SISTEMÁTICA DE GERENCIAMENTO DE RISCO OCUPACIONAL DE ATIVIDADE DE INSTALAÇÃO DE CALHAS EM TELHADOS - ESTUDO DE CASO

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1 ISSN SISTEMÁTICA DE GERENCIAMENTO DE RISCO OCUPACIONAL DE ATIVIDADE DE INSTALAÇÃO DE CALHAS EM TELHADOS - ESTUDO DE CASO Vinicius Lange Firetti (UTFPR) Rodrigo Eduardo Catai (UTFPR) Adriano Mello Mattos Habib Gregori (UTFPR) Janice Mello Mattos Habib Gregori (UTFPR) Resumo Ocorrências ocasionadas por queda de nível em atividades típicas da construção civil estão entre as principais causas de acidentes fatais no Brasil e no mundo. Com a Norma Regulamentadora NR-35 Trabalho em altura, faz-se mandatória a gestãoo dos riscos inerentes às atividades realizadas com diferença de nível acima de 2,00 metros. Este trabalho tem como objetivo avaliar a sistemática de gerenciamento dos riscos ocupacionais inerentes às atividades de instalação de calhas em telhados, através do estudo de caso de uma empresa típica do segmento, localizada no interior de São Paulo. A metodologia adotada foi a Análise Preliminar de Riscos (APR), que apresenta questões essenciais de segurança do trabalho para atividades realizadas em altura. Foram realizadas visitas técnicas tanto na empresa em questão como em obras, onde havia prestação de serviço em andamento e com base nas informações coletadas, foram elencados os principais riscos, sendo possível propor melhorias para a prevenção de acidentes e adequação à norma. Esta sistemática de análise demonstrou-se viável, para o cumprimento da análise de risco demandada por esta norma. Palavras-chaves: Análise Preliminar de Risco (APR), Trabalho em Altura, NR-35, Gestão de Riscos.

2 1 INTRODUÇÃO Verificou-se nos últimos anos um incremento na construção civil, sendo assim o número de acidentes tem aumentado acompanhando o crescimento do setor construtivo. Além de acidentes e mortes de operários, em grande parte por soterramento, observa-se também aqueles motivados por queda ou choque elétrico (SENADO, 2013). A queda em altura na construção civil é uma das principais causas de acidentes fatais no Brasil e no mundo. No nosso território cerca de 49% dos acidentes ocorrem por quedas decorrentes de trabalho em altura, quer de trabalhadores ou projéteis sobre esses. Tem-se ainda 7% por choque elétrico, 16% por soterramento e 28% por outros motivos. A grande incidência de fatalidades devese à falta de planejamento e gerenciamento de segurança dos trabalhos realizados (SINAIT, 2011). O Tribunal Superior do Trabalho (TST), constatou que no ano de 2011, diariamente cerca de 50 trabalhadores foram afastados de suas funções por morte ou invalidez permanente, vitimados por acidentes de trabalho em todo o setor produtivo. No mesmo ano 18 mil acidentes registrados culminaram em morte ou invalidez permanente e outros 300 mil, também em 2011, causaram invalidez temporária de trabalhadores, sem contabilizar os acidentes não registrados (SENADO, 2013). Acidentes fatais por queda de altura geralmente ocorrem em obras de construção civil e reformas, serviços de manutenção e limpeza de fachadas, manutenção e reforma de telhados, pontes rolantes, serviços de ônibus e caminhões, serviços em linhas de transmissão e postes elétricos, manutenção em torres e telecomunicação, etc (SINDUSCON-CE, 2011). Até março de 2012, não havia uma norma específica para trabalhos em altura, sendo assim eram utilizadas mais frequentemente as Normas Regulamentadoras NR-06 Equipamentos de Proteção Individual, NR-08 Edificações, NR-18 Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção, relacionadas à construção civil, e NR-34 Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção Naval, que possui um capítulo de gestão de segurança para trabalhos em altura. Criou-se então em 23 de março de 2012, a NR-35 Trabalho em Altura que regulamenta qualquer tipo de trabalho acima de 2,00 metros do nível inferior, onde exista risco de queda. Estabelece requisitos mínimos para resguardar a segurança e integridade do trabalhador, passando a vigorar em 27 de setembro de 2012 (SINAIT, 2011). A prevenção é sempre a melhor opção quando se trata de evitar acidentes ou correr riscos em atividades em altura, para tal é necessário treinamento e capacitação, uso de equipamentos 2

3 adequados e observância e cumprimento dos procedimentos inerentes às atividades. Para as empresas observar esses tópicos significa cumprir a lei, produtividade, economia e respeito à vida e integridade de todos os envolvidos nas funções. O objetivo desse trabalho é avaliar a sistemática de gerenciamento de riscos ocupacionais inerentes às atividades de instalação e reforma de calhas em telhados, através do estudo de caso em uma empresa típica do segmento, localizada no interior de São Paulo. 2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA 2.1 Acidente de trabalho Acidente de Trabalho é assim denominado quando ocorre no exercício do trabalho a serviço da empresa ou quando se trata de segurados especiais no exercício do trabalho, que provoque lesão corporal ou funcional, permanente ou temporária, ocorrendo perda ou redução da capacidade laboral e até mesmo a morte (BRASIL, 2011). A doença do trabalho e a doença profissional também são consideradas acidente de trabalho. Da mesma forma, o acidente ligado ao trabalho, ainda que não tenha sido a única causa, mas tenha contribuído diretamente na ocorrência da lesão; doença por contaminação acidental do empregado no exercício de sua atividade; e ainda aquele sofrido a serviço da empresa ou no trajeto de ida e volta entre a residência e o local de trabalho (BRASIL, 2011). Doença do trabalho é aquela adquirida ou desencadeada pelas condições especiais em que o trabalho é realizado. Doença profissional é produzida ou desencadeada pelo exercício do trabalho característico a determinada atividade (BRASIL, 2011). Doenças ocupacionais são moléstias de evolução lenta e gradual advindas de causa gradativa e durável, vinculadas às condições de trabalho. Podem ser de ordem profissional ou do trabalho (BRASIL, 2011). 2.2 Análise Preliminar de Risco Análise Preliminar de Risco é uma técnica que propicia uma análise prévia qualitativa no planejamento dos riscos inerentes ao trabalho ou serviço a ser executado, em todas as etapas do processo, permitindo sua identificação e antecipação com o propósito de eliminá-los ou minimizálos (CPNSP, 2005; FARIA, 2011). 3

4 Existem algumas etapas que devem ser observadas na elaboração de uma APR, como sugere Sherique (2011): Rever problemas conhecidos e buscar semelhanças com outros sistemas; Rever os objetivos, exigências para o desempenho, funções e procedimentos, delimitar a atuação; Determinar os principais riscos e identificar os riscos potenciais causadores de lesões, perda de função e danos a equipamentos; Identificar métodos de eliminação e controle de riscos e selecionar as opções mais adequadas ao funcionamento do sistema; Buscar métodos exequíveis e eficientes para limitar danos sofridos pela perda de controle sobre os riscos; Nomear responsáveis pela execução de ações preventivas ou corretivas, e as atividades a desenvolver. 2.3 Risco e Perigo O risco está associado à probabilidade de ocorrência de um evento perigoso com a severidade da lesão ou doença causada pela atividade ou exposição (OSHAS 18001, 2007). Os riscos ambientais podem ser promovidos por agentes físicos, químicos, biológicos, ergonômicos e de acidentes, causando danos à saúde do trabalhador, dependendo da natureza, concentração, intensidade e tempo de exposição ao agente causador. Perigo é a fonte com potencial para provocar danos, lesão ou doença, ou ainda a combinação destes (OHSAS 18001, 2007). Na identificação de perigos alguns elementos devem ser considerados, (AMORIM, 2010) como: Equipamentos e materiais perigosos, explosões; Interações entre materiais e equipamentos, propagação de incêndio; Fatores ambientais como temperaturas extremas, terremotos, descargas elétricas, umidade; Procedimentos de teste, manutenção e operação; Atendimento a situações de emergência; Ergonomia dos equipamentos e proteção contra acidentes, etc. A partir da Análise Preliminar de Riscos são registrados os resultados obtidos: causa, modo de detecção, efeitos potenciais, categorias de frequência, severidade e risco e medidas corretivas e preventivas a serem adotadas (AMORIM, 2010). 4

5 A categoria de frequência relaciona o número de eventos observados num determinado período com uma denominação específica, conforme tabela 1. O risco é dividido em 3 categorias, Tolerável (T), Moderado (M) e Não Tolerável (NT), conforme tabela 2 (SHERIQUE, 2011). Tabela 1: Categorias de Frequência Fonte: SHERIQUE, 2011 Tabela 2: Categorias de Risco Categoria de Risco Tolerável (T) Moderado (M) Não Tolerável (NT) Descrição O risco é considerado tolerável. Não há necessidade de medidas adicionais O risco é considerado tolerável quando mantido sob controle. Aplica-se uma nova análise para avaliar as alternativas disponíveis para se obter uma redução adicional dos riscos. O risco é considerado não tolerável com os controles existentes. Métodos alternativos devem ser considerados para reduzir a probabilidade de ocorrência e suas consequências. Fonte: SHERIQUE, 2011 A severidade é dividida em 4 categorias de acordo com o potencial de dano, conforme tabela 3 (DE CICCO & FANTAZZINI, 2003). Tabela 3: Categorias de Severidade 5

6 Fonte: DE CICCO; FANTAZZINI, 2003 severidade A matriz de risco é obtida a partir das tabelas 1 e 3, onde estão relacionadas a frequência e a Tabela 4:Matriz de Risco Fonte: SHERIQUE, 2011 A NR-35 Trabalho em Altura adota o princípio de que o trabalho em altura deve ser uma atividade planejada e que a exposição do trabalhador ao risco de queda deve ser evitada, caso seja possível. Isso significa que a execução deve ser avaliada para formas alternativas que eliminem o risco de queda ou então que sejam adotadas medidas que minimizem suas consequências (BRASIL, 2012). 6

7 As obrigações estabelecidas na norma entraram em vigor seis meses após a sua publicação (D.O.U. 27/03/2012), com exceção do capítulo 3 (capacitação e treinamento) e do subitem 6.4 (responsabilidade no salvamento) que tiveram o prazo de doze meses para vigorar (BRASIL, 2012) São estabelecidos os requisitos mínimos e as medidas de proteção para trabalhadores envolvidos direta ou indiretamente (aqueles que estão no entorno), devendo, portanto, o empregador também adotar medidas complementares conforme particularidades e complexidades dos riscos inerentes às tarefas (BRASIL, 2012). Toda atividade executada acima de 2,00 metros (dois metros) do nível inferior é considerado trabalho em altura e normas internacionais são aplicáveis no caso de ausência ou omissão de detalhe especificado na NR-35 (BRASIL, 2012). A utilização de equipamentos de proteção faz parte da exigência da NR-35 e deve estar em conformidade com a NR-6. Estes deverão ser utilizados sempre que as medidas gerais não forem suficientes e a escolha deve ser feita por profissional capacitado. Devem ser considerados aspectos como: tipo de atividade, tempo de exposição ao risco, gravidade e frequência de acidentes, condições do local de trabalho, ergonomia, influências externas etc (ALTISEG, 2012). Para trabalhos em altura a proteção contra queda deve ser constituída de um sistema formado por ancoragem, elemento de conexão e cinto de segurança. A ancoragem é o ponto onde o sistema se conecta e pode ser um ponto ou uma linha de vida fixa a este ponto. O elemento de conexão tem como objetivo efetuar a união entre a ancoragem e o cinto. A figura 1 ilustra, de forma simplificada, o esquema necessário para proteção contra queda (HONEYWELL, 2012). 7

8 Figura 1: Esquema de proteção contra quedas (HONEYWELL, 2012) Conforme subitem da norma NR-18, O cinto de segurança tipo paraquedista deve ser utilizado em atividades acima de 2,00 metros do piso inferior, em que haja risco de queda do trabalhador (BRASIL, 2012). Para trabalhos em altura o principal risco é a queda, porém existem outros aspectos importantes que devem ser considerados com relação à utilização de EPI (ALTISEG, 2012). Queda com efeito pêndulo: durante a queda o corpo do trabalhador pode sofrer choque contra objetos, paredes, estruturas e outros, agravando as lesões ou gerando novos acidentes. Suspensão no cinturão durante o período de espera por resgate: a posição final do corpo, após queda, poderá agravar os ferimentos sofridos, gerar maior emergência, dificultar as manobras de resgate etc. Força de impacto: a força exercida sobre o corpo durante a retenção da queda pode gerar graves lesões devido à rápida desaceleração (grande transferência de energia). Ergonomia inadequada: o EPI deve se ajustar bem ao corpo para que proporcione segurança de forma correta e para que não gere desconforto durante a execução das atividades. 8

9 Ajuste incorreto: a utilização errada do EPI pode gerar desconforto, lesões e até mesmo perda de função (deixando de oferecer segurança ao usuário). Os principais sistemas de proteção contra quedas variam conforme o tipo de atividade e os principais são: linha de vida rígida (permite apenas o deslocamento na vertical), linha de vida flexível (permite deslocamento vertical e horizontal), com trava-queda tipo retrátil (maior flexibilidade de movimentação do trabalhador tanto na vertical como na horizontal) e com duplo talabarte (ALTISEG, 2012). 2.4 Zona de Queda Livre A zona livre de queda (ZLQ) é definida como a distância mínima medida desde o dispositivo de ancoragem até o nível do chão ou próximo nível inferior real ou obstáculo significativo mais próximo (BRASIL, 2012). O conhecimento deste valor é essencial para a escolha correta dos dispositivos de união e dos equipamentos para proteção contra queda. O cálculo deve considerar o espaço de 1,0 metro como segurança entre os pés e o nível inferior e mais 1,5 metro correspondente a distância entre os pés e o ponto de conexão do sistema com o cinto paraquedista. Além disso ainda devem ser somados os comprimentos do talabarte e do absorvedor de energia (totalmente aberto), caso este esteja presente (BRASIL, 2012) Durante a instalação de calhas podem existir outros riscos além da queda em altura. São riscos adicionais específicos de cada ambiente ou processo de trabalho e que podem comprometer a integridade física e a saúde do trabalhador. Os riscos adicionais mais observados, são: soterramentos, temperaturas extremas, riscos mecânicos relacionados com a estrutura do local, riscos elétricos, corte, solda, líquidos, gases, fumos metálicos, fumaça, queda de materiais e presença de pessoas não autorizadas, comprometendo o bom andamento da atividade (BRASIL, 2012). 3. METODOLOGIA A metodologia adotada foi a partir da Análise Preliminar de Riscos (APR), observar a atividade no local de trabalho. Após concluído o levantamento de riscos e quantificá-los, foram determinadas medidas de controle e mitigação dos riscos em observância a adequação da norma. 3.1 Caracterização do objeto de estudo A empresa analisada possui foco na produção e instalação de calhas, rufos, pingadeiras e tubulações para telhados, sendo confeccionados em chapas de aço. Está localizada na cidade de Itupeva, interior de São Paulo e atende a clientes residenciais, comerciais e industriais. 9

10 Foram realizadas diversas visitas técnicas ao galpão de produção, onde está instalada a loja, e a algumas obras onde ocorriam instalações novas de calhas para telhados. O período das visitas esteve compreendido entre os meses de agosto e novembro de RESULTADOS E DISCUSSÕES Observou-se que a prestação de serviço de instalação de calhas envolve as seguintes etapas: 1. Verificação das condições para trabalho: esta etapa consiste em observar as alturas envolvidas, complexidade da instalação das calhas, estruturas para acesso e ancoragem pré-existentes, sistemática para liberação de acesso dos funcionários no cliente, condições do terreno, existência de riscos adicionais, quantidade de dias e de trabalhadores necessários etc. 2. Verificação das condições de estruturas pré-existentes: em caso de existência de pontos de ancoragem, linhas de vida ou outras estruturas os trabalhadores devem realizar inspeção visual e dialogar com o técnico de segurança (geralmente presente em clientes industriais - não aplicável para clientes residenciais). Este diálogo permite avaliar qual será a solução mais adequada para acesso e ancoragem, necessidade ou não de ensaios não destrutivos, necessidade ou não de parada de produção, comunicação das atividades aos departamentos (caso de clientes comerciais e industriais) etc. 3. Preparação: esta etapa consiste em separar e providenciar todas as ferramentas e todos os equipamentos necessários para instalação, incluindo EPI, EPC, escadas, andaimes etc. A liberação dos funcionários e todos os documentos necessários também devem ser disponibilizados neste momento. 4. Verificações: antes de iniciarem as instalações os funcionários da empresa contratada devem verificar se tudo que foi planejado está disponível e em plenas condições de uso (especialmente os EPI e EPC), se nenhum material foi danificado durante o transporte, se a quantidade de trabalhadores necessários está presente e em condições para realização das tarefas, se as condições climáticas não são impeditivas etc. Vale destacar que, em caso de necessidade de suspensão de atividade de produção no cliente, as verificações também devem ser realizadas nos arredores (especialmente nas áreas abaixo dos telhados) e a certeza de que não será retomada nenhuma atividade até a conclusão das obras e a retirada de todo o pessoal envolvido na instalação. 10

11 5. Sinalização e comunicação: todo perímetro deve ser sinalizado com fitas e placas informando os riscos e afastando a circulação de pessoas, especialmente nas áreas abaixo de onde serão realizadas as instalações. Em caso de cliente comercial ou industrial a comunicação deve ser realizada de forma ampla, especialmente para que a produção não seja retomada antes do tempo (nos casos que obrigam parada durante a instalação). 6. Acesso e ancoragem: os trabalhadores dão início ao acesso e aos procedimentos de ancoragem planejados. 7. Içamento de materiais e ferramentas: nesta etapa as calhas e as ferramentas são transportadas ao local de instalação. 8. Processo de instalação: esta etapa consiste na instalação e fixação definitiva das calhas. 9. Conclusão das instalações: após as instalações todos os materiais e ferramentas são retirados. Todos os funcionários são retirados do local, assim como as estruturas utilizadas para acesso e ancoragem. A sinalização também deve ser desfeita e a comunicação de conclusão da obra deve seguir o mesmo método adotado no início. Desta forma as etapas 1, 3, 4 e 5 necessitam de medidas de segurança similares ao de uma obra, enquanto as etapas 2, 6, 7, 8 e 9 necessitam das mesmas medidas, acrescidas dos cuidados típicos das atividades executadas em altura. A tabela 5 consolida a APR para instalação de calhas em telhados. 11

12 Tabela 5: Análise preliminar de risco para instalação de calhas em telhados Queda do trabalhador Análise Preliminar de Risco para Instalação de Calhas em Telhados Categorias Risco Causa Efeito Freq. Sev. Risco Morte E IV NT Não Lesões e C II M utilização torções dos EPI Invalidez permanent D III NT e Utilização incorreta Lesões e dos EPI E II M torções Queda de objetos Doenças de pele Choque Vida útil do EPI expirada Falta de treinamento Falha na ancoragem Telhado escorregadio ou frágil Falha na utilização de andaimes e escadas Falta de comunicaçã o Falta de rodapé nas plataformas dos andaimes Descuido com materiais e ferramentas Radiação solar Instalações elétricas nas proximidade s Descarga atmosférica Medidas de Controle e Recomendações Capacitação e treinamento constante, diálogos diários de segurança para conscientização, emissão de PT e OS, supervisão e fiscalização, advertência em caso de desobediência etc. Morte D IV NT Capacitação e treinamento constante, supervisão e fiscalização, calcular ZLQ, selecionar EPI adequados etc. Morte C IV NT Inspeção regular dos equipamentos, retirar de serviço EPI suspeito ou danificado, diálogos diários de Lesões e C II M segurança para conscientização, armazenamento e torções transporte corretos etc. Capacitação e treinamento constante, diálogos diários de Morte C IV NT segurança para conscientização, emissão de PT e OS, supervisão e fiscalização etc. Selecionar e inspecionar pontos de ancoragens, instalar Morte D IV NT ancoragens temporárias quando necessário, consultar profissional devidamente habilitado etc. Morte C IV NT Capacitação e treinamento constante, diálogos diários de segurança para conscientização, supervisão e Lesões e D II M fiscalização, implementar superfície de trabalho estável torções e anti-derrapante etc. Seguir normas e orientações, selecionar profissionais e Morte C IV NT fornecedores responsáveis, supervisionar e fiscalizar, utilização de linha de vida e ancoragens adequadas, calcular ZLQ etc. Lesões e torções C II M Morte C IV NT Lesões D III NT Planejar as tarefas antes de se iniciarem as atividades, fornecer meio de comunicação complementar (se necessário), sinalizar adequadamente, comunicar as pessoas que trabalham ao redor etc. Seguir normas e orientações, selecionar profissionais e fornecedores responsáveis, supervisionar e fiscalizar etc. Morte C IV NT Guardar materiais distantes das bordas dos telhados, armazenar ferramentas em bolsas e cintas específicas, Lesões C II M diálogos diários de segurança para conscientização, supervisionar e fiscalizar etc. Queimadur E II M a de pele Utilização de vestimenta adequada, utilização de creme Câncer de protetor (bloqueador solar) etc. C III M pele Morte C IV NT Morte B IV M Planejar as tarefas antes do início dos trabalhos, sinalizar adequadamente, providenciar isolamento ou desligamento etc. Não dar início e interromper atividades quando as condições climáticas forem inadequadas. 12

13 Fumaça Chaminés e exaustores funcionando no telhado Intoxicaçã o D III NT Seguir normas e orientações, providenciar eliminação da fumaça (parada de produção), supervisionar e fiscalizar, diálogos diários de segurança para conscientização etc. Embora tenha sido observado que a empresa analisada tenha preocupação com a segurança e integridade física dos seus funcionários, não foi constatado o detalhamento correto documentação pertinente a respeito dos riscos adicionais. Existe grande preocupação com o risco de queda de tal forma que em situações adversas ou inseguras, como: telhado escorregadio, com difícil acesso, acarretam recusa da prestação de serviço. Em instalações residenciais é muito comum a utilização de escadas de mão devido, principalmente, a facilidade de sua utilização e transporte. Como as alturas em instalações residenciais geralmente não são grandes é possível seguir o disposto no subitem , que limita o tamanho máximo em até 7,00 metros de extensão. Porém, algumas situações, tais como em residências com mais de um pavimento ou condições que violem ao menos um dos itens contidos na NR-18 ( Escadas), a utilização de andaimes pode ser a solução mais adequada. A empresa analisada sinaliza as áreas sob onde estão sendo executadas as instalações porém relatou que muitas pessoas não respeitam a delimitação do local e ultrapassam a faixa, ignorando os riscos aos quais ficam expostas. Verificou-se também que, quando existem pontos de ancoragem nos edifícios onde serão realizadas instalações, o responsável (contratante) apenas informa, porém não são realizados ensaios não destrutivos. É realizada apenas inspeção visual, por parte dos funcionários da empresa analisada. 5. CONCLUSÕES A análise de risco, exigida pela norma, foi realizada por meio da Análise Preliminar de Risco (APR), o que demandou conhecimento prévio de cada etapa da atividade, tais como os riscos envolvidos e quais as medidas de segurança devem ser tomadas em cada uma daquelas. Durante a elaboração da APR verificou-se que, para o serviço instalação de calhas, o risco de queda do trabalhador é a maior preocupação. As consequências que resultam da queda costumam ser graves e muitas vezes fatais. Com relação aos riscos adicionais observou-se que, para a instalação de calhas, os principais são: telhado escorregadio, acesso muito difícil ou complexo, telhado frágil, condições climáticas adversas, presença de instalações elétricas e fumaça exalada por chaminés e exaustores. 13

14 A utilização de Equipamentos de Proteção Individual (EPI) para os trabalhos de instalação de calhas é imprescindível, contudo a escolha correta dos equipamentos adequados às diferentes situações é igualmente importante e fundamental para garantir a segurança e minimizar os efeitos em caso de queda. REFERÊNCIAS ALTISEG. Cartilha de Segurança: NR-35 Trabalhos em Altura. & Cartilha de Segurança: Seleção e utilização de EPI para trabalho em altura. Curitiba, AMORIM, Eduardo Lucena C. de. Apostila de Ferramentas de Análise de Risco. UNIFAL, Alagoas, BRASIL. Ministério da Previdência Social. Anuário Estatístico da Previdência Social 2011 Seção IV Acidentes de Trabalho BRASIL. Ministério do Trabalho e Emprego. Norma Regulamentadora 35 Trabalho em Altura CPNSP, Manual da Comissão Tripartite Permanente de Negociação do Setor Elétrico no Estado de São Paulo. São Paulo P DE CICCO, Francesco; FANTAZZINI, Mário Luiz. Tecnologias Consagradas de Gestão de Riscos. 2 ed. São Paulo: Risk Tecnologia, FARIA, Maila Teixeira. Gerência de Riscos: Apostila do curso de Especialização em Engenharia de Segurança do Trabalho. Curitiba, Paraná. UTFPR, HONEYWELL. Proteção contra a queda: a falha não é uma opção. Disponível em: < F ALHA_NÃO_É_UMA_OPÇÃO.aspx> acesso em 25/11/2012. OHSAS Occupational Safety and Health Administration. Norma Apostila da Norma SENADO, Número de acidente de trabalho na construção civil preocupa especialistas. Disponível em: < publicado em 11 de março de SHERIQUE, Jaques. Aprenda como fazer. 7 ed. São Paulo: LTr2011. SINAIT, Trabalho em altura Grande número de acidentes justifica elaboração de NR específica. Disponível em: < publicada em 04 de outubro de

15 SINDUSCON-CE, Manual de Quedas de Trabalho em Alturas Prevenção de quedas do Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado do Ceará. Fortaleza

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