3/8/2012. Arte, Criatividade e Recreação Profa. Ma. Adriana Rodrigues da Silva. Ementa
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- Renata Ferrão Barata
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1 Arte, Criatividade e Recreação Profa. Ma. Adriana Rodrigues da Silva 1 Temas em Estudo Tema 1: Tema 2: Pintura - Experiência Lúdica com as Cores 2 Ementa Tendências curriculares no ensino da arte e do movimento. Socialização, criatividade e aprendizagem. A arte e o movimento como possibilidades de expressão e representação da criança em seu mundo. 1
2 Ementa Técnicas para utilização de materiais artísticos e expressão corporal para representação dramática. Relações com temas transversais. Lazer, brincadeiras infantis e recreação. Objetivos de Aprendizagem Entender o papel da arte, da ludicidade e da recreação no desenvolvimento das potencialidades criativas da criança. Saber escolher materiais e atividades que levem a criança a aprender por meio do lúdico. Refletir sobre processos que levem à educação pela arte, pelo lúdico e pela recreação. "( ) O trabalho artístico é importante para que as crianças aprendam a explorar o mundo a sua volta. Existem inúmeros materiais que utilizamos como recurso de expressão, que nos auxiliam a criar coisas e a colocar um pouco daquilo que somos no mundo (GOMES, 1997, p. 109). 2
3 Reflexão inicial: O que há em comum entre os desenhos das crianças e as obras de arte famosas? (3 minutos). Tema 1 A Importância das Artes na Infância Obra de arte (registro das respostas dos acadêmicos). Desenho das crianças (registro das respostas dos acadêmicos). 3
4 A arte faz de conta. Crianças, artistas fazem de conta que um rabisco, um objeto, um fragmento, um pensamento se transforme em outra coisa (CUNHA, 2012). Fonte: arquivo pessoal Artistas e crianças percebem o mundo e dão sentido a ele por meio de formas singulares. Utilizam seus sentidos de forma mais aguçada do que a maioria dos adultos que deixou para trás esta capacidade humana de ver, imaginar e simbolizar (CUNHA, 2012). A situação em que se encontra o ensino de Artes na Educação Infantil e, também, em outros níveis de ensino não está contribuindo para que as crianças possam elaborar sua linguagem expressiva, entendida aqui como uma forma de ler e representar suas relações singulares com o mundo (CUNHA, 2012). 4
5 Abordagens predominantes no estudo das artes no ambiente escolar 1. Inatista ou espontaneísta: considera-seque a criança tem capacidade inata para produzir a arte, sendo menos valorosas as interações com o meio. Nesta visão, o processo é importante e o produto realizado é um resultado que não é questionado. Desenho livre. Abordagens predominantes no estudo das artes no ambiente escolar 2. Pragmática: as intervenções pedagógicas visam domar o caos com exercícios de contenção, ensinando conceitos, priorizando o produto e não o processo expressivo que conduziu a criança àquele resultado. 5
6 Exemplo: colar bolinhas de papel Crepon em desenhos. A Pragmática considera a criança como tábula rasa. A Inatistaconsideraacriançacomoportadorade potencialidades expressivas/criativas inatas. Não oportunizam o conhecimento sobre a própria p arte, sobre a linguagem visual, sobre os materiais ou, até mesmo, não possibilitam o desenvolvimentodoimaginárioinfantil. Segundo Cunha (2012), a partir dessas abordagens, as crianças aprendem: Que precisavam de modelos para se expressar. Que existem erros ao utilizar um material. Que as folhas retangulares com margens são os únicos suportes possíveis para se desenhar. 6
7 Segundo Cunha (2012), a partir dessas abordagens, as crianças aprendem: Que alguns têm o dom artístico. Que devem ser silenciosos e subservientes. A respeitar posturas. A consumir ao invés de produzir. Como superar este desafio? Vídeo: Arte na escola. Tema 2 Pintura Experiência lúdica com as cores Ao descobrir e agir no mundo exterior, a criança desenvolve sua imaginação, sendo modificada a partir dessa interação. Construir e desconstruir, permitindo novas organizações, é a principal atividade iidd infantil, il por isso ela necessita de estimulação, limites e organização que a permitam intensificar suas experiências (CUNHA, 2012). 7
8 Para Cunha (2012,) a cor: Possibilita um elo entre as pessoas e o mundo. Distingue apintura uade outras expressões. O pintor imagina o mundo em termos de cores, transparências, opacidades. Amor à primeira vista Romero Britto As Mãos: instrumentos de criação! O produto final é resultado do momento gestual sobre a cor. Depende do contexto e da experiência visual e tátil (CUNHA, 2012). As cores proporcionam experiências particulares. Resize - Romero Britto 8
9 O professor pode explorar com as crianças desde a tenra idade, além das cores com a pintura, também a luz, utilizando, por exemplo, projeções com transparências, brincadeiras com retroprojetor, fotografias, filmagens, transparências e opacidades. Brincar com a luz e as cores é uma festa para as crianças! (CUNHA, 2012). Também é importante oferecer diferentes materiais e diferentes superfícies para serem tingidas. Os papéis devem ter diferentes cores, texturas e dimensões ao longo das aulas. Os instrumentos pictóricos também devem ser diversificados: pincéis, rolos, espumas, mãos e dedos (CUNHA, 2012). Os adultos precisam ter cuidado com a imposição de restrições, tornando a ação de pintar chata e desinteressante. Ele deve procurar não ter nojo e obsessão por limpeza, inibindo a criatividade da criança.paciência, observação, sensibilidade e imaginaçãoi são qualidades d necessárias ái para entender e acompanhar a criança, assim como seu ritmo de descoberta e desenvolvimento (CUNHA, 2012). 9
10 Reflexão Final Eu não amava que botassem data na minha existência. A gente usava mais era encher o tempo. Nossa data maior era o quando. O quando mandava em nós. A gente era o que quisesse ser só usando esse advérbio. Assim, por exemplo: tem hora que eu sou quando uma árvore e podia apreciar melhor os passarinhos. Outem hora que eu sou quando uma pedra. E sendo uma pedra eu posso conviver com os lagartos e os musgos. Assim: tem hora eu sou quando um rio. E as garças me beijam e me abençoam... (Manoel de Barros) 10
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