IMPORTAÇÃO E COMERCIALIZAÇÃO DO ÓLEO DE ARGAN EM SANTA CATARINA

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1 SOCIEDADE EDUCACIONAL DE SANTA CATARINA CENTRO DE EDUCAÇÃO SUPERIOR - UNICA CURSO DE ADMINISTRAÇÃO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO IMPORTAÇÃO E COMERCIALIZAÇÃO DO ÓLEO DE ARGAN EM SANTA CATARINA Acadêmico: Cesar Cassemiro Poli Professora Orientadora: Dalva Magro, M.Sc. Florianópolis, SC 2010

2 CESAR CASSEMIRO POLI IMPORTAÇÃO E COMERCIALIZAÇÃO DO ÓLEO DE ARGAN EM SANTA CATARINA Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Centro de Educação Superior UNICA, mantido pela Sociedade Educacional de Santa Catarina - SOCIESC, Florianópolis/SC, como requisito para obtenção do título de bacharel em Administração certificado pela Fundação Getúlio Vargas - FGV. Orientadora: Profª. Dalva Magro, M.Sc. Florianópolis, SC 2010

3 IMPORTAÇÃO E COMERCIALIZAÇÃO DO ÓLEO DE ARGAN EM SANTA CATARINA CESAR CASSEMIRO POLI Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) apresentado como requisito parcial para a obtenção do título de bacharel em Administração pelo Centro de Educação Superior UNICA/SOCIESC em Florianópolis/SC, e aprovado pela Banca Examinadora.... Cláudio Roberto Vicente, Msc. Coordenador de Cursos... Ana Lúcia de Faria Lucena Dantas, Dra. Coordenadora de Estágios Banca Examinadora integrada pelos Professores:... Professora Dalva Magro, M.Sc. Orientadora... Professor Banca Examinadora... Professor Banca Examinadora

4 SUMÁRIO Capitulo I Introdução Introdução...13 Contextualização do Tema e Problema Definição das Hipóteses e/ou Pressupostos do Estudo...15 Objetivos...16 Objetivo Geral...16 Objetivos Específicos...16 Justificativa...17 Procedimentos Metodológicos...18 Capitulo II Referencial Teórico Breve histórico do Comércio Exterior Brasileiro...20 Importações...21 Registro de Importador...23 Principais Órgãos e Sistemas Intervenientes na Importação...23 Documentos de Importação...26 Termos Internacionais de Comércio Incoterms...28 Noções Cambiais...31 Regime Cambial utilizado pelo Brasil...32 Importação sem Cobertura Cambial...32 Importação com Cobertura Cambial...32 Modalidades de Pagamento...33 Pagamento Antecipado...33 Cobrança...33 Carta de Crédito...35 Registro de Operações Financeiras...35 Nomenclaturas e Classificação de Mercadoria...36 Regimes Aduaneiros utilizados no Brasil Especiais...38

5 Atípicos...40 Medidas de Defesa Comercial...42 Despacho Aduaneiro...44 Regime Tributário...45 Imposto de Importação (II) Imposto sobre Produto Industrializado (IPI) Imposto sobre Circulação de Mercadoria e Serviço (ICMS) Programa de Integração Social (PIS)...48 Contribuição para o Financiamento de Seguridade Social (COFINS) Adicional de Frete para a Renovação da Marinha Mercante (AFRMM)...49 Taxa de Armazenagem e de Capatazia Portuária Capitulo III Processo de Importação Análise do Produto...52 Cálculo dos Impostos...53 Potenciais Compradores em SC...55 Simulação dos cálculos para importação Capitulo IV - Conclusões Conclusão...59 Referência Bibliográfica

6 AGRADECIMENTOS Gostaria de agradecer a todos aqueles que me incentivaram e apoiaram durante todo esse Trabalho de Conclusão de Curso, especialmente meus pais Álvaro Cesar Poli e Vera Lucia Ferreira Poli, por me oferecerem as melhores condições físicas e psicológicas para elaboração do mesmo, minha orientadora Professora Dalva Magro pelos auxílios prestados e a Zuleika Feuser, uma grande profissional que tem sua colaboração nessa pesquisa. Não menos importante gostaria de ressaltar a ajuda e incentivo por parte de minha irmã Caroliny Poli e minha grande amiga Julia Dalla Nora.

7 RESUMO POLI, Cesar Cassemiro. Importação e Comercialização do Óleo de Argan em Santa Catarina fls. Trabalho de Conclusão do Curso de Administração Centro de Educação Superior Unica, Florianópolis, Este estudo teve o propósito de levantar as informações referentes a importação de um produto não produzido em solo nacional assim como os tributos que incidem sobre o mesmo, chegando aos portos de Santa Catarina. Foi explanado sobre os possíveis órgãos intervenientes nessa transação, os documentos necessários para viabilizar o embarque e a retirada da mercadoria, os termos de negociações internacionais (Incoterms), o regime aduaneiro brasileiro, noções cambiais, nomenclatura utilizada pelo MERCOSUL, assim como todo o despacho aduaneiro e os tributos e taxas incididos sobre a operação. Foi feita uma análise do produto, descrevendo a composição e função que o óleo tem em contato com o corpo, foram descritas as empresas que atuam no mercado brasileiro explorando esse óleo, o estudo ainda lista algumas indústrias catarinenses, do segmento cosmético, que possam vir a ter um interesse em adquirir o produto para usar em suas linhas de produtos. Ao longo do trabalho há uma planilha com a simulação dos gastos realizados numa importação do Óleo de Argan, também conhecido no seu país de origem como O Ouro Marroquino. Palavras-chave: Importação, Santa Catarina, MERCOSUL, Óleo de Argan.

8 ABSTRACT POLI, Cesar Cassemiro. Importação e Comercialização do Óleo de Argan em Santa Catarina fls. Trabalho de Conclusão do Curso de Administração Centro de Educação Superior Unica, Florianópolis, This study aimed to elected informations about importation of a product not produced on Brazil, as well as national all taxes setteth on product when this arrive on ports of Santa Catarina. Was explored about the bodies envolved in this trasation, the essentials documents to put on board and the withdraw, the terms of international negociation (inconterms), the brazilian costums regim, exchange notions, nomenclature used by MERCOSUL, as well as all of despatch costums, fees and taxes setteth operation. Was did one analysis of the products, dircribing the function and composition that the oil in contact with the body, was also described the enterprises that operating in the Brazilan market by exploring this oil, this study also list some industries on Santa Catarina, the cosmetic segment with may take na interest on purchasing the product and use in theirs product lines. Troughtou the work there is a spreadsheet simulation of the spending on imports of Argan oil. Key words: Import, Santa Catarina, Mercosul, Argan Oil.

9 LISTA DE ABREVITURAS E SIGLAS AFRMM - Adicional ao Frete para Renovação da Marinha Mercante. Bacen Banco Central do Brasil. B.L (Bill of Lading) Conhecimento de embarque. Camex Câmara de Comércio Exterior. CBN Comitê Brasileiro de Nomenclatura. CCI Câmara de Comércio Internacional. CI Comprovante de Importação. CIF Corresponde ao Incoterm. CIP Carriage And Insurance Paid To (Transporte e seguros pagos até um destino). CFR Cost And Freight (Custo e frete, porto de destino designado). CPT Carriage Paid To (Transporte pago até um destino). CMN Conselho Monetário Nacional. Comex Comitê Executivo da Camex. DAF Delivered At Frontier (Entregue na fronteira). DDP Delivered Duty Paid (Entregue no local de destino, com os direitos pagos). DDU Delivered Duty Unpaid (Entregue no local de destino, sem os direitos pagos). Decex Departamento de Comércio Exterior. Decom Defesa Comercial. Deint Departamento de Negociação Internacional. Depoc Departamento Político Comercial. DEQ Delivered Ex Quay (Entregue no cais do porto de destino). DES Delivered Ex Ship (Entregue no navio do porto de destino). DI (Declaração de importação) Documento-base do despacho de importação. EXW Ex Works. FAS Free Alongside Ship (Livre no costado do navio). FCA Free Carrier (Transportador livre).

10 FOB Free On Board (Livre a bordo do navio). LI: Licença de Importação. MDIC Ministério de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. MF Ministério da Fazenda. RI Registro de Importação. Secex Secretaria de Comércio Exterior. SGP Sistema Geral de Preferências. Siscomex Sistema Integrado de Comércio Exterior. SRF Secretaria da Receita Federal. THC (Terminal Handling Charge) Capatazia. ZPE Zona de Processamento de Exportação.

11 ÍNDICE DE QUADROS E TABELAS Tabela 3.1 Simulação do calculo de custos de importação...45

12 ANEXOS Anexo 1 Certificado de Origem...63 Anexo 2 Conhecimento de Embarque (BL)...64 Anexo 3 Packing List...65 Anexo 4 Fatura Pró Forma...66 Anexo 5 Fatura Comercial...67 Anexo 6 Nota Fiscal...68 Anexo 7 Letra de Câmbio...69 Anexo 8 Contrato de Câmbio...70

13 1 INTRODUÇÃO O presente documento tem como finalidade a apresentação de um projeto de pesquisa que será realizado no âmbito do Centro de Educação Superior UNICA / SOCIESC, localizado em Florianópolis. O tema central desenvolvido é a importação, motivada pela valorização da moeda nacional. Esta prática se tornou uma operação bastante rentável e requisitada pelos empresários brasileiros. Como o Brasil é um país em desenvolvimento e possui uma economia forte, torna-se um mercado muito interessante e promissor para empresas que queiram se desenvolver em solo brasileiro. O produto a ser análisado é o Óleo de Argan, um óleo natural, extraído de uma árvore encontrada apenas no Marrocos, que tem, por sua natureza, uma gama enorme de funcionalidades, podendo ser utilizado como produto de higiene e beleza ou até mesmo como um acessório alimentício. O estudo visa analisar documentações, tramits, órgãos interventores, incentivos fiscais e tributários para a viabilização dessa importação por via marítima, chegando nos portos de Santa Catarina. Outro tema que será abordado, são as funcionalidades desse produto, bem como áreas de possivel interesse em comercializá-lo no território catarinense. 1.1 CONTEXTUALIZAÇÃO DO TEMA E PROBLEMA O tema escolhido para ser abordado neste estudo é um produto natural, chamado Óleo de Argan; este óleo é extraido por meio da pressão das amêndoas e dos frutos secos de Argan, uma árvore disponível apenas no sul de Marrocos. Esse óleo é pouco conhecido dos brasileiros e possui muitas funcionalidades, pode ser usado na elaboração de um alimento, como diretamente na pele, nas unhas, nos cabelos e, até mesmo, em fabricações de shampoo e sabonetes. O Brasil sempre foi um país de exportação de alimentos e matéria- prima, mas com a elevação do Real frente as moedas do exterior, tanto o Euro quanto o Dólar, a importação de produtos tem sido cada vez mais frequente. Com esse cenário, cabe estudar quais seriam os procedimentos a serem

14 tomados para estruturar a importação de um produto, vindo do Marrocos, de forma a chegar em Santa Catarina DEFINIÇÃO DAS HIPÓTESES E/OU PRESSUPOSTOS DO ESTUDO O comércio exterior é motivado, além dos relacionamentos entre os países, pela necessidade de trocar mercadorias, seja por abundância ou falta das mesmas, e, até mesmo, há situações em que transcende os motivos materiais, podendo estar ligado a motivos comerciais, em que a compra e a venda de mercadorias podem fazer parte de um conjunto mais abrangente de contatos e ações entre os países. No Brasil, com a constante elevação das classes sociais, e o seu aumento do consumo, e com a valorização do real frente as moedas entrangeiras, a importação de produtos se torna uma operação extremamente requisitada. O produto a ser analisado é o óleo de Argan, um produto com muitas aplicabilidades e funcionalidades, extraído apenas de uma árvore ao sul do Marrocos. Este estudo visa facilitar o entendimento sobre o processo de importação de produtos que não são produzidos nem extraídos em nosso território, analisar suas taxas e tributações, assim como divulgar beneficios e a ampla funcionalidade de um produto pouco explorado e conhecido no mercado brasileiro. 1.3 OBJETIVOS Objetivo Geral Descrever e analisar o fluxo de informações e processos de importação, nacionalização e comercialização, assim como a viabilidade do óleo de Argan do Marrocos para Santa Catarina Objetivos Específicos a) Identificar os processos e burocracias necessários para a importação do óleo por via marítima.

15 15 b) Conhecer a aplicabilidade do óleo e seus benefícios, de forma a identificar potenciais compradores em Santa Catarina.

16 16

17 17 Demonstrar as taxas e impostos aplicados sobre o óleo e as melhores práticas de importação. c)

18 18 d) Demonstrar as taxas e impostos aplicados sobre o óleo e as melhores práticas de importação.

19 JUSTIFICATIVA O Brasil, atualmente, é um país em franca expansão, sua economia está se tornando cada dia mais sólida; o país está ganhando muito reconhecimento internacional, bem como dos próprios brasileiros. No governo do atual presidente, Luís Inácio lula da Silva, as classes sociais menos favorecidas deram um passo importante junto com o país, e migraram de classes inferiores para as superiores O percentual dos que fazem parte das classes A e B se manteve praticamente estável, passou de 20% em outubro de 2002, ano que o presidente Lula foi eleito, para 22% hoje. Entre os que fazem parte desse segmento, 88% têm renda familiar mensal acima de 10 salários mínimos, ou seja, rendimentos superiores a R$ 3.500,00. Já a taxa dos que fazem parte da classe C subiu de 32% para 40% nesse período. A maioria (59%) dos que pertencem a esse estrato têm rendimento familiar entre mais de dois e cinco salários mínimos, ou seja, R$ 701,00 e R$ 1.500,00. Metade (50%) tem escolaridade superior. O crescimento da classe C se deve à queda no percentual dos que pertencem às classes D e E, que passou de 46% para 38%. Nesse estrato mais pobre, 68% têm renda familiar até R$ 700,00, ou seja, até dois salários mínimos (DATAFOLHA, 2006). Com isso aumentou o consumo dessas familias, fazendo o país crescer, a indústria prosperar, o comércio vender, e, naturalmente, alguns setores têm maior percentual de crescimento, como o de estética e alimentação, que estão cada vez mais interessantes; o primeiro por ser uma eterna procura feminina, quanto mais as mulheres consumirem, mais esse setor cresce; o segundo, por ser uma necessidade básica, tem uma demanda linear. O estudo será importante pois se trata de um produto natural, com uso alimentício e, principalmente, cosmético, pouco conhecido pelos brasileiros, e que pode servir de fonte de pesquisa a projetos relacionados ao tema, ou a profissionais da área.

20 20 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS A escolha da metodologia em um trabalho deve incidir sobre o modo de proceder do pesquisador para chegar aos conhecimentos que acredita ser possível obter (GUBA e LINCOLN, 1994). Neste sentido, a metodologia deve ser pensada como a forma de se obter as respostas do problema de pesquisa sem deixar dúvidas na forma com que os resultados foram obtidos. Para tanto deve haver uma Delimitação do tema e problematização. A delimitação do tema, segundo Minayo (1999), trata-se de um recorte mais concreto do assunto a ser estudado, sendo assim, dentro do assunto importação, delimitamos o tema ao estudo específico da importação de óleo de Argan, por entender ser mais produtivo o estudo de um único item de importação dada a importancia mercadológica deste produto específico na atualidade. Sendo assim, a metodologia trata-se do mapa da pesquisa, que a partir de uma questão, neste caso, quais os procedimentos são necessários para a importação de Óleo de Argan, definiu o alcance dos objetivos. Tipo de pesquisa A pesquisa realizada utilizou como procedimento metodológico a Pesquisa Exploratória, por ter seus objetivos voltados a proporcionar maior familiaridade com o problema de forma a torna-lo mais explicito (GIL, 2002). Neste caso a pesquisa exploratória é indicada uma vez que o Óleo de Argan se trata de um produto sobre o qual há pouco conhecimento acumulado e sistematizado. Complementando a pesquisa exploratória esta pesquisa também pode ser classificada como descritiva, pois teremos como objetivo a descrição de características específicas do fenomeno importação do Óleo de Argan Procedimentos Técnicos Na execução da pesquisa esta se classifica como Pesquisa Documental por ter utilizado na recolha de informações documentos de primeira mão como relatórios, pertencentes a empresas privadas e órgãos públicos (GIL, 2002). Aliado a pesquisa documental também foi realizada pesquisa bibliográfica na

21 21 qual foi buscado a base teórica para formulação da hipótese, a melhor metodologia para o estudo, além de todas as informações legais necessárias ao bom desempenho da avaliação das possibilidades de importação do Óleo de Argan.

22 22 CAPÍTULO II - REFERENCIAL TEÓRICO Neste capitulo faremos uma explanação do referencial teórico deste TCC onde será apresentando a forma como são feitas as importações brasileiras, iniciando-se pela apresentação dos órgãos que compõem o sistema que regula, controla e fiscaliza as operações, a documentação necessária para importar, o sistema de câmbio, as formas de pagamento e o registro das operações financeiras. Breve histórico do Comércio Exterior Brasileiro O comercio internacional é o setor de primordial importância tanto para os países menos desenvolvidos, como para os países que atingiram estágio superior de desenvolvimento. (BIZELLI, BARBOSA, 2001) De acordo com o Programa de Comércio exterior Brasileiro a inserção brasileira no cenário do comércio internacional, depois de anos de um quase isolamento comercial resultante do período autoritário, foi um processo que só se iniciou na década de 90 com a abertura comercial do Governo Collor. A proteção excessiva à produção doméstica havia induzido o país a um sistema de economia fechado, autárquico, distorcendo os processos de alocação de recursos e desestimulando a concorrência em benefício da sobrevivência de agentes de menor eficiência. Somente com a eliminação parciais dos chamados regimes especiais de importação e com a redução da redundância tarifária, (em 1988, complementadas, em 1990), pela reforma da Lei de Tarifas e mediante a instituição de um regime cambial de mercado é que o Brasil começa uma construção de novos paradigmas para a inserção brasileira na economia mundial. (Programa de Comércio Exterior Brasileiro) De acordo com a Secretaria de Comércio Exterior SECEX, com a reforma administrativa em 1992, foi criado o MICT, Ministério da Indústria, do Comércio e do Turismo (atual MDIC Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior), transferindo-se as antigas atribuições das extintas CACEX e CPA para a

23 23 SECEX, com seus Departamentos Técnicos de Intercâmbio Comercial DTIC (hoje DECEX) e de Tarifas DTT (o atual DEINT). Ademais também se vinculou ao MICT a Secretaria de Política Industrial SPI (atualmente SDP - Secretaria de Desenvolvimento da Produção do MDIC) que herdou as atribuições do extinto CDI. Continuando na esfera do Ministério da Fazenda o BACEN e a SRF. De acordo com a Fundação das Indústrias do Estado de São Paulo, a importação corresponde à entrada de mercadorias originadas do exterior, sem retorno previsto. O Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior MDICE, acrescenta o acordo estabelecido no âmbito dos países do Mercosul, o Brasil adota as seguintes modalidades de transporte: marítima, fluvial, lacustre, aérea, postal, ferroviária, rodoviária, tubo-conduto, linha de transmissão e meios próprios. Atualmente as exportações e importações são extremamente importantes para o desenvolvimento do Brasil, de acordo com o (MDIC) Em 2009, o comércio exterior brasileiro registrou corrente de comércio de US$ 281 bilhões. As exportações encerraram o período com valor de US$ 153,0 bilhões e as importações de US$ 127,6 bilhões. As Importações Importação consiste na compra de produtos no exterior, por parte dos países que deles necessitam, e na entrada de mercadorias num país, provenientes do exterior, apoiada em documentos oficiais e observadas as normas comerciais, cambiais e fiscais vigentes. (BIZELLI e BARBOSA, 2001). Os países, na maioria das vezes, recorrem ao exterior para obter enorme gama de produtos não produzidos internamente. Estes produtos, no caso brasileiro, destinam-se, principalmente, ao abastecimento do setor industrial de matériasprimas, máquinas e equipamentos. (UNESP, 2003) A importação tem que ser por meio do território aduaneiro, este compreende todo o território nacional, estando dividido, para fins de jurisdição dos serviços aduaneiros, em zona primária e zona secundária.(bizelli, BARBOSA, 2001). A Zona Primária, para Werneck (2001), é composta pelos portos alfandegados, aeroportos alfandegados, e pelas áreas adjacentes aos pontos de

24 24 fronteira alfandegados. Bizelli e Barbosa (2001) também adicionam como Zona Primária, para fins de controle aduaneiro, as áreas de livre comércio caracterizadas como Zonas de Processamento de Exportação (ZPE), destinada à instalação de empresas voltadas para a produção de bens a serem comercializados com o exterior. (BIZELLI, BARBOSA, 2001). Ainda de acordo com os autores Bizelli e Barbosa (2001), a Zona Secundária compreende o restante do território aduaneiro, nela incluídas as águas territoriais e o espaço aéreo. Os recintos alfandegados na Zona Secundária são os entrepostos, depósitos, terminais ou outras unidades destinadas ao armazenamento de mercadorias importadas ou destinadas à exportação, que devam movimentar-se ou permanecer sob controle aduaneiro, incluindo-se também as dependências destinadas ao depósito de remessas postais internacionais sujeitas ao mesmo controle. Pode-se ainda classificar as importações como Definitiva, ou Não-Definitiva, a primeira, segundo Bizelli e Barbosa (2001), ocorre quando a mercadoria estrangeira importada é nacionalizada, independentemente da existência de cobertura cambial, o que significa integrá-la à massa de riqueza do país com a transferência de propriedade do bem para qualquer pessoa aqui estabelecida. A segunda, por sua vez, são aquelas onde não ocorre nacionalização, são os casos, por exemplo, de mercadorias importadas sob o regime aduaneiro especial de Admissão Temporária que, após a sua permanência no país, são reexportadas. (BIZELLI E BARBOSA, 2001). Tão logo a mercadoria chegar ao território nacional, excluindo os casos sob regime aduaneiro especial de Admissão Temporária, deve ser nacionalizada, para Werneck, 3ª ed. ano, p. 14), é a satisfação de todas as exigências legais para que a mercadoria estrangeira possa circular na economia nacional como se nacional fosse. Por questões regulamentares e de tramitação administrativa, as importações brasileiras, em termos de classificação, estão agrupadas em Importações Permitidas, que consiste no Licenciamento Automático de Importação e no Licenciamento Não Automático de Importação, e Importações Não Permitidas, que podem ser caracterizadas Por País ou Por Mercadoria. (BIZELLI E BARBOSA, 2001, 8ª edição, p. 99).

25 25 No Licenciamento Automático, as informações de natureza comercial, financeira, cambial, e fiscal, deverão ser prestadas no Siscomex, após a chegada da mercadoria no País. Já, no Licenciamento Não Automático, o importador, diretamente ou por intermédio de agentes credenciados, deverá apresentar as informações de natureza comercial, financeira ou cambial, previamente antes do embarque da mercadoria no exterior, ou antes do despacho aduaneiro, conforme o caso. (apud BIZELLI E BARBOSA, 2001, 8ª edição, p. 100). Todas as importações estão sujeitas a licenciamento. De modo geral, o licenciamento das importações ocorrerá de forma automática, efetuada pelo próprio Sistema, porém, quando se tratar de mercadoria ou operação de importação sujeita a controles especiais do órgão licenciado (SECEX) ou dos demais órgãos federais que atuem como anuentes, a importação estará sujeita ao Licenciamento Não Automático. O Registro de Importador De acordo com o estabelecido pelo Decreto-Lei nº 1.427, de 02/10/75, somente poderão efetuar importações as empresas, entidades e pessoas que estejam previamente inscritas no cadastro de Exportadores e Importadores da Secretaria de Comércio Exterior, para isso, necessita-se que atendam alguns requisitos como possuir capital mínimo integralizado fixado pela Secex, ser idônea, não estar em débito com a Fazenda Nacional e Fazendas Estaduais e não ter sido punido por infrações aduaneiras. A denominação comum do cadastro é: Registro de Exportadores e Importadores (REI), que se efetua a partir do Siscomex. (BIZELLI E BARBOSA, 2001). Principais Órgãos e Sistemas Intervenientes na Importação Para a viabilização do comércio internacional, obrigatoriamente necessita-se de uma estrutura para regulamentar, fiscalizar, controlar e executar essas operações. No Brasil, cada ministério intervém direta ou indiretamente nas operações de importação, de acordo com seu conjunto de competência. Segundo Bizelli e Barbosa (ano, 8ª ed., p. 28) pode-se destacar o Ministério da Fazenda (MF)

26 26 e o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comercio Exterior (MDIC) como os principais intervenientes nas operações de importação, em virtude de seu conjunto de competências que abrangem todas as mercadorias. Dentro desses ministérios, existem órgãos específicos para cada função, no Ministério da Fazenda, os principais são a Secretaria da Receita Federal (SRF), Comitê Brasileiro de Nomenclatura (CBN), Conselho Monetário Nacional (CMN), Banco Central do Brasil (BCB). A Secretaria da Receita Federal, segundo Lopez e Gama (2004), é o órgão responsável pela administração dos tributos internos e aduaneiros da União. Fiscaliza as entradas e saídas de produtos do País e arrecada os direitos aduaneiros (impostos). Bizelli e Barbosa (2001) acrescentam ainda que a SRF é responsável por propor medidas de aperfeiçoamento e regulamentação da legislação tributária federal, assim como interpretar e aplicar a legislação fiscal e correlata, relacionada com a sua área de atribuições. O Comitê Brasileiro de Nomenclatura tem por finalidade manter a Nomenclatura Brasileira de Mercadorias (NBM) permanentemente atualizada, assim como propor aos órgãos interessados na aplicação da NBM medidas relacionadas com a atualização, aperfeiçoamento e harmonização dos desdobramentos de suas posições, de modo a melhor ajustá-los às suas finalidades estatísticas ou de controle fiscal. (BIZELLI E BARBOSA, 2001). O Conselho Monetário Nacional (CMN), órgão colegiado integrante do Sistema Financeiro Nacional, tem a finalidade de formular a política da moeda e do crédito, objetivando o progresso econômico e social do País. Ao Banco Central do Brasil (BCB) ou (BACEN), para Lopez e Gama (ano, p. 167), compete estabelecer normas sobre as operações de câmbio, bem como fiscalizar e controlar sua aplicação. Todas essas operações de câmbio se desenvolvem no Sistema de Informações do Banco Central. Cabe ao Banco Central, dentre outras atribuições, a responsábilidade por emitir a moeda papel e moeda metálica, efetuar controle de capital estrangeiro e promover a colocação de empréstimos internos ou externos como agente do Governo Federal (BACEN 2009). Já, ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, principal

27 27 órgão é a Secretaria de Comércio Exterior (SECEX). Compete à Secex formular propostas de políticas e programas de comércio exterior, e estabelecer normas necessárias à sua implementação; propor medidas, no âmbito das políticas fiscal e cambial, de financiamento, de recuperação de créditos à exportação, de seguro, de transportes e fretes e de promoção comercial; propor diretrizes que articulem o emprego do instrumento aduaneiro com os objetivos gerais de política de comércio exterior, bem como propor alíquotas para o imposto de importação, e suas alterações; e participar das negociações em acordos ou convênios internacionais relativos ao comércio exterior. À Secex cabe igualmente a coordenação da aplicação de defesa contra práticas desleais de comércio, bem como de medidas de salvaguardas comerciais; o aperfeiçoamento do sistema operacional do comércio exterior brasileiro, e a disseminação de informações sobre comércio exterior.(secex) Bizelli e Barbosa (2001) completam que à Secex ainda compete emitir licenças de exportação e importação, exercer, prévia ou posteriormente, a fiscalização de preços, pesos, medidas, qualidade e tipos nas operações de importação, respeitadas as atribuições de competência das repartições aduaneiras. Com a finalidade de fornecer suporte técnico à Secex, foram instituídos quatro departamentos: O Departamento de Operações de Comércio Exterior (Decex), segundo Werneck (2001), examina, apura, analisa e divulga estatísticas através das operações de comércio exterior, participa do desenvolvimento e controle operacional do SISCOMEX, assim como desenvolve normas de comercialização externas e faz promoção comercial dos produtos brasileiros. O Departamento de Defesa Comercial (Decom), examina a procedência e os méritos de petições de abertura e assim conduz os pedidos de investigação visando combater medidas desleais de concorrência doméstica, como são os casos do dumping, subsídios e salvaguardas. (WERNECK, 2001). O Departamento de Negociações Internacionais (Deint), para Werneck (2001, p. 22) apóia, informa e orienta a participação brasileira em negociações de acordo de comércio exterior e opina sobre a extensão e retirada de concessões comerciais. Já, o Departamento de Política Comercial (Depoc), tem sua responsabilidade em propor e acompanhar a execução das políticas e programas de comércio

28 28 exterior, assim como formular propostas de planejamento da ação governamental. (BIZELLI e BARBOSA, 2001) Ainda citando os órgãos intervenientes na importação, tem-se a Câmara de Comércio Exterior, vinculada ao Conselho do Governo da Presidência da República, que tem por objetivos a formulação, a decisão e a coordenação de políticas e atividades relativas ao comércio exterior de bens e serviços. Bizelli e Barbosa (2001) ainda completam A Camex é composta pelo Ministro de Estado do Desenvolvimento, Indústria e Comercio exterior, Relações Exteriores, Ministro da Fazenda, Ministro do Estado da Agricultura, e o Chefe da Casa Civil. Para dar assistência à Camex, criou-se um Comitê Executivo (Comex), compete ao Comex manifestar-se previamente sobre todas as matérias apreciadas e decididas pela Camex, preparar e encaminhar previamente aos membros da Camex expedientes contendo o posicionamento técnico dos Ministérios relacionado às matérias que serão apreciadas e decididas. (BIZELLI e BARBOSA, 2001). E, por fim, o Sistema Integrado de Comércio Exterior (Siscomex), que não é um órgão e sim um sistema administrativo informatizado que integra as atividades de autorização, registro, acompanhamento e controle das operações de comércio exterior, tanto na importação como exportação. O Siscomex integra as atividades da Secex, Banco Central, e da Secretaria da Receita Federal. (WERNECK, 2001). O usuário, por intermédio de terminal conectado ao Sistema, presta as informações necessárias ao exame e efetivação dos documentos contemplados, se os tais tiverem alguma irregularidade, as críticas são instantaneamente mostradas (on-line). (LOPEZ E GAMA, 2004). Documentos necessários a uma de Importação Obviamente, para se ter o controle por parte dos órgãos fiscalizadores do que entra e sai do país, alguns documentos são extremamente importantes, tanto para uso interno como externo. Os documentos internos são todos os documentos que transitam apenas dentro do país: Contrato de Câmbio, Nota Fiscal. (SCHULZ, 2000). O Contrato de Câmbio é o documento que comprova a conversão da moeda estrangeira em moeda nacional, tanto na importação como na exportação,

29 29 observando a legislação, este documento pode ser enviado antes ou após o embarque da mercadoria. (SCHULZ, 2ª Edição, p. 95). A Nota Fiscal tem como em qualquer operação mercantil, dar cobertura fiscal ao trânsito da mercadoria a ser comercializada. (SCHULZ, 2000). Os Documentos Externos são documentos que não têm qualquer conotação fiscal dentro do país. São os documentos que o importador irá utilizar para efetuar o desembaraço da mercadoria no seu país Os principais documentos de uso externo são: Fatura Pro Forma, Fatura Comercial, Lista de Embalagens, Certificado de Origem, Conhecimento de Embarque e Apólice de Seguro. (SCHULZ, 2000). A Fatura Pro Forma é a formalização de uma proposta de compra ou pedido, e também a forma de formalizar a importação junto às autoridades aduaneiras do país importador. Deve-se ter um cuidado especial, pois qualquer discrepância pode ocasionar grandes problemas na operação. (SCHULZ, 2000). A Fatura Comercial é o documento que substitui a nota fiscal no mercado internacional. A Fatura Comercial é uma cópia da Fatura Pro Forma, porém neste caso é um documento hábil para que o importador possa nacionalizar sua carga. (SCHULZ, 2000, 2ª edição, p. 96). A Lista de Embalagens, segundo Schulz (2000), é o documento que lista todos os volumes e seus respectivos conteúdos. A sua finalidade é evitar a inspeção total da mercadoria, a fiscalização aduaneira irá inspecionar um ou dois volumes e conferir com a descrição da Lista de Embalagens. O Certificado de Origem tem como sua principal funcionalidade atestar a procedência e origem da mercadoria. Com base nessas informações são concedidas reduções, ou até isenções, das tarifas aduaneiras no país de destino. (SCHULZ, 2000). O Conhecimento de Embarque, também conhecido como BL (Bill of Lading) para transporte marítimo, é emitido pela companhia de transporte, informando todos os detalhes do produto e embarque. Este é um documento chave para toda a operação mercantil, pois comprova que o exportador entregou a mercadoria para ser transportada até o destino. (SCHULZ, 2000, 2ª edição, p. 99). A Apólice de Seguro é um documento exigido nas vendas CIF ou CIP, em que o exportador é responsável pelo pagamento do seguro do transporte internacional.

30 É emitido pela companhia de seguros com base nas informações prestadas pelo exportador, ou conforme a instruções da carta de crédito. (SCHULZ, 2000, p. 99). 30 Termos Internacionais de Comércio - Incoterms A Câmara de Comércio Internacional (CCI) criou regras para administrar conflitos oriundos da interpretação de contratos internacionais, firmados entre exportadores e importadores, concernentes à transferência de mercadorias, às despesas decorrentes das transações e à responsabilidade sobre perdas e danos. Em 1936, a CCI resolveu criar um livreto consolidando e interpretando as varias fórmulas contratuais. Esse conjunto de normas ficou conhecido como Incoterms (International Commercial Terms), que são regras estabelecidas internacionalmente, uniformes, imparciais e de caráter uniformizador, que servem de base para negociação internacional e objetivam promover sua harmonia. Sofreu algumas alterações, ao longo da história, como em 1953, 1967, 1976, 1980, 1990 e a última versão dos incoterms é do ano de Representados por meio de siglas (três letras), os termos internacionais de comércio incoterms se tratam efetivamente de condições de venda, pois definem os direitos e obrigações mínimas do vendedor e do comprador quanto a fretes, seguros, movimentação em terminais, liberação em alfândegas e a obtenção de documentos de um contrato internacional de venda de mercadorias. Por isso, são denominadas cláusulas de preços", pelo fato de cada termo determinar os elementos que compõem o preço da mercadoria. Os Incoterms podem ser definidos de 13 maneiras distintas sendo elas: 1. EXW Ex Works (Entregue no estabelecimento do vendedor) Esta cláusula significa que a mercadoria é entregue ao comprador no estabelecimento do vendedor (na fábrica, no moinho, na plantação, no depósito etc.). Todas as despesas e riscos, desde a retirada no local designado até o destino final, cabem ao importador. Este termo representa a mínima obrigação para o vendedor, não devendo ser aplicado quando o importador não tiver condições de atender, direta ou indiretamente, as formalidades da exportação (RATTI, 2001).

31 31 2. FCA Free Carrier (Transportador livre) Compete ao vendedor entregar a mercadoria, liberada para exportação, à custodia do transportador indicado pelo comprador, no local determinado, a partir desse momento, todas as despesas, bem como a responsabilidade por perdas e danos que a mercadoria possa vir a sofrer, está por conta do comprador. Este termo pode ser utilizado em todas as modalidades de transporte, no entanto, é utilizado, principalmente, na modalidade de transporte aéreo. 3. FAS Free Alongside Ship (Livre no costado do navio) Sob essas condições, correm por conta do vendedor, ao preço contratado, todas as despesas, assim como a responsabilidade sobre qualquer risco ou dano, até que ele deixe a mercadoria no cais do porto de embarque, liberada para exportação, tendo que arcar até com os custos, providências e documentações, para viabilizar a saída da mercadoria do país. É um termo usado apenas no transporte marítimo. 4. FOB Free On Board (Livre a bordo do navio). O exportador deve, sob sua conta e risco, colocar a mercadoria a bordo do navio indicado pelo importador, no porto de embarque designado, e, a partir deste momento, o importador assume todos os custos e responsabilidades. Compete ao vendedor fornecer assistência ao comprador para obtenção de documentos emitidos no país de origem ou de embarque. 5. CFR Cost And Freight (Custo e frete, porto de destino designado) Nessa modalidade, o vendedor contrata e paga o frete necessário para levar a mercadoria até o porto de destino indicado, além de providenciar os documentos e preparar a carga para exportação, a responsabilidade sobre a mercadoria é transferida para o comprador, no momento da transposição da amurada do navio no porto de embarque. É um termo utilizado apenas no transporte aquaviário. 6. CIF Cost, Insurance And Freight (Custo, seguro e frete)

32 32 Sob essa condição, a responsabilidade é do vendedor, ao preço contratado, todas as despesas, inclusive seguro marítimo e frete, até a chegada da mercadoria ao porto de destino. Correm por sua conta, os gastos com quaisquer taxas, impostos ou documentos necessários à exportação, formalidades aduaneiras, bem como carregamento de mercadoria. O comprador deverá receber a mercadoria no porto de destino e arcar com as despesas daí por diante. 7. CPT Carriage Paid To (Transporte pago até um destino) O vendedor é responsável pelo custo do transporte da mercadoria até o destino indicado. Porém, os riscos por perdas e danos que as mercadorias possam vir a sofrer, bem como quaisquer despesas adicionais, são de responsabilidade do comprador, a partir do momento em que as mercadorias forem entregues à transportadora. 8. CIP Carriage And Insurance Paid To (Transporte e seguros pagos até um destino) O vendedor possui as mesmas obrigações definidas no CPT e, adicionalmente, arca com o seguro contra riscos de perdas e danos na mercadoria, durante o transporte. Pode ser aplicada para qualquer modalidade de transporte, inclusive multimodal. 9. DAF Delivered At Frontier (Entregue na fronteira) Compete ao vendedor entregar a mercadoria no ponto combinado na fronteira, mas, antes da divisa aduaneira do país limítrofe. A partir desse momento, todas as despesas passam a ser do comprador. 10. DES Delivered Ex Ship (Entregue no navio do porto de destino) Compete ao vendedor colocar a mercadoria de disposição do comprador a bordo do navio, não desembaraçada, no porto de destino. É também responsável por perdas e danos que a mercadoria possa vir a sofrer, durante o seu transporte, até o ponto destino designado.

33 DEQ Delivered Ex Quay (Entregue no cais do porto de destino) Compete ao vendedor entregar a mercadoria desembaraçada ao comprador no cais do porto de destino, sendo de sua responsabilidade assumir qualquer risco por perdas ou danos na mercadoria, até a chegada ao porto de destino. A partir desse ponto, a responsabilidade passa a ser do comprador, inclusive pelo pagamento desses direitos aduaneiros. 12. DDU Delivered Duty Unpaid (Entregue no local de destino, sem os direitos pagos) O vendedor deverá colocar a mercadoria à disposição do comprador, no ponto designado do país de importação. Deverá, portanto, assumir todas as despesas e riscos envolvidos até a entrega da mercadoria, exceto quanto ao pagamento de direitos, impostos e outros encargos oficiais devidos em razão da importação, esses são de responsabilidade do comprador. 13. DDP Delivered Duty Paid (Entregue no local de destino, com os direitos pagos) Caberá ao vendedor colocar a mercadoria desembaraçada à disposição do comprador, no ponto designado do país de importação. Compete-lhe, portanto, assumir todos os riscos e custos, incluindo direitos, impostos e outros encargos até a entrada da mercadoria. Observa-se que, enquanto o termo EXW representa o mínimo de obrigações para o vendedor, o termo DDP representa o máximo de obrigações. Noções Cambiais Sabe-se que a compra e a venda de moedas estrangeiras no Brasil não é livre, o mercado cambial é operado pelo Banco Central do Brasil (BACEN) via estabelecimentos autorizados a operar em câmbio. Essas operações de compra e venda de moedas estrangeiras, realizadas entre uma pessoa ou empresa e um estabelecimento autorizado a operar em câmbio, são formalizadas por meio de um contrato de Câmbio, que é feito de acordo com as normas estabelecidas pelo Banco Central.

34 34 No que diz respeito às importações brasileiras, estas podem ser com ou sem cobertura cambial. Nesses casos, deve-se entender como cobertura cambial o pagamento ao exterior do preço da mercadoria, mediante contratação de câmbio. Inversamente, nas operações conduzidas sem cobertura cambial, não há pagamento da mercadoria ao exterior, ou, se houver, este é feito em moeda nacional, quando autorizado. Com relaçao as operações de cambio devemos aqui fazer um parentesis para explicar como funciona o regime cambial adotado no Brasil. O regime cambial do mercado brasileiro é o regime de câmbio de taxas flutuantes, sendo que a definição de taxas flutuantes diz que o valor é determinado livremente no mercado de divisas, por meio da interação das forças da oferta e da procura, sem nenhuma interferência do governo (Banco Central). Na prática, a maioria dos países adota um sistema de bandas, ou seja, define-se um valor máximo e mínimo da taxa de câmbio, e, neste intervalo, a taxa flutua livremente, porém, se a cotação aproximar-se do valor máximo definido na banda, o Banco Central entra no mercado vendendo moeda e fazendo com que o valor recue, e, se ao contrário, o valor se aproximar do mínimo, o Banco Central passa a comprar para elevar o valor da moeda. No Brasil, ocorre o que é chamado de "flutuação suja", que se difere do flutuante por estar sujeito a intervenções do Banco Central, com o objetivo de diminuir a instabilidade do câmbio flutuante. Importação sem Cobertura Cambial Nas operações de importação, conduzidas sem cobertura cambial, inexiste contratação de câmbio, uma vez que não haverá necessidade de aquisição de moeda estrangeira. Algumas dessas operações podem envolver a transferência de divisas para o exterior em pagamento de algum ônus relativo à posse ou uso da mercadoria importada, nessa hipótese, a importação não perde sua característica de ser sem cobertura cambial, tendo em vista que, a transferência de divisas para o exterior não se dá em pagamento da mercadoria, não ocorre a compra desta, de maneira que o contrato de câmbio utilizado para essa remessa não é o de Importação, e sim o de Transferência Financeira.

35 35 Importação com Cobertura Cambial São passíveis de remessa ao exterior, em benefício do legítimo credor externo, os valores faturados que estejam rigorosamente nas condições estabelecidas no Incoterm da operação de importação, ou seja, apropriados no valor unitário da mercadoria e na condição de venda. As Modalidades de Pagamento Basicamente as operações internacionais envolvem duas partes, o exportador, que fixa suas bases para o recebimento daquilo que vende, e o importador, que por seu lado, como comprador, procura ditar as condições que melhor lhe convêm para o pagamento da importação. E é claro que ambos podem contar com as legislações de cada país para ajudar nessa operação. Teoricamente, as condições internacionais de pagamento são, Pagamento Antecipado, Cobrança (Remessa sem Saque e Cobrança Documentária ou Financeira) e Carta de Crédito. Pagamento Antecipado Caracteriza-se como sendo aquela operação em que o importador se prontifica a remeter o valor relativo à compra, e somente quando o exportador receber essa quantia é que será feito o embarque da mercadoria. Essa operação pode ser feita com até 180 dias da data prevista para embarque, ou à nacionalização da mercadoria, conforme o caso. Cobrança A Cobrança caracteriza-se como sendo o oposto à condição de Pagamento Antecipado, nesse modelo, o exportador remete a mercadoria para o importador, e só depois que o mesmo tenha recebido é que ele irá providenciar o pagamento. Sob essa condição, podem-se caracterizar três alternativas: Remessa de Saque, Cobrança à Vista e Cobrança a Prazo. a) Remessa sem Saque

36 36 Alguns definem esse modelo como sendo uma condição de pagamento à margem da cobrança, na verdade, ela deve ser assim caracterizada pelo fato de o exportador remeter a mercadoria para o exterior e, posteriormente, receber o valor correspondente. Remessa direta é o fechamento de câmbio de importação efetuado com base em documentos enviados diretamente pelo exportador ao importador brasileiro. A forma de desenvolvimento dessa condição de pagamento consiste em o exportador embarcar a mercadoria, preparar os documentos concernentes à operação, remetê-los diretamente ao importador e, posteriormente, o importador enviar- lhe o pagamento. A vantagem adotada nesse procedimento está no fato de o importador ter em seu poder, em menor prazo de tempo, os documentos relativos à operação e, com isso, conseguir mais rapidamente desembaraçar a mercadoria importada, porém, não é muito utilizada pelos riscos que o exportador corre. b) Cobrança à Vista Cobrança à Vista, também chamada de cobrança documentária à vista, consiste na remessa da mercadoria, após a entrega dos documentos a um banco no exterior que se encarregará de enviá-los ao banco no Brasil indicado pelo importador, que registrará a cobrança e encaminhará o aviso ao importador. Os documentos virão acompanhados de "carta-remessa" em que constarão as instruções do banqueiro remetente, a fim de que o banco brasileiro cobre o importador, sendo que a entrega dos documentos normalmente é feita mediante a comprovação de pagamento (fechamento de câmbio). Há risco para o exportador, uma vez que o importador pode desistir da mercadoria, não retirar os documentos no banco e, consequentemente, não efetuar o pagamento, ficando o exportador com o trabalho de redestinar a mercadoria a outro comprador ou fazê-la retornar ao país de origem. c) Cobrança a Prazo Esta operação também é chamada de Cobrança Documentária a prazo. Igualmente como na Cobrança à Vista, o exportador faz o embarque da mercadoria, após a entrega dos documentos a um banco no exterior que se encarregará de

37 37 enviá-los ao banco no Brasil, indicado pelo importador, que registrará a cobrança e encaminhará o aviso ao importador, podendo, desta forma, o importador providenciar o desembaraço das mercadorias e quando do vencimento do saque ele deverá efetuar o respectivo pagamento. É também uma modalidade de compra de alto risco, pois além dos riscos constantes na cobrança documentária à vista, nesta modalidade de pagamento, adicionalmente, há o risco de o importador retirar a mercadoria e não honrar com o compromisso de efetuar o pagamento. Carta de Crédito Essa condição, mundialmente utilizada nas operações internacionais, tem como denominação mais correta Crédito Documentário, este é o modelo mais difundido no comércio internacional, e sua aceitação não tem encontrado qualquer resistência quanto à garantia que transmite ao exportador ou vendedor. A grande virtude da utilização dessa condição de pagamento está no fato de o pagador não ser o importador, e sim um banco nomeado pelo próprio documento. A carta de crédito ou crédito documentário é um instrumento de garantia, emitido por um banco por conta e ordem do importador (credor) em favor do exportador no exterior (beneficiário). É um instrumento de pagamento irrevogável e condicionado, que assegura o pagamento ao exportador, sendo um documento padronizado e aceito internacionalmente, podendo ter pagamento à vista ou a prazo, e ser confirmado ou não por outro banco. A carta de crédito é uma garantia condicionada, porque o exportador só fará jus ao recebimento se atender a todas as condições por ela estipuladas e é irrevogável, porque não pode ser cancelada sem o consentimento de todas as partes. Os créditos documentários são regidos por normas específicas, elaboradas pela câmara de comércio internacional (CCI), segundo regras e usos uniformes para crédito documentário, aceitas pela maioria dos bancos em todo mundo. Os Registros das Operações Financeiras O registro no ROF de cada operação deve ser providenciado com

38 38 anterioridade a DI, mediante declaração do importador, por meio das transações do Sistema de Informações do Banco Central (Sisbacen), sendo que é necessário informar aos participantes da operação (devedor, fornecedor, financiador), as condições financeiras (prazo de pagamento, juros, encargos também), dados da manifestação do credor e alguns outros dados do sistema. As condições financeiras podem ser autorizadas de forma automática ou direcionadas para análise. Não havendo manifestação no Sisbacen, no prazo de cinco dias, as operações serão aprovadas automaticamente. Nomenclaturas e Classificação de Mercadoria Para um melhor entendimento, controle e organização nas transações comerciais internacionais, foi convencionada uma nomenclatura específica para cada mercadoria existente. Antigamente, tudo era mais confuso, pois não havia uma unificação dessas classificações, acarretando em muitos problemas. O Brasil possuía o sistema Nomenclatura Brasileira de Mercadoria (NBM), que em 31/10/86 aderiu ao Sistema Harmonizado (SH), e, a partir do ano de 1989, começou a usar esse segundo, em sua totalidade. O SH é o método internacional de classificação de mercadoria, com base em uma estrutura de códigos e respectivas descrições. Essa é uma nomenclatura de seis dígitos, tendo sua estrutura baseada em uma série de posições subdivididas em quatro dígitos, sendo que os dois primeiros indicam o Capítulo, enquanto os dois últimos indicam a posição dentro do Capítulo. As posições podem ainda estar subdivididas em duas ou mais subposições, que serão representadas pelos dois últimos dígitos. Concluído o período de transição do Mercosul (1991/94), os países Argentina, Brasil, Paraguai, e Uruguai passaram a incrementar outros mecanismos para consolidar o processo de integração, principalmente o estabelecimento de uma União Aduaneira. Para atingir esse modelo de integração, faz-se necessária, além da liberação tarifária e não tarifária no comércio de bens intrarregional (Zona de Livre Comércio), a manutenção de um regime tarifário comum para o comércio extrarregional. Assim, todos os tributos aduaneiros aplicados para terceiros países deverão ser uniformes para qualquer um dos Estados Partes.

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