A TÁTICA NO FUTSAL: UMA PROPOSTA DE ANÁLISE DE INTENÇÕES TÁTICAS

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1 UNIJUÍ UNIVERSIDADE REGIONAL DO NOROESTE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL DHE DEPARTAMENTO DE HUMANIDADES E EDUCAÇÃO CURSO DE EDUCAÇÃO FÍSICA A TÁTICA NO FUTSAL: UMA PROPOSTA DE ANÁLISE DE INTENÇÕES TÁTICAS MAURICIO NOGARA Ijuí RS

2 MAURICIO NOGARA A TÁTICA NO FUTSAL: UMA PROPOSTA DE ANÁLISE DE INTENÇÕES TÁTICAS Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Curso de Educação Física, Departamento de Humanidades e Educação da Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul, como requisito parcial para a obtenção do título de licenciado em Educação Física. Orientador: Robson Machado Borges Ijuí RS

3 A Banca Examinadora abaixo assinada aprova o Trabalho de Conclusão de Curso: A TÁTICA NO FUTSAL: UMA PROPOSTA DE ANÁLISE DE INTENÇÕES TÁTICAS elaborado por MAURICIO NOGARA como requisito parcial para obtenção do título de Licenciado em Educação Física. Ijuí (RS), 27 de fevereiro de Banca Examinadora: Professor Ms. Robson Machado Borges (Orientador) Professor Dr. Fernando Jaime González (Examinador Titular) 3

4 DEDICATÓRIA Dedico este trabalho a todas as pessoas que me apoiaram em toda trajetória acadêmica na Universidade. 4

5 AGRADECIMENTOS Agradeço a meus pais, por se fazerem presente em todos os momentos, sendo eles bons ou ruins, por todo o incentivo ao longo de minha trajetória acadêmica na Universidade. A minha esposa, que suportou toda a trajetória, os maus dias, de muito mau humor, principalmente quando surgiam alguns problemas. E por me incentivar a voltar a Universidade e terminar meus estudos. Meu MUITO OBRIGADO! A equipe da Associação Augusto Pestana Futsal (AAPF FUTSAL), sendo todas as pessoas que compõe a entidade. Ao Poder Público de Augusto Pestana gestão 2004 a 2008 que depositou confiança em meu trabalho. Oportunizando-me para que naquele período começasse minha trajetória no Futsal e oferecendo todas as condições para o desenvolvimento de um bom trabalho. Dessa forma, ganhei prestígio de pais, alunos, outros Professores e comunidade em geral. Aos professores do Curso de Educação Física que me auxiliaram muito no crescimento intelectual, profissional e a minha escolha quanto a área de atuação. Ao Professor Doutor Fernando Jaime González que foi além de amigo, sempre me incentivou, onde foi meu primeiro orientador e auxiliou para ampliar meus conhecimentos nas mais diversas áreas. Vai meu sincero reconhecimento sendo meu maior incentivador na metodologia aplicada hoje em meus treinamentos. Ao Professor Mestre Robson Machado Borges, antes colega, hoje meu Orientador. Agradeço muito pelo incentivo, dedicação, mesmo tendo pouco tempo quando começamos a trajetória da pesquisa. Foi uma pessoa que além do incentivo me conduziu para uma ótima linha de pesquisa, ampliando e direcionando os caminhos do estudo. Meu MUITO OBRIGADO! À Deus, meu maior ídolo, por me iluminar em toda minha vida e ter me dado forças para seguir no longo percurso que tive dentro da Universidade. 5

6 RESUMO O aprendizado e o nível de atuação dos jogadores nos jogos esportivos coletivos têm sido um tema bastante abordado nos últimos anos. Particularmente no futsal, como o processo de ensino ainda tem sido realizado na perspectiva tradicional em muitos locais, os jogadores apresentam dificuldades relacionadas à dimensão tática, ou seja, cometem diversos equívocos no jogo que estão relacionados ao que e quando fazer determinada ação. Nesse sentido, algumas formas de avaliação do desempenho dos jogadores nos jogos esportivos coletivos têm sido propostas. Nessa linha, buscou-se desenvolver uma pesquisa que permitisse analisar o desempenho tático de jogadores de futsal. Com isso, este estudo teve por objetivo principal descrever intenções táticas adequadas e inadequadas nos diferentes papéis no futsal, analisando benefícios e fragilidades das ações escolhidas. Metodologicamente, buscou-se analisar intenções táticas de atletas de uma equipe de futsal que disputa competições estaduais, através da apreciação de imagens de jogos. Os resultados indicam que a pesquisa permite verificar o nível de desempenho tático dos jogadores, apontando os acertos e erros nas tomadas de decisão nos quatro subpapéis dos esportes de invasão. Com isso, permite uma reflexão sobre as ações individuais dos jogadores, podendo contribuir com a melhoria da dimensão tática. Logo, é possível afirmar que o estudo tem potencial para ser utilizado na avaliação da atuação de jogadores de futsal, quando o objetivo for o conhecimento procedimental. 6

7 LISTA DE FIGURAS Figura 1: Subtemas estruturadores Figura 2: Percentual entre tempo necessário e tempo disponível

8 LISTA DE QUADROS Quadro 1: Intenções táticas de acordo com cada subpapel Quadro 2: Exemplos de sistemas de jogo no ataque Quadro 3: Sistemas de jogo defensivo de marcação por zona Quadro 4: Intenção táticas selecionadas de acordo com o subpapel

9 LISTA DE ILUSTRAÇÕES Ilustração 1: Marcação individual Ilustração 2: Passar a bola ao companheiro em melhores condições Ação adequada Ilustração 3: Passar a bola ao companheiro em melhores condições Ação inadequada.. 31 Ilustração 4: Finalizar em condições favoráveis - ação adequada Ilustração 5: Finalizar em condições favoráveis ação inadequada Ilustração 6: Desmarcar-se para receber a bola ação adequada Ilustração 7: Desmarcar-se para receber a bola ação inadequada Ilustração 8: Progredir com a equipe para o ataque - ação adequada Ilustração 9: Progredir com a equipe para o ataque ação inadequada Ilustração 10: Posicionar-se entre o atacante direto e a meta ação adequad Ilustração 11: Posicionar-se entre o atacante direto e a meta ação inadequada Ilustração 12: Pressionar o atacante direto - ação adequada Ilustração 13: Pressionar o atacante direto - ação inadequada Ilustração 14: Responsabilizar-se pelo atacante direto - ação adequada Ilustração 15: Responsabilizar-se pelo atacante direto ação inadequada Ilustração 16: Realizar cobertura a um companheiro ação adequada Ilustração 17: Realizar cobertura a um companheiro ação inadequada

10 LEGENDA 10

11 SUMÁRIO INTRODUÇÃO REFERENCIAL TEÓRICO JOGOS ESPORTIVOS COLETIVOS SUBPAPÉIS NOS JOGOS ESPORTIVOS COLETIVOS LUGAR DO ESPORTE NA EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR FUTSAL TÁTICA NO FUTSAL PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS TIPO DE PESQUISA REALIZAÇÃO DO ESTUDO INSTRUMENTOS PARA COLETA DOS DADOS DEFINIÇÃO DAS INTENÇÕES TÁTICAS PARA ANÁLISE CUIDADOS ÉTICOS ANÁLISE DOS DADOS E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS CONSIDERAÇÕES FINAIS REFERÊNCIAS

12 INTRODUÇÃO Entre os diversos temas da área da educação física, os Jogos Esportivos Coletivos (JEC) ganham destaque, sendo consumido/apreciado de muitas formas na sociedade. Para González e Fraga (2012, p. 79) o esporte mobiliza uma série de pessoas, que impulsionam grande parte da produção do consumo do mercado esportivo. Entre os vários assuntos relacionados aos JEC, uma parte importante é a que se relaciona ao conhecimento procedimental, ou seja, ao saber fazer, saber praticar de forma proficiente. Nessa perspectiva, por estar presente no cotidiano de muitas pessoas na sociedade brasileira, os JEC ocupam um lugar de destaque na educação física escolar, muitas vezes sendo até o mesmo o único tema das aulas (GONZÁLEZ; BORGES, 2011). No entanto, a forma como os JEC têm sido ensinado em boa parte das escolas através do modelo tradicional [...] não possibilita uma aprendizagem que permita ao aluno uma apropriação efetiva do conhecimento necessário para sua prática eficaz, dentro de um nível recreativo e/ou de lazer (ibidem, p. 2). Para Mesquita (2013, p. 103), na abordagem tradicional, [...] a prática é organizada, não raramente, em formas de jogo desestruturadas ou no jogo formal, em que a execução técnica é aplicada de forma isolada e descontextualizada, em que a instrução é centrada na componente técnica, com pouca relevância para as exigências do jogo. Uma alternativa para o ensino dos JEC, contrária a perspectiva tradicional, é a compreensão do jogo através dos modelos de ensino centrados na tática (BORGES, 2014). Nessa ótica, leva-se em conta que os JEC são disputados em confrontos diretos contra os oponentes, ou seja, apresentam interação entre os adversários (GONZÁLEZ; BRACHT, 2012). Por isso, é necessário focar o ensino na dimensão tática, elemento essencial nos esportes de invasão. Nessa linha, Mesquita e Graça (2006, p. 271) indicam que as abordagens tradicionais ao ensino dos jogos se centram na instrução fragmentária e inerte das habilidades técnicas. Nessa linha, para que os praticantes consigam êxito em suas atuações nos JEC, é preciso o conhecimento de diversas e distintas ações durante o jogo, pois elas ocorrem em uma situação de constantes alternâncias de funções/papéis. Conforme aponta Graça (2013), os JEC são de grande complexidade necessitando uma grande capacidade de tomar decisões de forma adequada. Entre os esportes praticados na escola, acredito com base em minhas vivências na escola, nos estágios, intervenções que realizei e em conversas informais com professores de 12

13 educação física que o futsal é um dos mais praticados. Em função da estrutura física, penso que seja mais jogado até mesmo do que o futebol. Devido a sua característica, o futsal é um esporte muito dinâmico, com situações de ataque, defesa e contra-ataque e muito frequentes. As constantes mudanças de papéis que os jogadores realizam durante o jogo, requerem dos praticantes a capacidade tática de tomar decisões o tempo todo. Nesse processo, pareceu-me pertinente estudar possibilidades de ações dos jogadores em função dos diferentes papéis que desempenham no futsal. Pois, são raros os estudos que discutem as ações realizadas pelos atletas, analisando se essas foram as mais adequadas do ponto de vista da tomada de decisão. Penso que, talvez, um estudo com essa característica possa contribuir com a análise das escolhas/atitudes dos jogadores durante o jogo, tanto na escola, quanto em outros espaços como clubes esportivos e escolinhas, por exemplo. Nessa perspectiva este trabalho tem por objetivo descrever intenções táticas adequadas e inadequadas de jogadores de futsal nos diferentes subpapéis, analisando benefícios e fragilidades das ações escolhidas. Para descrever esse processo, organizei o trabalho em quatro capítulos. No primeiro, apresento o referencial teórico que deu sustentação para o estudo. No segundo capítulo apresento as decisões metodológicas e descrição dos assuntos que envolveram a construção da proposta de avaliação. Posteriormente, relato os cuidados éticos tomados nesse estudo. Finalmente, faço a descrição dos resultados da investigação. 13

14 1 REFERENCIAL TEÓRICO O processo de ensino e avaliação nos JEC é difícil e complexo. Para que o professor constitua saberes que o qualifiquem a desenvolver o conhecimento procedimental dos esportes é necessário o estudo de diversos assuntos. Nessa perspectiva, buscando construir um referencial teórico consistente para esta investigação, organizei este capítulo em cinco blocos: a) jogos esportivos coletivos; b) subpapéis nos esportes de invasão c) o lugar do esporte na educação física escolar; d) futsal; e) tática no futsal. Nesse sentido, a primeira parte desse capítulo introduz a temática dos JEC. A segunda trata dos subpapéis presentes nos esportes de invasão. A terceira, aborda o esporte enquanto tema de ensino na educação física escolar. O quarto momento, faz referência ao campo de compreensão do processo de ensino-aprendizagem no futsal, tratando especificamente dos aspectos que configuram essa modalidade esportiva, como por exemplo a lógica interna e os elementos do desempenho esportivo. Finalmente, discuto o ensino da tática no futsal. 1.1 JOGOS ESPORTIVOS COLETIVOS O esporte é um fenômeno cultural muito consumido por pessoas de distintas idades. O consumo desta prática ocorre de diferentes formas na sociedade. Além da sua prática, há pessoas que usufruem do esporte através da televisão, do rádio, via jornais, pela internet, mediante aplicativos de celular, entre outros (BORGES; RECHENCHOSKY, 2014). Inclusive, tem aumentado o número de canais fechados, específicos para transmissão de modalidades esportivas. De acordo com González e Bracht (2012), o esporte pode ser analisado sobre duas dimensões distintas: a lógica interna e a lógica externa. A primeira trata dos aspectos peculiares de uma modalidade que exigem aos jogadores atuarem de um jeito específico (GONZÁLEZ; BRACHT, 2012, p. 18), correspondente a ações do jogo. A segunda tem características e/ou significados sociais que uma prática esportiva apresenta ou adquire num determinado contexto histórico e cultural (ibidem, p. 18). O contexto dos JEC permite criar possibilidades de intenções e ações táticas, que proporciona construir alternativas para as situações de jogo. As escolhas entre as alternativas possíveis dependem das capacidades dos jogadores e são influenciadas pela oposição. 14

15 González e Bracht (2012, p. 21) apresentam a ideia de que os jogadores dos esportes com interação entre adversários precisam estar sempre adaptando o jeito de agir, tanto para atacar quanto para defender, de acordo com as ações do adversário. Nessa linha, os JEC são de natureza complexa e imprevisível. Há várias dimensões que aumentam o campo de incertezas e o número de variáveis de ações dos jogadores (GARGANTA, 2002). Nesse sentido, é possível dizer que as situações não são por acaso, decorrem com a interferência dos adversários que podem ser apenas imaginadas. Nesse viés, González e Bracht (2012) entendem que além da ideia de imprevisibilidade diante da oposição, o êxito na competição tem relação com a participação direta dos companheiros, ou seja, dependem da colaboração de todos de sua equipe. 1.2 SUBPAPÉIS NOS JOGOS ESPORTIVOS COLETIVOS González e Fraga (2012) apresentam uma classificação que distingue a participação dos jogadores nos esportes de invasão em quatro funções. Essas possibilidades de atuação são denominadas pelos referidos autores de subpapéis. Sendo eles: atacante com a posse de bola (ACPB), atacante sem a posse de bola (ASPB), defensor do atacante com a posse de bola (DACPB) e defensor do atacante sem a posse de bola (DASPB). Mais especificamente, de acordo com esses subpapéis apenas um jogador se encontra com a posse de bola (ACPB) e precisa decidir entre várias alternativas para dar seguimento ao jogo, por exemplo: 1) conservar/manter a bola; 2) passar; 3) finalizar. Os companheiros desse jogador desempenham a função de ASPB, necessitando optar entre: 1) desmarcar-se; 2) afastar-se da bola para recebê-la; 3) orientar-se sendo capaz de favorecer visão ampla da quadra de jogo. O participante que estiver marcando o ACPB, é identificado como DACPB, tendo entre outras as seguintes alternativas: 1) manter-se em uma linha imaginária entre o oponente direto e a baliza; 2) perseguir o oponente com a intenção de dificultar a ação ofensiva; 3) dar o bote na tentativa de adquirir a bola. Finalmente, os atletas que marcam os adversários sem a bola, são identificados na função DASPB, precisando optar, por exemplo, entre: 1) acompanhar o deslocamento do ASPB, sem perder o contato visual com o ACPB; 2) não deixar seu oponente direto ser opção de passe para o ACPB; 3) interceptar o passe. No quadro que segue apresento algumas intenções táticas apontadas por González e Bracht (2012), de acordo com cada subpapel, 15

16 SUBPAPÉIS ACPB ASPB DACPB DASPB Quadro 1: Intenções táticas de acordo com cada subpapel INTENÇÕES TÁTICAS Observa antes de agir. Passa sempre para o jogador sem marcação. Ao receber a bola, fica de frente para a meta (gol, trave, cesta) antes de passar. Finaliza sempre quando as condições são favoráveis. Quando finaliza, procura um lugar vazio (entre os marcadores) ou o faz sobre o defensor. Procura permanentemente desmarcar-se para receber a bola. Aproxima-se muito do ACPB. Afasta-se muito do ACPB. Solicita a bola em deslocamento na direção ao gol ou parado. Progride com a equipe quando partem para o ataque. Marca o seu atacante direto. Está sempre entre seu atacante direto e o gol. Pressiona seu atacante direto para evitar o passe e/ou a finalização. Responsabiliza-se por seu atacante direto ou vai atrás da bola. Está sempre entre seu atacante direto e o gol. Está sempre agindo com o objetivo de dissuadir o ACPB. Quando marca, cuida apenas do ASPB, apenas do ACPB ou ambos. Fonte: González e Bracht (2012, p. 35) Através das intenções táticas 1 utilizadas como exemplo, é possível perceber a complexidade das ações nos jogos de invasão e a relevância da demanda tática. Nessa perspectiva, Borges (2014) ressalta a importância do tema em função de duas situações que ocorrem no jogo: 1) muitas vezes o jogador precisa decidir, em fração de segundos, o que, quando e como irá conduzir uma ação; 2) os jogadores mudam constantemente de subpapéis durante a partida. Sobre isso, González e Bracht (2012, p. 26) citam: curioso é que tudo isso pode ocorrer ao mesmo tempo. Num piscar de olhos, uma equipe que estava atacando passa a ter que se defender, basta perder a posse de bola e pronto, tudo muda. 1.3 O LUGAR DO ESPORTE NA EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR A educação física, como componente curricular na escola, é responsável pelos saberes produzidos através das experiências nas práticas e conhecimentos das manifestações da cultura corporal de movimento (GONZÁLEZ; FRAGA, 2012). Especificamente, trata das possibilidades de movimento dos sujeitos, representações e práticas sociais que constituem a cultura corporal de movimento e vincula-se ao campo de lazer e saúde (ibidem, p. 43). 1 Pauto-me no conceito de intenções táticas apresentado por González e Fraga (2012, p. 181): adaptação consciente da ação diante de situações em que enfrenta a oposição de um adversário, escolhendo o que fazer para obter sucesso na atuação. 16

17 O planejamento e a organização dos conceitos e saberes produzidos para a disciplina e das práticas corporais de movimento na educação física, tem a intenção de auxiliar o professor como uma ferramenta que sistematize o processo de ensino. Funcionando como um apoio na elaboração nos planos de ensino, servem de ferramenta de articulação de conteúdos indispensáveis para o despertar do conhecimento e desenvolvimento das interdisciplinaridades da educação física (GONZÁLEZ; FRAGA, 2012). Mais especificamente, as propostas de estruturação curricular da educação física cada vez mais têm sido construídas pensando em diferentes temas de ensino, tais como: a ginástica, as atividades com a natureza, o esporte, atividades aquáticas, práticas corporais e sociedade, práticas corporais e saúde. Para fins de demonstração, apresento uma estruturação existente no meio acadêmico, conforme a Figura 1. Figura 1: Subtemas estruturadores Fonte: González e Fraga (2012, p. 49) Na referida proposta de González e Fraga (2012), no decorrer do ano letivo diversos temas são trabalhados. Cada um recebe um percentual de tempo necessário para seu desenvolvimento, sendo que o esporte possui a maioria das aulas, do 6º ano ao 9º ano, como consta na Figura 2. Figura 2: Percentual entre tempo necessário e tempo disponível Fonte: González e Fraga (2012, p. 57) 17

18 Nesta lógica, é possível perceber a importância e a força que o esporte possui, tendo destaque na educação física escolar. Sem dúvida é relevante por ser reconhecido como um fenômeno social de massa, que pode servir de ferramenta para o desenvolvimento de valores atitudinais, auxiliar na melhoria de rendimento e manutenção da condição física, bem como ser reforço ou alongamento da musculatura, fortalecimento do sistema cardiovascular, aperfeiçoamento das habilidades atléticas, perda de peso ou manutenção das funções orgânicas (GONZÁLEZ; FRAGA, 2012, p. 49). Tendo lugar privilegiado nas aulas de educação física o esporte é apreciado por alunos de diferentes idades, através das diversas modalidades esportivas existentes. Uma dessas possibilidades, por ser muito forte culturalmente na região noroeste do Rio Grande do Sul, onde resido e trabalho, é o futsal. Sobre esse esporte, particularmente, que discorro na parte que segue. 1.4 FUTSAL O futsal é uma modalidade esportiva adaptada do futebol, têm o objetivo idêntico, sendo realizado em uma estrutura física menor (38m a 42m x 18m a 22m) e com apenas cinco jogadores na quadra por equipe. Criado a mais de oitenta anos, o fácil acesso em momentos de lazer permite a prática da modalidade por indivíduos de diferentes classes sociais (BORGES; AMORIN, 2014). Utilizando a lógica de classificação dos esportes apresentada por González e Bracht (2012), é possível compreender o futsal como um esporte de invasão, que apresenta interação entre adversários, o que torna o jogo extremamente dinâmico e imprevisível. González, Darido e Oliveira (2014, p. 61) apresentam a ideia de aleatoriedade: nesse tipo de esporte, ao mesmo tempo em que uma equipe tenta avançar a outra tenta impedir os avanços. E para evitar que uma chegue à meta defendida pela outra, é preciso reduzir os espaços de atuação do adversário de forma organizada e, sempre que possível, tentar recuperar a posse de bola para daí partir para o ataque. Nesse sentido, há importantes assuntos que precisam ser levados em conta quando se deseja ensinar futsal. Sobre esses temas que abordo na parte que segue. Entre esses assuntos a técnica é um elemento relevante, que diz respeito a execução do gesto motor, sendo uma solução para determinada ação tática pretendida. Trata-se de uma 18

19 resposta motora que o jogador efetuará após ter processado as informações de acordo com a situação de jogo (GARGANTA, 2002). De acordo com González e Fraga (2012), o elemento técnico é a execução do movimento específico de um jogador, que se divide em técnica esportiva e habilidade técnica. A técnica esportiva é a representação abstrata e simplificada da forma mais adequada de solucionar um problema motor colocado por um esporte (ibidem, p. 176) e a habilidade técnica é a competência de execução adquirida por um sujeito para realizar uma ação motora (ibidem, p. 176). No futsal podem ser apontados como exemplos desse elemento, os seguintes gestos motores: o passe, o domínio, a finalização, o cabeceio e a condução da bola. Esses movimentos se configuram como uma parte importante do jogo, uma vez que a demanda da competência motora é fundamental para alcançar o êxito nas ações. Outro importante assunto é denominado de combinações táticas. De acordo com González e Fraga (2012, p. 177), são coordenações de ações entre dois ou mais jogadores para conseguir os objetivos de ataque e da defesa. Correspondem a combinações de movimentos de deslocamento entre jogadores, visando vantagem na jogada. Como exemplo no futsal, pode ser citado o rodízio em oito 2 quando a equipe está com a posse da bola e a troca na marcação individual dos oponentes 3 no momento em que está defendendo. As combinações táticas também ocorrem no futsal em outros momentos que permitem jogadas ensaiadas, tais como: cobrança de falta, escanteio, lateral, saída do centro da quadra, saída da bola com o goleiro. Quando há equilíbrio entre as duas equipes nas partidas de futsal, as combinações táticas são recursos importantes e decisivos nos resultados dos jogos. A forma como os jogadores se organizam em quadra também precisa ser pensada e é chamada de sistema de jogo, relacionando-se ao posicionamento que a equipe utiliza dentro da quadra. Pode-se dizer que é a distribuição dos jogadores. Como aponta Santana (2004, p. 64), o sistema de jogo é o posicionamento que se adota para jogar. Para González e Fraga (2012), sistemas de jogo correspondem a uma forma organizada que articula e ordena as ações 2 No rodízio em oito, o posicionamento dos jogadores será 2:2, de modo que um jogador que se encontra na quadra de defesa, passa a bola de uma lateral a outra na quadra de defesa e se movimenta em uma diagonal da quadra de defesa para a quadra ofensiva. Na sequência retorna para a quadra de defesa pela ala, paralelamente a linha lateral e inicia novamente o deslocamento em um formato de oito (8). 3 A troca de marcação é efetuada quando defensor que está acompanhando o adversário direto, troca o oponente a ser marcado com seu companheiro, em função dos deslocamentos dos mesmos na quadra. 19

20 dos jogadores, mantendo a estrutura do jogo no ataque, defesa e transição (contra-ataque ou retorno defensivo). No futsal podem ser apontados como exemplos de sistemas de jogo no ataque: 2:2, 4:0, 3:1, entre outros. Como demonstração, apresento o Quadro 2 com as representações dos posicionamentos mencionados. Quadro 2: Exemplos de sistemas de jogo no ataque x x x x x x x x x x x x Sistema de Ataque 2:2 Sistema de Ataque 4:0 Sistema de Ataque 3:1 Fonte: o autor (2015) Na defesa, há três formas possíveis de marcação: zona, individual e mista. Na marcação zona cada jogador é responsável por ocupar um setor da quadra, definido previamente. Quando um atacante entrar em um determinado espaço, será marcado pelo defensor que tiver a incumbência de proteger o referido local. Desse modo, fica mais difícil o oponente realizar infiltrações e progressões no sistema defensivo (MUTTI, 2003; SANTANA, 2004). Como exemplos de tipos de marcação por zona no futsal, é possível citar o 2:2; 1:2:1 ou losango, 1:1:2 ou funil/y, e quadrante 4, como consta no Quadro 3. Quadro 3: Sistemas de jogo defensivo de marcação por zona x x x x x x x x x x x x Marcação 2:2 Marcação 1:2:1 Marcação 1:1:2 ou funil/y Fonte: o autor (2015) A marcação individual, por sua vez, é praticada homem a homem, ou seja, cada defensor é responsável por um atacante (MUTTI, 2003; SANTANA, 2004). Logo, o defensor deverá acompanhar os deslocamentos do oponente direto por toda a quadra. A título de 4 Na marcação quadrante a equipe se encontrará em uma defesa de duas linhas (FERRETTI, 2006). 20

21 exemplificação, apresento a Ilustração 1 em que é possível visualizar jogadores realizando a marcação individual 5. Ilustração 1: Marcação individual 6 Fonte: o autor (2015) No caso da marcação mista é possível apontar que se trata da união das marcações por zona e individual. Conforme Santana (2004, p. 65), é uma manobra defensiva, ocorre quando parte dos quatro jogadores de linha marcam por zona e outros (ou apenas um) marcam de forma individual. O sistema de transição corresponde a passagem da equipe de um lado de quadra para o outro. Quando essa mudança ocorre da defesa para o ataque é denominada de contra-ataque e quando acontece do ataque para a defesa da equipe é chamada de retorno defensivo (GONZÁLEZ; FRAGA, 2012). Como em todos os esportes, o futsal necessita de um plano estratégico realizado previamente. Segundo González e Fraga (2012) esse planejamento é denominado de estratégia. Para os referidos autores (p. 176), estratégia é um programa de princípios planejados ou concepções de desenvolvimento de jogo que precedem o confronto esportivo. Nesse planejamento poderá haver variações decorrentes da equipe adversária, que também traça uma estratégia inicial, e dependem das ações dos jogadores para reproduzir. 5 Na ilustração é possível perceber a marcação individual da seguinte forma: DACPB 3 marcando o ASPB 3, DASPB 2 marcando o ASPB 2, DASPB 1 marcando o ASPB 1e DASPB 4 marcando o ASPB 4. 6 Laranja (equipe da AAPF), amarelo (equipe adversária) e círculo branco (bola). 21

22 Um exemplo de estratégia no futsal é a utilização do goleiro-linha. Nos momentos finais dos jogos em que uma equipe está perdendo, essa função é uma estratégia muito utilizada pela equipe que está em desvantagem no placar. O objetivo com essa opção é obter vantagem numérica de jogadores, ou seja, circunstância de 5x4 cinco atacantes contra quatro defensores. Outro exemplo possível, é o treinador de uma equipe combinar com seus jogadores que quando seu time estiver vencendo o jogo, será realizado uma marcação quadrante, meia quadra. Caso a equipe estiver em desvantagem no placar, realizará uma marcação individual pressão (muito próximo do oponente) para retomar a posse de bola. Essas estratégias podem ser pensadas a curto, médio e longo prazo, dependendo do jogo, dos adversários, do tempo restante da partida, da fase da competição, entre outros. Outro tema fundamental no futsal é a parte física. Conforme González e Fraga (2012, p. 176) capacidade física corresponde [...] as demandas orgânicas geradas pela prática esportiva. Pode-se citar como exemplos: a resistência, a força, a velocidade e a flexibilidade. Segundo Andrade (2013), essas valências físicas e suas combinações, são importantes para atender o objetivo do trabalho proposto e suportar a demanda exigida pela modalidade. Nos últimos anos uma área que tem recebido atenção no esporte, inclusive no futsal, é o estudo dos processos psicológicos, em relação a parte emocional dos atletas. De acordo com González e Bracht (2012, p. 36) esse aspecto pode ser denominado de capacidade volitiva, correspondendo ao conjunto de traços psicológicos peculiares demandados a um indivíduo ou grupo para atuar de forma adequada durante um jogo. Diz respeito a motivação, a ansiedade antes da competição, ao nível de nervosismo com as situações de jogo, entre outros. A capacidade volitiva é apresentada como a atitude dos jogadores em relação ao envolvimento com o jogo. Por exemplo, se: está motivado para jogar, está com medo, disputa de forma leal todas as bolas divididas, aparenta estar tranquilo ou ansioso, mantém concentrado ou em alguns momentos se distrai (GONZÁLEZ; BRACHT, 2012). Nesse sentido, o ambiente, o adversário, o local da partida, a fase em que a competição se encontra além de aspectos extras ao jogo, como ambiente familiar, por exemplo influenciam no estado emocional do atleta. Em consequência, podem ter interferência no desempenho da equipe. 22

23 1.5 A TÁTICA NO FUTSAL De acordo com González e Fraga (2012), as capacidades táticas passam pelo processo de desenvolvimento do sujeito ler e resolver situações originadas no jogo, ou seja, refere-se as escolhas das ações que o jogador realiza diante de um momento específico do jogo. Nessa perspectiva, a caracterização das ações individuais tem relação direta com as situações de jogo, uma vez que as alternativas de atitudes são diferentes em cada instante da partida. Nessa linha, é possível apontar que a tática é um elemento de grande relevância no futsal, à medida que não adianta o jogador saber executar corretamente os gestos motores, se não souber o que e quando fazer. Durante uma partida de futsal os jogadores precisam optar entre diversas possibilidades de ação, de acordo com os subpapéis que desempenham no momento (conforme apresentado no Quadro 1). Mais especificamente, com a velocidade do jogo, a evolução da marcação, as variações de movimentações e a evolução física, diminuiu muito o tempo de escolhas das alternativas nas ações dos jogadores (TAVARES; GRECO; GARGANTA, 2006). A complexidade de respostas possíveis durante uma partida de futsal é atribuída por vários estímulos defensivos e ofensivos. As incertezas se modificam de acordo com a configuração tática momentânea do jogo (TAVARES; GRECO; GARGANTA, 2006). Um exemplo é quando uma equipe utiliza a marcação quadrante, há enorme dificuldades de penetração pelo meio da quadra. Dessa maneira, a troca de passes precisa ser exercida com maior velocidade. Isso exige dos jogadores além de uma técnica apurada, uma capacidade de deslocamentos e inteligência na ocupação dos espaços, ou seja, percepção do posicionamento da defesa para selecionar o local de movimentação. Para Santana, Reis e Ribeiro (2013) a antecipação e a percepção são processos cognitivos primordiais nas tomadas de decisões rápidas e adequadas. Refere-se a capacidade de leitura da informação e prever os acontecimentos dos adversários e companheiros. Num contexto geral, a tática é um elemento central no ensino/treinamento do futsal. A compreensão dessa dimensão permite qualificar as ações dos jogadores e, consequentemente, aumentam as possibilidades de êxito de uma equipe. 23

24 2 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS Abordo a seguir o tipo de pesquisa escolhida. Após, apresento os sujeitos participantes do estudo e os motivos que implicaram na escolha destes. Na sequência, descrevo, metodologicamente, como a planilha de avaliação foi criada e aplicada. Finalmente, menciono os instrumentos de coleta de dados e seus processos de utilização. 2.1 TIPO DE PESQUISA Esta investigação está pautada em uma abordagem qualitativa, mais precisamente, quanto aos objetivos da pesquisa, configura-se como um estudo exploratório. De acordo com Gil (2008, p. 41) este tipo de pesquisa busca se familiarizar com algum tema específico buscando a construção de hipóteses. Ao final de uma pesquisa exploratória, o sujeito conhecerá mais sobre o determinado assunto e apto a construir hipóteses. Na mesma linha, Triviños (1987) aponta que o estudo exploratório permite ao pesquisador aumentar sua experiência sobre determinado problema e tema. Como manifestam Cervo e Bervian (2002), o estudo exploratório objetiva informações a respeito de determinado assunto, sendo recomendado quando o conhecimento sobre o problema a ser estudado é limitado. 2.2 A REALIZAÇÃO DO ESTUDO A pesquisa foi realizada no Ginásio Municipal Alfredo Pellenz, na cidade de Augusto Pestana/RS. Esse espaço foi escolhido por ser o local em que ocorrem as partidas de futsal de um campeonato estadual, em que a Associação Augusto Pestana de Futsal (AAPF) disputa. Trata-se de competições de alto nível no estado do Rio Grande do Sul. Cabe mencionar, que atuo como treinador dessa equipe. Os sujeitos participantes do estudo foram jogadores de futsal do gênero masculino, que atuam na AAPF. E jogadores que atuam em equipes profissionais da modalidade, em virtude das filmagens dos jogos nas competições e jogos treinos. 24

25 2.3 INSTRUMENTOS PARA COLETA DOS DADOS Buscando captar as informações possíveis para serem analisadas nesta pesquisa, utilizei as filmagens de jogos amistosos e partidas da Taça Noroeste de Futsal no ano de 2015 da equipe da AAPF. As filmagens foram realizadas através de uma filmadora marca Nikon, modelo DEFINIÇÃO DAS INTENÇÕES TÁTICAS PARA ANÁLISE Para definição de quais intenções táticas seriam analisadas no estudo, utilizei dois critérios: 1) atender aos quatro subpapéis no futsal, de modo que cada um fosse contemplado com duas intenções táticas, o que resultaria num total de oito 7 ; 2) corresponder a dificuldades que percebo nos jogadores que participam da equipe de futsal da qual sou treinador. Na sequência apresento as intenções táticas selecionadas de acordo com os subpapéis. 7 Oito intenções táticas, foi o número que entendi que conseguiria analisar tendo em vista o prazo para entrega do trabalho. 25

26 Quadro 4 Intenções táticas selecionadas de acordo com os subpapéis SUBPAPEL INTENÇÃO TÁTICA DESCRIÇÃO 1. Passar a bola ao companheiro em melhores condições Ação do ACPB optar pela melhor opção de passe, ou seja, para um ASPB desmarcado ou que esteja melhor posicionado (próximo a meta adversária). Atacante com posse de bola Ação do ACPB finalizar a gol quando estiver condições que permitam, ou seja, sem marcação do oponente. Por exemplo, 2. Finalizar em condições favoráveis quando estiver próximo a meta e não houver um defensor entre o ACPB e a meta. Atacante sem posse de bola Defensor do atacante com posse de bola Defensor do atacante sem posse de bola 3. Desmarcar-se para receber a bola Corresponde ao ASPB tentar sair da marcação do seu oponente direto, visando receber a bola livre de marcação. 4. Progredir com a equipe para o ataque 5. Posicionar-se entre o atacante direto e a meta 6. Pressionar o atacante direto 7. Responsabilizar-se pelo atacante direto 8. Realizar cobertura a um companheiro Fonte: o autor (2015) Ato do ASPB deslocar-se para o ataque juntamente com os companheiros, visando evitar uma situação de inferioridade numérica dos atacantes em relação aos defensores. Ação de o defensor se posicionar em uma linha imaginária entre o atacante que está marcando e a meta que defende. Atitude do DACPB exercer uma marcação mais próxima o oponente direto, na tentativa de adquirir a bola ou forçar o adversário ao erro. Ato do defensor acompanhar o oponente direto em seus deslocamentos pela quadra, com objetivo de não deixar o adversário livre de marcação. Ação do defensor deslocar-se em direção a um oponente que obteve vantagem sobre um colega defensor, com intuito de ajudar o companheiro driblado e impedir o êxito do adversário 26

27 3 CUIDADOS ÉTICOS Ao executar o projeto de pesquisa, alguns cuidados éticos foram considerados evitando prejudicar os envolvidos na investigação, principalmente, com relação à identificação dos sujeitos. Por respeito aos participantes, o trabalho não registra suas identidades, não sendo apresentado suas imagens e seus nomes, a fim de preservar a integridade dos investigados. A participação dos sujeitos na pesquisa foi voluntária, de forma que eles tinham conhecimento sobre os objetivos propostos no estudo e, portanto, não se opuseram. Os jogadores permitiram a filmagem de suas atuações em jogos de futsal e estavam cientes de que poderiam desistir da pesquisa, na condição de haver constrangimento para os mesmos, sem nenhum tipo de prejuízo. 27

28 4 ANÁLISE DOS DADOS E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS A análise dos dados consistiu em identificar ocorrências das oito intenções táticas selecionadas, nas filmagens de quatros jogos de futsal da equipe AAPF. Com o intuito de apontar ações pertinentes dos jogadores durante os jogos, criei duas categorias para analisar as atitudes dos atletas: ação adequada e ação inadequada. O critério para apontar as ações táticas como adequadas ou inadequadas, teve a descrição das tarefas apresentadas no Quadro 8 deste trabalho como referência. Ou seja, quando o jogador realizava uma ação na linha em que está descrita na explicação de cada subpapel, eu considerei adequada. Caso contrário, entendi como inadequada. Por exemplo, se o atacante com a posse de bola efetuou um passe para um companheiro que estava marcado, sendo que havia outro livre, a ação será inadequada. Se um atacante sem a posse de bola se movimentava procurando um espaço livre para receber a bola (buscando assim sair da marcação do seu oponente direto) compreendi como ação adequada. Ao contrário, quando o jogador não procurava sair da marcação, considerei a ação como inadequada. Para fins de relato dos resultados, apresento a análise da seguinte forma. Trago as imagens de cada uma das oito intenções táticas, em momentos de ações adequadas e inadequadas dos atletas, totalizando assim, dezesseis momentos. Após cada imagem, faço uma análise explicativa apontando os motivos pelos quais compreendi os atos dos jogadores como corretos ou incorretos. Visando facilitar a compreensão dos leitores desse estudo, disponibilizo, no site de compartilhamento de vídeos em formato digital youtube, o endereço dos vídeos em que é possível analisar a sequência das jogadas em que as imagens foram extraídas. Dessa forma, entendo que talvez possa contribuir para uma melhor compreensão das atitudes dos jogadores no jogo. Na sequência apresento a legenda, as ilustrações e as análises dos resultados. 28

29 Ilustração 2 Passar a bola ao companheiro em melhores condições Ação adequada Fonte: o autor (2015) 29

30 Ao analisar a intenção tática passar a bola ao companheiro em melhores condições, percebe-se que o ACPB (2) optou em passar a bola ao ASPB (3), que estava posicionado em melhores condições de finalizar. O atacante 4 também se encontrava em condições de receber a bola, porém, nessa situação, há um risco de interceptação do passe pelo defensor C. Nessa situação de contra-ataque, em vantagem numérica de 3 contra 1, a ação de passe adequada ao atacante 3 permitiu a finalização em condição favorável, sendo aproveitada a chance de gol e assinalado um tento para a equipe, como pode ser visto no endereço: 30

31 Ilustração 3 Passar a bola ao companheiro em melhores condições Ação inadequada Fonte: o autor (2015) 31

32 A leitura adequada da situação de jogo possibilita em inúmeras vezes simplificar a jogada e diminuir o risco de cometer um erro, que pode gerar um contraataque e, consequentemente, uma probabilidade de gol para o adversário. Na situação é observada na Ilustração 3, o ACPB 2 opta pelo passe ao ASPB 4, para o qual, não existia linha passe, pois havia a presença do defensor A, entre os atacantes. Nesse cenário a opção do ACPB foi o passe para o jogador 4, resultando na perda da posse da ola. Em uma leitura mais atenta, o passe adequado deveria ocorrer ao ASPB 1, uma vez que ele está desmarcado e há linha de passe com o ACPB (2). Desse modo, o ACPB (2) tentou um passe com grau de maior dificuldade. Passar para o atacante 1 seria uma alternativa mais fácil de ser atingida, quando comparada com a possibilidade da bola chegar até o atacante 4. Se o passe for interceptado há uma clara oportunidade do adversário contra atacar em superioridade numérica, comprometendo dessa maneira todo o sistema defensivo. A situação descrita pode ser visualizada na íntegra no seguinte local: 32

33 Ilustração 4 - Finalizar em condições favoráveis Ação adequada Fonte: o autor (2015) 33

34 Na ilustração 4 é possível observar uma situação em que há oportunidade clara de finalização. Não há nenhum defensor (jogador de linha) entre o ACPB (4) e a meta. Logo, o atacante tem apenas o goleiro a sua frente, o que caracteriza nessa situação um ambiente favorável para finalizar. A condição apresentada ocorreu por consequência de um erro de marcação da equipe que estava defendendo (jogadores A, B, C e D). Como se percebe na análise do vídeo desta jogada (disponível em: o defensor A não acompanhou o seu oponente direto (jogador 4) e o defensor B não realizou a cobertura ao seu companheiro A. 34

35 Ilustração 5 - Finalizar em condições favoráveis Ação inadequada Fonte: o autor (2015) 35

36 Na Ilustração 5 está identificado que o ACPB (2) decidiu finalizar no momento inoportuno. Além de estar distante da meta, há um defensor a sua frente que dificulta a passagem da bola até o alvo. Logo, essa situação não lhe oferece as melhores condições para o chute. O fato de não observar a situação de jogo, em sua amplitude, impediu o ACPB (2) de identificar uma alternativa de ação mais prudente naquela situação e acabou se precipitando ao tentar finalizar. Uma atitude mais adequada seria passar a bola para o ASPB 1 que estava próximo e apresentava linha de passe. Em síntese, é possível apontar a necessidade de os jogadores refletirem sobre o momento oportuno para finalizar. Uma precipitação ao finalizar, pode gerar um contra-ataque, ou seja, uma decisão errada poderia resultar em oportunidades de gol para o adversário. Um vídeo evidenciando a finalização no momento inadequado pode ser observado no seguinte endereço: 36

37 Ilustração 6 Desmarcar-se para receber a bola Ação adequada Fonte: o autor (2015) 37

38 A intenção tática de desmarcar-se é um deslocamento que os jogadores realizam com o intuito de criar linha de passe em relação ao companheiro (ACPB) para receber a bola, ocupar os espaços adequados na quadra e sair da marcação do oponente direto. Na ilustração 6 consta, através da linha tracejada, a movimentação do atacante 3, objetivando fugir da marcação do defensor (A). Um vídeo (que consta no endereço: facilita a visualização de referida ação e permite compreender a descrição da ação mencionada. Na imagem anterior, a linha tracejada apresenta o deslocamento do atacante 3 da quadra ofensiva para a defensiva inicialmente, oferecendo alternativa de passe em relação ao ACPB (1), em aproximação pelo meio. Cada intervalo nos traços pontilhados (demarcados por círculos brancos) significa que o jogador 3 efetuou um passe e na sequência dos pontilhados realizou novamente deslocamentos para se desmarcar. Mais especificamente, como pode ser observado no vídeo destacado no parágrafo anterior, na primeira indicação o atacante 3 aproximou-se do ACPB (1), recebeu a bola e passou novamente ao ACPB. Na sequência deslocou-se buscando a desmarcação. Entre os intervalos dos pontilhados recebeu a bola e a passou. Na sequência, progrediu para o ataque recebendo novamente o móvel. Ao ter sua posse, efetuou um passe ao atacante 4. Após, deslocou-se novamente por trás do defensor A, ficando livre de marcação para finalizar. A intenção de desmarcar-se com troca de passes rápidos e deslocamento em velocidade, é uma atitude de extrema importância, uma vez que, se bem executada, cria dúvidas ao adversário. Essa ação dificulta o trabalho dos defensores, pois tente a criar situações de vantagem numérica a favor dos atacantes, podendo ser determinante para a marcação de um tento. 38

39 Ilustração 7 Desmarcar-se para receber a bola Ação inadequada Fonte: o autor (2015) 39

40 O objetivo com a Ilustração 7 é evidenciar uma ação inadequada, no que se refere a ação de se desmarcar para receber a bola. Na jogada que a imagem anterior representa, o ASPB 1 não ofereceu alternativa de passe ao ACPB, pois não procurou ocupar espaços livres na quadra. Mais detalhadamente, nota-se que a bola está com o atacante 3. O ASPB 2 se apresenta em condições de receber a bola, porém há dois defensores próximos (A e B), o que, em minha opinião, não deixa evidente a vantagem em realizar o passe ao jogador 2, que está atrás da linha bola. Na ala oposta o ASPB 1 permanece estático sem criar linha de passe, ou seja, não se movimenta com a intenção de entrar no campo visual do ACPB para receber a bola 8. Na mesma situação o atacante 4, está posicionado atrás do defensor, não caracterizando uma linha de passe em relação ao ACPB. O ACPB 4, por exemplo, poderia ter se deslocado em direção aos espaços livres na quadra. A visualização das referidas descrições em vídeo, pode ser realizada através do endereço: Conclui-se dessa maneira que o não aproveitamento dos espaços, por meio de movimentações, prejudica a equipe com a posse de bola, à medida que as opções de ação do ACPB ficam extremamente limitadas. 8 As figuras geométricas azuis indicam os espaços que poderiam ser ocupados pelos atacantes sem a posse da bola, para aproveitar a distância entre as linhas defensivas e receber a bola. 40

41 Ilustração 8 Progredir com a equipe para o ataque Ação adequada Fonte: o autor (2015) 41

42 Na Ilustração 8 é possível visualizar que os jogadores da equipe detentora da bola progridem para o ataque. Essa situação permite que o time tenha vantagem numérica de 4 contra 3. O referido cenário, que permite alternativas de ações mais diversificadas para quem tem a posse da bola, pode ser acompanhado na íntegra no endereço: Em suma, quando os atacantes progridem para o ataque eles conseguem, no mínimo, igualar o número de atletas em relação aos defensores. Essa perspectiva é fundamental para criar possibilidades de finalização. 42

43 Ilustração 9 Progredir com a equipe para o ataque Ação inadequada Fonte: o autor (2015) 43

44 Numa situação de ataque no futsal é necessário que os jogadores da equipe progridam para a quadra adversária junto ao atacante com a posse da bola, pois, desse modo, aumentam as possibilidades de ações do time que está no ataque. No entanto, na Ilustração 9 se observa que dois atletas não avançam em direção a meta do oponente. Mais especificamente, o ACPB (3) está em progressão marcado pelo defensor C e o defensor D marca o atacante 4, que busca se desmarcar por trás do defensor D, com intuito de oferecer opção de passe ao ACPB. Nesse processo, os jogadores 1 e 2 não se movimentam para tentar criar uma situação de superioridade numérica, não oferecendo alternativas para o ataque. É interessante compreender que bastaria o deslocamento para o ataque de um desses jogadores, para que a equipe tivesse superioridade numérica. A situação apresentada pode ser visualizada em: 44

45 Ilustração 10 Posicionar-se entre o atacante direto e a meta Ação adequada Fonte: o autor (2015) 45

46 Na Ilustração 10, é possível observar a equipe que não possui a bola (jogadores A, B, C e D) exercendo uma marcação individual. Entendo que o posicionamento desses defensores é adequado, à medida que eles se posicionam em um espaço (ou muito próximo) que pode ser entendido como uma linha imaginária entre os atacantes diretos e a meta. Nessa situação, a marcação encontra-se equilibrada, dificultando a penetração do ACPB e demais atacantes. Esse posicionamento pode ser observado no seguinte endereço: Com esse posicionamento defensivo cada um dos atacantes, ao receber a bola, terá um defensor a sua frente. Por consequência, diminui tanto o ângulo para finalização do atual ACPB, quanto a possibilidade de um passe para um ASPB em condições de concluir a gol. Quando os defensores se posicionam adequadamente entre o oponente direto e a meta, comprometendo-se na marcação, surgem grandes de dificuldades para o ataque adversário. Penetrações pelo centro da quadra se tornam raras, induzindo aos atacantes à opção de retorno de bola ou passe paralelo, sem progredir para o ataque com a bola. 46

47 Ilustração 11 - Posicionar-se entre o atacante direto e a meta Ação inadequada Fonte: o autor (2015) 47

48 Na Ilustração 11, observa-se uma situação inadequada de posicionamento da equipe defensora, pois alguns de seus jogadores não se encontram entre os atacantes diretos e a meta que defendem. Pontualmente, o defensor A, responsável por marcar o atacante 2, não se encontra entre o referido oponente e a meta que defende. Em consequência, o atacante 2 está livre de marcação tendo apenas o goleiro a sua frente. Na mesma linha, o defensor C não se posiciona entre o atacante 1 e a meta, deixando o referido oponente em plenas condições de receber um a bola e marcar o gol, um vez que está livre de marcação. Como consequência dos defensores não se posicionarem de forma correta, há uma situação de vantagem numérica do ataque sobre a defesa de 2 contra 1 9, além da concretização de uma excelente possibilidade de finalização tanto para o atacante 1 quanto para o 2. Em virtude dos referidos erros dos defensores, no andamento do lance ocorreu a marcação de um gol, como pode ser observado em: 9 Leitura realizada a partir da linha da bola, da defesa para o ataque. 48

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