[a paginação original está indicada entre colchetes no texto em citando o trabalho, pede-se usá-las]

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "[a paginação original está indicada entre colchetes no texto em citando o trabalho, pede-se usá-las]"

Transcrição

1 O PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO COMO DECORRÊNCIA DO DIREITO FUNDAMENTAL À AUTONOMIA PRIVADA E A RESTRIÇÃO DO PARÁGRAFO ÚNICO DO ARTIGO 116 DO CTN Cláudio de Oliveira Santos Colnago 1 Área do Direito: Tributário Resumo: O presente artigo busca delimitar a correta interpretação do âmbito de aplicação do artigo 116, parágrafo único do CTN, bem como sua utilidade para a desconsideração de negócios jurídicos sob os fundamentos da ocorrência de abuso de forma e/ou abuso de direito. Verificar-se-á o contexto constitucional da questão da desconsideração do planejamento tributário criado pelos contribuintes, buscando assim analisar a autoaplicabilidade da norma-geral antielisiva contida no citado dispositivo legal. Palavras-chave: Direitos e Garantias Fundamentais Planejamento tributário Norma anti-elisão [270] Abstract: This article aims to establish the correct interpretation regarding the scope of the article 116, sole paragraph, of the Brazilian National Tax Code, as well as its possible application for disregarding legal transactions under the grounds of form abuse and/or right abuse. The analysis will cover the constitutional context of the matter of disregarding the taxpayer s planning, aiming to value the selfapplicability of the general anticircumvention norm provided by the legal text abovementioned. Keywords: Fundamental Rights and Guarantees Tax Planning General anticircumvention norm SUMÁRIO: 1. Introdução 2. Direitos e garantias fundamentais do contribuinte: autonomia privada e limitação do poder estatal a lei como instrumento de concretização de direitos fundamentais. 3. O parágrafo único do artigo 116 do CTN: interpretação conforme a Constituição e âmbito de aplicação. 4 Conclusão 1 Doutorando e Mestre em Direitos e Garantias Fundamentais pela Faculdade de Direito de Vitória. Especialista em Direito Tributário pelo IBET. Professor de Direito Constitucional e de Direito Tributário nos cursos de graduação e pós-graduação da FDV. Advogado sócio da Bergi Advocacia. claudio@bergi.adv.br.

2 1. Introdução O presente artigo pretende traçar o âmbito de aplicação do artigo 116, parágrafo único do Código Tributário Nacional, interpretando-o à luz do dos direitos fundamentais dos contribuintes, garantidos no vigente sistema constitucional, bem como no contexto do próprio conjunto legal em que se encontra. Para tanto, buscou-se caracterizar a autonomia privada como direito fundamental do contribuinte, inserto no contexto das proteções constitucionais ao indivíduo, bem como demonstrar como a legislação infraconstitucional atua como concretização de tal direito fundamental. 2. Direitos e garantias fundamentais do contribuinte: autonomia privada e limitação do poder estatal a lei como instrumento de concretização de direitos fundamentais Tem-se por definição que a Constituição consiste num conjunto de normas jurídicas básicas, destinadas a regular e limitar o Poder, seja o poder público, manifestado pelo Estado, seja o poder privado, manifestado por determinadas pessoas ou grupos em relação de preponderância sobre as demais. Uma das funções de uma Constituição, além de organizar o Estado e limitar o Poder, é assegurar determinados direitos subjetivos que são considerados de extrema relevância por uma sociedade: os direitos fundamentais. Tida por muitos como a mais cidadã de todas as nossas Cartas 2, a Constituição Federal de 1988 tratou de privilegiar a tutela de direitos fundamentais, em atitude simbólica (porém relevante) de alocá-los no início de seu texto. [271] Erigindo os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa como fundamento (artigo 1º, IV) da nova República, a Lei Maior tratou de garantir direitos fundamentais como a legalidade (ao estabelecer que ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei, inciso II do artigo 5º), a intimidade ( artigo 5º, X - são invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas, assegurado o direito a indenização pelo dano material ou moral decorrente de sua violação ) e o direito de exercício de atividade profissional ( XIII - é livre o exercício de qualquer trabalho, 2 Concordamos com a alcunha atribuída à Constituição de Todavia, pensamos que o referido apelido não se justifica pela valorização dos direitos fundamentais, que dependem muito mais para serem atingidos do que a mera consagração no papel. Muito mais ligado à cidadania foi o processo de elaboração da Carta, que não partiu de um projeto prévio e que contou com uma intensa mobilização da sociedade civil, inclusive com a incorporação de emendas populares e diuturna fiscalização sobre os trabalhos da Constituinte. Para um relator altamente enriquecedor, Cf. MICHILES Carlos. Cidadão Constituinte: a Saga das Emendas Populares. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1989, 414 p.

3 ofício ou profissão, atendidas as qualificações profissionais que a lei estabelecer ) a Constituição veicula clara mensagem no sentido de que aos indivíduos deve ser assegurada plena liberdade na definição do conteúdo e da forma dos empreendimentos econômicos que pretendem realizar. Acresça-se ao quanto exposto o fato de que a valorização do trabalho humano e a livre iniciativa são também fundamentos da ordem econômica, conforme previsão do artigo 170 da Constituição, o que contribui para se perceber que uma das finalidades básicas buscadas pelo Texto Constitucional foi justamente impedir que o Estado estabelecesse, de maneira arbitrária e unilateral, quais condutas empresariais poderiam ou não poderiam ser adotadas. Em outras palavras, existe uma esfera mínima de liberdade individual do cidadão que se aplica na definição de sua atividade empresarial, a qual não pode ser devassada pelo Poder Público. Trata-se da autonomia da vontade 3 que, longe de se limitar aos confins das regras materiais civis, consiste em verdadeiro vetor hermenêutico de índole constitucional. Destaca-se que não se está aqui a defender um absolutismo dos direitos fundamentais individuais em relação ao Estado. Busca-se tão somente relembrar [272] que há um instrumento quase que esquecido pela práxis estatal brasileira, mas que é essencial para a regulação da atuação do Poder Público e à concretização dos direitos fundamentais: a lei, enquanto manifestação da vontade geral. Não que se trate do único meio de manifestação da vontade do povo: a própria Constituição prestigia a possibilidade de participação direta, com o plebiscito, o referendo e a iniciativa popular 4. Porém, a lei não pode ser ignorada no seu papel fundamental de estabelecer contornos e limites claros à atuação estatal, sob pena de se ignorar outro direito fundamental: o da segurança jurídica, que decorre do próprio caput do artigo 5º da Constituição. Assim, verificamos que ao exercer sua função Constitucional de elaboração das leis, o Poder Legislativo concretiza os mandamentos previstos no Texto Constitucional, 3 Sobre o tema, destaca-se o apontamento de Paulsen: Princípios como o da autonomia da vontade e da livre iniciativa são relevantes e, por vezes, decisivos na interpretação e aplicação das normas tributárias para a identificação do âmbito de aplicação de determinados dispositivos como o parágrafo único do artigo 116 do CTN. A Autoridade administrativa poderá desconsiderar atos ou negócios jurídicos praticados com a finalidade de dissimular a ocorrência do fato gerador do tributo ou a natureza dos elementos constitutivos da obrigação tributária, mas jamais impedir as pessoas jurídicas de realizarem planejamento tributário que lhes indique a manutenção de estrutura e a realização de negócios com menor custo tributário. (...) Quando o legislador tributário se refere a institutos, conceitos e formas de direito privado - e o faz a todo momento -, cabe ao aplicador buscar no Direito Privado, inclusive mediante a consideração dos princípios gerais de direito privado, a sua definição e alcance. (PAULSEN, Leandro. Curso de Direito Tributário completo. 4. ed. Porto Alegre: Livraria do Advogado Editora, 2012, p. 127) 4 Art. 14. A soberania popular será exercida pelo sufrágio universal e pelo voto direto e secreto, com valor igual para todos, e, nos termos da lei, mediante: I - plebiscito; II - referendo; III - iniciativa popular.

4 colaborando na implementação do Estado Democrático de Direito. Fixando de forma clara o que é permitido e o que é proibido, o Legislador deixa espaço para que a iniciativa privada preencha o vácuo legislativo com a criatividade negocial típica do empreendedorismo desejado pela Constituição (recorde-se acerca dos valores sociais do trabalho e da livre iniciativa). É neste ponto que assume vital importância a análise da questão do planejamento tributário, a saber, o estabelecimento de estruturas jurídicas válidas e legítimas que acarretam, dentre outras consequências, uma menor carga fiscal. Como bem resumido por Greco 5 Esta busca da menor carga tributária legalmente possível envolve o uso de uma liberdade individual prestigiada pela Constituição; seja na liberdade de iniciativa (CF/88, artigo 1º, IV e artigo 170, caput), seja na livre concorrência (artigo 170, IV), seja nas puras liberdades do artigo 5º, encontra-se a liberdade de cada um organizar sua vida que se expressa, predominantemente, no exercício da liberdade contratual. Enfim, o ordenamento constitucional consagra uma liberdade para o cidadão e o chamado planejamento tributário surge a partir da ideia de exercício de uma liberdade de montar os próprios negócios, organizar a própria vida de modo a pagar o menor tributo legalmente possível. Assim, uma vez tendo o Constituinte estabelecido que há uma esfera mínima protegida do Estado (autonomia privada) quando de sua atuação, as hipóteses em que o Poder Público poderá nela penetrar somente serão aquelas [273] estabelecidas em lei, a qual não poderá conferir autorizações genéricas à atuação estatal, cabendo a ela regular as hipóteses em que tal intervenção seja necessária para concretizar os mesmos princípios que justificam a liberdade individual do contribuinte 6. É neste contexto jusfundamental que deve ser analisada a previsão contida no artigo 116, parágrafo único, do Código Tributário Nacional, o que se passa a fazer a seguir. 5 GRECO, Marco Aurélio. Planejamento tributário. São Paulo: Dialética, 2004, p Neste sentido, o apontamento de Torres: Se a fonte de legitimação dos negócios jurídicos é a autonomia privada, as leis que o regulam somente serão legítimas, e, portanto, constitucionais, se foram produzidas com a finalidade de ordená-los, materialmente, segundo os princípios constitucionais que norteiam a regulação da vida privada, especialmente a ordem econômica e o trabalho; e formalmente, visando a conferir-lhes validade adequada para satisfazer os interesses de segurança e certeza do direito na composição da norma negocial. Qualquer interferência que se pratique, mormente quanto às condições, procedimentos e limites a serem observados na respectiva constituição de negócios jurídicos entre particulares, mesmo que se faça em nome do interesse coletivo, mas desprovida de tais injunções (materiais, formais ou funcionais), há de ser considerada inconstitucional. (TORRES, Heleno Taveira. Direito tributário e direito privado: autonomia privada, simulação, elusão. São Paulo: RT, 2003, p )

5 3. O parágrafo único do artigo 116 do CTN: interpretação conforme a Constituição e âmbito de aplicação. Note-se que o vigente Código Tributário Nacional possui dois dispositivos que permitem ao Fisco conferir eficácia distinta aos negócios jurídicos firmados pelos particulares, penetrando na esfera de liberdade acima referida: a) o regime do artigo 149, VII, pelo qual poderá ser lavrado lançamento de ofício sempre que se comprove que o sujeito passivo ou terceiro em benefício daquele, agiu com dolo, fraude ou simulação, aplicável às hipóteses de vício de validade do negócio jurídico (ilicitude) e b) o regime do parágrafo único do artigo 116 do CTN, instituído pela LC 104/2001 e ainda pendente de regulamentação pelo Congresso Nacional, segundo o qual a desconsideração de negócios jurídicos é cabível na hipótese em que o contribuinte pretenda dissimular o fato gerador, entabulando negócio válido mas desprovido de causa negocial. Vários aspectos de hermenêutica levam à conclusão pela coexistência dos citados regimes jurídicos. Com efeito, o artigo 149, VII do CTN integra o sistema desde a entrada em vigor do CTN, de forma que desde 1º de janeiro de 1967 já se permitia ao Fisco realizar lançamento de ofício quando estivesse comprovada, segundo os meios jurídicos cabíveis, a invalidade material de negócios jurídicos firmados intencionalmente pelo Contribuinte. Ademais, a LC 104/2001 [274] derivou de uma necessidade vislumbrada pelo Poder Executivo de vir a intervir em negócios jurídicos praticados de forma válida (ao contrário do regime então existente), mas sem propósito negocial, a saber, com abuso de direito. Neste sentido, o teor do item 6 da Mensagem Presidencial 1.459/1999, que encaminhou o Projeto que se converteu na citada Lei: A inclusão do parágrafo único ao art. 116 faz-se necessária para estabelecer, no âmbito da legislação brasileira, norma que permita à autoridade tributária desconsiderar atos ou negócios jurídicos praticados com finalidade de elisão, constituindo-se, dessa forma, em instrumento eficaz para o combate aos procedimentos de planejamento tributário praticados com abuso de forma ou de direito 7. Ademais, é certo que as leis não contêm palavras inúteis e o Legislador jamais investiria seu precioso tempo debatendo e aprovando normas sem utilidade. Entender que o CTN estabeleceria um único regime de desconsideração de negócios jurídicos firmados 7 Diário da Câmara dos Deputados de 16 de outubro de 1999, disponível em acesso em 09/01/

6 pelos contribuintes implicaria em inutilizar todo o esforço político do Congresso Nacional em editar uma lei que exige quórum qualificado (maioria absoluta) representado na LC 104/2001 e, em última instância, desrespeitar a vontade do povo nela plasmada. Referida distinção de regimes jurídicos e a necessidade de regulamentação do parágrafo único do artigo 116, além de decorrer de um enfoque sistemático e evolutivo do CTN, também se encontra respaldada pela interpretação autêntica do próprio dispositivo. Com efeito, ao Editar a Medida Provisória 66, de 29 de agosto de 2002, o Presidente da República acatou a argumentação do Ministério da Fazenda e fez consignar em sua exposição de motivos o seguinte 8 : 11. Os arts. 13 a 19 dispõem sobre as hipóteses em que a autoridade administrativa, apenas para efeitos tributários, pode desconsiderar atos ou negócios jurídicos, ressalvadas as situações relacionadas com a prática de dolo, fraude ou simulação, para as quais a legislação tributária brasileira já oferece tratamento específico. 12. O projeto identifica as hipóteses de atos ou negócios jurídicos que são passíveis de desconsideração, pois, embora lícitos, buscam tratamento tributário favorecido e configuram abuso de forma ou falta de propósito negocial. [275] 13. Os conceitos adotados no projeto guardam consistência com os estabelecidos na legislação tributária de países que, desde algum tempo, disciplinaram a elisão fiscal. 14. Os arts. 15 a 19 dispõem sobre os procedimentos a serem adotados pela administração tributária no tocante à matéria, suprindo exigência contida no parágrafo único do art. 116 do Código Tributário Nacional. Logo, se o próprio Poder Público reconheceu a necessidade de regulamentação do dispositivo legal, é de bom tom concluir que a desconsideração de negócios jurídicos por suposto abuso de direito ou falta de propósito negocial somente pode ocorrer depois que for editada lei ordinária federal específica sobre o tema, estabelecendo o procedimento a ser seguido pelo agente administrativo. Conclusão em sentido oposto importaria em autorização para a desconsideração de negócios jurídicos de forma oposta ao que prevê a lei, o que, em última instância, representa uma intervenção indevida (e inconstitucional) na esfera de liberdade conferida pela Constituição aos particulares em geral. Ademais, a proposta aqui lançada é a única interpretação que compatibiliza o parágrafo único do artigo 116 do CTN com a Constituição. A outra opção hermenêutica (permissão de desconsideração de negócios jurídicos sem a edição de lei ordinária 8 Exposição de motivos da MP 66/2002, disponível em acesso em 09/01/

7 regulamentadora a que alude o dispositivo) não passaria no teste da constitucionalidade, na medida em que representaria uma restrição 9 desproporcional, já que desnecessária, sobre a autonomia privada: há meios igualmente eficazes e que restringem em menor grau o citado direito fundamental, a saber, a aprovação de lei que venha a estabelecer os procedimentos uniformes a serem tomados para as hipóteses de desconsideração de negócios jurídicos. Assim, resta demonstrado que a intervenção estatal sobre os efeitos de negócios jurídicos estabelecidos entre particulares é permitida genericamente no [276] Ordenamento Jurídico infraconstitucional em duas situações: a) quando haja a demonstração de invalidade do negócio, por dolo, fraude ou simulação, com fundamento no artigo 149, VII do CTN e b) quando, a despeito de válido, o negócio é praticado com abuso de direito, presente quando inexistente causa negocial, nos termos do parágrafo único do artigo 116 do mesmo Código, que ainda não foi objeto de regulamentação pelo Congresso Nacional. Esta última hipótese, todavia, somente poderá ser utilizada após a aprovação de Lei Federal neste sentido, sob pena de grave e inaceitável violação do direito fundamental à autonomia privada. 4. Conclusão Com base nas premissas desenvolvidas anteriormente, pode-se verificar que a Constituição Federal protege os negócios jurídicos firmados pelos contribuintes, mediante o direito fundamental à autonomia privada. Referida proteção impede que o Poder Público venha a negar eficácia a tais negócios fora das hipóteses previstas em lei, a qual deverá ser materialmente compatível com os enunciados constitucionais que conformam a autonomia privada (trabalho, livre iniciativa, legalidade, intimidade, exercício de atividade profissional). Por sua vez, a lei que venha a estabelecer tais hipóteses de intervenção atua como concretização dos aludidos direitos fundamentais individuais, protegendo o indivíduo do arbítrio estatal. Sob o ponto de vista legal, a intepretação mais correta do CTN aponta para a existência de dois regimes jurídicos distintos de intervenção sobre negócios 9 Como leciona Alexy: Uma regra (compatível com a Constituição) é uma restrição a um direito fundamental se, com sua vigência, no lugar de uma liberdade fundamental prima facie ou de um direito fundamental prima facie, surge uma não-liberdade definitiva ou um não direito definitivo de igual conteúdo. Alguns exemplos podem esclarecer isso. Enquanto não existe o dever de usar capacete, dirigido aos motociclistas, o titular do direito fundamental tem, em razão do princípio da liberdade geral de ação, uma liberdade fundamental prima facie para, como motociclista, usar ou não usar um capacete. Assim que o dever passa a existir, passa o titular a estar em uma posição de não-liberdade definitiva, em face do Estado, no que diz respeito a usar ou não usar capacete. A regra que obriga os motociclistas a usar capacete é uma restrição a um direito fundamental, porque em virtude de sua vigência surge, no lugar da liberdade prima facie, uma não-liberdade definitiva de igual conteúdo. (ALEXY, Robert. Teoria dos Direitos Fundamentais. Trad. Virgilio Afonso da Silva. São Paulo, 2008, p. 283).

8 jurídicos: de um lado o do artigo 149, VII (destinado a negócios viciados) e de outro lado o artigo 116, parágrafo único (aplicável, em tese, a casos de abuso de direito). Este último dispositivo somente poderá ser invocado pelo Poder Público após a sua regulamentação pelo Congresso Nacional. Interpretação diversa importaria e violação do direito fundamental à autonomia privada, por representar uma intervenção desproporcional, por desnecessária (existência de meios menos gravosos de atingir a finalidade estatal: aprovação de lei ordinária pelo Congresso).

Espelho Tributário Peça

Espelho Tributário Peça Espelho Tributário Peça Cabível o mandado de segurança com pedido de liminar, ante o abuso de poder da autoridade coatora. Cabível igualmente ação anulatória com pedido de antecipação de tutela. Lei 12016/09.

Leia mais

PARECER Nº, DE 2013. RELATOR: Senador CYRO MIRANDA

PARECER Nº, DE 2013. RELATOR: Senador CYRO MIRANDA PARECER Nº, DE 2013 Da COMISSÃO DE ASSUNTOS SOCIAIS, em caráter terminativo, sobre o Projeto de Lei da Câmara nº 31, de 2010 (Projeto de Lei nº 3.512, de 2008, na origem), da Deputada Professora Raquel

Leia mais

TRATADOS INTERNACIONAIS E SUA INCORPORAÇÃO NO ORDENAMENTO JURÍDICO 1. DIREITOS FUNDAMENTAIS E TRATADOS INTERNACIONAIS

TRATADOS INTERNACIONAIS E SUA INCORPORAÇÃO NO ORDENAMENTO JURÍDICO 1. DIREITOS FUNDAMENTAIS E TRATADOS INTERNACIONAIS Autora: Idinéia Perez Bonafina Escrito em maio/2015 TRATADOS INTERNACIONAIS E SUA INCORPORAÇÃO NO ORDENAMENTO JURÍDICO 1. DIREITOS FUNDAMENTAIS E TRATADOS INTERNACIONAIS Nas relações internacionais do

Leia mais

CÂMARA DOS DEPUTADOS

CÂMARA DOS DEPUTADOS CÂMARA DOS DEPUTADOS PROJETO DE LEI Nº, DE 2004 (Da Comissão de Legislação Participativa) SUG nº 84/2004 Regulamenta o art. 14 da Constituição Federal, em matéria de plebiscito, referendo e iniciativa

Leia mais

www.apostilaeletronica.com.br

www.apostilaeletronica.com.br DIREITO TRIBUTÁRIO I. Sistema Tributário Nacional e Limitações Constitucionais ao Poder de Tributar... 02 II. Tributos... 04 III. O Estado e o Poder de Tributar. Competência Tributária... 08 IV. Fontes

Leia mais

DIREITO ADMINISTRATIVO CONCEITO

DIREITO ADMINISTRATIVO CONCEITO DIREITO ADMINISTRATIVO CONCEITO Para conceituar o Direito Administrativo, deve-se partir do significado e da classificação do próprio Direito. Segundo Hely Lopes Meirelles, Direito é o conjunto de regras

Leia mais

a convenção sobre os direitos das pessoas com deficiência 2007 e o decreto n o 6.949, de 25 de agosto de 2009. 1

a convenção sobre os direitos das pessoas com deficiência 2007 e o decreto n o 6.949, de 25 de agosto de 2009. 1 a convenção sobre os direitos das pessoas com deficiência 2007 e o decreto n o 6.949, de 25 de agosto de 2009. 1 Depois de concluídas todas as etapas, podemos inferir que a Convenção sobre os Direitos

Leia mais

NA IMPORTAÇÃO POR NÃO CONTRIBUINTE DO IMPOSTO ESTADUAL APÓS A EMENDA CONSTITUCIONAL N. 33 DE 11.12.01, CONTINUA NÃO INCIDINDO O ICMS.

NA IMPORTAÇÃO POR NÃO CONTRIBUINTE DO IMPOSTO ESTADUAL APÓS A EMENDA CONSTITUCIONAL N. 33 DE 11.12.01, CONTINUA NÃO INCIDINDO O ICMS. NA IMPORTAÇÃO POR NÃO CONTRIBUINTE DO IMPOSTO ESTADUAL APÓS A EMENDA CONSTITUCIONAL N. 33 DE 11.12.01, CONTINUA NÃO INCIDINDO O ICMS. Elaborado em 07/2008 Gerson Tarosso Advogado. Sócio fundador do escritório

Leia mais

Classificação da pessoa jurídica quanto à estrutura interna:

Classificação da pessoa jurídica quanto à estrutura interna: Classificação da pessoa jurídica quanto à estrutura interna: São consideradas universitas personarum, quando forem uma associação de pessoas, atenderem aos fins e interesses dos sócios. (fins mutáveis)

Leia mais

Marco legal. da política indigenista brasileira

Marco legal. da política indigenista brasileira Marco legal da política indigenista brasileira A política indigenista no país tem como base a Constituição Federal de 1988, o Estatuto do Índio (Lei nº 6.001/1973) e instrumentos jurídicos internacionais,

Leia mais

TÉCNICO EM ADMINISTRAÇÃO SUBSEQUENTE NOÇÕES GERAIS DO DIREITO CONCEITOS BÁSICOS

TÉCNICO EM ADMINISTRAÇÃO SUBSEQUENTE NOÇÕES GERAIS DO DIREITO CONCEITOS BÁSICOS NOÇÕES GERAIS DO DIREITO CONCEITOS BÁSICOS 1 I. Introdução: - A vida em Sociedade exige regramento; - As Normas Reguladoras das relações humanas; - A aplicação das sanções (punições): maior ou menor grau

Leia mais

O MENSALÃO E A PERDA DE MANDATO ELETIVO

O MENSALÃO E A PERDA DE MANDATO ELETIVO O MENSALÃO E A PERDA DE MANDATO ELETIVO José Afonso da Silva 1. A controvérsia 1. A condenação, pelo Supremo Tribunal Federal, na Ação Penal 470, de alguns deputados federais tem suscitado dúvidas relativamente

Leia mais

INSTRUMENTOS DE TRATAMENTO DE CONFLITOS DAS RELAÇÕES DE TRABALHO NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA FEDERAL

INSTRUMENTOS DE TRATAMENTO DE CONFLITOS DAS RELAÇÕES DE TRABALHO NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA FEDERAL Centro de Convenções Ulysses Guimarães Brasília/DF 4, 5 e 6 de junho de 2012 INSTRUMENTOS DE TRATAMENTO DE CONFLITOS DAS RELAÇÕES DE TRABALHO NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA FEDERAL Marcela Tapajós e Silva Painel

Leia mais

RELATÓRIO O SR. DESEMBARGADOR FEDERAL PAULO ROBERTO DE OLIVEIRA LIMA (RELATOR):

RELATÓRIO O SR. DESEMBARGADOR FEDERAL PAULO ROBERTO DE OLIVEIRA LIMA (RELATOR): PROCESSO Nº: 0806690-65.2014.4.05.8400 - APELAÇÃO RELATÓRIO O SR. DESEMBARGADOR FEDERAL PAULO ROBERTO DE OLIVEIRA LIMA (RELATOR): Trata-se de apelação interposta pelo Conselho Regional de Corretores de

Leia mais

Seguindo essas diretrizes, o doutrinador José Eduardo Sabo Paes conclui que o Terceiro Setor representa o

Seguindo essas diretrizes, o doutrinador José Eduardo Sabo Paes conclui que o Terceiro Setor representa o O Terceiro Setor Terceiro setor é a tradução de Third Sector, um vocábulo muito utilizado nos Estados Unidos da América para definir as diversas organizações sem vínculos diretos com o Primeiro Setor (Público,

Leia mais

Legislação e tributação comercial

Legislação e tributação comercial 6. CRÉDITO TRIBUTÁRIO 6.1 Conceito Na terminologia adotada pelo CTN, crédito tributário e obrigação tributária não se confundem. O crédito decorre da obrigação e tem a mesma natureza desta (CTN, 139).

Leia mais

OS PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA E A DEFESA DOS INTERESSES DA UNIÃO

OS PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA E A DEFESA DOS INTERESSES DA UNIÃO OS PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA E A DEFESA DOS INTERESSES DA UNIÃO Artigo jurídico apresentado por MARCELO THIMOTI DA SILVA, professor, especialista em Direito Administrativo, Constitucional

Leia mais

Vedação de transferência voluntária em ano eleitoral INTRODUÇÃO

Vedação de transferência voluntária em ano eleitoral INTRODUÇÃO Vedação de transferência voluntária em ano eleitoral INTRODUÇÃO Como se sabe, a legislação vigente prevê uma série de limitações referentes à realização de despesas em ano eleitoral, as quais serão a seguir

Leia mais

COMISSÃO DE TRABALHO, DE ADMINISTRAÇÃO E SERVIÇO PÚBLICO

COMISSÃO DE TRABALHO, DE ADMINISTRAÇÃO E SERVIÇO PÚBLICO COMISSÃO DE TRABALHO, DE ADMINISTRAÇÃO E SERVIÇO PÚBLICO PROJETO DE LEI N o 3.512, DE 2008 Dispõe sobre a regulamentação do exercício da atividade de Psicopedagogia. Autora: Deputada PROFESSORA RAQUEL

Leia mais

ASPECTOS DA DESAPROPRIAÇÃO POR NECESSIDADE OU UTILIDADE PÚBLICA E POR INTERESSE SOCIAL.

ASPECTOS DA DESAPROPRIAÇÃO POR NECESSIDADE OU UTILIDADE PÚBLICA E POR INTERESSE SOCIAL. ASPECTOS DA DESAPROPRIAÇÃO POR NECESSIDADE OU UTILIDADE PÚBLICA E POR INTERESSE SOCIAL. Por Osvaldo Feitosa de Lima, Advogado e mail: drfeitosalima@hotmail.com Em razão do princípio da supremacia do interesse

Leia mais

CÂMARA DOS DEPUTADOS Consultoria de Orçamento e Fiscalização Financeira

CÂMARA DOS DEPUTADOS Consultoria de Orçamento e Fiscalização Financeira Nota Técnica n.º16/2012 OBSERVÂNCIA DO DEVIDO PROCESSO LEGISLATIVO PELAS PROPOSIÇÕES QUE TRATEM DE PLANOS E PROGRAMAS NACIONAIS, REGIONAIS E SETORIAIS DE DESENVOLVIMENTO, NOS TERMOS DO ART. 166, 1º, II,

Leia mais

O que é uma administração transparente?

O que é uma administração transparente? O que é uma administração transparente? Uma prefeitura transparente É quela que respeita o cidadão Expõe as suas contas para toda a população Uma prefeitura transparente É aquela que publica seus atos

Leia mais

ENUNCIADOS DA ASSESSORIA DE ASSUNTOS INSTITUCIONAIS DE 2009

ENUNCIADOS DA ASSESSORIA DE ASSUNTOS INSTITUCIONAIS DE 2009 O PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA, no uso de suas atribuições legais e tendo em vista o procedimento nº 2009.000.30103, da Subprocuradoria-Geral de Justiça de Planejamento Institucional, AVISA aos Membros

Leia mais

AS PROFISSÕES DE CONTADOR, ECONOMISTA E ADMINISTRADOR: O QUE FAZEM E ONDE TRABALHAM

AS PROFISSÕES DE CONTADOR, ECONOMISTA E ADMINISTRADOR: O QUE FAZEM E ONDE TRABALHAM 1 AS PROFISSÕES DE CONTADOR, ECONOMISTA E ADMINISTRADOR: O QUE FAZEM E ONDE TRABALHAM De acordo com uma pesquisa realizada em Brasília, conforme consta em reportagem publicada pelo jornalista Luis Bissigo,

Leia mais

Planejamento Tributário. Estruturação, Pressupostos e Possibilidades. Gilberto Luiz do Amaral

Planejamento Tributário. Estruturação, Pressupostos e Possibilidades. Gilberto Luiz do Amaral Planejamento Tributário. Estruturação, Pressupostos e Possibilidades. Gilberto Luiz do Amaral Gilberto Luiz do Amaral Advogado tributarista, contador, consultor de empresas, autor de livros, pareceres

Leia mais

IMPOSTO DE RENDA E O ARTIGO 43 DO CTN

IMPOSTO DE RENDA E O ARTIGO 43 DO CTN IMPOSTO DE RENDA E O ARTIGO 43 DO CTN IVES GANDRA DA SILVA MARTINS, Professor Emérito das Universidades Mackenzie, Paulista e Escola de Comando e Estado Maior do Exército, Presidente do Conselho de Estudos

Leia mais

COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA

COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA Altera o art. 125 da Lei nº 9.279, de : I RELATÓRIO O Projeto de Lei em análise visa alterar o art. 125 da Lei n o 9.279, de 14 de maio de 1996 ( Lei da

Leia mais

ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL OAB XIII EXAME DE ORDEM C006 DIREITO TRIBUTÁRIO

ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL OAB XIII EXAME DE ORDEM C006 DIREITO TRIBUTÁRIO C006 DIREITO TRIBUTÁRIO PEÇA PRÁTICO-PROFISSIONAL C006042 Responsabilidade Tributária. Exceção de pré-executividade. Determinada pessoa jurídica declarou, em formulário próprio estadual, débito de ICMS.

Leia mais

A PROTEÇÃO E OS DIREITOS HUMANOS DO IDOSO E A SUA DIGNIDADE

A PROTEÇÃO E OS DIREITOS HUMANOS DO IDOSO E A SUA DIGNIDADE A PROTEÇÃO E OS DIREITOS HUMANOS DO IDOSO E A SUA DIGNIDADE Maíra Sgobbi de FARIA 1 Resumo: O respeito e a proteção que devem ser concedidos aos idosos sempre foram um dever da sociedade, uma vez que as

Leia mais

EXMO. SR. PRESIDENTE DO INSTITUTO DOS ADVOGADOS BRASILEIROS

EXMO. SR. PRESIDENTE DO INSTITUTO DOS ADVOGADOS BRASILEIROS EXMO. SR. PRESIDENTE DO INSTITUTO DOS ADVOGADOS BRASILEIROS Ref. Indicação n. 107/2006 Assunto: projeto de Lei 7.404/96 Autor do Parecer: Membro da Comissão Permanente de Direito Constitucional Dra Leila

Leia mais

PROJETO DE LEI N 4.596/09

PROJETO DE LEI N 4.596/09 1 COMISSÃO DE RELAÇÕES EXTERIORES E DE DEFESA NACIONAL PROJETO DE LEI N 4.596/09 (Do Sr. Capitão Assumção) Altera os artigos 3 e 41 da Lei n 9.474, de 22 de julho de 1997, que "Define mecanismos para a

Leia mais

CÂMARA DOS DEPUTADOS. Projeto de Lei nº 2542, de 2007. (Do Sr. Deputado JOSÉ GENOINO)

CÂMARA DOS DEPUTADOS. Projeto de Lei nº 2542, de 2007. (Do Sr. Deputado JOSÉ GENOINO) CÂMARA DOS DEPUTADOS Projeto de Lei nº 2542, de 2007 (Do Sr. Deputado JOSÉ GENOINO) Dispõe sobre a Atividade de Inteligência Privada, e dá outras providências. O Congresso Nacional decreta: Art. 1º Esta

Leia mais

ASSESSORIA JURÍDICA. PARECER N 7/AJ/CAM/2002 Brasília (DF), 11 de junho de 2002. Senhora Presidente do Conselho Federal de Nutricionistas (CFN)

ASSESSORIA JURÍDICA. PARECER N 7/AJ/CAM/2002 Brasília (DF), 11 de junho de 2002. Senhora Presidente do Conselho Federal de Nutricionistas (CFN) ASSESSORIA JURÍDICA PARECER N 7/AJ/CAM/2002 Brasília (DF), 11 de junho de 2002. PARA: DA: REFERÊNCIA: Senhora Presidente do Conselho Federal de Nutricionistas (CFN) Assessoria Jurídica Expedientes Jurídicos

Leia mais

Por que criar Ouvidorias nos Tribunais de Contas?

Por que criar Ouvidorias nos Tribunais de Contas? Por que criar Ouvidorias nos Tribunais de Contas? Autora: Edna Delmondes: Mestre em Adminstração de Empresas, pela Universidade Federal da Bahia. Auditora do Tribunal de Contas do Estado da Bahia. Para

Leia mais

Ações Coletivas 7ª e 8ª horas extras Banco do Brasil

Ações Coletivas 7ª e 8ª horas extras Banco do Brasil Ações Coletivas 7ª e 8ª horas extras Banco do Brasil I. Introdução Com a implementação do novo Plano de Funções imposto pela diretoria do BB, em janeiro, surgiu uma grande demanda por informações sobre

Leia mais

RESPONSABILIDADE DOS ATORES POLÍTICOS E PRIVADOS

RESPONSABILIDADE DOS ATORES POLÍTICOS E PRIVADOS SEGURANÇA DE BARRAGENS DE REJEITOS RESPONSABILIDADE DOS ATORES POLÍTICOS E PRIVADOS SIMEXMIN OURO PRETO 18.05.2016 SERGIO JACQUES DE MORAES ADVOGADO DAS PESSOAS DAS PESSOAS NATURAIS A vida é vivida por

Leia mais

COMISSÃO DE TRABALHO, DE ADMINISTRAÇÃO E SERVIÇO PÚBLICO PROJETO DE LEI Nº 4.481, DE 2012 VOTO EM SEPARADO DO DEPUTADO ROBERTO SANTIAGO

COMISSÃO DE TRABALHO, DE ADMINISTRAÇÃO E SERVIÇO PÚBLICO PROJETO DE LEI Nº 4.481, DE 2012 VOTO EM SEPARADO DO DEPUTADO ROBERTO SANTIAGO COMISSÃO DE TRABALHO, DE ADMINISTRAÇÃO E SERVIÇO PÚBLICO PROJETO DE LEI Nº 4.481, DE 2012 Dispõe sobre o exercício domiciliar de profissão liberal (home office). Autor: SENADO FEDERAL Relatora: Deputada

Leia mais

NORMATIZAÇÃO GERAL DAS NORMAS DA CORREGEDORIA DOS TRIBUNAIS DE JUSTIÇA NAS ATIVIDADES NOTARIAIS E REGISTRAIS DO BRASIL

NORMATIZAÇÃO GERAL DAS NORMAS DA CORREGEDORIA DOS TRIBUNAIS DE JUSTIÇA NAS ATIVIDADES NOTARIAIS E REGISTRAIS DO BRASIL NORMATIZAÇÃO GERAL DAS NORMAS DA CORREGEDORIA DOS TRIBUNAIS DE JUSTIÇA NAS ATIVIDADES NOTARIAIS E REGISTRAIS DO BRASIL Caio Marco Bartine Nascimento i Conforme disposto no art. 236 da Carta Constitucional,

Leia mais

3. A autonomia político-administrativa regional não afecta a integridade da soberania do Estado e exerce-se no quadro da Constituição.

3. A autonomia político-administrativa regional não afecta a integridade da soberania do Estado e exerce-se no quadro da Constituição. TÍTULO VII - Regiões autónomas Artigo 225.º (Regime político-administrativo dos Açores e da Madeira) 1. O regime político-administrativo próprio dos arquipélagos dos Açores e da Madeira fundamenta-se nas

Leia mais

ARTIGO: TRATADOS INTERNACIONAIS SOBRE DIREITOS HUMANOS E

ARTIGO: TRATADOS INTERNACIONAIS SOBRE DIREITOS HUMANOS E ARTIGO: TRATADOS INTERNACIONAIS SOBRE DIREITOS HUMANOS E O ORDENAMENTO INTERNO Luís Fernando de Souza Pastana 1 RESUMO: este artigo visa observar a relação existente entre os tratados internacionais sobre

Leia mais

Assunto Audição do Conselho Nacional das Ordens Profissionais (CNOP) na 10ª Comissão de Segurança Social e Trabalho

Assunto Audição do Conselho Nacional das Ordens Profissionais (CNOP) na 10ª Comissão de Segurança Social e Trabalho Assunto: Audição do Conselho Nacional das Ordens Profissionais (CNOP) na 10ª Comissão de Segurança Social e Trabalho Parecer no âmbito do circuito legislativo das dezasseis (16) Propostas de Lei que adaptam

Leia mais

Licitações de Agências de Publicidade Lei nº 12.232/2010

Licitações de Agências de Publicidade Lei nº 12.232/2010 Licitações de Agências de Publicidade Lei nº 12.232/2010 * Rodrigo Corrêa da Costa Oliveira 1. INTRODUÇÃO A contratação de Agências de Propaganda pela Administração Pública sempre se pautou pela Lei Geral

Leia mais

COMISSÃO DE SEGURIDADE SOCIAL E FAMÍLIA

COMISSÃO DE SEGURIDADE SOCIAL E FAMÍLIA COMISSÃO DE SEGURIDADE SOCIAL E FAMÍLIA PROJETO DE LEI Nº 2.104, DE 2011 (Apensados os Projetos de Lei nº 2.962/2011, 3.303/2012, 4.907/2012, 1.929/2015 e 2.330/2015) Altera o 1º do art. 1º da Lei nº 11.520,

Leia mais

RESPONSABILIDADE CIVIL NO DIREITO AMBIENTAL

RESPONSABILIDADE CIVIL NO DIREITO AMBIENTAL RESPONSABILIDADE CIVIL NO DIREITO AMBIENTAL O ordenamento jurídico pátrio, em matéria ambiental, adota a teoria da responsabilidade civil objetiva, prevista tanto no art. 14, parágrafo 1º da Lei 6.938/81

Leia mais

1. FUNÇÃO SOCIAL DA PROPRIEDADE: PREVISÃO CONSTITUCIONAL

1. FUNÇÃO SOCIAL DA PROPRIEDADE: PREVISÃO CONSTITUCIONAL 1. FUNÇÃO SOCIAL DA PROPRIEDADE: PREVISÃO CONSTITUCIONAL 1.1. A função social da propriedade. Alessandra Fernandes Hendler 1 social. O art. 5º, inciso XXIII da CF/1988 dispõe que a propriedade atenderá

Leia mais

TRABALHOS TÉCNICOS Divisão Jurídica VIOLAÇÃO DO SIGILO FISCAL SANÇÕES DISCIPLINARES MP 507/2010. Jorge Cézar Moreira Lanna Advogado

TRABALHOS TÉCNICOS Divisão Jurídica VIOLAÇÃO DO SIGILO FISCAL SANÇÕES DISCIPLINARES MP 507/2010. Jorge Cézar Moreira Lanna Advogado TRABALHOS TÉCNICOS Divisão Jurídica VIOLAÇÃO DO SIGILO FISCAL SANÇÕES DISCIPLINARES MP 507/2010 Jorge Cézar Moreira Lanna Advogado Ironicamente, o Governo que sempre desdenhou o direito do contribuinte

Leia mais

SENADO FEDERAL PROJETO DE LEI DO SENADO Nº 96, DE 2012

SENADO FEDERAL PROJETO DE LEI DO SENADO Nº 96, DE 2012 SENADO FEDERAL PROJETO DE LEI DO SENADO Nº 96, DE 2012 Altera a Lei n 10.406, de 10 de janeiro de 2002 (Código Civil), para aperfeiçoar a disciplina da empresa individual de responsabilidade limitada e

Leia mais

O Licenciamento Ambiental Municipal

O Licenciamento Ambiental Municipal O licenciamento ambiental é um dos instrumentos da política nacional do meio ambiente, sendo definido como o procedimento administrativo utilizado pelo órgão ambiental competente para licenciar a localização,

Leia mais

referentes ao "Enquadramento de Despesas pelas Entidades

referentes ao Enquadramento de Despesas pelas Entidades Diretoria Jurídica Parecer: 495/14 Protocolo: 45.901/13 Ramo: Administrativo, Ambiental Assunto: Solicitação de parecer, elaborada pela Gerência Executiva de Meio Ambiente e Sustentabilidade - Gemas, acerca

Leia mais

CAPÍTULO II DOS DIREITOS SOCIAIS

CAPÍTULO II DOS DIREITOS SOCIAIS DA LEGALIDADE DO INTERCÂMBIO CULTURAL A legislação brasileira regulamentadora dos cursos de Pós-Graduação nas modalidades de Educação Presencial e Educação a Distância (EaD), para que seja aplicada no

Leia mais

Flexibilidades do Acordo Trips e o Instituto da Anuência Prévia.

Flexibilidades do Acordo Trips e o Instituto da Anuência Prévia. Flexibilidades do Acordo Trips e o Instituto da Anuência Prévia. Luis Carlos Wanderley Lima Coordenação de Propriedade Intelectual-COOPI Agência Nacional de Vigilância Sanitária-Anvisa Ministério da Saúde-MS

Leia mais

COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA

COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA PROJETO DE LEI N o 3.836, DE 2008 Obriga os fornecedores de produtos e de serviços a darem o troco das frações da unidade do Sistema Monetário Nacional

Leia mais

Maurício Piragino /Xixo Escola de Governo de São Paulo. mauxixo.piragino@uol.com.br

Maurício Piragino /Xixo Escola de Governo de São Paulo. mauxixo.piragino@uol.com.br Democracia Participativa e Direta: conselhos temáticos e territoriais (Conselhos Participativos nas Subprefeituras); Iniciativa Popular, Plebiscitos e Referendo" Maurício Piragino /Xixo Escola de Governo

Leia mais

Defendendo uma sociedade justa e igualitária LANA IARA GOIS DE SOUZA RAMOS PARECER JURÍDICO

Defendendo uma sociedade justa e igualitária LANA IARA GOIS DE SOUZA RAMOS PARECER JURÍDICO CEZAR BRITTO PARECER JURÍDICO APLICABILIDADE DO PISO SALARIAL NACIONAL DO MAGISTÉRIO PÚBLICO. INCONSTITUCIONALIDADE DO PROJETO DE LEI QUE PREVÊ PAGAMENTO PARCELADO DO VALOR DA SUA ATUALIZAÇÃO E RETROATIVO.

Leia mais

XI - REGIMES POLÍTICOS E DEMOCRACIA (DEMOCRÁTICO NÃO DEMOCRÁTICO)

XI - REGIMES POLÍTICOS E DEMOCRACIA (DEMOCRÁTICO NÃO DEMOCRÁTICO) XI - REGIMES POLÍTICOS E DEMOCRACIA (DEMOCRÁTICO NÃO DEMOCRÁTICO) Toda sociedade política pressupõe um ordenamento. Este ordenamento constituiu, por sua vez, fundamental e indispensável condição para a

Leia mais

CONSTITUIÇÃO FEDERAL

CONSTITUIÇÃO FEDERAL CONSTITUIÇÃO FEDERAL Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida,

Leia mais

COMISSÃO DE TRABALHO, DE ADMINISTRAÇÃO E SERVIÇO PÚBLICO PROJETO DE LEI Nº 398, DE 2003

COMISSÃO DE TRABALHO, DE ADMINISTRAÇÃO E SERVIÇO PÚBLICO PROJETO DE LEI Nº 398, DE 2003 COMISSÃO DE TRABALHO, DE ADMINISTRAÇÃO E SERVIÇO PÚBLICO PROJETO DE LEI Nº 398, DE 2003 Dispõe sobre a vedação de toda e qualquer forma de discriminação em relação aos portadores do vírus HIV e aos atingidos

Leia mais

COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA PROJETO DE LEI Nº 5.054 DE 2005 VOTO EM SEPARADO DO DEPUTADO REGIS DE OLIVEIRA

COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA PROJETO DE LEI Nº 5.054 DE 2005 VOTO EM SEPARADO DO DEPUTADO REGIS DE OLIVEIRA COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA PROJETO DE LEI Nº 5.054 DE 2005 Torna obrigatório o exame de ordem para todos os que quiserem inscrever-se como advogado. Autor: Deputado Almir Moura Relator:

Leia mais

NT_036/2010_FINANÇAS Brasília/DF, 30 de julho de 2010. NOTA TÉCNICA

NT_036/2010_FINANÇAS Brasília/DF, 30 de julho de 2010. NOTA TÉCNICA NT_036/2010_FINANÇAS Brasília/DF, 30 de julho de 2010. NOTA TÉCNICA REFERENTE AO VALOR DA TERRA NUA PARA FINS DE RECOLHIMENTO DO ITR A Confederação Nacional de Municípios esclarece que, em razão das situações

Leia mais

PROPOSTA DE LEI N.º 233/XII

PROPOSTA DE LEI N.º 233/XII PROPOSTA DE LEI N.º 233/XII PLANO NACIONAL DE AÇÃO PARA OS DIREITOS DA CRIANÇA As crianças são encaradas como sujeitos de direitos, a partir do momento em que o seu bem-estar é concebido como uma consequência

Leia mais

PROJETO DE LEI Nº 134/2014. NOSSO MUNICÍPIO. O PREFEITO MUNICIPAL,

PROJETO DE LEI Nº 134/2014. NOSSO MUNICÍPIO. O PREFEITO MUNICIPAL, PROJETO DE LEI Nº 134/2014. ALTERA A LEI Nº 11.304, DE 13 DE FEVEREIRO DE 2013, QUE CRIA O SERVIÇO VOLUNTÁRIO, COM OBJETIVOS CÍVICOS, CULTURAIS, CIENTÍFICOS, EDUCACIONAIS, OU DE ASSISTÊNCIA SOCIAL EM NOSSO

Leia mais

PARECER Nº, DE 2015. RELATOR: Senador DAVI ALCOLUMBRE

PARECER Nº, DE 2015. RELATOR: Senador DAVI ALCOLUMBRE PARECER Nº, DE 2015 Da COMISSÃO DE CIÊNCIA, TECNOLOGIA, INOVAÇÃO, COMUNICAÇÃO E INFORMÁTICA, sobre o Projeto de Lei do Senado nº 146, de 2007, do Senador Magno Malta, que dispõe sobre a digitalização e

Leia mais

PROJETO DE LEI N O, DE 2006. (Do Sr. Ivo José) O Congresso Nacional decreta:

PROJETO DE LEI N O, DE 2006. (Do Sr. Ivo José) O Congresso Nacional decreta: PROJETO DE LEI N O, DE 2006 (Do Sr. Ivo José) Regulamenta o inciso LI do Art. 5º da Constituição Federal. O Congresso Nacional decreta: Art. 1 o Esta lei regulamenta o inciso LI do Art. 5º da Constituição

Leia mais

COMISSÃO DE RELAÇÕES EXTERIORES E DE DEFESA NACIONAL. MENSAGEM N o 479, DE 2008

COMISSÃO DE RELAÇÕES EXTERIORES E DE DEFESA NACIONAL. MENSAGEM N o 479, DE 2008 COMISSÃO DE RELAÇÕES EXTERIORES E DE DEFESA NACIONAL MENSAGEM N o 479, DE 2008 Submete à consideração do Congresso Nacional o texto do Tratado de Extradição entre a República Federativa do Brasil e o Governo

Leia mais

PLANEJAMENTO URBANO: AUSÊNCIA DE CONCRETIZAÇÃO DOS INSTRUMENTOS URBANÍSTICOS E A BUSCA PELO ESTADO DE BEM ESTAR SOCIAL

PLANEJAMENTO URBANO: AUSÊNCIA DE CONCRETIZAÇÃO DOS INSTRUMENTOS URBANÍSTICOS E A BUSCA PELO ESTADO DE BEM ESTAR SOCIAL PLANEJAMENTO URBANO: AUSÊNCIA DE CONCRETIZAÇÃO DOS INSTRUMENTOS URBANÍSTICOS E A BUSCA PELO ESTADO DE BEM ESTAR SOCIAL Luis Paulo de Oliveira Aluno do Curso de Direito do UNIFOR MG SANT'ANNA, Mariana Senna.

Leia mais

QUALIFICAÇÃO E CERTIFICAÇÃO DE PESSOAL EM CORROSÃO E PROTEÇÃO

QUALIFICAÇÃO E CERTIFICAÇÃO DE PESSOAL EM CORROSÃO E PROTEÇÃO ABRACO 00 de 0 OBJETIVO Esta norma estabelece a sistemática adotada pela Associação Brasileira de Corrosão ABRACO para o funcionamento do Sistema Nacional de Qualificação e Certificação em Corrosão e Proteção.

Leia mais

Natanael Gomes Bittencourt Acadêmico do 10º semestre de Direito das Faculdades Jorge Amado

Natanael Gomes Bittencourt Acadêmico do 10º semestre de Direito das Faculdades Jorge Amado ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA Natanael Gomes Bittencourt Acadêmico do 10º semestre de Direito das Faculdades Jorge Amado Resumo: A Administração Pública se liga ao interesse público e às necessidades sociais,

Leia mais

ANEXO IV REQUERIMENTO

ANEXO IV REQUERIMENTO 1 ANEXO IV REQUERIMENTO (Da CEANISTI Comissão Especial destinada a acompanhar a aplicação de leis de anistia) Requer o envio de Indicação ao Poder Executivo, visando a adoção de providências relativas

Leia mais

Interpretação do art. 966 do novo Código Civil

Interpretação do art. 966 do novo Código Civil Interpretação do art. 966 do novo Código Civil A TEORIA DA EMPRESA NO NOVO CÓDIGO CIVIL E A INTERPRETAÇÃO DO ART. 966: OS GRANDES ESCRITÓRIOS DE ADVOCACIA DEVERÃO TER REGISTRO NA JUNTA COMERCIAL? Bruno

Leia mais

A Responsabilidade civil objetiva no Código Civil Brasileiro: Teoria do risco criado, prevista no parágrafo único do artigo 927

A Responsabilidade civil objetiva no Código Civil Brasileiro: Teoria do risco criado, prevista no parágrafo único do artigo 927 A Responsabilidade civil objetiva no Código Civil Brasileiro: Teoria do risco criado, prevista no parágrafo único do artigo 927 Marcela Furtado Calixto 1 Resumo: O presente artigo visa discutir a teoria

Leia mais

SEGURIDADE SOCIAL DIREITO PREVIDENCIÁRIO SEGURIDADE SOCIAL SEGURIDADE SOCIAL SEGURIDADE SOCIAL PREVIDÊNCIA SOCIAL. Prof. Eduardo Tanaka CONCEITUAÇÃO

SEGURIDADE SOCIAL DIREITO PREVIDENCIÁRIO SEGURIDADE SOCIAL SEGURIDADE SOCIAL SEGURIDADE SOCIAL PREVIDÊNCIA SOCIAL. Prof. Eduardo Tanaka CONCEITUAÇÃO DIREITO PREVIDENCIÁRIO Prof. Eduardo Tanaka CONCEITUAÇÃO 1 2 Conceituação: A seguridade social compreende um conjunto integrado de ações de iniciativa dos Poderes Públicos e da sociedade, destinadas a

Leia mais

PROJETO DE LEI N.º 1.939, DE 2015 (Do Sr. Weverton Rocha)

PROJETO DE LEI N.º 1.939, DE 2015 (Do Sr. Weverton Rocha) *C0054196A* C0054196A CÂMARA DOS DEPUTADOS PROJETO DE LEI N.º 1.939, DE 2015 (Do Sr. Weverton Rocha) Dispõe sobre a criação e a estruturação do regime jurídico de Advogado de Empresa Estatal Federal e

Leia mais

O CONGRESSO NACIONAL decreta: II somente perderão seus mandatos nos casos de:

O CONGRESSO NACIONAL decreta: II somente perderão seus mandatos nos casos de: PROJETO DE LEI DO SENADO Nº, DE 2007 Complementar Dispõe sobre a nomeação e demissão do Presidente e diretores do Banco Central do Brasil e sobre a organização de seu quadro funcional. O CONGRESSO NACIONAL

Leia mais

Empregador é responsável por danos ao ambiente de trabalho e à saúde

Empregador é responsável por danos ao ambiente de trabalho e à saúde REFLEXÕES TRABALHISTAS Empregador é responsável por danos ao ambiente de trabalho e à saúde 01 de agosto de 2014, 08:00h Por Raimundo Simão de Melo No Brasil, até 1988, o enfoque principal sobre o meio

Leia mais

PARECER Nº, DE 2013. RELATOR: Senador ROBERTO REQUIÃO I RELATÓRIO

PARECER Nº, DE 2013. RELATOR: Senador ROBERTO REQUIÃO I RELATÓRIO PARECER Nº, DE 2013 Da COMISSÃO DE RELAÇÕES EXTERIORES E DEFESA NACIONAL, sobre o Projeto de Decreto Legislativo nº 41, de 2013 (nº 564, de 2012, na origem), da Comissão de Relações Exteriores e de Defesa

Leia mais

PARECER Nº, DE 2013. RELATOR: Senador RANDOLFE RODRIGUES

PARECER Nº, DE 2013. RELATOR: Senador RANDOLFE RODRIGUES PARECER Nº, DE 2013 Da COMISSÃO DE EDUCAÇÃO, CULTURA E ESPORTE, sobre o Projeto de Lei da Câmara nº 31, de 2010 (Projeto de Lei nº 3.512, de 2008, na origem), da Deputada Professora Raquel Teixeira, que

Leia mais

Excelentíssimo Dr. Roberto Monteiro Gurgel Santos, DD. Presidente do Conselho Nacional do Ministério Público:

Excelentíssimo Dr. Roberto Monteiro Gurgel Santos, DD. Presidente do Conselho Nacional do Ministério Público: Excelentíssimo Dr. Roberto Monteiro Gurgel Santos, DD. Presidente do Conselho Nacional do Ministério Público: Venho à presença de Vossa Excelência, nos termos do Regimento Interno deste Conselho, apresentar

Leia mais

DECRETO Nº 713, DE 1º DE ABRIL DE 2013

DECRETO Nº 713, DE 1º DE ABRIL DE 2013 DECRETO Nº 713, DE 1º DE ABRIL DE 2013 Publicado no DOE(Pa) de 02.04.13. Institui o Programa de Parcerias Público-Privadas PPP/PA e regulamenta o Conselho Gestor de Parcerias Público- Privadas do Estado

Leia mais

COMISSÃO DE MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

COMISSÃO DE MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL COMISSÃO DE MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL PROJETO DE LEI N o 1.003, DE 2011 Cria a figura do Vigilante Ambiental Voluntário em caráter nacional. Autor: Deputado Guilherme Mussi Relator: Deputado

Leia mais

COMISSÃO DE DESENVOLVIMENTO URBANO PROJETO DE LEI Nº 5.663, DE 2013

COMISSÃO DE DESENVOLVIMENTO URBANO PROJETO DE LEI Nº 5.663, DE 2013 COMISSÃO DE DESENVOLVIMENTO URBANO PROJETO DE LEI Nº 5.663, DE 2013 Acrescenta inciso ao art. 52 da Lei nº 10.257, de 10 de julho de 2001, que regulamenta os arts. 182 e 183 da Constituição Federal, estabelece

Leia mais

ANTEPROJETO DE DECRETO (OU LEI) (A ser Publicado no Diário Oficial do Município/Estado)

ANTEPROJETO DE DECRETO (OU LEI) (A ser Publicado no Diário Oficial do Município/Estado) ANTEPROJETO DE DECRETO (OU LEI) (A ser Publicado no Diário Oficial do Município/Estado) Considerando: 1) A importância dos mananciais e nascentes do Município para o equilíbrio e a qualidade ambiental,

Leia mais

COMISSÃO DE TRABALHO, DE ADMINISTRAÇÃO E SERVIÇO PÚBLICO

COMISSÃO DE TRABALHO, DE ADMINISTRAÇÃO E SERVIÇO PÚBLICO COMISSÃO DE TRABALHO, DE ADMINISTRAÇÃO E SERVIÇO PÚBLICO PROJETO DE LEI N o 1.549, DE 2003 (Apensos os Projetos de Lei nº 2.284, de 2003, e nº 2.626, de 2003) Disciplina o exercício profissional de Acupuntura

Leia mais

PROJETO DE LEI DO SENADO Nº, DE 2012

PROJETO DE LEI DO SENADO Nº, DE 2012 PROJETO DE LEI DO SENADO Nº, DE 2012 Dispõe sobre normas gerais referentes a aspectos das políticas urbana, ambiental e de saúde associadas à instalação de infraestrutura de telecomunicações no País. O

Leia mais

SÚ MÚLA DE RECOMENDAÇO ES AOS RELATORES Nº 1/2016/CE

SÚ MÚLA DE RECOMENDAÇO ES AOS RELATORES Nº 1/2016/CE SÚ MÚLA DE RECOMENDAÇO ES AOS RELATORES Nº 1/2016/CE CONSIDERAÇÕES INICIAIS A presente Súmula de Recomendações aos Relatores da CE tem por objetivo definir parâmetros de referência às decisões da Comissão,

Leia mais

LEI Nº 1047/2012. O Prefeito do Município de Pinhalão, Estado do Paraná. Faço saber que a Câmara Municipal decreta, e eu, sanciono a seguinte Lei:

LEI Nº 1047/2012. O Prefeito do Município de Pinhalão, Estado do Paraná. Faço saber que a Câmara Municipal decreta, e eu, sanciono a seguinte Lei: LEI Nº 1047/2012 O Prefeito do Município de Pinhalão,. SÚMULA: Dispõe sobre as Diretrizes Orçamentárias para o exercício de 2013 e dá outras providências. Faço saber que a Câmara Municipal decreta, e eu,

Leia mais

A APLICAÇÃO DO REGIME DE CAIXA NA APURAÇÃO DO IMPOSTO DE RENDA SOBRE AS VERBAS PAGAS A DESTEMPO, ACUMULADAMENTE, POR FORÇA DE DECISÃO JUDICIAL

A APLICAÇÃO DO REGIME DE CAIXA NA APURAÇÃO DO IMPOSTO DE RENDA SOBRE AS VERBAS PAGAS A DESTEMPO, ACUMULADAMENTE, POR FORÇA DE DECISÃO JUDICIAL A APLICAÇÃO DO REGIME DE CAIXA NA APURAÇÃO DO IMPOSTO DE RENDA SOBRE AS VERBAS PAGAS A DESTEMPO, ACUMULADAMENTE, POR FORÇA DE DECISÃO JUDICIAL Nelson Yoshiaki Kato 1 RESUMO: O presente artigo aborda a

Leia mais

COMISSÃO DE SEGURIDADE SOCIAL E FAMÍLIA. PROJETO DE LEI No 451, DE 2011

COMISSÃO DE SEGURIDADE SOCIAL E FAMÍLIA. PROJETO DE LEI No 451, DE 2011 COMISSÃO DE SEGURIDADE SOCIAL E FAMÍLIA PROJETO DE LEI No 451, DE 2011 Institui o Programa Nacional de Apoio à Assistência Social PRONAS e dá outras providências. Autor: Deputado THIAGO PEIXOTO Relator:

Leia mais

Direito Constitucional Peças e Práticas

Direito Constitucional Peças e Práticas PETIÇÃO INICIAL RECLAMAÇÃO CONSTITUCIONAL ASPECTOS JURÍDICOS E PROCESSUAIS DA RECLAMAÇÃO Trata-se de verdadeira AÇÃO CONSTITUCIONAL, a despeito da jurisprudência do STF a classificar como direito de petição

Leia mais

INSTRUÇÃO NORMATIVA DENATRAN Nº 01, de 09 de dezembro de 2003.

INSTRUÇÃO NORMATIVA DENATRAN Nº 01, de 09 de dezembro de 2003. INSTRUÇÃO NORMATIVA DENATRAN Nº 01, de 09 de dezembro de 2003. Estabelece orientações e procedimentos a serem adotados na celebração de Contratos, Convênios, Termos de Cooperação, Acordos de Cooperação

Leia mais

O Advogado Público Federal e a Construção de um Sistema Tributário mais Justo

O Advogado Público Federal e a Construção de um Sistema Tributário mais Justo O Advogado Público Federal e a Construção de um Sistema Tributário mais Justo Allan Titonelli Nunes A atividade financeira do Estado moderno está ligada à necessidade de se captar recursos públicos para

Leia mais

Da Legislação Ambiental. Da Política Nacional de Resíduos Sólidos. Harmonização da PNRS. Constituição Federal da República Federativa do Brasil

Da Legislação Ambiental. Da Política Nacional de Resíduos Sólidos. Harmonização da PNRS. Constituição Federal da República Federativa do Brasil Da Legislação Ambiental Constituição Federal da República Federativa do Brasil Capitulo VI Do Art. 225 Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial

Leia mais

Empresas podem usar detector de mentiras, decide Justiça. Quarta, 21 de setembro de 2005, 14h44 Fonte: INVERTIA notícias portal terra

Empresas podem usar detector de mentiras, decide Justiça. Quarta, 21 de setembro de 2005, 14h44 Fonte: INVERTIA notícias portal terra Empresas podem usar detector de mentiras, decide Justiça. Quarta, 21 de setembro de 2005, 14h44 Fonte: INVERTIA notícias portal terra Décio Guimarães Júnior Acadêmico do 6ºperíodo do curso de graduação

Leia mais

DESCONSIDERAÇÃO DA PERSONALIDADE JURÍDICA E BAIXA DE SOCIEDADE

DESCONSIDERAÇÃO DA PERSONALIDADE JURÍDICA E BAIXA DE SOCIEDADE DESCONSIDERAÇÃO DA PERSONALIDADE JURÍDICA E BAIXA DE SOCIEDADE É sabido - e isso está a dispensar considerações complementares - que a pessoa jurídica tem vida distinta da dos seus sócios e administradores.

Leia mais

PROJETO DE LEI Nº 2.472, de 2003, AUTOR: Deputado Pompeo de Mattos. RELATOR: Deputado João Dado

PROJETO DE LEI Nº 2.472, de 2003, AUTOR: Deputado Pompeo de Mattos. RELATOR: Deputado João Dado COMISSÃO DE FINANÇAS E TRIBUTAÇÃO PROJETO DE LEI Nº 2.472, de 2003, Acrescenta incisos I e II, ao art. 3º, da Lei Federal nº 10.754, de 31 de outubro de 2003. AUTOR: Deputado Pompeo de Mattos RELATOR:

Leia mais

REGULAMENTO GERAL DOS GRUPOS DE PESQUISA DO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE PERNAMBUCO

REGULAMENTO GERAL DOS GRUPOS DE PESQUISA DO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE PERNAMBUCO SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA DE PESQUISA, PÓS-GRADUAÇÃO

Leia mais

RESOLUÇÃO Nº 11, DE 04 DE NOVEMBRO DE 2015. Art. 1º Aprovar, na forma do Anexo, a Norma de Capacitação de Servidores da APO.

RESOLUÇÃO Nº 11, DE 04 DE NOVEMBRO DE 2015. Art. 1º Aprovar, na forma do Anexo, a Norma de Capacitação de Servidores da APO. RESOLUÇÃO Nº 11, DE 04 DE NOVEMBRO DE 2015 A DIRETORIA EXECUTIVA DA AUTORIDADE PÚBLICA OLÍMPICA APO, no uso das atribuições que lhe conferem o inciso XIV do Parágrafo Segundo da Cláusula Décima Quinta

Leia mais