGICO - Nº doentes e tratamentos Especialidade Fev-31Dez 2009 Δ%08/09 Nº de sessões de tratamento ,4% Nº de doentes em tratamento ,8% Nº de tratamentos de radioterapia ,4% Nº doentes em radioterapia ,5% MEIOS COMPLEMENTARES DE DIAGNÓSTICO E TERAPÊUTICA Especialidade Fev-31Dez 2009 Δ%08/09 Anatomia patológica ,2% Cardiologia ,1% Gastroenterologia ,0% Ginecologia/Obstetrícia ,0% Imagiologia ,4% Imunohemoterapia (análises) ,2% Imunohemoterapia (transfusões) ,3% Neurologia ,5% MFR (exames) ,1% MFR (tratamentos) ,7% Oftalmologia ,3% ORL ,7% Patologia clínica ,8% Pneumologia ,6% Oncologia ,6% Pediatria ,0% Psiquiatria de ligação ,1% Urologia ,8% 38

41 Avaliação da satisfação dos utentes No presente capítulo procede-se a uma abordagem das reclamações e dos elogios apresentados pelos utentes, bem como da avaliação do grau satisfação dos utentes, na sequência da prestação dos cuidados de saúde. A análise é efectuada em separado para cada uma das três unidades que constituem o Centro Hospitalar, sendo que para o segundo destes aspectos apenas o Hospital de São Sebastião procedia à recolha e divulgação dos dados respeitantes aos inquéritos realizados. Hospital de São Sebastião Desde a abertura do Hospital de São Sebastião, em 1999, o Conselho de Administração de determinou que a avaliação de satisfação dos utentes deveria constituir um instrumento indispensável para o acompanhamento do processo de produção e para a avaliação do funcionamento dos diversos serviços, determinando os pontos fortes e fracos, na perspectiva dos utentes, e de modo a influenciar em tempo oportuno as decisões internas sobre os ajustamentos que se revelem indispensáveis. Assim, nesta unidade, é realizada mensalmente uma sondagem aos doentes internados, com base num inquérito pré-definido, de forma a avaliar o nível de expectativas e o grau de satisfação centrado nos atendimentos técnico e humano do pessoal médico, do pessoal enfermagem e do pessoal assistente operacional. Engloba não só o internamento, mas também as outras áreas com as quais o doente teve contacto, designadamente a consulta externa, o núcleo de partos e a urgência. Por outro lado, procede-se ainda à auscultação sobre a satisfação respeitante à alimentação e ao sistema de visitas. Desta forma, os doentes atribuem as classificações de Bom, Satisfaz e Mau, em resposta aos diversos aspectos para os quais são questionados. Em média foi possível recolher a opinião de cerca de 2/3 dos doentes internados. No gráfico seguinte, regista-se a evolução, entre 2005 e 2009, da percentagem de respostas a que foi atribuído o grau Bom. Da análise do gráfico, verifica-se que o nível de satisfação dos utentes se mantém elevado ao longo dos anos considerados, no que respeita ao atendimento médico, de enfermagem e dos assistentes operacionais no internamento, sendo que a média global do parâmetro Bom ronda os 95%. 39

42 Evolução do grau de satisfação dos doentes/familiares de 2005 a 2009 (Nível Bom) No que concerne aos restantes aspectos que são objecto de avaliação, ou seja, os atendimentos na consulta externa e na urgência, o grau de satisfação situa-se nos 77,8% e 73,3%, respectivamente. Nestes dois serviços tem havido uma evolução desfavorável desde 2007, justificada pelo grande volume de doentes tratados e também pela profunda reorganização da prestação de cuidados na região de Aveiro Norte. Em particular no serviço de urgência, o ano de 2009 ficou marcado por uma grande dificuldade em disponibilizar uma adequada cobertura das equipas médicas, face à competição entre os hospitais na contratação do pessoal médico existente no mercado, agravando os tempos de espera dos utentes. Já no que diz respeito ao núcleo de partos, o grau de satisfação mais alto revela uma tendência de melhoria progressiva, situando-se no ano de 2009 nos 85,6%. Em relação à alimentação, mantém-se também a tendência de subida dos níveis de satisfação, ultrapassando neste ano a fasquia dos 81% na avaliação do parâmetro Bom. Em conclusão, a evolução do grau de satisfação dos doentes internados no Hospital de São Sebastião nos diversos aspectos manteve-se relativamente estável em comparação com o ano de 2008, sendo que apenas a consulta externa e a urgência apresentaram um pior desempenho, com níveis inferiores a 80% no parâmetro Bom, conforme se pode verificar no quadro seguinte. 40

43 Avaliação da satisfação dos doentes internados no ano 2009 Áreas Bom % Satisf. % Mau % Total Internamento Médicos ,9% 211 3,8% 71 1,3% Enfermeiros ,3% 165 3,0% 37 0,7% Assistentes Operacionais ,1% 120 2,2% 41 0,7% Alimentação ,5% ,7% 91 1,9% Actos administ. / Gestão ,4% ,9% 40 0,7% Núcleo de partos ,6% 88 8,9% 54 5,5% 986 Consulta externa ,8% ,5% 88 1,8% Urgência ,3% ,6% 98 5,1% No que diz respeito às exposições entradas no Serviço de Relações Públicas, quer seja por via espontânea (presencial, carta, e telefone) ou registadas no Livro de Reclamações (Livro Amarelo), constata-se um crescimento de 21,8% entre 2008 e Aqui merece realçar uma subida acentuada no número de reclamações, essencialmente dirigidas ao serviço de urgência e à consulta externa, enquanto que o número de elogios apresenta igualmente uma progressão, correspondendo a cerca de 8% das exposições. Número de exposições por tipo de ocorrência Tipologia Quant. % Quant. % Quant. % Reclamações ,7% % % Pedidos de esclarecimento ,7% ,0% % Sugestões 17 1,7% 14 1,3% % Elogios 90 9,0% 99 8,9% % Total ,0% ,0% ,0% Da análise das exposições registadas ao longo destes três anos, verifica-se que, apesar do número de exposições efectivas ter aumentado significativamente, em 2009 o peso relativo das reclamações apresentou um aumento inferior a um ponto percentual (0,7%). Em relação à tipologia das reclamações, como se constata no quadro seguinte, cerca de 59,4% dos motivos de insatisfação prendem-se com a prestação de cuidados, registando um aumento de cerca de 2,1 p.p., comparativamente com o ano de Esta área apresenta a seguinte decomposição percentual: cuidados desadequados (15,8%), doentes sem cuidados (8,9%) e tempo de espera para cuidados (75,2%). Neste último item, os tempos de espera referem-se, essencialmente, ao serviço de urgência. 41

44 De notar que em relação ao item cuidados desadequados houve um decréscimo dos motivos de insatisfação de 8,7 p.p. comparativamente com Em contrapartida, o item tempo de espera para cuidados teve um aumento de 9,3 p.p.. Tipologia das reclamações Área / problemas de nível 1 Tipologia Quant. % Quant. % Quant. % Prestação de cuidados ,2% ,3% ,4% Actos administrativos/ Gestão ,5% ,9% ,5% Relacionais / Comportament ,5% ,5% ,2% Infraestruturas / Amenidades 21 2,8% 28 3,3% 20 1,9% Total ,0% ,0% ,0% Fazendo agora uma análise do número de reclamações por grandes áreas de atendimento, no que se refere ao ano de 2009, continua, naturalmente, a verificar-se que a grande maioria das reclamações se refere ao serviço de urgência (78,5%), seguido da consulta externa com 14,8% e, por último, o internamento com 6,7%. De notar que em 2009, comparativamente com o ano de 2008, houve um decréscimo do peso das reclamações no serviço de urgência (-4.7%) no total, por contrapartida de um aumento significativo na consulta externa (+4.3%). Evolução das reclamações por grande área de atendimento ( ) Comparando o número de reclamações com o número de episódios efectivados, constata-se que em 2009 ocorreu uma reclamação em cada 418 episódios de atendimento no internamento, consulta externa e urgência. 42

45 Assim, no internamento registou-se uma reclamação por cada 197 doentes tratados, enquanto que na consulta externa cada reclamação reporta-se a episódios. No que respeita à urgência, registou-se um agravamento, passando o número de reclamações/dia do valor de 1,7 em 2008 para 2,0 em Total de reclamações por grandes áreas de atendimento Áreas Episód. Reclam. % Episód. Reclam. % Episód. Reclam. % Internamento ,23% ,24% ,31% Consulta externa ,04% ,03% ,06% Urgência ,37% ,42% ,51% Hospitais de S. Miguel e S. João da Madeira Em relação aos hospitais de São Miguel e de São João da Madeira, as mesmas não procediam a um registo sistemático das exposições entradas nos Gabinetes do Utente, limitando-se, quase em exclusivo, ao registo das reclamações entradas via Livro de Reclamações, vulgo Livro Amarelo. Assim, os dados que se poderão extrair do Sistema Nacional de Registo de Sugestões e Reclamações (Sim-Cidadão) são parcelares e não ilustrarão fielmente a realidade destas instituições, no que respeita ao número de exposições tratadas pelos Gabinetes do Utente. No ano de 2009, quando estas duas unidades se tornaram parte integrante do Centro Hospitalar, foram registadas 58 reclamações e 1 pedido de esclarecimento no Hospital de S. João da Madeira e 89 reclamações e 3 elogios no Hospital de S. Miguel. De acordo com o quadro abaixo, constata-se que o Hospital de S. Miguel regista uma maior percentagem de insatisfação na prestação de cuidados (62,9%), comparativamente com o Hospital de S. João da Madeira (50,0%), tendo em conta que o primeiro dispõe de um serviço de urgência básico com um número de doentes significativamente maior que os atendidos na consulta de medicina geral do segundo. 43

46 Tipologia das reclamações Área / problema de nível 1 Tipologia Hospital S. Miguel H. S. João Madeira Quant. % Quant. % Prestação de Cuidados 56 62,9% 29 50,0% Actos Administrativos / Gestão 15 16,9% 20 34,5% Relacionais / Comportamentais 12 13,5% 9 15,5% Infra-estruturas / Amenidades 6 6,7% 0,0% Total ,0% ,0% De referir ainda que aproximadamente 65% das reclamações relativas à prestação de Cuidados no Hospital de S. Miguel estão relacionadas com o serviço de urgência, maioritariamente associadas com o tempo de espera. Quanto às grandes áreas de atendimento, conforme se pode verificar no quadro abaixo, a maior incidência de reclamações registadas no Hospital de S. Miguel refere-se ao serviço de urgência básico (87,2%), enquanto que no Hospital de S. João da Madeira uma grande parte das reclamações registadas tem a ver com o atendimento na consulta externa (61,1%). Saliente-se que o atendimento urgente do Hospital de São João da Madeira apresenta características próprias, sendo tipificada como consulta de medicina geral. Total de reclamações por grandes áreas de atendimento Áreas Hospital S. Miguel H. S. João Madeira Quant. % Quant. % Urgência / Medicina Geral 75 87,2% 17 31,5% Consulta Externa 3 3,5% 33 61,1% Internamento 8 9,3% 4 7,4% Total ,0% ,0% 44

47 Recursos Humanos Evolução dos efectivos À data da constituição do Centro Hospitalar, no que concerne ao estatuto jurídico dos colaboradores, constatava-se que a estrutura dos recursos humanos dos três hospitais era substancialmente distinta, implicando uma estratégia de integração que pudesse potenciar os objectivos de produção traçados em sede do Contrato-Programa. Por um lado, o Hospital de São Sebastião, que tendo beneficiado desde o início do seu funcionamento, em Janeiro de 1999, de um estatuto jurídico inovador, nos termos do Decreto-Lei nº 155/98, de 15 de Julho, caracterizava-se por dispor maioritariamente de trabalhadores em regime de contrato individual de trabalho e com um sistema de incentivos destinado ao pessoal técnico, tendo em vista a obtenção de indicadores de produtividade acima dos verificados na generalidade dos restantes hospitais do SNS. Por outro lado, o Hospital de São João da Madeira e o Hospital de Oliveira de Azeméis integravam o sector público administrativo, com colaboradores apenas vinculados pelo regime jurídico da função pública, onde a gestão dos recursos humanos procurava colmatar as necessidades detectadas, não assumindo a prestação de cuidados de saúde como foco principal da sua actividade. O processo de reorganização dos serviços de prestação de cuidados, bem como dos serviços de festão e logística, implicou a mobilidade interna de muitos colaboradores entre os três hospitais, de forma a suprir as carências que foram detectadas, tendo presente o esforço de contenção dos custos com o pessoal, conforme foi imposto pelo Ministério da Saúde em sede de negociação do Contrato-Programa. Número de colaboradores com vínculo permanente Grupo profissional 31-Dez Jan Dez-09 Conselho de Administração / Pessoal Dirigente Médico Enfermagem Técnico Superior Técnico de Diagnóstico e Terapêutica Outro Pessoal Técnico Assistente Técnico Assistente Operacional Outro Pessoal Total

48 Em 31 de Dezembro de 2009 o Centro Hospitalar tinha colaboradores a ocupar lugares do quadro permanente, correspondendo a um decréscimo de 13 efectivos (cerca de -1%) em relação à data homóloga do ano anterior, quando se considera os dados agregados das três unidades hospitalares. Os grupos de pessoal médico, com menos oito colaboradores, e o pessoal de enfermagem e técnico (administrativo), com menos quatro colaboradores cada, apresentam as maiores variações negativas, não se verificando alterações sensíveis noutras categorias. No que respeita ao pessoal médico assistiu-se à saída de colaboradores em diversas especialidades, particularmente na oncologia, cirurgia geral e obstetrícia. Sublinhe-se que os hospitais da cidade do Porto, Gaia e Matosinhos, além de reterem uma grande parte dos médicos que aí terminam o internato de especialidade, passaram a captar médicos em hospitais mais periféricos. Por outro lado, é sobejamente conhecido que muitos médicos têm optado pelo exercício de funções em instituições privadas, rescindindo os contratos que os vinculavam a instituições do SNS. Verifica-se uma forte carência de médicos nalgumas especialidades, como é o caso da urologia, gastrenterologia e oncologia. Por outro lado, em 2009, não foi possível ainda recompor a dotação das equipas médicas da urgência do Hospital de São Sebastião, verificando-se também aqui uma grande competição entre os hospitais, e por força disso a um crescimento sustentado dos custos salariais. Para colmatar as necessidades de cobertura das equipas médicas verifica-se que a contratação de serviços médicos para a urgência médico-cirúrgica do Hospital de São Sebastião assume um peso significativo, com uma dependência ainda maior no serviço de urgência básica do Hospital de Oliveira de Azeméis e na consulta de medicina geral do Hospital de São João da Madeira. Número de colaboradores com vínculo à função pública e CIT Grupo profissional 31-Dez Jan Dez-09 FP CIT Total FP CIT Total FP CIT Total Conselho Adm./ P. Dirig Médico Enfermagem Técnico Superior Téc. Diagnóstico e Terap Outro Pessoal Técnico Assistente Técnico Assistente Operacional Outro Pessoal Total Dist.. % 37,8% 62,2% 100,0% 37,7% 62,3% 100,0% 36,5% 63,5% 100,0% 46

49 Quanto à natureza do vínculo, do total de efectivos em 31 de Dezembro de 2009, 524 colaboradores exerciam funções no âmbito do regime jurídico da função pública (FP), oriundos dos quadros de pessoal dos extintos Hospitais de São Paio de Oleiros, São João da Madeira e Oliveira de Azeméis, representando 36,5% do total. Por outro lado, os 911 colaboradores vinculados com contrato individual de trabalho sem termo (CIT) correspondiam a 63,5% dos efectivos totais. No decurso do ano de 2009, considerando as três unidades hospitalares observa-se um decréscimo dos efectivos com vinculo à função pública (-23 colaboradores) e um aumento dos que exercem funções no âmbito do contrato individual de trabalho (+10 colaboradores), não resultando uma grande variação no peso relativo de cada um dos tipos de vínculo. Número de colaboradores com vínculo por sexo Grupo profissional 31-Dez Jan Dez-09 H M Total H M Total H M Total Conselho Adm./ P. Dirig Médico Enfermagem Técnico Superior Téc. Diagnóstico e Terap Outro Pessoal Técnico Assistente Técnico Assistente Operacional Outro Pessoal Total Dist.. % 22,7% 77,3% 100,0% 22,4% 77,6% 100,0% 22,4% 77,6% 100,0% A dotação de pessoal do centro hospitalar em 31 de Dezembro de 2009 é composta maioritariamente por colaboradores do sexo feminino (superior a ¾ do total), tendência que se tem vindo a acentuar desde há alguns anos. Número de colaboradores com vínculo por grupo etário Grupo etário 31-Dez Jan Dez-09 Total % %Acum. Total % %Acum. Total % %Acum. Até 24 anos 8 0,6% 0,6% 10 0,7% 0,7% 5 0,3% 0,3% anos ,5% 16,1% ,8% 16,5% ,5% 11,8% anos ,2% 39,3% ,4% 39,9% ,9% 37,8% anos ,2% 54,5% ,2% 55,1% ,4% 54,2% anos ,4% 67,9% ,8% 67,9% ,2% 67,4% anos ,9% 79,8% ,7% 79,6% ,7% 79,1% anos ,7% 91,4% ,8% 91,4% ,0% 91,1% anos 85 5,9% 97,3% 84 5,8% 97,2% 93 6,5% 97,6% mais 60 anos 39 2,7% 100,0% 40 2,8% 100,0% 35 2,4% 100,0% Total

50 Por outro lado, a incorporação dos Hospitais de São João da Madeira e Oliveira de Azeméis no Centro Hospitalar conduziu a uma redução significativa dos grupos etários mais baixos, situação que caracterizava a estrutura etária do Hospital de São Sebastião. Neste Hospital a idade média dos colaboradores era significativamente mais baixa do que a da generalidade dos hospitais portugueses, como resultado da proximidade temporal em relação ao início do funcionamento do Hospital de São Sebastião (Janeiro de 1999), sendo que o número total de efectivos desta unidade hospitalar representava cerca de 70% do total de colaboradores do Centro Hospitalar no início de Fevereiro de O número de efectivos com idade inferior a 34 anos apresenta uma variação ligeiramente negativa de 2008 para 2009, passando de 39,3% para 37,8% do total. Em sentido inverso, o peso relativo dos colaboradores com 50 ou mais anos não registou um aumento assinalável, passando de 20,2% do total em 31 de Dezembro de 2008 para 20,9% na mesma data do ano de Número de colaboradores com vínculo por nacionalidade Grupo profissional 31-Dez Jan Dez-09 Port. U E Out Total Port. U E Out Total Port. U E Out Total C. Adm./ P. Dirigente Médico Enfermagem Técnico Superior Téc. Diag. e Terap Outro Pessoal Técnico Assistente Técnico Assistente Operacional Outro Pessoal Total Dist.. % 95,6% 2,9% 1,5% 100,0% 95,6% 2,8% 1,5% 100,0% 95,3% 3,1% 1,6% 100,0% No total dos efectivos, em 31 de Dezembro de 2009 havia 68 que não possuíam a nacionalidade portuguesa (aproximadamente 4,7%), com especial destaque para o pessoal de enfermagem, em cujo grupo profissional, num total de 423 colaboradores, 33 possuíam nacionalidade estrangeira (cerca de 8% do total), sendo a Espanha o país de origem predominante. No que se refere ao pessoal médico verifica-se que o número de profissionais de nacionalidade estrangeira ascende já a 9% do total (18 médicos num total de 209). 48

51 Número de colaboradores com contrato de trabalho a termo Grupo profissional Conselho Adm./ P. Dirig. 31-Dez Jan Dez-09 CTTC CTTI Total CTTC CTTI Total CTTC CTTI Total Médico Enfermagem Técnico Superior Téc. Diagnóstico e Terap Outro Pessoal Técnico Assistente Técnico Assistente Operacional Outro Pessoal Total Dist.. % 73,0% 27,0% 100,0% 65,0% 35,0% 100,0% 54,9% 45,1% 100,0% Para suprir necessidades temporárias, essencialmente, por férias, doença, licença de maternidade ou, ainda, por acréscimo de actividade, no final de 2009 estavam contratados 206 profissionais, dos quais 113 a termo certo (CTTC) e 93 a termo incerto (CTTI), o que no conjunto corresponde a aproximadamente 14% dos colaboradores do quadro. Nos grupos de pessoal de enfermagem e assistente operacional, maioritariamente do sexo feminino, muitas contratações a termo tornam-se indispensáveis para suprir ausências por maternidade e assistência a menores, de forma a manter o funcionamento normal dos serviços de prestação de cuidados. No tocante à avaliação do desempenho, foi dada continuidade à implementação do SIADAP a todos os colaboradores dos grupos profissionais que se enquadram no âmbito de aplicação da respectiva legislação, tendo sido concluído o processo relativo ao ano de 2008, nas três unidades hospitalares. Tendo presente que nos últimos anos foi publicado um conjunto de diplomas legais, como o novo regime jurídico de vinculações, carreiras e remunerações, o novo estatuto disciplinar e a nova figura do contrato de trabalho em funções públicas, que pela aplicação subjectiva aos trabalhadores com relação jurídica laboral de emprego público, afectaram ainda que indirectamente a política de gestão de recursos humanos no centro hospitalar. Segurança, higiene e saúde no trabalho Com a formação do centro hospitalar, o Serviço de Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho (SSHST) do Hospital de São Sebastião, a funcionar desde 2005, passou a integrar o SSHST do Hospital de Oliveira de Azeméis, criado em Outubro de 2008, na modalidade de serviços externos para as áreas de higiene, segurança e medicina no trabalho e a área de medicina no trabalho do Hospital de São João da Madeira, existente na modalidade de serviço externo. 49

52 Desta forma o SSHST do centro hospitalar ficou sedeado no Hospital de São Sebastião, assegurando com recursos próprios as área da higiene e segurança, enquanto que a medicina do trabalho é assegurada mediante a contratação de serviços externos. O desenvolvimento deste serviço constitui uma prioridade no âmbito da gestão dos recursos humanos, melhorando o grau de satisfação dos colaboradores e potenciando uma mais adequada organização e funcionamento dos serviços. O serviço assegura a realização de consultas de medicina do trabalho e avalia os riscos potenciais dos serviços, definindo as medidas preventivas e/ou correctivas de forma a minimizar os mesmos riscos. Por outro lado, colabora também na formação dos trabalhadores em questões de segurança, higiene e saúde, na recolha e tratamento das participações respeitantes a ocorrências em serviço e na participação e acompanhamento das doenças profissionais. Número de exames Grupo profissional 2008 (Jan. - Dez.) 2009 (Jan.) 2009 (Fev. - Dez.) Exames de admissão Exames periódicos Exames ocasionais Total Considerando os dados recolhidos nas três unidades hospitalares, numa análise comparativa aos anos de 2008 e 2009, é possível constatar que se verificou um acréscimo significativo no número de exames realizados neste último ano, com mais 364 exames (+32%), sendo que a variação positiva foi mais acentuada para os exames periódicos (+66%). De igual forma, considerando a informação disponível nas três unidades hospitalares, verifica-se que o número de acidentes de trabalho ocorridos em 2008 (150 no Hospital de São Sebastião, 18 no Hospital de São João da Madeira e 6 no Hospital de Oliveira de Azeméis) evoluiu de forma favorável em 2009, tendo sido reportados menos 23 acidentes, passando-se de 174 para 151 acidentes, ou seja uma diminuição de 13%, (133 no Hospital de São Sebastião, 12 no Hospital de São João da Madeira e 6 no Hospital de Oliveira de Azeméis). Número de acidentes de trabalho Grupo profissional 2008 (Jan. - Dez.) 2009 (Jan.) 2009 (Fev. - Dez.) H M Total H M Total H M Total Inferior a 1 dia De 1 a 3 dias De 4 a 30 dias Mais de 30 dias Total

53 Relativamente ao absentismo originado por acidentes de trabalho, e no que se refere ao número de dias de ausência ao serviço, assinale-se que em 2008 apenas 29 acidentes de trabalho tiveram como consequência um período de baixa superior a 3 dias (21 acidentes entre os 4 a 30 dias e 8 com mais de 30 dias), enquanto no último ano, foram 34 os acidentes de trabalho que provocaram baixa durante igual período (20 acidentes entre 4 a 30 dias e 14 com mais de 30 dias). No ano de 2009 apenas oito doenças profissionais foram reconhecidas pelo Centro Nacional de Protecção Contra os Riscos Profissionais, (menos uma do que em 2008), repartindo-se cinco por colaboradores do Hospital de São Sebastião e três por colaboradores do Hospital de Oliveira de Azeméis. Formação A promoção da formação, do ensino e da investigação tem sido assumida pelo Conselho de Administração como uma parte fundamental da missão do Centro Hospitalar. Por outro lado, a implementação de processos de melhoria contínua é decisiva para a melhoria do desempenho dos colaboradores e da prestação de cuidados de saúde aos utentes. Tem-se assistido a um aumento progressivo do número de médicos a frequentar o internato médico, tanto no que respeita ao ano comum como para a frequência da especialidade. Em 2009, foram aceites 34 novos médicos dos internatos médicos (21 do ano comum e 13 para o internato de especialidade). Por outro lado, o internato de especialidade contou com um total de 60 médicos. Distribuição dos médicos do internato por especialidade Especialidades Anos 1º Ano 2º Ano 3º Ano 4º Ano 5º Ano 6º Ano Total Hospital de São Sebastião Anestesiologia Cardiologia Cirurgia Geral Medicina Interna MFR 1 1 Neurologia Oftalmologia Oncologia Médica ORL Ortopedia Patologia Clínica 2 2 Pediatria Radiologia Hospital de São João da Madeira Cirurgia Geral 1 1 Ortopedia Hospital de Oliveira de Azeméis Medicina Interna Total

54 O centro hospitalar acolheu ainda um número significativo de médicos de outras instituições nacionais (20 da especialidade de medicina geral e familiar e 18 de outras especialidades), bem como estágios de médicos estrangeiros. Na sequência de protocolos formalizados com instituições de ensino superior, o centro hospitalar recebeu ainda estagiários de enfermagem e das carreiras técnica superior de saúde e técnica de diagnóstico e terapêutica. Relativamente à formação profissional, durante o ano de 2009, o Centro de Formação do Centro Hospitalar organizou 283 acções de formação, a que correspondeu um conjunto de 526 horas de formação, frequentadas por um total de colaboradores, distribuídas pelas três unidades hospitalares conforme o quadro seguinte. Actividade formativa em 2009 Unidades Hospitalares Nº Acções Nº Presenças Nº Horas Hospital de São Sebastião Hospital de São João da Madeira ,5 Hospital de Oliveira de Azeméis ,5 Total Os serviços de prestação de cuidados tem desenvolvido uma actividade intensa na formação em serviço. Neste contexto, em 2009 foram envolvidos a maior parte dos serviços, com particular destaque para a Medicina Interna, Emergência/UCI, Pediatria/Neonatalogia, Núcleo de Partos, Bloco Operatório e Ortopedia. O Hospital de São Sebastião realizou 124 acções de formação em serviço, o Hospital de São João da Madeira realizou 4 e o Hospital de Oliveira de Azeméis realizou 10. De entre a formação de carácter obrigatório e outras actividades de formação destacam-se, pela sua frequência e/ou relevância, as seguintes acções, por área de formação: Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho: Luta e prevenção contra incêndios, emergência e evacuação; Plano de emergência interno específico; Segurança, higiene e saúde no trabalho; Risco profissional; Risco eléctrico; Ergonomia; Protecção radiológica em ambiente de trabalho; Controlo de Infecção: Gripe A (H1N1); Controlo de infecção; Higienização hospitalar; Higiene das mãos; Emergência e Reanimação: Suporte básico de vida; Suporte avançado de vida; Abordagem avançada da paragem cardiorespiratória; Triagem de prioridades na urgência; Infecção e sépsis; Outras: Acolhimento a novos colaboradores; Formação para assistentes operacionais; Resíduos hospitalares. 52

55 Sistemas de Informação Com a criação do Centro Hospitalar os sistemas de informação existentes nas três unidades hospitalares tiveram de sofrer uma profunda reestruturação, face a numa nova realidade claramente mais complexa. De modo a melhorar o funcionamento da nova instituição impunha-se a tomada de um conjunto de medidas, a realizar num período de tempo relativamente curto, devendo salientar-se as seguintes: a unificação do processo clínico dos utentes; o acesso a informação clínica de forma integrada; a melhoria das comunicações entre as três unidades hospitalares. De uma forma genérica, impunha-se a disponibilização das mesmas ferramentas a todos colaboradores, independentemente da unidade onde, em cada momento, estão a exercer funções. Assinale-se que, à data da criação do Centro Hospitalar, as infraestruturas e os sistemas de informação existentes em cada um do hospitais eram claramente distintas, apresentando dois deles algumas debilidades, como se sintetiza de seguida: Infraestruturas o Hospital de São Sebastião - Rede de dados redundante e actualizada e com um data-center bem consolidado; o Hospital de S. João da Madeira - Rede de dados tecnologicamente ultrapassada, embora com um data-center adequado à sua dimensão; o Hospital de S. Miguel - Rede de dados actualizada, mas sem um data-center e com sistemas em produção dispersos pelo hospital. Sistemas de Informação o Gestão Administrativa dos Doentes(SONHO): em todas os hospitais; o Processo Clínico Electrónico: Hospital de São Sebastião (MEDTRIX EPR); Hospitais de S. João da Madeira e de S. Miguel (SAM); o Arquivo de Imagens (PACS): Os Hospitais de São Sebastião e S. Miguel dispunham de um PACS; O Hospital de S. João da Madeira não dispunha de um serviço de radiologia digitalizado; o Gestão do Laboratório de Patologia Clínica: cada hospital dispunha de um sistema de gestão diferente, ou seja com a intervenção de três empresas; o Sistema de Gestão de Aprovisionamento e Farmácia. Principais medidas O Conselho de Administração optou por uma estratégia de concentração e consolidação dos sistemas existentes no Centro Hospitalar num data-center central (Hospital de São 53

56 Sebastião), mantendo nos dois outros hospitais dois data-center satélites para sistemas de infraestrutura locais, com redundância e cópias de seguranças de dados remota. Das novas soluções implementadas ou existentes alvo de mudanças significativos durante o ano de 2010 destacam-se as seguintes: - Gestão Administrativa de Doentes (Sonho) De modo a conseguir uma identificação única e coerente dos doentes foi decidido manter um dos sistemas existentes como base (Hospital de São Sebastião) e migrar os utentes dos outros dois hospitais. Este processo foi faseado, tendo-se realizado a migração dos dados do Hospital de São João da Madeira em Setembro de 2009 e os do Hospital de São Miguel em Dezembro de Data-Center no Hospital de São Miguel - Foi construído um novo data center permitindo integrar todos os equipamentos num único local, facilitando a sua gestão e segurança e com um forte impacto na sua disponibilidade e eficiência. - Gestão de Aprovisionamento e Farmácia (GHAF) - Os serviços de gestão do aprovisionamento e farmácia existentes nos três hospitais foram integrados num único sistema de informação, permitindo a gestão centralizada dos processos de aquisição de bens e serviços, bem como a distribuição pelos serviços utilizadores e a gestão adequada dos stocks dos armazéns e serviços existentes em cada unidade. - Rede Voz e Dados do CHEDV - Devido à opção tomada no sentido de integração e unificação dos sistemas de informação no Centro Hospitalar, tornou-se, desde o início, evidente a necessidade de uma rede de dados de suporte à interligação das três unidades, dotada de uma largura de banda e robustez adequadas. Para ser possível esta integração/uniformização dos sistemas de informação e fluxos de trabalho identificou-se como necessário a criação de uma rede de voz também unificada. Desta forma todos os colaboradores passaram a poder comunicar directamente independentemente da unidade em que se encontrem. - Gestão da Informação da Imagiologia (IMATRIX) O sistema de informação da imagiologia, a funcionar há alguns anos no Hospital de São Sebastião, foi substituído por uma nova versão, mais amigável e com novas funcionalidades. Foi utilizada a mesma plataforma tecnológica existente no MEDTRIX EPR, o que permitiu uma integração directa e uma aprendizagem mais rápida; - Digitalização da Imagiologia do Hospital de São João da Madeira Procedeu-se a uma actualização tecnológica dos sistemas de aquisição de imagem existentes no Hospital de São João da Madeira, passando-se de um sistema analógico para um sistema digital compatível com a norma DICOM ( Digital Imaging and Communication in Medicine ). Com esta actualização eliminaram-se as películas e os resíduos químicos, integrando-se as imagens produzidas no sistema de arquivo e distribuição existente. Por outro lado, a implementação de um novo processo de trabalho integrado com o IMATRIX, propiciou uma grande redução no número de erros na identificação e melhor controlo da qualidade. - Rede informática do Hospital de São João da Madeira - Foi adquirida uma nova solução de equipamentos activos para o Hospital de São João da Madeira que permitiu garantir a disponibilidade, a largura de banda, a escalabilidade e a segurança. 54

57 - Sistema de Arquivo de Imagens Médicas (PACS) Foi reforçado o arquivo de imagens existente no PACS do Hospital de São Sebastião para poder receber e distribuir as imagens produzidas nas diferentes unidades do Centro Hospitalar. - Gestão do Laboratório de Anatomia Patológica - No âmbito do processo de actualização tecnológica do serviço de Anatomia Patológica, foi adquirido um sistema de informação departamental que permite a integração dos pedidos gerados no MEDTRIX e a consulta dos resultados obtidos de forma integrada, à semelhança do que já acontecia para os serviços de Patologia Clínica e Imagiologia. Adicionalmente a entrada em funcionamento deste sistema permitiu também a facturação directa dos exames realizados neste serviço para o sistema SONHO. O desenvolvimento do processo clínico electrónico Desde o início de funcionamento do Hospital de São Sebastião em 1999, o Conselho de Administração deu uma especial atenção ao desenvolvimento de um processo clínico electrónico (MEDTRIX EPR), de modo a simplificar os processos de trabalho e a tornar a instituição mais eficaz e eficiente na prestação de cuidados de saúde. Em 2009 assistiu-se a uma franca melhoria nas funcionalidades disponíveis e ao alargamento à maioria dos serviços do Hospital, envolvendo um número considerável de colaboradores em acções de formação, dirigidas em especial a médicos e a enfermeiros. Em temos sintéticos, devem salientar-se as seguintes medidas: Adaptação do MEDTRIX EPR à nova realidade do Centro Hospitalar alargando-o às três unidades hospitalares; Melhoria da integração com as aplicações de imagiologia, patologia clínica, farmácia e anatomia patológica; Aperfeiçoamento do circuito do medicamento, envolvendo todas as fases do mesmo e em particular: a prescrição (médico); a validação (farmácia); a administração (enfermagem); Desenvolvimento de novos módulos: bloco operatório (agendamento); enfermagem (internamento); consulta anestésica; consulta de medicina geral. 55

58 Visão Económica e Financeira Na análise económica e financeira que se apresenta neste capítulo procede-se à explicitação das principais rubricas de custos e proveitos do Centro Hospitalar nos 11 meses de 2009, em confronto com os dados agregados dos três hospitais para o período compreendidos entre 1 de Janeiro e 31 de Dezembro de 2008 e, ainda, para o período de 1 de Janeiro a 31 de Janeiro de 2009, durante os quais as instituições possuíam autonomia própria. A actividade económica das três instituições nos anos anteriores à constituição do Centro Hospitalar era consideravelmente distinta, devendo caracterizar-se em termos genéricos da seguinte forma: O Hospital de São Sebastião, E.P.E. apresentou anualmente desde 2003 resultados líquidos positivos, com uma estrutura de recursos humanos adequada à actividade produtiva definida em sede dos contratos programa anuais, possuindo assim uma sólida situação financeira. Os Hospitais de S. João da Madeira e de S. Miguel apresentaram por norma resultados de exploração negativos, manifestamente subavaliados dado que o financiamento obedecia a critérios de natureza histórica, ou seja não eram financiados de acordo com a actividade assistencial efectivamente realizada. Entre 2003 e 2008, o Hospital de São Sebastião, E.P.E. beneficiou da alteração do processo de contratualização da prestação de cuidados de saúde aos beneficiários do Serviço Nacional de Saúde, obtendo sempre resultados líquidos positivos, próximos dos 2,5 milhões de euros, apesar de não lhe serem dadas quaisquer verbas de convergência, as quais continuaram a ser atribuídas a uma parte significativa dos hospitais transformados em entidades publicas empresariais. Assim, a alteração do modelo de financiamento dos hospitais, evoluindo da atribuição de subsídios à exploração, efectuado por critérios essencialmente de natureza histórica, para o pagamento dos cuidados de saúde efectivamente prestados aos beneficiários do Serviço Nacional de Saúde, veio permitir uma mais clara detecção das ineficiências existentes nas instituições e implicar os órgãos de gestão num maior esforço de racionalização dos custos de exploração. No entanto, este modelo de financiamento definido pelo Ministério da Saúde, para o pagamento dos cuidados de saúde dos beneficiários do SNS, revela nos últimos anos um manifesto desajustamento, tendo em conta não só a evolução do custo dos factores de produção, em que todos os hospitais concorrem utilizando os mesmos instrumentos, mas também devido às alterações estruturais registadas na actividade assistencial, em especial o aumento da cirurgia do ambulatório, a redução das taxas de natalidade, a descida do 56

59 internamento pediátrico e, por último, a queda no número de doentes atendidos no serviço de urgência (sobretudo os menos graves). Desta forma, a manterem-se preços de pagamento substancialmente mais baixos nos Hospitais Distritais do que nos Hospitais Centrais, para prestações de cuidados idênticos ou com o mesmo nível de complexidade, assistir-se-á a uma degradação contínua dos resultados dos primeiros, prejudicando também a avaliação do nível de eficiência das diferentes instituições que integram o SNS. Por outro lado, os preços de pagamento de algumas linhas de produção não têm acompanhado a evolução dos custos de produção, apesar de darem resposta à estratégia definida pelo Ministério da Saúde na área de prestação dos cuidados hospitalares, sendo de assinalar um conjunto de aspectos que condicionam o valor pago a titulo de prestação de serviços: Os preços da cirurgia do ambulatório (cada vez com mais técnicas minimamente invasivas), permanecem, na maior parte dos casos, abaixo dos custos de produção, e muito inferiores aos praticados para o internamento; Os preços definidos para o hospital de dia oncológico não tomam em linha de conta a totalidade dos encargos com os medicamentos utilizados, em particular com os novos medicamentos que têm vindo a ser introduzidos; Os custos com os medicamentos cedidos para o ambulatório, fundamentalmente para tratamento de doenças crónicas, também não são reembolsados numa grande parte das situações; Os tratamentos de medicina física e reabilitação continuam a não ser contemplados com qualquer pagamento específico; Nos encargos com a formação dos médicos, no âmbito do internato médico, apenas uma pequena parcela é objecto de reembolso pela ACSS; Impacto da integração dos Hospitais de S. J. da Madeira e S. Miguel De modo a conhecer o impacto económico da integração dos Hospitais de S. João da Madeira e de S. Miguel no Centro Hospitalar, procedeu-se a uma análise entre os montantes atribuídos através de subsídios à exploração em 2008 e a facturação emitida nos termos dos respectivos contratos programa. No quadro apresentado na página seguinte, além desta diferença consideraram-se ainda os resultados operacionais efectivamente registados. De facto, verifica-se as duas instituições apresentavam custos de exploração muito superiores aos proveitos que resultavam da valorização da actividade assistencial, influenciando negativamente os resultados operacionais do centro hospitalar num montante próximo dos 6 milhões de euros. 57

60 Resultados operacionais do HSJM e HSM em 2008 (corrigidos em função da produção realizada) Rácios 2008 H. S.J.Madeira H. S.Miguel Total Diferença (Facturação Cuid. Saúde - Subsído Expl.) Resultados operacionais Total Análise Económica Resultados Nos onze meses de 2009 o Centro Hospitalar de Entre o Douro e Vouga EPE obteve resultados líquidos negativos próximos dos milhares de euros, contrastando com os resultados positivos alcançados pelo Hospital de São Sebastião em 2008 (2.486 milhares de euros). Este valor foi assim influenciado pela junção dos Hospitais de S. João da Madeira e de S. Miguel, os quais apresentavam em particular uma estrutura de custos com recursos humanos desajustada da actividade assistencial, como foi referido no início deste capítulo. Como adiante se explana, os resultados líquidos negativos deveram-se sobretudo à diminuição dos proveitos, dada a estabilidade registada nos custos. De todo o modo, o valor do EBITDA mantém-se positivo atingindo no exercício o montante de euros. Por outro lado, os resultados correntes foram prejudicados por um decréscimo acentuado nos resultados financeiros, os quais no conjunto dos três hospitais passaram de 2.024,6 milhares de euros em 2008 para 781,2 milhares de euros nos dois exercícios de 2009, como resultado da descida das taxas de juro das disponibilidades financeiras depositadas na Direcção Geral do Tesouro e no Fundo de Apoio aos Pagamentos do Serviço Nacional de Saúde. Evolução dos resultados Rubricas (1 Jan -31 Dez) (1 Jan -31 Jan) (1 Fev -31 Dez) Resultados Operacionais Resultados Financeiros Resultados Correntes Resultados Extraordinários Resultado Liquido do Exercício EBITDA Valores em euros 58

61 Proveitos A facturação global das prestações de serviço ao SNS é determinante para o montante global de proveitos registados pelos hospitais, representando um valor que se situa entre os 90% e os 95%, apesar de alguma degradação dos preços de pagamento dos cuidados de saúde de algumas linhas de produção. No entanto, apesar de um maior cuidado no registo de dados, continua a verificar-se um conjunto de situações que impedem que as mesmas atinjam a dimensão exacta dos cuidados de saúde prestados aos beneficiários do SNS, a saber: O modelo de pagamento no âmbito do contrato programa apresenta uma grande rigidez. Assim, só é possível a facturação até ao limite de 10% da produção contratada, e, por outro lado, não é possível a transferência entre as linhas de produção com a mesma natureza (por exemplo entre o internamento urgente e o programado); A facturação a companhias de seguros, em situações de acidentes de viação, é muitas vezes anulada passados meses ou anos, inviabilizando a facturação dos respectivos valores à ACSS; O hospital tem excedido a produção base contratada, em particular nas linhas de produção da consulta externa e da oncologia, situação em que o pagamento da produção adicional é substancialmente mais baixo; Ainda que com uma importância inferior à de anos anteriores, e em especial para os atendimentos no serviço de urgência, uma parte dos doentes não é objecto de facturação por impossibilidade de identificação ou por dificuldade na obtenção do número do cartão de utente do SNS. Em 2009, o Centro Hospitalar assumiu objectivos de produção ambiciosos, que na globalidade veio a atingir, com crescimentos sustentados na actividade da consulta externa, do hospital de dia cirúrgico e no hospital de dia de oncologia. No entanto, o número de doentes saídos do internamento apresentou um decréscimo devido ao desenvolvimento da cirurgia do ambulatório e à redução da pediatria e obstetrícia, bem como o número de atendimentos na urgência. Evolução dos proveitos Rubricas (1 Jan Dez.) (1 Jan Jan.) (1 Fev.- 31 Dez.) Proveitos Totais Proveitos Operacionais Proveitos Financeiros Proveitos Correntes Proveitos Extraordinários Valores em euros 59

62 Os proveitos totais atingiram os milhares de euros no exercício de Em termos de anos completos, comparando os proveitos nas três instituições e no centro hospitalar, os proveitos de 2009 atingiram os milhares de euros, correspondendo a uma descida relativamente ao ano anterior de -3,1%, quando os mesmos alcançaram um montante próximo dos milhares de euros, devido fundamentalmente à queda dos proveitos financeiros e da facturação de prestação de serviços para a ACSS. Em 2008 o subsídio à exploração do Hospital de São Sebastião EPE apresentava um valor diminuto (314 milhares de euros), ao contrário das outras duas instituições, rubrica onde era registado a totalidade do financiamento atribuído por parte do Ministério da Saúde. Por esta razão, na análise desta rubrica, os montantes dos subsídios à exploração não são comparáveis entre os anos de 2008 e Peso relativo das prestações de serviços e subsídios à exploração Rubricas (1 Jan Dez.) (1 Jan Jan.) (1 Fev.- 31 Dez.) 1. Proveitos Totais Subsídios à Exploração Prestação de Serviços (2 ) / ( 1) 21,6% 22,3% 0,2% 5. (3 ) / (1) 71,8% 70,2% 94,1% Valores em euros Em 2009, os subsídios à exploração representaram um peso muito reduzido no conjunto dos proveitos totais (0,2%), idêntico ao valor registado pelo Hospital de São Sebastião EPE em 2007 e ligeiramente inferior ao de 2008 do mesmo hospital (0,4%). Com a emissão de facturação dos cuidados de saúde prestados a beneficiários do Serviço Nacional de Saúde à ACSS para a totalidade da produção das três unidades, para além da que compete a terceiros legal ou contratualmente responsáveis, a rubrica prestação de serviços do centro hospitalar passou a representar 94,1% dos proveitos totais. Custos Nos 11 meses de 2009 os custos totais ascenderam milhares de euros, sendo que para a totalidade do ano de 2009 ( milhares de euros), os mesmos custos foram praticamente idênticos aos registados em 2008 ( milhares de euros), ou seja registando uma ligeira subida com +0,4%. 60

63 Esta variação foi influenciada positivamente pelo queda dos custos extraordinários (-17,4%), sendo que os custos operacionais apresentaram uma variação de +0,6% relativamente ao ano anterior. Evolução dos custos Rubricas (1 Jan Dez.) (1 Jan Jan.) (1 Fev Dez.) Custos Totais Custos Operacionais Custos Financeiros Custos Correntes Custos Extraordinários Valores em euros Em particular, os custos com pessoal apresentaram uma variação de +1,1%, muito abaixo da actualização das tabelas salariais da função pública em 2009 (2,9%), enquanto que o custo das mercadorias vendidas e das matérias consumidas (-1,9%) e os fornecimentos e serviços externos (+2,8%) registaram variações distintas, pelas razões que à frente se pormenorizam. No que concerne ao custo das mercadorias vendidas e das matérias consumidas, anote-se uma descida no custo com os produtos farmacêuticos (-5,1%), em consequência do alargamento dos protocolos celebrados com diversas empresas e ainda às medidas de racionalização introduzidas em diversos serviços. Este resultado é de realçar tendo em conta os encargos adicionais que foram suportados com o surto da Gripe A (H1N1). Peso relativo das grandes rubricas de custos Rubricas (1 Jan Dez.) (1 Jan Jan.) (1 Fev.- 31 Dez.) 1. Custos Totais Custos com o Pessoal CMVMC Forn. Serv. Ext (2) / (1) 56,5% 55,4% 56,9% 6. (3 ) / ( 1) 21,4% 19,7% 21,0% 7. (4 ) / (1) 15,8% 14,7% 16,3% Valores em euros No que respeita aos fornecimentos e serviços externos, o crescimento dos encargos teve a ver sobretudo com o aumento dos encargos com a contratação de recursos médicos para as urgências geral e pediátrica dos três hospitais. Tendo em conta as dificuldades na 61

64 contratação de serviços médicos, assistiu-se a uma forte competição entre os hospitais do SNS, conduzindo a um crescimento dos encargos por hora de trabalho médico. Por outro lado, registou-se um agravamento considerável dos encargos com transporte de doentes, e com a aquisição no exterior de exames de ressonância magnética, de medicina nuclear e tratamentos de radioterapia. Entre os anos de 2008 e 2009, o peso relativo das três principais rubricas nos custos totais não apresenta grandes oscilações, devendo assinalar-se um ligeiro crescimento dos custos com pessoal, registando taxas de 56,5% e 56,9%, respectivamente. No mesmo sentido evoluíram os fornecimentos e serviços externos, os quais passaram de 15,8% para 16,3% dos custos totais nos dois anos em análise. Em sentido inverso, os custo das mercadorias vendidas e das matérias consumidas registaram uma variação negativa, evoluindo de 21,4% em 2008 para 21,0% em Custos por grandes rubricas Custo das mercadorias vendidas e das matérias consumidas Em 2009, o custo das mercadorias vendidas e das matérias consumidas apresentou uma variação negativa (-1,9%), claramente melhor que os objectivos para o crescimento das rubricas produtos farmacêuticos e material de consumo clínico traçados pelo Ministério da Saúde, fixados aquando da elaboração dos Planos de Desempenho para 2009 (4%). Em termos das duas principais rubricas da despesa - produtos farmacêuticos e material de consumo clínico verifica-se uma evolução diferente, quando se confrontam os custos de 2009 com os registados no ano anterior, com uma descida de -5,1% e um acréscimo de 2,8%, respectivamente. Custo das mercadorias vendidas e das matérias consumidas Rubricas (1 Jan Dez.) (1 Jan Jan.) (1 Fev.- 31 Dez.) Produtos Farmacêuticos Material de Consumo Clínico Produtos Alimentares Material de Consumo Hoteleiro Material de Consumo Administrativo Material de Manut. e Conservação Total Valores em euros 62

65 Como mais à frente se pormenoriza, a generalidade das rubricas de material de consumo clínico apresentam variações negativas, devendo apontar-se o acréscimo dos encargos material de prótese (9,3%), em consequência do desenvolvimento da actividade cirúrgica dos serviços de ortopedia e de oftalmologia Para as três restantes classes de produtos verificou-se um assinalável crescimento nos encargos, como a seguir se pormenoriza: Os custos com material de consumo hoteleiro apresentaram uma ligeira subida (+6,4%), dada a necessidade de aquisição de fardamento e roupa, em especial para os Hospitais de S. João da Madeira e de S. Miguel, uma vez que as dificuldades financeiras que tinham em 2008 os impediram de se equiparem devidamente; Os custos com material de consumo administrativo apresentaram uma forte crescimento em 2009 (+12,9%). O processo de reorganização do centro Hospitalar, em particular a unificação dos processos clínicos das três unidades, conduziu a aquisições superiores ao consumo normal, tanto de impressos como de pastas de processos clínicos; Os custos com a aquisição de material de manutenção e conservação, com cerca de 268 milhares de euros, apresentavam uma taxa de crescimento elevada (+18,7%), devido sobretudo a um procedimento errado na classificação contabilística destes encargos por parte dos Hospitais de S. João da Madeira e de S. Miguel em Por outro lado, e no que respeita ao Hospital de S. Sebastião, em 2008 tinha-se assistido a uma forte queda em relação ao ano anterior (-22,3%), colocando-se mesmo num patamar inferior ao registado em 2006 (263 milhares de euros). O hospital não tem procedido à substituição de muitos equipamentos no final do período de amortização, optando pela aquisição das peças necessárias à sua reparação, efectuada pelos colaboradores do serviço de instalações e equipamentos. Produtos farmacêuticos Nos dois anos em apreciação, na evolução de todas as rubricas que compõem os produtos farmacêuticos (medicamentos, reagentes e gases medicinais), constataram-se descidas nos custos de 2009, sendo de assinalar as seguintes medidas: Aquisição centralizada de todos os medicamentos, com alargamento dos protocolos celebrados com diversas empresas farmacêuticas; 63

66 . Centralização de alguns tipos de análises no serviço de patologia clínica do Hospital de São Sebastião; Renegociação dos contratos de fornecimento de gases medicinais utilizados nos Hospitais de S. João da Madeira e de S. Miguel Deste modo, entre 2008 e 2009, os encargos com os reagentes diminuíram 8,2%, enquanto que nos gases medicinais foi possível uma redução muito mais significativa (-35,9%). Neste caso, o processo de negociação foi determinante, embora a ligeira redução do número de doentes internados tenha contribuído para a diminuição das quantidades consumidas. Decomposição dos produtos farmacêuticos Rubricas (1 Jan Dez.) (1 Jan Jan.) (1 Fev Dez.) Medicamentos Reagentes Outros Total Valores em euros Quando se procede a uma análise mais pormenorizada sobre a evolução dos custos com medicamentos nos dois anos em apreciação, e tendo em atenção os principais serviços/áreas onde foram utilizados, importa realçar os seguintes aspectos: Nas áreas nas quais o hospital apresenta quantitativamente a maior parte dos doentes tratados Internamento, Consulta Externa, Hospital de Dia e Urgência observa-se uma descida acentuada em 2009, quando se compara com o ano anterior (-5,6%); Os medicamentos imputados ao hospital de dia oncológico apresentaram uma variação de -7,4%, contrariando as fortes taxas de crescimento verificadas nos anos anteriores no Hospital de São Sebastião, apesar de manter uma grande utilização de antineoplásicos e imunomodeladores; Os medicamentos cedidos gratuitamente para uso em ambulatório (patologias renal, neurológica, reumatológica e hepática, etc.), registaram um aumento de 17,0%, fundamentalmente devido a um crescimento do número de doentes tratados. Assinale-se que em Agosto de 2008 foi publicado um diploma legal do Ministério da Saúde que impõe a cedência de medicação para tratamento da artrite reumatóide pelos Hospitais, mesmo quando prescrita em consultórios privados. 64

67 Custo dos medicamentos por áreas Rubricas (1 Jan Dez.) (1 Jan Jan.) (1 Fev Dez.) Internam. / C. Externa / Urgência Hospital de Dia Oncológico Medic. cedidos para o Ambulatório Total Valores em euros É de assinalar que uma grande parte dos medicamentos usados no tratamento das patologias do foro oncológico apresenta preços unitários elevadíssimos, sendo normalmente comercializados em situação de exclusividade pela empresa que desenvolveu a investigação do produto. No entanto, para estes produtos e sempre que surge um genérico, após ter expirado o período de protecção da patente, assiste-se a um abaixamento brutal nos preços. No quadro abaixo apresenta-se a evolução dos encargos suportados com o consumo de medicamentos registado entre 2007 e 2009, respeitante a todos os serviços do centro hospitalar, e de acordo com a desagregação por famílias de produtos. Custo dos medicamentos por famílias Rubricas (1 Jan Dez.) (1 Jan Jan.) (1 Fev Dez.) Antineoplásicos e imunomodelad Sistema nervoso central Medicamentos anti-infecciosos Correctivos da volémia Sangue Vacinas e outros imunoterápicos Hormonas e outros esp. doenç. end Indefenido (Idursulfase) Restantes grupos Total Valores em euros Da análise comparativa dos dados destes dois anos sublinham-se as famílias com um maior valor absoluto, as quais apresentam uma evolução distinta como a seguir se pormenoriza: Crescimento dos produtos enquadrados nas rubricas sangue (+2,3%) e vacinas e outros imunoterápicos (+6,4%); Forte redução nos encargos com os medicamentos anti-infecciosos (-17,0%), medicamentos do sistema nervoso central (-7,7%), e correctivos da volémia(-17,9%). 65

68 No quadro indicado de seguida apresenta-se os dados respeitantes aos produtos utilizados no hospital de dia oncológico com um encargo anual próximo ou superior a 100 milhares de euros, referindo-se também o número de doentes em que foram administrados. Este conjunto de doze produtos apresenta uma progressão de 20,6% entre 2008 e 2009, denotando uma cada vez maior concentração dos encargos num conjunto limitado de produtos. Assim, no primeiro ano, os mesmos representaram 22,8% do total dos encargos com medicamentos, enquanto que no segundo ano já representavam 28,5%. Sublinhe-se o crescimento explosivo do medicamento Bevacizumab, com um encargo próximo dos 400 milhares de euros em 2009, enquanto que no Transtuzumab foi invertida a curva de crescimento registada desde Mesmo assim, este medicamento foi responsável por custos um pouco inferiores a 700 milhares de euros, representando cerca de cerca de 7% do total. Custo dos principais medicamentos usados no hospital de dia oncológico Principio activo 2008 (1 Jan Dez.) 2009 (1 Jan Jan.) 2009 (1 Fev Dez.) Nº doentes Valor Nº doentes Valor Nº doentes Valor Trastuzumab Bevacizumab Docetaxel Cetuximab Rituximab Capecitabina Leuprorrelina Acido zoledrónico Imatinib Epoietina Sunitinib Doxorrubicina lipossómica Total Valores em euros Material de consumo clínico Em 2009 os encargos com o material de consumo clínico apresentam uma variação de 2,8%, em grande medida devido ao crescimento da actividade cirúrgica de alguns serviços, tendo ainda presente que o serviço de obstetrícia/ginecologia, com menor consumo de produtos por cirurgia, regista por outro lado uma redução do número de doentes intervencionados. 66

69 Custos com material de consumo clínico por rubricas Rubricas (1 Jan Dez.) (1 Jan Jan.) (1 Fev.- 31 Dez.) Penso Artigos Cirúrgicos Tratamento Electromedicina Laboratório Próteses Osteosintese Outro Total Valores em euros O material de penso, os artigos cirúrgicos e o material de tratamento apresentam pequenos decréscimos. Na última classe de artigos, representando aproximadamente 25% do total da rubrica, foi possível conter os custos resultantes do crescimento do número de procedimentos cirúrgicos, onde é utilizada a cirurgia minimamente invasiva. As rubricas material de prótese, material de osteosintese e outro material de consumo evoluíram em sentido contrário, apresentando variações significativas nos dois primeiros casos, com +9,3% e +22,1%, respectivamente. Importa salientar alguns aspectos que têm vindo a pressionar os encargos de algumas das rubricas: O crescimento do número de procedimentos cirúrgicos onde é utilizada a cirurgia minimamente invasiva nos serviços de cirurgia geral, ginecologia e urologia. Se por um lado, se registam grandes benefícios traduzidos em menores tempos de internamento e menores complicações pós-operatórias, por outro, passaram a ser utilizados materiais significativamente mais caros; Uma maior utilização de material de uso único, em especial material de tratamento e batas e campos operatórios, em sintonia com as politicas de controlo da infecção hospitalar; A progressiva diferenciação dos serviços no tratamento de diversas patologias, a exemplo da cirurgia da obesidade (colocação de bypass gástrico), da cirurgia para resolução da incontinência urinária (colocação de tvt) e da cirurgia oncológica; O alargamento da actividade do serviço de ortopedia, tanto para a colocação de próteses, como para o desenvolvimento da cirurgia da coluna. Um acréscimo do número de cirurgias programadas para revisão de próteses, constatando-se que uma parte de doentes não tinham sido submetidos a prótese primária no hospital. 67

70 Custos com o pessoal Em 2009 os custos com o pessoal apresentaram um crescimento de 1,1% relativamente ao ano anterior, abaixo da taxa de actualização da tabela da função pública. Por outro lado, o peso relativo dos custos com o pessoal no total dos custos aproximou-se dos 56,9%, correspondendo a um aumento próximo de meio ponto percentual em relação a Evolução das rubricas dos custos com pessoal Rubricas (1 Jan Dez.) (1 Jan Jan.) (1 Fev.- 31 Dez.) Remunerações base do pessoal Suplementos de remunerações Prestações sociais directas Subsidio de férias e natal Pensões Encargos sobre remunerações Seguro acid. trab./doenças profiss Outros custos com pessoal Total Valores em euros Relativamente ao ano anterior, e à data de 31 de Dezembro, o número de colaboradores com vínculo jurídico à função pública e com contrato individual de trabalho sem termo diminuiu cerca de 1,0%, se bem que se tivesse registado um pequeno aumento do número de colaboradores com contratos de trabalho a termo certo ou incerto. No âmbito da reorganização das estruturas assistencial e logística, por força da criação do Centro Hospitalar, o Conselho de Administração tomou diversas medidas com o objectivo de racionalizar os custos com pessoal, destacando-se as seguintes: Unificação de todos os serviços, os quais passaram a ter um único responsável; Centralização do internamento de pediatria no Hospital de São Sebastião, a partir de Abril de 2009; Racionalização da cobertura médica de residência nos Hospitais de S. João da Madeira e de Oliveira de Azeméis; Reestruturação dos serviços de patologia clínica e imagiologia dos Hospitais de S. João da Madeira e de Oliveira de Azeméis; Redução do internamento do Hospital de S. João da Madeira, unidade que passou a estar vocacionada preferencialmente para a cirurgia do ambulatório. 68

71 Como já foi referido atrás a estrutura de recursos humanos existente nos Hospitais de S. João da Madeira e de Oliveira de Azeméis era manifestamente desajustada face à actividade assistencial desenvolvida, salientando-se a dificuldade em proceder aos ajustamentos necessários. Deve referir-se um conjunto de aspectos que influenciaram o crescimento dos custos com pessoal, a saber: : Em 2009 os encargos sobre as remunerações ascenderam a 7,5 milhões de euros, progredindo cerca de 4,0% em relação ao ano anterior. Registe-se um agravamento do peso relativo desta rubrica no total dos custos com pessoal, atingindo um valor de 14,9% em 2009, muito acima da taxa de 2008 (13,3%); Do mesmo modo, os encargos com pensões cresceram cerca de 3,2% de 2008 para 2009, atingindo neste ano cerca de euros. Nesta rubrica, deve sublinhar-se que os encargos que transitaram dos Hospitais de S. João da Madeira e de Oliveira de Azeméis, representam cerca de 75% do total. O aumento do número de médicos do internato médico colocados no hospital, reembolsados apenas numa pequena parte pela ACSS; O Hospital não tem beneficiado do impacto da saída de pessoal por aposentação, ao contrario da generalidade dos hospitais, tendo em conta o número reduzido de colaboradores com vínculo jurídico à função pública. Nos suplementos de remunerações deve sublinhar-se a inclusão dos montantes devidos pelo programa interno de produção extraordinária dos serviços cirúrgicos. 69

72 Custos com fornecimentos e serviços externos Os custos com fornecimentos e serviços externos em 2009 atingiram um valor de 14,6 milhões de euros, apresentando uma taxa de crescimento de 2,8% em comparação com o ano de 2008, como resultado de uma descida de -8,0% nos fornecimentos e serviços e de um crescimento de 22,7% nos subcontratos. Evolução dos custos com fornecimentos e serviços externos Rubricas (1 Jan Dez.) (1 Jan Jan.) (1 Fev.- 31 Dez.) Fornecimentos e serviços Subcontratos Total Por outro lado, o peso relativo dos custos desta rubrica nos custos totais situou-se nos 16,3%, meio ponto acima do ao ano anterior (15,8%). Nos primeiros meses de funcionamento do Centro Hospitalar foram tomadas medidas de contenção dos custos na rubrica fornecimentos e serviços, passando pela renegociação dos contratos indicados a seguir: Prestação de serviços de electricidade para oa três unidades hospitalares; Assistência técnica dos elevadores das três unidades hospitalares; Manutenção de equipamentos informáticos nos Hospitais de S. João da Madeira e de S. Miguel; Manutenção dos equipamentos de radiologia nos Hospitais de S. João da Madeira e de S. Miguel; Prestação de serviços médicos nos Hospitais de S. João da Madeira e S. Miguel. Evolução dos custos com fornecimentos e serviços por rubricas Rubricas (1 Jan Dez.) (1 Jan Jan.) (1 Fev.- 31 Dez.) Fornecimentos e serviços I Fornecimentos e serviços II Fornecimentos e serviços III Outros fornecimentos e serviços Total Valores em euros 70

73 Os subcontratos apresentam uma variação positiva de 22,7% em 2009, sendo de assinalar o crescimento da rubrica meios complementares de terapêutica (53,1%), tendo em conta o crescimento do número de doentes enviados para tratamentos de radioterapia numa empresa do Porto e, por outro lado, com os custos suportados com a aquisição de unidades de sangue, em que o Instituto Português de Sangue praticamente duplicou os preços. No que concerne aos tratamentos de radioterapia, a partir de Janeiro de 2010, a responsabilidade pelo tratamento dos doentes passou a caber ao Instituto Português de Oncologia do Porto. Assim, o fornecimento de unidades de sangue evoluiu de 665 milhares de euros em 2008 para milhares de euros em No tocante à prestação de serviços de radioterapia, nos mesmos anos, registou-se um crescimento de 828 milhares de euros para milhares de euros. Estas duas rubricas representam cerca de 73% do crescimento dos custos nos subcontratos. Evolução dos custos com subcontratos por rubricas Rubricas (1 Jan Dez.) (1 Jan Jan.) (1 Fev Dez.) Produtos Vendidos por Farmácias Meios Complement. de Diagnóstico Meios Complement. de Terapêutica Transporte de Doentes Outros Total Valores em euros Nos meios complementares de diagnóstico, assistiu-se a um acréscimo de 10,1% nos encargos suportados em 2009 (2.794 milhares de euros) em confronto com o ano anterior (2.538 milhares de euros), e que tem a ver, essencialmente, com as áreas da imagiologia, medicina nuclear, gastrenterologia e anatomia patológica. Refira-se que no Hospital de São Sebastião passaram a ser realizados diversos exames que os Hospitais de S. João da Madeira e de S. Miguel adquiriam no exterior (tomografias axiais computorizadas, exames laboratoriais, ecografias, etc.). No transporte de doentes o Centro Hospitalar passou a assumir novas obrigações, em particular com o transporte dos utentes dos concelhos de Arouca e Vale de Cambra, que em grande medida eram assumidos pelos Centros de Saúde. Desta forma, houve uma progressão de 34,0% em 2009, registando-se uma forte pressão para a emissão de credenciais de transporte em ambulância para os tratamentos de medicina física e reabilitação e radioterapia. 71

74 Amortizações O montante de amortizações ascendeu a milhares de euros em 2009, valor ligeiramente inferior ao contabilizado em 2008 (4.448 milhares de euros). Durante os onze anos de funcionamento do Hospital de São Sebastião foi sempre calculada a amortização do edifício, num montante aproximado de 1,6 milhões de euros por ano. Desta forma, amortizou-se 55% do valor total investido pelo Estado (32 milhões de euros). Em 2005 terminou a amortização de uma parte significativa dos equipamentos do hospital, pelo que em 2006 se registou uma queda substancial no montante contabilizado nas diferentes rubricas respectivas. Enquanto que nos primeiros anos de funcionamento as amortizações chegaram a exceder os 6 milhões de euros, em 2008 atingiu-se um montante total de 3,6 milhões de euros, correspondendo a uma variação de +9,6% face ao ano anterior. Já no que respeita aos Hospitais de S. João da Madeira e de S. Miguel, em que os edifícios são propriedade da Santa Casa da Misericórdia local, o montante global de amortizações aproxima-se dos 800 milhares de euros, ou seja inferior a um quarto do total. Evolução dos custos com amortizações Rubricas (1 Jan Dez.) (1 Jan Jan.) (1 Fev Dez.) Imobilizações corpóreas Terrenos e recursos naturais Edifícios e outras construções Equipamento básico Equipamento de transporte Ferramentas e utensílios Equipamentos adm. e informático Taras e Vasilhame Outras imobilizações corpóreas Sub-total Imobilizações incorpóreas Despesas de instalação Total Valores em euros 72

75 Mesmo assim, as amortizações continuam a assumir um peso muito significativo nos custos de exploração, representando cerca de 5,0% em 2008, contra 4,5% em Proveitos A rubrica prestação de serviços não apresenta uma comparabilidade directa entre 2008 e De facto, tanto em 2008 como em Janeiro de 2009, o financiamento atribuído pela ACSS aos Hospitais de S. João da Madeira e de S. Miguel era classificado na rubrica subsídios à exploração. Os proveitos totais de 2009 registaram uma variação de -3,1% comparativamente com o ano anterior. Em grande medida esta evolução dos proveitos teve a ver principalmente com a descida dos proveitos financeiros e a redução do montante facturado à ACSS, a titulo das prestações de serviços ao Serviço Nacional de Saúde. Esta foi a razão que determinou a apresentação de resultados líquidos negativos em Em termos de estrutura dos proveitos, as prestações de serviços equivalem a 92,1% do total, muito acima do valor registado em 2008 (71,8%), pelas razões anteriormente aduzidas. No que respeita ao contrato programa celebrado com a ACSS, para o período compreendido entre 1 de Fevereiro e 31 de Dezembro de 2009, o Centro Hospitalar emitiu facturação no montante de milhares de euros, dos quais 53,9% dizem respeito a doentes tratados no internamento e cirurgia do ambulatório, 26,1% na consulta externa e 14,9% na urgência, Prestações de serviços para o SNS Contrato Programa Linha de Produção (1 Jan-31 Dez) (1 Jan-31 Jan) (1 Fev-31 Dez) Internamento Cirurgia do Ambulatório Consulta Externa Urgência GDH Médicos Hospital de Dia MCDT Serviço Domiciliário Sub-Total Outras prestações de serviços Total Valores em euros O Hospital de S. Sebastião tem colaborado activamente no programa de tratamento da retinopatia diabética, bem como na colheita de órgãos e no transplante de córneas. Na 73

76 primeira destas áreas assistiu-se a um acréscimo significativo no número de doentes enviados, pelo que a facturação apresentou uma taxa de crescimento superior a 250%. Prestações de serviços para o SNS Outras Linha de Produção (1 Jan-31 Dez) (1 Jan-31 Jan) (1 Fev-31 Dez) Retinopatia Diabética Transplantes e Recolha de Órgãos Doenças Lisossomais de Sobrecarga Assistência Médica no Estrangeiro Ajudas Técnicas Incentivos Institucionais Plano de convergência Total Valores em euros Em 2009, o reembolso de medicamentos com doenças lisossomais de sobrecarga foi claramente superior ao registado em 2008, não se tendo verificado o encaminhamento de doentes para assistência no estrangeiro, que em 2008 somaram um total de 178 milhares de euros. Por outro lado, os incentivos institucionais calculados em função do cumprimento de objectivos, apresentam uma grande variação face a 2008, tendo em conta as alterações definidas no âmbito do contrato programa de As prestações de serviços facturadas a subsistemas de saúde e a outras entidades legalmente responsáveis, assim como os montantes cobrados a título de taxas moderadoras, apresentam uma variação de -11,8% face ano anterior, atingindo-se um valor próximo dos milhares de euros. A par de uma menor captação de utentes de subsistema de saúde, a diminuição da sinistralidade automóvel e do trabalho contribuíram para esta evolução. Evolução das prestações de serviços para subsistemas de saúde e outros Linha de Produção (1 Jan-31 Dez) (1 Jan-31 Jan) (1 Fev-31 Dez) Internamento Cirurgia do Ambulatório Consulta Externa Urgência GDH Médicos Quartos Particulares MCDT Taxas Moderadoras Serviço Domiciliário Outras prestações de serviços Total Valores em euros 74

77 A análise do total das prestações de serviços é prejudicada pela alteração da contabilização do pagamento dos cuidados aos beneficiários do SNS dos Hospitais de S. João da Madeira e de S. Miguel. Refira-se, por último, que a prestação de cuidados a beneficiários da ADSE e a outros subsistemas de saúde públicos tem vindo a diminuir gradualmente de importância, face à diminuição do numero de beneficiários ou porque os mesmos optam pela assistência em consultórios e hospitais privados, com convenções com os mesmos subsistemas. Evolução do total das prestações de serviços Linha de Produção (1 Jan-31 Dez) (1 Jan-31 Jan) (1 Fev-31 Dez) Internamento Cirurgia do Ambulatório Consulta Externa Urgência GDH Médicos Hospital de Dia Quartos Particulares MCDT Taxas Moderadoras Serviço Domiciliário Outras Sub- total Outras Prestações de Serviços Total Valores em euros Como foi atrás referido, as restantes rubricas representam um peso relativo de 5,9% no total dos proveitos, destacando-se de seguida os montantes de 2009 e a sua evolução em comparação com o ano anterior: Proveitos suplementares 254 milhares de euros (-11%) Outros proveitos e ganhos operacionais milhares de euros (+11%) Proveitos e ganhos financeiros 800 milhares de euros (-61%) Proveitos e ganhos extraordinários milhares de euros (+7%) 75

78 Situação Financeira e Patrimonial Balanço e Estrutura Patrimonial Em 31 de Dezembro de 2009 os fundos próprios do Centro Hospitalar ascendiam a milhares de euros, apresentando uma ligeira evolução negativa quando se analisa os valores respeitantes aos balanços do Hospital São Sebastião, E.P.E., na mesma data do ano de 2008 ( milhares de euros), bem como em 31 de Janeiro de 2009 ( milhares de euros). Por outro lado, em 1 de Fevereiro de 2009 os fundos próprios da nova instituição ascendiam a euros, apresentando assim uma variação negativa de -2,0%, entre as datas de início e final do primeiro exercício. O imobilizado líquido em 31 de Dezembro de 2009, no valor de milhares de euros, apresenta uma variação negativa de -3,5% relativamente ao início do exercício, porquanto o volume dos investimentos realizados não acompanhou o valor contabilizado a título de amortizações. Ainda assim, o imobilizado líquido representava cerca de 24% do activo líquido. Em 31 de Dezembro de 2009 o activo circulante atingiu milhares de euros, equivalendo a uma variação de -8,4%, em relação à data da constituição do Centro Hospitalar. Refira-se que em Dezembro de 2008 o Hospital de São Sebastião, E.P.E. aplicou um montante de 35 milhões de euros no Fundo de Apoio ao Sistema de Pagamentos do SNS, de acordo com as orientações do Ministério da Saúde, situação que se mantinha no final do exercício. No entanto, as restantes disponibilidades financeiras registaram uma descida acentuada, passando de milhares de euros em 1 de Fevereiro de 2009 para milhares de euros em 31 de Dezembro de 2009, em grande medida por força do pagamento de dívidas transitadas dos Hospitais de S. João da Madeira e de S. Miguel. De facto, à data da constituição do Centro Hospitalar estas instituições registavam débitos nos montantes de e milhares de euros, respectivamente. No que respeita ao passivo, as dívidas a curto prazo a fornecedores, ao Estado e a outros credores representam cerca de 81% do total, não se registando qualquer valor a título de dívida financeira. 76

79 Principais rubricas do balanço Rubricas 2008 (a) 2009 (a) 2009 (31 Dez.) (31 Jan.) (31 Dez.) Activo Imobilizado líquido Circulante Acréscimos e diferimentos Total Fundos Próprios e Passivo Património Passivo Curto prazo Acréscimos e diferimentos Sub-Total Total (a) Agregação dos dados dos três Hospitais Valores em euros Rácios O Centro Hospitalar apresenta uma elevada capacidade para satisfazer o pagamento das dívidas em 31 de Dezembro de 2009, conforme se pode verificar na análise dos rácios de situação financeira. Assim, o rácio de autonomia financeira (0,70) garante uma elevada cobertura do passivo exigível, embora nos rácios de liquidez geral e reduzida se tenha verificado alguma degradação, em relação a 31 de Dezembro de Alguns rácios de situação financeira Rácios 2008 (a) 2009 (31 Dez.) (31 Dez.) Autonomia financeira 0,83 0,70 Liquidez geral 4,12 2,55 Liquidez reduzida 3,99 2,48 (a) Agregação dos dados dos três Hospitais Tendo em conta a facturação de prestações de serviços ao SNS e o reembolso dos encargos com medicamentos cedidos para ambulatório e com o internato médico nos termos dos respectivos contratos programa celebrados com a ACSS, o Centro Hospitalar tem ainda a receber desta entidade verbas respeitantes a exercícios económicos do Hospital de São Sebastião, E.P.E., no montante de milhares de euros, dos quais milhares de euros de 2008, e 599 milhares de euros de 2009 referentes a Janeiro de

80 No que respeita ao prazo médio de pagamento aos fornecedores, o Centro Hospitalar apresenta um dos melhores indicadores de entre os hospitais constituídos em entidades públicas empresariais, situando-se o mesmo nos 33 dias. Tendo em conta a boa situação económica e financeira conseguiu-se alcançar um valor considerável a título de proveitos financeiros, por antecipação de pagamentos a muitos fornecedores. O prazo médio de recebimento apresentou um valor de 49 dias no final do exercício, piorando relativamente ao registado pelo Hospital de São Sebastião na mesma data do ano anterior (43 dias), mas melhor que os dados da agregação dos três hospitais. Assinale-se um aumento da duração média das existências, indicador influenciado pelo aumentos dos stocks de produtos farmacêuticos e material de consumo clínico, constituídos no âmbito do Plano de Contingência da Gripe A. Alguns rácios de pagamentos/recebimentos/existências Rácios 2008 (a) 2009 (31 Dez.) (31 Dez.) Prazo médio de pagamento (nº de dias ) Prazo médio de recebimento (nº de dias ) Duração média das existências (nº de dias ) (a) Agregação dos dados dos três Hospitais Investimentos Os investimentos realizados em 2009 atingiram um montante de milhares de euros, ficando a um nível inferior ao valor contabilizado a título de amortizações no exercício (4.016 milhares de euros), apesar dos encargos que foi necessário suportar no âmbito da integração informática das três unidades e dos efectuados para a modernização da radiologia do Hospital de S. João da Madeira. O Cento Hospitalar manteve uma política bastante restritiva neste domínio, a exemplo da anteriormente adoptada, tentando prolongar a vida útil dos equipamentos, desde que dai não resultem encargos adicionais na manutenção e simultaneamente não prejudique a qualidade das prestações de saúde. Assim, comparando os investimentos registados pelas três unidades em 2008 (3.020 milhares de euros), com os realizados em 2009 (3.185 milhares de euros), verifica-se um aumento de 5,4%, conforme é apresentado no quadro abaixo. 78

81 Evolução dos investimentos por rubrica Rubricas (1 Jan -31 Dez) (1 Jan -31 Jan) (1 Fev -31 Dez) Imobilizações corpóreas Terrenos e recursos naturais 0 0 Edifícios e outras construções Equipamento básico Equipamento de transporte Ferramentas e utensílios Equipamentos administrativo e informático Taras e vasilhame Outras imobilizações corpóreas Sub-total Imobilizações incorpóreas Despesas de instalação Total Valores em euros Os projectos que apresentam um montante superior a cem milhares de euros, são os seguintes: Realização de obras de remodelação e ampliação do internamento do serviço de pediatria no Hospital de S. Sebastião, de modo a receber os doentes internados no Hospital de S. Miguel (391 milhares de euros); Reapetrechamento da radiologia do Hospital de S. João da Madeira, com substituição de equipamentos de modo a permitir a digitalização de imagem, eliminando-se assim as películas nas três unidades(187 milhares de euros); Remodelação de um piso do Hospital de S. João da Madeira para instalação de uma unidade de cirurgia do ambulatório, conforme a orientação estratégica do Ministério da Saúde (162 milhares de euros); Renovação de uma parte dos monitores de sinais vitais do Hospital de São Sebastião, substituindo equipamentos com dez anos de utilização (132 milhares de euros); Aquisição de um nova central de monitorização para a unidade de cuidados intermédios (126 milhares de euros); Aquisição de um sistema de angiografia para o serviço de oftalmologia, substituindo um equipamento com dez anos de utilização (118 milhares de euros); No quadro apresentado abaixo são indicados outros investimentos realizados no exercício de 2009, tendo sido dada prioridade à aquisição de equipamentos de tecnologia médica, substituindo alguns com dez anos de utilização intensiva, bem como a renovação de equipamentos informáticos. 79

82 Descrição Serviço Aquisição de equipamento de comunicação de voz e dados Aquisição de camas hospitalares Aquisição de equipamento de refrigeração Aquisição de ecógrafo de alta resolução Aquisição de carros para stock e dose unitária Aquisição de sistema automático de distribuição de medicamentos Aquisição de sistema de monitorização Aquisição de otocoagulador laser e lâmpada Aquisição de ecógrafo Aquisição de sistema para cirurgia minimamente invasiva Aquisição de biometro Aquisição de computadores Aquisição de cadeiras para exames Remodelação de instalações Remodelação de instalações Aquisição de desfibrilhador Aquisição de máquina de reembalagem de medicamentos Aquisição de tonometro/refractometro Aquisição de broncofribroscópios Aquisição cadeira para cirurgia Aquisição de broncovideoscópio Maquina de lavar louça Aquisição de electrocardiógrafos Aquisição de câmara de fluxo laminar Informática Diversos serviços Instalações e equipamentos Imagiologia Farmácia Farmácia Cuidados intermédios Oftalmologia Bloco Operatório Ortopedia Oftalmologia Diversos serviços Diversos serviços Medicina Legal Imagiologia Urgência Farmácia Oftalmologia UCI/Pneumologia ORL/Oftalmologia Pneumologia Serviço de alimentação Urgência Oncologia médica 80

83 Desenvolvimento estratégico para 2010 Principais linhas de actuação Não estando ainda aprovado o Plano de Desempenho para 2010, reproduzem-se de seguida as principais linhas de orientação e a actividade prevista para o Centro Hospitalar, na sequência do que tem sido o plano estratégico seguido nos últimos anos e a proposta efectuada à Administração Regional de Saúde do Norte. A actividade assistencial do Centro Hospitalar tem sido orientada para a satisfação de necessidades de saúde que se têm vindo a manifestar, de modo a: Responder à procura na área do ambulatório, em particular na consulta externa, como forma de suster o crescimento das listas de espera e moderar a procura dirigida ao serviço de urgência; Dar resposta à lista de espera cirúrgica, através de um melhor aproveitamento da capacidade do bloco operatório; Responder à doença oncológica, através do crescimento do número de consultas e de sessões de quimioterapia e radioterapia; Promover a rápida reabilitação e integração social dos doentes, dando particular ênfase ao funcionamento do serviço de MFR; Garantir que a avaliação médica tem acesso aos meios de diagnóstico necessários; Propiciar condições de amenidades adequadas a uma boa prestação de cuidados de saúde; Oferecer aos utentes uma resposta de proximidade, conjugada com a garantia da segurança clínica e com níveis de eficiência adequados. Apesar de existir alguma limitação na contratação de recursos humanos, em particular de pessoal médico, o nível de resposta oferecido à população que tem sido adequado. Existem, no entanto, as especialidades de gastrenterologia e urologia permanecem como as áreas mais críticas, a par da constituição da cobertura das equipas médicas da urgência. As principais linhas de actuação definidas pelo Conselho de Administração para 2010 procuram dar resposta a algumas insuficiências que se têm manifestado, como a seguir se detalha. Integração, articulação e desenvolvimento assistencial A melhoria do processo de integração das três unidades que compõem o Centro Hospitalar; 81

84 A melhoria da articulação com as instituições de prestação de cuidados de saúde primários e diferenciados de Aveiro Norte; A melhoria da articulação com a rede nacional de cuidados integrados; A redução do tempo de espera para a consulta externa e para a cirurgia nas especialidades com maior atraso; O desenvolvimento da cirurgia de ambulatório ou cirurgia de um dia (one day surgery), para os casos em que não é possível dar alta ao doente no mesmo dia; O desenvolvimento do Serviço de Psiquiatria; A reestruturação da urgência, em sintonia com a política definida para as redes de referenciação da emergência hospitalar, através da implementação das várias vias de acesso. Governação Clínica A racionalização do consumo de exames de diagnóstico e de medicamentos, com a introdução de protocolos clínicos ajustados a cada situação e através da dinamização da Comissão de Farmácia e Terapêutica; O reforço das auditorias ao processo clínico, em particular na avaliação dos episódios de mortalidade; A melhoria dos níveis de gestão do risco, em particular os associados à segurança dos utentes e do medicamento. Sistemas de informação O desenvolvimento do processo clínico electrónico Medtrix EPR; O desenvolvimento de sistemas de informação, nomeadamente nas seguintes áreas: Medicina Física e Reabilitação, Nutrição e Alimentação e Gestão de Transporte de Doentes; A promoção de uma melhor integração dos vários sistemas de informação de apoio à gestão e o desenvolvimento de novos instrumentos de reporting; Infra-estruturas e equipamentos A criação no HSS de novas instalações para a VMER; O reforço dos investimentos em equipamentos médicos e em meios complementares de diagnóstico e terapêutica, em particular no serviço de imagiologia e no bloco operatório; A elaboração do Perfil Assistencial e o Programa Funcional do novo Hospital de Oliveira de Azeméis; A centralização da esterilização do Centro Hospitalar; A elaboração de um plano estratégico que direccione a organização e a criação de novas instalações, nas áreas da gestão do doente critico e do doente oncológico. 82

85 Recursos humanos O aprofundamento da capacidade formativa, melhorando a integração de novos colaboradores e o desenvolvimento das competências; O desenvolvimento de processos de avaliação. Qualidade O desenvolvimento do processo de acreditação pela Joint Commission International; O reforço da auditoria dos processos respeitantes à actividade desenvolvida pelos serviços de gestão e logística; Actividade assistencial prevista para 2010 O Conselho de Administração tem procurado adequar a actividade produtiva do Centro Hospitalar à procura de cuidados de saúde nas diversas especialidades da sua área de influência, suprindo ainda necessidades específicas em valências a cargo de outros hospitais de Aveiro Norte, fundamentalmente no que respeita a consultas externas. Apresenta-se de seguida as tendências de evolução das principais linhas de produção do hospital: A capacidade do internamento não deverá sofrer alterações; O número de doentes saídos deverá apresentar uma ligeira redução em relação ao ano de 2009, face à tendência de queda do número de partos e do berçário, assim como da transferência de doentes para a cirurgia do ambulatório; O peso relativo das especialidades cirúrgicas no total do internamento deverá apresentar uma ligeira descida, face à aposta no desenvolvimento da cirurgia do ambulatório, mantendo-se um pouco acima dos 62% do total; A demora média deverá manter-se próxima da registada em 2009 (4,7 dias), apesar de um desvio significativo de doentes menos pesados para a cirurgia de ambulatório. Mesmo assim, o resultado alcançado é, certamente, um dos melhores do conjunto dos hospitais do SNS; A taxa de ocupação das camas do internamento deverá manter-se próxima dos 73,5% registados em 2009; Na cirurgia do ambulatório, prevê-se um crescimento de 16% no número de doentes intervencionados, evoluindo de doentes em 2009 para doentes em 2010; 83

86 A consulta externa deverá manter o movimento ascendente, registado nos últimos anos. Prevê-se um aumento de cerca de consultas relativamente a 2009, embora se antevejam dificuldades em algumas especialidades no cumprimento dos tempos de resposta garantidos no Programa a Tempo e Horas, como é o caso de urologia e gastrenterologia; O serviço de urgência, apesar de continuar a registar um número elevado de atendimentos por dia, deverá apresentar uma diminuição no número de episódios, em resultado do processo de reorganização interna e do impacto da reforma dos cuidados de saúde primários em curso; O hospital de dia de psiquiatria deverá entrar em franco desenvolvimento; A actividade do hospital de dia oncológico, em consequência do elevado nível de actividade cirúrgica e, ainda, à recidiva de muitos doentes tratados em anos anteriores, deverá manter um crescimento sustentado (+10%). Actividade assistencial prevista por linha de produção para 2010 Linhas de produção Unidade de medida Quantidade Internamento Nº de doentes saídos Cirurgia do ambulatório Nº de doentes Consultas externas Nº de consultas Urgência Nº de urgências Hospital de dia oncológico Nº de sessões Hospital de dia médico Nº de sessões Serviços Domiciliários Nº de visitas Investimentos previstos para 2010 Como foi referido anteriormente o valor anual dos investimentos tem sido manifestamente inferior ao valor contabilizado a titulo de amortizações, dado o valor ekevado da amortização anual do edifício do Hospital de São Sebastião (aprox. 1,6 milhões de euros). Para 2010 prevê-se um montante de investimentos a rondar os 4,0 milhões de euros, que visam a renovação das instalações de alguns serviços, o reforço da capacidade do serviço de imagiologia e a aquisição de equipamentos de tecnologia médica, em muitos casos para substituir alguns com mais de dez anos de funcionamento. Pretende-se ainda manter o esforço na substituição de equipamentos informáticos e no desenvolvimentos dos sistemas de informação. 84

87 Apresenta-se de seguida uma relação dos principais projectos de investimento, que se prevê concretizar em 2010: Obras de reinstalação da neonatalogia ( euros); Intervenção nas coberturas do Hospital de São Sebastião ( euros); Remodelação das instalações da unidade de cuidados intermédios ( euros); Construção de novas instalações da VMER ( euros); Obras para a instalação do hospital de dia de psiquiatria ( euros) Reabilitação das infra-estruturas das três unidades ( euros); Climatização das instalações ( euros); Aquisição de um equipamento de ressonância magnética ( euros); Aquisição de equipamento de radiologia digital directa ( euros); Aquisição de equipamento de ventilação para o bloco operatório ( euros); Aquisição de equipamento de distribuição automática de medicamentos ( euros); Aquisição de instrumental cirúrgico diverso ( euros); Aquisição de equipamento informático diverso ( euros); Renovação do equipamento da lavandaria ( euros); Renovação do equipamento de esterilização ( euros). 85

88 Proposta de aplicação de resultados Nos termos da competência estatuária, o Conselho de Administração do Centro Hospitalar de Entre o Douro e Vouga, E.P.E., vem propor que o resultado líquido do exercício, respeitante ao período compreendido entre 1 de Fevereiro e 31 de Dezembro de 2009, no montante de ,25 euros, seja transferido para a conta Resultados Transitados. Santa Maria da Feira, 19 de Março de 2010 O Conselho de Administração Fernando Martins da Silva Maria da Piedade Pacheco Amaro José David dos Santos Ferreira Pedro Nuno Figueiredo Beja Afonso Luís Manuel de Sousa Matias António Cândido Ferreira Lima 86

89 Balanço em 31 de Dezembro de 2009 valores em euros Contas Activo Bruto Amort. / Ajust. Activo Liquido ACTIVO IMOBILIZADO IMOBILIZAÇÕES INCORPÓREAS Despesas de instalação , ,30 0,00 Despesas investigação e desenvolvimento 0,00 Imobilizaç. em curso de imob. incorpóreas 0,00 Adiantamentos p/ conta imob.incorpóreas 0,00 Sub-Total , ,30 0,00 IMOBILIZAÇÕES CORPÓREAS Terrenos e recursos naturais , ,00 Edifícios e outras construções , , ,07 Equipamento básico , , ,12 Equipamento de transporte , , ,26 Ferramentas e utensílios , , ,08 Equipamento administrativo e informático , , ,65 Taras e vasilhame 661,36 570,58 90,78 Outras imobilizações corpóreas , , ,65 Imobilizaç. em curso de imobil. corpóreas 0,00 Adiantament por conta de imob.corpóreas 0,00 Sub-Total , , ,61 INVESTIMENTOS FINANCEIROS 0,00 0,00 0,00 CIRCULANTE EXISTÊNCIAS Matérias-primas,subsid.e consumo , ,78 Sub-produtos, desperd. resíd. e refugos 0,00 Produtos acabados intermédios 0,00 Mercadorias 0,00 Adiantament por conta de compras 0,00 Sub-Total ,78 0, ,78 DIVIDAS DE TERC. - Curto prazo Empréstimos concedidos Clientes c/c , ,65 Utentes c/c , ,39 Instituições do Ministérios da Saúde , ,26 Clientes e utentes cobrança duvidosa , ,54 0,00 Devedores por execução do orçamento 0,00 0,00 Adiantamentos a fornecedores 8.906, ,06 Adiantamentos a fornec. imobilizado 0,00 0,00 Estado e outros entes públicos , ,21 Outros devedores , ,72 Sub-Total , , ,29 TÍTULOS NEGOCIÁVEIS Outras Aplicações de Tesouraria , ,00 DEPÓSITOS INST. FINANC./CAIXA Conta no Tesouro 0,00 Depósitos em instituições financeiras , ,71 Caixa 2.641, ,09 Sub-Total , ,80 ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS Acréscimos de proveitos , ,03 Custos diferidos , ,20 Sub-Total , ,23 Total de amortizações ,95 Total de ajustamentos ,54 TOTAL DO ACTIVO , , ,71 87

90 Balanço em 31 de Dezembro de 2009 valores em euros Contas 2009 FUNDOS PRÓPRIOS Património ,00 Reservas: Reservas Legais ,72 Reservas Estatutárias ,25 Reservas Contratuais Reservas Livres ,75 Sub-Total ,72 Resultados transitados Resultado líquido do exercício ,25 TOTAL DOS FUNDOS PRÓPRIOS ,47 PASSIVO PROVISÕES Provisões para cobranças duvidosas Provisões para riscos e encargos ,33 Sub-Total ,33 DIVIDAS A TERCEIROS - Médio longo prazo 0,00 DIVIDAS A TERCEIROS - Curto prazo Adiantamentos de clientes, utentes e instit. MS ,23 Fornecedores c/c ,74 Fornecedores - Facturas rec. e conferência Empréstimos obtidos Credores pela execução do orçamento Fornecedores de imobilizado c/c ,86 Estado e outros entes públicos ,52 Outros credores ,78 Total dividas a terceiros ,13 ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS Acréscimos de custos ,92 Proveitos diferidos ,86 Total acréscimos e diferimentos ,78 TOTAL DO PASSIVO ,24 TOTAL DOS FUNDOS PRÓPRIOS E PASSIVO ,71 88

91 Demonstração de Resultados Custos e Perdas (1 de Fevereiro a 31 de Dezembro) valores em euros Contas 2009 Custos das merc.vend.e das mat. cons. Mercadorias Matérias de consumo , ,68 Fornecimentos e serviços externos , ,03 Custos com o pessoal Remuner. dos orgão directivos ,86 Remunerações de pessoal ,88 Pensões ,44 Encargos sobre remunerações ,55 Seguros acid trab e doenç profiss ,33 Encargos sociais voluntários 0,00 Outros custos com o pessoal , ,74 Transf. correntes conc. e prest. soc. Amortizações do exercício ,59 Ajustamentos do exercício , ,03 Outros custos e perdas operacionais ,68 (A) ,16 Custos e perdas financeiras ,02 (C) ,18 Custos e perdas extraordinárias ,23 (E) ,41 Imposto s/ rendimento do exercício 0,00 (G) ,41 Resultado líquido do exercício ,25 Total ,16 89

92 Demonstração de Resultados Proveitos e Ganhos (1 de Fevereiro a 31 de Dezembro) Contas 2009 valores em euros Vendas e prestação de serviços Vendas 38,30 Prestação de serviços , ,98 Impostos, taxas e outros Trabalhos para a própria instituição Proveitos suplementares , ,71 Transferências e sub. correntes obtidos Transferências - Tesouro Transferências correntes obtidas Subsid. correntes obt- Out.entes púb ,58 De outras entidades ,58 Outros proveitos e ganhos operacionais ,77 (B) ,04 Proveitos e ganhos financeiros ,47 (D) ,51 Proveitos e ganhos extraordinários ,65 (F) ,16 Resumo Resultados Operacionais: (B) - (A) ,12 Resultados Financeiros: (D-B) - (C-A) ,45 Resultados Correntes: (D) - (C) ,67 Resultados Extraordinários: (F-D) - (E-C) ,42 Resultados Antes de Impostos: (F) - (E) ,25 Resultados Liquido do Exercício: (F) - (G) ,25 90

93 Demonstração dos Fluxos de Caixa Contas 2009 valores em euros ACTIVIDADES OPERACIONIAS Recebimento de Clientes ,1 Pagamentos a Fornecedores ,0 Pagamentos ao Pessoal ,3 Fluxos Gerados Pelas Operações ,1 Pagamento/Recebimento de Imp. s/ Rendimento ,9 Outros Recebimentos relativos à actividade oper ,8 Outros Pagamentos relativos à actividade oper ,0 Fluxos Gerados Antes rub ext ,3 Recebimentos Relacionados com Rubricas Extr ,5 Pagamentos Relacionados com Rubricas Extr ,2 Fluxos das Actividades Operacionais (1) ,0 ACTIVIDADES DE INVESTIMENTO Recebimentos provenientes de: Investimentos Financeiros Imobilizações Corpóreas Imobilizações Incorpóreas Subsídios de Investimento ,0 Juros e Proveitos Similares Dividendos Pagamentos Respeitantes a: Investimentos Financeiros Imobilizações Corpóreas ,6 Imobilizações Incorpóreas , ,0 Fluxos das Actividades de Investimento (2) ,6 ACTIVIDADES DE FINANCIAMENTO Recebimentos provenientes de: Empréstimos Obtidos Aumentos de Capital, Prest. Supl. e P. de Emissão Subsídios e Doações Venda de acções Próprias Cobertura de Prejuízos Juros e proveitos similares , ,6 Pagamentos Respeitantes a: Empréstimos Obtidos Amortização de Contratos de Locação Financeira Juros e Custos Similares ,0 Dividendos Reduções de Capital e Prestações Suplementares Aquisição de Acções Próprias ,0 Fluxos das Actividades de Financiamento (3) ,6 Var. de Caixa e seus Equiv. (4) = (1) + (2) + (3) ,9 Efeitos das Diferenças de Câmbio Caixa e seus Equivalentes no Inicio do Período ,7 Caixa e seus Equivalentes no Fim do Período ,8 91

94 Demonstração dos Resultados por Funções Contas 2009 valores em euros Vendas e Prestações de Serviços ,88 Custo das Vendas e das Prestações de Serviços ,84 Resultados Brutos ,04 Outros Proveitos e Ganhos Operacionais ,06 Custos de Distribuição Custos Administrativos ,79 Outros Custos e Perdas Operacionais ,53 Resultados Operacionais ,22 Outros Juros e Proveitos Similares ,47 Juros e Custos Similares ,02 Resultados Correntes ,77 Proveitos e Ganhos Extraordinários ,65 Custos e Perdas Extraordinárias ,33 Resultados Antes Impostos ,45 Imposto sobre o Rendimento do Exercício Resultados Líquidos ,45 92

95 Anexo ao Balanço e à Demonstração de Resultados Exercício: 1 de Fevereiro e 31 de Dezembro de 2009 Nota introdutória O Centro Hospital de Entre o Douro e Vouga, E.P.E., foi criado nos termos do Decreto-Lei nº 27/2009, de 27 de Janeiro, agregando os Hospitais de S. Sebastião, E.P.E., Distrital de S. João da Madeira e S. Miguel - Oliveira de Azeméis, sendo dotado com um estatuto jurídico correspondente a um estabelecimento público dotado de personalidade jurídica, autonomia administrativa, financeira e patrimonial e com natureza empresarial. Enquanto que os dois últimos hospitais estavam integrados no sector público administrativo, o Hospital de São Sebastião beneficiou desde 1999 de estatutos com natureza empresarial, apresentando-se de seguida uma breve evolução do mesmo. O Hospital de São Sebastião foi criado pelo Decreto-Lei n.º 218/96, de 20 de Novembro, passando cerca de um ano e meio depois a ter o seu estatuto jurídico definido com a publicação do Decreto-Lei n.º 151/98, de 5 de Junho, consagrando um modelo de gestão inovador, o qual visava uma maior agilidade na contratação de recursos humanos e materiais. Em 1999 (4 de Janeiro), o Hospital iniciou a prestação de cuidados de saúde aos utentes provenientes dos concelhos da região norte do distrito de Aveiro, com uma área geográfica de atracção mais ou menos alargada consoante as especialidades clínicas. Em 2002, com a publicação do Decreto-Lei n.º 296/2002, de 11 de Dezembro, o Hospital foi transformado numa sociedade anónima de capitais exclusivamente públicos, com efeitos a partir de 12 de Dezembro de 2002, com uma dotação de capital inicial, no montante de mil euros, integralmente subscrito e realizado pelo Estado. Em 2005, com a publicação do Decreto-Lei n.º 233/2005, de 30 de Dezembro, teve lugar a transformação em entidade publica empresarial, com efeitos a 31 de Dezembro de Nota 1 Apresentação das demonstrações financeiras Os valores indicados são expressos em euros. Foram seguidos os critérios previstos no Plano Oficial de Contabilidade do Ministério da Saúde (POCMS), criado pela Portaria n.º 898/2000, de 28 de Setembro e, subsidiariamente, o que está definido no Plano Oficial de Contabilidade (POC), aprovado pelo Decreto-lei nº 410/89, de 20 de Novembro. 93

96 Nota 2 Comparabilidade com exercícios anteriores Os dados a seguir apresentados reportam a um período de 11 meses, compreendido entre 01 de Fevereiro a 31 de Dezembro de 2009, ou seja o primeiro exercício económico do Centro Hospitalar de Entre o Douro e Vouga, E.P.E., pelo que não é possível a comparabilidade com exercícios anteriores. Nota 3 Bases de preparação das contas e critérios valorimétricos As demonstrações financeiras foram preparadas segundo a convenção dos custos históricos e em conformidade com os princípios contabilísticos fundamentais da prudência, consistência, substância sobre a forma, materialidade e especialização dos exercícios. Foram utilizados os seguintes critérios valorimétricos: (a) Existências As existências estão valorizadas ao custo médio de aquisição, considerando-se custo de aquisição de um bem a soma do respectivo preço de compra com os gastos suportados para o colocar no armazém. Como método de custeio das saídas, ou consumos, é utilizado o custo médio ponderado. (b) Imobilizações corpóreas No final do exercício de 2003 foi realizada a inventariação e a avaliação dos bens do imobilizado corpóreo do Hospital de S. Sebastião, com excepção dos terrenos e outros recursos naturais, e dos edifícios e outras construções, por uma empresa contratada para o efeito, a qual utilizou os seguintes métodos: Custo histórico atribuição do valor contabilístico, mediante a informação encontrada nas facturas. Comparativo avaliação dos bens de acordo com o valor atribuído a outros com as mesmas características. Valor do mercado avaliação de acordo com o preço corrente no mercado. Na sequência da inventariação realizada procederam-se a ajustamentos em algumas rubricas do imobilizado. As amortizações são calculadas pelo método das quotas constantes, de acordo com as taxas previstas nas tabelas I e II anexas à Portaria n.º 737/81, de 29 de Agosto, com as alterações que lhe foram introduzidas pelas Portarias n.º 990/84, de 29 de Dezembro, e n.º 85/88, de 9 de Fevereiro, e ainda pelo Decreto Regulamentar n.º 2/90, de 12 de Janeiro. No que diz respeito aos Hospitais de São João da Madeira e de São Miguel, no exercício de 2009 as amortizações foram contabilizadas de acordo com os registos existentes naquelas 94

97 unidades, impondo-se, no entanto, a realização de um novo processo de inventariação dos bens aí existentes. (c) Encargos com férias e subsídios de férias No exercício de 2009 o Centro Hospitalar contabilizou, na rubrica acréscimos e diferimentos, um montante total de milhares de euros. Deste montante, aproximadamente milhares de euros correspondem a encargos com férias e subsídios de férias deste ano, mas só devidos em Nota 7- Número de efectivos de pessoal O número de colaboradores do Cento Hospitalar em 31 de Dezembro de 2009, com vínculo à função pública ou com contrato individual de trabalho sem termo é apresentado no mapa abaixo. Por outro lado, na mesma data, havia ainda 206 colaboradores contratados a termo certo ou incerto. Efectivos de pessoal Grupo profissional 31-Dez-09 Conselho de Administração / Pessoal Dirigente 10 Médico 209 Enfermagem 423 Técnico Superior 49 Técnico de Diagnóstico e Terapêutica 97 Outro Pessoal Técnico 5 Assistente Técnico 163 Assistente Operacional 477 Outro Pessoal 2 Total Nota 8 - Movimento da conta Outras Aplicações de tesouraria Está registado na conta Outras Aplicações de Tesouraria Unidades de Participação em Fundos de Investimento Mobiliários FASP SNS o valor de 35 milhões de euros correspondente a 350 unidades de participação, aplicado no Fundo de Apoio ao Sistema de Pagamentos do Serviço Nacional de Saúde, com o valor nominal unitário de cem milhares de euros. Nota 10 - Movimento no activo imobilizado Os edifícios e outras construções do Hospital de São Sebastião, sede do Centro Hospitalar, estão registados pelos valores comunicados em 1999 pela Direcção Regional de Instalações e Equipamentos da Saúde do Centro, não estando contabilizado o valor dos terrenos onde os mesmos estão instalados. Os edifícios dos Hospitais de São João da Madeira e de São Miguel são propriedade da Santa Casa da Misericórdia dos respectivos concelhos. 95

98 Alterações nas contas do imobilizado Rubricas Saldo Inicial Aumentos Alienações Ajustament. Transf./abat. Saldo Final Imobilizações Incorpóreas Despesas de instalação Sub-total Imobilizações Corpóreas Terrenos e recursos naturais Edifícios e outras construções Equipamento básico Equipamento de transporte Ferramentas e utensílios Equipam. administ./informático Taras e Vasilhame Outras imobilizações corpóreas Sub-total Total Alterações nas contas de amortizações Valores em euros Rubricas Saldo Inicial Reforços Regularizações Saldo Final Imobilizações Incorpóreas Despesas de instalação Sub-total Imobilizações Corpóreas Terrenos e recursos naturais Edifícios e outras construções Equipamento básico Equipamento de transporte Ferramentas e utensílios Equipamento administ. e informático Taras e Vasilhame Outras imobilizações corpóreas Sub-total Total Nota 12 - Reavaliação do imobilizado corpóreo Valores em euros Não foi feita a reavaliação do imobilizado corpóreo, nem existem reservas a este título. Nota 14 - Imobilizações corpóreas e em curso Todas as imobilizações estão afectas à actividade da sociedade, nada se encontrando implantado em propriedade alheia ou em poder de terceiros. Nota 15 - Locação financeira Não existem bens em regime de locação financeira. 96

99 Nota 19 - Diferenças entre os valores do activo circulante e os de mercado Não existem diferenças materialmente relevantes entre os valores do activo circulante e os valores de mercado. Nota 21 - Provisões extraordinárias para o activo circulante Não existem razões que levem à constituição deste tipo de provisões. Nota 23 - Dívidas de cobrança duvidosa Em 31 de Dezembro de 2009 o valor global dos créditos de cobrança duvidosa é de euros, inscritos na rubrica clientes de cobrança duvidosa, sendo que cerca de 2/3 referem-se a companhias de seguros. Dívidas de cobrança duvidosa Contas 31-Dez-09 Companhias de seguros Outros clientes Utentes c/ corrente Total Valores em euros Nota 25 - Dívidas activas e passivas com o pessoal Nesta rubrica, em 2009 foi contabilizado um montante de milhares de euros, dos quais cerca de 97% dizem respeito aos encargos com férias e subsídio de férias devidos em 2010, vencidos e não pagos em 2009 ( milhares de euros). Nota 28 - Dívidas em mora ao Estado e outros Entes Públicos Em 31 de Dezembro de 2009, a sociedade não tinha quaisquer dívidas em mora ao Estado ou a outros Entes Públicos. Nota 29 - Dívidas a terceiros a mais de cinco anos Não há dívidas a terceiros a mais de cinco anos. Nota 31 - Compromissos financeiros assumidos e não incluídos no balanço Não existem compromissos financeiros assumidos e não incluídos no balanço. Nota 33 - Diferenças entre as dívidas a pagar e as quantias arrecadadas Não existem quaisquer diferenças nas dívidas a pagar e nas quantias arrecadadas, as quais se encontram lançadas pelo seu valor exacto. 97

100 Nota 34 - Movimento das contas de provisões Em 2009 foram constituídas provisões para cobranças duvidosas no valor de 355 milhares de euros, respeitante a dívidas com dois ou mais anos de antiguidade ou com processos em contencioso. Existe um processo contra o Centro Hospitalar que não foi provisionado, no valor de euros, respeitante a pedido de indemnização de um utente por alegada assistência hospitalar deficiente, já que face ao andamento do processo, a acção deverá ser julgada improcedente e, em consequência, não se vislumbrar a existência de risco financeiro para a instituição. Movimento das contas de provisões Contas Saldo inicial Aumentos Reduções Saldo final Prov. p/ Cobranças Duvidosas Companhias de seguros Outros clientes Utentes c/ corrente Sub-Total Prov. p/ Riscos e Encargos Processos Judiciais em Curso Sub-Total TOTAL Nota 35 - Movimentos ocorrido no património Valores em euros O património inicial do centro hospitalar é de milhares de euros, correspondendo ao património do extinto Hospital de São Sebastião, E.P.E.. Em relação aos fundos patrimoniais dos Hospitais de São João da Madeira e de São Miguel, foram de acordo com nota técnica nº 2/2008 do SIDC, agregados na conta 5741 Reservas do SPA. Nota 40 Variação das contas dos fundos próprios As rubricas que compõem os fundos próprios, durante o exercício de 2009, apresentam os seguintes movimentos: Contas dos fundos próprios Rubricas Saldo Inicial Aumentos Reduções Saldo Final Património Reservas de Reavaliação 0 0 Reservas Legais Reservas Estatutárias Reservas Contratuais 0 0 Reservas Livres Resultados Transitados Resultados Líquidos Total Valores em euros 98

101 Nota 41 - Demonstração do custo das mercadorias vendidas e matérias consumidas O valor do custo das mercadorias vendidas e das matérias consumidas no exercício de 2009 é apresentado no quadro seguinte. Custo das mercadorias vendidas e matérias consumidas Rubricas 2009 (1 Fev.- 31 Dez.) Existências iniciais Compras Regularização de existências Existências finais Custos no exercício Valores em euros Nota 43 - Remunerações atribuídas aos membros dos órgãos sociais Nos exercícios de 2009 as remunerações abonadas aos membros que integram os órgãos sociais apresentam os seguintes valores. Remunerações dos órgãos sociais Órgãos Sociais 2009 (1 Fev.- 31 Dez.) Conselho de Administração Fiscal Único Mesa da Assembleia Geral 0 Valores em euros Nota 45 - Demonstração dos resultados financeiros No exercício de 2009 o Centro Hospitalar apresentou resultados financeiros próximos dos 700 milhares de euros, sendo que 62% deste valor refere-se a juros obtidos com a aplicação das disponibilidades. Os proveitos e ganhos financeiros e os custos e perdas financeiras apresentam os seguintes valores. Proveitos e ganhos financeiros Rubricas 2009 (1 Fev.-31 Dez.) Juros obtidos Diferenças de câmbio favoráveis 64 Descontos de pronto pagamento obtidos Ganhos de alienação de aplicações financeiras Outros proveitos e ganhos financeiros Total Valores em euros 99

102 Custos e perdas financeiras Rubricas 2009 (1 Fev.-31 Dez.) Juros suportados Provisões para aplicações financeiras Diferenças de câmbio desfavoráveis Outros custos e perdas financeiras Resultados financeiros Total Valores em euros Nota 46 - Demonstração dos resultados extraordinários No exercício de 2009, os resultados extraordinários apresentam um valor muito próximo do que se havia registado em 2008 no conjunto dos três hospitais do centro hospitalar. Os montantes contabilizados nas rubricas proveitos e ganhos extraordinários e custos e perdas extraordinárias são apresentados nos quadros seguintes. Proveitos e ganhos extraordinários Rubricas 2009 (1 Fev.- 31 Dez.) Recuperação de dívidas 290 Ganhos em existências 852 Ganhos em imobilizações 0 Beneficios e penalidades contratuais Reduções de amortizações e provisões Correcções relativas a exercícios anteriores Outros proveitos e ganhos extraordinários Total Valores em euros Custos e perdas extraordinárias Rubricas 2009 (1 Fev.- 31 Dez.) Donativos Dividas incobráveis Perdas em existências Perdas em imobilizações Multas e penalidades 835 Aumentos de amortizações e provisões Correcções relativas a exercícios anteriores Outros custos e perdas extraordinários Resultados extraordinários Total Valores em euros Nota 48 Acréscimos e diferimentos 100

103 Contas do activo Contas 31-Dez-09 Acréscimo de Proveitos Juros a Receber Outros Acréscimos de Proveitos Custos Diferidos Contas do passivo Valores em euros Contas 31-Dez-09 Acréscimo de Custos Remunerações a liquidar Juros a liquidar 0 Outros acréscimos de custos Proveitos Diferidos Subsídios para investimento Valores em euros Santa Maria da Feira, 19 de Março de 2010 O Conselho de Administração Fernando Martins da Silva Maria da Piedade Pacheco Amaro José David dos Santos Ferreira Pedro Nuno Figueiredo Beja Afonso Luís Manuel de Sousa Matias António Cândido Ferreira Lima O Técnico de Contas Ângela Paula da Silva Fernandes 101

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107 Governo da sociedade Anexo 1 1. Missão, objectivos e politicas da empresa O Centro Hospitalar de Entre o Douro e Vouga, E.P.E. foi criado pelo Decreto Lei nº 27/2009, de 27 de Janeiro, agregando os Hospitais de S. Sebastião, E.P.E., o Hospital de S. João da Madeira e o Hospital de S. Miguel (Oliveira de Azeméis), com efeitos a 1 de Fevereiro de Desta forma, procurou-se reformular a rede de prestação de cuidados hospitalares da parte norte do distrito de Aveiro, introduzindo uma gestão empresarial para esta nova entidade, em sintonia com o carácter inovador do estatuto jurídico de que o Hospital de São Sebastião já beneficiava, desde o início do funcionamento em Janeiro de O regulamento interno do Centro Hospitalar de Entre o Douro e Vouga, E.P.E. foi elaborado nos termos do artigo 22.º do Decreto-Lei nº 233/2005, de 29 de Dezembro e ainda conforme os estatutos constantes do anexo II do mesmo diploma legal. Nos termos do artigo 2.º do regulamento estipula-se o seguinte: a missão do centro hospitalar está centrada no atendimento e no tratamento, em tempo útil, dos doentes dos concelhos da parte norte do distrito de Aveiro, com eficiência, qualidade e a custos socialmente comportáveis, em articulação com a rede de hospitais que integram o Serviço Nacional de Saúde, com a rede de cuidados de saúde primários e com a rede nacional de cuidados continuados integrados. Faz, ainda, parte da missão, a participação no ensino e na formação pré e pós graduada de pessoal técnico de saúde e o desenvolvimento de linhas de investigação clínica. Foi celebrado um contrato programa com a ACSS e a ARSN para os onze meses do ano de 2009, ou seja para o período compreendido entre Fevereiro e Dezembro, com base no plano de desempenho elaborado para a nova entidade jurídica. Assim, tendo em conta as metas definidas para as diferentes linhas de produção, apresenta-se o grau de cumprimento das mesmas. Movimento das principais linhas de produção Linhas de Produção 2009 (Fev. - Dez.) P. Activ. Realizado Tx. Exec. Internamento (c/ Berçário e OBS) % Doentes Intervencionados - Total % Consultas Externas % Nº de Urgências % Nº de Sessões de Oncologia % 105

108 A actividade do internamento foi fortemente prejudicada pela redução da actividade do serviço de obstetrícia, influenciada pela redução da taxa de natalidade, bem como da actividade do serviço de pediatria, apesar de neste caso se ter concentrado no Hospital de S. Sebastião o internamento de crianças e adolescentes existente no Hospital de S. Miguel, medida implementada em Abril de Por outro lado, o aumento da actividade de cirurgia do ambulatório veio influenciar igualmente de forma negativa o movimento do internamento. Tanto a consulta externa como o hospital de dia oncológico superaram os objectivos previstos, com um crescimento acentuado no segundo caso. Em sentido inverso, a actividade do serviço de urgência evoluiu em baixa, em grande medida por força da implementação de novas unidades de saúde familiares (USF), na área de influência do Centro Hospitalar. 2. Regulamentos internos e externos a que a empresa está sujeita No diploma legal que transformou os hospitais em entidades públicas empresariais é referida a sua natureza como pessoas colectivas de direito publico de natureza empresarial dotadas de autonomia administrativa, financeira e patrimonial. A superintendência é da competência do Ministro da Saúde e a tutela financeira é exercida em conjunto pelos Ministros da Saúde e das Finanças. O regulamento interno do centro hospitalar, elaborado nos ternos do art. 22º do Decreto-Lei nº 233/2005, de 29 de Dezembro, encontra-se em fase de homologação pela tutela. Fazem parte deste documento, a missão, os valores, o objecto, a legislação aplicável, a descrição dos órgãos sociais, de direcção técnica, de apoio técnico e de auditoria interna; a organização dos serviços; a gestão de recursos e as garantias. 3. Informação sobre transacções relevantes com entidades relacionadas No que concerne a este ponto não há nada a assinalar. 4. Informação sobre outras transacções Nos termos do regulamento interno do centro hospitalar, a aquisição de bens e serviços e os contratos de empreitadas de obras públicas regem-se pelas normas do direito privado, sem prejuízo da aplicação do Código dos Contratos Públicos e das directivas comunitárias. As rubricas de produtos farmacêuticos e de material de consumo clínico constituem as que envolvem maiores valores nas transacções com empresas do exterior. No que respeita à 106

109 primeira, é privilegiado o recurso ao Catálogo do Ministério da Saúde, procedendo-se à formatação de pacotes de produtos por empresa, de modo a obter um benefício adicional para o centro hospitalar, combinando produtos exclusivos e não exclusivos, sendo o fornecimento válido para um período compreendido entre um e três anos. Quanto à segunda rubrica, os procedimentos de concurso são válidos igualmente por períodos de um a três anos, podendo ser objecto de revisão anual de preços, se tal for do interesse do centro hospitalar. Para as restantes rubricas, o centro hospitalar procura obter os mais baixos preços praticados pelo mercado, sem desprezar a qualidade dos produtos seleccionados, de forma a proporcionar um elevado nível de qualidade na prestação dos cuidados de saúde. No desenvolvimento da actividade assistencial continua-se a incentivar a escolha de produtos que garantam a qualidade dos cuidados de saúde, comparando os preços unitários propostos pelos diversos fornecedores, e que ao mesmo tempo garantam a sustentabilidade económica e financeira do centro hospitalar. Em 2009, entre Fevereiro e Dezembro, as empresas/instituições que forneceram produtos ou serviços com um valor superior a um milhão de euros foram as seguintes: Roche Farmacêutica Química, Lda. (1.757 milhares de euros); Instituto Português de Sangue, IP (1.166 milhares de euros); Abbott Laboratórios, Lda. (1.144 milhares de euros); Johnson & Johnson Medical (1.074 milhares de euros). 5. Indicação do modelo de governo e identificação dos órgãos sociais De acordo com o regulamento interno, os órgãos sociais do hospital compreendem o conselho de administração, o fiscal único e o conselho consultivo. Todos estes órgãos têm as composições, mandato, competências e funcionamento descritas de uma forma genérica nos Estatutos aprovados pelo Decreto-Lei nº 233/2005, de 29 de Dezembro. No que respeita aos membros que integram o Conselho de Administração, identifica-se de seguida as suas funções e responsabilidades. Fernando Silva - Presidente do Conselho de Administração: Para além das funções de representação do Conselho de Administração em juízo e fora dele, acompanha de uma forma geral a actividade desenvolvida pelos serviços e coordena a actividade do Conselho de Administração. Maria da Piedade Amaro Directora Clínica: Para além das funções de coordenação técnica dos serviços de prestação de cuidados, coordena a actividade do serviço de higiene e segurança no trabalho e o processo de avaliação mensal do desempenho dos serviços de prestação de cuidados. José David Ferreira Enfermeiro Director: Para além das funções de coordenação técnica e avaliação do desempenho nas áreas a que respeita, coordena a actividade do 107

110 serviço de esterilização e monitoriza a actividade desenvolvida pelo serviço de nutrição e alimentação. Pedro Beja Afonso Vogal Executivo: Para além das funções de coordenação de serviços de suporte à prestação de cuidados e de logística, prepara e apresenta ao Conselho de Administração um conjunto de matérias da competência deste, incluindo os planos anuais e plurianuais da actividade, os orçamentos de exploração e investimento e as dotações de pessoal necessárias. Luís Matias Vogal Executivo: Para além das funções de coordenação geral da actividade da Unidade de São João da Madeira, integra e coordena grupos de trabalho sobre matérias específicas, por designação do Conselho de Administração. António Lima Vogal Executivo: Para além das funções de coordenação geral da actividade da Unidade de Oliveira de Azeméis, integra e coordena grupos de trabalho sobre matérias específicas, por designação do Conselho de Administração. O Centro Hospitalar não tem ainda designado o Conselho Consultivo, sendo que o Fiscal Único é representado pela Sociedade de Revisores de Contas Álvaro, Falcão & Associados, SROC. 6. Remuneração dos órgãos sociais Informação contida nos documentos anexos 7. Análise da sustentabilidade nos domínios económico, social e ambiental Estratégias adoptadas Apesar do curto período de existência do centro hospitalar, cujo início de actividade se reporta a 1 de Fevereiro de 2009, e de toda a reorganização resultante de um processo de integração de três unidades hospitalares, com culturas institucionais distintas, o Conselho de Administração tem pautado a sua actuação por uma estratégia de desenvolvimento da actividade assistencial em função da procura efectiva de cuidados de saúde, em sintonia com as orientações gerais fixadas pelo Ministério da Saúde. Assim, as principais linhas de actuação são as seguintes: A melhoria da articulação e integração com as restantes instituições prestadoras de cuidados de saúde da região de Aveiro Norte; 108

111 A redução do tempo de espera para a primeira consulta em especialidades com maior atraso; O desenvolvimento da cirurgia de ambulatório ou cirurgia de um dia (one day surgery) para os casos em que não é possível dar alta ao doente no mesmo dia; A reestruturação das urgência geral e pediátrica, em sintonia com a politica definida para as redes de referenciação da emergência hospitalar; A racionalização do consumo de exames de diagnóstico e de medicamentos, com a implementação de protocolos clínicos ajustados a cada situação; O reforço dos investimentos em equipamentos médicos e em meios complementares de diagnóstico e terapêutica. Uniformização das práticas e procedimentos de gestão nas três unidades. Grau de cumprimento das metas fixadas Entre Fevereiro e Dezembro de 2009, os custos totais situaram-se 1,1% abaixo do previsto no Plano de Actividades e Orçamento, com uma variação negativa mais acentuada no custo das mercadorias vendidas e das matérias consumidas e nos custos e perdas extraordinárias. Evolução dos custos e perdas Rubricas 2009 (Fev. - Dez.) P. Activ. Realizado Tx. Exec. Custos com pessoal ,7% Custo merc. vend. e mat. consumidas ,5% Fornecimentos e serviços de terceiros ,8% Outros custos operacionais ,7% Custos e perdas financeiras ,0% Custos e perdas extraordinárias ,8% Total ,9% (em euros) O valor global dos proveitos e ganhos ficou 3,0% abaixo do orçamentado, sendo de salientar a execução em baixa nas rubricas prestações de serviços, proveitos suplementares e proveitos e ganhos financeiros. Neste último caso, assistiu-se a uma brutal redução das taxas de juro que remuneraram as disponibilidades financeiras depositadas no IGCP e ainda das fixadas para a remuneração do montante aplicado no Fundo de Apoio aos Pagamentos do SNS. As prestações de serviços pagas no âmbito do contrato programa para os beneficiários do SNS ficaram abaixo do previsto. De acordo com o modelo de contratação, verificou-se que uma parte significativa da actividade do hospital de dia oncológico não foi objecto de 109

112 facturação à ACSS, porquanto excedeu o limite máximo desta linha de produção (10%), de que resultou uma perda estimada no montante aproximado de 800 milhares de euros. Evolução dos proveitos e ganhos Rubricas 2009 (Fev. - Dez.) P. Activ. Realizado Tx. Exec. Prestações de serviços ,4% Proveitos suplementares ,2% Subsídios à exploração ,5% Outros proveitos operacionais / Outros ,3% Proveitos e ganhos financeiros ,4% Proveitos e ganhos extraordinários ,6% Total ,0% (em euros) Como é explicado no presente Relatório, a constituição do centro hospitalar veio prejudicar os resultados positivos que o Hospital de São Sebastião registou desde 2003, porquanto as duas outras unidades hospitalares registavam uma actividade produtiva manifestamente insuficiente para cobrir os custos com os recursos humanos de que dispunham. Assim, no período em análise os resultados líquidos do exercício ascenderam a -1,6 milhões de euros. Eficiência económica À semelhança do que foi conseguido durante o período de funcionamento do Hospital de São Sebastião, EPE, o centro hospitalar tem pugnado por apresentar os mais baixos custos de produção na prestação de cuidados de saúde. De referir que em 2008, um documento elaborado pela ACSS indicava que o Hospital de São Sebastião, EPE apresentava o mais baixo custo unitário por doente padrão, no conjunto dos hospitais constituídos como entidades públicas empresariais. O centro hospitalar tem procurado o desenvolvimento e a diferenciação da actividade assistencial procurando manter custos de produção inferiores à média dos hospitais do SNS, alinhando-se algumas das políticas que vão de encontro a este objectivo: O ajustamento do número de efectivos de pessoal de acordo com o desenvolvimento da actividade assistencial; A racionalização do consumo de medicamentos e de material clínico; O desenvolvimento de processos de negociação com os fornecedores para obtenção dos mais baixos preços na aquisição de bens e serviços; A racionalização do consumo de exames de diagnóstico e de medicamentos, com a introdução de protocolos clínicos ajustados a cada situação; O desenvolvimento dos sistemas de informação. 110

113 Responsabilidade social e desenvolvimento sustentável O centro hospitalar tem promovido a igualdade de oportunidades dos sexos, tanto na contratação dos recursos humanos como nas políticas remuneratórias. No total dos efectivos do quadro, mais de três quartos são mulheres. Na contratualização interna com os serviços de prestação de cuidados, em particular na área cirúrgica, continuam a ser contemplados pagamentos adicionais aos colaboradores, caso os objectivos de produção sejam alcançados. O centro hospitalar desenvolve um plano de formação dos recursos humanos e pretende aumentá-lo significativamente. A par, tem vindo a colaborar activamente com várias escolas do ensino superior, autorizando a realização de estágios de enfermagem, técnicos de diagnóstico e terapêutica, farmácia, serviço social, informática, etc. Por outro lado, tem recebido um número significativo de médicos para frequência do ano comum ou para o internato de especialidade. O centro hospitalar colabora ainda com diversas entidades na formação de alunos do ensino técnicoprofissional, bem como com o Instituto de Emprego e Formação Profissional. No que respeita à política ambiental, o centro hospitalar procura desenvolver práticas ambientalmente correctas. Assim, tem-se vindo a consolidar um conjunto de medidas encetadas pelo Hospital de São Sebastião, agora alargadas às restantes unidades que compõem o centro hospitalar, que se enumeram a seguir: Melhoria da separação dos lixos hospitalares, em especial aos classificados nos grupos III e IV; Recolha, triagem e encaminhamento para reciclagem ou eliminação de um conjunto alargado de resíduos (lâmpadas, pilhas, baterias, plásticos, óleos, etc.); Recolha selectiva do papel e cartão inutilizado pelos serviços; Eliminação das películas do serviço de imagiologia; Tratamento de todos os resíduos líquidos perigosos; Racionalização da iluminação de algumas áreas, com cortes em períodos nocturnos ou de fim-de-semana; Colocação de prelatores nas torneiras de modo a diminuir o desperdício. Investigação e inovação No que respeita a estas áreas é de salientar: 111

114 A publicação de muitos trabalhos científicos por parte de colaboradores médicos; A introdução, aperfeiçoamento e divulgação de novas técnicas médicas; O desenvolvimento de um processo clínico electrónico; O alargamento da radiologia digital a todos os serviços de prestação de cuidados; O desenvolvimento de aplicações dirigidas aos serviços de gestão e logística; O reforço da rede informática. Qualidade Em 2000 o Hospital de São Sebastião aderiu a um projecto de avaliação e melhoria contínua da qualidade, agora alargado às restantes unidades que integram o centro hospitalar, designado por PQIP (Portuguese Quality International Project), negociando para o efeito com o Center for Performance Sciences, empresa da Associação de Hospitais de Maryland, EUA. O hospital liderou este projecto em Portugal, tendo também aderido mais sete hospitais portugueses. No centro hospitalar, o Hospital de São Sebastião, E.P.E está envolvido no processo de acreditação junto da Joint Commission International, estimando-se que o mesmo deva ficar concluído em Princípios de bom governo A complexidade da organização hospitalar e natureza da prestação dos cuidados de saúde não impedem o cumprimento dos princípios do bom governo. No entanto, o processo de empresarialização dos hospitais tem uma vigência relativamente curta e a estrutura organizativa carece de um reforço significativo. Sublinhe-se que os hospitais possuem uma estrutura dos recursos humanos muito diversificada, em que cerca de metade dos colaboradores têm habilitações de nível superior, registando-se uma cada vez maior especialização dos mesmos. A contratualização da produção, por parte do Ministério da Saúde, tem vindo a aperfeiçoarse em função das necessidades de saúde. No entanto, devem ser clarificadas as redes de referenciação hospitalar e a articulação com os cuidados de saúde primários. 10. Código de Ética O centro hospitalar não procedeu ainda à elaboração de um código de ética aplicado a todos os colaboradores. No entanto, no artigo 3º do regulamento interno, refere-se que o centro 112

115 hospitalar advoga os mais elevados princípios de conduta em todas as acções e decisões, como base para a confiança pública O centro hospitalar possui uma Comissão de Ética, com a composição, mandato, competências e funcionamento, conforme estabelece o Decreto-Lei nº 97/95, de 10 de Maio. Refira-se que, todos os grupos profissionais são obrigados ao respeito pelos deveres de lealdade, confidencialidade e sigilo profissional, devendo ainda respeitar as normas de deontologia profissional previstas nos regulamentos. 113

116 Anexo 2 Modelo de Governo Mandato I 2009/2011 Cargo Órgãos Sociais Nomeação Mandato Conselho de Administração Presidente Fernando Martins da Silva Anos Vogal (1) Dir. Clínica Maria da Piedade Pacheco Amaro Anos Vogal (2) Enf. Director José David dos Santos Ferreira Anos Vogal (3) Executivo Pedro Nuno Figueiredo dos Santos Beja Afonso Anos Vogal (4) Executivo Luís Manuel de Sousa Matias Anos Vogal (5) Executivo António Cândido Ferreira Lima Anos Fiscal Único Efectivo Álvaro, Falcão & Associados, SROC Anos Suplente Ana Isabel Silva de Andrade Fino de Sousa Anos Estatuto remuneratório fixado 1. Conselho de Administração A remuneração dos membros do Conselho de Administração é regulada pela RCM nº 29/89, de 26 de Agosto, tendo sido atribuída ao Centro Hospitalar a classificação correspondente ao nível A2. Presidente Remuneração Base 4.204,18, 14 vezes por ano; Despesas de Representação 1.471,46, 12 meses por ano; Subsídio de Alimentação 4,11, por cada dia de trabalho; Viatura de serviço e telemóvel. Vogal (1) Directora Clínica Remuneração Base (opção pelo vencimento de carreira) 5.239,94, 14 vezes por ano; Despesas de Representação 1.115,72, 12 meses por ano; Subsídio de Alimentação 4,11, por cada dia de trabalho: Telemóvel. 114

117 Vogal (2) Enfermeiro Director Remuneração Base 3.719,08, 14 vezes por ano; Despesas de Representação 1.115,72, 12 meses por ano; Subsídio de Alimentação 4,11, por cada dia de trabalho: Viatura de serviço e telemóvel. Vogal (3) Executivo Remuneração Base 3.719,08, 14 vezes por ano; Despesas de Representação 1.115,72, 12 meses por ano; Subsídio de Alimentação 4,11, por cada dia de trabalho; Viatura de serviço e telemóvel. Vogal (4) Executivo Remuneração Base 3.719,08, 14 vezes por ano; Despesas de Representação 1.115,72, 12 meses por ano; Subsídio de Alimentação 4,11, por cada dia de trabalho; Viatura de serviço e telemóvel. Vogal (3) Executivo Remuneração Base (opção pelo vencimento de carreira) 5.523,24, 14 vezes por ano; Despesas de Representação 1.115,72, 12 meses por ano; Subsídio de Alimentação 4,11, por cada dia de trabalho; 2. Fiscal Único Fixada pelo n.º 2 do Despacho n.º 7107/2009, de 23 de Fevereiro, do Senhor Secretário de Estado do Tesouro e Finanças, onde se refere que a remuneração anual ilíquida do fiscal único efectivo do Centro Hospitalar de Entre o Douro e Vouga, E.P.E. tem como limite máximo o equivalente a 25% da quantia correspondente a 12 meses do vencimento base mensal ilíquido atribuído, nos termos legais, ao presidente do conselho de administração. Remuneração Mensal 1.261,22, 12 meses por ano 115

118 Remunerações dos Órgãos de Administração / Fiscalização Ano: 2009 (Fevereiro a Dezembro) Conselho de Administração Presid. Vogal 1 Vogal 2 Vogal 3 Vogal 4 Vogal 5 1. Remuneração Remuneração base Acumulação de funções de gestão n.a. n.a n.a n.a n.a n.a Remuneração complementar n.a. n.a n.a n.a n.a n.a Despesas de representação Prémios de gestão n.a. n.a n.a n.a n.a n.a Outras remunerações n.a n.a n.a n.a n.a 2. Outras regalias e compensações Gastos de utilização de telefones n.a Valor aquisição, pela empresa, viatura serv n.a (a) n.a Valor do combustível com viatura serviço Subsídio de deslocação n.a. n.a n.a n.a n.a n.a Subsídio de refeição Outras n.a. n.a n.a n.a n.a n.a 3. Encargos com benefícios sociais Segurança social obrigatório Planos complementares de reforma n.a. n.a n.a n.a n.a n.a Seguros de saúde n.a. n.a n.a n.a n.a n.a Seguros de vida n.a. n.a n.a n.a n.a n.a Outros n.a. n.a. n.a n.a n.a n.a 4. Informações Adicionais Opção pelo vencimento de origem não Sim não não sim não Regime Segurança Social CGA CGA CGA S Social CGA CGA Cumprimento do n.º 7 da RCM 155/2005 n.a. n.a n.a. n.a. n.a. n.a. Ano de aquisição de viatura pela empresa 2004 n.a (a) não Exercício opção aquisição de viatura serviço não não não não não não Usufruto de casa de função não não não não não não Exercício funções remuneradas fora grupo não não não não não não Outras n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. (n.a.) nada a assinalar (a) Viatura cedida pela Direcção Geral do Património em 2001 (Hosp. S. J.Madeira) Revisor Oficial de Contas Remuneração anual

119 Mapa de controlo do orçamento de compras Fevereiro a Dezembro de 2009 Diferenças Conta Designação Orçamentado Proc. Aquisição Enc.Assumidos Processadas Pago/Cobrado Orç-Ptoc.Aq. Orç-Enc.Ass. Orçam-Proc COMPRAS 312 Mercadorias 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 PRODUTOS FARMACEUTICOS Medicamentos , , , , , , , , Reagentes , , , , , , , , Outros Prod. Farmacêuticos , , , , , , , , , , , , , , , , Material de consumo Clinico , , , , , , , , Produtos alimentares , , , , , , , , Mat. consumo hoteleiro , , , , , , , , Mat. consumo administ , , , , , , , , Mat. manut. e conservação , , , , , , , , Outro material consumo 183,33 0,00 0,00 0,00 183,33 0,00 183,33 0,00 TOTAL DAS COMPRAS , , , ,64 ( ,56) ( ,21) ( ,98) , DEVOLUÇÃO DE COMPRAS , , , DESCONT. ABATM. COMPRAS , , ,12 TOTAL GERAL , , , , , , , ,04 117

120 Mapa de controlo do orçamento de investimentos Fevereiro a Dezembro de 2009 Conta Designação Orçamentado Proc. Aquisição Enc.Assumidos Processadas Diferenças Orç-Ptoc.Aq. Orç-Enc.Ass. Orçam-Proc Pago/Cobrado IMOBILIZAÇÕES CORPOREAS 421 Terrenos e Recursos Naturais 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0, Edificios e outras Construções , , , , , , , , EQUIPAMENTO BÁSICO 4231 Médico-Cirurgico , , , , , , , , De Imagiologia , , , , , , , , De Laboratório , , , , , , , , Mobiliário Hospitalar , , , , , , , , De desinfecção e esterilização , , , , , , , , De hotelaria , , , , , , , , Outro , , , , , , , ,80 Total da conta 4,2, , , , , , , , , De transporte ,00 0,00 0,00 0, , , ,00 0, Ferramentas e utensilios 500,00 758,63 49,00 49,00-258,63 451,00 451,00 49, EQUIPAMENTO ADMINISTRATIVO 4261 Equipamento Administrativo , , , , , , , , Equipamento Informatico , , , , , , , ,52 Total da conta 4,2, , , , , , , , , Taras e Vasilhame 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0, Outras , , , , , , , ,34 TOTAL IMOBILIZAÇÕES CORPOREAS , , , , , , , ,44 IMOBILIZAÇÕES INCORPOREAS 43 Imobilizações Incorporeas 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 IMOBILIZAÇÕES EM CURSO 44 Imobiolizações em curso 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 BENS DE DOMINIO PUBLICO 45 Bens de dominio publico 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 TOTAL GERAL , , , , , , , ,44 118

121 Mapa de controlo do orçamento económico - Custos e Perdas Fevereiro a Dezembro de 2009 Conta Designação Orçamentado Proc. Aquisição Enc.Assumidos Processadas CUSTOS MERCA.VEND.E MAT.CONS. Diferenças Pago/Cobrado Orç-Ptoc.Aq. Orç-Enc.Ass. Orçam-Proc 612 Mercadorias 6161 Produtos Farmaceuticos , , , , , Material de consumo Clinico , , , , , Produtos alimentares , , , , , Mat. consumo hoteleiro , , , , , Mat. consumo administrativo , , , , , Mat. manut. e conservação , , , , , Outro material consumo 458,33 0,00 458,33 458,33 458,33 Total da conta , , , , ,99 FORNECIM. E SERV. ESTERNOS Sub contratos: 6211 Assistencia Ambulatória 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 Meios Complement. Diagnostico: Patologia Clinica 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0, Anatomia Patológica 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0, Imagiologia 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0, Cardiologia 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0, Electroencefalografia 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0, Medicina Nuclear 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0, Gastroenterologia 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0, Outros 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 Total da conta ,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 Meios Complement. Terapeutica: Hemodiálise 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0, Medicina Física e Reabilitação 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0, Litotricia 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0, Outros 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 Total da conta ,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0, Produtos Vendidos por farmácias 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0, Internamentos 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 119

122 Mapa de controlo do orçamento económico - Custos e Perdas Fevereiro a Dezembro de 2009 Diferenças Conta Designação Orçamentado Proc. Aquisição Enc.Assumidos Processadas Pago/Cobrado Orç-Ptoc.Aq. Orç-Enc.Ass. Orçam-Proc 6216 Transporte de doentes 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0, Aparelhos Complementares de Terapeutica 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 Trabalhos Executados no Exterior Em entidades Ministério Saúde Assistencia ambulatória 0, , , , , , , , Meiso Complemetares de diagnóstico , , , , , , , , Meios complementares de terapeutica , , , , , , , , Produtos vendidos por farmácias 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0, Intern. Ser. Enf. Par.T. doentes 0, , , , , , ,00 0, Outros 2.750,00 9,10 9,10 9, , , ,90 0,00 Total da conta , , , , , , , ,05 Em outras entidades Sub contratos: Assistencia ambulatória 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0, Meiso Complemetares de diagnóstico , , , , , , , , Meios complementares de terapeutica , , , , , , , , Produtos vendidos por farmácias 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0, Intern. Ser. Enf. Par.T. doentes , , , , , , , , Aparelhos complementaes de terapeutica ,00 0,00 0,00 0, , , ,00 0, Assistencia no estrangeiro ,67 565,41 565,41 565, , , ,26 299, Termalismo social 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0, Outros 458,33 297,50 297,50 297,50 160,83 160,83 160,83 0,00 Total da conta , , , , , , , ,02 TOTAL DA CONTA , , , , , , , , Outos subcontratos 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 Fornecimentos e serviços: 6221 Fornecimentos , , , , , , , , Fornecimentos e Serviços I , , , , , , , , Fornecimentos e Serviços II , , , , , , , , Outros Fornecimentos e Serviços , , , , , , , ,37 Total da conta , , , , , , , ,15 TOTAL DA CONTA , , , , , , , ,22 63 Transf corr conc Prest Sociais 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 120

123 Mapa de controlo do orçamento económico - Custos e Perdas Fevereiro a Dezembro de 2009 Conta Designação Orçamentado Proc. Aquisição Enc.Assumidos Processadas Diferenças Orç-Ptoc.Aq. Orç-Enc.Ass. Orçam-Proc Pago/Cobrado DESPESAS COM PESSOAL Remunerações orgãos directivos 6411 Remunerações base , , , , , , , , Subsidio de férias e natal , , , , , , , , Suplementos de remunerações , , , , , , , , Prestações Sociais Directas 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0, Outras Remunerações , , , , , , , ,78 Total da conta , , , , , , , ,00 Remunerações base do pessoal Pessoal Quadros-Reg função publica , , , , , , , , Pessoal c/ contrato a termo certo , , , , , , , , Pessoal em qualquer outra situação , , , , , , , , Pessoal Quadros-Reg cont ind trabalho , , , , , , , ,16 Total da conta , , , , , , , ,74 Suplementos de remuneração Horas extraordinárias , , , , , , , , Prevenções , , , , , , , , Noites e suplementos , , , , , , , , Subsidio de turno 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0, Abono para falhas 6.818, , , , , , , , Subsidio de Refeição , , , , , , , , Ajudas de Custo , , , , , , , , /7 Vestuário, artpes.ali. E alojamento 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0, P.EC.L.E.C , , , , , , , , a 9 Outros Suplementos , , , , , , , ,45 Total da conta , , , , , , , , Prestações sociais directas , , , , , , , , Subsidio férias e natal , , , , , , , , Prémios de Desempenho 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0, Pensões , , , , , , , , Encargos s/remunerações , , , , , , , , Seg. acidentes trab./doenç prof , , , , , , , , Encargos sociais voluntários 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0, Outros custos com pessoal , , , , , , ,43 0,00 Total da conta , , , , , , , ,56 121

124 Mapa de controlo do orçamento económico - Custos e Perdas Fevereiro a Dezembro de 2009 Diferenças Conta Designação Orçamentado Proc. Aquisição Enc.Assumidos Processadas Pago/Cobrado Orç-Ptoc.Aq. Orç-Enc.Ass. Orçam-Proc 65 Outros custos operacionais , , , , , , , ,16 66 Amortizações do exercicio , , , , ,92 0,00 67 Provisões do exercicio , , , , ,89 0,00 68 Custos e Perdas Financeiras 7.058, , , , , , , ,02 Custos e perdas extraordinárias 691 Donativos 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0, Dividas incobráveis ,77 0,00 0, , , , ,70 0, Perdas em existencias ,41 0,00 0, , , , ,90 0, Perdas em imobilizações 6.090,21 0,00 0, , , , ,56 0, Multas e penalidades 1.046, , ,17 834,65 37,05 37,05 211, , Aumentos de amortizações e provisões 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0, Correcções relativas a exc anteriores , , , , , , , , Outros custos e perdas extaraordinário , , , , , , , ,07 TOTAL DA CONTA , , , , , , , ,20 TOTAL GERAL , , , , , , , ,34 122

125 Mapa de controlo do orçamento económico - Proveitos e ganhos Fevereiro a Dezembro de 2009 Conta Designação Orçamentado Emitido Diferença Orçament. - Emitido Pago/Cobrado Vendas e prestações de serviços 711 Vendas 1.100,00 38, ,70 13,60 Prestações de Serviços 7121 Internamento , , , , Consulta , , , , Urgencia SAP , , , , Quartos Particulares , , , , Hospital de dia , , , , Meios Complem. de diagnóstico e terapeutica , , , , Taxas moderadoras , , , , Outras prestações de Serviços de Saúde , , , , Outras prestações de Serviços , , , ,25 Total da conta , , , ,27 72 Impostos e Taxas 0,00 0,00 0,00 0,00 73 Proveitos Suplementares , , , ,61 Transferencias e subsidios correntes obtidos 741 Transferencias - Tesouro 0,00 0,00 0,00 0,00 Transferenciascorrentes obtidos 7421 Do I.G.I.F. 0,00 0,00 0,00 0, Do P.I.D.A.C. 0,00 0,00 0,00 0, Do F.S.E. 0,00 0,00 0,00 0, Outras transferencias correntes obtidas 0,00 0,00 0, Subsidios Correntes Obtidos - Outros entes publicos ,33 0, ,33 0, Subsidios Correntes Obtidos - De outras entidades , , , ,30 Total da conta , , , ,30 75 Trabalhos para a prépria Instituição 0,00 0,00 0,00 0,00 Outros Proveitos e Ganhos Operacionais 762 Reembolsos , , , , Produtos de fabricação interna 0,00 0,00 0,00 0, Não especificados alheios ao valor acrescentado , ,86-363, , outros 1.833, , , ,46 Total da conta , , , ,60 78 Proveitos e ganhos financeiros , , , ,64 79 Proveitos e ganhos extraordinários , , , ,18 TOTAL GERAL , , , ,20 123

126 Fluxos financeiros - Receita Fevereiro a Dezembro de 2009 Conta Designação Pago Valor em Divida Total Caixa 1.201, ,77 Depósitos , ,95 SALDO INICIAL ,72 0, ,72 15 Titulos negociáveis 0,00 0,00 0,00 18 Outras aplicações de tesouraria 0,00 0,00 0,00 Total das contas 15/18 0,00 0,00 0, Adiantamento de clientes ,33 0, , Adiantamento a fornecedores , , ,48 24 Estado e outros entes públicos , , , Adiantamento a fornecedores de imobilizado 0,00 0,00 0, Adiantamentos ao pessoal , , , Sindicatos ,13 0, , Regularização de dívidas por ordem do Tesouro 0,00 0,00 0, Devedores e credores diversos ,04 551, ,49 Total das receitas de fundos alheios , , ,66 23 Empréstimos obtidos 0,00 0,00 0, Subsidios de Investimento ,00 0, , /9 Outros Proveitos Diferidos 0,00 0,00 0,00 Total da conta proveitos diferidos ,00 0, ,00 28 Emprestimos concedidos(amortizações) 0,00 0,00 0,00 51 Fundo Patrimonial (capital social) 0,00 0,00 0, Subsidios 0,00 0,00 0, Doações 0,00 0,00 0,00 Total da conta de reservas 0,00 0,00 0, Vendas 13,60 24,70 38, Prestações de Serviços , , ,68 72 Impostos e taxas 0,00 0,00 0,00 73 Proveitos suplementares ,61-271, , Transferências do Tesouro 0,00 0,00 0, Transferências correntes obtidas 0,00 0,00 0, Subsidios correntes obtidos - Outros entes publicos , , , Subsidios correntes obtidos - de outras entidades 0,00 0,00 0,00 76 Outros proveitos e ganhos operacionais , , ,77 78 Proveitos e ganhos financeiros , , ,47 792/3/4/5/8 Proveitos e ganhos extraordinários , , ,60 Total dos proveitos do exercicio , , ,11 RECEITAS DO EXERCICIO , , , Correcções relativas a exercicios anteriores , , ,81 RECEITAS DE EXERCICIOS ANTERIORES , , ,81 TOTAL GERAL , , ,30 124

127 Fluxos financeiros - Despesa Fevereiro a Dezembro de 2009 Conta Designação Pago Valor em Divida Total 219 Adiantamento de clientes , , , Adiantamento a fornecedores ,41 0, ,41 24 Estado e outros entes públicos , , , Adiantamento a fornecedores de imobilizado 0,00 0,00 0, Adiantamentos ao pessoal ,04 0, , Sindicatos , , , Regularização de dívidas por ordem do Tesouro 0,00 0,00 0, Devedores e credores diversos , , ,23 Total da despesa de fundos alheios , , ,32 23 Empréstimos obtidos 0,00 0,00 0, Custos Diferidos , , ,88 28 Emprestimos concedidos(concessão) 0,00 0,00 0, Mercadorias 0,00 0,00 0, Produtos farmaceuticos , , , Material de consumo clinico , , , Produtos alimentares 9.653, , , Material de consumo hoteleiro , , , Material de consumo administrativo , , , Material de conservação e reparação , , , Outro material de consumo 0,00 0,00 0,00 Total da conta de compras , , ,10 41 Investimentos financeiros 0,00 0,00 0,00 42 Imobilizações corpóreas , , ,14 43 Imobilizações incorpóreas 0,00 0,00 0,00 44 Imobilizações em curso 0,00 0,00 0,00 45 Bens de domínio público 0,00 0,00 0,00 Total da conta de imobilizações , , , Assistência ambulatória 0,00 0,00 0, Meios complentares de diagnóstico 0,00 0,00 0, Meios complementares de terapêutica 0,00 0,00 0, Produtos vendidos por farmácias 0,00 0,00 0, Internamentos 0,00 0,00 0, Transporte de doentes 0,00 0,00 0, Aparelhos complementares de terapêutica 0,00 0,00 0, Trabalhos executados no exterior , , , Outros sub-contratos 0,00 0,00 0,00 Total da conta de subcontratos , , , Fornecimentos e serviços I , , , Fornecimentos e serviços II , , , Fornecimentos e serviços III , , , Outros serviços 8.357,37 110, ,25 Total da conta de Fornec.Serviç.Terceiros , , ,54 125

128 Fluxos financeiros - Despesa Fevereiro a Dezembro de 2009 Conta Designação Pago Valor em Divida Total 63 Transferências corrent. Conc. e prest. Sociais 0,00 0,00 0, Remunerações dos orgãos directivos ,00 0, , Remunerações base do pessoal ,74 0, , Suplementos de remunerações ,83 0, , Prestações socias directas ,83 0, , Subsidio de férias e natal ,72 0, , Prémios de desempenho 0,00 0,00 0, Pensões ,44 0, , Encargos sobre remunerações , , , Seguros e acidentes no trabalho , , , Encargos sociais voluntários 0,00 0,00 0, Outros custos com pessoal , , ,41 Total da conta de despesas com pessoal , , ,55 65 Outros custos e perdas operacionais , , ,68 68 Custos e perdas financeiras ,02 0, , Transferências de capital concedidas 0,00 0,00 0, Perdas de existências 0,00 0,00 0, Perdas em imobilizações 0,00 0,00 0, Multas e penalidades 1.009,17-174,52 834, Outros custos e perdas extraordinárias ,07 0, ,07 Total da conta custos/perdas extraordinários ,24-174, ,72 86 Imposto s/ rendimento do exercicio (PC) 0,00 0,00 0,00 DESPESAS DO EXERCICIO , , , C.R.E.A. - Despesas com Pessoal , , , C.R.E.A. - Outros , , ,73 DESPESAS DE EXERCICIOS ANTERIORES , , ,96 Caixa 2.641, ,09 Depósitos Instit.Financeiras 0,00 Depósitos à ordem , ,71 Depósitos a prazo , ,00 Outros depósitos 0,00 0, , ,71 Titulos Negociáveis 0,00 0,00 Outras aplicaç. Tesouraria , ,00 SALDO FINAL , ,80 TOTAL GERAL , , ,20 126

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RELATÓRIO E CONTAS 2010 CENTRO HOSPITALAR DE ENTRE O DOURO E VOUGA, E.P.E.

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