Fundamentos Decifrados de Contabilidade

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Fundamentos Decifrados de Contabilidade"

Transcrição

1 1 Teoria Personalística Introdução Contas dos agentes consignatários Contas dos agentes correspondentes a débito Contas dos agentes correspondentes a crédito Contas dos proprietários Patrimônio Líquido Receitas Despesas Notas finais sobre as contas dos proprietários Apresentação resumida das naturezas das contas Considerações Didáticas Contas dos agentes consignatários Contas dos agentes correspondentes a débito Contas dos agentes correspondentes a crédito Contas dos proprietários Patrimônio Líquido Receitas Despesas Teoria Personalística 1.1 Introdução A Teoria Personalística tem o mérito de esclarecer uma das maiores dúvidas daqueles que iniciam o estudo da Contabilidade, e que pode ser resumida em duas perguntas (que freqüentemente assolam a mente e a alma dos estudantes) a seguir reproduzidas. (1) Por que os valores do Ativo, que têm uma conotação positiva no patrimônio, são registrados como DÉBITOS (débitos nos passam uma idéia negativa) e os valores do Passivo que, ao contrário, têm uma conotação negativa no patrimônio, são registrados como CRÉDITOS (créditos nos passam uma idéia positiva)? (2) Por outro lado, os valores de Receitas, que trazem uma idéia positiva para o patrimônio, são registrados como CRÉDITOS (o que está de acordo com o senso comum) e os valores de Despesas que, ao contrário, trazem uma idéia negativa para o patrimônio, são registrados como DÉBITOS (o que também está de acordo com o senso comum). Por que a Contabilidade de vez em quando é lógica e de vez em quando é louca? Em resposta a essa indagação, já vi várias tentativas de explicação (erradas!), com as quais não podemos concordar. A seguir, apresentamos duas delas (as mais recorrentes). Luiz Eduardo Santos Página 1 de 18

2 a) Isso é mera convenção! Não ligue para isso, decore e vá em frente no estudo da matéria... b) Meu amigo, vou lhe dar uma dica... pense certo e depois inverta, vai funcionar na maioria das vezes (depois você acaba se acostumando a fazer o registro desse jeito)... Entendo que a primeira tentativa de explicação esteja equivocada porque não explica nada. Ora, toda nomenclatura utilizada para referenciar fatos humanos (como é o caso do patrimônio) é, de alguma maneira, convencionada por pessoas. O que importa saber, portanto, não é que há uma convenção (isso é óbvio!), o ponto é saber a razão dessa convenção. Sabendo essa razão, o entendimento e a memorização ficam sobremaneira facilitados. A segunda tentativa está claramente equivocada, se pensando correto chegássemos a uma conclusão diversa daquela situação que estamos querendo demonstrar, a situação é que estaria errada (e não nossa conclusão). Além do mais, essa tentativa de explicação não resolve todos os casos, porque o registro de débitos e créditos nem sempre é contrário ao senso comum. É a Teoria Personalística que responde com impressionante clareza esses questionamentos. Portanto, vamos a ela. A Teoria Personalística vincula a conta à pessoa responsável pelos procedimentos administrativos a ela relacionados. Assim, quando se pensa em uma conta contábil, de acordo com essa teoria: - não se deve levar em consideração o objeto que a conta representa, ou seja, (a) o recurso bem/direito, (b) a obrigação, (c) a diferença entre recursos e obrigações ou (d) as razões para aumento ou redução do patrimônio; - mas deve ser considerado o sujeito que se relaciona com a entidade através daquele objeto. Em outras palavras, segundo essa teoria, para entender a natureza da conta, não se deve olhar para o objeto que a conta representa, mas sim para a pessoa que está ligada à empresa/azienda através daquele objeto. As contas, segundo a teoria Personalística, são classificadas em: a) contas de agentes consignatários representando BENS 1 (ativo); b) contas de agentes correspondentes: a débito representando DIREITOS (ativo); a crédito representando OBRIGAÇÕES (passivo) 1 Tecnicamente, direitos que tenham por objeto bens (ex. direito de propriedade, de usufruto, de uso etc.). Luiz Eduardo Santos Página 2 de 18

3 c) contas dos proprietários representando (1) a DIFERENÇA ENTRE BENS/DIREITOS e OBRIGAÇÕES (patrimônio líquido), (2) os AUMENTOS dessa diferença (Receitas) e (3) as REDUÇÕES dessa diferença (Despesas). 1.2 Contas dos agentes consignatários As contas dos agentes consignatários são as que referenciam todos os bens ATIVO da entidade (tecnicamente, recursos representados por direitos reais sobre bens). Os agentes consignatários são os funcionários e gerentes da empresa. A palavra consignar, segundo o Novo Dicionário AURÉLIO da Língua Portuguesa, tem o sentido de confiar, ou enviar (mercadorias) a alguém, para que as negocie ou em comissão. Assim, metaforicamente, entende-se que os bens da entidade estejam consignados (confiados) aos respectivos empregados, que deverão cuidar deles e, no caso de perda, deverão prestar contas à entidade. Ora, se um bem está confiado/consignado a alguém (ao empregado) pela entidade, esse alguém deve o valor desse bem à respectiva entidade, no caso de perda ou deterioração 2. Exemplificando, apresentamos, a seguir, três situações, para sedimentar o conceito. I - O dinheiro em caixa existente no patrimônio de uma entidade está consignado (entregue) ao Tesoureiro da empresa. O Tesoureiro, portanto, deve à entidade o valor desse dinheiro. Quanto mais dinheiro em caixa, mais o Tesoureiro deve à entidade. Dessa forma: (a) o dinheiro, quando entra no caixa da entidade, é registrado como um débito (débito do Tesoureiro para com a entidade); (b) ao contrário, o dinheiro, quando sai do caixa da entidade, deverá ser registrado como um crédito (o contrário do débito, pois diminui o valor que o Tesoureiro deve à entidade). II - Com relação ao estoque de mercadorias, o agente consignatário seria o Almoxarife (empregado responsável pela administração de materiais na entidade). O estoque de mercadorias existente no patrimônio da uma entidade está consignado ao Almoxarife dessa entidade (ou seja, entregue a seus cuidados). O Almoxarife, portanto, deve à entidade o valor dessa mercadoria. Quanto mais mercadoria no estoque da entidade, mais o Almoxarife deve à entidade. Dessa forma: (a) a mercadoria, quando entra no estoque da entidade, é registrada como um débito (débito do Almoxarife para com a entidade); (b) ao contrário, a mercadoria, quando sai do estoque da entidade, deverá ser registrada como um crédito (o contrário do débito, pois diminui o valor que o Almoxarife deve à entidade). 2 Para ilustrar essa conclusão, basta referir a situação, muito comum na classe média brasileira, de se deixar o carro, em consignação, com um comerciante de carros usados, para que ele tente vendê-lo. Nesse caso, o comerciante fica nos devendo explicações sobre o que fez com o carro e, caso o perca, deverá nos pagar o valor do carro. Assim, o comerciante, enquanto estiver com nosso carro, fica sendo nosso devedor, no valor desse carro. Luiz Eduardo Santos Página 3 de 18

4 III Relativamente a máquinas e equipamentos, o agente consignatário seria o Diretor Industrial (responsável pelo parque fabril da entidade). As máquinas e equipamentos existentes no patrimônio da entidade estão consignadas ao Diretor Industrial dessa entidade. O Diretor Industrial, portanto, deve à entidade o valor dessas máquinas e equipamentos. Quanto mais máquinas e equipamentos na entidade, mais o Diretor Industrial deve à entidade. Dessa forma, as máquinas e equipamentos, quando entram no patrimônio da entidade, são registrados como débitos (débito do Diretor Industrial para com a entidade). Ao contrário, as máquinas e equipamentos, quando saem do patrimônio da entidade, deverão ser registradas como créditos (o contrário do débito, pois diminui o valor que o Diretor Industrial deve à entidade). Concluindo, podemos afirmar que os recursos que tenham por objeto bens, componentes do patrimônio das entidades têm natureza devedora aumentam de valor a débito e reduzem seu valor a crédito. Voltando aos elementos das contas (já vistos nesta aula) e aplicando-os aos BENS (contas dos agentes consignatários), temos: a) o nome da conta nome do bem a que a conta se refere; b) o valor patrimonial inicial da conta (denominado Saldo Inicial) de natureza devedora; c) os aumentos de valor patrimonial, ocorridos na conta registrados como débitos; d) as reduções de valor patrimonial, ocorridas na conta registrados como créditos; e) o valor patrimonial final da conta (denominado Saldo Final) de natureza devedora. 1.3 Contas dos agentes correspondentes a débito As contas dos agentes correspondentes a débito são as que referenciam todos os direitos ATIVO da empresa/azienda. Os agentes correspondentes a débito são aqueles que contrataram com a empresa e, no âmbito desse contrato, deram a ela algum direito. Assim, entende-se que os direitos da empresa/azienda são devidos por agentes que se correspondam com a empresa através desses direitos. Ora, se a empresa tem um direito, é porque alguém deve algo a ela. Portanto, o agente correspondente é devedor da empresa exatamente no valor do direito que a empresa possui, permitindo, assim, que a empresa exija dele a satisfação de seu direito. Exemplificando, apresentamos, a seguir, duas situações, para sedimentar o conceito. I - O direito que da empresa, de exigir que clientes paguem pelas vendas a prazo realizadas, registrado na conta clientes. Os clientes devem à empresa o valor das mercadorias por ela vendidas a prazo, assim, quanto maior for o direito da empresa, de receber dos clientes, mais os clientes devem à empresa. Dessa forma: (a) o surgimento (ou o aumento) do direito (de exigir que o cliente pague pelas vendas a prazo) é registrado como um débito (porque o cliente fica devendo esse valor à entidade); (b) ao contrário, quando deixa de existir (ou ocorre uma diminuição) nesse direito, deverá ser registrado um crédito (o contrário do débito, pois diminui o valor que o cliente deve à entidade). Luiz Eduardo Santos Página 4 de 18

5 II - o direito que a empresa tem de sacar seu dinheiro do banco registrado na conta banco conta movimento (um dos direitos mais conhecidos do grande público e que é responsável por uma enorme confusão de conceitos conforme veremos em seguida). O banco deve à empresa o valor por ela em conta-corrente depositado (e, portanto, deve permitir que ela exerça o direito de retirar seu dinheiro quando desejar), assim, quanto maior for o direito da empresa, de sacar seu dinheiro do banco, mais o banco deve à empresa. Dessa forma: (a) o depósito de valores em conta bancária, que corresponde ao surgimento (ou ao aumento) do direito (de sacar esse valor da conta) no patrimônio da entidade, é registrado como um débito (porque o banco fica devendo esse valor à entidade); (b) ao contrário, o saque de valores da conta bancária, que corresponde ao desaparecimento (ou à diminuição) desse direito, deverá ser registrado como um crédito (o contrário do débito, pois diminui o valor que o banco deve à entidade). Conforme havíamos dito, essa explicação (sobre a conta banco conta movimento), perfeitamente lógica e de acordo com a teoria personalística, geralmente, faz uma confusão nos conceitos já conhecidos do estudante que está vendo pela primeira vez a teoria. A confusão decorre do fato de que geralmente o estudante nunca viu um sistema contábil de informações com registro de depósitos bancários a débito, mas, geralmente, tendo uma conta corrente própria, em algum banco, já viu o seu extrato bancário. E, no extrato bancário, sempre que ele realiza um depósito de valores em sua conta corrente, é apontado o registro de um CRÉDITO; ao contrário, quando ele realiza um saque de sua conta corrente, é apontado o registro de um DÉBITO. Assim, o estudante pode pensar: Muito bem, o que foi acima colocado, apesar de lógico, não resiste à dura realidade, pois em meu extrato bancário, o depósito, que enseja o surgimento do direito de sacar, está demonstrado como um crédito e o saque, que enseja o desaparecimento desse direito, está demonstrado como um débito. E concluir: Ou eu não entendi nada ou a teoria está errada. Aproveito o ensejo para esclarecer que o problema não está no estudante, nem na teoria (nem no professor). O PROBLEMA ESTÁ NOS BANCOS! Os bancos não têm o menor respeito por nós (meros correntistas), pois, quando nós pedimos para ver o nosso extrato bancário, o banco (além de nos cobrar uma tarifa por isso), não nos mostra o nosso extrato bancário (em outras palavras, não nos mostra a evolução do nosso direito). Ao invés disso, o banco nos mostra um pedaço de sua própria contabilidade onde figura (é claro) sua obrigação de nos permitir sacar nosso dinheiro depositado em conta. O extrato bancário que o banco nos mostra não se refere ao nosso direito (ativo), mas a sua obrigação (passivo). Aí sim, conforme veremos a seguir, o passivo tem aumentos registrados a crédito e reduções registradas a débito. Concluindo: os direitos componentes do patrimônio das empresas (ou, genericamente, das aziendas) têm natureza devedora aumentam de valor a débito e reduzem seu valor a crédito. Voltando aos elementos das contas (vistos acima neste ponto) e aplicando-os aos DIREITOS (contas dos agentes correspondentes a débito) temos: a) o nome da conta nome do direito a que a conta se refere; b) o valor patrimonial inicial da conta (denominado Saldo Inicial) de natureza devedora; c) os aumentos de valor patrimonial, ocorridos na conta registrados como débitos; d) as reduções de valor patrimonial, ocorridas na conta registrados como créditos; Luiz Eduardo Santos Página 5 de 18

6 e) o valor patrimonial final da conta (denominado Saldo Final) de natureza devedora. 1.4 Contas dos agentes correspondentes a crédito As contas dos agentes correspondentes a crédito são as que referenciam todas as obrigações PASSIVO da entidade. Os agentes correspondentes a crédito são aqueles que contrataram com a entidade e, no âmbito desse contrato, adquiriram algum direito creditório (fazendo com que a entidade contraísse uma obrigação). Assim, metaforicamente, entende-se que as obrigações da entidade são créditos da titularidade de agentes que se correspondam com a entidade através dessas obrigações. Ora, se a entidade tem uma obrigação, é porque alguém é credor dela em algum valor. Portanto, o agente correspondente é credor da empresa exatamente no valor da obrigação que a empresa contraiu, fazendo, assim, com que a empresa possa ser exigida do cumprimento da obrigação. Exemplificando, apresentamos, a seguir, duas situações, para sedimentar o conceito. I - A obrigação contraída pela entidade de pagar pelas compras realizadas a prazo, registrada na conta fornecedores. Os fornecedores são credores da empresa no valor das mercadorias por ela compradas a prazo, assim, quanto maior for a obrigação da empresa, de pagar os fornecedores, mais os fornecedores detém créditos contra a empresa. Dessa forma: (a) o surgimento (ou o aumento) da obrigação de pagar pelas compras a prazo, existente no patrimônio da empresa, é registrado como um crédito (porque o fornecedor fica credor da empresa nesse valor); (b) ao contrário, quando deixa de existir essa obrigação (ou ocorre uma diminuição nessa obrigação), deverá ser registrado um débito (o contrário do crédito, pois o valor do crédito do fornecedor, contra a empresa, diminui). II - A obrigação referente a um empréstimo tomado junto a um banco registrada na conta Empréstimos bancários. O banco é credor da empresa no valor do empréstimo dele tomado (e, portanto, o banco pode exigir que seu dinheiro seja devolvido pela empresa nos termos do contrato de empréstimo celebrado), assim, quanto maior for a obrigação da empresa, de pagar o empréstimo ao banco, mais o banco é credor da empresa. Dessa forma: (a) a contratação de empréstimos bancários, que corresponde ao surgimento ou aumento de uma a obrigação no patrimônio da empresa (de devolver o valor antes recebido), é registrado como um crédito (porque o banco fica credor da empresa nesse valor); (b) ao contrário, a quitação do empréstimo, que corresponde ao desaparecimento (ou à diminuição) dessa obrigação, deverá ser registrada como um débito (o contrário do crédito, pois diminui o valor do qual o banco é credor da empresa). Repare que, voltando ao caso do depósito bancário, do ponto de vista do patrimônio do banco trata-se de uma obrigação (do banco para com o cliente). Trata-se da obrigação de permitir que o correntista efetue o saque do valor antes depositado. Ora, como toda obrigação, essa (constante do patrimônio do banco) deve ser registrada (no patrimônio do banco) como um crédito. É por isso que o banco (ao nos apresentar nosso extrato) apresenta um crédito Luiz Eduardo Santos Página 6 de 18

7 quando nós efetuamos um depósito bancário ele está, tão somente, apresentando o registro de sua obrigação (a crédito) de permitir o saque do valor antes depositado. Isso elucida o fato de que, no extrato de conta-corrente bancária, um depósito realizado por uma empresa em sua conta aparece como um crédito, enquanto em sua contabilidade, esse mesmo depósito deve estar registrado com um débito. Concluindo: as obrigações componentes do patrimônio das empresas (ou, genericamente, das aziendas) têm natureza credora aumentam de valor a crédito e reduzem seu valor a débito. Como o Passivo é composto por obrigações, que têm natureza credora, conclui-se que o Passivo (como um todo) de natureza credora aumenta de valor a crédito e reduz seu valor a débito. Voltando aos elementos das contas (vistos acima neste ponto) e aplicando-os às OBRIGAÇÕES (contas dos agentes correspondentes a crédito) temos: a) o nome da conta nome da obrigação a que a conta se refere; b) o valor patrimonial inicial da conta (denominado Saldo Inicial) de natureza credora; c) os aumentos de valor patrimonial, ocorridos na conta registrados como créditos; d) as reduções de valor patrimonial, ocorridas na conta registrados como débitos; e) o valor patrimonial final da conta (denominado Saldo Final) de natureza credora. 1.5 Contas dos proprietários As Contas dos proprietários se dividem em contas (a) do Patrimônio Líquido, (b) de Despesa e (c) de Receita Patrimônio Líquido As contas dos proprietários são as que referenciam a diferença entre os recursos (bens/direitos) e as obrigações PATRIMÔNIO LÍQUIDO da entidade, bem como seus respectivos aumentos e reduções (aumentos do patrimônio líquido representam RECEITAS e reduções do patrimônio líquido representam DESPESAS). O valor da diferença entre recursos (bens/direitos) e obrigações corresponde ao valor que sobra para os proprietários a ser a eles entregue ao final da existência da entidade. Assim, os proprietários podem ser vistos como credores da empresa no valor dessa diferença (entre recursos e obrigações). Digo que os proprietários podem ser vistos como credores com o objetivo apenas didático, pois não se trata de uma obrigação exigível, propriamente dita. Porém, essa metáfora (ver os proprietários como credores da entidade, no valor da diferença entre bens/direitos e obrigações, sem exigibilidade até o final da existência dessa entidade) é clara o suficiente para ilustrar a natureza das contas que representam o Patrimônio Líquido da entidade natureza de créditos. Ora, se a entidade tem a obrigação (metaforicamente falando) de entregar a seus proprietários o valor correspondente ao Patrimônio Líquido, é porque os proprietários são (metaforicamente) credores dela, nesse valor. Exemplificando, vamos analisar a obrigação que a empresa tem, de devolver o valor do capital inicial, colocado pelos proprietários na entidade para formação de seu patrimônio, registrado na conta de Patrimônio Líquido denominada Capital social. Luiz Eduardo Santos Página 7 de 18

8 Os proprietários são credores da entidade no valor desse capital, por eles colocado na empresa esse capital enseja o nascimento da diferença entre recursos (bens/direitos) e obrigações 3 (conforme já visto, ao final da existência da entidade, esse valor deve ser devolvido aos proprietários). Assim, quanto maior for o capital colocado pelos sócios, maior será a diferença entre recursos (bens/direitos) e obrigações e, conseqüentemente, maior será o crédito que os proprietários terão contra a entidade (ainda que não exigível até o final da existência da entidade). Dessa forma: (a) o surgimento (ou o aumento) de Patrimônio Líquido enseja a obrigação para a entidade (de entregar esse valor aos proprietários, ao final de sua existência) e deve ser registrado como um crédito (porque os proprietários se tornam credores da entidade nesse valor); (b) ao contrário, quando deixa de existir (ou ocorre uma diminuição) no patrimônio líquido, deverá ser registrado um débito (o contrário do crédito, pois o valor do crédito do proprietário, contra a empresa, diminui). Voltando aos elementos das contas (vistos acima neste ponto) e aplicando-os ao PATRIMÔNIO LÍQUIDO (contas dos proprietários) temos: a) o nome da conta nome o motivo do nascimento da diferença entre bens/direitos e obrigações; b) o valor patrimonial inicial da conta (denominado Saldo Inicial) de natureza credora; c) os aumentos de valor patrimonial, ocorridos na conta registrados como créditos; d) as reduções de valor patrimonial, ocorridas na conta registrados como débitos; e) o valor patrimonial final da conta (denominado Saldo Final) de natureza credora Receitas RECEITAS, de acordo com o que já foi estudado neste curso, são definidas como aumentos no valor líquido do patrimônio 4. Portanto, receitas somente podem ser registradas como créditos. Ora, se há aumento no valor líquido do patrimônio (aumento no valor da diferença entre recursos - bens/direitos - e obrigações) há aumento no valor a ser entregue aos proprietários, quando do final da existência da entidade. Em outras palavras, quando há receitas, há aumento do Patrimônio Líquido e, portanto, há aumento do crédito dos proprietários contra a entidade. Assim, as RECEITAS devem ser registradas sempre a crédito 5. 3 Exemplificando, um capital inicial de R$ ,00 (colocado pelos sócios, na formação do patrimônio da empresa) faz surgir uma diferença entre recursos e obrigações no valor de R$ ,00 pois, os recursos (dinheiro em caixa) passam a ter o valor de R$ ,00 e obrigações ficam com o valor R$ 0,00. Assim, o patrimônio líquido (inicialmente igual a zero) passa a ter o valor de R$ ,00 Ativo (-) Passivo (=) Patrimônio Líquido; R$ ,00 (-) R$ 0,00 (=) R$ ,00. 4 Ver definição de RECEITAS na aula em que são apresentados os princípios de Contabilidade e, em especial, o Princípio da Competência. 5 Exceto no caso de retificação de erro e, ao final do exercício, no momento em que o valor das receitas é reduzido a zero, para sua transferência para o próprio Patrimônio Líquido (conforme será visto nos lançamentos de fechamento de exercício, adiante neste curso). Luiz Eduardo Santos Página 8 de 18

9 Voltando aos elementos das contas (vistos acima neste ponto) e aplicando-os às RECEITAS (contas dos proprietários) temos: a) o nome da conta nome o motivo pelo qual ocorreu um aumento da diferença entre bens/direitos e obrigações; b) o valor patrimonial inicial da conta (denominado Saldo Inicial) de natureza credora; c) os aumentos de valor patrimonial, ocorridos na conta registrados como créditos; d) as reduções de valor patrimonial, ocorridas na conta registrados como débitos (somente aplicável ao caso de retificação de erro ou, no final do exercício, de redução a zero do valor da receita, para sua transferência ao Patrimônio Líquido); e) o valor patrimonial final da conta (denominado Saldo Final) de natureza credora Despesas DESPESAS são definidas como reduções no valor líquido do patrimônio 6. Portanto, despesas somente podem ser registradas como débitos. Ora, se há redução no valor líquido do patrimônio (há redução do valor da diferença entre recursos bens/direitos e obrigações), há redução no valor do Patrimônio Líquido e, portanto, há redução no valor a ser entregue aos proprietários, quando do final da existência da entidade. Em outras palavras, quando há despesas, há redução do Patrimônio Líquido e, portanto, há redução do crédito dos proprietários contra a empresa. Assim, as DESPESAS devem ser registradas sempre a débito 7 (o contrário do crédito, pois o valor do crédito dos proprietários, contra a empresa, diminui). Voltando aos elementos das contas (vistos acima neste ponto) e aplicando-os às DESPESAS (contas dos proprietários) temos: a) o nome da conta nome o motivo pelo qual ocorreu uma redução no valor da diferença entre bens/direitos e obrigações; b) o valor patrimonial inicial da conta (denominado Saldo Inicial) de natureza devedora; c) os aumentos de valor patrimonial, ocorridos na conta registrados como débitos; d) as reduções de valor patrimonial, ocorridas na conta registrados como créditos (somente aplicável ao caso de retificação de erro ou, no final do exercício, de redução a zero do valor da despesa, para sua transferência ao Patrimônio Líquido); e) o valor patrimonial final da conta (denominado Saldo Final) de natureza devedora Notas finais sobre as contas dos proprietários Concluindo: os elementos patrimoniais que denotam a existência de diferença entre o valor de ativos e passivos, ensejando a existência de Patrimônio Líquido das empresas (ou, 6 Ver definição de DESPESAS anteriormente apresentada nesse curso quando do estudo do Princípio da Competência. 7 Exceto no caso de retificação de erro e, ao final do exercício, no momento em que o valor das despesas é reduzido a zero, para sua transferência ao próprio Patrimônio Líquido (conforme será visto nos lançamentos de fechamento de exercício, adiante neste curso). Luiz Eduardo Santos Página 9 de 18

10 genericamente, das aziendas) têm natureza credora aumentam de valor a crédito e reduzem seu valor a débito. Como RECEITAS são definidas, justamente, como aumentos do valor do Patrimônio Líquido, conclui-se que elas têm natureza credora aumentam de valor a crédito. DESPESAS, por outro lado, são definidas, justamente, como reduções do valor do Patrimônio Líquido e, assim, conclui-se que elas têm natureza devedora aumentam seu valor a débito. 1.6 Apresentação resumida das naturezas das contas A partir do que foi acima apresentado é possível resumir a natureza das contas, conforme demonstrado na tabela abaixo: Grupo de contas Natureza Aumento de saldo por Redução de saldo por Obs. Ativo Devedora débitos créditos Passivo Credora créditos débitos Patrimônio Líquido Credora créditos débitos Receitas Credora créditos débitos (*) Despesas Devedora débitos créditos (**) (*) As receitas recebem somente créditos durante todo o exercício (exceto em retificações de erro ou no fechamento do exercício) (**) As despesas recebem somente débitos durante todo o exercício (exceto em retificações de erro ou no fechamento do exercício) De uma forma visual, seguindo a proposta de apresentação do patrimônio até aqui utilizada, podemos verificar que, no lado esquerdo do patrimônio, encontram-se contas de natureza devedora e, do lado direito, contas de natureza credora, conforme a seguir: Ativo Passivo Bens e Direitos Obrigações Patrimônio Líquido Bens e Direitos (-) Obrigações Despesas Receitas Saldos de natureza Devedora Saldos de natureza Credora Luiz Eduardo Santos Página 10 de 18

11 Pela própria disposição do desenho acima, intui-se que o total de saldos de natureza credora deve ser equivalente ao total de saldos de natureza devedora, em um dado patrimônio. Isso também está de acordo com a terminologia utilizada na contabilidade (Balanço Patrimonial, Balancete de verificação) que dá uma idéia de equilíbrio entre dois lados. Esse conceito apenas tangenciado, no momento será analisado com profundidade daqui a algumas linhas, quando da apresentação do débito e do crédito no âmbito do fato contábil. 2 Considerações Didáticas O estudo até aqui realizado é suficiente para compreender as diferentes possíveis naturezas das contas. Com efeito: - contas de ativo têm natureza devedora porque quanto maior for o seu saldo maior será a dívida do agente consignatário (empregado) ou correspondente a débito (devedor) para com a entidade; - da mesma forma, contas de passivo e patrimônio líquido têm natureza credora porque quanto maior for o seu saldo maior será o crédito que o agente correspondente a crédito (credor) ou o proprietário (sócio/acionista) terá contra a entidade; - finalmente, as receitas têm natureza credora por consistirem em aumento do PL (aumento do crédito do proprietário contra a entidade) e as despesas têm natureza devedora por consistirem em redução do PL (redução do crédito do proprietário contra a entidade). Ocorre que esse raciocínio apesar de correto é complexo e demanda tempo para sua aplicação! Portanto, necessitamos de uma maneira mais simples e visual de resolução do problema, facilitando o aprendizado. Assim, retornaremos à metáfora da caixa de areia, já referenciada nas aulas iniciais de nosso curso, ou seja, considerando o Patrimônio como uma caixa de areia que contém (1) ativos representados como montinhos de areia, (2) passivos representados como buracos na areia e (3) o Patrimônio Líquido representados também como buracos na areia. Vamos propor, agora, que: (a) os débitos sejam considerados como aplicação de valor em um elemento do patrimônio, ou de forma ainda mais concreta aplicação de areia em um montinho ou um buraco, patrimoniais representada por uma setinha, indicando para onde vai a areia; e (b) os créditos sejam considerados como origem de valor de um elemento do patrimônio, ou de forma ainda mais concreta saída de areia de um montinho ou buraco, patrimoniais representada por uma bolinha, indicando de onde sai a areia. Essa metáfora é matadora! Resolve todo o problema: - setinha (débito), indicando aplicação de areia: (a) aumenta montinhos (ativo) e (b) reduz buracos (passivo / PL); - bolinha (crédito), indicando origem/saída de areia: (a) aumenta buracos (passivo / PL) e (b) reduz montinhos (ativo). A seguir, para fins de ilustração, é proposto o patrimônio composto somente por R$ ,00 em dinheiro (e nenhuma obrigação), abaixo. Luiz Eduardo Santos Página 11 de 18

12 Ativo Passivo Dinheiro ,00 Obrigações Patrimônio Líquido Diferença (A-P) , Contas dos agentes consignatários Contas dos agentes consignatários representam bens (deixados sob a responsabilidade dos respectivos agentes consignatários) e os recursos que tenham por objeto bens, componentes do patrimônio das entidades têm natureza devedora aumentam de valor a débito e reduzem seu valor a crédito. Considerando, também conforme já visto que (a) um aumento do valor do BEM corresponde a um débito e (b) para que o montinho aumente, é necessário colocar areia nele; podemos concluir que o débito de valores em uma conta contábil que represente um BEM, pode ser metaforicamente encarado como a aplicação de areia no montinho que representa esse bem, aumentando seu tamanho. No caso, a entrada de R$ ,00 em dinheiro no caixa deve ser registrada como um débito de R$ ,00 na conta caixa e pode ser interpretada metaforicamente como a aplicação de dez mil grãos de areia no elemento patrimonial dinheiro em caixa, conforme esquematicamente apresentado a seguir. ação areia aplicada no montinho Conseqüência Dinheiro ==> de ,00 para ,00 - o montinho aumenta de tamanho - a conta representativa do bem aumenta de saldo Conclusão Débitos em contas representativas de bens podem ser encarados, metaforicamente, como areia aplicada em um montinho de areia. Ao contrário, analisando o crédito, partindo do mesmo exemplo, a saída de R$ ,00 em dinheiro do caixa deve ser registrada como um crédito de R$ ,00 na conta caixa e pode ser interpretada metaforicamente como a retirada de dez mil grãos de areia no elemento patrimonial dinheiro em caixa, reduzindo o tamanho do montinho que representa este BEM, conforme esquematicamente apresentado a seguir. Luiz Eduardo Santos Página 12 de 18

13 ação retirada de areia do montinho Conseqüência Dinheiro ==> de ,00 para ,00 - o montinho diminui de tamanho - a conta representativa do bem reduz o saldo Conclusão Créditos em contas representativas de bens podem ser encarados, metaforicamente, como areia retirada de um montinho de areia. 2.2 Contas dos agentes correspondentes a débito Contas dos agentes correspondentes a débito representam direitos da entidade (relativos aos débitos dos agentes correspondentes) e esses direitos têm natureza devedora aumentam de valor a débito e reduzem seu valor a crédito. Considerando, também conforme já visto que: (a) um aumento do valor do DIREITO corresponde a um débito e (b) para que o montinho aumente, é necessário colocar areia nele; conclui-se que o débito de valores em uma conta contábil que represente um DIREITO, pode ser metaforicamente encarado como a aplicação de areia no montinho que representa esse direito, aumentando seu tamanho. No caso, a entrada de R$ ,00 na conta-corrente bancária deve ser registrada como um débito de R$ ,00 na conta contábil Banco e pode ser interpretada metaforicamente como a aplicação de dez mil grãos de areia no elemento patrimonial Banco, conforme esquematicamente apresentado a seguir. ação areia aplicada no montinho Conseqüência Depósito Bancário ==> de ,00 para ,00 - o montinho aumenta de tamanho - a conta representativa do direito aumenta de saldo Conclusão Débitos em contas representativas de dirietos podem ser encarados, metaforicamente, como areia aplicada em um montinho de areia. Ao contrário, analisando o crédito, partindo do mesmo exemplo, a saída de R$ ,00 da conta-corrente bancária deve ser registrada como um crédito de R$ ,00 na conta contábil Banco e pode ser interpretada metaforicamente como a retirada de dez mil grãos de areia do elemento patrimonial Banco, reduzindo o tamanho do montinho que representa este DIREITO, conforme esquematicamente apresentado a seguir. Luiz Eduardo Santos Página 13 de 18

14 ação retirada de areia do montinho Conseqüência Depósito bancário ==> de ,00 para ,00 - o montinho diminui de tamanho - a conta representativa do direito reduz o saldo Conclusão Créditos em contas representativas de direitos podem ser encarados, metaforicamente, como areia retirada de um montinho de areia. Como o Ativo é composto por recursos (bens e direitos) e, conforme já vimos, tanto os bens como os direitos têm natureza devedora, conclui-se que o Ativo (como um todo) tem natureza devedora aumenta de valor a débito e reduz seu valor a crédito. 2.3 Contas dos agentes correspondentes a crédito Contas dos agentes correspondentes a crédito representam obrigações da entidade (relativas aos créditos dos agentes correspondentes) e essas obrigações têm natureza credora aumentam de valor a crédito e reduzem seu valor a débito. Considerando, também conforme já visto que: (a) um aumento do valor de uma OBRIGAÇÃO corresponde a um crédito e (b) para que o buraco aumente, é necessário retirar areia dele; conclui-se que o crédito de valores em uma conta contábil que represente OBRIGAÇÃO, pode ser metaforicamente encarado como a retirada de areia de um buraco que representa essa obrigação, aumentando seu tamanho. No caso, o surgimento (no patrimônio acima) de mais uma obrigação, de pagar fornecedores, no valor de R$ ,00, deve ser registrado como um crédito de R$ ,00 na conta contábil Fornecedores e pode ser interpretada metaforicamente como a retirada de dez mil grãos de areia no elemento patrimonial Fornecedores, conforme esquematicamente apresentado a seguir. ação retirada de areia do buraco Conseqüência Fornecedores ==> de ,00 para ,00 - o buraco aumenta de tamanho - a conta representativa da obrigação aumenta de saldo Conclusão Créditos em contas representativas de obrigação podem ser encarados, metaforicamente, como areia retirada de um buraco cavado na areia. Ao contrário, analisando o débito, partindo do mesmo exemplo, a extinção de uma obrigação de pagar fornecedores, no valor de R$ ,00 (pelo seu pagamento ou pelo perdão da dívida, por exemplo) deve ser registrada como um débito de R$ ,00 na conta contábil Fornecedores e pode ser interpretada metaforicamente como a aplicação de dez mil grãos de areia no elemento patrimonial Fornecedores, reduzindo o tamanho do buraco (cavado na areia) que representa esta OBRIGAÇÃO, conforme esquematicamente apresentado a seguir. Luiz Eduardo Santos Página 14 de 18

15 ação Aplicação de areia no buraco Conseqüência Fornecedores ==> de ,00 para ,00 - o buraco reduz o tamanho - a conta representativa da obrigação tem seu saldo reduzido Conclusão Débitos em contas representativas de obrigações podem ser encarados, metaforicamente, como areia aplicada em um buraco (tapando-o), ainda que parcialmente. 2.4 Contas dos proprietários Patrimônio Líquido Contas de patrimônio líquido são classificadas como contas dos proprietários e representam obrigações, de longuíssimo prazo e exigibilidade quase nula da entidade para com os proprietários. Essas obrigações têm natureza credora aumentam de valor a crédito e reduzem seu valor a débito. Considerando, também conforme já visto que: (a) um aumento do valor da DIFERENÇA entre Ativo e Passivo (Patrimônio Líquido) corresponde a um crédito e (b) para que o buraco aumente, é necessário retirar areia dele; conclui-se que o crédito de valores em uma conta contábil que represente a DIFERENÇA entre Ativo e Passivo (Patrimônio Líquido), pode ser metaforicamente encarado como a retirada de areia do buraco que representa essa diferença, aumentando seu tamanho. No caso, o surgimento de uma diferença entre ativos e passivos, no valor de R$ ,00 (representado, por exemplo, pela colocação no patrimônio por parte dos sócios de mais R$ ,00 em a título de capital), deve ser registrado como um crédito de R$ ,00 na conta contábil Capital Social e pode ser interpretada metaforicamente como a retirada de dez mil grãos de areia do elemento patrimonial Capital Social, conforme esquematicamente apresentado a seguir. ação retirada de areia do buraco Conseqüência Capital Social ==> de ,00 para ,00 - o buraco aumenta de tamanho - a conta representativa da diferença entre Ativo e Passivo aumenta de saldo Conclusão Créditos em contas representativas da diferença entre Ativo e Passivo (Patrimônio Líquido) podem ser encarados, metaforicamente, como areia, retirada de um buraco cavado na areia. Ao contrário, analisando o débito, partindo do mesmo exemplo, a saída de um sócio do quadro societário com a devolução do valor do capital que ele havia colocado na formação do patrimônio da empresa, reduzindo a diferença entre Ativo e Passivo no valor de R$ ,00 deve ser registrada como um débito de R$ ,00 na conta contábil Capital Social e pode ser interpretada metaforicamente como a aplicação de dez mil grãos de areia no elemento patrimonial Capital Social, reduzindo o tamanho do buraco (existente na areia) Luiz Eduardo Santos Página 15 de 18

16 que representa justamente a diferença entre recursos (Bens/Direitos-Ativo) e Obrigações (Passivo), definida como Patrimônio Líquido, conforme esquematicamente apresentado a seguir. ação Aplicação de areia no buraco Conseqüência Capital Social ==> de ,00 para ,00 - o buraco diminui de tamanho - a conta representativa da diferença entre Ativo e Passivo tem seu saldo reduzido Conclusão Débitos em contas representativas da diferença entre Ativo e Passivo (Patrimônio Líquido) podem ser encarados, metaforicamente, como aplicação de areia, de um buraco antes nela cavado, reduzindo-o, ainda que parcialmente Receitas Contas de receita são classificadas como contas dos proprietários e representam o aumento do PL, ou seja, o aumento de obrigações, de longuíssimo prazo e exigibilidade quase nula da entidade para com os proprietários. Essas obrigações têm natureza credora aumentam de valor a crédito. Contextualizando o conceito na nossa metáfora da caixa de areia, as receitas podem ser encaradas como uma fonte de areia externa ao patrimônio ou, em outras palavras, um lugar de onde se origina areia, que será aplicada no patrimônio, aumentando-o. Essa areia será, alternativamente: - aplicada nos recursos - bens/direitos, aumentando-os; ou - aplicada nas obrigações, reduzindo-as. Abaixo, encontra-se quadro ilustrativo do conceito de Receita e da natureza credora de seu saldo, conforme acima descrito. Luiz Eduardo Santos Página 16 de 18

17 Ativo Passivo Bens e Direitos Obrigações Patrimônio Líquido Bens e Direitos (-) Obrigações Despesas Receitas O desenho acima demonstra a Receita como um pára-quedas, ou seja, uma fonte de areia, externa ao Patrimônio, de onde cai areia nova do céu, para ser aplicada em elementos patrimoniais, aumentando o patrimônio (aumentando os montinhos dos ativos ou tapando os buracos dos passivos). Repare que essa fonte externa de areia (que aumenta o patrimônio) é, na verdade, o próprio PL, pois, saindo areia do PL, o respectivo buraco patrimonial aumenta, aumentando-se o crédito que os proprietários têm para com a empresa. Assim, a areia que parece cair do céu durante o exercício, é, com efeito, retirada do buraco que representa o Patrimônio Líquido Despesas Contas de despesa são classificadas como contas dos proprietários e representam redução do PL, ou seja, o redução de obrigações, de longuíssimo prazo e exigibilidade quase nula da entidade para com os proprietários. Essas reduções de obrigações têm natureza devedora aumentam seu valor a débito. Contextualizando o conceito na nossa metáfora da caixa de areia, as despesas podem ser encaradas como um depósito de areia fora do patrimônio ou, em outras palavras, um lugar onde se aplica a areia que está sendo jogada fora do patrimônio, reduzindo-o (retirada dos bens/direitos, ou nas obrigações respectivamente, reduzindo o valor dos bens/direitos ou aumentando o valor das obrigações). Abaixo, encontra-se quadro ilustrativo do conceito de Despesa e da natureza devedora de seu saldo, conforme acima descrito. 8 Essa idéia será detalhadamente trabalhada adiante neste curso no capítulo que trata dos lançamentos de fechamento do exercício. Luiz Eduardo Santos Página 17 de 18

18 Ativo Passivo Bens e Direitos Obrigações Patrimônio Líquido Bens e Direitos (-) Obrigações Despesas Receitas O desenho acima demonstra a Despesa como uma lata de lixo, ou seja, um destino, externo ao Patrimônio, onde onde é aplicada a areia que sai do patrimônio, reduzindo-o (aumentando os buracos dos passivos ou reduzindo os montinhos dos ativos). Repare que esse destino de areia externo ao patrimônio (que reduz o patrimônio) é, na verdade, o próprio PL, pois, entrando areia no PL, o respectivo buraco patrimonial é reduzido, reduzindo-se o crédito que os proprietários têm para com a empresa. Assim, a areia que parece ter sido jogada na lixeira (durante o exercício), é, com efeito, derramada da lixeira no buraco que representa o Patrimônio Líquido. 9 9 Essa idéia será detalhadamente trabalhada adiante neste curso na aula que trata dos lançamentos de fechamento do exercício. Luiz Eduardo Santos Página 18 de 18

Contas. Osni Moura Ribeiro ; Contabilidade Fundamental 1, Editora Saraiva- ISBN 9788502065901

Contas. Osni Moura Ribeiro ; Contabilidade Fundamental 1, Editora Saraiva- ISBN 9788502065901 Contas 2.1. Conceito Na sua linguagem cotidiana, o que representa a palavra conta? Você poderá responder: Uma operação aritmética de soma, subtração, multiplicação ou divisão; A conta de água e esgoto,

Leia mais

Aula 2 - Técnicas contábeis e Demonstrações Financeiras. Prof Adelino Correia

Aula 2 - Técnicas contábeis e Demonstrações Financeiras. Prof Adelino Correia Tema: Técnicas Contábeis e Demonstrações Financeiras MATERIAL DE APOIO - ENVIADO PELO PROFESSOR Índice 1. Síntese Técnicas Contábeis e Demonstrações Financeiras 2. Simulado 3. Gabarito Aula 2 - Técnicas

Leia mais

1 Introdução Caros (futuros) colegas.

1 Introdução Caros (futuros) colegas. 1 INTRODUÇÃO...1 2 DESENVOLVIMENTO DO TEMA...2 2.1 OBJETIVO DA DOAR...2 2.2 CONCEITO DE CAPITAL CIRCULANTE LÍQUIDO CCL, ORIGENS E APLICAÇÕES...2 2.3 CONTEÚDO E ESTRUTURA DA DEMONSTRAÇÃO, CONFORME PREVISÃO

Leia mais

Fundamentos Decifrados de Contabilidade

Fundamentos Decifrados de Contabilidade 1 Resultado... 1 1.1 Receitas... 1 1.2 Despesas... 3 1.3 Ajustes... 6 2 Os conceitos de capital e de manutenção do capital... 7 1 Resultado O resultado é a medida mais utilizada para aferir a performance

Leia mais

Princípios Fundamentais Contabilidade

Princípios Fundamentais Contabilidade Princípios Fundamentais Contabilidade 1 Princípios Contábeis. Resolução CFC 750 de 29 de dezembro de 1993. Art. 3 São Princípios de Contabilidade:(2) I o da ENTIDADE; II o da CONTINUIDADE; III o da OPORTUNIDADE;

Leia mais

CURSO TÉCNICO EM OPERAÇÕES COMERCIAIS CONTABILIDADE. Sônia Maria de Araújo. Conceito, Débito, Crédito e Saldo. Maria Selma da Costa Cabral

CURSO TÉCNICO EM OPERAÇÕES COMERCIAIS CONTABILIDADE. Sônia Maria de Araújo. Conceito, Débito, Crédito e Saldo. Maria Selma da Costa Cabral CURSO TÉCNICO EM OPERAÇÕES COMERCIAIS 05 CONTABILIDADE Sônia Maria de Araújo Conceito, Débito, Crédito e Saldo Maria Selma da Costa Cabral Governo Federal Ministério da Educação Projeto Gráfico Secretaria

Leia mais

Sistema de contas. Capítulo 2 Sistema de contas

Sistema de contas. Capítulo 2 Sistema de contas Sistema de contas Capítulo 2 Sistema de contas SUMÁRIO: 1. Conceito 2. Teoria das contas 2.1. Teoria personalística (ou personalista) 2.2. Teoria materialística (ou materialista) 2.3. Teoria patrimonialista

Leia mais

1 Demonstrações Obrigatórias - Lei das S/A x Pronunciamentos Técnicos CPC

1 Demonstrações Obrigatórias - Lei das S/A x Pronunciamentos Técnicos CPC Sumário 1 Demonstrações Obrigatórias - Lei das S/A x Pronunciamentos Técnicos CPC... 1 1.1 Base Normativa... 1 1.2 Balanço Patrimonial... 2 1.3 Demonstração do Resultado, e do Resultado Abrangente... 4

Leia mais

Professor conteudista: Hildebrando Oliveira

Professor conteudista: Hildebrando Oliveira Contabilidade Professor conteudista: Hildebrando Oliveira Sumário CONTABILIDADE Unidade I 1 CONCEITO DE CONTABILIDADE...1 2 OBJETO DA CONTABILIDADE...2 3 O BALANÇO PATRIMONIAL...3 4 A CONTA...4 O RESULTADO...6

Leia mais

Sumário. 1 Introdução. Demonstrações Contábeis Decifradas. Aprendendo Teoria

Sumário. 1 Introdução. Demonstrações Contábeis Decifradas. Aprendendo Teoria Sumário 1 Introdução... 1 2 Instrumentos Financeiros e Conceitos Correlatos... 2 3 Classificação e Avaliação de Instrumentos Financeiros... 4 4 Exemplos s Financeiros Disponíveis para Venda... 7 4.1 Exemplo

Leia mais

Artigo 02 Exercício Comentado - Débito e Crédito PROFESSORA: Ivana Agostinho

Artigo 02 Exercício Comentado - Débito e Crédito PROFESSORA: Ivana Agostinho Caro(a) aluno(a), Tudo bem? Hoje vamos resolver um exercício que aborda o mecanismo contábil do débito e do crédito, assunto que costuma dar um pouquinho de dor de cabeça nos iniciantes... Vou simplificar

Leia mais

CONTABILIDADE GERAL. Adquira esta e outras aulas em www.acheiconcursos.com.br CONCURSO PÚBLICO PARA TÉCNICO DA RECEITA FEDERAL

CONTABILIDADE GERAL. Adquira esta e outras aulas em www.acheiconcursos.com.br CONCURSO PÚBLICO PARA TÉCNICO DA RECEITA FEDERAL CONTABILIDADE GERAL Adquira esta e outras aulas em www.acheiconcursos.com.br AULA Nº 1: Resolução da prova de Contabilidade Geral do TRF-2000 CONTABILIDADE GERAL CONCURSO PÚBLICO PARA TÉCNICO DA RECEITA

Leia mais

Obrigações. Fornecedores 45.000. Salários a pagar 75.000. Impostos a recolher 20.000. Patrimônio Líquido. Capital Social 100.000. Reservas 30.

Obrigações. Fornecedores 45.000. Salários a pagar 75.000. Impostos a recolher 20.000. Patrimônio Líquido. Capital Social 100.000. Reservas 30. Você acessou como Administrador Usuário (Sair) Info Resultados Visualização prévia Modificar Visualização prévia de Contabilidade Geral Iniciar novamente 1 Considerando: I- A contabilidade estuda e controla

Leia mais

1 Apresentação do Problema

1 Apresentação do Problema 1 Apresentação do Problema... 1 2 Proposta de Solução Regra Didática... 2 3 Adaptação da Solução Proposta à Critérios Internacionais de Elaboração de Demonstrações Contábeis.... 4 1 Apresentação do Problema

Leia mais

Fundação Biblioteca Nacional ISBN 978-85-7638-769-5

Fundação Biblioteca Nacional ISBN 978-85-7638-769-5 Contabilidade Itamar Miranda Machado Contabilidade 1.ª edição 2007 IESDE Brasil S.A. É proibida a reprodução, mesmo parcial, por qualquer processo, sem autorização por escrito dos autores e do detentor

Leia mais

6/8/2012. Contabilidade Intermediária. Aula 1 Apuração do Resultado do Exercício. Objetivos. Objetivos. Profa. Ma. Simone Maria Menezes Dias

6/8/2012. Contabilidade Intermediária. Aula 1 Apuração do Resultado do Exercício. Objetivos. Objetivos. Profa. Ma. Simone Maria Menezes Dias Contabilidade Intermediária Aula 1 Apuração do Resultado do Exercício Profa. Ma. Simone Maria Menezes Dias Objetivos Entender a sistemática do Balancete de Verificação. Utilizar o Balancete de Verificação

Leia mais

Patrimônio Líquido. Investimentos = Financiamentos. Ativo. Passivo

Patrimônio Líquido. Investimentos = Financiamentos. Ativo. Passivo USP-FEA Disciplina: EAC0111 - Noções de Contabilidade para Administradores TEMA 3. Mecanismos Contábeis Profa. Dra. Joanília Cia (joanilia@usp.br) 1 Quais são os objetivos do tópico... Reconhecer o impacto

Leia mais

Fundamentos de Contabilidade. Formação do Patrimônio. Professor Isnard Martins

Fundamentos de Contabilidade. Formação do Patrimônio. Professor Isnard Martins Fundamentos de Contabilidade Professor Isnard Martins Formação do Patrimônio Bibliografia Osni Moura Ribeiro, Contabilidade Fundamental 1Saraiva, 2011 1 Formação do Patrimônio Para constituir uma empresa,

Leia mais

1. Noções Introdutórias. Contabilidade é a ciência que estuda e controla o patrimônio em suas variações quantitativas e qualitativas.

1. Noções Introdutórias. Contabilidade é a ciência que estuda e controla o patrimônio em suas variações quantitativas e qualitativas. 1.1 Definições de Contabilidade 1. Noções Introdutórias Contabilidade é a ciência que estuda e controla o patrimônio em suas variações quantitativas e qualitativas. 1.2 Objeto da Contabilidade O Patrimônio

Leia mais

CONTABILIDADE BÁSICA

CONTABILIDADE BÁSICA CONTABILIDADE BÁSICA RESUMIDA on line http://www.grupoempresarial.adm.br 8/5/2014 21:32 Página 1 de 12 PARTE 1 / ASPECTOS TEÓRICOS INICIAIS Conteúdo sinótico 1. Estrutura Conceitual Básica da Contabilidade

Leia mais

CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS

CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS Com relação a conceitos, objetivos e finalidades da contabilidade, julgue os itens que se seguem. 51 Auxiliar um governo no processo de fiscalização tributária é uma das finalidades

Leia mais

APURAÇÃO DO RESULTADO (1)

APURAÇÃO DO RESULTADO (1) APURAÇÃO DO RESULTADO (1) Isnard Martins - UNESA Rodrigo de Souza Freitas http://www.juliobattisti.com.br/tutoriais/rodrigosfreitas/conhecendocontabilidade012.asp 1 Apuração do Resultado A maioria das

Leia mais

Inicialmente vamos entender a lógica em que a Contabilidade está alicerçada.

Inicialmente vamos entender a lógica em que a Contabilidade está alicerçada. ENTENDENDO A LÓGICA DA CONTABILIDADE I - OBJETIVO O objetivo fim deste projeto é ensinar Contabilidade para aqueles que querem e precisam aprender, fazer um concurso público, ou simplesmente, aumentar

Leia mais

O Princípio da Complementaridade e o papel do observador na Mecânica Quântica

O Princípio da Complementaridade e o papel do observador na Mecânica Quântica O Princípio da Complementaridade e o papel do observador na Mecânica Quântica A U L A 3 Metas da aula Descrever a experiência de interferência por uma fenda dupla com elétrons, na qual a trajetória destes

Leia mais

Interpretação do art. 966 do novo Código Civil

Interpretação do art. 966 do novo Código Civil Interpretação do art. 966 do novo Código Civil A TEORIA DA EMPRESA NO NOVO CÓDIGO CIVIL E A INTERPRETAÇÃO DO ART. 966: OS GRANDES ESCRITÓRIOS DE ADVOCACIA DEVERÃO TER REGISTRO NA JUNTA COMERCIAL? Bruno

Leia mais

Exemplo: Na figura 1, abaixo, temos: Clique aqui para continuar, que é a primeira atividade que você precisa realizar para iniciar seus estudos.

Exemplo: Na figura 1, abaixo, temos: Clique aqui para continuar, que é a primeira atividade que você precisa realizar para iniciar seus estudos. Visão Geral VISÃO GERAL Esse material abordará o acesso ao AVA (Ambiente Virtual de Aprendizagem) da Proativa do Pará, com intenção de ilustrar os aspectos na visão do Aprendiz. Essa abordagem dedica-se

Leia mais

WWW.MUSICALLEIZER.COM.BR

WWW.MUSICALLEIZER.COM.BR WWW.MUSICALLEIZER.COM.BR Índice Índice Prefácio Sobre o autor Introdução Como ser produtivo estudando corretamente Você já organizou o seu tempo e os seus dias para estudar? Definir o que vai estudar Organizando

Leia mais

Como representar em termos monetários a riqueza de uma organização em determinado momento?

Como representar em termos monetários a riqueza de uma organização em determinado momento? USP-FEA Disciplina: EAC0111 - Noções de Contabilidade para Administradores TEMA 2. (BP) Profa. Dra. Joanília Cia (joanilia@usp.br) Quais são os objetivos do tópico... - Reconhecer os componentes e os grupos

Leia mais

ANÁLISE E APLICAÇÃO DOS ÍNDICES DE LIQUIDEZ APLICADOS AS EMPRESAS EM GERAL COM BASE EM SEUS EMONSTRATIVOS CONTÁBEIS

ANÁLISE E APLICAÇÃO DOS ÍNDICES DE LIQUIDEZ APLICADOS AS EMPRESAS EM GERAL COM BASE EM SEUS EMONSTRATIVOS CONTÁBEIS ANÁLISE E APLICAÇÃO DOS ÍNDICES DE LIQUIDEZ APLICADOS AS EMPRESAS EM GERAL COM BASE EM SEUS EMONSTRATIVOS CONTÁBEIS PAULO NAZARENO CARDOSO DA SILVA GRADUANDO DO CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS UNIVERSIDADE

Leia mais

Questões de Concursos Tudo para você conquistar o seu cargo público www.qconcursos.com ]

Questões de Concursos Tudo para você conquistar o seu cargo público www.qconcursos.com ] 01 - Q223454A contabilidade foi definida no I Congresso Brasileiro de Contabilidade como: a ciência que estuda e pratica as funções de orientação, controle e registro relativo aos atos e fatos da administração

Leia mais

1. A corrida de vetores numa folha de papel.

1. A corrida de vetores numa folha de papel. 1. A corrida de vetores numa folha de papel. desenhando a pista. o movimento dos carros. o início da corrida. as regras do jogo. 2. A corrida no computador. o número de jogadores. o teclado numérico. escolhendo

Leia mais

Contabilidade Decifrada AFRFB 2009 II Benefícios a Empregados e Passivo Atuarial

Contabilidade Decifrada AFRFB 2009 II Benefícios a Empregados e Passivo Atuarial 1 INTRODUÇÃO... 1 2 CONCEITOS INICIAIS E DEFINIÇÕES... 1 3 TRATAMENTO DADO A BENEFÍCIOS DE CURTO PRAZO... 2 4 BENEFÍCIOS PÓS-EMPREGO... 2 5 CÁLCULO E CONTABILIZAÇÃO DE PASSIVO ATUARIAL EM PLANO DE BENEFÍCIO

Leia mais

10. Balanço Patrimonial. 10.1 Plano de Contas

10. Balanço Patrimonial. 10.1 Plano de Contas 10. Balanço Patrimonial 10.1 Plano de Contas É um elemento sistematizado e metódico de todas as contas movimentadas por uma empresa. Cada empresa deverá ter seu próprio plano de contas de acordo com suas

Leia mais

APOSTILA DE INTEGRAÇÃO CONTROLLER

APOSTILA DE INTEGRAÇÃO CONTROLLER APOSTILA DE INTEGRAÇÃO CONTROLLER A integração de dados do Controller com a contabilidade, seja com o sistema Contábil ou com qualquer outro sistema, é feita através de lotes. Os lançamentos seguem a estrutura

Leia mais

Notas de Cálculo Numérico

Notas de Cálculo Numérico Notas de Cálculo Numérico Túlio Carvalho 6 de novembro de 2002 2 Cálculo Numérico Capítulo 1 Elementos sobre erros numéricos Neste primeiro capítulo, vamos falar de uma limitação importante do cálculo

Leia mais

Top Guia In.Fra: Perguntas para fazer ao seu fornecedor de CFTV

Top Guia In.Fra: Perguntas para fazer ao seu fornecedor de CFTV Top Guia In.Fra: Perguntas para fazer ao seu fornecedor de CFTV 1ª Edição (v1.4) 1 Um projeto de segurança bem feito Até pouco tempo atrás o mercado de CFTV era dividido entre fabricantes de alto custo

Leia mais

LEITURA COMPLEMENTAR UNIDADE II

LEITURA COMPLEMENTAR UNIDADE II LEITURA COMPLEMENTAR UNIDADE II A leitura complementar tem como objetivo reforçar os conteúdos estudados e esclarecer alguns assuntos que facilitem a compreensão e auxiliem na elaboração da atividade.

Leia mais

Módulo 1: Contextualização

Módulo 1: Contextualização Módulo 1: Contextualização Este trabalho, tem o objetivo de auxiliar os alunos das disciplinas de Introdução a Programação de Computadores, para cursos de Engenharia e de Automação, em seus estudos e no

Leia mais

UM CONCEITO FUNDAMENTAL: PATRIMÔNIO LÍQUIDO FINANCEIRO. Prof. Alvaro Guimarães de Oliveira Rio, 07/09/2014.

UM CONCEITO FUNDAMENTAL: PATRIMÔNIO LÍQUIDO FINANCEIRO. Prof. Alvaro Guimarães de Oliveira Rio, 07/09/2014. UM CONCEITO FUNDAMENTAL: PATRIMÔNIO LÍQUIDO FINANCEIRO Prof. Alvaro Guimarães de Oliveira Rio, 07/09/2014. Tanto as pessoas físicas quanto as jurídicas têm patrimônio, que nada mais é do que o conjunto

Leia mais

Exercícios Teóricos Resolvidos

Exercícios Teóricos Resolvidos Universidade Federal de Minas Gerais Instituto de Ciências Exatas Departamento de Matemática Exercícios Teóricos Resolvidos O propósito deste texto é tentar mostrar aos alunos várias maneiras de raciocinar

Leia mais

Sumário. Introdução - O novo hábito... 1. Capítulo 1 - Pra que serve tudo isso?... 3. Sobre o vocabulário... 4. Benefícios... 7

Sumário. Introdução - O novo hábito... 1. Capítulo 1 - Pra que serve tudo isso?... 3. Sobre o vocabulário... 4. Benefícios... 7 Sumário Introdução - O novo hábito... 1 Capítulo 1 - Pra que serve tudo isso?... 3 Sobre o vocabulário... 4 Benefícios... 7 Perguntas Frequentes sobre o Orçamento Doméstico... 10 Capítulo 2 - Partindo

Leia mais

VARIAÇÕES DE PREÇOS NOS ESTOQUES E SEUS IMPACTOS NO FLUXO DE CAIXA DE EMPRESAS COMERCIAIS

VARIAÇÕES DE PREÇOS NOS ESTOQUES E SEUS IMPACTOS NO FLUXO DE CAIXA DE EMPRESAS COMERCIAIS VARIAÇÕES DE PREÇOS NOS ESTOQUES E SEUS IMPACTOS NO FLUXO DE CAIXA DE EMPRESAS COMERCIAIS Barbieri, Geraldo* Kume, Ricardo* Seidel, André* *Faculdade de Economia e Administração. Universidade de São Paulo

Leia mais

COMO MINIMIZAR AS DÍVIDAS DE UM IMÓVEL ARREMATADO

COMO MINIMIZAR AS DÍVIDAS DE UM IMÓVEL ARREMATADO PROLEILOES.COM COMO MINIMIZAR AS DÍVIDAS DE UM IMÓVEL ARREMATADO PROCESSOS QUE PODEM FAZER COM QUE VOCÊ CONSIGA QUITAR DÍVIDAS PENDENTES DE UM ÍMOVEL ARREMATADO EM LEILÃO, PAGANDO MENOS QUE O SEU VALOR

Leia mais

Estoque. Como controlar o estoque

Estoque. Como controlar o estoque Estoque Como controlar o estoque Por que é necessário controlar o estoque? Reduzir custos Se há excesso em estoque A empresa terá custos operacionais para manter o estoque, isto significa capital empatado

Leia mais

Dicas para investir em Imóveis

Dicas para investir em Imóveis Dicas para investir em Imóveis Aqui exploraremos dicas de como investir quando investir e porque investir em imóveis. Hoje estamos vivendo numa crise política, alta taxa de desemprego, dólar nas alturas,

Leia mais

MANUAL DA SECRETARIA

MANUAL DA SECRETARIA MANUAL DA SECRETARIA Conteúdo Tela de acesso... 2 Liberação de acesso ao sistema... 3 Funcionários... 3 Secretaria... 5 Tutores... 7 Autores... 8 Configuração dos cursos da Instituição de Ensino... 9 Novo

Leia mais

Soma dos direitos creditórios R$ 100.000,00 Diferencial (ou deságio) (R$ 4.000,00) Ad Valorem (R$ 500,00) IOF (R$ 500,00) Valor líquido R$ 95.

Soma dos direitos creditórios R$ 100.000,00 Diferencial (ou deságio) (R$ 4.000,00) Ad Valorem (R$ 500,00) IOF (R$ 500,00) Valor líquido R$ 95. Pagamento de operação de factoring a terceiro indicado pela cedente Normas do COAF Desnecessidade de obtenção de provas da relação existente entre a cedente e o terceiro 04 de fevereiro de 2014 I. TEMA

Leia mais

RELATÓRIOS GERENCIAIS

RELATÓRIOS GERENCIAIS RELATÓRIOS GERENCIAIS Neste treinamento vamos abordar o funcionamento dos seguintes relatórios gerenciais do SisMoura: Curva ABC Fluxo de Caixa Semanal Análise de Lucratividade Análise Financeira o Ponto

Leia mais

CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS» ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA «

CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS» ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA « CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS» ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA «21. O sistema de intermediação financeira é formado por agentes tomadores e doadores de capital. As transferências de recursos entre esses agentes são

Leia mais

Contabilidade Geral e Avançada Correção da Prova AFRFB 2009 Gabarito 1 Parte 1 Prof. Moraes Junior CONTABILIDADE GERAL E AVANÇADA

Contabilidade Geral e Avançada Correção da Prova AFRFB 2009 Gabarito 1 Parte 1 Prof. Moraes Junior CONTABILIDADE GERAL E AVANÇADA CONTABILIDADE GERAL E AVANÇADA 1. O Conselho Federal de Contabilidade, considerando que a evolução ocorrida na área da Ciência Contábil reclamava a atualização substantiva e adjetiva de seus princípios,

Leia mais

FAQ: Parametrização para Contabilização

FAQ: Parametrização para Contabilização TDN > Softwares de Gestão > RM > Recursos Humanos > Administração de Pessoal > FAQ FAQ: Parametrização para Contabilização Produto: Ambiente: RM Unspecified Versão: 11.0 Avaliação A principal finalidade

Leia mais

Prof. Me. Alexandre Saramelli. Unidade III ESTRUTURA DAS

Prof. Me. Alexandre Saramelli. Unidade III ESTRUTURA DAS Prof. Me. Alexandre Saramelli Unidade III ESTRUTURA DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS Estrutura das demonstrações contábeis Dividida em quatro Unidades: Unidade I 1. Demonstração de Lucros e Prejuízos Acumulados

Leia mais

MATEMÁTICA FINANCEIRA BÁSICA

MATEMÁTICA FINANCEIRA BÁSICA UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS - UNICAMP INSTITUTO DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS - IFCH DEPARTAMENTO DE ECONOMIA E PLANEJAMENTO ECONÔMICO - DEPE CENTRO TÉCNICO ECONÔMICO DE ASSESSORIA EMPRESARIAL

Leia mais

GUIA DE AVALIAÇÃO DE CLIENTES PARA PROGRAMA DE RECUPERAÇÃO PÓS-DESASTRE

GUIA DE AVALIAÇÃO DE CLIENTES PARA PROGRAMA DE RECUPERAÇÃO PÓS-DESASTRE GUIA DE AVALIAÇÃO DE CLIENTES PARA PROGRAMA DE RECUPERAÇÃO PÓS-DESASTRE Este documento é uma tradução do crioulo haitiano e alguns termos foram adaptados para facilitar sua relevância para um público mais

Leia mais

2.1 Estrutura Conceitual e Pronunciamento Técnico CPC n 26

2.1 Estrutura Conceitual e Pronunciamento Técnico CPC n 26 Sumário 1 Introdução... 1 2 Definição do grupo patrimonial... 1 2.1 Estrutura Conceitual e Pronunciamento Técnico CPC n 26... 1 2.2 Lei das S/A... 4 3 Plano de Contas Proposto contas patrimoniais para

Leia mais

CONTABILIDADE BÁSICA

CONTABILIDADE BÁSICA CONTABILIDADE BÁSICA Professora M. Sc. Crísley do Carmo Dalto Graduação em Ciências Contábeis (UFES) Especialista em Contabilidade Gerencial (UFES) Mestre em Ciências Contábeis- Contabilidade Gerencial

Leia mais

Sumário. 1 Introdução. 2 O Conceito de Provisão. Demonstrações Contábeis Decifradas. Aprendendo Teoria

Sumário. 1 Introdução. 2 O Conceito de Provisão. Demonstrações Contábeis Decifradas. Aprendendo Teoria Sumário 1 Introdução... 1 2 O Conceito de Provisão... 1 3 Exemplos de Provisão... 2 3.1 Provisão para garantias... 2 3.2 Provisão para riscos fiscais, trabalhistas e cíveis... 3 3.3 Provisão para reestruturação...

Leia mais

TÓPICO ESPECIAL DE CONTABILIDADE: IR DIFERIDO

TÓPICO ESPECIAL DE CONTABILIDADE: IR DIFERIDO TÓPICO ESPECIAL DE CONTABILIDADE: IR DIFERIDO! O que é diferimento?! Casos que permitem a postergação do imposto.! Diferimento da despesa do I.R.! Mudança da Alíquota ou da Legislação. Autores: Francisco

Leia mais

CURSOS ON-LINE CONTABILIDADE GERAL EM EXERCÍCIOS PROFESSOR ANTONIO CÉSAR AULA 11: EXERCÍCIOS (CONTINUAÇÃO)

CURSOS ON-LINE CONTABILIDADE GERAL EM EXERCÍCIOS PROFESSOR ANTONIO CÉSAR AULA 11: EXERCÍCIOS (CONTINUAÇÃO) AULA 11: EXERCÍCIOS (CONTINUAÇÃO) 11- (AFRE MG/ESAF 2005) Duas empresas coligadas avaliam seus investimentos pelo método da equivalência patrimonial. A primeira empresa tem Ativo Permanente de R$ 500.000,00,

Leia mais

GLOSSÁRIO DE TERMOS CONTÁBEIS

GLOSSÁRIO DE TERMOS CONTÁBEIS GLOSSÁRIO DE TERMOS CONTÁBEIS AMORTIZAÇÃO: Representa a conta que registra a diminuição do valor dos bens intangíveis registrados no ativo permanente, é a perda de valor de capital aplicado na aquisição

Leia mais

Bem-vindo ao tópico Múltiplas filiais.

Bem-vindo ao tópico Múltiplas filiais. Bem-vindo ao tópico Múltiplas filiais. 1 Ao final deste tópico, você estará apto a: Explicar as opções disponibilizadas com o recurso Múltiplas filiais. Definir as configurações necessárias para trabalhar

Leia mais

Tópicos Especiais de Análise de Balanços

Tópicos Especiais de Análise de Balanços Tópicos Especiais de Análise de Balanços 1- ECONÔMICO X FINANCEIRO Talvez não existam palavras mais empregadas no mundo dos negócios do que econômico e financeiro. Econômico: Refere-se a lucro, no sentido

Leia mais

O homem transforma o ambiente

O homem transforma o ambiente Acesse: http://fuvestibular.com.br/ O homem transforma o ambiente Vimos até agora que não dá para falar em ambiente sem considerar a ação do homem. Nesta aula estudaremos de que modo as atividades humanas

Leia mais

Solicitação de Reposição? FS71.1

Solicitação de Reposição? FS71.1 Como Trabalhar com Solicitação de Reposição? FS71.1 Sistema: Futura Server Caminho: Estoque>Reposição>Reposição Referência: FS71.1 Versão: 2015.9.18 Como Funciona: Esta tela é utilizada para solicitar

Leia mais

Resolução. ALTERNATIVA: c. Comentário

Resolução. ALTERNATIVA: c. Comentário Receita Federal do Brasil 2012 Concurso para o cargo de Analista Tributário representa as origens de recursos (Passivo e Patrimônio Líquido), e o lado esquerdo as aplicações (Ativo). comentada da prova

Leia mais

DICAS PARA CÁLCULOS MAIS RÁPIDOS ARTIGO 06

DICAS PARA CÁLCULOS MAIS RÁPIDOS ARTIGO 06 DICAS PARA CÁLCULOS MAIS RÁPIDOS ARTIGO 06 Este é o 6º artigo da série de dicas para facilitar / agilizar os cálculos matemáticos envolvidos em questões de Raciocínio Lógico, Matemática, Matemática Financeira

Leia mais

Aula 1: Demonstrações e atividades experimentais tradicionais e inovadoras

Aula 1: Demonstrações e atividades experimentais tradicionais e inovadoras Aula 1: Demonstrações e atividades experimentais tradicionais e inovadoras Nesta aula trataremos de demonstrações e atividades experimentais tradicionais e inovadoras. Vamos começar a aula retomando questões

Leia mais

CÓDIGO CRÉDITOS PERÍODO PRÉ-REQUISITO TURMA ANO INTRODUÇÃO

CÓDIGO CRÉDITOS PERÍODO PRÉ-REQUISITO TURMA ANO INTRODUÇÃO PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS ESCOLA DE GESTÃO E NEGÓCIOS CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS, ADMINISTRAÇÃO E ECONOMIA DISCIPLINA: ESTRUTURA E ANÁLISE DE CUSTO CÓDIGO CRÉDITOS PERÍODO PRÉ-REQUISITO

Leia mais

QUESTÕES DE AFO E CONTABILIDADE PÚBLICA ANALISTA JUDICIÁRIO CONTABILIDADE - STM/2011 ÚLTIMA PARTE

QUESTÕES DE AFO E CONTABILIDADE PÚBLICA ANALISTA JUDICIÁRIO CONTABILIDADE - STM/2011 ÚLTIMA PARTE QUESTÕES DE AFO E CONTABILIDADE PÚBLICA ANALISTA JUDICIÁRIO CONTABILIDADE - STM/2011 ÚLTIMA PARTE Prezado internauta e estudante do Ponto dos Concursos! Desejo a todos uma mente ILUMINADA e que tenham

Leia mais

ÂMBIO PARA INVESTIDORES NO FOREX

ÂMBIO PARA INVESTIDORES NO FOREX ÂMBIO PARA INVESTIDORES NO FOREX AVISO: Operações no Forex tem grande potencial de lucro mas também um grande potencial de risco e perda. Você precisa se prevenir dos riscos e preparar-se para aceitá-los

Leia mais

Contabilidade Decifrada Simulado Módulo I - Resolução. 1 Técnico da Receita Federal...1

Contabilidade Decifrada Simulado Módulo I - Resolução. 1 Técnico da Receita Federal...1 1 Técnico da Receita Federal...1 2 AFTN (Auditor Fiscal do Tesouro Nacional, antiga denominação do cargo de AFRF Auditor Fiscal da Receita Federal) 1998....3 3 AFRF 2002 1 a prova (março)...6 4 Auditor-Fiscal

Leia mais

Razonete e Balancete

Razonete e Balancete Razonete e Balancete 6.1. Razonete Também denominada gráfico em T ou conta em T, o razonete nada mais é do que uma versão simplificada do livro Razão. O livro Razão é o mais importante dos livros utilizados

Leia mais

PROVOU 2011 OBSERVAÇÕES IMPORTANTES:

PROVOU 2011 OBSERVAÇÕES IMPORTANTES: UNIOESTE Universidade Estadual do Oeste do Paraná Processo Seletivo para Ocupação de Vagas Remanescentes nos Cursos de Graduação PROVOU 2011 Candidato: inscrição - nome do candidato Curso: código - nome

Leia mais

5 Considerações finais

5 Considerações finais 5 Considerações finais 5.1. Conclusões A presente dissertação teve o objetivo principal de investigar a visão dos alunos que se formam em Administração sobre RSC e o seu ensino. Para alcançar esse objetivo,

Leia mais

RECEITA BRUTA ( ) Deduções de Receitas = RECEITA LÍQUIDA ( ) Custos = LUCRO BRUTO ( ) Despesas = LUCRO LÍQUIDO

RECEITA BRUTA ( ) Deduções de Receitas = RECEITA LÍQUIDA ( ) Custos = LUCRO BRUTO ( ) Despesas = LUCRO LÍQUIDO MÓDULO V CONTABILIDADE GERENCIAL FATOS CONTÁBEIS QUE AFETAM A SITUAÇÃO LÍQUIDA INTRODUÇÃO Neste módulo iremos fazer uma abordagem sobre os elementos que ocasionam as mutações na situação patrimonial líquida.

Leia mais

Lista de Exercícios ENADE

Lista de Exercícios ENADE Curso: ADMINISTRAÇÃO Data: Goiânia 15/09/2012 Disciplina: Contabilidade Geral Turma: ADM 03 Turno: Noturno Carga Horária: 72 Professor: Esp. Erik Silva. Lista de Exercícios ENADE Exercício n.01 (IRB-2004-ESAF)

Leia mais

INSTITUTO SUPERIOR DE CIÊNCIAS APLICADAS ADMINISTRAÇÃO DE EMPRESAS B

INSTITUTO SUPERIOR DE CIÊNCIAS APLICADAS ADMINISTRAÇÃO DE EMPRESAS B 2 INSTITUTO SUPERIOR DE CIÊNCIAS APLICADAS ADMINISTRAÇÃO DE EMPRESAS B GERÊNCIAMENTO E CONTROLE DE ESTOQUE Guilherme Demo Limeira SP 2005 3 GUILHERME DEMO GERÊNCIAMENTO E CONTROLE DE ESTOQUE Projeto científico

Leia mais

Elementos Operacionais e Não Operacionais nas Demonstrações Contábeis

Elementos Operacionais e Não Operacionais nas Demonstrações Contábeis Elementos Operacionais e Não Operacionais nas Demonstrações Contábeis Autoria: Clóvis Luís Padoveze Resumo As demonstrações publicadas de acordo com o formato aprovado pelos órgãos regulatórios, tanto

Leia mais

mat fin 2008/6/27 13:15 page 53 #50

mat fin 2008/6/27 13:15 page 53 #50 mat fin 2008/6/27 13:15 page 53 #50 Aula 4 DESCONTO NA CAPITALIZAÇ ÃO SIMPLES O b j e t i v o s Ao final desta aula, você será capaz de: 1 entender o conceito de desconto; 2 entender os conceitos de valor

Leia mais

1 Apresentação do problema

1 Apresentação do problema 1 APRESENTAÇÃO DO PROBLEMA...1 1.1 CONCEITOS INICIAIS CCL E DOAR...1 1.2 ANÁLISE DO SIGNIFICADO DOS ITENS DA DOAR...2 2 DESENVOLVIMENTO DO TEMA...4 2.1 PREMISSA INICIAL EFEITO DAS RECEITAS E DESPESAS NO

Leia mais

COMO FUNCIONA NOSSA CONSULTORIA DE MARKETING DIGITAL ESPECIALIZADA EM VENDAS ONLINE

COMO FUNCIONA NOSSA CONSULTORIA DE MARKETING DIGITAL ESPECIALIZADA EM VENDAS ONLINE www.agenciaatos.com.br COMO FUNCIONA NOSSA CONSULTORIA DE MARKETING DIGITAL ESPECIALIZADA EM VENDAS ONLINE APLICAÇÃO DA CONSULTORIA EM VENDAS ONLINE É assim que os resultados são gerados. No entanto, é

Leia mais

COMO TER TEMPO PARA COMEÇAR MINHA TRANSIÇÃO DE CARREIRA?

COMO TER TEMPO PARA COMEÇAR MINHA TRANSIÇÃO DE CARREIRA? COMO TER TEMPO PARA COMEÇAR MINHA TRANSIÇÃO DE CARREIRA? Um guia de exercícios para você organizar sua vida atual e começar a construir sua vida dos sonhos Existem muitas pessoas que gostariam de fazer

Leia mais

As 10 Melhores Dicas de Como Fazer um Planejamento Financeiro Pessoal Poderoso

As 10 Melhores Dicas de Como Fazer um Planejamento Financeiro Pessoal Poderoso As 10 Melhores Dicas de Como Fazer um Planejamento Financeiro Pessoal Poderoso Nesse artigo quero lhe ensinar a fazer um Planejamento Financeiro Pessoal Poderoso. Elaborei 10 dicas para você fazer um excelente

Leia mais

Unidade 5: Sistemas de Representação

Unidade 5: Sistemas de Representação Arquitetura e Organização de Computadores Atualização: 9/8/ Unidade 5: Sistemas de Representação Números de Ponto Flutuante IEEE 754/8 e Caracteres ASCII Prof. Daniel Caetano Objetivo: Compreender a representação

Leia mais

GUIA DO USUÁRIO GUIA DO USUÁRIO

GUIA DO USUÁRIO GUIA DO USUÁRIO GUIA DO USUÁRIO www.accountcontabilidade.com.br 1 SUMÁRIO Acessando o sistema 04 Atalhos 05 Importando Exercícios Eletrônicos 06 Apresentação dos Exercícios Eletrônicos 07 Procedimentos para resolver exercícios

Leia mais

QUESTÕES POTENCIAIS DE PROVA TROPA DE ELITE CURSO AEP PROF. ALEXANDRE AMÉRICO

QUESTÕES POTENCIAIS DE PROVA TROPA DE ELITE CURSO AEP PROF. ALEXANDRE AMÉRICO QUESTÕES POTENCIAIS DE PROVA TROPA DE ELITE CURSO AEP PROF. ALEXANDRE AMÉRICO Considere que o sistema contábil da empresa comercial Zeta S.A. tenha se extraviado logo no primeiro exercício de constituição

Leia mais

MANUAL DO SISTEMA. Versão 6.07

MANUAL DO SISTEMA. Versão 6.07 MANUAL DO SISTEMA Versão 6.07 Relatórios...3 Mix de Compra...3 Peças >> Relatórios >> Mix de Compra Peças...3 Mix de Vendas...4 Peças >> Relatórios >> Mix de Venda Peças...4 Tabela de Preços...6 Peças

Leia mais

Resoluções comentadas de Raciocínio Lógico e Estatística SEFAZ - Analista em Finanças Públicas Prova realizada em 04/12/2011 pelo CEPERJ

Resoluções comentadas de Raciocínio Lógico e Estatística SEFAZ - Analista em Finanças Públicas Prova realizada em 04/12/2011 pelo CEPERJ Resoluções comentadas de Raciocínio Lógico e Estatística SEFAZ - Analista em Finanças Públicas Prova realizada em 04/1/011 pelo CEPERJ 59. O cartão de crédito que João utiliza cobra 10% de juros ao mês,

Leia mais

3 Dicas Poderosas Para Investir Em Ações. "A única maneira de fazer um grande trabalho é. amar o que você faz." Steve Jobs. Por Viva e Aprenda 2

3 Dicas Poderosas Para Investir Em Ações. A única maneira de fazer um grande trabalho é. amar o que você faz. Steve Jobs. Por Viva e Aprenda 2 "A única maneira de fazer um grande trabalho é amar o que você faz." Steve Jobs Por Viva e Aprenda 2 Por Viva e Aprenda Declaração De Ganhos Com O Uso De Nossos Produtos A empresa O Segredo Das Ações"

Leia mais

INFORMATIVO. Novas Regras de limites. A Datusprev sempre pensando em você... Classificados Datusprev: Anuncie aqui!

INFORMATIVO. Novas Regras de limites. A Datusprev sempre pensando em você... Classificados Datusprev: Anuncie aqui! INFORMATIVO Novas Regras de limites A Datusprev sempre pensando em você... Classificados Datusprev: Anuncie aqui! A Datusprev abre espaço para divulgação. Aqui você pode anunciar compra, venda, troca,

Leia mais

Corrigir detalhamento das Contas Correntes.

Corrigir detalhamento das Contas Correntes. Corrigir detalhamento das Contas Correntes. A seguir, tem-se o Informativo AUDESP-SP, publicado no dia 24/09/2014, no site do Tribunal de Contas do Estado de São Paulo 1 : VARIAÇÃO NA NATUREZA DO SALDO

Leia mais

GESTÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA I

GESTÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA I GESTÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA I BALANÇO PATRIMONIAL 2 CONCEITO É a demonstração contábil destinada a evidenciar, qualitativa e quantitativamente, numa determinada data, o Patrimônio e o Patrimônio Líquido

Leia mais

Cotagem de dimensões básicas

Cotagem de dimensões básicas Cotagem de dimensões básicas Introdução Observe as vistas ortográficas a seguir. Com toda certeza, você já sabe interpretar as formas da peça representada neste desenho. E, você já deve ser capaz de imaginar

Leia mais

Vamos à prova: Analista Administrativo ANEEL 2006 ESAF

Vamos à prova: Analista Administrativo ANEEL 2006 ESAF Pessoal, hoje trago a prova que a ESAF realizou recentemente para o concurso de Analista da ANEEL. A prova é interessante, pois houve várias questões mal formuladas, mas que não foram anuladas pela Banca.

Leia mais

Questões comentadas da prova para Técnico de Controle Externo do TCMRJ TERCEIRA PARTE

Questões comentadas da prova para Técnico de Controle Externo do TCMRJ TERCEIRA PARTE Questões comentadas da prova para Técnico de Controle Externo do TCMRJ TERCEIRA PARTE 08 - Constitui um exemplo de despesa extra-orçamentária: A) caução feita no decorrer do exercício financeiro B) transferência

Leia mais

Entrevista exclusiva concedida pelo Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, ao SBT

Entrevista exclusiva concedida pelo Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, ao SBT Entrevista exclusiva concedida pelo Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, ao SBT Brasília-DF, 30 de outubro de 2006 Jornalista Ana Paula Padrão: Então vamos às perguntas, agora ao vivo, com

Leia mais

WWW.CARREIRAFISCAL.COM.BR

WWW.CARREIRAFISCAL.COM.BR EXERCÍCIOS 1. De acordo com alguns doutrinadores, a Contabilidade é: a) Uma ciência de aplicação a diversos ramos da atividade humana; b) Uma forma de atender às obrigações fiscais e trabalhistas impostas

Leia mais

. Natureza de saldo das contas

. Natureza de saldo das contas . Natureza de saldo das contas Introdução Prezado candidato/aluno é de extrema importância entendermos a natureza de saldo das contas em contabilidade, em razão disse devemos separar as contas patrimoniais

Leia mais

CAPÍTULO XI FINANÇAS

CAPÍTULO XI FINANÇAS CAPÍTULO XI FINANÇAS A. INVESTIMENTO DOS FUNDOS DA ASSOCIAÇÃO As decisões referentes aos investimentos da associação deverão tomar como base as declarações sobre normas de investimentos para o Fundo Geral

Leia mais