DIFERENÇA COMPORTAMENTAL ENTRE POTROS, MACHOS E FÊMEAS, CRUZADOS PURO SANGUE INGLÊS E MANGALARGA SUBMETIDOS A INÍCIO DE CABRESTEAMENTO E ESTABULAGEM
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- Carlos Eduardo Candal Marreiro
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1 DIFERENÇA COMPORTAMENTAL ENTRE POTROS, MACHOS E FÊMEAS, CRUZADOS PURO SANGUE INGLÊS E MANGALARGA SUBMETIDOS A INÍCIO DE CABRESTEAMENTO E ESTABULAGEM BEHAVIORAL DIFFERENCES BETWEEN MALE AND FEMALE CROSS THOROUGHBRED AND MANGALARGAS SUBMITTED TO START OF HALTER AND STABLING Helio Alberto Cumani Garcia 1, Carlos Eduardo Furtado 2, Mara Regina Schimmak Pedro Soncin 3, Karol Tavares Wandembruck 4, Vanessa Palotti Polizel 4, Juliana Akamine Torrecilhas 4 RESUMO Avaliou-se o comportamento de 12 potros, sendo eles seis machos e seis fêmeas com aproximadamente 18 meses de idade, cruza de Puro sangue inglês e Mangalarga, em inicio de cabresteamento. O experimento foi conduzido na Fazenda Experimental de Iguatemi (FEI) da Universidade Estadual de Maringá. Os animais foram observados durante 24 horas por dia, de cinco em cinco minutos, em dois dias, sendo a primeira observação tomada após 30 dias do inicio da estabulagem e a segunda observação após 90 dias do inicio do estabulagem dos animais. Anotou-se o comportamento de cada animal e os dados coletados foram analisados mediante procedimentos não-paramétricos. A comparação comportamental entre os sexos dos potros permitiu estabelecer que potros machos buscaram com maior freqüência (P<0,10) contato com outros animais, não havendo outras diferenças entre as características observadas. Palavras-chave: Comportamento equino, cavalos estabulados, potros 1 Mestrando do Programa de Pós Graduação em Zootecnia da Universidade Estadual de Maringá. helio_zoo04@yahoo.com.br 2 Professor do Departamento de Zootecnia, Universidade Estadual de Maringá, CEP: , Maringá, PR, Brasil. 3 Doutorando do Programa de Pós Graduação em Zootecnia da Universidade Estadual de Maringá. 4 Aluno do curso de Zootecnia da Universidade Estadual de Maringá
2 222 ABSTRACT The objective was to study behavior of twelve foals, among them six males and six females with approximately 18 months old, crosses the English Thoroughbred foals and in early halter. The experiment was conducted at the Experimental Farm Iguatemi (FEI), State University of Maringá. The animals were observed for 24 hours a day, every five minutes in two days, the first observation taken after 30 days of the beginning of the stabling and the second observation after 90 days of the beginning of the confinement of animals. He noted the behavior of each animal and collected data were analyzed using nonparametric procedures. A behavioral comparison between sexes of foals established that males sought more frequently (P <0,10) contact with other animals, there were no other differences between the observed characteristics. Keywords: Behavior horse, stabled horses, foals INTRODUÇÃO Estudos relacionados ao comportamento equino vem ganhando espaço nas ultimas década, muito deste avanço se deve pela procura dos criadores por respostas que busquem os direcionar à uma melhor qualidade na criação dos equinos. É notória a radical mudança que esta espécie sofreu ao longo dos dois últimos milênios, saindo de um estado de vida praticamente selvagem para os sistemas atuais, quase exclusivamente, estabulados. O comportamento animal e alimentar dos eqüinos estão relacionados a diversos fatores, dentre os quais se podem destacar o sistema de criação, a quantidade e qualidade nutricional dos alimentos, e o contato com outros eqüinos, físico ou apenas visual, além da característica comportamental do próprio individuo (LEWIS, 2000). A fim de entender melhor o bemestar animal e sua relação com o estresse e o comportamento animal, BROOM (1991) cita algumas características: o bem-estar é uma característica própria de um animal, não é uma coisa que lhe é imposta; o bem estar de um animal varia de satisfatório a insatisfatório; o bem-estar pode ser medido cientificamente, independentemente de considerações morais; observações sobre falhas em copular e sobre o grau de dificuldade que um animal tem em copular fornecem informações sobre o seu bem-
3 223 estar; os conhecimentos das preferências de um animal fornecem informações importantes sobre que condições irão melhorar o bem-estar dele. Portanto, o bem-estar se refere ao estado de um animal em relação ao meio ambiente que lhe cerca, e esse bem-estar pode ser medido através das características citadas. Conhecer a distribuição percentual do tempo através da observação do comportamento animal e obter avaliação objetiva dos sistemas gerenciais sobre animais e efeitos associados à saúde e o bem-estar animal têm demonstrado ser oportuna com relação aos cavalos estabulados (McGREEVY et at. 1995). O objetivo do presente trabalho foi avaliar a diferença de comportamento entre potros e potras no inicio da fase de cabresteamento, submetidos à estabulagem permanente. MATERIAL E MÉTODOS O experimento foi conduzido na Fazenda experimental de Iguatemi, da Universidade Estadual de Maringá-UEM, entre os meses de janeiro à março de Utilizando-se doze potros, sendo 6 machos e 6 fêmeas, cruzados Puro sangue inglês e mangalarga, com idade média de dezoito meses e peso vivo aproximado de 250 kg, alojados em baias individuais, com área de 10 m 2, constituídas de cocho na parte anterior das baias, bebedouro em nível, comum a duas baias, divisórias laterais de tábuas com altura de aproximadamente 0,2 metros cada régua, tendo ao todo 5 tábuas com espaçamento de 0,2 metros entre cada uma delas, sendo a altura máxima das divisórias de 2 metros. A frente das baias era fechada, na parte inferior pelo cocho e na parte media e superior por cabo de aço com espaçamento de 0,3 metros entre eles e totalizando 3 cabo de aço. O fundo das baias era todo formado por porteira de ferro tubular. Durante todo período experimental os animais tiveram contato, visual e direto, com outros animais assim como com as demais atividades realizadas nas proximidades das instalações. As baias tinham cobertura de telhas de alumínio somente na metade anterior (área do cocho) com a metade posterior (fundo das baias) descoberta. A disposição das baias era lateral, com as doze baias alinhadas uma ao lado da outra e os animais intercalados entre sexo. Os animais foram alimentados com dietas isoproteicas e isoenergeticas, atendendo as exigências preconizadas, pelo NRC 2007, à esta categoria. A quantidade de matéria seca fornecida foi de 2,25% do peso vivo, distribuídos em três refeições
4 224 diárias (7:30; 13:00 e 17:00), sendo refeição intermediaria constituída somente por feno. Como fonte de volumoso foi utilizado o feno de Tifton 85 e como fonte concentrada foi utilizado concentrado e óleo de arroz. O trabalho semanal, caracterizado por inicio de cabresteamento, realizado por cada animal respeitava um protocolo de treinamento no qual os animais se exercitavam cinco minutos ao passo, cinco minutos ao trote e cinco minutos ao passo novamente, duas vezes por semana, quanto à distribuição dos treinamentos a única ressalva era que o mesmo animal não se exercitasse em dias consecutivos. Os dados observados para avaliação de diferença entre os sexos foram: alimentando (A), bebendo água (B), alerta (AL), locomovendo (LOC), contato com o vizinho (CV), urinando (U), cabeça baixa (CB), coprofagia (CP), defecando (D), deitado acordado (DA), deitado dormindo (DD), mordendo instalação (MI), dormindo em pé (DP), inquieto (I), animal no cocho (AC), animal parado embaixo da cobertura (PC), animal parado fora da cobertura (PFC) e comendo cama (CC). As coletas foram realizadas em dois dias, não consecutivos, sendo eles 30 de janeiro e 26 de março de O registro do comportamento dos animais foi tomado em intervalos de cinco minutos. A análise estatística dos dados nãoparamétricos, obtidos após observação dos animais avaliados, foi feita utilizando-se o programa SAEG Demo (Sistemas para Análises Estatísticas) com emprego do teste de Wilcoxon. RESULTADOS E DISCUSSÃO Foram tomados 3456 dados em cada dia observado, totalizando 6912 dados utilizados para o presente estudo. Do total de dados registrados 576 representam a atividade de cada animal durante os dois dias de analise. Analisando os resultados, observase diferença significativa (P<0,10) no comportamento de contato com o vizinho ou animal ao lado. Não havendo diferença significativa (P>0,10) para os demais dados avaliados. Resende et al (2006), estudando diferença comportamental entre as raças Percheron e Bretão detectou diferenças significativas para os seguintes comportamentos: andando na baia, coprofagia, deitado acordado, deitado dormindo, dormindo em pé, inquieto lambendo cocho, parado na baia. Tais dados comportamentais defrontam os apresentados por este estudo, revelando que pode haver diferença entre raças,
5 225 porem o mesmo não ocorreu quando avaliamos os animais por sexo quando potros. A maior procura dos machos em estabelecer contato com o animal vizinho pode se explicar pelo estagio reprodutivo apresentado pelos animais. Uma vez que os animais eram dispostos em baias onde os eles foram intercalados pelo sexo, sendo assim cada potro tinha, no mínimo, uma potra ao seu lado, o que sugere um possível inicio reprodutivo mais precoce nos macho. Sereno et al. (1996) descrevendo o comportamento sexual de diferentes faixas etárias de potros da raça pantaneira revelou que potros de 16 meses manifestaram alguma atitude que pudesse ser relacionada com o padrão de comportamento sexual. Estas manifestações foram o reflexo de flehemen, exposição e ereção peniana. Segundo estes autores os resultados indicaram que o interesse sexual e a capacidade de cobrição do cavalo Pantaneiro, criado a pasto e separados das fêmeas desde a desmama (6-7 meses de idade), desperta entre a faixa etária de 15,6 a 27,5 meses. Entretanto o potencial para executar a monta pode ser detectado em animais em torno de dois anos de idade. As maiores freqüências, em porcentagem, apresentadas neste estudo foi para variável alimentado, com valores 25,83 e 24,42% para fêmeas e macho respectivamente, diferente do apresentado por Resende et al. (2006), que evidenciou como comportamento mais observado, para animais adulto, parado na frente da baia. Isso pode ser explicado pelo nível de ingestão de matéria seca por peso vivo dos animais. De acordo com o NRC (2007) a ingestão de matéria seca em porcentagem do peso vivo para potros pode chegar a ate 2,5% do PV e quanto a ingestão indicada para animais adultos em manutenção é de aproximadamente 2% do PV em matéria seca, sugerindo que a proporção ingerida por potros é maior do que a ingerida por animais adultos, considerando dietas com mesma relação volumoso concentrado. Alguns dos comportamentos avaliados, como por exemplo, coprofagia, mordendo instalação e animal comendo cama, que não apresentaram diferença entre sexo, merecem observações especiais. Tais comportamentos indicam, mesmo que em baixa freqüência, possíveis inicio de distúrbio comportamental. McCall, (1993) cita que antes de tomar qualquer medida para solucionar um determinado distúrbio de comportamento, é importante determinar a causa desse distúrbio. Como medida de correção este autor relata que tratador deve saber quando começou os distúrbios e se uma mudança
6 226 ocorreu recentemente no manejo dos cavalos, uma análise cuidadosa pode ligar o comportamento ao novo manejo. Ao se determinar a freqüência do comportamento, junto com informações sobre o manejo da propriedade em relação à alimentação (tipo e horários), às instalações (baias), aos exercícios e à proximidade entre os cavalos, bem como em comparação com o comportamento dos outros cavalos, pode se verificar se o manejo está causando o comportamento indesejável. Resende et al (2006) propõe que um ambiente satisfatório para animais é aquele que proporciona um conforto térmico e físico, controle de doenças e satisfação comportamental. Quando o ambiente não proporciona tais fatores, o animal pode ficar estressado. O estresse está diretamente relacionado com o bemestar animal, ou seja, qualquer sofrimento (físico, social ou emocional) pode ocasionar um estresse no animal. Na tabela 2 estão apresentados os dados quando analisados de forma agrupada. Os grupos foram formados buscando unir características relativamente similares, são elas: AB = animal alimentado e bebendo água, DAD = animal deitado acordado e deitado dormindo, P = animal dormindo em pé, parado fora da cobertura, parado sob a cobertura, animal no cocho (parado na frente da baia), animal de cabeça baixa e animal em alerta, Loc = animal andando na baia, e Outros = contato com vizinho, animal urinando, animal defecando, mordendo instalação, coprofagia, animal inquieto, comendo cama. De acordo com o agrupamento proposto na tabela 2, houve diferença significativa (P<0,10) para os comportamentos alimentando e bebendo água, onde as fêmeas apresentaram maiores freqüências 28,53% de observações, enquanto os machos apresentaram 26,04% dos dados observados. Os componentes D, P, Loc e Outros, não se diferenciaram significativamente (P>0,10), confirmando a ausência diferenças comportamentais entre machos e fêmeas, quando analisados sob tais condições. Goloubeff (1993) em estudo com eqüinos estabulados e alimentação restrita, observou que os animais despenderam 15% de seu tempo comendo e 85% em ócio total. Porcentagens diferentes do presente trabalho onde os animais apresentaram médias superiores de 28,53 e 26,04 para fêmeas e machos. Em ambos os trabalhos ficou demonstrado que ocorreram mudanças comportamentais em comparação como hábito de animais em
7 227 sistema de pastejo, no qual se apresentam 60% de seu tempo comendo e apenas 40% do tempo em ócio. Santos et al. (2006) observou valores médios de 57,58 e 42,43% no tempo de alimentação e tempo total em ócio respectivamente, em sistema de pastejo, dados superiores aos obtidos no presente experimento. Quando utilizamos os dados tomados do período das 8;00 às 20:00 horas observa-se que houve diferença significativa (P<0,10) entre o comportamento de fêmeas e machos quanto freqüência a coprofagia. Entretanto quando a mesma variável foi analisada durante o período noturno, compreendido entre 20h01min e 07h59min, não foi detectada diferenças significativas (P>0,10). Diferente do ocorrido quando se avaliou o período total, os machos não apresentaram maior procura (P>0,10) em estabelecer o contato com o animal ao lado, o mesmo ocorrido no período noturno onde os animais também não apresentaram diferenças significativas (P>0,10) na tentativa de estabelecer o contato com o vizinho. Quando foi analisada a preferência dos sexos em permanecer parados fora da cobertura verificou-se que os machos permaneceram menos tempo parados fora da cobertura durante a noite 2,89% aproximadamente, enquanto as fêmeas apresentaram porcentagem de 3,12%. Entretanto quando analisamos a preferência dos potros, independente do sexo, quanto a sua preferência em permanecer sob ou fora da cobertura verificou-se considerável diferença, apresentando média de 23,22% para variável parado sob cobertura e média de 3,00% para variável parado fora da cobertura, mostrando que, de forma geral, os potros procuram por cobertura no período noturno. Resende (2006) relata que é comum encontrar comportamentos estereotipados relacionados ao movimento como andar em círculos e o balanço lateral da cabeça, pescoço e às vezes dos quartos dianteiros e traseiros. Segundo McGREEVY et al. (1995), a prevalência do distúrbio de andar em círculo, de morder a grade de colocar o feno dentro da baia e do balanço lateral de cabeça e pescoço em cavalos estabulados no Reino Unido é de 1,7%, 4% e 4% respectivamente, e na Itália é de 2,5%, 2,4% e 2,5% respectivamente. A ausência de dados representativos para índices que evidenciam vícios de instalação pode ser explicada pelo pouco tempo de estabulagem apresentado pelos animais avaliados, deixando em aberto a possibilidade de avaliar diferenças sexuais
8 228 entre animais adultos com longo tempo acumulado de estabulagem. CONCLUSÃO A comparação comportamental entre os sexos dos potros permitiu esclarecer, sob as condições de avaliação deste estudo, que não houve grandes diferenças significativas entre os animais de diferente sexo. As diferenças encontradas possivelmente se deram mais por conta individual do que por fatores fisiológicos, cabendo mais estudos para avaliar se os desenvolvimentos fisiológicos dos animais desta categoria afetam o comportamento de animais mantidos em estabulagem. Os dados apresentados sugerem que o tempo de estabulagem do presente trabalho não foi possível observar grandes diferenças, sendo necessários mais estudos que relacionem tempo de estabulagem, carga de trabalho e diferença sexual. REFERÊNCIAS BROOM, D. M. Animal welfare: concepts and measurement. Journal of Animal Science, v. 69, p , GOLOUBEFF, B. Distúrbio do comportamento alimentar. In: GOLOUBEFF, B. Abdome agudo eqüino. 1. ed. São Paulo: Livraria Varela Ltda., p LEWIS, L.D. Nutrição Clínica Eqüina: Alimentação e Cuidados. São Paulo, Ed. Roca, p. McCALL, C. Solving behavior problems in horses. Equine practice, v. 15, n. 8, p , MCGREEVY, P. D.; CRIPPS, P. J.; FRENCH, N. P.; GREEN, L. E.; NICOL, C. J. Management factors associated with stereotypic and redirected behavior in Thoroughbred horse. Equine Veterinary Journal, v. 27, n. 2, p , NATIONAL RESEARCH COUNCIL NRC. Nutrients requirements of horses. 6. ed. Washington, p. REZENDE, M.J.M. et al. Comportamento de cavalos das raças Bretã e Percheron estabulados. Ciência Animal Brasileira. Goiânia, v. 7, n. 1, p , SAEG. Sistema de Análises Estatísticas e Genéticas, 1997.
9 229 SANTOS, E.M. et al. Comportamento ingestivo de eqüinos em pastagens de grama batatais (Paspalum notatum) e braquiarinha (Brachiaria decumbens) na região centro-oeste do Brasil. Ciência Rural, Santa Maria, v.36, n.5, p , (EMBRAPACPAP. Comunicado Técnico, 15). SERENO, J.R.B.; SANTOS, S.A.; ZÚCCARI, C.E.S.N.; MAZZA, M.C.M. Avaliação do desempenho reprodutivo e estabelecimento da estação de monta de eqüinos em regime de monta natural a campo no Pantanal. Corumbá-MS: EMBRAPA-CPAP, 1996, 7P. TABELA 1. Porcentagem das observações do comportamento ou atividades exercidas por equinos fêmeas e machos. Atividade/ Comportamento Freqüência em Porcentagem Fêmea Macho Alimentando 25,83 24,42 Bebendo água 2,69 1,62 Alerta 8,18 8,96 Locomovendo 3,44 3,38 Contato com vizinho 1,62 a 2,28 b Urinando 0,52 0,46 Cabeça baixa 4,83 5,29 Coprofagia 2,11 1,82 Defecando 0,23 0,20 Deitado acordado 7,58 8,13 Deitado dormindo 9,14 8,07 Mordendo instalação 0,31 0,26 Dormindo de pé 3,84 3,70 Inquieto 0,69 1,07
10 230 Animal no cocho 4,60 5,09 Parado sob cobertura 18,80 19,79 Parado fora da cobertura 4,36 4,19 Comendo cama 1,21 1,24 Médias, na linha, seguidas por letras diferentes, diferem (P<0,10) pelo teste Wilcoxon; TABELA 2. Porcentagem das observações agrupadas dos comportamentos dos sexos durante os dias de observação. Atividade / Freqüência em Porcentagem Comportamento Fêmea Macho AB 28,53 a 26,04 b DAD 16,72 16,20 P 44,64 47,05 Loc 3,44 3,38 Outros 6,71 7,35 Médias, na linha, seguidas por letras minúsculas diferentes, diferem (P<0,05) pelo teste Wilcoxon; TABELA 3. Porcentagem das observações do comportamento ou atividades exercidas por equinos fêmeas e machos das 8:00 às 20:00 hrs. Atividade/ Comportamento Freqüência em Porcentagem Fêmea Macho Alimentando 36,63 35,99 Bebendo água 4,22 2,48 Alerta 11,80 12,96 Locomovendo 4,91 4,97 Contato com vizinho 1,79 2,77 Urinando 0,40 0,52 Cabeça baixa 8,91 9,49 Coprofagia 2,37 a 1,38 b Defecando 0,28 0,34 Deitado acordado 0,00 0,05 Deitado dormindo 0,00 0,00 Mordendo instalação 0,34 0,17 Dormindo em pé 1,79 2,02
11 231 Inquieto 0,46 0,57 Animal no cocho 3,35 4,05 Parado sob cobertura 15,50 15,16 Parado fora da cobertura 5,61 5,49 Comendo cama 1,44 1,56 Médias, na linha, seguidas por letras diferentes, diferem (P<0,10) pelo teste Wilcoxon; TABELA 4. Porcentagem das principais observações do comportamento ou atividades exercidas por equinos fêmeas e machos, durante a noite. Atividade/ Comportamento Freqüência em Porcentagem Fêmea Macho Alimentando 15,04 12,84 Bebendo água 1,15 0,75 Alerta 4,51 4,97 Locomovendo 1,90 1,79 Contato com vizinho 1,44 1,79 Urinando 0,63 0,40 Cabeça baixa 0,75 1,09 Coprofagia 1,85 2,25 Defecando 0,17 0,11 Deitado acordado 15,16 16,20 Deitado dormindo 18,28 16,72 Mordendo instalação 0,28 0,34
12 232 Dormindo em pé 5,90 5,32 Inquieto 0,86 a 1,56 b Animal no cocho 5,84 6,13 Parado sob cobertura 22,04 24,42 Parado fora da cobertura 3,12 2,89 Comendo cama 0,98 0,92 Médias, na linha, seguidas por letras minusculas diferem (P<0,10) pelo teste Wilcoxon.
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