Entendendo o Smart Beta

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1 Entendendo o Smart Beta Janeiro, 2014 Por vários anos, a Towers Watson tem pesquisado o uso da estratégia de smart beta, o beta inteligente, por toda uma gama de classes de ativos alternativos e tradicionais. Agora, estamos na fase em que o smart beta saiu da teoria e, atualmente, há diversos fundos disponíveis em diferentes classes de ativos. Para algo inteligente, acreditamos que é realmente bem simples. O smart beta oferece ao investidor oportunidade de obter: Maior spread dos prêmios de risco do que nas estratégias sistemáticas convencionais, ou Prêmio de risco, antes só disponível através de estratégias ativas caras, oferecidos com custos mais baixos As estratégias de smart beta podem ter uma ou mais das seguintes características: Captar prêmios de risco existente ou alternativo (alguns dos quais poderiam ter ficado ocultos na gestão ativa) Melhorar a diversidade da carteira Captar temas de investimento de longo-prazo que alguns outros investidores não estão bem posicionados para explorar Melhorar a implementação versus a capitalização de mercado Figura 1. Continuum de alfa/beta e exemplos de abordagens Em nossa opinião, as estratégias de smart beta devem ser simples, de baixo custo, transparentes e sistemáticas. Para acreditar na proposição do smart beta, é preciso primeiro aceitar que há um paradigma mais amplo do que as definições estreitas de alfa e beta lançadas pela teoria financeira clássica. Neste modelo, em algum ponto entre alfa e beta, fica o smart beta. Smart beta resume-se, simplesmente, em tentar identificar boas ideias de investimento que podem ser melhor estruturadas, seja aprimorando as oportunidades de betas existentes, seja criando exposições ou temas que possam ser implementados a um baixo custo e de modo sistemático. Este modelo gira em torno da construção de uma estratégia de investimento como a combinação de determinados fatores de retorno. Podemos usar o termo beta para a maioria destes fatores de retorno. A lógica econômica por trás destes fatores de retorno pode ser temporal, com um prazo limitado, ou secular e, em grande parte, atemporal. A figura 1 oferece uma visualização deste modelo. Smart beta Beta Puro Beta diversificador Beta temático Beta sistemático Alfa Ações Imóveis Sobrepeso dos ME Índice ponderado por valor Escolha do smart beta Títulos soberanos Infraestrutura Sobrepeso demográfico Índices ponderados pelo risco Gestão ativa clássica Títulos corporativos Habilidade em alternativos Classes de ativos Mandatos Alocação tática de ativos Ação Prazo Crédito Seguro Iliquidez Moeda Inflação Exemplos de fatores de retorno Sustentabilidade/ ESG (Environmental, Social and Governance) Habilidade

2 Por que smart beta? Nos mercados tradicionais, o interesse surgiu devido, em parte, a algumas características, cada vez mais indesejáveis, das estratégias de índice ponderado pela capitalização de mercado, e em parte à perda de confiança de alguns investidores na capacidade de extraírem alfa de forma eficiente em termos de custo e impostos. Além disso, várias estratégias de smart beta, em mercados tradicionais, tiveram um forte desempenho frente a estratégias ponderadas pela capitalização de mercado. Entre os investimentos alternativos, o interesse surgiu em parte com a constatação de que algumas das operações que os hedge funds fazem a um custo alto podem ser reproduzidas com estratégias simples e acessíveis a um custo mais baixo. Portanto, o acesso a betas alternativos, com fatores de retorno fundamentalmente diferentes de classes de ativos tradicionais, pode potencialmente ser alcançado sem as altas taxas de um hedge funds. Adotamos uma abordagem holística ao considerar qual(ais) estratégia(s) smart beta poderia(m) ser apropriada(s) para cada cliente; por exemplo, como se constrói uma carteira, seu objetivo geral, restrições de risco e crenças. Em outras palavras, não adotamos a abordagem de tamanho único ao recomendar estratégias de smart beta. A ascensão do smart beta Acreditamos ainda estarmos na fase pioneira na evolução do smart beta; contudo, observamos que agora diversos grandes e proeminentes investidores incorporam estratégias de smart beta em suas carteiras. As crescentes popularidade e alocações em smart beta podem manter-se como fortes impulsos no futuro próximo; contudo, à medida que estas estratégias atraírem quantias crescentes de capital, elas podem começar a refletir retornos decrescentes ao longo do tempo. Nas seções seguintes deste estudo, examinamos como o smart beta pode ser colhido sobre classes de ativos tradicionais de renda fixa e ações. Em seguida, passamos a examinar quais estratégias de smart beta podem ser implementadas por várias classes de ativos alternativos. Smart beta de ações Há um número considerável de estudos acadêmicos sobre as ineficiências dos benchmarks ponderados pela capitalização de mercado das ações e a existência de fatores sistemáticos (valor, small cap) que podem potencialmente ser explorados pelos investidores. Visto que muitos desses estudos foram amplamente divulgados, ou usados para promoções de marketing de gestão de investimento, não pretendemos abordá-los neste estudo. Em vez disso, examinaremos como a Towers Watson vê o universo do smart beta de ações e as opções de implementação disponíveis dentro deste quadro. Em termos gerais, podemos dividir o universo do smart beta de ações em duas categorias de alto nível: temática e sistemática. A categoria sistemática pode ser divididas em quatro definições específicas, a seguir: sem ponderação (equal weighted), economicamente ponderada, ponderada pelo risco e viés por fator (tilts). Abaixo, descrevemos cada uma destas abordagens. Abordagens temáticas O smart beta temático visa aproveitar-se de questões de má precificação temporais ou seculares (por exemplo, exposição à riqueza emergente, impactos demográficos). A tese subjacente é, essencialmente, que muitos investidores estão excessivamente focados no curto prazo e, assim, existe a má precificação em relação a oportunidades que são, por natureza, de prazo mais longo. Em geral, nossa preferência é por estratégias simples e transparentes com uma lógica econômica ou de investimento forte e intuitiva. Embora atualmente haja um número limitado de opções temáticas de ações para investimento que se enquadrem nesse critério, a Towers Watson continua a trabalhar com um grupo de gestores de investimento em produtos/soluções potenciais neste espaço. Notamos que, devido tais estratégias requeiram crenças a serem mantidas sobre o que o futuro nos guarda, a adequação dessas estratégias é particularmente específica para a carteira existente, crenças e preferências de um investidor. Entendendo o Smart Beta 2

3 Abordagens sistemáticas As oportunidades para a abordagem sistemática do smart beta surgem de uma gama de fatores; por exemplo, heterogeneidade e má precificação sistemática (tais como índice ponderado pelo valor) e algumas questões estruturais associadas com as abordagens de capitalização de mercado (por exemplo, datas de mudança dos portfólios teóricos, regras arbitrárias de inclusão ou exclusão). Descrevemos abaixo as quatro principais abordagens sistemáticas: Abordagem sem ponderação Esta abordagem é a mais simplista para remover a ligação entre preços e os pesos das ações. Não foi usado, ou necessário, nenhum pressuposto para os retornos, a volatilidade ou as correlações das ações. O que está implícito nesta abordagem é que os retornos, a volatilidade ou as correlações das ações são desconhecidos (ou pelo menos se espera que sejam iguais em base ex-ante). Apesar de simples, a abordagem sem ponderação (equally weighted) é historicamente difícil de bater, seja dentro de um mesmo mercado ou através dos mercados, pelo menos antes dos custos de transação. Certamente, supera a abordagem de capitalização de mercado. A abordagem em seu mais puro sentido não é, contudo, prática, particularmente para carteiras multimercado amplas. A abordagem dá margem a uma grande alocação de ações pequenas e sem liquidez. Isso significa que a carteira não pode ser implementada com nenhum tamanho significativo, por isso a estratégia tem capacidade reduzida. Abordagem economicamente ponderada Esta abordagem de smart beta pondera as ações por métricas fundamentalistas, tais como vendas, lucros, valor contábil e assim por diante, em vez de capitalização de mercado. O principal objetivo desta abordagem é remover a ligação entre o preço e a ponderação de ações em uma carteira, e substituí-la com ponderação baseada no tamanho econômico. Em relação à carteira de capitalização de mercado, as carteiras economicamente ponderadas tendem a ter um viés de valor, embora isso varie ao longo do tempo. Contudo, em relação aos índices tradicionais orientados por valor, as estratégias economicamente ponderadas incluem todas as ações em um dado universo, em vez de apenas a metade valor. Há uma série de maneiras de combinar diferentes medidas econômicas para formar uma estratégia economicamente ponderada. Na maioria dos casos, usam-se diversas medições, e é tirada a média da ponderação para cada uma. As filosofias subjacentes das várias abordagens diferem e isso pode levar a algumas diferenças na construção dos índices. Contudo, acreditamos que os efeitos obtidos são muito semelhantes. Abordagens de risco ponderado Estas abordagens visam melhorar a eficiência da carteira (retorno por unidade de risco) fazendo suposições sobre volatilidade, retorno e/ou correlações futuras, geralmente com base em observações históricas. Há três principais abordagens de risco ponderado: 1. Ponderação baseada em volatilidade (naïve) o peso da ação na carteira está relacionado ao inverso de sua variância. Não foi feita nenhuma suposição sobre retorno ou correlação e, de maneira semelhante à ponderação igual, a implicação é que estes são desconhecidos. 2. Estratégias de diversificação estas estratégias presumem que a correlação está mal precificada e que, ao construir uma carteira de modo a ter baixas correlações (um nível alto de diversificação), pode-se gerar retornos ajustados a risco superiores. 3. Estratégias de minimização de volatilidade estas estratégias combinam volatilidade e correlação através de um modelo de otimização para produzir uma carteira com volatilidade ou beta mais baixo, dependendo da estratégia. Acreditamos que haja questões com muitas dessas estratégias neste espaço, particularmente em torno da implementação da otimização de carteira, o que nos leva a questionar os índices disponíveis. Consequentemente, acreditamos que o melhor modo de capturar o efeito da volatilidade seja através de um gestor que tenha considerado cuidadosamente as questões de implementação inerentes a essas estratégias. Viés por fatores (tilts) Estas abordagens visam direcionar as carteiras para atributos que, na literatura acadêmica, mostram ter agregado valor ao longo do tempo. Normalmente, esses são fatores associados com estilos de gestão ativa. Há um debate contínuo sobre a possibilidade de esses fenômenos serem comportamentais, compensação por risco adicional, ou ambos. Entendendo o Smart Beta 3

4 Três fatores reconhecidos pelo meio acadêmico são: 1. Valor ações baratas (onde o preço corrente de mercado é considerado menor do que a média do mercado quando medido por métricas tais como Preço/Lucro e Preço/Valor Patrimonial) superaram ações caras (aquelas onde o preço de mercado excede à média deste) quando o mercado se reajusta para avaliações fundamentalistas. 2. Momentum ações que tiveram bom desempenho recentemente, digamos nos últimos 12 meses, continuam a ter bom desempenho (e vice-versa). 3. Tamanho ações de empresas menores têm retornos maiores É possível analisar o desempenho da carteira e atribuir retornos a subgrupos de ações com essas características. Mais recentemente, houve interesse em gerir essas exposições a fatores separadamente (e com menor custo), em parte por um reconhecimento de que alguns retornos ativos podem ser explicados pelos vieses a esses fatores. Desempenho A figura 2 mostra o retorno, o desvio padrão e o retorno ajustado ao risco para uma série de estratégias bem conhecidas de smart beta de ações usando como base os retornos obtidos nos EUA entre Implementação A disponibilidade de estratégias investíveis melhorou e é provável que continue a melhorar à medida que o conceito acumular interesse maior por parte da comunidade de gestão de investimentos. Existem estratégias em pool para um seleto número de estratégias e, onde tem havido interesse do cliente, os gestores têm mostrado o desejo de criar veículos apropriados de investimentos. Em geral, preferimos estratégias de smart beta para implementar em um universo mais amplo. Amplitude e profundidade são instrumentos cruciais para o sucesso da aplicação de abordagens que sejam sistemáticas por natureza, tais como o smart beta. Não achamos que um conjunto de oportunidades estreito ou muito concentrado seja adequado para o uso de smart betas. Isso pode levar a riscos não desejados, tais como superconcentração em certas indústrias/setores/ países e/ou risco de ações específicas se tornarem predominantes demais na carteira (contudo, argumento semelhante pode ser feito para abordagens de capitalização em mercados ilíquidos). Além disso, um conjunto estreito de oportunidades pode levar uma abordagem sistemática a forçar necessariamente uma solução para manter certa diversificação, devido à falta de alternativas. Figura 2. Estratégias populares de smart beta Estratégia Retorno Desvio padrão Não há, porém, nenhuma regra rígida sobre a qual o mercado oferece um conjunto de oportunidades amplo o bastante. Nossa opção preferida é um universo de mercados desenvolvidos e emergentes na medida em que isso proporcione uma maior amplitude e profundidade. Mandato de mercado desenvolvido apenas, mercado emergente apenas ou mercado dos EUA apenas são possivelmente amplos o bastante para permitir uma boa aplicação da abordagem de smart beta. Contudo, em mercados concentrados/ distorcidos, tais como de países únicos ou subclasses de ativos (por exemplo, ações australianas ou mercados de fronteira), usando abordagens sistemáticas sem considerar as idiossincrasias específicas do mercado pode não ser o ideal. De modo semelhante, falta de liquidez ou altos custos de custódia em alguns mercados geram problemas na implementação de algumas estratégias. Nesses casos, os investimentos potenciais devem ser considerados caso a caso, levando-se em conta as características do mercado e os objetivos prioritários do investidor. EUA Índice de Sharpe Variância mínima 1 11,8% 11,7% 0,56 0,26 Diversificação máxima 2 12,0% 14,0% 0,48 0,35 Risco eficiente (λ=2) 3 12,5% 16,8% 0,43 0,53 Information ratio Peso igual para cluster 11,2% 14,6% 0,41 0,31 de risco 4 Diversidade na ponderação 5 10,5% 15,5% 0,34 0,47 Fundamentos ponderados 6 11,6% 15,4% 0,41 0,42 U.S. cap ponderada 7 9,7% 15,3% 0,29 0,00 Fonte: Realindex, Research Affiliates 1 Variância mínima: para construir a estratégia de variância mínima, usamos o método de Clarke, de Silva e Thorley (2006). 2 Diversificação máxima: carteira otimizada para maximizar o coeficiente de diversificação esperado, que é definido como o coeficiente do risco médio ponderado sobre o risco esperado da carteira. Para detalhes, ver Choueifaty e Coignard (2008). 3 Risco-eficiente (λ=2): carteira otimizada pela média-variância presumindo que a rentabilidade excedente esperada é proporcional ao semi-desvio padrão das ações, e com restrições rigorosas para limitar a concentração da carteira. Para detalhes, ver Amenc et al (2010). 4 Peso igual para cluster de risco: aplicando métodos estatísticos para identificar principais fatores de risco do mercado, presumindo que sejam impulsionados pelas indústrias e regiões geográficas, e então ponderar igualmente estes clusters de risco não correlacionados. 5 Ponderação por diversidade: ponderada com base no peso da capitalização de mercado elevado à potência de uma constante que está entre o zero e um para inclinar a carteira para small caps enquanto limita o tracking error. Usamos o expoente de 0,76 em nossa simulação. 6 Ponderados por fundamentos: ponderação com base nas médias de cinco anos de fluxo de caixa, dividendos, vendas e o valor contábil mais recente da ação. Introduzimos um atraso de dois anos para evitar viés de projeção. Seguindo o método original, selecionamos as ações com o maior peso dos fundamentos. Para detalhes, ver Arnott, Hsu e Moore (2005). 7 Ponderação por capitalização: ponderação com base na capitalização de mercado. A capitalização de mercado é computada usando os valores de dezembro no fim do ano antes da construção do índice. Entendendo o Smart Beta 4

5 O pressuposto para a substituição de uma alocação ativa é que o smart beta capte alguns dos alfas que gestores ativos podem entregar, mas a custos mais baixos. Duas outras vantagens do smart beta como alternativa para uma gestão ativa são: 1. Capacidade maior do que a maioria das estratégias ativamente geridas (menor rotação e menos concentrado). 2. Níveis mais altos de redundância da carteira em configurações de multigestão ativa tradicional podem levar a uma convergência para pesos de capitalização com alguma inclinação de estilo residual, que pode ser replicada fácil e economicamente usando as estratégias de smart beta. As estratégias de smart beta geralmente não são construídas como produtos de retorno relativo, e normalmente têm baixa aderência (alto tracking error) em relação a uma carteira de capitalização de mercado. Isso significa que as estratégias terão desempenho muito diferente das carteiras ponderadas pela capitalização de mercado e podem ficar substancialmente abaixo desta, potencialmente por um período longo de tempo normalmente durante fortes altas e bolhas do mercado. Contudo, há também estratégias de smart beta mais agressivas que podem ter desempenho significativamente inferior em mercados pessimistas (bear markets) ou retração acentuada (acentuado drawdown). Há uma chance de risco de arrependimento e conseqüente retirada de uma estratégia na hora errada. Os investidores devem, portanto, ter uma abordagem de longo prazo para o investimento sugerimos um prazo de pelo menos cinco a dez anos. Como as abordagens de smart beta devem ser avaliadas em comparação ao benchmark? É importante que os investidores determinem, com antecedência, seus objetivos a serem alcançados em um investimento em ações com as estratégias de smart beta. Diferentes abordagens de medição podem determinar se um investimento é considerado um sucesso ou um fracasso. Acreditamos que o monitoramento em comparação a um benchmark deve focar no longo prazo. Para algumas abordagens de smart beta, a lógica estratégica pode ser reduzir a exposição total do beta da ação da carteira (ou seja, reduzir o risco, de-risking). Nesse caso, defendemos que a estratégia seja medida contra um índice de capitalização de mercado por um longo prazo sobre uma base de risco ajustado absoluto (índice de Sharpe). Apoiamos também a aplicação do benchmark contra uma combinação adequada de um índice de capitalização de mercado e ativos disponíveis (que deve ser outro meio de reduzir o beta da carteira de ações) no médio prazo. Em casos em que o gestor administra sua abordagem contra um índice específico (por exemplo, um índice MSCI de volatilidade mínima) em comparação ao citado índice é também apropriado. Smart beta na renda fixa Renda fixa selecionada Os índices tradicionais de renda fixa, que ponderam as emissões de acordo com a dívida pendente, têm uma falha fundamental em nossa opinião: os emissores mais endividados constituem a maior parte do índice. Benchmarks de títulos do governo, em particular, têm concentrações de alto risco nos EUA e Japão. O índice Barclays Capital Global Treasury, por exemplo, tinha um peso de 54% para estes dois países no momento em que se escrevia este estudo. Figura 3. Barclays soberano customizado contra capitalização de mercado (em março de 2013) 35% 30% 25% % do benckmark 20% 15% 10% 5% 0% Zona do Euro EUA Japão Grã-Bretanha Europa Outros Região Ásia Oriente Médio (exceto Japão) e África América Latina Índice Barclays Soberano Global Índice Barclays Soberano Customizado Entendendo o Smart Beta 5

6 De modo semelhante a muitas estratégias de smart beta de ações, acreditamos que qualquer abordagem que quebre essa dependência no tamanho do emissor de uma maneira sensata representa uma melhora significativa em comparação aos índices tradicionais. A Towers Watson tem trabalhado extensivamente com provedores de gestão de fundos globais para explorar soluções que reduzam essas concentrações de riscos para os clientes. Um exemplo deste estilo de abordagem (para dívida soberana global) é estabelecer dois limites simples nas exposições que alterem significativamente as características do índice tais como um limite de países individuais, e um limite coletivo de países da Zona do Euro. No atual panorama de recorde de baixa nos rendimentos de títulos soberanos no mundo, este estilo de estratégia de smart beta permite aos investidores manterem exposição aos títulos soberanos globais sem assumirem o mesmo nível de exposição aos EUA, Japão e aos países altamente endividados da Zona do Euro. Outros métodos alternativos de ponderar valores mobiliários de renda fixa no espaço de títulos do governo podem ser ponderar de acordo com o PIB ou sustentabilidade fiscal do emissor (com base nos fundamentos econômicos). Esses métodos, porém, de fato trazem questões de concentração que também precisariam ser administradas. Ao mesmo tempo em que se descrevem algumas abordagens de smart beta na renda fixa, de modo geral apoiamos qualquer estratégia que quebre a dependência sobre os níveis de dívida e reveja os valores mobiliários nos índices tradicionais de uma maneira sensata e sistemática. Classes de ativos alternativos Acreditamos que haja uma série de extensões naturais da teoria e da filosofia em torno do smart beta que vale a pena seguir em classes de ativos que são historicamente caros, de difícil acesso e/ou sem liquidez por natureza. O modo de pensar do smart beta pode proporcionar muitas dessas exposições desejadas de uma maneira sistemática, transparente, de baixo custo e simples ou fornecer acesso mais fácil para diversificar as exposições, que eram previamente difíceis de acessar. Futuros de commodities aprimorados As commodities proporcionam diversificação por todo o ciclo de negócio, com preços mais altos no final do ciclo quando a capacidade é menor, enquanto os retornos das ações tendem a ter o pico em uma fase anterior do ciclo. Além disso, as commodities proporcionam uma indexação razoavelmente forte pela inflação, sendo parte da cesta do consumidor na maioria dos casos. Embora este tipo de exposição seja desejável do ponto de vista estratégico, o investimento passivo em commodities tem uma série de vulnerabilidades. Acreditamos que muitos desses pontos fracos possam ser melhorados por ajustes sistemáticos no processo de investimento. Por exemplo, os índices comuns de futuros de commodities (tais como S&P GSCI) se baseiam somente no primeiro vencimento de contrato futuro, que parece não mais representar completamente todo o setor de mercadorias e está aberto para front-running de investidores ativos. Investir em contratos com datas mais longas ou implementar rolagem contínua/diária deve, teoricamente, evitar a aglomeração de investidores passivos em contratos futuros com data mais curta e deve também aproveitar melhor a liquidez do mercado. Propriedade listada e infraestrutura essencial Investimentos em propriedades e infraestrutura essenciais normalmente envolvem a compra de ativos não listados e sem liquidez que proporcionam as seguintes características desejáveis: Ativos de longa duração Fluxos de caixa fortes que são muitas vezes regulados, contratados ou protegidos de outra maneira Indexação pela inflação Pouca correlação com mercados tradicionais de ações Devido à natural falta de liquidez dos ativos não listados, os investidores muitas vezes tentam obter exposição a estas características através de veículos listados. Historicamente, esses veículos apresentaram uma inaceitável alta correlação com ações listadas, muitas vezes ao ponto de as características desejáveis apontadas acima ficarem comprometidas. Outro problema com investimento em mercados listados de infraestrutura é a exposição normalmente alta a ativos de geração de energia (que têm volatilidade de lucros relativamente alta). Entendendo o Smart Beta 6

7 Acreditamos que uma estratégia de investimentos que visa especificamente ativos estáveis, essenciais (core), ativos desenvolvidos com lucros previsíveis ao longo do ciclo econômico e níveis relativamente baixos de alavancagem mitiga muitas dessas questões, ao mesmo tempo em que propicia acesso às características desejáveis dos ativos de propriedade e infraestrutura. Observamos, ainda, que investimentos nos estilos de veículos listados normalmente tem menor correlação com os mercados de ações do que as suas contrapartes tradicionais, dada sua exposição menor a ativos com alta alavancagem e risco de empreendimento. Carry trade cambial Estratégias de carry trade cambial investem em moedas de alto rendimento usando capital de moedas de baixo rendimento. A atração desta estratégia é que o diferencial da taxa de juros reais recompensa o investidor ao longo do tempo. O principal risco envolvido nessas estratégias é que oscilações grandes e adversas em taxas de câmbio têm o potencial de comprometer o retorno do carry trade no curto prazo. Observamos, contudo, que isso pode também funcionar a favor do investidor de carry trade, e muitas vezes funciona, na medida em que a valorização da taxa de câmbio tende a seguir para países com taxas de juros crescentes. Um meio de mitigar os riscos de oscilações adversas do câmbio é diversificar pelos países. Por exemplo, com 10 moedas com liquidez do mercado desenvolvido, há 45 pares de moedas nas quais um investidor poderia potencialmente assumir posições. Uma simples abordagem de smart beta ponderaria cada um desses pares igualmente, com a moeda com a maior taxa de juro sendo comprada contra a moeda com as menores taxas de juros usando contratos a termo. O fundamento lógico para tal abordagem é que as moedas com maior taxa de juro tendem a superar as moedas com taxa de juros menores no longo prazo. Moedas de mercados emergentes Estratégias de moedas de mercados emergentes investem em espécie e títulos com prazo curto, denominados em moedas do mercado emergente. Isso proporciona ao investidor uma exposição sem proteção a moedas do mercado emergente. Acreditamos que, em geral, as moedas de mercados emergentes irão superar as moedas dos mercados desenvolvidos em um prazo mais longo e oferecer proteção contra o baixo crescimento no mundo desenvolvido. Nossa expectativa é que o disponível de mercados emergentes supere o disponível dos mercados desenvolvidos por três razões principais: 1. Crescimento maior da produtividade no mercado emergente deve levar à valorização da moeda no longo prazo. 2. Muitos bancos centrais de mercados emergentes têm historicamente reprimido o valor das taxas de câmbio de seus países, contudo o desequilíbrio nas balanças comerciais tem ameaçado esse processo. 3. Há um risco elevado de desvalorização ou não retorno dos ativos em mercados emergentes, para o qual se deve oferecer um prêmio aos investidores. Recomendamos que se adote uma abordagem semipassiva para esta classe de ativos, com uma ampla adoção da abordagem comprar-e-manter (buy-and-hold) para as moedas do mercado emergente sujeita à opinião do gestor sobre os riscos específicos do país e quais países devem relaxar mais cedo a repressão à sua moeda. Figura 4. Características de risco e retorno de uma gama de estratégias de smart beta desde fevereiro de 2002 até dezembro de 2012 Ações globais: indexação fundamentalista 7,0 19, ,37 58,4 Ações de mercados emergentes: indexação fundamentalista 16,1 24,8 0,65 61,5 Infraestrutura listada 6,6 10,8 0,61 35,8 Índice: MSCI All World 3,2 17,0 0,19 55,8 Commodities 7,7 17,6 0,44 53,0 Prêmio de volatilidade 1,4 4,5 0,31 17,3 Resseguro 4,3 2,3 1,87 4,3 Momentum 9,1 13,3 0,68 17,0 Empréstimos garantidos 2,9 7,2 0,40 31,5 ABS (Asset-Backed Securities): títulos lastreados em ativos 3,9 5,9 0,66 23,1 Carry trade de moedas 4,2 8,9 0,47 32,1 Moedas de mercados emergentes 6,6 13,7 0,48 34,3 Índices: HFRI (Hedge Fund Index) 1,1 5,4 0,21 25,5 Retornos em USD Fonte: Bloomberg, Barclays Capital, vários gestores Nota: Alguns resultados utilizam dados submetidos a backtest Retorno excedente aos FED funds % a.a. Volatilidade % a.a. Índice de Sharpe Retração máxima Entendendo o Smart Beta 7

8 Resseguro O prêmio de risco do resseguro compensa os investidores para riscos muito diferentes do que os prêmios de risco de ações ou de crédito. Tradicionalmente, o impacto de desastres naturais nos mercados financeiros é breve e localizado, e as oscilações do mercado financeiro não têm impacto na frequência ou severidade dos desastres naturais, resultando em níveis de correlação muito baixos. Há dois meios fundamentais em que os investidores, sem a escala substancial exigida para obter a exposição diretamente, podem acessar este tipo de investimento, a saber: 1. Ações das empresas de seguro 2. Títulos de catástrofe Embora a primeira opção acima seja o meio mais fácil de ter acesso ao mercado ressegurador, acreditamos que a correlação adicional com o mercado de ações que isso acarreta comprometeria a razão principal para este investimento. Além do mais, observamos que a maioria dos investidores teria exposição às empresas resseguradoras através de sua carteira de ações existente. Títulos de catástrofe, que normalmente têm um prazo de três anos, têm o mesmo pay-off que os títulos tradicionais, exceto no caso de ocorrer um risco segurado, quando parte ou todo o principal é usado para cobrir a indenização do resseguro. Este estilo de investimento dá acesso direto a uma série de riscos diferentes relacionados à catástrofe. O risco óbvio do investimento em resseguro é a probabilidade (relativamente baixa) de perdas substanciais devido a eventos catastróficos. Acreditamos que esses riscos podem ser amplamente mitigados através da adequada diversificação pelas regiões e riscos. Conclusão Neste estudo, oferecemos uma visão geral sobre a tese de investimento de smart beta e algumas das estratégias mais comuns e implementáveis. Continuamos a observar o aumento tanto no número de clientes institucionais alocando em estratégias de smart beta como também na diversidade das estratégias de smart beta disponíveis. A Towers Watson está profundamente envolvida no movimento do smart beta e, em termos globais, nossos clientes acrescentaram 65 novos mandatos de smart beta em suas carteiras em Nossa vasta experiência e amplo entendimento do universo do smart beta é demonstrado na figura 5, que mostra que os clientes da Towers Watson já têm 20 bilhões de dólares de ativos investidos em estratégias de smart beta. A intenção deste estudo é estimular você a pensar sobre onde e se as estratégias de smart beta poderiam ser adequadas para sua carteira. Se quiser discutir mais detalhes de quaisquer das abordagens para implementar o smart beta, entre em contato com seu consultor Towers Watson. Figura 5. Exposição total de smart beta para os clientes da Towers Watson em 2012 (USD bilhões) 2,0 1,6 2,7 0,3 0,3 1,7 11,3 Renda fixa Ações Resseguro Commodities Infraestrutura Hedge funds Imóveis É importante adotar um horizonte de tempo razoável para investimentos em resseguro. Como qualquer tipo de seguro, recolhe-se um prêmio para compensar o segurador ao longo de um prazo maior por proteger o segurado contra determinados eventos. Portanto, mesmo que ocorra uma perda em algum ponto, ao longo de um prazo maior (três a cinco anos) espera-se que um ressegurador com uma carteira bem diversificada tenha obtido lucro no total. Entendendo o Smart Beta 8

9 A informação nesta publicação é apenas informação geral e não leva em conta suas particularidades: objetivos, necessidades ou situação financeiras. Não se trata de recomendação pessoal. Você deve procurar aconselhamento profissional sobre suas circunstâncias particulares antes de tomar qualquer decisão financeira ou de investimento com base em uma informação contida neste documento. Towers Watson Consultoria Ltda. Sobre a Towers Watson A Towers Watson é uma empresa global líder em serviços profissionais que auxilia as organizações a melhorar seu desempenho através do gerenciamento efetivo de pessoas, riscos e finanças. Com mais de colaboradores ao redor do mundo, oferece consultoria, tecnologia e soluções para questões de negócios nas áreas de benefícios, gestão de talentos, recompensas, e gerenciamento de risco e capital. Copyright 2014 Towers Watson. Todos os direitos reservados. TW-NA

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