FACULDADE DE TECNOLOGIA DA ZONA LESTE MIRIENE FELIPE BEZERRA. Logística Hospitalar: Análise do Estoque de Segurança um estudo de caso

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1 FACULDADE DE TECNOLOGIA DA ZONA LESTE MIRIENE FELIPE BEZERRA Logística Hospitalar: Análise do Estoque de Segurança um estudo de caso SÃO PAULO 2010

2 4 FACULDADE DE TECNOLOGIA DA ZONA LESTE Logística Hospitalar: Análise do Estoque de Segurança um estudo de caso Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Faculdade de Tecnologia da Zona Leste, sob a orientação do Professor Me. Enio Fernandes, como requerimento parcial para a obtenção do diploma de Graduação no Curso de Logística e Transportes. São Paulo 2010

3 5 BEZERRA, Miriene Felipe Logística Hospitalar: Análise do Estoque de Segurança um estudo de caso / Miriene Felipe Bezerra Faculdade de Tecnologia da Zona Leste, São Paulo, SP, p. Leste. Orientador: Me Enio Fernandes Trabalho de Conclusão de Curso Faculdade de Tecnologia da Zona 1.Introdução. 2 Logística. 3.Evolução Logística. 4. Logística Hospitalar. 5. Gestão de Materiais. 6. Estoques. 7. Estoque de Segurança. 8. Farmácia Hospitalar. 9. Medicamentos. 10 Estudo de Caso.

4 6 FACULDADE DE TECNOLOGIA DA ZONA LESTE BEZERRA, Miriene Felipe Logística Hospitalar: Análise do Estoque de Segurança um estudo de caso Monografia apresentada no curso de Tecnologia em Logística com ênfase em transporte na FATEC ZL como requerido parcial para obter o Título de Tecnólogo em Logística com ênfase em Transporte. Aprovado em: Banca Examinadora Prof. Me. Enio Fernandes Instituição: Fatec Zona Leste Julgamento: Assinatura: Prof. Me. Lincoln Marcellos Instituição : Fatec Itaquaquecetuba Julgamento: Assinatura: Prof. Me Alexandre Formigoni Instituição : Fatec Guarulhos Julgamento: Assinatura: São Paulo, de de 2010.

5 7 A meus pais Vera e Abel A minha avó Rosa (in memorian) Ao meu Grande amigo Júlio Cesar E ao meu orientador, Me Enio Fernandes

6 8 Agradecimentos Á Deus que me ajudou a enfrentar todas as dificuldades no decorrer do meu estudo. Aos meus pais que sempre me incentivaram a estudar. Ao Prof Me Enio Fernandes, que me orientou durante esse período pela ajuda, orientação e paciência que teve comigo. A minha querida e saudosa avó que sempre me ensinou a lutar pelos meus ideais. Ao meu grande amigo Júlio César que durante todo esse período esteve sempre ao meu lado me ajudando, me aconselhando, teve paciência comigo sem ele eu não teria conseguido. Aos meus amigos Givaldo Serafim, Eduardo Próspero, Eliane, Daiane, Roberta, Amanda, Sivanilza. A todos os professores que durante o curso me ensinaram, contribuíram para meu crescimento no qual fizeram parte em especial Nivaldo Faria, Jorge Paiva e Enio Fernandes.

7 9 O Sucesso nasce do querer, da determinação da persistência em se chegar a um objetivo. José de Alencar

8 10 Lista de Figuras Figura 1 - O Fluxo de valor...24 Figura 2 - O objetivo da criação de valor...26 Figura 3 - Hierarquia do valor logístico...27 Figura 4 - Escopo da Logística...35 Figura 5 - Atividade de apoio...41 Figura 6-Cadeia de suprimento...45

9 11 Lista de Gráficos Gráfico 7.1 Estoque de Segurança...61 Gráfico 7.2 Curva ABC...63 Gráfico 10.1 Número de leitos...79 Gráfico 10.2 Tempo de mercado dos hospitais...80 Gráfico 10.3 Qual a função...81 Gráfico 10.4 É responsável pelo estoque...82 Gráfico Tempo de Atividade...82 Gráfico Controle de Validade...83 Gráfico 10.7 Freqüência de faltas...84 Gráfico 10.8 Giro de estoque...85 Gráfico 10.9 Farmácias providas de inventário...86 Gráfico Sobras de medicamentos...86 Gráfico Parâmetros do estoque de segurança...87 Gráfico Importância do estoque de segurança no processo de sistema de armazenagem...88

10 12 Lista de Tabelas Tabela 1- Curva ABC...62

11 13 Sumário 1. INTRODUÇÃO PROBLEMÁTICA HIPÓTESE OBJETIVO METODOLOGIA LOGÍSTICA Definição de logística Valor da Logística Logística: Satisfação do cliente Definições da empresa de valor logístico e valor agregado Desempenho logístico Etapas do Processo Logístico Subsistemas de abordagem logística Razões do interesse pela logística Evolução Logística Década de 1950: estado de dormência De : o período de desenvolvimento Após 1970 e além: os anos de crescimento Período dos anos 80 aos dias atuais Atividades primárias Transporte Manutenção dos estoques Processamento de pedidos Atividades de apoio Armazenagem Manuseio de Materiais Obtenção Manutenção de informação Logística Hospitalar A importância da logística aplicada a Saúde GESTÃO DE MATERIAIS O administrador de materiais A logística e a administração de materiais Conceito de Gestão de Materiais Suprimentos Planejamento de Suprimentos Objetivos da cadeia de suprimentos O Papel do transporte em uma cadeia de suprimento Uma estrutura para gerenciar a cadeia de suprimento ESTOQUES Objetivos de Estoques Planejamento dos Estoques Estratégia para administrar estoques Política de gerenciamento de estoques Controle de Estoques Técnicas da Gestão para Estoques Tempo de reposição do estoque

12 14 7. Estoque de Segurança Método ABC Estoque Médio Farmácia hospitalar Organização em Farmácia Hospitalar Atribuições Gerais da Farmácia Hospitalar Surgimento da Farmácia Hospitalar no Brasil Algumas atribuições relacionadas aos departamentos da farmácia hospitalar Medicamentos Padronização de Medicamentos Distribuição de Medicamentos Transporte e Medicamentos Estudo de Caso...78 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Considerações Finais...94 Apêndice...95 Anexos...96

13 15 1. INTRODUÇÃO A competitividade das empresas está cada vez mais acirrada, sendo assim cada organização busca encontrar a melhor maneira de atender às necessidades dos consumidores. A gestão de estoques constitui uma série de ações que permitem ao administrador verificar se os estoques estão sendo bem utilizados, bem localizados em relação aos setores que deles se utilizam, bem manuseados e bem controlados. (MARTINS; CAMPOS; 2006, p. 198). A função do estoque é fundamental em qualquer área seja no comércio ou na rede hospitalar, pois os estoques têm a finalidade de amortecer as conseqüências das incertezas, minimizando as ineficiências nos demais processos da cadeia de abastecimento. Quando se trata de rede hospitalar, que envolve segurança de vidas, devemos ser mais criteriosos, pois falta de medicamento nos postos (como no caso dos que necessitam de remédio controlado), muitas vezes faz o paciente voltar para sua residência sem tratamento. O Controle de estoque exerce influência muito grande na rentabilidade da empresa. Os estoques absorvem capital que poderia estar sendo investido de outras maneiras, deslocam fundos de outros usos potenciais e têm o mesmo custo de capital que qualquer outro projeto de investimento da empresa. (CHING; 2001, p.32). Através de um estudo de caso de gestão de estoques podemos minimizar perdas e a falta do medicamento no atendimento ao paciente, aplicando as ferramentas e técnicas para controlar os estoques.

14 16 A administração correta da logística hospitalar atende a requisitos tais como uma estratégia de abastecimento de medicamentos tendo como objetivo principal atender a demanda e procura dos pacientes levando a resultados satisfatórios. 1.1 PROBLEMÁTICA. Em muitos hospitais falta de medicamentos e equipamentos, ocasiona problemas para os pacientes, a ausência do medicamento compromete o desempenho da atividade hospitalar além de oferecer riscos para a vida humana. A demanda de pacientes enfermos que necessitam de medicação controlada é bem grande e muitas vezes esse paciente volta para sua residência sem o remédio que é distribuído gratuitamente nas farmácias devido a uma falha da gestão dos estoques dos hospitais. 1.2 HIPÓTESE A proposta de solução é fazer um estudo minucioso dos estoques na área hospitalar aplicando as funções básicas relacionadas aos objetivos da gestão de estoques: Através do realinhamento é possível reduzir a ruptura do estoque na área médica hospitalar. Estoque de Segurança; Giro de Estoque Método da Curva ABC; Emissão de pedido de compra quando atingir o ponto de ressuprimento; Prazo de validade; Demanda ou Consumo Final

15 17 Através dessas técnicas e aplicabilidade delas, reduzir os custos com gastos de medicamentos que ficam armazenados desnecessariamente, aumentando assim o custo de estoques. 1.3 OBJETIVO Geral: Minimizar a falta do medicamento no hospital, permitindo a melhoria no atendimento e garantindo os recursos aos usuários. Específico: Através dos estudos da gestão de estoques é possível ter uma previsão da demanda dos medicamentos mais utilizados pelos pacientes para não ocorrer a falta dos mesmos, e aqueles que não são tão procurados não fiquem armazenados nos estoques, melhorando assim a qualidade na prestação de serviço aos pacientes. 1.4 METODOLOGIA A metodologia a ser adota para realização desta pesquisa é referência de artigos e livros de autores na área de Logística e Gestão de Estoques para demonstrar a importância do realinhamento na área hospitalar. Para realização deste trabalho, será realizado um estudo de caso nas farmácias hospitalares, de hospitais particulares, em que será utilizada a metodologia de pesquisa de campo, visando obtenção de dados para auxílio no realinhamento da gestão de estoques de medicamentos, a fim de minimizar a falta destes.

16 18 2. LOGÍSTICA 2.1. Definição de logística A logística é uma das ferramentas mais importantes para o mundo globalizado. Ela tem por finalidade fazer com que os produtos e serviços prestados pelas organizações sejam de boa qualidade. A logística sendo bem aplicada reduz gastos, principalmente no setor hospitalar, que envolvem vidas humanas. A Logística é o processo de gerenciar estrategicamente a aquisição, a movimentação e o processo de matérias, peças e produtos acabados (e os fluxos de informação correlatos) por meio da organização e seus canais (GOMES; RIBEIRO, 2004, p. 01). A logística geralmente refere-se à administração do movimento de materiais dentro da fábrica, ao embarque de materiais que chegam dos fornecedores e ao embarque de produtos que saem para os clientes. (NORMAN, 200, p.439). Para Dias (1993), a logística é responsável pela movimentação de materiais e produtos, através da utilização de equipamentos, mão-de-obra e instalações, de tal forma que o consumidor tenha acesso ao produto na hora e com o menor custo possível. As atividades voltadas para administrar o fluxo de materiais e de informações relacionadas com esse fluxo ao longo da cadeia de suprimento constituem o que genericamente se denomina logística.(barbieri; 2006, p. 03). A logística tem por finalidade verificar os níveis de estoque, o local onde será armazenado qual o melhor transporte, faz um elo entre as atividades de distribuição, armazenagem, marketing e transporte tanto da matéria prima como do produto final, fazendo com que a mercadoria chegue ao cliente no dia estipulado, cumprindo o prazo determinado pelo cliente. Segundo (FARIA; COSTA, 2000, p. 16)

17 19 A logística é a parte do processo da cadeia de suprimentos que planeja, implementa e controla de forma eficiente e eficaz, a expedição, o fluxo reverso e armazenagem de bens e serviços, assim como do fluxo de informações relacionadas, entre o ponto de origem e ponto de consumo, como propósito e atender às necessidades dos clientes. Através das citações destes autores é possível verificar que esta área da logística é uma das grandes chaves do mundo globalizado e competitivo. As empresas devem ter uma logística adequada a cada seguimento, tendo como foco principal promover ao cliente um nível de serviço satisfatório Valor da Logística. A logística é vista pelas organizações como foco principal e essencial dentro do negócio. A tendência é considerar a logística como um processo que cria valor, embora os termos de valores agregados não estejam nem claramente definidos. 2.2 Logística: Satisfação do cliente. cliente. Existem várias definições de autores sobre a logística e a satisfação ao Uma simples define logística como assegurar a disponibilidade do produto certo, na quantidade certa e na condição certa, no lugar certo, no tempo certo, para o cliente certo, na quantidade certa O CLM (Council of Logistcs Management), o qual afirma: Logística é aquela parte do processo de abastecimento que planeja, implementa e controla o fluxo e estocagem eficiente e eficaz de produtos.

18 20 Segundo (MOURA et al, 2004, p.9) Logística é administração de materiais em movimento e o objetivo do gerente de logística é atingir o nível de investimentos em inventário consistente como a garantia do serviço ao cliente e manutenção da produção eficiente. Visando a área de serviço ao cliente dentro da logística, é um processo que acontece entre o comprador, vendedor e um terceiro. Manter a qualidade no serviço prestado é um diferencial a que as empresas vêm dando prioridade. O processo resulta num valor agregado ao produto ou serviço adquirido. Esse valor agregado pode ser em curto prazo com transação única ou de longo prazo com uma relação contratual. O valor agregado também é compartilhado por ambas as partes. Assim numa visão de processo, serviço ao cliente é um processo para prestação de benefícios de valor agregado para a cadeia de abastecimento. Serviço ao cliente ainda é muito confundido com o conceito de satisfação ao cliente. Em contraste com o serviço ao cliente, satisfação do cliente representa a avaliação geral do cliente de todos os elementos de marketing: produto, preço, promoção e ponto de venda. Portanto, satisfação do cliente é um conceito muito amplo. Serviço ao cliente possui três componentes principais: Uma atividade para atender às necessidades dos clientes; Um indicador de desempenho para assegurar o serviço ao cliente; Uma filosofia de comprometimento de toda a organização. Na verdade, serviço ao cliente freqüentemente é usado como substituto para o valor na definição de logística.

19 21 O processo logístico cria valor ao cliente com o objetivo de assegurar satisfação do cliente. O conceito de oferecer altos níveis de serviço transformou-se numa meta do profissional de logística. Portanto, serviço ao cliente se tornou componente-chave de qualquer definição de logística que sugere algum conceito de valor. (MOURA et al, 2004, p.9). O fluxo de valor Figura: 01 O fluxo de valor Fonte: Adaptado de MOURA et al, 2004, p. 10. A figura acima apresenta um fluxo de valor das atividades de suporte da empresa desde de sua infra-estrutura até aquisição dos produtos, e as atividades humanas voltadas para a prestação de serviço, obtendo assim uma margem qualitativa de serviço prestado.

20 Definições da empresa de valor logístico e valor agregado O valor da logística é fornecer o produto no preço, tempo e lugar certo, sem erro, com consistência ao longo do tempo. Valor da logística é expedir para os clientes pedidos completos após a liberação. O valor da logística é a melhoria e utilidade do tempo e lugar, redução no custo e melhoria na apresentação do produto. Valor logístico é um excepcional serviço ao cliente que agrega valor aos nossos produtos. O valor da logística é oferecer aos nossos clientes e consumidores o que eles estão procurando. O objetivo da criação de valor Figura 02 O objetivo da criação de valor Fonte: adaptado de MOURA et al; 2004; p.10. Valor logístico é criar entusiasmo, ouvir, aprender e entender o cliente.

21 23 O valor da logística é o custo da utilidade, é a contribuição para a lucratividade, satisfação do cliente e penetração de mercado. O valor da logística aumenta o retorno para a empresa via aumento de faturamento, redução de estoques, redução de custo com satisfação do cliente através da melhoria da qualidade. Valor é uma combinação de qualidade, preço, serviço para prestar ao cliente o que ele deseja, quando deseja; Acredita-se, que implementando e constantemente melhorando nosso sistema de qualidade, aumentaremos o valor de nossos produtos fabricados e expedidos para clientes e consumidores. Valor agregado da logística é a criação de uma experiência comercial que supera as necessidades e expectativas do cliente, de tal forma que não apenas será repetido pelo cliente: será compartilhado por toda comunidade de negócio. Serviço ao cliente, diferenciado, agrega valor aos produtos e contribui ao negócio. Valor agregado da logística não tem diferenciação de custo entre as opções de serviço. Hierarquia do valor Logístico

22 24 Figura 03 Hierarquia do valor Logístico Fonte: adaptado de MOURA et al; 2004; p.11. Um serviço de valor agregado logístico ou oferece serviços adicionais ou supera as necessidades de serviço ao cliente e ainda reduz os custos da cadeia de abastecimento ou aumenta os lucros dos parceiros e gera vantagem competitiva no mercado. Percebe-se que todas essas definições podem ser usadas como um ponto de partida ou uma referência para as empresas de logística quando tentam medir o valor criado por suas operações e processos logísticos. Nota-se também que essas definições podem ajudar gerentes a identificar como as operações logísticas de suas empresas oferecem valor para os clientes.

23 Desempenho logístico O desempenho é, teoricamente, uma variável-síntese de múltiplas dimensões que expressa grau de sucesso ou fracasso de uma entidade em relação a si própria, em um instante anterior. Os indicadores do desempenho logístico permitirão identificar como a empresa monitora e controla seu sistema de estoque. Quanto mais abrangente e completo for o elenco de indicadores de desempenho melhor será a sua logística, melhor será o processo de monitoração e, conseqüentemente, maior a capacidade de responder aos desafios do ambiente competitivo. Esses indicadores são assim classificados: Custos: conjunto de indicadores em duas abordagens, ou seja, custo total voltado para a análise do sistema logístico como um todo, e o custo dos componentes, voltado para a análise funcional das atividades logísticas. Ativo: Medidas de desempenho dos ativos da empresa (exemplo giro de estoque). Serviço ao cliente: indicadores voltados para medir o impacto dos serviços do ponto de vista do cliente (exemplo: porcentagem de entregas no prazo) Eficiência: razão entre input (insumos) e output (resultados) de um dado processo de transformação (considerando um processo eficaz). Qualidade: relaciona-se às características intrínsecas ao produto/serviço. Benchamarcking: refere-se ao processo gerencial utilizado para monitorar e medir o próprio desempenho em relação à concorrência.

24 26 Para (CHING, 2001, p. 55) O conceito básico da logística é a integração das áreas e processos da empresa a fim de obter melhor desempenho que seus concorrentes. Com isso, ela pode diminuir seus custos e melhorar a qualidade do produto, disponibilizando ao cliente o produto correto, no tempo e quantidade desejada Etapas do Processo Logístico O processo logístico passa por várias etapas desde da produção até a finalização do produto que chegará ao cliente. A logística pode ser definida como a integração da administração de materiais com a distribuição física, ou seja, duas grandes etapas do processo logístico são o suprimento físico (administração de materiais) e as distribuições físicas (GOMES; RIBEIRO, 2004, p. 8). Percebe-se que as atividades do processo são duas grandes etapas do processo logístico, pois tratam do suprimento físico que é a matéria-prima e da distribuição física que lida com os produtos acabados. O processo logístico possui três grandes etapas: o suprimento; a produção; a distribuição física,que engloba uma séria de atividades. As principais atividades de distribuição física são: projeto, especificações e métodos de produção dos produtos; programação; processamento de pedidos; fabricação; gestão de estoques;

25 27 manutenção; transporte/expedição. Nota-se que a logística é um conjunto de atividades desde a parte produtiva até a atividade operacional da produção, distribuição e consumidor final Subsistemas de abordagem logística A logística é composta por várias atividades de administração de materiais, movimentação, estocagem, transporte de cargas, armazenagem entre outras. A logística compõe-se de dois subsistemas de atividades: administração de materiais e distribuição física, cada qual envolvendo o controle de movimentação e a coordenação demanda-suprimento. (DIAS, 1993, p. 12).Assim sendo, de modo resumido, podem ser incluídas entre as atividades logísticas as seguintes: Compras. Programação de entregas para a fábrica. Transportes. Controle de estoque de matérias-primas. Controle de estoque de componentes. Armazenagem de matérias-primas. Armazenagem de componentes. Previsão de necessidades de materiais. Controle de estoque nos centros de distribuição. Processamento de pedidos de clientes. Administração dos centros de distribuição. Planejamento dos centros de distribuição. Planejamento de atendimento aos clientes.

26 Razões do interesse pela logística Com a globalização a logística tornou-se uma das ferramentas mais utilizadas pelas empresas, para obtenção de grandes resultados. Segundo (DIAS; 1993; p. 13) existe grande interesse pela administração logística no Brasil, e esse interesse pode ser explicado por seis razões principais: 1. Rápido crescimento dos custos, particularmente dos relativos aos serviços de transporte e armazenagem; 2. Desenvolvimento de técnicas matemáticas e do equipamento de computação capazes de tratar eficientemente a massa de dados normalmente necessária para a análise de um problema logístico; 3. Complexidade crescente da administração de materiais e da distribuição física, tornando necessários sistemas mais complexos; 4. Disponibilidade de maior gama de serviços logísticos; 5. Mudanças de mercados e de canais de distribuição, especialmente para bens de consumo; 6. Tendência de os varejistas e atacadistas transferirem as responsabilidades de administração dos estoques para os fabricantes.

27 29 3. Evolução Logística O termo logístico parece ser novo, mas a logística teve seu surgimento na área militar e, com o decorrer dos anos, as empresas foram adotando o termo e a prática. Como na guerra era necessário o armazenamento de munição e alimentos para os soldados então viram a necessidade de estratégia, para que pudessem manter-se na guerra e enfrentar os desafios de ficarem dias em campo. 3.1 Década de 1950: estado de dormência Nesta época, o campo permanecia em estado de dormência, as empresas ainda não viam a logística como uma ferramenta importante, os estoques eram responsabilidade do setor de vendas e marketing. As responsabilidades de tarefas eram incumbidas somente a uma pessoa. Neste período o objetivo principal das organizações era vender e produzir; os lucros eram altos e havia ineficiência na distribuição de produtos. Segundo Bowersox; Closs (2001, p. 27) Não se acreditava que as funções logísticas pudessem trazer melhoria no desempenho dos negócios; mudanças no ambiente econômico e uma crescente pressão por maiores lucros fizeram com que se despertasse para a contenção e redução de custos. A dificuldade de se quantificar o retorno sobre os investimentos que se teria de fazer. Antes da década de 1950 a logística era vista e tratada de maneira simples nas organizações, nesta época ela não tinha importância para as empresas e nem a palavra logística era conhecida.

28 De : o período de desenvolvimento O período entre o início dos anos 50 até a década de 60 representa a época de decolagem para a teoria e a prática da logística. O ambiente era propício para o surgimento da logística e os novos pensamentos de gestores de administração. Mas a distribuição física ainda era deixada de lado. Neste período começaram a preocupar-se em manter os estoques em pequena quantidade, a conjuntura internacional na década seguinte forneceu novos motivos. Em decorrência do agravamento das restrições financeiras, com boa parte delas originadas na crise do petróleo, as taxas de juros também subiram apreciavelmente. Esse fator influi diretamente nos custos financeiros dos estoques, seja de matéria-prima, seja de produtos acabados ou semi-acabados. (NOVAES, 1989, p.5). Em decorrência disto ocorriam conflitos entre os objetivos e responsabilidades das atividades logísticas. 3.3 Após 1970 e além: os anos de crescimento A partir da década de 1970 a logística começou a dar seus primeiros passos nas empresas. Segundo Ballou (1993, p 34) A Logística empresarial, como campo da administração de empresas, entrou na década de 70 em estado de semimaturidade. Algumas companhias estavam começando a colher os benefícios das ferramentas da logística. Controle de custos, produtividade e controle de qualidade passaram a ser áreas de interesse, à medida que as empresas tentavam enfrentar o fluxo de mercadorias importadas. As funções logísticas foram mais afetadas do que as outras áreas das empresas. Os preços do petróleo afetaram diretamente os custos de transporte, ao mesmo tempo em que inflação e forças competitivas impulsionaram os custos de capital para cima e, portanto, os custos de manutenção de estoques.(ballou, 1993, p.35). As corporações passaram a administrar melhor os suprimentos, o interesse passou a ser a redução de custos, produtividade e qualidade ao passo que a inflação deixava o custo do capital mais alto.

29 31 Escopo da Logística Figura 4 Escopo da Logística Fonte: adaptado de Ballou, 1993, p. 35. A figura ilustra o elo logístico entre fornecedor, fábrica e cliente, onde as atividades de suprimentos físico leva a distribuição do produto para o mercado para tanto é necessário a aplicação de diversas atividades logísticas apontadas na figura inicia-se pelo transporte das mercadorias, manutenção dos estoques, processamentos de pedidos, obtenção, cuidado com a embalagem tanto do produto, como a embalagem de transporte, segurança na armazenagem, manuseio de matérias e manutenção das informações que devem ser claras e precisas, observa-se que é indispensável o uso dessas atividades apontadas na figura acima. 3.4 Período dos anos 80 aos dias atuais No período dos anos 80 a logística impulsionou-se, pois as novas tecnologias contribuíram para o crescimento logístico, e os sistemas informatizados garantiam as empresas um diferencial competitivo.

30 32 Rodrigues (2000) relata, sobre as alterações estruturais nos negócios e na economia dos países, provocando a formação de blocos econômicos e o fenômeno da globalização. Nos anos 80; a revolução tecnológica, o desenvolvimento dos sistemas informatizados, e o barateamento dos sistemas informatizados, viabilizou e disponibilizou informações precisas em tempo hábil, estimulando o uso do computador como ferramenta básica para uma rápida e realista avaliação minimizando o tempo de resposta e aumentando as possibilidades do sucesso empresarial, promovendo alterações estruturais nos negócios e na economia dos países emergentes provocando a formação de blocos econômicos e o fenômeno da globalização.(rodrigues, 2000.p.97). Percebe-se que com a globalização surgiram várias ferramentas para aplicabilidade da logística minimizando os custos de tempo. Também houve uma diminuição dos estoques, um giro maior de mercadorias e a redução dos ciclos de vida dos produtos Atividades primárias Segundo Ballou, 1993, p.24, existem três atividades primárias para o atendimento dos objetivos logísticos de custo e nível de serviço. Estas atividades são: Transportes. Manutenção de estoques. Processamento de pedidos.

31 33 Essas atividades são consideradas primárias porque ou elas contribuem com maior parcela do custo total da logística ou elas são essenciais para a coordenação e cumprimento da tarefa logística.

32 34 Segundo (POZO 2004, p.21) A denominação da atividade primária identifica aquelas que são de importância fundamental para obtenção dos objetivos logísticos de custo e nível de serviço que o mercado deseja, e essas atividades são consideradas primárias porque contribuem com a maior parcela do custo total da logística ou são essenciais para a coordenação e para o cumprimento da tarefa logística Transporte O Transporte para as organizações é a atividade logística mais importante, pois ela absorve o valor mais alto dos custos logísticos. Transportes referem-se aos vários métodos para se movimentar produtos. Algumas das alternativas populares são os modos rodoviário, ferroviário e aeroviário. A administração da atividade de transporte geralmente envolve decidir-se quanto ao método de transporte, aos roteiros e à utilização dos veículos. (BALLOU, 1993.p.24). Verifica-se que o transporte é uma das atividades fundamentais para as empresas sobreviverem no mercado competitivo dos dias atuais, pois é ele que faz com que o produto chegue até o consumidor final Manutenção dos estoques A manutenção dos estoques é primordial, manter um estoque bem organizado e estruturado facilita na hora do seu manuseio. A gestão de estoques constitui uma série de ações que permite ao administrador verificar se os estoques estão sendo bem utilizados, bem localizados em relação aos setores que deles se utilizam, bem manuseados e bem controlados.(martins et al, 2006, p. 198).

33 35 De acordo com Slack, (2002, p.381), o estoque é definido como a acumulação armazenada de materiais em um sistema de transformação. Em outras palavras o estoque também é usado para descrever recurso armazenado. Manter estoques é uma atividade importante para as empresas e sua manutenção também, pois o estoque é o que fortalece a empresa. Para se atingir um grau razoável de disponibilidade de produto, é necessário manter estoques, que agem como amortecedores entre a oferta e a demanda. O uso extensivo de estoques resulta no fato de que, em média, eles são responsáveis por aproximadamente um a dois terços dos custos logísticos, o que torna a manutenção de estoques uma atividade-chave da logística. Enquanto o transporte adiciona valor de lugar ao produto, o estoque agrega valor de tempo. Para agregar este valor dinâmico, o estoque deve ser posicionado próximo aos consumidores ou aos pontos de manufatura. O número normalmente grande destes pontos de estoque e os altos custos associados a manter estes produtos armazenados, em geral entre 25% e 30% do valor do produto por ano, requerem administração cuidadosa. A administração de estoques envolve manter seus níveis tão baixos quanto possível, ao mesmo tempo em que provê a disponibilidade desejada pelos clientes. (BALLOU, 1993, pp ). Verifica-se que a manutenção é muito importante para a logística, pois tem um percentual grande na organização, ao mesmo tempo em que se deve mantê-lo baixo, há também a preocupação em manter a quantidade desejada para atender aos pedidos dos clientes.

34 Processamento de pedidos Comparando-se as duas primeiras atividades, o processamento de pedidos tem o menor custo para a logística. Contudo, processamento de pedidos é uma atividade logística primária. (BALLOU, 1993, p. 25). Sua importância vem do fato de ser um elemento crítico em termos do tempo necessário para levar bens e serviços aos clientes. É atividade primária que inicia a movimentação de produtos e serviços e a entrega de serviços. 3.5 Atividades de apoio A logística tem as atividades primárias e também as atividades de apoio que auxiliam as primárias. As atividades consideradas de apoio são aquelas adicionais que dão suporte ao desempenho das atividades primárias para que possamos ter sucesso na empreitada organizacional, que é manter e criar clientes com pleno atendimento do mercado e satisfação total do acionista e receber seu lucro. (POZO, 2004, p.23). São elas: Armazenagem; Manuseio de materiais; Embalagem de proteção; Obtenção; Programação de produtos; Manutenção de informações.

35 37 Atividade de apoio Figura 05 Atividade de apoio Fonte: adaptado de Ballou, 1993 p.26. A figura acima ilustra o relacionamento entre as atividades primárias e as secundárias, pois as duas devem ser aplicadas na gestão de uma organização, o conjunto dessas atividades tem apenas um objetivo que é atingir o nível de serviço, para que todas as operações envolvidas ofereça um serviço de qualidade.

36 Armazenagem Está vinculado ao espaço necessário para manter os estoques. Envolve problemas como localidade, dimensionamento de área, arranjo físico, recuperação do estoque, projeto de docas e configuração do armazém. A armazenagem está diretamente relacionada com a localização das instalações, ou seja, de acordo com a localização das fontes de matérias-primas, do mercado e das vias de acesso (rodovias, ferrovias, portos, dutos etc). (GOMES; RIBEIRO, 2004, p. 37). A definição de armazenagem está vinculada com a atividade de guardar, localizar, manusear e proteger o produto de avarias. Nota-se que a armazenagem é o local onde a mercadoria será estocada, seu fluxo e como será o manuseio dos produtos Manuseio de Materiais O manuseio de materiais está ligado com o sistema de armazenagem e apóia a manutenção dos estoques, essa atividade diz respeito à movimentação do produto no local de estocagem. Nessa atividade está a preocupação de manter o produto em perfeitas condições Embalagem de proteção A embalagem de proteção é parte integral e importante tanto para o manuseio como para o transporte da mesma. Um dos objetivos da logística é movimentar bens sem danificá-los, o bom projeto de embalagem do produto auxilia a garantir a movimentação sem avarias.

37 Obtenção É a atividade que deixa o produto disponível para o sistema logístico. Trata da seleção das fontes de suprimento, das quantidades necessárias a serem adquiridas, da programação das compras e da forma pela qual o produto é comprado. É importante para a logística, pois decisões de compra têm dimensões geográficas e temporais que afetam os custos logísticos. A obtenção não deve ser confundida com a função de compras Programação do produto Enquanto a obtenção trata do suprimento (fluxo de entrada) de firmas de manufatura, a programação de produto trata da distribuição (fluxo de saída). Refere-se primariamente às quantidades agregadas que devem ser produzidas e quando e onde devem ser fabricadas Manutenção de informação Para manter um controle logístico correto e adequado é necessária a atividade de manutenção de informação. Tais informações são essenciais para o planejamento correto. Manter uma base de dados com informações importantes tais como: localização dos clientes, volumes de vendas, padrões de entregas e níveis dos estoques a administração eficiente e efetiva das atividades primárias e de apoio. (BALLOU, 1993, p.27). A manutenção de informação esta relacionada a manter as informações corretas e precisas com objetivo de proporcionar a qualidade no atendimento ao cliente final e uma boa administração dos estoques.

38 40 4. Logística Hospitalar A logística hospitalar eficiente contribuiu para um melhor atendimento nos serviços hospitalares, reduzindo assim os custos principalmente na gestão de estoques, ou seja, atende os clientes (pacientes) com qualidade. Nos hospitais, a logística tem início com o suprimento de materiais e termina com o apoio total na cirurgia e na recuperação do paciente. (BOWERSOOX, 2001, p. 44). De acordo com Santos, (2006, p.119) Conceitua farmácia hospitalar como um serviço tecnicamente preparado para armazenar distribuir, controlar e eventualmente produzir medicamentos e produtos correlatos que serão utilizados em um hospital. E também sua responsabilidade pela divulgação de informações técnico-científicas sobre medicamentos e outros agentes utilizados pelo hospital bem como pelo seu controle de qualidade. A farmácia hospitalar é o serviço por meio do qual se pode executar, dentro do hospital, a farmácia clínica e demais atividades relacionadas à assistência Farmacêutica. Nota-se que a logística hospitalar é uma atividade estratégica dos hospitais para manter os estoques sempre em um nível de reposição adequado para que a falta de qualquer medicamento não acarrete danos irreparáveis à instituição. Tendo como principal objetivo a qualidade no atendimento e prestação de serviço. 4.1 A importância da logística aplicada a Saúde A aplicação da logística, em qualquer segmento seja ele na área comercial ou na prestação de serviço voltado à saúde, tem como finalidade minimizar os custos operacionais de transporte, armazenagem e movimentação de tal maneira que ofereça qualidade no serviço prestado. A logística utilizada em uma unidade básica de saúde, além da essencial satisfação do paciente, têm como foco principal reduzir os custos operacionais, aumentando a eficiência na entrega do medicamento, podendo assim trazer benefícios grandiosos na obtenção da gestão do estoque de uma farmácia.

39 Cadeia de suprimento na área Hospitalar A cadeia de suprimento de um hospital envolve medicamentos e equipamentos em geral. Abastecer um hospital não é algo fácil, a importância dos materiais no hospital não é medida somente pelo valor econômico, mas sim pela prestação dos serviços ao paciente. Uma cadeia de suprimento é um conjunto de unidades produtivas unidas por um fluxo de materiais e informações com o objetivo de fazer as necessidades de usuários ou clientes específicos. (BARBIERI; 2006, p. 04). Figura: 06 Cadeia de Suprimento Fonte: adaptado de Barbieri (2006) A figura anterior da cadeia de suprimento de um hospital demonstra os seis blocos de uma cadeia se suprimento de um hospital: 1. Seleção de materiais: O objetivo desta atividade é padronizar os medicamentos, verificar quais os mais utilizados pela farmácia do hospital. 2. Gestão de estoques: esta atividade tem por objetivo definir qual a quantidade que se deve comprar, realiza as previsões de demanda.

40 42 3. Compras ou requisições: Aqui as atividades serão verificar o melhor fornecedor, negociar o melhor preço e prazo de entrega. 4. Armazenagem: está relacionada com a preservação e segurança do produto armazenado. 5. Distribuição: os medicamentos e os equipamentos dos hospitais devem chegar ao seu destino final sem avarias.

41 43 5. GESTÃO DE MATERIAIS A gestão de materiais juntamente com a gestão de estoques visa entender um determinado processo da cadeia de suprimento para que sua utilização possa ser eficiente e eficaz. De acordo com Gonçalves (2007. p. 02) Administrar materiais é uma atividade que vem sendo realizada nas empresas desde os primórdios da administração. Ela tomou um grande impulso a partir do momento em que a logística se estendeu muito além das fronteiras das empresas, tendo como principal objetivo atender às necessidades e expectativas dos clientes. Essa gestão é muito importante, pois pretende-se atender as necessidades do clientes de forma a oferecer um nível de serviço satisfatório. Segundo (MORAES et al, 2006, p. 17) A administração de materiais nas organizações é a função responsável pelo gerenciamento dos materiais (sejam eles matérias-primas, componentes, materiais em processo de fornecimento, armazém, produção, vendas e distribuição) O gerenciamento dos materiais é o meio pelo qual iremos utilizar o mínimo de recursos para atingir os objetivos propostos dentro do prazo estabelecido. O foco principal da administração de materiais é determinar quanto e quando adquirir os materiais seja para a produção ou para repor o estoque, o que determina que a estratégia do abastecimento é acionada pelo usuário, à medida que o consumidor adquire o produto.

42 O administrador de materiais O administrador de materiais é aquele responsável pelo setor de matérias seja ele de matéria-prima ou produto acabado. Segundo (VIANA 2000, p. 40) Administrador é o profissional a quem cabe o gerenciamento, o controle e a direção de empresas na área de sua habilitação, buscando os melhores resultados em termos de lucratividade e produtividade. Dessa maneira, o administrador prevê, planeja, organiza, comanda e controla o funcionamento da máquina administrativa privada ou pública. Nota-se que o administrador de materiais é aquele que determina o melhor método a ser utilizado para que as atividades de trabalho sejam claras e objetivas, para obtenção dos melhores resultados de organização da empresa. 5.2 A logística e a administração de materiais Logística é uma operação integrada para cuidar de suprimentos e distribuição de produtos de forma racionalizada, o que significa planejar, coordenar e executar todo o processo, visando à redução de custos e o aumento da competitividade da empresa.(viana, 2000, p.45). Portanto a administração de materiais contribui para aprimorar as condições da empresa e atender às expectativas do cliente final da cadeia logística, em termos de prazos, custos, flexibilidade e qualidade, otimizando os recursos materiais disponibilizado.

43 Conceito de Gestão de Materiais Uma administração de materiais bem estruturada permite às empresas obterem vantagens competitivas, reduzindo assim seus gastos financeiros, facilita as condições de novas compras e atende as necessidades dos clientes. De acordo com (SLACK, 1997, pp, ) O conceito de gestão de materiais originou-se na função de compras de empresa que compreenderam a importância de integrar o fluxo de materiais e suas funções de suporte, tanto através do negócio, como através do fornecimento aos clientes imediatos. Isto inclui a função de compras, de acompanhamento, gestão de estoques, gestão de armazenagem, planejamento e controle de produção e distribuição física. Verifica-se que a gestão de materiais contribui para o aprimoramento da organização do estoque, reduzindo gastos e maximizando o lucro da mesma. 5.3 Suprimentos O Suprimento é uma atividade da logística relacionada à reposição das necessidades do setor de compras. Analisando o momento certo de adquirir a quantidade certa garantindo um nível de serviço satisfatório. SLACK 2001, p.46 descreve suprimento como atividades relacionadas à obtenção de produtos e materiais de fornecedores externos. Incluem execução do planejamento, negociação, colocação de pedidos, transporte de saída, recebimento e inspeção, armazenagem, manuseio e garantia de qualidade. O principal objetivo do suprimento é dar apoio à revenda, proporcionando compras em tempo hábil, ao menor custo total. O suprimento abrange a compra e a organização da movimentação de entrada de materiais, de peças e de produtos acabados fornecedores, para as fábricas ou montadoras, depósitos ou lojas de varejo.(bowersox, 2001, p.45).

44 46 Conforme (CHOPRA, 2003, pp ) [...] cadeia de suprimento não inclui apenas fabricantes e fornecedores, mas também transportadoras, depósitos, varejistas e os próprios clientes. Dentro de cada organização, como por exemplo, de uma fábrica, a cadeia de suprimento inclui todas a funções envolvidas no pedido do cliente como desenvolvimento de novos produtos, marketing, operações, distribuição, finanças e o serviço de atendimento, entre outras. O motivo principal para a existência de qualquer cadeia de suprimento é satisfazer as necessidades do cliente, em um processo gerador de lucros. As atividades da cadeia de suprimento iniciam-se com o pedido de um cliente e terminam quando um cliente satisfeito paga pela compra. O suprimento engloba a disponibilidade de sortimento desejado de materiais, onde e quando são necessários, a cadeia de suprimentos termina quando o produto fica disponível para o consumidor Planejamento de Suprimentos O planejamento é um recurso utilizado pelas empresas na obtenção de verificação dos pontos fracos e fortes, qual o maior grau de necessidade naquele momento, qual o produto a ser comprado, qual o menor custo. Segundo (BERTAGLIA, 2003, p.152): O planejamento de suprimentos tem o objetivo de definir as ações para a obtenção de materiais necessários à satisfação da demanda requerida pela cadeia de abastecimento. O Planejamento permite que o responsável pela área de suprimentos tome decisões sobre mercado, aplicando políticas que serão aplicadas no reabastecimento de produtos locais de armazenagem, gerando um impacto na lucratividade da empresa.

45 Objetivos da cadeia de suprimentos O objetivo da cadeia de suprimentos é atender à necessidade do cliente final, fazendo com que mercadoria esteja disponível na hora da compra, pois a cadeia de suprimento é o elo entre a fonte do produto e o cliente final. O cliente final é o único que tem a moeda real em toda a cadeia de suprimentos. (SLACK, 1997, p. 426). A cadeia de suprimentos sendo bem gerenciada irá fornecer melhores oportunidades para garantir a satisfação do cliente, tornando-se, então, um diferencial para a empresa. Para (DORNIER, 2000, p. 369) A gestão da cadeia de suprimento é a gestão de atividades que transformam as matérias-primas em produtos finais, e que entregam esses produtos finais aos clientes. Para a maior parte das empresas, a gestão da cadeia de suprimentos envolve compras, manufatura, logística, distribuição transporte e até o marketing. Segundo Dornier (2000, p. 371), destaca três aspectos da gestão da cadeia de suprimentos: 1. Cadeia de suprimentos como uma entidade interfuncional: A maior parte das dificuldades da gestão da cadeia de suprimentos deriva de uma alocação descoordenada e fragmentada de responsabilidade das diversas atividades da cadeia de suprimentos pra diferentes áreas funcionais. 2. Cadeia de suprimentos como um usuário estratégico de estoques e outros recursos produtivos: A cadeia de suprimentos pode ser usada como uma ferramenta potencialmente eficaz no balanceamento das necessidades de demanda e capacidade e no fornecimento de proteções operacionais contra incertezas. 3. Cadeia de suprimentos como integradora e coordenadora das atividades de produção e logística: Essa visão é a essência da gestão da cadeia de suprimentos e é a única forma de atingir eficiência operacional e serviço o custo, lead times e serviço ao cliente.

46 48 O objetivo da cadeia de suprimentos é maximizar o valor global gerado. O valor gerado por uma cadeia de suprimento é a diferença entre o valor do produto final para o cliente e o esforço realizado pela cadeia de suprimento para atender ao seu pedido. (CHOPRA, 2003, p. 5). Harrison (2003, p.27) define Gerenciamento da cadeia de suprimento como sendo o alinhamento das habilidades a montante e jusante os parceiros da cadeia de suprimento para entregar valor superior ao cliente final com o mínimo custo para a cadeia de suprimento como um todo. A cadeia de suprimentos tem início na matéria-prima e nos insumos de um determinado produto, que são armazenados em depósitos ou centros de distribuição. De acordo com Gonçalves (2007, p. 328) [...] cadeia de suprimentos como um conjunto de atividades utilizadas níveis de serviços prestados aos clientes de forma a tornar eficiente a integração dos fornecedores, dos fabricantes, dos centros de distribuição e de estocagem, de tal forma que a comercialização dos produtos seja realizada na quantidade certa, no local correto e no momento oportuno, com foco na redução dos custos e na alta satisfação aos clientes. Através das citações dos autores é possível verificar que muitas empresas vêem a administração da cadeia de suprimento como uma atividade logística formando um conjunto entre fornecedores até o seu destino final que é o consumidor, tendo como objetivo da cadeia de suprimento fazer os materiais fluírem desde da fonte até o cliente final.

47 O Papel do transporte em uma cadeia de suprimento O transporte é uma das características que inviabiliza o produto desde da sua origem até o seu destino final. O sucesso de um produto chegar em boa qualidade está estreitamente ligado à boa utilização do transporte apropriado para cada produto. Chopra (2003, p. 266) destaca que Transporte significa o movimento do produto de um local para outro, partindo do início da cadeia de suprimento e chegando até o cliente final. O transporte exerce um papel crucial em toda a cadeia de suprimento porque os produtos raramente são fabricados e consumidos no mesmo local Uma estrutura para gerenciar a cadeia de suprimento A cadeia de suprimento é uma estrutura de desenvolvimento de seis blocos onde cada um tem o objetivo principal satisfazer a necessidade do cliente.sendo gerenciada de maneira correta a cadeia de suprimento torna-se uma vantagem competitiva. O gerenciamento da cadeia de suprimento exige uma abordagem direcionada pelos objetivos da organização e associa estratégia, pessoal processos e sistemas. (HARRISON, 2003, p. 276). Através de um desenvolvimento bem elaborado e aplicando as estratégias da cadeia de suprimento é possível perceber que o sucesso será alcançado, pois não haverá mais desperdícios, pois será priorizada a satisfação do cliente final.

48 50 6. ESTOQUES Podemos definir estoque como sendo um local de armazenagem de produtos ou os próprios produtos que se quer armazenar. Os estoques podem ser para venda ou exportação ou ainda para uso de material internamente. 6.1Objetivos de Estoques Antigamente os estoques eram vistos como fonte de capital investido, mas com o decorrer dos anos e com a globalização acelerada, essa visão nas empresas ficou ultrapassada. Estoque é definido como a acumulação armazenada de recursos e materiais em um sistema de transformação. (SLACK, 1997, p. 381). Os estoques têm por finalidade minimizar custos e armazenar o mínimo possível, tendo um controle maior sobre os produtos que entram e saem dos estoques. O principal objetivo da gestão de estoques é assegurar que a demanda seja atendida ou a produção seja suprida no tempo e na quantidade desejada, sua performance é mensurada pelo grau de atendimento (GONÇALVES, 2007, p.116). Consoante Francischini (2004, p. 81) define-se estoque como quaisquer quantidades de bens físicos que sejam conservados, de forma improdutiva, por algum intervalo de tempo.estoques podem ser basicamente de quatro tipos: Estoques de matérias-primas materiais e componentes comprados de fornecedores, armazenados na empresa compradora e que não sofreram nenhum tipo de processamento. Estoques de materiais em processo materiais componentes que sofreram pelo menos um processamento no processo produtivo da empresa compradora e aguardaram utilização posterior.

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