CARACTERIZAÇÃO DO PROCESSO PRODUTIVO DE UMA EMPRESA DO RAMO ALIMENTÍCIO DA CIDADE DE SUMÉ/PB

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "CARACTERIZAÇÃO DO PROCESSO PRODUTIVO DE UMA EMPRESA DO RAMO ALIMENTÍCIO DA CIDADE DE SUMÉ/PB"

Transcrição

1 CARACTERIZAÇÃO DO PROCESSO PRODUTIVO DE UMA EMPRESA DO RAMO ALIMENTÍCIO DA CIDADE DE SUMÉ/PB Hellany Cybelle Araujo de Lima (UFCG/CDSA ) lany-rn@hotmail.com Rayane Brito de Sousa (UFCG/CDSA ) rayanica22@hotmail.com Jackson Epaminondas de Sousa (UFCG/CDSA ) jackson.ep@hotmail.com Robson Fernandes Barbosa (UFCG/CDSA ) robson_rfb@yahoo.com.br O mercado cada vez mais competitivo tem feito com que as empresas busquem continuamente aperfeiçoar seus processos para que assim possam atingir melhores resultados. Melhorar sem um conhecimento completo do sistema, de seus subsistemas e dee suas inter-relações pode significar retroceder ao invés de avançar, ou alcançar resultados pouco expressivos quando comparados aos possíveis. No caso específico buscou-se, a partir de um estudo de caso, caracterizar o sistema produtivo de uma empresa do ramo de alimentação na região do Cariri Paraibano. O resultado do trabalho foi a caracterização completa do sistema, possível a partir da análise in loco do funcionamento e características do sistema e da realização de entrevistas com clientes e funcionários. Essa caracterização tornou possível a visão sistêmica do negócio, dando o alicerce necessário à proposição de melhorias, que apesar de não terem sido o foco do trabalho, foram enxergadas, analisadas e apresentadas. Palavras-chaves: Estratégias de Produção, Sistemas de Produção, Stakeholders

2 1. Introdução Com o crescimento da competitividade, nota-se que as empresas estão, cada vez mais, buscando ser o diferencial em seu ramo de atuação. Neste cenário, para que uma empresa sobreviva, é importante que a mesma procure alternativas que tomem ou mantenham seus produtos lucrativos e que satisfaçam às necessidades dos clientes. Procurar alternativas não deve significar, como ocorre em alguns casos, implementar ferramentas, conceitos ou modelos isoladamente, mas inicialmente, conhecer bem seu Sistema, os Stakeholders e seus interesses e às necessidades reais dos clientes, para, diante disso, decidir pelo modelo mais adequado para o seu Sistema de Produção, de maneira a contribuir positivamente com o resultado almejado em nível estratégico para a organização. Sob essa ótica, é fundamental destacar a importância de se ter um profundo entendimento da função produção (processo e operações), para que dentre tantas alternativas, possa-se escolher quais as ferramentas, conceitos ou modelos mais adequados. Portanto, antes de melhorar as operações, deve-se primeiramente analisar e aperfeiçoar profundamente os processos. Neste trabalho, a partir de um estudo de caso, buscou-se entender adequadamente uma empresa sob o ponto de vista de Sistema, analisando-se seus subsistemas e sua inter-relação para então dar-se ênfase na caracterização de seu Sistema de Produção. O estudo se baseou na análise de uma empresa da área de serviços, especificadamente um restaurante, localizado na região do cariri paraibano, onde foi realizado um diagnóstico do processo produtivo atual, abordando todos os seus pontos críticos e propondo melhorias voltadas à produção, buscando entender o sistema de produção existente, as características desse sistema e como ele interage com o meio externo, o arranjo físico, os objetivos de desempenho e o grau de satisfação dos clientes com o modelo adotado. 2. Fundamentação teórica 2.1. Sistemas de produção Para Chiavenato (2000) um Sistema pode ser definido como um conjunto de elementos interdependentes ou um grupo que forma um todo organizado, o qual possui características próprias que não são encontrados em seus elementos isolados. Dessa forma, pode-se inferir que em se tratando de uma organização produtiva, esses elementos são na realidade os setores 2

3 e departamentos, incluídos estes a função Produção e seus processos. Já Tubino (2009) complementa essa definição ao afirmar que geralmente as empresas são estudadas como um sistema que transforma, via um processamento, entradas (insumos) em saídas (produtos ou serviços) favoráveis aos clientes. Uma representação esquemática sobre essa definição pode ser observada na figura 1. Figura 1 Esquema representativo de um Sistema Fonte: Adaptado a Slack (2009) Gaither et al (2002) define produção como o processo que gera produtos e serviços a partir de matéria-prima, pessoas, maquinário, prédios, tecnologia, dinheiro, informação e outros recursos, sendo essa a atividade predominante de um sistema de produção. Dessa forma podemos entender que um Sistema de Produção é constituído pela fusão dos conceitos de Sistema e Produção, agindo todos esses recursos como os elementos do sistema, que de forma integrada, podem, a partir da transformação adequada, gerar bens e serviços com características conhecidas e previsíveis. Assim, qualquer atividade de produção pode ser analisada, de acordo com o modelo inputtransformação-output. Os inputs para a produção podem ser adequadamente classificados em recursos transformados, que geralmente são um composto de materiais, informações e consumidores; e os recursos de transformação que formam os blocos de construção de todas as operações, como as instalações e os funcionários, dentre outros. A finalidade do processo de transformação das operações está diretamente relacionada com a natureza de seus recursos de input transformados, ou seja: processamento de materiais, processamento de informações e processamento de consumidores. Os outputs do processo de transformação são bens físicos e/ou serviços, que se diferem nos aspectos de tangibilidade, estocabilidade, transportabilidade, simultaneidade, contato com o consumidor e qualidade. Entretanto, a maioria das operações 3

4 produz tanto produtos como serviços (SLACK et al, 2001). Moreira (2008) define Sistema de Produção como o conjunto de atividades e operações interrelacionadas envolvidas na produção de bens (caso de indústrias) ou serviços, que consiste em uma entidade abstrata, porém de muita utilidade para a apresentação de inúmeros conceitos, que sofre a influência de ambientes internos e externos, distinguindo dessa forma alguns elementos fundamentais, assim como os insumos, o processo de criação ou conversão, os produtos ou serviços e o sistema de controle Classificação do sistema de produção quanto à função Segundo Cavalcanti (2008) os sistemas de produção evoluíram a partir da evolução da própria civilização, das revoluções industriais e da evolução tecnológica, influenciando a estratégia organizacional a partir do perfeito entendimento de sua evolução. Para este autor os sistemas de produção podem ser classificados, quanto à função, em: Extração: sua principal característica é a retirada ou lavra do produto a partir do seu depósito natural. Cultivo: tem como principal característica o cultivo do bem até o estágio em que o mesmo possa ser utilizado como insumo ou matéria-prima. Transporte: se refere ao deslocamento de algo ou alguém de um lugar a outro, ou seja, mudanças de local dos recursos. Manufatura: sua principal característica é a criação de algo físico, a partir das entradas, ou seja, tem o objetivo na transformação da utilidade dos recursos. Transporte: deslocamento de algo ou alguém de um lugar a outro, ou seja, mudanças de local dos recursos. Suprimento: categoria em que a principal característica é a mudança de propriedade ou posse de bens. Diferentemente da manufatura, as saídas do sistema são fisicamente iguais às entradas, ou seja, não há transformação física e a função do sistema é primordialmente a mudança na posse de um recurso. Serviço: aborda o tratamento ou a acomodação de alguma coisa ou de alguém. Há uma mudança primordial no estado da utilidade de um recurso, diferentemente do sistema de suprimento, o estado ou condição das saídas físicas irá diferir das entradas, em virtude de terem sido, alguma forma, tratadas Classificação do sistema de produção quanto ao tipo de processo Davis et al (2001) divide os tipos de processos em dois: processos em serviços e serviços em manufatura. A diferença entre serviços e manufatura é que, ao contrario da manufatura, nos serviços a interação dos clientes é costumeiramente intensiva e faz parte da entrega do 4

5 serviço, uma vez que neste tipo de processo é comum o consumo e a produção ocorrerem simultaneamente. Os serviços não possuem estoques e são difíceis de serem medidos, costume pelo qual é comum classificá-los como intangíveis. Por outro lado, nem sempre essas características acontecem na mesma intensidade, o que possibilita a diferenciação dos mesmos a partir de quatro categorias: Fábrica de serviços: possui baixo grau de intensidade de trabalho, porém o grau de interação com o cliente é baixo. Loja de serviços: há também um baixo grau de intensidade de trabalho, contudo o grau de interação com o cliente é alto. Serviços de massa: tem uma intensidade de mão-de-obra alta, entretanto baixa interação com o cliente. Serviços profissionais: apresenta um alto grau de intensidade de trabalho e pela interação alta com o cliente. Ainda segundo Davis et al (2001), diferentemente de processos em serviço, as operações de manufatura são classificadas em três tipos de estruturas de processo, as quais são: Processos de projeto: o processo é orientado pelo projeto específico, geralmente abrangendo a manufatura de um produto exclusivo. Para tornar mais claro, o autor cita exemplos, como a produção de um filme, que necessita principalmente de funcionários grandemente qualificados. Processos intermitentes: estes são subdivididos em processos por lotes e job shop. O processo job shop é definido como aquele que produz apenas uma vez uma quantidade de produtos específicos. Já um processo em lotes, ocorre repetição na produção de um mesmo produto, em geral, a partir de lotes de tamanhos específicos. Processos de fluxo em linha: estes são subdivididos em processos de linha de montagem e contínuos. Os processos de linha de montagem manufaturam diferentes produtos, individualmente ou em pequenos lotes. Já os processos contínuos, como o próprio nome já diz, não param, produzindo elementos que não são discretos Os cinco objetivos de desempenho Os cinco objetivos de desempenho surgem da necessidade do nível operacional de ter um grupo de objetivos definidos restritivamente, que se relacionem especificamente a sua tarefa básica de atender as cobranças dos consumidores, aplicando-se a todos os tipos básicos de operações produtivas (SLACK et al 2009). O autor examina assim os cinco objetivos de desempenho, detalhando-os como listados abaixo: 5

6 Qualidade concordância, coerência com o desejo do consumidor. É o componente mais visível que a operação executa. Além disso, é aquilo que o interessado avalia julgar a respeito da operação; Velocidade partindo da análise da cadeia de valor por completo (todas as fases envolvidas no processo de atendimento ao cliente), pode ser definida como o tempo decorrido entre a solicitação e o recebimento do bem ou serviço pelo cliente. O autor ainda ressalta que o benefício fundamental da agilidade de entrega dos produtos e serviços para os clientes é que ela engrandece a oferta; Confiabilidade é quando as coisas são feitas no tempo adequado para os clientes receberem seus produtos ou serviços justamente quando esperados ou no tempo prometido; Flexibilidade definido como a capacidade da operação ser alterada no que ela realiza, quando realiza ou como realiza, ou seja, é a capacidade de mudar rapidamente quando surge uma nova necessidade a ser atendida; Custo significa o quanto foi gasto na produção do que fora solicitado. Quando forem produzidos produtos ou serviços com um custo menor, o lucro pode ser maximizado pelo produtor ou o preço de venda reduzido, criando-se um novo patamar de preços ao consumidor, o que implicará na necessidade de adequação dos concorrentes para alcançarem esses novos patamares Importância de um arranjo físico ou layout O arranjo físico consiste em definir onde e como devem ser melhor arrumados os recursos necessários ao processamento. Esses recursos podem ser classificados em recursos transformadores e recursos transformados. Os recursos transformadores são aqueles utilizados para viabilizar o processamento. Já os recursos transformados são os que serão incorporados ao produto final, fazendo portanto, parte deste. Alguns exemplos de recursos transformadores são as instalações (máquinas, prédios, equipamentos, terreno, etc), o conhecimento e os funcionários para operar. Já entre os recursos transformados pode-se citar as matérias-primas, informações e consumidores. Para Slack (2009) o arranjo físico é o posicionamento físico dos recursos transformadores, ou seja, consiste em se ter uma preocupação com a localização de todas as instalações, máquinas, equipamentos e pessoal da operação, dentre outros. Este determina a aparência da operação e as características do funcionamento e gestão do sistema de produção. Com isso, a importância de uma decisão num arranjo físico determina como a empresa vai produzir, e se 6

7 algo estiver inadequado, poderá levar a padrões de fluxo muito longos ou confusos, filas de clientes, longos tempos de processo, operações inflexíveis, fluxos imprevisíveis e altos custos. Moreira (2008) enfatiza a importância de um bom arranjo físico e que decisões equivocadas a seu respeito podem representar mudanças que levam a elevados custos e/ou dificuldades técnicas para futuras reversões, como também podem causar no trabalho interrupções indesejáveis, prejudicando o desempenho do sistema produtivo e consequentemente os objetivos estratégicos do negócio como um todo. 3. Metodologia A metodologia da pesquisa num planejamento deve ser entendida como o conjunto detalhado e sequencial de métodos e técnicas científicas a serem executados ao longo da pesquisa, de tal modo que se consiga atingir os objetivos inicialmente proposto e, ao mesmo tempo, atender aos critérios de menor custo, maior rapidez, maior eficácia e mais confiabilidade de informação (BARRETO; HONORATO, 1998). Foi feito um levantamento e consulta ao referencial bibliográfico, com o objetivo de melhorar e desenvolver a pesquisa, especificamente para entender a teoria sobre cinco objetivos de desempenho que são: qualidade, rapidez, flexibilidade, confiabilidade e custo. Para a coleta de dados, utilizou-se de um questionário semiestruturado, com o gerente do estabelecimento e com clientes a fim de gerar um gráfico radar quanto ao tipo de processo e produção, como também, da observação direta, para isso, foi utilizado como fator de análise o carro chefe da empresa que é a sandália rasteira. Considera-se, descritiva, na medida em que o pesquisador descreveu as variáveis que a influencia, interna e externamente a empresa objeto de estudo. Classifica-se quanto aos meios: investigativa, bibliográfica e de campo. Investigativa pelo fato de tentar identificar a aplicação dos objetivos de desempenho. Bibliográfica porque se baseou em literaturas referentes à qualidade, rapidez, confiabilidade, flexibilidade e custo. Trata-se de estudo de caso, onde foi analisado o processo produtivo de um sistema de manufatura. Para Vergara (1998), a investigação exploratória é realizada em área na qual há pouco conhecimento acumulado e sistematizado. Por sua natureza de sondagem, não comporta hipóteses que, todavia, podem surgir durante ou ao final da pesquisa. Para Gil (2008), as pesquisas descritivas possuem como objetivo a descrição das 7

8 características de uma população, fenômeno ou de uma experiência. Foi descrito alguns dos problemas operacionais mais frequentes segundo o respondente, procurando em seguida propor soluções para eles. Segundo Vergara (1998, p. 46) definiu pesquisa bibliográfica como sendo o estudo sistematizado desenvolvido com base em material publicado em livros, revistas, jornais, redes eletrônicas, isto é, material acessível ao público em geral. Basicamente foram extraídos para a fundamentação teórica, livros que tratou sobre a área de qualidade, especificamente a literatura sobre os objetivos de desempenho. 4. Resultados 4.1. A empresa objeto de estudo O restaurante foi fundado em 24 de junho de 2002 pelo proprietário e sua família. Surgiu a partir da necessidade financeira do mesmo. Esse produz uma variedade de pratos típicos da região, dispõe de bebidas em geral e música ao vivo aos fins de semanas, com o apoio de cinco funcionários, nos quais são cozinheiros e garçons, a fim de satisfazer os consumidores promovendo qualidade, rapidez na produção dos pratos, flexibilidade, preços acessíveis e principalmente a confiabilidade dos clientes. O bar também disponibiliza um espaço para eventos, no qual o consumidor aluga. Na empresa em estudo, o carro-chefe, ou seja, o produto mais vendido é a carne na brasa e o arroz de leite com charque, que desde o inicio tem sido o prato pioneiro de vendas. Na produção de alimentos são gastos em média trezentos quilos de alimentos por semana, além de cinco fornecedores de bebidas que mantém o estoque da mesma por semana. Vale ressaltar que o bar disponibiliza o pagamento do que foi consumido pelos clientes via cartões de crédito. Em visita ao estabelecimento constatou-se a necessidade de mais funcionários no quadro da produção da comida, tendo em vista que apenas uma pessoa é responsável por essa produção, e em relação ao atendimento. Notou-se também a necessidade de mudança de marketing, já que o bar tem todas as características de um restaurante. Em linhas gerais, notou-se que os critérios ganhadores de pedido do referido bar é a grande qualidade de seus produtos vendidos, contudo percebe-se que sua localidade influi no 8

9 processo de vendas, já que é distante do centro da cidade, porém para seu proprietário isso não é uma desvantagem, pois atende seu objetivo de venda Componentes do sistema de produção do Skina bar A empresa caracteriza-se, predominantemente, como uma produção empurrada, uma vez que sua produção é feita por meio de uma fabricação aleatória (isto é, sem encomendas por parte do cliente), baseando-se pelos fins de semana e feriados, no qual o fluxo de cliente é maior. A produção também é puxada, em relação à demanda de carne na brasa, uma vez que, nessa produção o consumo do cliente é que determina a quantidade produzida do produto. Os componentes do sistema de produção do Skina bar são: Fronteira: O estabelecimento está situado na cidade de Sumé- PB. Seus produtos são comercializados no mesmo estado, produz e vende localmente. Entradas ou Inputs:Mesas e cadeiras; pratos e copos; aparelhagem de som e vídeo; funcionários; matéria-prima: alimentos e bebidas. Processamento:Transformação física no subsistema de manufatura; processo de recepção do produto do balcão até a mesa do cliente. Outputs:Chegada do produto até o cliente; cliente satisfeito. Feedback: É o mecanismo segundo o qual uma parte da saída de um sistema volta à entrada, isso irá comparar a maneira como um sistema trabalha em relação ao padrão estabelecido para ele funcionar. Opinião do cliente a respeito do produto servido; obter respostas quanto à qualidade do serviço Classificação do sistema de produção quanto a função As principais atividades avaliadas da empresa são classificadas como atividade de serviço, já que há mudança no estado de sua utilidade. Dentro do sistema principal, encontra-se um subsistema de manufatura, pois ele interfere diretamente no produto final, de maneira que há a transformação e a produção de alimentos Classificação do sistema de produção quanto ao processo O tipo de processo encontrado na empresa é classificado como operações em serviços, nessa categoria o bar se classifica através da relação volume-variedade, alto contato com cliente, alta customização, analisando do fluxo da produção (materiais e informações), e registrando 9

10 as atividades executadas por pessoa em cada posto de trabalho, é possível ver que este processo se classifica como serviços profissionais Arranjo físico Durante as visitas ao restaurante, foram analisados as disposições departamentais, estoques de matéria prima, fluxo do sistema e os equipamentos utilizados durante o processo. Notou-se um fluxo inadequado em relação ao local onde são produzidos os pratos, causando uma má execução das tarefas. Foi observado também um local de estoque impróprio, portanto, faz-se necessário uma revisão geral em relação ao aproveitamento do espaço físico utilizado pelo proprietário e funcionários com intuito de melhoria na elaboração de seus produtos. Desse modo, o arranjo físico que se enquadra na condição atual da empresa é o arranjo físico misto, uma vez que a cozinha é arranjada por processo e a parte onde fica as mesas, segundo um arranjo físico posicional. Com isso enquadra-se neste tipo de arranjo: Figura 2: Layout atual da empresa Fonte: Dados da Pesquisa, Estratégias de produção e objetivos de desempenho Com relação ao serviço do referido restaurante, os fatores competitivos mais valorizados pelos clientes são a qualidade e a confiabilidade. Em pesquisa constatou-se que a satisfação do cliente com relação aos produtos a empresa citada é de nível 4 (Isto é Ótimo considerando o gráfico abaixo), uma vez que sua qualidade, confiabilidade, custos, rapidez e flexibilidade,atendem a expectativa do cliente. 10

11 Abaixo se encontra o gráfico que exemplifica a excelência da satisfação dos clientes considerando os aspectos fundamentais avaliados pelo consumidor. Abaixo se encontra o gráfico que exemplifica a excelência da satisfação dos clientes considerando os aspectos fundamentais avaliados pelo consumidor. A figura abaixo mostra o padrão de pontuação adotado pela pesquisa Figura 3 Padrão de pontuação adotado Fonte: Dados da Pesquisa, Qualidade: Produtos bem acabados e bebidas sempre disponíveis. Rapidez: O tempo decorrido entre o pedido e a entrega é relativamente baixo. Para atender a vários pedidos a empresa tem que aumentar o número de funcionários. Confiabilidade: As entregas são realizadas no tempo determinado, contendo mão de obra qualificada, o que ajuda na entrega do produto no tempo desejado do cliente. Flexibilidade: A empresa vende bebidas em geral, ofereceuma variedade de pratos regionais e shows musicais nos fins de semana, além de um espaço para alugueis de festas. Custo: Os produtos do Skina Bar têm oferecido ao cliente preços um pouco elevado em relação aos já existentes no mercado, porém isso não implica nas suas vendas nem deixaos produtos menos competitivos. 11

12 Gráfico 1 - Gráfico radar dos objetivos de desempenho quanto à produção Fonte: Dados da Pesquisa, Mediante os resultados explicitados no gráfico pode-se observar a seguinte constatação: A empresa tem uma ótima qualidade, rapidez, flexibilidade, e confiabilidade, entretanto o seu custo é mediano, mesmo assim, se insere no grupo das empresas que estão em alto nível de satisfação, levando-se em consideração a satisfação do cliente. Considerando a estimativa de excelência de produto a que busca o cliente, a empresa em estudo necessita de uma melhoria razoável no seu custo. Sendo assim, para atingir o nível de excelência esperado pelos clientes o Skina bar deve reduzir os custos sem alterar a qualidade do produto. 5. Considerações finais O estudo de caso específico tornou possível o entendimento da organização estudada como um sistema completo, composto de subsistemas que interagem para obtenção dos resultados esperados. Todos os elementos do sistema (entradas, processo de transformação e saídas) foram detalhados. Buscou-se entender o funcionamento dos setores, as necessidades dos clientes e os desejos dos demais stakeholders de maneira a buscar-se promover mudanças específicas baseadas em informações com embasamento científico. Dessa maneira, sugere-se para futuros trabalhos, a observação de outras empresas do mesmo ramo, de preferência na mesma região, de maneira que se possa entender como organizações semelhantes podem ter sistemas, que a princípio, em teoria, podem ser consideravelmente diferentes em suas diversas classificações. Referências TUBINO, DALVIO FERRARI. Planejamento e controle da produção. 2. Ed. São Paulo: Atlas,

13 CHIAVENATO, I. Introdução à teoria geral da administração. Rio de Janeiro: Campus, GAITHER et al. Administração da Produção e Operações. 8ª ed. São Paulo: Cengage Learning, SLACK, N.; et al. Administração da Produção; tradução Henrique Luiz Côrrea. 3.ed. São Paulo: Atlas, MOREIRA, DANIEL AUGUSTO. Administração da produção e operações. 2ª ed. São Paulo: Cengage Learning, SLACK, N.; et al. Administração da Produção. Edição compacta, São Paulo: Atlas, CAVALCANTI, FRANCISCO ANTÔNIO. Planejamento estratégico participativo: concepção, implementação e controle de estratégias. São Paulo: Senac, BARRETO, A. V. P.; HONORATO, C. F. Manual de sobrevivência na selva acadêmica. Rio de Janeiro: Objeto Direto, VERGARA, S. C. Projetos e Relatórios de Pesquisa em Administração. 2.ed. São Paulo: Atlas, GIL, A. C. Como elaborar projetos de pesquisa. 5. ed. São Paulo: Atlas,

LEAD TIME PRODUTIVO: UMA FERRAMENTA PARA OTIMIZAÇÃO DOS CUSTOS PRODUTIVOS

LEAD TIME PRODUTIVO: UMA FERRAMENTA PARA OTIMIZAÇÃO DOS CUSTOS PRODUTIVOS LEAD TIME PRODUTIVO: UMA FERRAMENTA PARA OTIMIZAÇÃO DOS CUSTOS PRODUTIVOS Sandra Mara Matuisk Mattos (DECON/UNICENTRO) smattos@unicentro.br, Juliane Sachser Angnes (DESEC/UNICENTRO), Julianeangnes@gmail.com

Leia mais

Satisfação dos consumidores: estudo de caso em um supermercado de Bambuí/MG

Satisfação dos consumidores: estudo de caso em um supermercado de Bambuí/MG Satisfação dos consumidores: estudo de caso em um supermercado de Bambuí/MG Ana Clara Rosado Silva (1) ; Daiane Oliveira Borges (2) ; Tatiana Morais Leite (3) ; Vanessa Oliveira Couto (4) ; Patrícia Carvalho

Leia mais

Instalações Máquinas Equipamentos Pessoal de produção

Instalações Máquinas Equipamentos Pessoal de produção Arranjo físico e fluxo Procedimentos de arranjo físico O arranjo físico (em inglês lay-out) de uma operação produtiva preocupa-se com o posicionamento dos recursos de transformação. Isto é, definir onde

Leia mais

Descrição do processo de priorização para tomada de tempos: Pesquisa ação em uma empresa job shop de usinados aeronáuticos.

Descrição do processo de priorização para tomada de tempos: Pesquisa ação em uma empresa job shop de usinados aeronáuticos. Descrição do processo de priorização para tomada de tempos: Pesquisa ação em uma empresa job shop de usinados aeronáuticos. Tatiana Sakuyama Jorge Muniz Faculdade de Engenharia de Guaratingüetá - Unesp

Leia mais

VANTAGENS E DESVANTAGENS - A IMPORTANCIA DE SABER ESCOLHER UM ARRANJO FÍSICO (LAYOUT) RESUMO

VANTAGENS E DESVANTAGENS - A IMPORTANCIA DE SABER ESCOLHER UM ARRANJO FÍSICO (LAYOUT) RESUMO VANTAGENS E DESVANTAGENS - A IMPORTANCIA DE SABER ESCOLHER UM ARRANJO FÍSICO (LAYOUT) Edilaine Cristina Duarte de Souza, Unisalesiano de Lins e-mail: edilaine.duarte@ig.com.br Érika Yuri Kotaki, Unisalesiano

Leia mais

As Organizações e a Teoria Organizacional

As Organizações e a Teoria Organizacional Página 1 de 6 As Organizações e a Teoria Organizacional Autora: Sara Fichman Raskin Este texto é totalmente baseado no primeiro capítulo do livro Organizational theory: text and cases, do autor Jones Gareth,

Leia mais

PLANEJAMENTO OPERACIONAL - MARKETING E PRODUÇÃO MÓDULO 11 PESQUISA DE MERCADO

PLANEJAMENTO OPERACIONAL - MARKETING E PRODUÇÃO MÓDULO 11 PESQUISA DE MERCADO PLANEJAMENTO OPERACIONAL - MARKETING E PRODUÇÃO MÓDULO 11 PESQUISA DE MERCADO Índice 1. Pesquisa de mercado...3 1.1. Diferenças entre a pesquisa de mercado e a análise de mercado... 3 1.2. Técnicas de

Leia mais

PLANO DE NEGÓCIOS. Causas de Fracasso:

PLANO DE NEGÓCIOS. Causas de Fracasso: PLANO DE NEGÓCIOS Causas de Fracasso: Falta de experiência profissional Falta de competência gerencial Desconhecimento do mercado Falta de qualidade dos produtos/serviços Localização errada Dificuldades

Leia mais

A Análise dos Custos Logísticos: Fatores complementares na composição dos custos de uma empresa

A Análise dos Custos Logísticos: Fatores complementares na composição dos custos de uma empresa Instituto de Educação Tecnológica Pós-graduação Engenharia de Custos e Orçamentos Turma 01 10 de outubro de 2012 A Análise dos Custos Logísticos: Fatores complementares na composição dos custos de uma

Leia mais

CÓDIGO CRÉDITOS PERÍODO PRÉ-REQUISITO TURMA ANO INTRODUÇÃO

CÓDIGO CRÉDITOS PERÍODO PRÉ-REQUISITO TURMA ANO INTRODUÇÃO PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS ESCOLA DE GESTÃO E NEGÓCIOS CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS, ADMINISTRAÇÃO E ECONOMIA DISCIPLINA: ESTRUTURA E ANÁLISE DE CUSTO CÓDIGO CRÉDITOS PERÍODO PRÉ-REQUISITO

Leia mais

SIMULADO TURMA 1414 TUTORA TACIANE DISCIPLINA: LOGÍSTICA

SIMULADO TURMA 1414 TUTORA TACIANE DISCIPLINA: LOGÍSTICA SIMULADO TURMA 1414 TUTORA TACIANE DISCIPLINA: LOGÍSTICA 1) ASSINALE A ALTERNATIVA QUE CORRESPONDE A UMA ATIVIDADE DE DISTRIBUIÇÃO. A) Recebimento de matérias-primas. B) Alimentação de sistemas produtivos.

Leia mais

Desempenho de Operações. EAD 0763 Aula 2 Livro Texto Cap.2 Leonardo Gomes

Desempenho de Operações. EAD 0763 Aula 2 Livro Texto Cap.2 Leonardo Gomes Desempenho de Operações EAD 0763 Aula 2 Livro Texto Cap.2 Leonardo Gomes Agenda da aula 1 Desempenho de operações 2 Estudo de caso Capítulo 2- Desempenho de Operações Desempenho de operações Como avaliar

Leia mais

Empreenda! 9ª Edição Roteiro de Apoio ao Plano de Negócios. Preparamos este roteiro para ajudá-lo (a) a desenvolver o seu Plano de Negócios.

Empreenda! 9ª Edição Roteiro de Apoio ao Plano de Negócios. Preparamos este roteiro para ajudá-lo (a) a desenvolver o seu Plano de Negócios. Empreenda! 9ª Edição Roteiro de Apoio ao Plano de Negócios Caro (a) aluno (a), Preparamos este roteiro para ajudá-lo (a) a desenvolver o seu Plano de Negócios. O Plano de Negócios deverá ter no máximo

Leia mais

LOGÍSTICA Professor: Dr. Edwin B. Mitacc Meza

LOGÍSTICA Professor: Dr. Edwin B. Mitacc Meza LOGÍSTICA Professor: Dr. Edwin B. Mitacc Meza edwin@engenharia-puro.com.br www.engenharia-puro.com.br/edwin Introdução A A logística sempre existiu e está presente no dia a dia de todos nós, nas mais diversas

Leia mais

APLICAÇÃO DOS MÉTODOS DE CUSTEIO: VARIÁVEL E POR ABSORÇÃO, PARA O PROCESSO DECISÓRIO GERENCIAL DOS CUSTOS

APLICAÇÃO DOS MÉTODOS DE CUSTEIO: VARIÁVEL E POR ABSORÇÃO, PARA O PROCESSO DECISÓRIO GERENCIAL DOS CUSTOS APLICAÇÃO DOS MÉTODOS DE CUSTEIO: VARIÁVEL E POR ABSORÇÃO, PARA O PROCESSO DECISÓRIO GERENCIAL DOS CUSTOS ANACLETO G. 1 1. INTRODUÇÃO Este estudo tem a finalidade de apuração dos resultados aplicados pelos

Leia mais

PLANEJAMENTO OPERACIONAL - MARKETING E PRODUÇÃO MÓDULO 16 AS QUATRO FASES DO PCP

PLANEJAMENTO OPERACIONAL - MARKETING E PRODUÇÃO MÓDULO 16 AS QUATRO FASES DO PCP PLANEJAMENTO OPERACIONAL - MARKETING E PRODUÇÃO MÓDULO 16 AS QUATRO FASES DO PCP Índice 1. As quatro fases do PCP...3 1.1. Projeto de produção... 3 1.2. Coleta de informações... 5 1.3. Relação despesas/vendas...

Leia mais

5 Considerações finais

5 Considerações finais 5 Considerações finais 5.1. Conclusões A presente dissertação teve o objetivo principal de investigar a visão dos alunos que se formam em Administração sobre RSC e o seu ensino. Para alcançar esse objetivo,

Leia mais

Otimização do tempo de setup na operação gargalo de uma indústria gráfica utilizando o Sistema de Troca Rápida de Ferramentas

Otimização do tempo de setup na operação gargalo de uma indústria gráfica utilizando o Sistema de Troca Rápida de Ferramentas Otimização do tempo de setup na operação gargalo de uma indústria gráfica utilizando o Sistema de Troca Rápida de Ferramentas Jonas Alves de Paiva (UFPB) jonas@ct.ufpb.br Thiago Miranda de Vasconcelos

Leia mais

Administração de Sistemas de Informação Gerenciais

Administração de Sistemas de Informação Gerenciais Administração de Sistemas de Informação Gerenciais UNIDADE II: E-business Global e Colaboração Prof. Adolfo Colares Uma empresa é uma organização formal cujo o objetivo é produzir s ou prestar serviços

Leia mais

Desenvolve Minas. Modelo de Excelência da Gestão

Desenvolve Minas. Modelo de Excelência da Gestão Desenvolve Minas Modelo de Excelência da Gestão O que é o MEG? O Modelo de Excelência da Gestão (MEG) possibilita a avaliação do grau de maturidade da gestão, pontuando processos gerenciais e resultados

Leia mais

TREINAMENTO SOBRE PRODUTOS PARA VENDEDORES DO VAREJO COMO ESTRATÉGIA PARA MAXIMIZAR AS VENDAS 1. Liane Beatriz Rotili 2, Adriane Fabrício 3.

TREINAMENTO SOBRE PRODUTOS PARA VENDEDORES DO VAREJO COMO ESTRATÉGIA PARA MAXIMIZAR AS VENDAS 1. Liane Beatriz Rotili 2, Adriane Fabrício 3. TREINAMENTO SOBRE PRODUTOS PARA VENDEDORES DO VAREJO COMO ESTRATÉGIA PARA MAXIMIZAR AS VENDAS 1 Liane Beatriz Rotili 2, Adriane Fabrício 3. 1 Pesquisa realizada no curso de Administração da Unijuí 2 Aluna

Leia mais

Instalações Máquinas Equipamentos Pessoal de produção

Instalações Máquinas Equipamentos Pessoal de produção Fascículo 6 Arranjo físico e fluxo O arranjo físico (em inglês layout) de uma operação produtiva preocupa-se com o posicionamento dos recursos de transformação. Isto é, definir onde colocar: Instalações

Leia mais

Logística e a Gestão da Cadeia de Suprimentos. "Uma arma verdadeiramente competitiva"

Logística e a Gestão da Cadeia de Suprimentos. Uma arma verdadeiramente competitiva Logística e a Gestão da Cadeia de Suprimentos "Uma arma verdadeiramente competitiva" Pequeno Histórico No período do pós-guerra até a década de 70, num mercado em franca expansão, as empresas se voltaram

Leia mais

7 etapas para construir um Projeto Integrado de Negócios Sustentáveis de sucesso

7 etapas para construir um Projeto Integrado de Negócios Sustentáveis de sucesso 7 etapas para construir um Projeto Integrado de Negócios Sustentáveis de sucesso Saiba como colocar o PINS em prática no agronegócio e explore suas melhores opções de atuação em rede. Quando uma empresa

Leia mais

No capítulo 3 estão concentrados todos os assuntos relacionados à metodologia utilizada nesse trabalho de pesquisa. Ou seja, tipo de pesquisa, método

No capítulo 3 estão concentrados todos os assuntos relacionados à metodologia utilizada nesse trabalho de pesquisa. Ou seja, tipo de pesquisa, método 14 1 Introdução Este estudo visa identificar os atributos e seus respectivos níveis mais importantes na definição da contratação de serviços de consultoria estratégica pelas operadoras de telecomunicações.

Leia mais

CAPITAL DE GIRO: ESSÊNCIA DA VIDA EMPRESARIAL

CAPITAL DE GIRO: ESSÊNCIA DA VIDA EMPRESARIAL CAPITAL DE GIRO: ESSÊNCIA DA VIDA EMPRESARIAL Renara Tavares da Silva* RESUMO: Trata-se de maneira ampla da vitalidade da empresa fazer referência ao Capital de Giro, pois é através deste que a mesma pode

Leia mais

FACULDADE PITÁGORAS DISCIPLINA: FUNDAMENTOS DA ADMINISTRAÇÃO

FACULDADE PITÁGORAS DISCIPLINA: FUNDAMENTOS DA ADMINISTRAÇÃO FACULDADE PITÁGORAS DISCIPLINA: FUNDAMENTOS DA ADMINISTRAÇÃO Prof. Ms. Carlos José Giudice dos Santos carlos@oficinadapesquisa.com.br www.oficinadapesquisa.com.br Organizações Nenhuma organização existe

Leia mais

O QUE FAZER PARA MELHORAR O PROCESSO DE COMPRAS 1

O QUE FAZER PARA MELHORAR O PROCESSO DE COMPRAS 1 O QUE FAZER PARA MELHORAR O PROCESSO DE COMPRAS 1 Matheus Alberto Cônsoli* Lucas Sciência do Prado* Marcos Fava Neves* As revendas agropecuárias devem considerar não apenas preços, mas também as oportunidades

Leia mais

BSC Balance Score Card

BSC Balance Score Card BSC (Balance Score Card) BSC Balance Score Card Prof. Gerson gerson.prando@fatec.sp.gov.br Uma das metodologias mais visadas na atualidade éobalanced ScoreCard, criada no início da década de 90 por Robert

Leia mais

Estudo de tempos e movimentos da empresa Tianna Salgados

Estudo de tempos e movimentos da empresa Tianna Salgados Estudo de tempos e movimentos da empresa Tianna Salgados Estefânia Paula da SILVA¹; Kamyla Espíndola Gibram REIS²; Júlio César Benfenatti FERREIRA 3 ¹ Aluna do curso de Engenharia de Produção do IFMG campus

Leia mais

Os cinco subsistemas de Gestão de Pessoas

Os cinco subsistemas de Gestão de Pessoas Faculdade de Tecnologia Senac Goiás Os cinco subsistemas de Gestão de Pessoas Trabalho de Gestão de Pessoas Alunos: Nilce Faleiro Machado Goiânia,4 de dezembro de 2015 1 Sumário Capa...1 Sumário...2 Introdução...3

Leia mais

5 CONCLUSÃO. 5.1. Resumo

5 CONCLUSÃO. 5.1. Resumo 70 5 CONCLUSÃO 5.1. Resumo Conforme visto no capítulo anterior, por meio das análises dos resultados da pesquisa de campo, realizadas no software SPSS 17.0 versão Windows, foram obtidas as funções de utilidade;

Leia mais

Eixo Temático ET-03-004 - Gestão de Resíduos Sólidos VANTAGENS DA LOGÍSTICA REVERSA NOS EQUIPAMENTOS ELETRÔNICOS

Eixo Temático ET-03-004 - Gestão de Resíduos Sólidos VANTAGENS DA LOGÍSTICA REVERSA NOS EQUIPAMENTOS ELETRÔNICOS 198 Eixo Temático ET-03-004 - Gestão de Resíduos Sólidos VANTAGENS DA LOGÍSTICA REVERSA NOS EQUIPAMENTOS ELETRÔNICOS Isailma da Silva Araújo; Luanna Nari Freitas de Lima; Juliana Ribeiro dos Reis; Robson

Leia mais

Roteiro para elaboração do Relatório de Estágio Supervisionado do Curso de Bacharelado em Administração da AJES

Roteiro para elaboração do Relatório de Estágio Supervisionado do Curso de Bacharelado em Administração da AJES Roteiro para elaboração do Relatório de Estágio Supervisionado do da AJES A - APRESENTAÇÃO 1. A empresa 1.1. Aspectos Gerais 1.1.1. História da empresa (da fundação a atualidade) 1.1.2. Visão, Missão e

Leia mais

Uma empresa só poderá vender seus bens/serviços aos consumidores se dois requisitos básicos forem preenchidos:

Uma empresa só poderá vender seus bens/serviços aos consumidores se dois requisitos básicos forem preenchidos: Módulo 4. O Mercado O profissional de marketing deverá pensar sempre em uma forma de atuar no mercado para alcançar os objetivos da empresa. Teoricamente parece uma tarefa relativamente fácil, mas na realidade

Leia mais

Módulo 9 A Avaliação de Desempenho faz parte do subsistema de aplicação de recursos humanos.

Módulo 9 A Avaliação de Desempenho faz parte do subsistema de aplicação de recursos humanos. Módulo 9 A Avaliação de Desempenho faz parte do subsistema de aplicação de recursos humanos. 9.1 Explicações iniciais A avaliação é algo que faz parte de nossas vidas, mesmo antes de nascermos, se não

Leia mais

Empreenda! 8ª Edição Roteiro de Apoio ao Plano de Negócios. Preparamos este roteiro para ajudá-lo(a) a desenvolver o seu Plano de Negócios.

Empreenda! 8ª Edição Roteiro de Apoio ao Plano de Negócios. Preparamos este roteiro para ajudá-lo(a) a desenvolver o seu Plano de Negócios. Empreenda! 8ª Edição Roteiro de Apoio ao Plano de Negócios Caro (a) aluno (a), Preparamos este roteiro para ajudá-lo(a) a desenvolver o seu Plano de Negócios. O Plano de Negócios deverá ter no máximo 20

Leia mais

ADM 250 capítulo 4 - Slack, Chambers e Johnston

ADM 250 capítulo 4 - Slack, Chambers e Johnston ADM 250 capítulo 4 - Slack, Chambers e Johnston 1 Perguntas que se esperam respondidas ao final do capítulo 4 Que é projeto em gestão de produção? Quais objetivos a atividade de projeto deveria ter? Projeto

Leia mais

UNIVERSIDADE PAULISTA CURSOS SUPERIORES DE TECNOLOGIA

UNIVERSIDADE PAULISTA CURSOS SUPERIORES DE TECNOLOGIA , UNIVERSIDADE PAULISTA CURSOS SUPERIORES DE TECNOLOGIA MANUAL ESPECÍFICO Projeto Integrado Multidisciplinar II PIM II RECURSOS HUMANOS 2º semestre, turmas ingressantes em Agosto. São Paulo 2011 1 PIM

Leia mais

3 Metodologia 3.1. Tipo de pesquisa

3 Metodologia 3.1. Tipo de pesquisa 3 Metodologia 3.1. Tipo de pesquisa Escolher o tipo de pesquisa a ser utilizado é um passo fundamental para se chegar a conclusões claras e responder os objetivos do trabalho. Como existem vários tipos

Leia mais

ELABORAÇÃO DO PROJETO DE PESQUISA: TEMA, PROBLEMATIZAÇÃO, OBJETIVOS, JUSTIFICATIVA E REFERENCIAL TEÓRICO

ELABORAÇÃO DO PROJETO DE PESQUISA: TEMA, PROBLEMATIZAÇÃO, OBJETIVOS, JUSTIFICATIVA E REFERENCIAL TEÓRICO ELABORAÇÃO DO PROJETO DE PESQUISA: TEMA, PROBLEMATIZAÇÃO, OBJETIVOS, JUSTIFICATIVA E REFERENCIAL TEÓRICO PROF. ME. RAFAEL HENRIQUE SANTIN Este texto tem a finalidade de apresentar algumas diretrizes para

Leia mais

CUSTOS DA QUALIDADE EM METALURGICAS DO SEGMENTOS DE ELEVADORES PARA OBRAS CÍVIS - ESTUDO DE CASO

CUSTOS DA QUALIDADE EM METALURGICAS DO SEGMENTOS DE ELEVADORES PARA OBRAS CÍVIS - ESTUDO DE CASO CUSTOS DA QUALIDADE EM METALURGICAS DO SEGMENTOS DE ELEVADORES PARA OBRAS CÍVIS - ESTUDO DE CASO José Roberto Santana Alexandre Ripamonti Resumo: Com a globalização da economia, as empresas, enfrentam

Leia mais

PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO

PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO Este material resulta da reunião de fragmentos do módulo I do Curso Gestão Estratégica com uso do Balanced Scorecard (BSC) realizado pelo CNJ. 1. Conceitos de Planejamento Estratégico

Leia mais

Inovação aberta na indústria de software: Avaliação do perfil de inovação de empresas

Inovação aberta na indústria de software: Avaliação do perfil de inovação de empresas : Avaliação do perfil de inovação de empresas Prof. Paulo Henrique S. Bermejo, Dr. Prof. André Luiz Zambalde, Dr. Adriano Olímpio Tonelli, MSc. Pamela A. Santos Priscila Rosa LabGTI Laboratório de Governança

Leia mais

Capítulo 2 Objetivos e benefícios de um Sistema de Informação

Capítulo 2 Objetivos e benefícios de um Sistema de Informação Capítulo 2 Objetivos e benefícios de um Sistema de Informação 2.1 OBJETIVO, FOCO E CARACTERÍSTICAS DOS SISTEMAS DE INFORMAÇÃO. Os Sistemas de Informação, independentemente de seu nível ou classificação,

Leia mais

ADMINISTRAÇÃO GERAL GESTÃO DO DESEMPENHO

ADMINISTRAÇÃO GERAL GESTÃO DO DESEMPENHO ADMINISTRAÇÃO GERAL GESTÃO DO DESEMPENHO Atualizado em 30/12/2015 GESTÃO DE DESEMPENHO A gestão do desempenho constitui um sistemático de ações que buscam definir o conjunto de resultados a serem alcançados

Leia mais

5 Considerações finais

5 Considerações finais 5 Considerações finais A dissertação traz, como foco central, as relações que destacam os diferentes efeitos de estratégias de marca no valor dos ativos intangíveis de empresa, examinando criticamente

Leia mais

PERFIL EMPREENDEDOR DOS APICULTORES DO MUNICIPIO DE PRUDENTÓPOLIS

PERFIL EMPREENDEDOR DOS APICULTORES DO MUNICIPIO DE PRUDENTÓPOLIS PERFIL EMPREENDEDOR DOS APICULTORES DO MUNICIPIO DE PRUDENTÓPOLIS Elvis Fabio Roman (Bolsista programa universidade sem fronteiras/projeto associativismo apícola no município de Prudentópolis), e-mail:

Leia mais

ASPECTOS CONCEITUAIS OBJETIVOS planejamento tomada de decisão

ASPECTOS CONCEITUAIS OBJETIVOS planejamento tomada de decisão FACULDADES INTEGRADAS DO TAPAJÓS DISCIPLINA: CONTABILIDADE GERENCIAL PROFESSOR: JOSÉ DE JESUS PINHEIRO NETO ASSUNTO: REVISÃO CONCEITUAL EM CONTABILIDADE DE CUSTOS ASPECTOS CONCEITUAIS A Contabilidade de

Leia mais

OS FUNDOS DE PREVIDÊNCIA: UM ESTUDO DO MERCADO BRASILEIRO 1. Maicon Lambrecht Kuchak 2, Daniel Knebel Baggio 3.

OS FUNDOS DE PREVIDÊNCIA: UM ESTUDO DO MERCADO BRASILEIRO 1. Maicon Lambrecht Kuchak 2, Daniel Knebel Baggio 3. OS FUNDOS DE PREVIDÊNCIA: UM ESTUDO DO MERCADO BRASILEIRO 1 Maicon Lambrecht Kuchak 2, Daniel Knebel Baggio 3. 1 Resultados do Projeto de Pesquisa de Iniciação Científica - PIBIC/CNPq 2 Bolsista PIBIC/CNPq,

Leia mais

ADMINISTRAÇÃO GERAL GESTÃO DE PROCESSOS

ADMINISTRAÇÃO GERAL GESTÃO DE PROCESSOS ADMINISTRAÇÃO GERAL GESTÃO DE PROCESSOS Atualizado em 21/12/2015 GESTÃO DE PROCESSOS Um processo é um conjunto ou sequência de atividades interligadas, com começo, meio e fim. Por meio de processos, a

Leia mais

Marketing Básico Capítulo II. O Composto de Marketing Os 4 P s

Marketing Básico Capítulo II. O Composto de Marketing Os 4 P s Marketing Básico Capítulo II O Composto de Marketing Os 4 P s O Produto Podemos definir produto como sendo o ator principal da relação de troca, onde o mesmo deve resultar como amplamente satisfatório

Leia mais

Administração de Pessoas

Administração de Pessoas Administração de Pessoas MÓDULO 5: ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS HUMANOS 5.1 Conceito de ARH Sem as pessoas e sem as organizações não haveria ARH (Administração de Recursos Humanos). A administração de pessoas

Leia mais

ANÁLISE DAS MELHORIAS OCORRIDAS COM A IMPLANTAÇÃO DO SETOR DE GESTÃO DE PESSOAS NA NOVA ONDA EM ARACATI CE

ANÁLISE DAS MELHORIAS OCORRIDAS COM A IMPLANTAÇÃO DO SETOR DE GESTÃO DE PESSOAS NA NOVA ONDA EM ARACATI CE ISBN 978-85-61091-05-7 Encontro Internacional de Produção Científica Cesumar 27 a 30 de outubro de 2009 ANÁLISE DAS MELHORIAS OCORRIDAS COM A IMPLANTAÇÃO DO SETOR DE GESTÃO DE PESSOAS NA NOVA ONDA EM ARACATI

Leia mais

COMPONENTES DA ESTRUTURA DO PLANO DE NEGÓCIO

COMPONENTES DA ESTRUTURA DO PLANO DE NEGÓCIO COMPONENTES DA ESTRUTURA DO PLANO DE NEGÓCIO No Modelo de Plano de Negócio, disponível no seu ambiente do Concurso você terá um passo a passo para elaborar o seu Plano, bem como todo o conteúdo necessário

Leia mais

; CONSOLI, M. A. ; NEVES,

; CONSOLI, M. A. ; NEVES, ARTIGO EM REVISTA Publicado em: PAIVA, Hélio Afonso Braga de ; CONSOLI, M. A. ; NEVES, Marcos Fava. Oportunidades em Compras. AgroRevenda, São Paulo, v. 11, p. 12-14, 15 nov. 2006. Oportunidades em compras

Leia mais

3 Qualidade de Software

3 Qualidade de Software 3 Qualidade de Software Este capítulo tem como objetivo esclarecer conceitos relacionados à qualidade de software; conceitos estes muito importantes para o entendimento do presente trabalho, cujo objetivo

Leia mais

Questões de Concurso Público para estudar e se preparar... Prefeitura Olinda - Administrador. 1. Leia as afirmativas a seguir.

Questões de Concurso Público para estudar e se preparar... Prefeitura Olinda - Administrador. 1. Leia as afirmativas a seguir. Questões de Concurso Público para estudar e se preparar... Prefeitura Olinda - Administrador 1. Leia as afirmativas a seguir. I. O comportamento organizacional refere-se ao estudo de indivíduos e grupos

Leia mais

Tendo o texto acima como referência inicial, julgue os itens a seguir.

Tendo o texto acima como referência inicial, julgue os itens a seguir. 1. A administração de recursos humanos, historicamente conhecida como administração de pessoal, lida com sistemas formais para administrar pessoas dentro da organização. A administração de recursos humanos

Leia mais

4 Metodologia e estratégia de abordagem

4 Metodologia e estratégia de abordagem 50 4 Metodologia e estratégia de abordagem O problema de diagnóstico para melhoria da qualidade percebida pelos clientes é abordado a partir da identificação de diferenças (gaps) significativas entre o

Leia mais

Etapas para a preparação de um plano de negócios

Etapas para a preparação de um plano de negócios 1 Centro Ensino Superior do Amapá Curso de Administração Disciplina: EMPREENDEDORISMO Turma: 5 ADN Professor: NAZARÉ DA SILVA DIAS FERRÃO Aluno: O PLANO DE NEGÓCIO A necessidade de um plano de negócio

Leia mais

Sistemas de Informação I

Sistemas de Informação I + Sistemas de Informação I Teoria geral dos sistemas Ricardo de Sousa Britto rbritto@ufpi.edu.br + Introdução n Necessário entender inicialmente os conceitos básicos e base filosófica que norteiam sistemas

Leia mais

IMPLANTAÇÃO DOS PILARES DA MPT NO DESEMPENHO OPERACIONAL EM UM CENTRO DE DISTRIBUIÇÃO DE COSMÉTICOS. XV INIC / XI EPG - UNIVAP 2011

IMPLANTAÇÃO DOS PILARES DA MPT NO DESEMPENHO OPERACIONAL EM UM CENTRO DE DISTRIBUIÇÃO DE COSMÉTICOS. XV INIC / XI EPG - UNIVAP 2011 IMPLANTAÇÃO DOS PILARES DA MPT NO DESEMPENHO OPERACIONAL EM UM CENTRO DE DISTRIBUIÇÃO DE COSMÉTICOS. XV INIC / XI EPG - UNIVAP 2011 Rogério Carlos Tavares 1, José Luis Gomes da Silva² 1 Universidade de

Leia mais

ANÁLISE ORGANIZACIONAL DE UMA EMPRESA DO SETOR DE MÓVEIS PLANEJADOS EM SANTA MARIA (RS) Lúcia dos Santos Albanio 1 Ezequiel Redin 2

ANÁLISE ORGANIZACIONAL DE UMA EMPRESA DO SETOR DE MÓVEIS PLANEJADOS EM SANTA MARIA (RS) Lúcia dos Santos Albanio 1 Ezequiel Redin 2 ANÁLISE ORGANIZACIONAL DE UMA EMPRESA DO SETOR DE MÓVEIS PLANEJADOS EM SANTA MARIA (RS) Lúcia dos Santos Albanio 1 Ezequiel Redin 2 1 INTRODUÇÃO As empresas do setor moveleiro foram impulsionadas, nos

Leia mais

Prof. Fernando Lopes. Unidade II. Administração de Cargos e

Prof. Fernando Lopes. Unidade II. Administração de Cargos e Prof. Fernando Lopes Unidade II Administração de Cargos e Salários Conforme Chiavenato (2004, p. 267), a avaliação de cargos visa a obtenção de dados que permitirão uma conclusão acerca do valor interno

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO DE CUSTOS NA ELABORAÇÃO DO PREÇO DE VENDA

A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO DE CUSTOS NA ELABORAÇÃO DO PREÇO DE VENDA 553 A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO DE CUSTOS NA ELABORAÇÃO DO PREÇO DE VENDA Irene Caires da Silva 1, Tamires Fernanda Costa de Jesus, Tiago Pinheiro 1 Docente da Universidade do Oeste Paulista UNOESTE. 2 Discente

Leia mais

Classificação de Sistemas: Sistemas Empresariais

Classificação de Sistemas: Sistemas Empresariais Universidade do Contestado Campus Concórdia Curso de Ciências Contábeis Prof.: Maico Petry Classificação de Sistemas: Sistemas Empresariais DISCIPLINA: Sistemas de Informação Gerencial O QI da empresa

Leia mais

GESTÃO DE ESTOQUE. Fabiana Carvalho de Oliveira Graduanda em Administração Faculdades Integradas de Três Lagoas FITL/AEMS

GESTÃO DE ESTOQUE. Fabiana Carvalho de Oliveira Graduanda em Administração Faculdades Integradas de Três Lagoas FITL/AEMS GESTÃO DE ESTOQUE Fabiana Carvalho de Oliveira Graduanda em Administração Faculdades Integradas de Três Lagoas FITL/AEMS Higino José Pereira Neto Graduando em Administração Faculdades Integradas de Três

Leia mais

TEORIA DAS RESTRIÇÕES: PRINCIPAIS CONCEITOS E APLICAÇÃO PRÁTICA

TEORIA DAS RESTRIÇÕES: PRINCIPAIS CONCEITOS E APLICAÇÃO PRÁTICA TEORIA DAS RESTRIÇÕES: PRINCIPAIS CONCEITOS E APLICAÇÃO PRÁTICA Peter Wanke, D.Sc. Introdução A Teoria das Restrições, também denominada de TOC (Theory of Constraints) é um desenvolvimento relativamente

Leia mais

função de produção côncava. 1 É importante lembrar que este resultado é condicional ao fato das empresas apresentarem uma

função de produção côncava. 1 É importante lembrar que este resultado é condicional ao fato das empresas apresentarem uma 90 6. CONCLUSÃO Segundo a teoria microecônomica tradicional, se as pequenas empresas brasileiras são tomadores de preços, atuam nos mesmos mercados e possuem a mesma função de produção, elas deveriam obter

Leia mais

Sistemas de Informação Gerencial

Sistemas de Informação Gerencial Sistemas de Informação Gerencial Ao longo da historia da administração ocorreram muitas fases. Sendo que, seus princípios sempre foram semelhantes, mudando apenas o enfoque conforme a visão do pesquisador.

Leia mais

Roteiro de Diagnóstico Descritivo para o ESA I

Roteiro de Diagnóstico Descritivo para o ESA I Roteiro de Diagnóstico Descritivo para o ESA I Seqüência das partes Capa (obrigatório) Lombada (opcional) Folha de rosto (obrigatório) ERRATA (opcional) TERMO DE AROVAÇÃO (obrigatório) Dedicatória(s) (opcional)

Leia mais

Administração das Operações Produtivas

Administração das Operações Produtivas Administração das Operações Produtivas MÓDULO 5: PAPEL ESTRATÉGICO E OBJETIVOS DA PRODUÇÃO Segundo Slack, para que se entenda a contribuição da função produção devese responder a duas questões: qual papel

Leia mais

Capítulo 3. Focalizando o novo negócio

Capítulo 3. Focalizando o novo negócio O QUE É UMA EMPRESA? De acordo com Santos (1982), a empresa é comumente definida pelos economistas como uma unidade básica do sistema econômico, cuja principal função é produzir bens e serviços. Os objetivos

Leia mais

2 METODOLOGIA DA PESQUISA

2 METODOLOGIA DA PESQUISA 2 METODOLOGIA DA PESQUISA A pesquisa, como toda atividade racional e sistemática, exige que as ações desenvolvidas ao longo de seu processo sejam efetivamente planejadas. Para Gil (1991), o conhecimento

Leia mais

Unidade II. Unidade II

Unidade II. Unidade II Unidade II REESTRUTURAÇÃO FINANCEIRA NAS ORGANIZAÇÕES Neste módulo, estudaremos como ocorre a reestruturação financeira nas empresas, apresentando um modelo de planejamento de revitalização, com suas características

Leia mais

CUSTOS LOGÍSTICOS - UMA VISÃO GERENCIAL

CUSTOS LOGÍSTICOS - UMA VISÃO GERENCIAL CUSTOS LOGÍSTICOS - UMA VISÃO GERENCIAL Data: 10/12/1998 Maurício Lima INTRODUÇÃO Um dos principais desafios da logística moderna é conseguir gerenciar a relação entre custo e nível de serviço (trade-off).

Leia mais

TÍTULO: LOGISTICA INTEGRADA COM FOCO EM DISTRIBUIÇÃO: UM ESTUDO BIBLIOGRÁFICO

TÍTULO: LOGISTICA INTEGRADA COM FOCO EM DISTRIBUIÇÃO: UM ESTUDO BIBLIOGRÁFICO TÍTULO: LOGISTICA INTEGRADA COM FOCO EM DISTRIBUIÇÃO: UM ESTUDO BIBLIOGRÁFICO CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS SUBÁREA: ADMINISTRAÇÃO INSTITUIÇÃO: INSTITUTO DE ENSINO SUPERIOR PRESIDENTE

Leia mais

ORIENTADOR(ES): JANAÍNA CARLA LOPES, JOÃO ANGELO SEGANTIN, KEINA POLIANA PIVARRO DALMOLIN PAGLIARIN

ORIENTADOR(ES): JANAÍNA CARLA LOPES, JOÃO ANGELO SEGANTIN, KEINA POLIANA PIVARRO DALMOLIN PAGLIARIN Anais do Conic-Semesp. Volume 1, 2013 - Faculdade Anhanguera de Campinas - Unidade 3. ISSN 2357-8904 TÍTULO: MOTIVAÇÃO HUMANA - UM ESTUDO NA EMPRESA MAHRRY CONFECÇÕES CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: CIÊNCIAS

Leia mais

OPORTUNIDADE DE NEGÓCIO TREINAMENTO EMPRESARIAL

OPORTUNIDADE DE NEGÓCIO TREINAMENTO EMPRESARIAL OPORTUNIDADE DE NEGÓCIO TREINAMENTO EMPRESARIAL 2009 SEBRAE-DF Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Distrito Federal. Todos os direitos reservados. Nenhuma parte desta publicação pode ser fotocopiada,

Leia mais

Logística e Valor para o Cliente 1

Logística e Valor para o Cliente 1 1 Objetivo da aula Esta aula se propõe a atingir os seguintes objetivos: 1. Discutir a importância do gerenciamento da interface entre marketing e logística. 2. Reconhecer a necessidade de entender os

Leia mais

A CONSOLIDAÇÃO DOS TRÊS NÍVEIS DE PLANEJAMENTO E CONTROLE DE PRODUÇÃO

A CONSOLIDAÇÃO DOS TRÊS NÍVEIS DE PLANEJAMENTO E CONTROLE DE PRODUÇÃO A CONSOLIDAÇÃO DOS TRÊS NÍVEIS DE PLANEJAMENTO E CONTROLE DE PRODUÇÃO Marcos Donizete de Souza (G-UEM) Priscilla Borgonhoni (UEM) REFERÊNCIA SOUZA, M. D. e BORGONHONI, P. A consolidação dos três níveis

Leia mais

Organização em Enfermagem

Organização em Enfermagem Universidade Federal de Juiz de Fora Faculdade de Enfermagem Departamento de Enfermagem Básica Disciplina Administração em Enfermagem I Organização em Enfermagem Prof. Thiago C. Nascimento Objetivos: Discorrer

Leia mais

ORIENTAÇÃO PARA O MERCADO E A PERCEPÇÃO DO CONSUMIDOR

ORIENTAÇÃO PARA O MERCADO E A PERCEPÇÃO DO CONSUMIDOR ORIENTAÇÃO PARA O MERCADO E A PERCEPÇÃO DO CONSUMIDOR GASTALDO, Felipe Bueno 1 ; MORAES, Geisiane Kralike de 2 ; SANTOS, Rozali Araújo dos 3 ; CAMPOS, Alessandro Silva de 4 1 INTRODUÇÃO A rapidez das transformações

Leia mais

Unidade III MARKETING DE VAREJO E. Profa. Cláudia Palladino

Unidade III MARKETING DE VAREJO E. Profa. Cláudia Palladino Unidade III MARKETING DE VAREJO E NEGOCIAÇÃO Profa. Cláudia Palladino Compras, abastecimento e distribuição de mercadorias Os varejistas: Precisam garantir o abastecimento de acordo com as decisões relacionadas

Leia mais

Revista Contabilidade & Amazônia. Fluxo de Caixa como Ferramenta de Gestão Financeira para Microempresas

Revista Contabilidade & Amazônia. Fluxo de Caixa como Ferramenta de Gestão Financeira para Microempresas Revista Contabilidade & Amazônia Disponível em http://www.contabilidadeamazonia.com.br/ Revista Contabilidade & Amazônia, Sinop, v. 1, n. 1, art. 1, pp. 1-7, Jan./Dez. 2008 Fluxo de Caixa como Ferramenta

Leia mais

RACIONALIZAÇÃO DE PROCESSOS NO TURISMO: UM ESTUDO DE CASO EM UM HOTEL NO MUNICÍPIO DE TORRES RS

RACIONALIZAÇÃO DE PROCESSOS NO TURISMO: UM ESTUDO DE CASO EM UM HOTEL NO MUNICÍPIO DE TORRES RS RACIONALIZAÇÃO DE PROCESSOS NO TURISMO: UM ESTUDO DE CASO EM UM HOTEL NO MUNICÍPIO DE TORRES RS Autores: Marta SANTOS Graduada em Gestão do Turismo pelo IFC Campus Avançado Sombrio. Fabiano Procópio DAROS

Leia mais

Curva ABC. Cada uma destas curvas nos retorna informações preciosas a respeito de nossos produtos

Curva ABC. Cada uma destas curvas nos retorna informações preciosas a respeito de nossos produtos Curva ABC A curva ABC tem por finalidade determinar o comportamento dos produtos ou dos clientes. Podemos desenvolver diversos tipos de curvas ABC contendo os seguintes parâmetros: 1. Produto X Demanda

Leia mais

ADMINISTRAÇÃO GERAL MOTIVAÇÃO

ADMINISTRAÇÃO GERAL MOTIVAÇÃO ADMINISTRAÇÃO GERAL MOTIVAÇÃO Atualizado em 11/01/2016 MOTIVAÇÃO Estar motivado é visto como uma condição necessária para que um trabalhador entregue um desempenho superior. Naturalmente, como a motivação

Leia mais

Abaixo segue a demonstração dos resultados da empresa.

Abaixo segue a demonstração dos resultados da empresa. Exercício de Acompanhamento II A NAS Car produz acessórios esportivos personalizados para automóveis. Ela se especializou em manoplas de câmbio, tendo desenvolvida uma linha padronizada em alumínio polido

Leia mais

Roteiro SENAC. Análise de Riscos. Planejamento do Gerenciamento de Riscos. Planejamento do Gerenciamento de Riscos

Roteiro SENAC. Análise de Riscos. Planejamento do Gerenciamento de Riscos. Planejamento do Gerenciamento de Riscos SENAC Pós-Graduação em Segurança da Informação: Análise de Riscos Parte 2 Leandro Loss, Dr. Eng. loss@gsigma.ufsc.br http://www.gsigma.ufsc.br/~loss Roteiro Introdução Conceitos básicos Riscos Tipos de

Leia mais

2. Função Produção/Operação/Valor Adicionado

2. Função Produção/Operação/Valor Adicionado 2. Função Produção/Operação/Valor Adicionado Conteúdo 1. Função Produção 3. Administração da Produção 1 Bibliografia Recomenda Livro Texto: Introdução à Administração Eunice Lacava Kwasnicka - Editora

Leia mais

Processos de gerenciamento de projetos em um projeto

Processos de gerenciamento de projetos em um projeto Processos de gerenciamento de projetos em um projeto O gerenciamento de projetos é a aplicação de conhecimentos, habilidades, ferramentas e técnicas às atividades do projeto a fim de cumprir seus requisitos.

Leia mais

UNIÃO EDUCACIONAL DO NORTE UNINORTE AUTOR (ES) AUTOR (ES) TÍTULO DO PROJETO

UNIÃO EDUCACIONAL DO NORTE UNINORTE AUTOR (ES) AUTOR (ES) TÍTULO DO PROJETO UNIÃO EDUCACIONAL DO NORTE UNINORTE AUTOR (ES) AUTOR (ES) TÍTULO DO PROJETO RIO BRANCO Ano AUTOR (ES) AUTOR (ES) TÍTULO DO PROJETO Pré-Projeto de Pesquisa apresentado como exigência no processo de seleção

Leia mais

Processos Administrativos de Compras

Processos Administrativos de Compras Processos Administrativos de Compras INTRODUÇÃO A função compras é um segmento essencial do Departamento de Materiais e Suprimentos, que tem pôr finalidade suprir as necessidades de materiais ou serviços

Leia mais

COMPETITIVIDADE EM PECUÁRIA DE CORTE

COMPETITIVIDADE EM PECUÁRIA DE CORTE ARTIGOS TÉCNICOS 04/2006 Júlio Otávio Jardim Barcellos Médico Veterinário, D.Sc - Zootecnia Professor Adjunto Depto Zootecnia UFRGS julio.barcellos@ufrgs.br Guilherme Cunha Malafaia Aluno do Curso de Pós

Leia mais

ADMINISTRAÇÃO I. Família Pai, mãe, filhos. Criar condições para a perpetuação da espécie

ADMINISTRAÇÃO I. Família Pai, mãe, filhos. Criar condições para a perpetuação da espécie 1 INTRODUÇÃO 1.1 ORGANIZAÇÃO E PROCESSOS A administração está diretamente ligada às organizações e aos processos existentes nas mesmas. Portanto, para a melhor compreensão da Administração e sua importância

Leia mais