UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PRÓ-REITORIA DE PLANEJAMENTO E DESENVOLVIMENTO DIRETORIA DE PROJETOS ESPECIAIS PROJETO A VEZ DO MESTRE

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1 UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PRÓ-REITORIA DE PLANEJAMENTO E DESENVOLVIMENTO DIRETORIA DE PROJETOS ESPECIAIS PROJETO A VEZ DO MESTRE DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM EM CRIANÇAS HIPERATIVAS ATÉ A QUARTA SÉRIE ELAINE LEAL MENDES ORIENTADOR: Nelsom J. V. de Magalhães RIO DE JANEIRO, RJ BRASIL FEVEREIRO DE 2002

2 II UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PRÓ-REITORIA DE PLANEJAMENTO E DESENVOLVIMENTO DIRETORIA DE PROJETOS ESPECIAIS PROJETO A VEZ DO MESTRE DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM EM CRIANÇAS HIPERATIVAS, ATÉ A QUARTA SÉRIE ELAINE LEAL MENDES Trabalho Monográfico apresentado como requisito parcial para obtenção do Grau de Especialista em Orientação Educacional. RIO DE JANEIRO, RJ BRASIL FEVEREIRO DE 2002

3 III UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PRÓ-REITORIA DE PLANEJAMENTO E DESENVOLVIMENTO DIRETORIA DE PROJETOS ESPECIAIS PROJETO A VEZ DO MESTRE ELAINE LEAL MENDES DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM EM CRIANÇAS HIPERATIVAS, ATÉ A QUARTA SÉRIE TRABALHO MONOGRÁFICO APRESENTADO COMO REQUISITO PARCIAL PARA OBTENÇÃO DO GRAU DE ESPECIALISTA EM ORIENTAÇÃO EDUCACIONAL Autor APROVADO POR: Nelsom J. V. de Magalhães RIO DE JANEIRO, RJ BRASIL FEVEREIRO DE 2002

4 IV UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PRÓ-REITORIA DE PLANEJAMENTO E DESENVOLVIMENTO DIRETORIA DE PROJETOS ESPECIAIS PROJETO A VEZ DO MESTRE RESUMO DO TRABALHO MONOGRÁFICO APRESENTADO COMO REQUISITO PARCIAL PARA OBTENÇÃO DO GRAU DE ESPECIALISTA EM ORIENTAÇÃO EDUCACIONAL ELAINE LEAL MENDES DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM EM CRIANÇAS HIPERATIVAS, ATÉ A QUARTA SÉRIE ORIENTADOR: Nelsom J. V. de Magalhães Este trabalho desenvolve aspectos sobre a hiperatividade, suas características, tratamentos e as dificuldades de aprendizagem que uma criança hiperatividade apresenta em idade escolar até a quarta série do ensino fundamental. Sendo assim, pode-se ter um embasamento melhor sobre tal comportamento e como podemos lidar com o hiperativo em sala de aula. A criança deve apresentar, no mínimo, oito características para se enquadrar como portadora do déficit de atenção com hiperatividade. As mais importantes são: dificuldade de concentração para seguir ordens ou direção, interromper freqüentemente a conversa de outros, não conseguir aguardar sua vez de participar de jogos ou outras atividades e se distrair facilmente. Esses sintomas devem persistir por mais de seis meses e ter se manifestado antes dos sete anos. Estudos recentes sugerem que a hiperatividade é decorrente de uma imaturidade bioquímica dos neurotransmissores (serotonina, dopamina e noraepinefrina). Outra teoria para explicar o distúrbio é a imaturidade da barreira de estímulos, que sofre influência de fatores genéticos e do meio em que a criança vive. RIO DE JANEIRO, RJ BRASIL FEVEREIRO DE 2002

5 V SUMÁRIO: Capítulo I Introdução... 7 Capítulo II - O que é Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH ) 2.1 Introdução Conclusão Capítulo III - As Possíveis Causas do TDAH 3.1 Introdução Hereditariedade Substâncias ingeridas na gravidez Sofrimento fetal Problemas emocionais Conclusão Capítulo IV - Características Clínicas 4.1 Introdução Dificuldade de atenção e concentração Problemas de aprendizado Distúrbios do comportamento Conclusão...19 Capítulo V - Dificuldades de Aprendizagem em crianças hiperativas até a quarta série 5.1 Introdução Lidando com hiperativos em sala de aula Conclusão Capítulo VI - Tratamento 6.1 Introdução Conclusão Capítulo VII Conclusão Bibliografia... 30

6 7 CAPÍTULO I INTRODUÇÃO

7 8 Capítulo I Introdução 1.1- Tema : Hiperatividade (TDAH) 1.2- Delimitação do Tema : Dificuldades de aprendizagem em crianças hiperativas até a quarta série 1.3- Justificativa : Tendo-se em vista as dificuldades que uma criança hiperativa apresenta em seu processo de aprendizagem, a necessidade de termos profissionais bem capacitados para sinalizar esse tipo de comportamento em uma sala de aula Objetivo : Identificar as dificuldades de aprendizagem em crianças hiperativas, como pode-se identificar esse tipo de comportamento em sala de aula. Mostrar como pode-se lidar com crianças hiperativas em idade escolar em sala de aula Problema : Quais são as características básicas da hiperatividade em sala de aula e como identificá-las? 1.6- Hipótese : Se os profissionais que lidam com crianças hiperativas, fossem melhor capacitados, as dificuldades poderiam ser amenizadas Metodologia : A presente pesquisa emprega dados bibliográficos com base histórica e contemporânea, bem como dados coletados na internet Fundamentação Teórica : Hiperatividade ou TDHA caacteriza-se por uma constante desatenção acompanhada ou não por uma impulsividade-hiperatividade mais frequente e intensa do que a observada em pessoas com o nível de desenvolvimento aproximado. Segundo Nass e Ross (Nass,R.;Ross,G. Disorders of higher cortical function in the preschooler), a TDHA tem prevalência em torno de 10% e ocorre na proporção de 3 meninos para 1 menina. Estudos mostram que em 50% dos casos, a TDHA aparece antes dos 4 anos de idade Definição dos termos da pesquisa : Segundo Ana Maria Poppovic dislexia é uma síndrome psiconeurofisiológica de desorganização da aprendizagem, de provável causa hereditária. Dislalia é a má formação da articulação de fonemas, dos sons da fala. Não é um problema de ordem neurológica, mas de ordem funcional, referente a forma como estes sons são emitidos. De acordo com a Grande Enciclopédia Larousse Cultural, neurotransmissores são um conjunto de substâncias químicas sintetizadas e liberadas pelos neurônios, que servem de mediadores para a transmissão do sinal nervoso ao nível das sinapses.

8 Conteúdo do trabalho: No capítulo II, desenvolve-se a conceituação sobre o transtorno do déficit de atenção com hiperatividade (TDAH). No capítulo III, é feito um apanhado sobre as possíveis causas do TDAH. No capítulo IV, faz-se uma abordagem sobre as características clínicas do TDAH. No capítulo V, trata-se sobre as dificuldades de aprendizagem em crianças hiperativas até a quarta série. No capítulo VI, aborda-se o tratamento do TDAH. No capítulo VII, está reservado às conclusões, comentários e sugestões sobre o tema abordado, com suas principais contribuições e seus possíveis desdobramentos contínuos e futuros, contextualizando-os em nossa realidade cotidiana.

9 10 CAPÍTULO II O QUE É TRANSTORNO DO DÉFICIT DE ATENÇAÕ COM HIPERATIVIDADE (TDAH)

10 11 Capítulo II O que o Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade ( TDAH ) 2.1 Introdução A Hiperatividade ou TDAH ( transtorno de déficit de atenção e hiperatividade), conforme o DSM IV ( Manual Diagnóstico e Estatístico de Desordens Mentais) caracterizase por uma persistente desatenção e/ou por uma impulsividade-hiperatividade que é mais frequente e mais intensa do que a observada em pessoas com nível de desenvolvimento semelhante. As primeiras referências a esse tipo de transtorno aparecem na metade do século XIX. Entretanto, somente no início do século XX começou-se a descrever o quadro clínico de uma maneira mais sistemática. Na década de 1940, falava-se em lesão cerebral mínima. A partir de 1962, passou-se a utilizar o termo disfunção cerebral mínima, reconhecendo-se que as alterações características da patologia relacionam-se mais as disfunções em vias nervosas do que propriamente a lesões nas mesmas. De 1980 até 1987, a American Psychiatric Association modificou o diagnóstico de reação hipercinética da infância para distúrbio de déficit de atenção. Durante esse período a criança poderia ser considerada impulsiva e desatenta, sem ser excessivamente ativa. Em 1987, o sistema diagnóstico foi novamente mudado e as deficiências de habilidade dessas foram denominadas distúrbio da hiperatividade com déficit de atenção. Em 1994, a patologia passou a ser designada distúrbio(transtorno) de déficit de atenção e hiperatividade. A hiperatividade pode ser percebida em várias fases do desenvolvimento da criança. Pode ser observada já no lactente, porém torna-se mais evidente quando as crianças estão na fase pré-escolar ou escolar. Há alguns aspectos que podem ser pontuados durante essas fases e que se bem observados, podem ajudar na identificação de um comportamento hiperativo. São eles:

11 12 Ao brincar, a criança não consegue se fixar durante algum tempo, em determinada atividade. Desinteressa-se com facilidade e logo vai a procura de outra A criança hiperativa está sempre em todos os lugares Há uma troca frequente de brinquedo, pois a criança não se satisfaz com nenhum por muito tempo As crianças hiperativas estão sempre se envolvendo em brincadeiras perigosas Assistem televisão por um tempo muito limitado O TDHA na infância em geral se associa a dificuldades na escola e no relacionamento com demais crianças, pais e professores. As crianças são tidas como avoadas, vivendo no mundo da lua e geralmente estabanadas e com bicho carpinteiro. Muitas crianças têm também um comportamento desafiador e opositivo associado, não respeitando os limites e enfrentando ativamente os adultos. Em adultos, ocorrem dificuldades com a atenção para coisas do cotidiano e trabalho, bem como com a memória (são muito esquecidos). São inquietos, vivem mudando de uma coisa para a outra e também são impulsivos. Eles têm dificuldade em avaliar seu próprio comportamento e quanto isto afeta os demais à sua volta. São frequentemente considerados egoístas. Eles têm uma grande frequência de outros problemas associados, tais como drogas e álcool, ansiedade e depressão. 2.2 Conclusão A hiperatividade resulta de quatro tipos de deficiências: atenção, impulsividade, excitação e frustração ou motivação que podem causar uma série de situações-problemas em casa, na escola e com os amigos. Essas situações surgem pelo fato do hiperativo apresentar pouca habilidade em lidar com exigências feitas pelo ambiente que o cerca. A maioria das crianças hiperativas é desatenta, impulsiva, excessivamente ativa e excessivamente emotiva. Os pais não provocam a hiperatividade, mas a forma como lidam com seus filhos hiperativos pode determinar o número de problemas em casa, na escola e com amigos.

12 13 Pesquisas constataram que as crianças hiperativas têm maior probabilidade de desenvolver depressão ou ansiedade, de exibir comportamento perturbador e de apresentar um desempenho escolar mais fraco, maior dificuldade de aprendizagem, problemas com amigos e auto-estima mais fraca do que crianças da mesma idade consideradas normais.

13 14 CAPÍTULO III AS POSSÍVEIS CAUSAS DO TDAH

14 15 Capítulo III As Possíveis Causas do TDAH Introdução O Transtorno de Déficit de Atenção/Hiperatividade tem várias possíveis causas. O conhecimento científico sobre as causas e suas influências sobre o funcionamento do cérebro e o comportamento humano tem aumentado muito nas últimas duas décadas. Estudos com pessoas que tiveram traumatismos, tumores ou doenças na região frontal orbital (a parte anterior do cérebro, logo acima da região dos olhos) e que começaram a apresentar sintomas parecidos com os do TDAH, falam a favor do comprometimento desta área específica. 3.2 Hereditariedade A contribuição genética para o TDAH parece ser substancial, conforme sugerido pelas diferentes pesquisas. Supostos genes parecem ser responsáveis não pelo transtorno em si, mas por uma susceptibilidade ao TDHA, e o seu desenvolvimento parece depender da interação destes genes com diversos outros fatores ambientais. 3.3 Substâncias ingeridas na gravidez Tem-se em vista que a nicotina e o álcool quando ingeridos na gravidez podem causar alterações em algumas partes do cérebro do bebê. Pesquisas indicam que mães alcoolistas têm mais chance de terem filhos com problemas de hiperatividade e desatenção. É importante destacar que muitos estudos somente mostram uma associação entre estes fatores, mas não mostram uma relação de causa e efeito.

15 Sofrimento Fetal Alguns estudos mostram que mulheres que tiveram problemas no parto que acabaram causando sofrimento fetal tinham mais chance de terem filhos com TDHA. A relação de causa não é clara. Talvez mães com TDHA sejam mais descuidadas e assim possam estar mais predispostas a problemas na gravidez e no parto. Ou seja, a carga genética que ela própria tem (e que passa para ao filho) é que estaria influenciando a maior presença de problemas no parto. 3.5 Problemas Emocionais Os problemas emocionais podem determinar alterações comportamentais incluindo a hiperatividade. A carga emocional que a criança carrega por conta dos insucessos escolares e sociais, modifica o seu comportamento, e isso, por sua vez, repercute nas relações familiares de modo acentuado. Muitas vezes os desentendimentos familiares relativos à educação, as comparações que são feitas pelos pais entre os filhos e os desajustes entre o casal comprometem o ambiente doméstico e, consequentemente, alteram o comportamento dos filhos. Dessa forma, cria-se um círculo vicioso: desajuste familiar sobrecarga emocional hiperatividade. 3.6 Conclusão Na atualidade, as investigações cobrem um amplo e interessante campo que vai desde aspectos bioquímicos até neurológicos e neuropsicológicos. Assim, o transtorno parece ser o resultado de uma interação complexa de um número de fatores diferentes, tendo a carga genética um peso importante: se a carga genética é alta (muitos familiares com o mesmo problema) a influência de fatores ambientais não precisa ser tão grande; se a carga genética é baixa ou até inexistente, fatores ambientais (ainda não esclarecidos) devem estar presentes.

16 17 CAPÍTULO IV CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS

17 18 Capítulo IV Características Clínicas 4.1 Introdução Acredita-se que a hiperatividade tenha uma conotação genética pois, pesquisas revelam que a manifestação é mais freqüente no sexo masculino, há casos semelhantes nos parentes próximos e há casos de mães hiperativas. A hiperatividade é, muitas vezes, a expressão de uma disfunção orgânica, porque envolve diversas áreas do cérebro na determinação do quadro hiperativo. Em certas situações, o quadro psicológico pode ser o fator determinante da hiperatividade. Considera-se haver um desequilíbrio neuroquímico cerebral, provocado pela produção insuficiente de neurotransmissores (dopamina e noradrenalina) nas regiões do cérebro responsáveis pelo estado de vigília, atenção e pelo controle das emoções. Esta desorganização bioquímica leva a alterações neurofisiológicas que acarretam alterações do sono, comportamento agressivo, impulsivo, depressivo e os distúrbios de atenção que podem estar associados ao quadro de hiperatividade. 4.2 Dificuldade de Atenção e Concentração O fator que mais caracteriza o TDAH é a falta de capacidade do indivíduo se concentrar e prestar atenção no que está sendo apresentado à ele sem se distrair com qualquer outro estímulo. Aparentemente a pessoa hiperativa tem uma necessidade de prestar atenção em estímulos novos e muitas vezes irrelevantes. Os hiperativos passam a impressão que nunca conseguem completar nenhuma tarefa iniciada, pois assim que começam uma nova empreitada facilmente se distraem e passam a fazer outra coisa e assim sucessivamente deixando inúmeras tarefas incompletas. Há também, por parte dessas pessoas, uma dificuldade de memorizar coisas e se lembrar de compromissos, encontros, onde deixaram certos objetos, etc...

18 Problemas de Aprendizado O hiperativo geralmente apresenta problemas de aprendizagem seja através da dificuldade em prestar atenção e manter a concentração ou por outros problemas como a dislexia, disgrafia e discalculia além de problemas sociais no ambiente escolar devido a problemas de comportamento e isolamento social conseqüente. A criança hiperativa apresenta alterações cognitivas, isto é, alterações na aquisição de conhecimentos de um modo geral. Essa função apresenta-se alterada, pois o comportamento hiperativo acarreta a dispersão e a desatenção, conseqüentemente, não há um aprendizado satisfatório. 4.4 Distúrbios de Comportamento O indivíduo hiperativo tende a exibir um comportamento irrequieto que faz com que as pessoas à sua volta o tratem de uma forma diferenciada. Na maioria das vezes esta diferenciação é negativa, se manifestando através da exclusão social do indivíduo por causa da sua falta de habilidade de se manter quieto. Este tipo de exclusão leva o hiperativo a desenvolver problemas psicológicos que podem ter dois tipos de conseqüência: a introversão ou o comportamento anti-social. A introversão ocorre quando o indivíduo resolve se submeter as regras que lhe são impostas, escondendo seu verdadeiro comportamento, se separando das relações sociais por se achar incapaz para tal coisa e muitas vezes acaba apresentando um comportamento depressivo por sentir que não é aceito pelo seu jeito de ser. O comportamento anti-social pode aparecer quando o indivíduo mostra o seu descontentamento através de atitudes agressivas. 4.5 Conclusão Sintomas de desatenção, superansiedade e impulsividade são características de vários distúrbios infantis. A maioria das crianças que apresentam esses sintomas, também manifestam a hiperatividade. Entretanto, há um pequeno grupo que não irá manifesta-la.

19 20 A criança que apresenta um padrão de comportamento que tem características relacionadas à hiperatividade deve passar por uma série de avaliações e exames para que seja determinado se este comportamento deriva da hiperatividade ou reflete um problema de perturbações secundárias.

20 21 CAPÍTULO V DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM EM CRIANÇAS HIPERATIVAS, ATÉ A QUARTA SÉRIE

21 22 Capítulo V Dificuldades de Aprendizagem em Crianças Hiperativas até a 4ª Série 5.1 Introdução A escola, desde o século XIX, tornou-se uma atividade obrigatória, e desde então, a escolaridade passou a ter um papel fundamental para ascensão social. A partir deste período, as dificuldades escolares e seus fracassos passaram a ser considerados como um problema importante ou até mesmo uma doença. Várias são as causas determinantes do fracasso escolar, e a hiperatividade é uma delas. Grande parte da população de hiperativos apresenta dificuldades para a adaptação escolar, social e familiar. Quando a criança hiperativa ingressa na escola, tem que aprender a lidar com situações que antes eram resolvidas por seus familiares. A criança hiperativa que está na educação infantil precisa agora aprender a lidar com as regras, a estrutura e os limites de uma educação organizada, e seu temperamento não se adequa muito bem com as expectativas da escola. As crianças hiperativas possuem uma variação normal de aptidões intelectuais. Algumas são muito brilhantes. A maioria está dentro dos limites médios e algumas ficam abaixo da média em suas aptidões intelectuais. Nos hiperativos, quando sua atenção é focalizada, são capazes de aprender tão bem quanto as outras crianças. Alguns estudos feitos na década de 1970 sugeriram que 40% a 80% dos hiperativos têm uma incapacidade específica de aprendizado (dificuldades de leitura, grafia, matemática, linguagem escrita ou falada). Sugeriu-se que essas crianças teriam dificuldade em completar tarefas, não apenas em virtude de sua desatenção, mas porque seriam menos capazes de aprender que as demais. Pesquisas mais recentes constataram que aproximadamente 10% a 30% das crianças hiperativas apresentam atrasos nas aptidões escolares suficientes para se determinar um quadro de inaptidão de aprendizado. Embora haja uma correlação entre a inaptidão para

22 23 aprender e hiperatividade, não é certo concluir que todas os hiperativos tenham esse déficit em seu processo de aprendizagem. Tendo-se em vista a vida escolar até a 4ª série de uma criança hiperativa, percebe-se que conforme o aumento das exigências educacionais, sociais e emocionais, muitas crianças hiperativas vivenciam uma série de problemas comportamentais e emocionais. Na primeira ou segunda séries, as demais crianças tornam-se cada vez mais cientes das incapacidades do hiperativo em sala de aula. As crianças com TDAH durante essa fase escolar precisam de estruturação, isto é, precisam estruturar o ambiente externo, já que não podem se estruturar internamente. Elas necessitam de algo para fazê-las lembrar das coisas, de previsões, repetições, diretrizes, limites e organização. Em geral, estas crianças podem fazer muito mais do que elas pensam. 5.2 Lidando com Hiperativos em sala de aula A comunicação freqüente entre a escola e a família é um aspecto crucial no bom andamento da rotina escolar da criança hiperativa e para que pais, professores e equipe pedagógica possam interagir da melhor maneira possível, buscando sempre trocar experiências que sejam relevantes para os momentos de intranqüilidade. Os professores são, freqüentemente, aqueles que mais facilmente percebem quando um aluno está tendo problemas de atenção, aprendizagem, comportamento ou emocionais/afetivos e sociais. O primeiro passo a ser dado na tentativa de solucionar os problemas é verificar o que realmente está acontecendo. Essa primeira avaliação deveria ser feita por um grupo dentro da escola, levando em consideração o comportamento do aluno em várias atividades e situações. Uma vez detectado o problema, faz-se necessário um trabalho multidisciplinar pais, professores e terapeutas onde devem delinear as estratégias e intervenções que serão implementadas para o atendimento desse aluno. O segredo do sucesso para trabalhar com alunos diferentes é buscar desenvolver qualidades adormecidas que eles necessitam para serem produtivos e terem uma vida mais saudável. Assim sendo, alguns aspectos podem ser muito relevantes para os educadores ao lidar com a criança TDAH em sala de aula:

23 24 Reconhecer as qualidades do aluno, estimulando sua auto-estima Perguntar à criança o que pode ajudar. Elas sabem dizer a forma mais fácil de aprender Esses alunos precisam de apoio especial para encontrar prazer em sala de aula. É fundamental prestar atenção às emoções envolvidas no processo de aprendizagem Se possível, pode ser feita uma redução na frequência dos testes. Esse tipo de avaliação não possibilita as crianças hiperativas a mostrarem o que sabem, não tendo assim grande valor educacional Estas crianças convivem com o fracasso e precisam de tudo de positivo que o professor puder oferecer. O fracasso não pode ser super-enfatizado Os hiperativos têm dificuldades de memorização, por isso o professor deve ensiná-los pequenos truques para ajudar a aumentar a memória. Os pais devem ser chamados ao colégio frequentemente, não apenas quando houver problemas O educador deve propor tarefas que estimulem sempre a criatividade do hiperativo. 5.3 Conclusão A escola que melhor atende as necessidades dos portadores de TDHA é aquela cuja preocupação maior está em desenvolver o potencial específico de cada aluno, em atender às suas características únicas, em perceber seus pontos fortes e tentar superar pontos fracos, porque eles irão precisar de apoio e intervenção educacional com mais intensidade. Educadores e família devem estar sempre em sintonia e atentos às dificuldades que irão surgir na vida acadêmica do hiperativo. Àquela criança que não for oferecido um leque de oportunidades para ultrapassar todos os obstáculos, teremos no futuro um adolescente desestimulado e com uma série de dificuldades para o aprendizado, culminando com um comprometimento do desempenho e do rendimento escolar. Muitos abandonam a escola e se dedicam ao trabalho, que, ma maior parte das vezes, é pouco qualificado.

24 25 CAPÍTULO VI TRATAMENTO

25 26 Capítulo VI Tratamento 6.1 Introdução O tratamento da hiperatividade é um trabalho conjunto que envolve orientação psicológica, psicopedagógica, a participação da escola, complementado pelo tratamento com medicamento. São receitados medicamentos estimulantes do sistema nervoso central. Os efeitos benéficos aparecem já nas primeiras semanas de uso. Esses medicamentos foram usados, inicialmente, na década de 30, mas caíram em desuso quando a psicoterapia passou a ser o tratamento principal para os problemas comportamentais. A experiência demonstrou que a psicoterapia não era suficiente para corrigir os distúrbios comportamentais. Na década de 60, foram testados outros medicamentos e a partir da década de 70 os medicamentos psicoestimulantes voltaram a fazer parte do tratamento dos hiperativos. Os benefícios com o uso dos psicoestimulantes podem ser observados na diminuição da hiperatividade, melhoria do humor, do nível de atenção e concentração, e consequentemente do rendimento escolar. O medicamento é muito importante no tratamento, pois sua ação é rápida. Porém, paralelamente ao uso de medicamentos, deve-se associar a terapia psicológica, fonoaudiológica e psicopedagógica. Quanto mais cedo for iniciado o tratamento, melhor será o resultado, pois haverá uma melhora no comportamento global da criança e se evitará que problemas de integração na sociedade sejam criados. A escola tem um papel fundamental no tratamento a partir do momento que considerarmos que a professora é a pessoa que mantém um contato regular e diário com o aluno. Ela deve ser orientada de tal forma que possa ter condições de avaliar quais as são as diferenças apresentadas no desempenho do aluno antes e após o início do tratamento seja com os medicamentos, seja com a terapia. As informações colhidas com a professora e a equipe

26 27 técnico-pedagógica são de extrema importância, pois compara o aluno com ele mesmo no que se relaciona ao seu rendimento. Um outro tipo de tratamento mais amplamente utilizado para a hiperatividade é o treinamento dos pais. Refere-se à técnicas de gestão destinadas a reduzir os problemas experimentados pelas crianças hiperativas e técnicas de desenvolvimento de aptidões para melhorar a capacidade da criança de lidar com o mundo. Melhorar a capacidade dos pais de compreenderem e lidarem com os problemas de seus filhos e com isso reduzir a sua gravidade. 6.2 Conclusão Os três tipos de tratamento utilizados com crianças hiperativas são medicamentos, acompanhamento terapêutico e técnicas de desenvolvimento de aptidões. Todas as três intervenções são utilizadas em casa, na escola e no consultório. A combinação entre essas três técnicas pode garantir a melhorar orientação de crianças hiperativas. A psicoterapia não é uma alternativa a ser tentada antes do uso de medicamentos; ela pode ser recomendada associada aos mesmos com o único objetivo de abrandar as conseqüências do TDAH Apresentar ao hiperativo, de maneira simples, o seu problema global é fundamental e deve-se explicar a ele quais são as vantagens do tratamento, procurando conscientiza-lo das melhorias que poderá obter no desempenho escolar, na relação familiar e social. As crianças têm condições de entender, bastando para isso que se utilize um vocabulário adequado à faixa etária. Ao entender o seu problema, o sucesso no resultado será mais rápido e satisfatório.

27 28 CAPÍTULO VII CONCLUSÃO

28 29 Conclusão A hiperatividade trata-se de um desvio comportamental que incapacita a criança para a participação social, familiar e educacional. A criança hiperativa representa um enorme desafio para pais e professores. Desatenção, agitação em excesso, emotividade, impulsividade e baixo limiar de frustração afetam a integração da criança em casa, na escola e na comunicação em geral. O relacionamento com os pais, familiares, professores e amigos é muitas vezes prejudicado pelo estresse provocado pelo comportamento inconstante e imprevisível. Além disso, o desenvolvimento da personalidade e o progresso na escola podem ser afetados negativamente, visto que a criança hiperativa apresenta as mesmas dificuldades de outras crianças em grau muito mais elevado. O aumento das exigências socioeducacionais e a redução dos espaços físicos disponíveis às crianças contribuem para agravar o comportamento hiperativo. É dentro do ambiente escolar que a criança sofrerá um maior número de exigências por parte das demais crianças e de si mesmo a partir do momento que percebe que é incapaz de ter um bom rendimento nas tarefas que lhe são solicitadas. O diagnóstico de hiperatividade deve ser feito de forma precisa e o quanto antes para que as conseqüências sejam atenuadas o mais breve para que a criança sofra o menos possível. Uma das formas de se lidar com o TDAH é o treinamento do autocontrole da criança. Também ajudam a prática de artes plásticas, dança e atividades esportivas, que exigem disciplina e controle corporal.

29 30 Bibliografia GOLDSTEIN, Sam, GOLDSTEIN, Michael. Hiperatividade: Como desenvolver a capacidade de atenção da criança. Editora Papirus. 6ª edição - SP TOPEZEWSKI, Abram. Hiperatividade: como lidar? Casa do Psicólogo, 1999 SP ADRADOS, Isabel. Orientação Infantil. Editora Vozes. 8ª edição, 1993 Petrópolis Grande Enciclopédia Larousse Cultural. Volume 21 Revista do Professor, Porto Alegre, 15 (58): 47-48, abr./jun Internet: _ infantil/hiper.htm 03/07/01 Internet: 28/12/01 Internet: 26/12/01 Internet: 02/01/02

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