Componente curricular: Zootecnia II. Curso: Técnico em Agroecologia Professor: Janice Regina Gmach Bortoli
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1 Componente curricular: Zootecnia II Curso: Técnico em Agroecologia Professor: Janice Regina Gmach Bortoli
2 Sistema de produção, instalações e manejo da avicultura.
3 1. Introdução. Avicultura: criação de aves para produção de alimentos. Espécies mais explorada: frango (carne e ovos) Outros: codornas, patos, marrecos, perus, avestruzes, entre outros. Avicultura: exemplo de atividade e de cadeia produtiva de sucesso. Setor que mais tem se destacado no campo da produção animal.
4 1.1. Vantagens. necessidade de pequena área de terra a ser usada para a implantação da granja podendo estar localizada em terra fraca e desvalorizada ciclo de produção é rápido, dando um bom retorno num período relativamente curto (LANA, 2000). A avicultura gera renda, melhora o nível social da população e pode ser atividade de pequeno produtor.
5 1.2. Classificação zoológica. Aves domésticas: Galiformes: galinha, peru, galinha-d angola, pavão e faisão Anseriformes: pato, marreco, ganso e cisne Columbiformes: pombos em geral Passeriformes: pássaros em geral (Andriguetto et al,1983).
6 1.2. Classificação zoológica. peru (Meleagris gallopavo) ganso (Anser anser) marreco (Anas boschas) pato (Cairina moschata) faisão (Phasianus colchicus) pavão (Pavo cristatus) pombo (Columbia Lívia) cisne (Cygnus columbianus) avestruz (Struthio camelus) codorna (Coturnix coturnix).
7 1.3. Avicultura brasileira e mundial.
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17 Diferença de preços: tipo de produto exportado. EUA: coxa/sobrecoxa. Brasil: frango inteiro, cortes de frango, industrializados e carne salgada.
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28 2. Raças e linhagens em avicultura.
29 2.1. Raças. As raças são diferenciadas pelo tamanho e pela conformação do corpo. A cor da plumagem e o tipo de crista são as características que geralmente diferenciam as variedades de uma mesma raça.
30 New Hampshire. Origem: americana Aptidão: grande produtora de carne e ovos, chega a produzir 200 ovos por ano, o que lhe confere essa dupla aptidão. A cabeça tem aspecto vigoroso, apresentando crista simples e com cinco pontas nos machos. Nas fêmeas, a crista apresenta leve inclinação lateral. A pele apresenta cor amarelada.
31 Rhode Island Red. Origem: desenvolvida a partir do cruzamento de várias raças nos Estados Unidos. Aptidão: boa produtora de ovos e carne. Possui corpo largo, profundo e comprido, crista serra, de tamanho médio, bico avermelhado, plumagem vermelho brilhante e cauda preta.
32 Plymouth. Raça mais antiga. Apresenta diversas variedades - Brasil a variedade mais difundida é a Barrada. Utilizada nos cruzamentos para produção de pintos de corte. Características físicas: crista simples, reta e bem assentada na cabeça, de tamanho mediano nos machos e pequeno nas fêmeas.
33 Wyandotte. Corpo ligeiramente arredondado, dando impressão de dorso curto, em virtude do tipo de plumagem que possuem. Dupla finalidade, porém, devido ao pequeno tamanho do seu ovo e da baixa eclodibilidade (baixo nascimento) não foram utilizadas para a formação das atuais linhagens produtivas.
34 Gigante negro. Origem: New Jersey - mais pesada de todas as raças americanas. Apresenta dupla aptidão, mas a postura é um pouco inferior. Pigmento de cor escura das penas nas partes comestíveis da carcaça, ocorreu uma depreciação dessa raça.
35 Australorp. Origem: australiana Aptidão: selecionada para produção de ovos, apesar de ser considerada de dupla utilidade. Plumagem completamente preta, crista serra, brincos vermelhos, pele branca, tarsos e dedos pretos - existe também de cor branca.
36 Cornish. Origem: Inglaterra Conformação semelhante entre o macho e a fêmea. Usada na obtenção da linha paterna na produção de pintos de corte. As fêmeas não são boas poedeiras. Possui peito largo, penas fortes e pretas, crista do tipo ervilha e pele amarela.
37 Orfington. Origem: Inglesa, pouco difundida no Brasil. Raça criada para produção de carne e raramente para produção de ovos. São pesadas, de corpo profundo, arredondado e peito desenvolvido.
38 Sussex. Origem: Inglesa Destaca-se pela beleza de sua plumagem e por ser uma excelente produtora de carne. Pouco explorada no Brasil por apresentar pele branca - pele amarela são mais apreciadas em nosso país. Quase toda branca, com penas preto-esverdeadas nos lados, na parte posterior do pescoço e na cauda.
39 Possui extraordinária capacidade de produção de ovos, destacando-se tanto na quantidade como na qualidade Leghorn.
40 2.2 Marcas de aves de corte e postura. Em busca de melhores índices zootécnicos, foram criadas, a partir de cruzamentos entre as melhores raças, marcas comercias ou linhagens de aves para produção de carne e de ovos.
41 Características desejáveis nas aves para produção de carne. boa conversão alimentar rápido ganho de peso crescimento uniforme empenamento precoce peito largo pernas curtas resistir a doenças boa pigmentação de pele. Marcas de frango de corte: Hubbard-Isa, Cobb, Ross, Arbor, Acres, Shaver.
42 Características desejáveis nas aves para produção de ovos. boa produtividade boa conversão alimentar resistir a doenças apresentar ovos com casca resistente e uniforme baixa mortalidade. Marcas de poedeiras comerciais: Hubbard- Isa, Dekalb, Hyline, Babcock, Shaver.
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44 3. Sistemas de produção na avicultura. a) Sistema extensivo aves criadas em liberdade e podem debicar e esgravatar à procura de comida.
45 3. Sistemas de produção na avicultura. b) Sistema semi-intensivo conhecido como produção de pátio/quintal número de aves por bando varia entre 50 a 200. criação em pequena escala. confinamento em espaço aberto fechado. galinheiro para as aves permanecer à noite. o criador fornece praticamente toda a comida, a água e outras necessidades.
46 3. Sistemas de produção na avicultura. c) Sistema intensivo requer maiores investimentos - capital e mão de obra. bandos de aves: milhares. alcançado através dos avanços na investigação sobre incubação artificial, necessidades nutricionais e controle das doenças.
47 4. Modelos de exploração. Modelo independente: o avicultor se responsabiliza por todas as fases da produção, desde a aquisição dos pintinhos, sua criação até o ponto de abate. Modelo verticalizado: várias fases de produção estão inseridas em uma mesma empresa, por exemplo, criação dos pintinhos, abate e comercialização. Modelo integrado: tradicionalmente, a integradora dispõe de frigorífico e fábrica de rações, fornecendo insumos e assistência técnica aos produtores integrados, que produzem em suas próprias áreas e entregam a produção à empresa integradora.
48 5. Instalações 5. Instalações.
49 5. Instalações.
50 Não é possível exibir esta imagem no momento. Não é possível exibir esta imagem no momento. 5. Instalações.
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53 Frangos de corte, poedeiras comerciais e pintos de um dia.
54 1. Criação e manejo de frangos de corte. 1.1 Limpeza e desinfecção das instalações e equipamentos retirar toda matéria orgânica acumulada na criação do lote anterior. retirar restos da ração; remover equipamentos, lavandoos, desinfetando-os e expondo-os ao sol; retirar a cama; varrer os tetos, telas, paredes, silos e pisos; lavar com água sob pressão, com sabão ou detergente, o teto, paredes, equipamentos fixos e piso. desinfecção das instalações/vazio sanitário de duas semanas.
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56 1. Criação e manejo de frangos de corte. Vazio sanitário Período imediatamente após a limpeza e desinfecção do aviário em que este permanece fechado e interditado, sem a presença de animais até o início de um novo alojamento. 1.2 Cama do aviário função: reduzir o impacto e atrito da ave com o piso. características: ser disponível na região, apresentar baixo custo e ser absorvente. materiais utilizados: maravalha, serragem de madeira, sabugo de milho triturado, casca de arroz, amendoim, palhas de cultura, fenos de gramíneas e rama de mandioca.
57 1. Criação e manejo de frangos de corte. 1.3 Escolha dos pintinhos devem ser saudáveis e de boa qualidade - ter boa procedência. devem ser ativos, apresentar olhos brilhantes, umbigo bem cicatrizado, tamanho e cor uniformes.
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59 1. Criação e manejo de frangos de corte. 1.4 Alimentação maior parcela do custo de produção de aves. água e ração: devem ser fornecidas à vontade e não devem conter impurezas. limpeza diária dos bebedouros e comedouros. diferentes rações de acordo com a idade ou programa de alimentação adotado. pré-inicial (1 a 7 dias), inicial (8 a 21 dias), crescimento (22 a 35 dias) terminação ou final (36 dias ao abate: ± 42 dias de vida).
60 1. Criação e manejo de frangos de corte. 1.5 Manejo sanitário e registros manejo sanitário: fundamental para a prevenção de doenças. limpeza antes e durante o alojamento das aves uso de vacinas: ajuda no não aparecimento de doenças no lote. remoção das aves descartadas ou mortas pode evitar a multiplicação registros de dados: indispensáveis para o acompanhamento e avaliação do lote.
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62 2. Criação e manejo de poedeiras comerciais. O ponto mais importante da produção do ovo é a sua qualidade - envolve desde a compra da pintinha até a venda do ovo. período de criação de poedeiras é contínuo e abrange três fases inicial (1ª a 11ª semana) crescimento (10ª a 17ª semana) produção (18ª semana). limpeza e desinfecção das instalações, vacinas e registros na criação de poedeiras comerciais são atividades indispensáveis para o bom resultado da produção.
63 2. Criação e manejo de poedeiras comerciais Pintinhas podem ser criadas em cama, gaiolas ou baterias cuidados na fase inicial são os mesmo para frangos de corte. Quando se inicia a postura, as aves apresentam canibalismo com as aves companheiras, bicando os ovos no ato da postura. Com isso, recomenda-se a debicagem das pintinhas antes de entrarem na fase de postura, evitando assim futuros prejuízos. Com o uso de máquina especializada, a primeira debicagem deve ser feita entre os 7 e 10 dias de vida e a segunda entre a 6ª e 10ª semana de idade.
64 2. Criação e manejo de poedeiras comerciais.
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66 2. Criação e manejo de poedeiras comerciais Manejo dos ovos coleta: manual ou mecânica. deve ser feita várias vezes ao dia a coleta mecânica ocorre de forma automática, porém, a quebra dos ovos pode chegar a 4% quando existem falhas nas máquinas.
67 2. Criação e manejo de poedeiras comerciais. ovos férteis para incubação: presença do galo para que haja a fertilização. ovos para consumo como alimento: dispensável a presença do galo na granja. período de incubação do ovo da galinha é de 21 dias e 6 horas.
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